Categoria: Internacional

  • OMS: câncer de mama supera o de pulmão e já é o mais comum no mundo

    OMS: câncer de mama supera o de pulmão e já é o mais comum no mundo

    O número de novos casos de câncer de mama em 2020 representou 11,7% do total de todos os diagnósticos da doença no ano e superou o câncer de pulmão, que até então afetava o maior número de pessoas. No entanto, o câncer de pulmão continua a ser maior causa de mortes.

    De acordo com a Agência Internacional para a Investigação do Câncer, da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2020 foram diagnosticados mais de 2,2 milhões casos de câncer de mama, 11,7% do total, sendo o que mais pessoas atinge no mundo.

    A diferença para o câncer de pulmão – que era o mais diagnosticado – não é muita, segundo a agência. 

    Com 11,4% do total, o câncer de pulmão é o segundo mais encontrado, mas continua a ser aquele que mais pessoas mata. Em 2020 foi responsável pela morte de quase 1,8 milhão de pessoas, 18% do total de mortes por câncer. E se o da mama foi o mais diagnosticado em 2020, é apenas o quinto na lista dos que mais matam, depois do pulmão, colorretal, fígado e estômago.

    Uma das razões para que o câncer de mama tenha se tornado de maior incidência pode estar relacionado, dizem os especialistas, a fatores sociais como o envelhecimento da população, a maternidade cada vez mais tardia ou outras situações como a obesidade, o sedentarismo, consumo de álcool ou dietas inadequadas. Essas informações foram dadas ao jornal El País pelo médico Álvaro Rodriguez-Lescure, presidente da Sociedade Espanhola de Oncologia. 

    De acordo com os dados da OMS, é possível verificar que o câncer de próstata foi, no ano passado, o terceiro mais diagnosticado. 

    A doença é, no entanto, a oitava em relação ao número de mortes. No ano passado perderam a vida com câncer de próstata 370 mil pessoas.

    * Com informações da RTP – Rádio e Televisão de Portugal

    Fonte: EBC

  • Cinzas de vulcão escurecem céu e cobrem cidades do Equador

    Cinzas de vulcão escurecem céu e cobrem cidades do Equador

    Os moradores da cidade equatoriana de Riobamba se depararam nessa quinta-feira (11) com céus escuros, quando nuvens de cinzas expelidas pelo vulcão Sangay, situado na região amazônica, se espalharam e cobriram várias cidades pequenas a oeste.

    O Sangay teve várias erupções moderadas ao longo dos últimos dois anos, muitas vezes com pouco impacto devido à sua localização remota na selva da província de Morona Santiago.

    Nas últimas semanas, no entanto, a atividade provocou a dispersão de cinzas em várias cidades andinas, prejudicando as lavouras e o gado.

    Nessa quinta-feira, uma coluna de cinzas chegou a 8.480 metros acima da cratera do vulcão e estava se movendo para o oeste, informou o Serviço Nacional de Gerenciamento de Risco.

    Ela pode atingir cidades da província litorânea de Guayas, acrescentou o serviço.

    Autoridades cancelaram eventos na província de Chimborazo e recomendaram que os moradores fiquem em casa.

    O Equador, parte do “Anel de Fogo” do Pacífico, uma região propensa a terremotos e erupções vulcânicas, tem oito vulcões em seu território.

    Fonte: EBC

  • Damares diz na ONU que Abrace o Marajó será modelo na Amazônia

    Damares diz na ONU que Abrace o Marajó será modelo na Amazônia

    A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, disse, durante sua participação na 46ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), que o programa Abrace o Marajó é o novo modelo de desenvolvimento sustentável do Brasil na Amazônia, com ênfase na proteção da floresta e principalmente de quem vive nela. Além de Damares, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, também participou da reunião.

    Segundo Damares, o governo brasileiro está cuidando não apenas da Amazônia, mas também da população que vive no bioma. “Com o Abrace o Marajó, por exemplo, vamos investir mais de US$ 900 milhões até 2023”, disse.

    A ministra disse que a covid-19 impôs grandes desafios ao mundo inteiro na área de direitos humanos especialmente entre os grupos mais vulneráveis. “Para encarar essa realidade, o governo brasileiro apresentou planos de contingência, estruturados nos eixos saúde, proteção social e proteção econômica, visando atender a necessidade de idosos, pessoas em situação de rua, pessoas com deficiência, família em localidades urbanas vulneráveis, além dos povos em comunidades tradicionais”, disse.

    Damares também reiterou que o Brasil continua firme na defesa da democracia, da liberdade, da família e da vida a partir da concepção. “Continuaremos a trabalhar nos direitos humanos para todos, tanto no Brasil quanto em qualquer lugar no mundo”, disse.

    Espaço indispensável

    O chanceler Ernesto Araújo disse, durante a sessão, que o Brasil valoriza o conselho como espaço indispensável onde “nações soberanas podem debater as questões mais urgentes dos direitos humanos no mundo”.

    “Reafirmamos nossa determinação em conjunto com todas as nações para trabalharmos para uma ordem internacional que honre os padrões estabelecidos na Declaração Universal e em outros tratados internacionais de direitos humanos em face dos desafios do presente”, disse o ministro.

    Fonte: EBC