Categoria: Internacional

  • Corte Internacional decide que Rússia deve retirar tropas da Ucrânia

    Corte Internacional decide que Rússia deve retirar tropas da Ucrânia

    A Corte Internacional de Justiça (CIJ), em Haia, nos Países Baixos, decidiu hoje (16) que a Rússia deve suspender imediatamente as operações militares na Ucrânia. O veredito pede ainda a retirada de tropas militares e a adoção de medidas urgentes para que a disputa não seja agravada.

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky,  afirmou no Twitter que “a Ucrânia obteve uma vitória completa em seu caso contra a Rússia na Corte Internacional de Justiça. A CIJ ordenou que a invasão pare imediatamente. A ordem é obrigatória sob a lei internacional. A Rússia deve cumprir imediatamente. Ignorar a ordem isolará ainda mais a Rússia”.

    A corte decidiu ainda que organizações e pessoas associadas à Rússia não tomem medidas para dar continuidade à ação militar. Essa decisão foi adotada por 13 votos a favor e dois contra, da Rússia e da China.

    De forma unânime, todos os juízes da CIJ votaram a favor de que as partes, Rússia e Ucrânia, evitem qualquer ação que possa agravar a atual disputa ou tornar a situação ainda mais complicada.

    A Rússia tem uma semana para apresentar ao tribunal as ações que tomará para cumprir as medidas.

    Após a invasão russa, no dia 24 de fevereiro, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, alegou ter atacado a Ucrânia porque o país estaria cometendo genocídio do próprio povo. Ele acusou a Ucrânia de matar cidadãos de Donetsk e Luhansk, regiões controladas por separatistas pró-Moscou. A Ucrânia rejeitou as acusações e pediu a retirada das tropas russas de seu território no dia 25 de fevereiro.

    O veredito do tribunal da ONU lamenta a decisão russa de não participar da audiência ocorrida na semana passada , ressaltando o “impacto negativo” dessa decisão.

    A Rússia apresentou um documento escrito ao tribunal, em 7 de março, argumentando que o órgão não deveria impor nenhuma medida. O comunicado afirmava que a Corte não tinha jurisdição, justificando que o pedido da Ucrânia estava fora do âmbito da Convenção de Genocídio da ONU de 1948, que foi o fundamento da queixa.

    Ao apresentar o veredito, a juíza Joan E. Donoghue disse que o tema não pode ser excluído da lista de sua jurisdição. A Rússia foi solicitada a apresentar seus argumentos por escrito.

    Ambos os países assinaram o tratado que não permite uma invasão, exatamente para evitar um genocídio.

    A CIJ disse não haver provas de que a Ucrânia tenha cometido ou planejado ataques que podem ser considerados crimes contra a humanidade.

    A acusação das autoridades ucranianas é que Moscou busca justificar ilegalmente o conflito atual. 

    Fonte: Agência Brasil

  • Zelensky quer aliança pela paz e apela por exclusão do espaço aéreo

    Zelensky quer aliança pela paz e apela por exclusão do espaço aéreo

    O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, falou a membros do Congresso dos Estados Unidos na manhã de hoje (16), por volta das 10h da manhã (horário de Brasília). Zelensky fez um forte apelo pela criação de um espaço de exclusão aéreo nos céus do país, que permitiria que aviões de outros países possam abater aeronaves russas. Ele sugere a criação de uma aliança pela paz e pede que o presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, seja o líder da paz mundial.

    “Hoje não é suficiente ser o líder de uma nação, ser o líder do mundo significa ser o líder da paz. Ser forte é estar pronto a lutar pela vida dos cidadãos do mundo. Ter direitos humanos, direito de viver decentemente e de morrer quando sua hora chegar e não quando seu vizinho decidir. Hoje o povo ucraniano está defendendo não só a Ucrânia, estamos lutando pelos valores da Europa e do mundo, pelo futuro”, afirmou Zelensky.

    O mandatário ucraniano sugeriu a criação de uma coalização antiguerra, uma aliança forte, que possa responder rapidamente e seja capaz de desmobilizar invasões, como a da Ucrânia. Ele reclamou que as instituições criadas após as guerras do século passado não funcionam.

    “Precisamos de novas instituições, novas alianças. Nós propomos a criação de uma associação de união para a paz. A união de países que tenham força e consciência de parar conflitos imediatamente e que deem assistência em 24 horas. Se necessário armas, sanções, apoio humanitário, político, financeiro. Tudo para manter a paz de forma rápida e salvar vidas”, disse, acrescentando que essa união poderia também ajudar aqueles que são vítimas de desastres naturais ou epidemias.

    Zelensky agradeceu o apoio americano e afirmou que os Estados Unidos ajudaram a oprimir o agressor economicamente. Mas disse que precisa de novos pacotes de sanções “até que a máquina militar russa pare”.

    Ele falou que territórios independentes de seu país foram transformados em campos de batalha, com pessoas inocentes sendo atacadas. “Estamos vivendo isso há 3 semanas. A Rússia transformou os céus da Ucrânia em uma fonte de morte para milhares de pessoas. Os russos já dispararam mil mísseis, drones, bombas para nos matar. É um terror que o mundo não viu, que a Europa não viu por 80 anos. Estamos pedindo uma resposta a esse terror. Será que é pedir muito? Criar uma zona de exclusão aérea humanitária para que a Rússia não possa mais aterrorizar nossos cidadãos?”, questionou.

    Zelensky disse ainda que os americanos sabem o tipo de ajuda que os ucranianos precisam, de sistemas fortes de aviação. “Esses aviões existem mas estão no solo, não nos céus da Ucrânia, eles não estão defendendo a Ucrânia”.

    Fonte: Agência Brasil

  • Brasil quer atrair empresas de tecnologia do Japão e de Singapura

    Brasil quer atrair empresas de tecnologia do Japão e de Singapura

    O programa ScaleUp in Brazil, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), recebe inscrições até junho deste ano de empresas do Japão e de Singapura que queiram abrir negócio no país. A ideia é atrair empresas de alta tecnologia que tenham interesse em escalar a venda dos seus produtos ou soluções. De acordo com a agência, as dimensões e potencialidades do mercado consumidor do Brasil são um atrativo para empresários estrangeiros.

    “O objetivo não é que elas venham exportar os seus produtos e serviços aqui para que o mercado brasileiro adquira. O objetivo é que elas realmente venham se instalar aqui”, aponta Helena Bonna Brandão, Coordenadora de Investimentos da ApexBrasil. Ela explica que a busca é por países pequenos que são conhecidos como Startup Nations e que estão ranqueados no Índice de Inovação Global.

    Esta é a terceira edição do programa. Segundo a ApexBrasil, a iniciativa já trouxe US$ 9,9 milhões de investimentos de empresas israelenses. Entre elas, está a AgroScout, que presta serviços de monitoramento por drones para produtores e companhias dedicadas à proteção de plantios. O ScaleUp in Brazil é feito em parceria com a Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP) e da Israel Trade & Investment Brazil (IT&I).

    Na primeira fase, os selecionados vão ter uma visão ampla do mercado brasileiro, por exemplo, regulação para abrir um negócio, sistema bancário, entre outras informações. O passo seguinte é um ciclo de imersão presencial no Brasil, seguido por um período de ajustes e reestruturações. Todo o processo dura 18 meses e inclui também encontros e rodadas de negociação com possíveis clientes e investidores. Os participantes também recebem consultorias sobre adaptações do produto, serviço ou solução.

    “É um programa de aceleração. Uma vez ela instalada aqui no país, ela vai trazer inovação, vai suprir umgapde necessidades da cadeia brasileira de tecnologia. Vai gerar novos empregos, vai trazer novas oportunidades de negócios, vai trazer também geração de renda, recolhimento de impostos para o governo, já que é uma nova empresa. Então ela se torna uma empresa brasileira. Esse é o objetivo do programa”, pontua a coordenadora da ApexBrasil.

    Helena destaca que essa ambientação e apoio ao empresário estrangeiro é fundamental. “O Brasil é um mercado, um país, muito grande, com especificidades que não existem em outros países. Por exemplo, o próprio sistema tributário brasileiro, que é bem complexo. Existem tributos municipais, federais, estaduais, tributos aplicados a serviços, a produtos, e isso para um estrangeiro que quer abrir uma empresa aqui no Brasil é muito complicado”, exemplifica.

    O primeiro ano do programa funcionou como um piloto com cinco empresas israelenses. A segunda edição foi totalmenteonlinepor conta da pandemia de covid-19 e dela participaram dez empresas. Na terceira edição, a ideia é atender 20 empresas. “A gente faz uma seleção bem rigorosa. A empresa realmente tem que ter interesse de internacionalização aqui para o país”, destaca Helena.

    Fonte: Agência Brasil

  • Jornalista americano é morto na Ucrânia, diz chefe da polícia de Kiev

    Jornalista americano é morto na Ucrânia, diz chefe da polícia de Kiev

    Um jornalista norte-americano foi morto a tiros por forças russas na cidade ucraniana de Irpin, na região de Kiev, e outro ficou ferido, informou o chefe da Polícia Regional de Kiev, Andriy Nyebytov, neste domingo (13).

    Primeiro, Nyebytov disse que Brent Renaud trabalhava para oThe New York Times, mas depois explicou que este já havia trabalhado para o jornal e que não estava mais no veículo. Segundo oTimes, o jornalista tinha 51 anos.

    “Estamos profundamente entristecidos em saber da morte de Brent Renaud. Brent era um talentoso fotógrafo e cineasta que contribuiu para oThe New York Timesao longo dos anos”, disse o jornal, em comunicado publicado no Twitter por seu porta-voz.

    “Embora ele tenha contribuído para oThe Timesno passado (mais recentemente em 2015), ele não estava atuando em nenhuma redação doThe Timesna Ucrânia”, afirmou.

    “Os relatos iniciais de que ele trabalhava para oTimescircularam porque ele estava usando um crachá de imprensa do jornal que havia sido emitido para uma tarefa de muitos anos atrás.”

    Nyebytov disse que Renaud foi baleado pelas forças russas em Irpin, mas não deu mais detalhes do incidente. Ele também não identificou o jornalista ferido.

    “Outro jornalista foi ferido. No momento, estamos tentando tirar a vítima da zona de combate”, disse Nyebytov em comunicado.

    Fonte: Agência Brasil

  • Russos atacam base militar a 25 quilômetros da Polônia

    Russos atacam base militar a 25 quilômetros da Polônia

    A Rússia bombardeou uma base aérea ucraniana, em Yavoriv, que fica a 15 quilômetros da fronteira com a Polônia. O ataque deixou 35 mortos e mais de 130 feridos, muitos destes transferidos para Lviv.

    A base atacada de Yavoriv é um local onde os instrutores da Otan dão formação a militares ucranianos. A base funciona o Centro Internacional de Manutenção da Paz e Segurança, criado no âmbito do programa Parceria para a Paz, que é realizado em conjunto pela Ucrânia e pela Otan.

    O ataque foi feito com a disparo de vários mísseis de longo alcance. Este foi o ataque mais próximo a uma fronteira da União Europeia e de um país da Otan, o que pode provocar uma reação por parte dos aliados.

    A base militar poderia ser também um dos locais secretos onde estavam armazenadas algumas das armas que têm sido cedidas pelos aliados do Ocidente à Ucrânia.

    O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, classificou o ataque russo ao Centro Internacional de Manutenção da Paz e Segurança de “ataque terrorista”. “Este é um novo ataque terrorista contra a paz e a segurança perto da fronteira UE-Otan. Medidas devem ser tomadas para acabar com isto. Fechem o céu!”, apelou.

    Reznikov adiantou que instrutores militares estrangeiros trabalham na base militar de Yavoriv. Um representante do Ministério da Defesa da Ucrânia disse à Reuters que estavam tentavam determinar se algum destes instrutores estava nas instalações no momento do ataque.

    * Com informações da RTP

    Fonte: Agência Brasil

  • Scholz e Macron pedem cessar-fogo na Ucrânia em ligação com Putin

    Scholz e Macron pedem cessar-fogo na Ucrânia em ligação com Putin

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, e o presidente francês, Emmanuel Macron, pediram um cessar-fogo imediato no conflito ucraniano durante telefonema de 75 minutos com o presidente russo, Vladimir Putin, neste sábado(12), disse um porta-voz do governo alemão.

    “A conversa faz parte dos esforços internacionais em curso para acabar com a guerra na Ucrânia”, disse o porta-voz em um comunicado, acrescentando que os participantes concordaram em não dizer mais nada sobre o conteúdo do telefonema.

    Scholz havia falado mais cedo com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, sobre a situação, acrescentou o porta-voz.

     

    Fonte: Agência Brasil

  • Biden anuncia novas sanções contra a Rússia

    Biden anuncia novas sanções contra a Rússia

    Em pronunciamento no início da tarde de hoje (11), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou mais sanções econômicas à Rússia.

    “Vamos tomar medidas para negar ostatusde “nação mais favorecida”, que significa que dois países concordam em fazer negócios entre eles nos melhores termos possíveis, com menos barreiras e com mais comércio, maior volume de importações. Quando a Rússia perder esse tipo de status, ficará mais difícil fazer negócio com os Estados Unidos e também com outros países que representam a metade da economia global”, afirmou Biden.

    Segundo o presidente norte-americano, os países do G7 vão aumentar as sanções à Rússia. O G7 é o grupo dos países mais industrializados do mundo, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

    Uma das medidas que poderão ser adotadas pelos Estados Unidos é o banimento das importações de diamantes, vodca e pescados. “E vamos impedir também que a Rússia lidere instituições multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e outras. Putin é o agressor e precisa ser responsabilizado”, disse.

    “O G7 também está aumentando a pressão sobre os bilionários corruptos da Rússia, adicionando novos nomes à lista dos oligarcas russos e suas famílias. Estamos aumentando também a coordenação entre países do G7 para pegar os bens dessa gangue. Eles apoiam Putin e roubam o povo russo e tentam esconder seu dinheiro nos nossos países. Essa cleptocracia que existe em Moscou também precisa sentir a dor dessas sanções”, afirmou o presidente dos Estados Unidos.

    Biden disse ainda que a bolsa de valores russa está fechada há duas semanas, pois os russos sabem que, quando abrir, ela vai colapsar. Afirmou também que o rublo [moeda oficial russa] já perdeu metade do valor.

    “Não vamos lutar uma guerra contra a Rússia na Ucrânia. Isso significaria um confronto entre a Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] e a Rússia, que seria a terceira guerra mundial”, disse Biden.O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reiteradamente pede aos países do Ocidente que criem espaços de exclusão aérea para que aeronaves de outros países possam entrar no espaço aéreo ucraniano e abater aviões russos. Os líderes da Otan são firmes em negar o pedido de Zelensky por acreditarem que uma participação ativa na guerra causaria um confronto muito mais duradouro e sangrento.

    Fonte: Agência Brasil

  • Rússia acusa EUA de financiar armas biológicas na Ucrânia

    Rússia acusa EUA de financiar armas biológicas na Ucrânia

    O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) está reunido hoje (11), em uma sessão extraordinária, após pedido da Rússia, para discutir supostas atividades militares dos Estados Unidos (EUA) com armas químicas e biológicas na Ucrânia”. Países negam as acusações.

    Vasily Nebenzya, embaixador da Rússia na ONU afirmou no início da tarde de hoje no Conselho que há 30 laboratórios biológicos experimentais perigosos na Ucrânia para criar patógenos como a cólera e a leptospirose, financiados pelo Ministério da Defesa dos Estados Unidos, com apoio do Ministério da Saúde americano.

    Nebenzya explicou que a Rússia tem posse de documentos que mostram exemplos chocantes de estudos para criar bactérias a partir de aves com letalidade de até 50% em humanos. Disse haver pesquisas também com parasitas e pulgas e que os Estados Unidos não impedem nem controlam o desenvolvimento dessas doenças.

    O embaixador russo afirmou também que a Ucrânia é um país central e que há risco de proliferação de muitas doenças, inclusive para a Europa e a Rússia, e do uso de material com objetivos terroristas. “Armas biológicas não têm fronteiras e nenhum país deve se sentir seguro”, afirmou.

    Ele acusa o Ocidente de cinismo por saber da existência desses laboratórios de armas químicas e biológicas e mesmo assim dizer que está em defesa do povo ucraniano.

    Já a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, acusou a Rússia de ter, há muito tempo, um programa de armas biológicas, em violação ao direito internacional. “É a Rússia que tem uma história bem documentada de usar armas químicas e que é uma agressão”.

    Ela disse ainda que os Estados Unidos estão preocupados que o pedido da reunião extraordinária do Conselho seja “um esforço de bandeira falsa para que eles ajam. A Rússia tem um histórico de acusar falsamente outros países de violação daquilo que ela própria faz”. Ela demonstrou preocupação, portanto, de que a Rússia esteja se preparando para usar agentes químicos ou biológicos contra o povo ucraniano.

    Em uma breve declaração hoje, o presidente americano, Joe Biden, disse que a Rússia pagaria um preço muito alto se usasse armas químicas.

    Há, portanto, uma guerra de versões. Enquanto a Rússia acusa Estados Unidos e Ucrânia de estarem realizando exercícios com armas biológicas, os dois países dizem que, na verdade, quem pretende fazer uso dessas armas é a própria Rússia.

    O Conselho de Segurança da ONU é composto por 15 membros, sendo 5 permanentes e 10 não permanentes, que são eleitos para mandatos de dois anos. Os membros permanentes, que têm poder de veto, são: Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido e China.

    Acusação falsa

    A troca de acusações trouxe à tona a lembrança da guerra do Iraque quando, em 2003, uma coalizão militar multinacional liderada pelos Estados Unidos invadiu o país. Uma das principais justificativas seria justamente o uso de armas químicas e de destruição em massa por parte de Saddam Hussein. Meses depois, os Estados Unidos reconheceram que o Iraque não tinha tais armas. O conflito durou oito anos e não trouxe estabilidade para o país.

    Fonte: Agência Brasil

  • Secretário-geral da Otan defende soberania das nações

    Secretário-geral da Otan defende soberania das nações

    O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, defendeu hoje (11) que nações soberanas têm de ter o direito de escolherem seus próprios caminhos. Ele se referia à possibilidade de a Ucrânia ingressar na aliança militar do Ocidente.

    Stoltenberg está na Turquia participando do Antalya Diplomacy Forum (Fórum de Diplomacia de Antália). Ele ressaltou que a Otan está dando todo o suporte possível à Ucrânia, com apoio militar, financeiro e humanitário e impondo duras sanções à Rússia.

    “Isso está destruindo a economia russa. Ninguém queria essas sanções, que são custosas para o mundo inteiro, inclusive para os países que estão impondo-as. Mas a gente tem que reagir quando vê a Rússia de forma flagrante violando a lei internacional e invadindo de forma brutal um país independente, soberano, a Ucrânia”, afirmou.

    Stoltenberg lembrou que 141 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) condenaram a invasão russa e que os aliados da Otan estão impondo sanções, numa tentativa de forçar a Rússia sentar à mesa de negociação.

    O secretário disse que rejeita a ideia de que os poderosos podem decidir o que os países pequenos devem fazer. “Mostra uma visão de mundo equivocada. Esse não é o mundo que queremos viver. A gente não pode dar o direito aos grandes poderosos de decidirem o que os outros podem fazer. Ou então vamos voltar no tempo, num mundo onde não tínhamos países soberanos”.

    Fonte: Agência Brasil

  • Putin diz que vê “mudanças positivas” nas negociações com a Ucrânia

    Putin diz que vê “mudanças positivas” nas negociações com a Ucrânia

    O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira (11) que houve algum progresso nas negociações de Moscou com a Ucrânia, mas não forneceu detalhes.

    “Há certas mudanças positivas, dizem-me os negociadores do nosso lado”, disse Putin em reunião com o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, acrescentando que as conversações continuam “praticamente todos os dias”.

    Putin não entrou em detalhes, mas disse, em comentários transmitidos pela TV, que daria mais informações sobre o encontro com Lukashenko.

    Joe Biden

    O Congresso dos Estados Unidos (EUA) está sob tensão crescente, com democratas e republicanos a pressionarem a administração de Joe Biden a ir mais longe na ajuda aos aliados ucranianos. A Casa Branca é criticada por se recusar enviar aviões de guerra para a Ucrânia, considerado “absurdo” pelos senadores.

    O presidente norte-americano anunciou várias sanções desde o início do ataque russo, tendo ainda enviado ajuda humanitária e equipamentos militares e promovido a via diplomática, sempre em estreita colaboração com os aliados europeus. Para o Congresso, no entanto, essas medidas não bastam.

    Ontem, legisladores de vários comitês criticaram o governo de Biden por ter rejeitado a oferta da Polônia de enviar aviões de guerra à Ucrânia por meio dos EUA e de uma base aérea da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Alemanha.

    Os egisladores disseram não entender a razão pela qual a Casa Branca fornece a Kiev mísseis antiaéreos e antitanques, mas traça a linha no fornecimento de caças.

    “Não apoiamos a transferência de mais aeronaves de guerra à força aérea ucraniana neste momento, e por essa razão não temos interesse em ter essas aeronaves polacas em nossa posse”, explicou o secretário de imprensa do Pentágono, John Kirby.

    O Departamento de Defesa justificou a decisão pelo “elevado risco” que a estratégia teria, pois poderia resultar em “reação significativa por parte da Rússia e numa escalada militar com a Otan”.

    *Com informações da Reuters e da RTP – Rádio e Televisão de Portugal

    Fonte: Agência Brasil