Categoria: Internacional

  • EUA anunciam protocolos para entrada de visitantes

    EUA anunciam protocolos para entrada de visitantes

    O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (25) procedimentos e regras para a retomada da entrada de visitantes no país no contexto da pandemia do novo coronavírus a partir do dia 8 de novembro.

    Visitantes estrangeiros terão de estar totalmente vacinados para a entrada no país a partir desse dia. Os requisitos serão tanto para a entrada por via aérea como por fronteiras terrestres. E será necessário apresentar teste negativo para covid-19 até três dias antes. Pessoas não vacinadas terão que apresentar exame feito no dia anterior.

    Crianças e adolescentes não precisarão seguir as obrigações de vacinação. Em entrevista coletiva realizada hoje, representantes do governo dos EUA justificaram a medida pelo fato desse público ainda não ser elegível em diversos países para a imunização contra a covid-19.

    Outro motivo para a decisão é o fato de adolescentes em muitos casos estarem sendo vacinados com imunizantes não aceitos nos Estados Unidos ou recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

    Outra exceção aos requisitos para a entrada de turistas e outros viajantes será para países que ainda não tiveram condições de implantar um programa massivo de vacinação para ter sua população imunizada.

    Devem ser incluídos nessa categoria as nações identificadas pela OMS com nível de cobertura vacinal contra a covid-19 abaixo dos 10%. Esses países são informados pela OMS periodicamente, lista que será levada em consideração.

    Atualmente, cerca de 50 países estão nessa condição. Pessoas desses países terão de apresentar justificativas para a  ida aos Estados Unidos, que serão avaliadas pelas autoridades estadunidenses.

    No grupo das exceções entram também pessoas com reações alérgicas severas às vacinas contra a covid-19. Os critérios serão detalhados em normas e diretrizes que serão divulgadas pelo governo dos EUA.

    Fonte: EBC

  • Avalanche no Equador deixa três pessoas mortas

    Avalanche no Equador deixa três pessoas mortas

    Uma avalanche no vulcão nevado Chimborazo no centro andino, o mais alto do Equador, atingiu um grupo de montanhistas, provocando três mortes e deixando três pessoas desaparecidas, informaram as autoridades equatorianas.

    “As informações são de que há três montanhistas desaparecidos, três mortos e sete resgatados de um total de 16 pessoas”, informaram em comunicado os bombeiros de Quito, que apoiam a operação de resgate.

    Os escaladores são equatorianos, segundo o jornal El Comercio, de Quito.

    O deslizamento de neve não tem relação com a atividade vulcânica e, segundo os bombeiros, deve-se “às condições climáticas”.

    “Enquanto eles escalavam o nevado Chimborazo, uma avalanche caiu sobre o grupo, que estava a uma altitude de 6.100 metros acima do nível do mar”, informaram os bombeiros.

    O Chimborazo, um vulcão potencialmente ativo com neve eterna, situado 130quilômetros ao sul de Quito, tem 6.263 metros de altitude, sendo o mais alto do Equador e um dos principais do mundo.

    No sopé ficam as cidades de Riobamba e Ambato, capitais das províncias de Chimborazo e Tungurahua.

    O maciço, onde se pratica esqui, atrai escaladores equatorianos e estrangeiros.

    Policiais e militares especializados em operações de alta montanha, assim como socorristas, seguiram para o Chimborazo, onde as autoridades instalaram um posto de comando unificado para coordenar as ações de resgate.

    Fonte: EBC

  • Colômbia espera US$ 1,4 bilhão de investimentos privados do Brasil

    Colômbia espera US$ 1,4 bilhão de investimentos privados do Brasil

    O presidente da Colômbia, Iván Duque, disse hoje (19) que espera cerca de US$ 1,4 bilhão de investimentos privados do Brasil no país vizinho, em diversas áreas. Os compromissos foram firmados durante encontro, em São Paulo, como mais de 60 empresários brasileiros. Segundo Duque, o valor pode superar US$ 2,4 bilhões se agregados investimentos em infraestrutura.

    “Há uma grande relação comercial e de investimento que queremos seguir fortalecendo”, disse Duque em declaração à imprensa no Palácio do Planalto, em Brasília. O colombiano se reuniu, na manhã desta terça-feira, com o presidente Jair Bolsonaro para tratar de diferentes temas da agenda bilateral entre os dois países.

    Durante o encontro foram assinados acordos e memorandos de entendimento nas áreas de serviços aéreos, agricultura, pesquisa e desenvolvimento, meio ambiente e saneamento, segurança e cooperação fronteiriça, comércio e investimentos e serviços de aprendizagem profissional.

    A Colômbia é um dos principais parceiros comerciais do Brasil na América Latina, com um intercâmbio bilateral de US$ 3,6 bilhões em 2020. Nos oito primeiros meses de 2021, a corrente de comércio entre os dois países alcançou crescimento de quase 50% em relação ao ano anterior e, de acordo com o Itamaraty, poderá encerrar o ano em patamares superiores aos registrados antes da pandemia.

    Amazônia

    Tanto Bolsonaro quanto Duque destacaram o interesse comum na preservação da Amazônia e eles querem levar o tema para a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP26), prevista para novembro, em Glasgow, na Escócia.

    “A Amazônia, para nós, é território valioso e a cuidamos dentro da nossa soberania. É importante que essa defesa traga consigo uma luta eficaz contra os crimes ambientais”, afirmou Duque.

    Para o presidente colombiano, é preciso deixar registrada, durante a COP26, a disposição dos países da região de proteger esse território, destacando a capacidade da floresta em retirar carbono da atmosfera.

    “Uma reafirmação que a nossa voz não é somente pela transição energética e redução de emissões [de gases de efeito estufa], mas também de alcançar a neutralidade de carbono com a proteção das florestas tropicais e da Amazônia”, disse o presidente da Colômbia.

    Aquecimento global

    O Acordo de Paris, que será discutido na conferência em Glasgow, foi firmado durante a COP21, em 2015, na França. No documento, resultado de mais de 20 anos de negociação, as nações definiram objetivos de longo prazo para limitar o aquecimento da temperatura global em níveis abaixo de dois graus Celsius, se possível a 1,5 grau, até o final deste século.

    Para isso, cada país definiu suas metas de redução de emissões e de alcançar a neutralidade. A neutralidade de carbono (ou emissões líquidas zero) é atingida quando todas as emissões de gases de efeito estufa que são causadas pelo homem alcançam o equilíbrio com a remoção desses gases da atmosfera, que acontece, por exemplo, restaurando florestas. Isso significa também mudar a matriz energética para fontes sustentáveis que não dependem de queima de combustíveis fósseis, em setores como transporte, geração de energia e na indústria.

    Para outras fontes, a cada tonelada de gás carbônico emitida, uma tonelada deve ser compensada com medidas de proteção climática, com o plantio de árvores, por exemplo. Entre os principais temas a serem debatidos na COP26 estão o mercado de carbono e os procedimentos financeiros para alcançar a redução das emissões.

    Fonte: EBC

  • Itamaraty: governo acompanha “com preocupação” violência em Beirute

    Itamaraty: governo acompanha “com preocupação” violência em Beirute

    O governo brasileiro informou que acompanha “com preocupação” os atos de violência ocorridos na última quinta-feira (14), na capital do Líbano, Beirute, que deixaram ao menos 6 mortos e dezenas de feridos.

    “O governo brasileiro reitera seu apoio ao governo do Líbano e aos esforços de toda a sociedade libanesa para restabelecer a calma e a segurança na capital pela via do diálogo e do entendimento”, diz nota do Itamaraty divulgada ontem (15) à noite. A nota informa ainda que não há brasileiros entre os feridos.

    Leia aqui a íntegra da nota do Itamaraty.

    Entenda

    Na quinta-feira, apoiadores do grupo xiita libanês Hezbollah foram alvos de disparos, quando seguiam para um protesto que exigia o afastamento do juiz que investiga a explosão do ano passado no porto da cidade.

    De acordo com o Exército os manifestantes foram atingidos quando passavam por uma rotatória localizada em área que divide bairros cristãos e muçulmanos xiitas. Os tiros teriam partido do bairro cristão de Ain el-Remmaneh.

    As tensões políticas causadas pelo inquérito sobre a explosão no Porto de Beirute aumentam, e o Hezbollah, grupo fortemente armado e apoiado pelo Irã, lidera os pedidos de afastamento do juiz Tarek Bitar, acusando-o de ser tendencioso. A explosão deixou mais de 200 mortos em agosto do ano passado.

    Fonte: EBC

  • Chanceler diz que Brasil está comprometido com princípios da OCDE

    Chanceler diz que Brasil está comprometido com princípios da OCDE

    O Brasil está comprometido com os valores e princípios da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), disse hoje (6) em Paris, o ministro das Relações Exteriores, Carlos França. Segundo o chanceler, o governo brasileiro trabalha para iniciar o processo para virar membro-pleno do grupo, que reúne as economias mais industrializadas do planeta.

    O ministro participou da Reunião Ministerial da OCDE, que celebrou os 60 anos da organização e teve como tema Valores compartilhados: construindo um futuro verde e inclusivo. Também compuseram a delegação brasileira o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira; o ministro da Cidadania, João Roma; e o secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys.

    O Brasil participou do encontro na condição de parceiro-chave e de candidato à acessão à OCDE. Segundo o Itamaraty, os representantes brasileiros fizeram intervenções em diferentes sessões do evento, especialmente as dedicadas à tributação, comércio internacional, financiamento ao desenvolvimento, sustentabilidade e inclusão social. Os integrantes da delegação brasileira também participaram de encontros reuniões bilaterais com seus homólogos à margem dos trabalhos da reunião.

    Presidido pelo secretário de Estado (cargo equivalente ao de ministro das Relações Exteriores) dos Estados Unidos, Antony Blinken, o encontro que celebrou o 60º aniversário da OCDE renovou o compromisso da organização como meio eficaz de cooperação entre democracias de mercado na busca de soluções para desafios econômicos, sociais e ambientais da comunidade internacional.

    De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o Brasil reafirmou a consonância do país com os princípios e valores fundamentais da OCDE. Em linha com esse compromisso, a delegação brasileira aproveitou o evento para destacar a importância da organização na governança econômica global e o papel do Brasil no processo de ampliação da OCDE.

    Fonte: EBC

  • Empresas não alimentícias também buscam espaço no mercado árabe

    Empresas não alimentícias também buscam espaço no mercado árabe

    Os alimentos são o principal item da pauta exportadora brasileira para os países árabes, mas há espaço também para outros produtos nesse mercado consumidor. De ferramentas a produtos de beleza, empresas do Brasil buscam vender suas mercadorias para o Oriente Médio e nações próximas, usando como base os Emirados Árabes Unidos.

    Uma delas é a Tramontina, empresa de utensílios e ferramentas gaúcha com escritórios em mais de 15 países, que vende seus produtos no país desde a década de 1990, que montou um centro de distribuição própria nos Emirados Árabes em 2013 e acabou de inaugurar uma nova instalação, no complexo industrial de Dubai.

    O mercado do Oriente Médio, que também inclui o subcontinente indiano, responde por 7% a 10% das exportações da empresa. Aproximadamente 1,2 mil produtos são vendidos pela empresa gaúcha no mercado árabe e sul asiático, entre eles talheres, panelas, ferramentas de construção e móveis.

    Alguns produtos fazem sucesso, como a faca de cortar tomates, que é curva como uma cimitarra árabe; um martelo que tem mais de 100 mil unidades vendidas por ano apenas para uma rede atacadista da Arábia Saudita; e uma pá que tem vendas anuais de 350 mil unidades para esse mesmo revendedor.

    Segundo um dos executivos da empresa, baseado em Dubai, entrar no mercado árabe com um produto que não seja alimento ou alguma commoditie (bens primários com cotação internacional) pode ser difícil. “O Brasil não é conhecido aqui pelo desenvolvimento tecnológico. Quando você vem com um produto manufaturado, em vez de uma commoditie, é diferente. Então uma coisa que nos ajuda muito a concretizar relacionamentos com esses grupos [árabes] é levar um pessoal para o Brasil, para conhecer as fábricas”, explica Paulo Feyh.

    Eduardo Cansan, outro executivo da empresa, diz que é preciso que o Brasil trabalhe melhor sua imagem no exterior, para facilitar a negociação de seus produtos em países estrangeiros. “O Brasil não consegue mostrar quem realmente é. Nós [da Tramontina] sofremos também. Somos bem vistos, mas é sempre um produto brasileiro. O europeu chega aqui e tem mais facilidade, só porque tem um Made in Germany [feito na Alemanha] ou Made in Italy. A imagem do Brasil tem que ser mais bem trabalhada”, defende.

    A Weg, especializada na fabricação de motores e outros tipos de máquinas, investiu na instalação de um escritório comercial também em Dubai. No segmento de cosméticos e perfumaria, a Boticário buscou uma estratégia de varejo próprio e hoje conta com quatro lojas no país árabe, além de vendas online.

    Há ainda empresas que não fincaram o pé nos Emirados, mas já vendem seus produtos para importantes distribuidores do país, como a Brazilian Secrets Hair, a Sweet Hair e a Embelleze.

    De olho no mercado árabe, cerca de 30 empresas brasileiras de produtos de beleza e cosméticos participam do Beautyworld Middleast, principal feira do segmento no Oriente Médio que abriu ontem (5) e se encerra amanhã (7).

    “O Brasil é reconhecido principalmente por seus produtos capilares. Mas temos empresas de diversas categorias que buscam o mercado não só dos Emirados Árabes. Muitos vêm aqui buscar os distribuidores que atendem a toda a região. Todos eles vão procurar os grandes distribuidores, porque são eles que vão fazer com que os produtos cheguem nos pontos de venda”, diz a gerente de Negócios Internacionais da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), Gueisa Silverio. “Mas esse é um mercado bem exigente e cada um dos países se comporta de uma determinada maneira”.

    * O repórter Vitor Abdala e o fotógrafo Marcelo Camargo viajaram a convite da Apex-Brasil

    Fonte: EBC

  • Dubai volta a ser procurada por brasileiros após abertura para turismo

    Dubai volta a ser procurada por brasileiros após abertura para turismo

    Há alguns anos Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, é um destino popular de brasileiros. A ligação afetiva se consolidou em 2007, quando a companhia aérea local de Dubai, a Emirates, começou a voar entre a maior cidade do país árabe e a capital paulista.

    Desde então, milhares de turistas do Brasil já conheceram a metrópole localizada às margens do Golfo Pérsico, seja como destino final de viagem, seja como ponto de conexão com outro lugar da Ásia ou Oceania.

    A brasileira Natalia Arreguy, que se mudou para Dubai em 2005 a fim de acompanhar o marido, tornou-se guia turística depois da inauguração do voo da Emirates. “As companhias de turismo de Dubai começaram a precisar de guias que falassem português para atender aos brasileiros, porque houve um marketing muito grande em cima desse voo. Pessoas famosas do Brasil começaram a vir para cá, gravar programas de televisão. Começou a vir bastante brasileiro”, conta.

    Natalia viu Dubai se tornar um destino conhecido dos brasileiros, mas também viu seus compatriotas sumirem dos pontos turísticos quando, em março de 2020, os Emirados Árabes Unidos fecharam suas fronteiras devido à pandemia de covid-19.

    O país só reabriu para o turismo internacional em julho de 2020. E a Emirates só retomou seu voo entre São Paulo e Dubai no mês seguinte. Os brasileiros começaram a voltar ao emirado, mas ainda de forma tímida. “Eu fiquei meses sem trabalho. E isso foi um impacto financeiro muito grande”, revela a guia.

    Em fevereiro de 2021, com o aumento dos casos de covid-19 no Brasil, o governo de Dubai decidiu impedir a entrada de brasileiros procedentes de São Paulo. Isso gerou uma situação curiosa, os turistas podiam voar até Dubai, mas não podiam sair do aeroporto.

    Portanto, apenas viajantes que tinham outro destino, como as Maldivas, voavam até Dubai a partir de São Paulo. Apenas no voo de volta, brasileiros eram autorizados a entrar nos Emirados Árabes.

    Em junho deste ano, Dubai resolveu suspender a medida e voltou a autorizar a entrada de turistas do Brasil. “Foi aí que explodiu, quando o governo reabriu para o brasileiro poder desembarcar aqui direto. Julho, que é o mês de altíssimo verão, ficou lotado de turistas brasileiros aqui, derretendo no calor”, destaca Natalia.

    Agora, as guias brasileiras estão com agenda tão lotada que mal conseguiram tempo para conversar com a reportagem da Agência Brasil. Outra guia, Solange Barros, diz que mal tem tempo para dormir. “Só estou dormindo quatro horas por noite, porque ‘deu a louca’, Brasil está invadindo Dubai”, comemora, embora lamente o cansaço.

    Com a Expo Dubai 2020, uma feira internacional que começou na semana passada e que apresentará pavilhões com a cultura de mais de 190 países até março de 2022, a expectativa é que ainda mais brasileiros procurem o destino árabe nos próximos meses.

    “Aqui pode entrar quem não está vacinado, basta o PCR negativo. Acho que a demanda para o turismo ficou tão reprimida durante essa pandemia, com países do mundo inteiro sem aceitar brasileiro – e aqui aceitando todo mundo -, que as pessoas decidiram vir para Dubai para serem felizes, principalmente aquelas que não aguentavam mais viver em quarentena. As agências brasileiras estão vendendo muito Dubai. Neste momento, por onde eu saio, só dá brasileiro”, afirma Natalia.

    Segundo o diretor do órgão de promoção do turismo em Dubai, Issam Kazim, a cidade tem ofertas para todos os perfis de turista e um cardápio de atrações que reúnem cultura, gastronomia, praia, aventuras ao ar livre e entretenimento para as famílias.

    “Queremos ser lembrados pelos brasileiros como o destino dos sonhos e que tem uma grande conexão direta de voos”, afirma Kazim. “Reabrimos nossas fronteiras há mais de um ano e esse período foi uma oportunidade para aumentar a exposição das ofertas do destino no Brasil, para mostrar que somos um destino confiável e, acima de tudo, seguro”.

    * O repórter Vitor Abdala e o fotógrafo Marcelo Camargo viajaram a convite da Apex-Brasil

    Fonte: EBC

  • Em reunião da OMC, ministro destaca importância de regras de subsídios

    Em reunião da OMC, ministro destaca importância de regras de subsídios

    O ministro das Relações Exteriores Carlos Alberto França participou hoje (5) de reunião informal da Organização Mundial do Comércio (OMC), realizada em Paris. O encontro foi realizado paralelamente aos trabalhos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). 

    Em nota, o Itamaraty informou que o ministro destacou no encontro a importância no avanço das discussões sobre as regras de subsídios industriais e agrícolas para equilibrar a concorrência e reduzir as distorções no comércio internacional. 

    A pasta espera que a 12ª Conferência Ministerial da OMC, que será realizada em novembro, em Genebra, seja uma oportunidade para que a organização possa retomar a capacidade de “promover o comércio aberto e justo”, além da inclusão de temas relacionados à saúde, agricultura e subsídios à pesca. 

    “O Brasil trabalha ativamente por uma reforma ambiciosa da OMC, que englobe seus três pilares: negociação e liberalização; transparência e monitoramento; e solução de controvérsias. No entendimento brasileiro, a OMC precisa adequar-se aos novos tempos, sem descuidar do avanço em temas tradicionais, sobretudo a agricultura, cujo mandato negociador pouco progrediu desde a criação da organização”, diz nota do Itamaraty.

    Fonte: EBC

  • Descumprir medidas de isolamento social em Dubai custam até R$ 75 mil

    Descumprir medidas de isolamento social em Dubai custam até R$ 75 mil

    Deixar de seguir as regras de isolamento social, implementadas para combater a covid-19, nos Emirados Árabes Unidos não costuma sair barato. Algumas violações podem render multas de 50 mil dirhams (cerca de R$ 75 mil no câmbio de hoje), como se recusar a seguir orientações médicas como internação ou tratamento para a doença.

    Uma multa de mesmo valor recai sobre pessoas que tenham tido exame positivado para covid-19 e se recusam a fazer uma quarentena que pode chegar a duas semanas, em casa ou em um hotel. Isso vale também para turistas.

    Ao chegar aos Emirados Árabes, por exemplo, brasileiros precisam fazer exame PCR para detectar covid-19. Até chegar o resultado, que costuma demorar algumas horas, é importante manter-se dentro do quarto do hotel.

    Desde o início da pandemia as autoridades dos Emirados Árabes têm recorrido a multas e até a prisões para garantir que as medidas de prevenção sejam cumpridas. “Aqui a quarentena é para valer”, conta a brasileira Natalia Arreguy, que vive nos Emirados Árabes há 16 anos.

    Com uma população de cerca de 10 milhões de pessoas, os Emirados Árabes já aplicaram mais de 20 milhões de doses de vacina contra a covid-19. Mais de 80% da população já foram imunizados. Em média, o país conduz 364 mil testes por dia. Desde o início da pandemia, foram registrados 737 mil casos e 2.104 mortes, de acordo com a Autoridade Nacional para Gerenciamento de Crises e Desastres do país.

    * O repórter Vitor Abdala e o fotógrafo Marcelo Camargo viajaram a convite da Apex-Brasil.

    Fonte: EBC

  • Expo: brasileiros se sentem em casa em pavilhões de língua portuguesa

    Expo: brasileiros se sentem em casa em pavilhões de língua portuguesa

    Todos os países de língua portuguesa estão representados na Expo 2020, que acontece em Dubai, nos Emirados Árabes. Visitar os pavilhões dessas nações é um alento para o viajante brasileiro que sente falta de se comunicar em português na exposição mundial, que tem como idiomas francos o árabe e o inglês.

    Bem próximo ao pavilhão do Brasil, está o edifício português (imagem em destaque), que tem o formato de uma caravela, o meio de transporte que fez Portugal construir um dos maiores impérios da história e foi responsável pela expansão do idioma pelos quatro cantos do mundo.

    As visitas ao pavilhão são feitas em grupos e é preciso esperar que o grupo anterior termine sua visita para que o outro comece, já que a primeira atração é uma sala de projeção em 360 graus, que mostra um pouco da cultura e das imagens de Portugal.

    Em seguida, os visitantes passam por uma sala de exposições onde há muitas informações sobre o país. Há ainda uma loja com produtos portugueses e um restaurante, que ainda não foi inaugurado, mas que oferecerá pratos típicos de Portugal.

    “Queremos representar Portugal da melhor maneira. Mostrar aquilo que nós temos na nossa cultura, na nossa gastronomia, nas nossas paisagens e acima de tudo em nosso empreendedorismo e nossa inovação”, conta Rafael Nunes, um dos portugueses que recebem o público na entrada do pavilhão.

    Assim como Brasil e Portugal, Angola também investiu em um pavilhão enorme, em abóbada, que traz uma experiência imersiva e leva os visitantes a conhecer o passado e vislumbrar o futuro do país sul-africano. Há ainda uma praça com um palco onde, ao longo da Expo 2020, serão feitas apresentações artísticas.

    “O que nos interessa nessa exposição é, primeiro, nossa conexão com o mundo, contactar outras culturas, adquirir outras experiências, quer no sentido de boas tecnologias, de boas práticas, quer no sentido de relações econômicas internacionais. Temos como objetivo mostrar o que é o nosso país em termos de um país aberto ao investimento, com uma área agrícola cultivável grande”, explicou a comissária-geral de Angola para a Expo 2020, Albina Assis.

    Os demais países estão presentes em pavilhões coletivos, prédios que reúnem espaços de diferentes nações, como é o caso de Timor-Leste, que trouxe para a feira internacional réplicas de embarcações e construções tradicionais, além de uma delegação de 14 pessoas, com vestimentas tradicionais. Aqui o português é compreendido, mas não tanto falado, já que a língua mais falada é o tetum.

    O vice-diretor do pavilhão timorense, Edson Robert, por exemplo, começou a conversar com a reportagem em português, mas logo mudou para o inglês, idioma com o qual ele se sente mais à vontade para conversar: “o português é língua oficial, mas a gente se comunica em tetum. Ainda estamos aprendendo o português”.

    Segundo ele, o país quer aproveitar a Expo 2020 para se apresentar ao mundo, já que é um país relativamente recente, com apenas 19 anos de independência.

    Cabo Verde ainda estava preparando a montagem de seu pavilhão, quando a reportagem da Agência Brasil o visitou. Boa parte dos objetos que pretende mostrar ainda não chegaram a Dubai. “O que nós queremos trazer ao nosso pavilhão é demonstrar que a possibilidade de financiar algum projeto ou ter algum negócio em Cabo Verde é bastante ampla, em setores como turismo e hotelaria. E também queríamos mostrar aquilo que é cultura do nosso povo, desde trabalho em barro, em tapeçarias, artes plásticas e até a música antiga e recente dos artistas que temos nesse momento”, disse a diretora do pavilhão, Luhena de Sá.

    São Tomé e Príncipe, um arquipélago no Oceano Atlântico, assim como Cabo Verde, também veio para mostrar fotos da fauna, flora e paisagens, além de produtos típicos, alguns, inclusive, à venda para os visitantes que quiserem levar para casa um pouco do país africano.

    Na mostra de Guiné-Bissau, também é possível encontrar artesanato e vestimentas do país, assim como em Moçambique, que, além disso, expõe uma galeria de alguns de seus personagens mais icônicos, como o jogador de futebol Eusébio, artilheiro da Copa do Mundo de 1966 pela seleção portuguesa, e o poeta Mia Couto.

    *Repórter e fotógrafo Marcelo Camargo viajaram a convite da Apex-Brasil

    Fonte: EBC