Categoria: Itaipu

 Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS), agência da ONU especializada em infraestrutura, publicou nesta quinta-feira (30) uma nova atualização do edital de licitação para a contratação do serviço de fiscalização das obras do Campus Arandu da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu, Paraná.  

A atualização inclui novos documentos técnicos de projeto, ajustes aos documentos de licitação, incluindo critérios e prazo de execução da obra, além de mais uma extensão no prazo para solicitação de esclarecimentos, que passa a ser dia 03 de fevereiro. O prazo para apresentação de ofertas também foi adiado, passando para o dia 12 de fevereiro. 

Todas as informações da nova atualização podem ser consultadas diretamente no portal de compras das Nações Unidas através do link https://www.ungm.org/Public/Notice/256118. Este edital refere-se à seleção da empresa de fiscalização. Para participar, as empresas interessadas devem se cadastrar no UNGM (https://www.ungm.org/) e submeter suas ofertas pelo sistema eSourcing, utilizando o mesmo login do portal.

O projeto

O projeto original do novo campus da Unila é composto por uma estrutura de seis prédios no total. No entanto, a fase 1 do edital de licitação vai contemplar apenas a finalização das edificações que já haviam sido iniciadas e que tiveram suas obras interrompidas em 2014. Esta etapa inclui o restaurante universitário, o edifício administrativo, o bloco de salas de aula, a central de utilidades, as marquises e passarela e as vias de acesso ao novo Campus. 

A previsão é de que as obras comecem nos primeiros meses de 2025 e as entregas das edificações acontecerão de forma escalonada entre 2026 e 2028.

Capacitação 4.0

Sobre a Itaipu

Cascavel deu um passo histórico rumo à sustentabilidade com a inauguração da usina fotovoltaica do distrito de Espigão Azul. O projeto, viabilizado por um investimento de R$ 3 milhões da Itaipu Binacional, faz parte de um esforço mais amplo da empresa em impulsionar a transição energética em diversas cidades do Paraná. Ao todo, mais de R$ 100 milhões foram destinados pela binacional para iniciativas de energia limpa no estado, consolidando a região como referência em desenvolvimento sustentável.

O deputado federal Zeca Dirceu celebrou a iniciativa e reforçou a importância do protagonismo da Itaipu na transformação energética do estado. “A Itaipu tem mostrado que o desenvolvimento sustentável não é apenas uma meta, mas uma realidade que já está acontecendo no Paraná. Vimos investimentos desse porte não só em Cascavel, mas também em tantos outros municípios. É um exemplo de como empresas públicas podem impulsionar mudanças positivas para a população”, afirmou.

Sustentabilidade e impacto econômico 

A usina fotovoltaica de Cascavel conta com 5 mil placas solares e uma capacidade instalada de 3.300 kW, sendo uma das maiores da região. A energia gerada abastece a frota de 15 ônibus elétricos do transporte coletivo, reduzindo a emissão de poluentes e garantindo uma economia anual superior a R$ 2,2 milhões para os cofres públicos. Além disso, parte da energia será usada para reduzir custos em escolas, CMEIs e unidades de saúde.

Para Zeca Dirceu, projetos como esse demonstram que sustentabilidade e desenvolvimento econômico podem caminhar juntos. “Essa usina não apenas traz energia limpa para Cascavel, mas também gera economia para a cidade. Isso significa mais dinheiro para investir em saúde, educação e infraestrutura. Estamos mostrando que é possível crescer sem destruir o meio ambiente, e esse modelo precisa ser expandido para todo o Brasil”, destacou o parlamentar.

Itaipu e o compromisso com a energia renovável no Paraná

Os investimentos da Itaipu Binacional em energia renovável fazem parte de uma estratégia alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente o ODS 7 – Energia Acessível e Limpa. O diretor de Coordenação da Itaipu, Carlos Carboni, reforçou a importância do projeto para a transformação da matriz energética do estado. “Estamos aproveitando áreas degradadas para gerar energia limpa e acessível. Esse modelo pode e deve ser replicado em outros municípios, fortalecendo a sustentabilidade no Paraná”, afirmou.

Zeca Dirceu, que tem acompanhado de perto a destinação de recursos para energia limpa em diversos municípios, destacou a importância da continuidade desse trabalho. “Com o apoio da Itaipu, estamos vendo um Paraná mais sustentável, com investimentos que beneficiam tanto as grandes cidades quanto os pequenos municípios. É um compromisso com o futuro, garantindo uma matriz energética mais limpa e acessível para todos”, ressaltou.

O futuro de Cascavel e a expansão da energia limpa

Além da usina fotovoltaica, Cascavel se destaca por integrar esse projeto a um eletroterminal e à frota de ônibus elétricos, criando um modelo de transporte público mais moderno e sustentável. A expectativa é que a iniciativa sirva de referência para outras cidades paranaenses e brasileiras.

Para Zeca Dirceu, a transformação energética no Paraná está apenas começando. “O que estamos vendo em Cascavel é um exemplo de que o futuro da energia no Brasil passa pelo Paraná. Com mais investimentos da Itaipu e de outras instituições, podemos expandir ainda mais essa revolução verde, garantindo desenvolvimento sustentável para a nossa gente”, concluiu.

A Itaipu Binacional inaugurou nesta quinta-feira (30) o Centro de Integração de Sistemas e Capacitação (Cintesc), localizado no lado paraguaio da Usina. O espaço representa um marco físico do Plano de Atualização Tecnológica (PAT), iniciado em 2022 e previsto para ser concluído daqui a 11 anos, como destaca o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri. “Essa é a primeira entrega concreta do PAT, considerado o maior e mais complexo projeto da usina desde a sua construção”, afirmou.

Além dos diretores brasileiros e paraguaios, participaram da solenidade assessores de ambas as margens, integrantes do Comitê Gestor do Plano de Atualização Tecnológica e superintendentes da Diretoria Técnica – entre outros.

“O Cintesc é muito mais que um espaço físico, é um espaço de integração de processos, de integração com outros países, com outras experiências no que se refere à atualização tecnológica e inovação”, completou o diretor-geral brasileiro, para quem “a boa parceria com os irmãos paraguaios de Itaipu se reflete em investimento em obras e também na vida das pessoas”.

O diretor-geral paraguaio de Itaipu, Justo Zacarias Irún, tem opinião semelhante. Ele lembra que, “embora pertença a dois países, Itaipu é uma só empresa, com o mesmo objetivo de ser referência em geração de energia e desenvolvimento regional”. No Cintesc, explica “nossos empregados brasileiros e paraguaios vão poder receber a atualização necessária em seus conhecimentos para poder operar tranquilamente. Além de centralizar, o espaço também vai difundir o conhecimento entre todos os que estão diretamente envolvidos no Plano de Atualização Tecnológica”.

Segundo Justo Zacarias Irún, ao contrário do que aconteceu ao longo da história de Itaipu, não será mais necessário enviar a outros países dois ou três empregados para adquirir o conhecimento necessário sobre novas tecnologias. “Agora, será possível trazer o fabricante aqui. Vamos trazer o mundo para cá, e o mundo vai pulverizar a tecnologia mais rapidamente, mais diretamente, e para muito mais companheiros de trabalho, fazendo com que a nossa geração de energia seja cada dia melhor”, complementa o diretor-geral paraguaio.

O diretor técnico executivo, Renato Sacramento, considera que a atualização tecnológica representa “uma revolução no comportamento, no trabalho de todos os nossos companheiros aqui da usina”. “O pessoal (da área) cita que a usina funciona perfeitamente bem, o sistema funciona muito bem, mas a tecnologia atual é ‘da época do telefone com fio’. Nós estamos agora na era digital, como se estivéssemos ‘mudando do telefone com fio para o celular’. (Isso) exige uma outra capacitação.” E acrescentou: “essa nova tecnologia, essa atualização, vai permitir ao pessoal da área muito mais confiança, e isso vai melhorar muito a nossa performance”.

Renato Sacramento conta que praticamente todos os empregados da Diretoria Técnica, de ambas as margens, estão envolvidos diretamente na Atualização Tecnológica, que “vai ser uma transformação completa de equipamentos, de sistema de comunicação, de controle, de supervisão”.

A engenheira Renata Biasi é a gerente executiva do Comitê Gestor do Plano de Atualização Tecnológica da hidrelétrica. Segundo ela, basicamente, o Centro de Integração de Sistemas e Capacitação conta com uma estrutura de laboratórios, onde poderão ser testados os equipamentos que vão ser instalados na usina. “Os testes integrados, os testes mais específicos, poderão ser feitos aqui. E isso vai facilitar que mais profissionais da Itaipu participem dos testes, sem que seja necessário mandar nosso pessoal até a sede dos fabricantes. Em vez de fazer na fábrica ou outros locais, conseguiremos fazer os treinamentos desses equipamentos ofertados pelos fabricantes aqui no centro de integração e capacitação.”

Estrutura e benefícios do Cintesc

O Cintesc é a primeira obra de apoio entregue para atender o Plano de Atualização Tecnológica. Iniciado em setembro de 2022, o Centro teve um custo de US$ 1,8 milhão. O espaço tem de 1.257,59 m² de área, possui duas salas de informática, equipadas com computadores, projetores e quadros interativos e duas salas audiovisuais. O local tem capacidade para treinar até 100 pessoas simultaneamente, além dos laboratórios para testes de integração de sistemas.  A estrutura conta também com escritórios, áreas de conforto, como refeitório e cozinha, e banheiros modernos, que garantem um ambiente propício ao desenvolvimento profissional.

A grande transição de tecnologias a serem empregadas na Atualização Tecnológica, bem como o volume de equipamentos e sistemas a serem absorvidos pelas equipes da Itaipu para conhecimento de operação e manutenção, requerem um plano de capacitação voltado ao maior número de profissionais, além de instalações próprias para se realizar os ensaios e testes de integração dos sistemas da AT.

Um dos ganhos que o Cintesc irá proporcionar é a agilidade, redução de custos e possibilidade de treinar grandes equipes nas instalações da Itaipu, em vez de isso ser feito nas instalações dos fabricantes.

O Centro já está sendo utilizado para o teste integrado da Rede de Tecnologia da Automação (RTA), que será implantada na usina com a Atualização Tecnológica, e alguns treinamentos para preparar as equipes de Itaipu para acompanhar estes testes.

Atualização Tecnológica

Para manter seus excelentes índices de desempenho, a Itaipu Binacional está conduzindo o mais abrangente plano de atualização tecnológica da usina hidrelétrica desde sua entrada em operação, com cerca de US$ 670 milhões em investimentos já contratados.

O plano começou a ser executado em maio de 2022 e prevê 14 anos de serviços. A atualização tecnológica contempla a substituição de diversos sistemas de controle e proteção da usina, dentre eles os das 20 unidades geradoras, da subestação isolada a gás, dos serviços auxiliares da Usina, das comportas do vertedouro e da barragem. A parada da primeira unidade geradora está prevista para 2026, após um planejamento detalhado e uma série de trabalhos preliminares que vêm sendo executados .

O processo prevê também a modernização da Subestação da Margem Direita, e a construção de estruturas de apoio, como o Centro de Integração de Sistemas e Capacitação (Cintesc) e almoxarifados específicos. A substituição de equipamentos eletromecânicos pesados, como turbina, rotor e estator, não está incluída no plano, já que eles estão em excelentes condições e longe do final da vida útil típica para este tipo de componente.

A Itaipu

Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, mais de 3 bilhões de MWh.

A RIC TV, retransmissora da Rede Record no Paraná, começa a exibir neste sábado (1º) os oito episódios da série documental “Itaipu Binacional – 50 anos de história”. Os programas irão ao ar todos os sábados, em horários diferenciados: em Londrina, Foz do Iguaçu e região Oeste do Paraná, será às 13h; em Maringá, às 13h30; e em Curitiba, às 14h.

Produzida sob a coordenação da Comunicação Social da Itaipu, a série foi lançada em 2024 para comemorar o cinquentenário da empresa. O filme resgata a história a partir da percepção das pessoas que construíram ou viram nascer a gigante de energia. São esses os personagens que contam as histórias, e não um narrador. 

A chefe da Assessoria de Comunicação da Itaipu, Ana Paula Hedler, diz que a transmissão em TV aberta tem o mérito de ampliar a visibilidade da série, fortalecendo o seu papel como produção cinematográfica e documento histórico. “Itaipu é uma das obras mais icônicas do mundo e registrar a sua história, com toda a sua riqueza, é um legado que fica para essa e para as futuras gerações”, disse. 

Os episódios têm 20 minutos de duração, no máximo, e podem ser vistos separadamente. O primeiro, “Antes da explosão”, que abre as transmissões da RIC, revela a Foz do Iguaçu dos anos 1970, antes do início da grande obra. “Estamos chegando” (episódio 2), que irá ao ar no dia 8, é uma homenagem aos barrageiros. Na sequência, “Faça-se a luz” (episódio 3), sobre o início da produção de energia, e “Arca de Noé” (episódio 4), que lembra a operação Mymba-Kuera e os cuidados socioambientais da Itaipu.

“Outras energias” é o quinto episódio, destacando as ações sociais da Binacional. O episódio 6, “Um passo para o futuro”, mostra os investimentos em pesquisa e educação, assim como o episódio 7, “Uma usina de inovações”, que aborda a transição energética. O oitavo e último episódio, “Uma usina de emoções”, fecha a série voltando ao seu ativo mais importante: pessoas.

Além da RIC, a série também pode ser vista no Youtube pelo link http://bit.ly/3W9dTil. No Globoplay, o link é https://bit.ly/4fO1cR0. Mesmo quem não assina o streaming têm acesso aos episódios, que fazem parte do conteúdo aberto.

Imagens dos bastidores de gravação do documentário. Fotos: Video Up

Uma comitiva da Agência Nacional de Mineração (ANM) fez uma visita técnica à usina hidrelétrica de Itaipu na manhã dessa terça-feira (28), como parte da programação de uma série de encontros com a Itaipu Binacional e o Itaipu Parquetec. As reuniões dão continuidade a dois convênios assinados entre as três instituições com o objetivo de aprimorar o monitoramento e a fiscalização das barragens de mineração no Brasil.

O País tem 919 barragens de mineração, sendo 468 de grande porte, e para apoiar a fiscalização dessas barragens é necessário um sistema interligado que reúna diversas informações de todas elas. O Sistema de Monitoramento e Alertas (SMA), criado por meio do convênio, permite o monitoramento e geração de alertas, com base em imagens de satélite e dados dos instrumentos automatizados das barragens da mineração.

“Essa plataforma possibilita respostas rápidas a potenciais riscos”, explica o engenheiro Claudio Issamy Osako, da Divisão de Engenharia Civil e Arquitetura da Itaipu. “Além disso, ao automatizar processos e centralizar informações, o SMA oferece maior confiabilidade e eficiência, fortalecendo a fiscalização e promovendo uma gestão ágil”, conclui.

Claudio Issamy Osako, engenheiro da Divisão de Engenharia Civil e Arquitetura da Itaipu. Foto: William Brisida / Itaipu Binacional.

“Para nós, da ANM, o convênio com Itaipu e Itaipu Parquetec é crucial. Sem ele, a gente perderia muito em segurança para toda a população”, explica o superintendente de Segurança de Barragens da ANM, Luiz Paniago Neves. “Estamos sempre buscando as melhores práticas e parcerias e sabemos que Itaipu é benchmark mundial em segurança de barragem, por isso, nosso objetivo é manter este convênio.”

Luiz Paniago Neves (centro), superintendente de Segurança de Barragens da ANM. Foto: William Brisida / Itaipu Binacional.

O primeiro convênio foi assinado em 2020 e terá encerramento em dezembro desse ano. Com o aporte de R$ 9.920.807,83 da Binacional foi desenvolvida a plataforma SMA pelo Itaipu Parquetec. Também foram contratadas capacitações para 145 profissionais da Itaipu, Itaipu Parquetec e ANM em cinco cursos voltados ao tema. Outros 41 alunos estão cursando uma Especialização em Segurança de Barragens.

Já o segundo convênio dá continuidade ao sistema de monitoramento e alertas e, ainda, prevê o levantamento das pilhas de rejeito de mineração existentes no Brasil, juntamente com o cadastro das informações relevantes para seu monitoramento. Atualmente, não existem dados sobre essa forma de armazenar os rejeitos da mineração. Este convênio terá vigência até 2029 e aporte de R$ 8 milhões da Itaipu.

Também fizeram parte da comitiva que visitou Itaipu o superintendente executivo da ANM, Júlio Cesar Mello Rodrigues, e o superintendente de Tecnologia da Informação e Inovação, Fábio da Silva Libório Ribeiro.

A Itaipu Binacional e o Itaipu Parquetec vão retomar em fevereiro a agenda de encontro dos Núcleos de Cooperação Socioambiental do Paraná e do Sul do Mato Grosso do Sul, ação que faz parte do programa Itaipu Mais que Energia. A primeira reunião será no dia 4, em Curitiba, com o Núcleo Curitiba e Região Metropolitana. 

O planejamento das atividades para 2025 foi fechado em reuniões técnicas nos dias 22 e 23 de janeiro, em Foz do Iguaçu (PR). Os coordenadores dos 21 núcleos definiram o cronograma e a metodologia que será utilizada na próxima rodada de encontros, que tratarão de identificar as principais mudanças em seus territórios, em continuidade ao que foi iniciado em 2024. 

O diretor de Coordenação da Itaipu, Carlos Carboni, destacou a importância da iniciativa. “Os Núcleos são fundamentais para integrar as entidades locais e fomentar ações diretas de intervenção nas comunidades. Precisamos unir esforços e experiências para enfrentar desafios como as mudanças climáticas e a desigualdade social, promovendo uma verdadeira transformação em nossos territórios”, afirmou. 

Inicialmente, o programa Itaipu Mais que Energia havia proposto a criação de 20 núcleos para atender os 399 municípios do Paraná e 35 do Sul do Mato Grosso do Sul. No entanto, o núcleo do Sul do Mato Grosso do Sul foi desmembrado e agora são 21 no total. 

Os Núcleos de Cooperação Socioambiental são uma iniciativa da Itaipu Binacional e do Itaipu Parquetec em consonância com as políticas do Governo Federal, para promover a sustentabilidade, o desenvolvimento territorial e fortalecer a conexão entre a comunidade e o programa Itaipu Mais que Energia.

Os núcleos são espaços de diálogo e colaboração que envolvem municípios, universidades, movimentos sociais, organizações cooperativas, governos municipais e empresas. O objetivo é enfrentar coletivamente os desafios socioambientais de cada território, promovendo a governança participativa. A ideia é realizar um diagnóstico dos desafios locais; propostas de soluções; fortalecimento das redes comunitárias; ações de intervenções e discussão sobre iniciativas de educação ambiental. No momento, cerca de mil instituições participam do projeto.

Durante este ano haverá oficinais, webinars, seminários, atrações culturais para a comunidade em geral, além dos encontros de formação e planejamento do próprio núcleo.

Já está publicado no site da Itaipu Binacional o resultado do edital de patrocínio de projetos na área de cultura (www.itaipu.gov.br/sala-de-imprensa/patrocinios).  Dos 385 projetos recebidos, 60 foram selecionados (16%); três deles são de abrangência nacional e internacional e 57 iniciativas de abrangência municipal e estadual. Os recursos para essa modalidade somam R$ 3 milhões.

Do total de projetos inscritos, 183 foram eliminados por falta de enquadramento (56%), sendo 142 desclassificados por nota (44%). 

A empresa reforça que as inscrições para o edital de feiras e exposições permanecem abertas até as 18 horas do dia 31 de janeiro de 2025. Para informações e tirar dúvidas, basta acessar o site www.itaipu.gov.br/sala-de-imprensa/patrocinios.

Será enviado às proponentes, as propostas selecionadas, que terão um prazo de cinco dias corridos, a contar do envio do e-mail corporativo da empresa, para as entidades poderem manifestar interesse no patrocínio.

De acordo com o gerente de Gestão da Comunicação Social de Itaipu, Marcos Rogério Pinto, muitas entidades se inscreveram numa modalidade diferente do objeto proposto. E exemplifica: algumas apresentaram as propostas no edital de cultura, quando na verdade teriam que ser feitas no edital de exposições vinculadas a aniversários ou datas comemorativas de municípios da área de abrangência da Itaipu. “A boa notícia é que essas entidades ainda têm tempo de participar do edital previsto para essa modalidade, que está aberto até dia 31 de janeiro”, ressalta.

Como participar

No edital em aberto para patrocínio em feiras e exposições, as entidades, sem fins lucrativos, precisam ter no mínimo 12 meses de constituição para participar e o evento inscrito deve possuir vínculo ao aniversário de município ou data comemorativa. O recurso destinado para essa categoria é de R$ 3,5 milhões.

Os critérios para aprovação dos pedidos e o valor que caberá a cada projeto dependerão do potencial de comunicação do evento e de outros quesitos de avaliação, disponíveis no edital.

As ações deverão ser desenvolvidas dentro da área de atuação prioritária da Itaipu, que compreende os 399 municípios do Paraná e 35 do Mato Grosso do Sul, totalizando uma área de 200 mil quilômetros quadrados e 11 milhões de habitantes. A gestão de patrocínios pede que as proponentes façam a leitura do edital e assistam aos vídeos disponíveis, pois eles são essenciais para que o projeto submetido atenda às regras.

Três editais de seleção pública

Desde novembro do ano passado, três editais de seleção pública de patrocínio foram abertos pela Itaipu. O primeiro deles foi voltado para esporte (R$ 3,5 milhões); o segundo, para cultura (R$ 3 milhões); e o terceiro, para feiras e exposições (R$ 3,5 milhões).

Objetivos

Apoiada em sua missão de gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai, a Itaipu tem como objetivo do lançamento dos editais de seleção pública fortalecer as organizações sociais e suas causas, por meio do apoio às ações e iniciativas com potencial de inovação, transformação social e ambiental, preservação do patrimônio histórico, cultural e turístico, promoção e desenvolvimento das parcelas da população em situação de vulnerabilidade e risco social, promovendo a segurança hídrica, energética e o desenvolvimento social.

Centralizar

A proposta com os novos editais é centralizar os pedidos de patrocínio em períodos específicos, otimizando a gestão e a alocação de recursos. Esta medida permite maior controle sobre a prestação de contas e garante que os investimentos estejam alinhados com os objetivos estratégicos da empresa.

Alívio na conta de luz para mais de 78 milhões de brasileiros, o “bônus Itaipu” também contribuiu para reduzir o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) em janeiro. Considerado uma prévia da inflação, o indicador foi divulgado nesta sexta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta neste mês foi de 0,11%, ante 0,34% em dezembro. Em janeiro de 2024, o IPCA-15 foi de 0,31%.

Dos nove grupos pesquisados, o único que teve queda nos preços foi o de Habitação. O subitem Energia Elétrica recuou 15,46% em janeiro e foi o que mais pesou no resultado do IPCA-15. “A queda registrada é em decorrência da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês de janeiro”, informou o instituto, em comunicado divulgado nesta sexta-feira.

O bônus teve como origem o saldo de R$ 1,3 bilhão na Conta de Comercialização de Energia Elétrica da Itaipu. Esse valor foi distribuído como crédito na conta de luz de consumidores brasileiros residenciais e rurais que tiveram consumo inferior a 350 quilowatts-hora (kWh) em ao menos um mês de 2023. O desconto médio na tarifa foi de R$ 16,66, podendo chegar a R$ 49, conforme o consumo.

O diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, observa que o alívio na conta de energia do brasileiro pode refletir no preço de outros produtos e serviços e até na taxa de juros do País. “O que as pessoas, as famílias, a dona de casa podem ganhar com a inflação menor? Além da redução da sua conta de luz, pelo pagamento do bônus de Itaipu, a queda da inflação resulta diretamente lá na ponta, na redução do preço dos produtos no supermercado”, diz. 

“Se além da queda da inflação tivermos também uma queda na taxa de juros, isso implica, mais uma vez, numa queda no preço dos alimentos”, complementa.

O que é o bônus Itaipu

O bônus Itaipu refere-se ao saldo positivo registrado na chamada Conta Itaipu, uma regulamentação do setor elétrico brasileiro sobre a energia produzida pela Itaipu Binacional, adquirida pela Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBpar) e repassada às distribuidoras. Desde 2018, essa conta tem apresentado saldo positivo.

De acordo com o a Lei 10.438/2002 e o Decreto 11.027/2022, este saldo positivo deve ser distribuído como crédito na conta de energia de todos os consumidores brasileiros residenciais e rurais que tiveram consumo inferior a 350 quilowatts-hora (kWh) em ao menos um mês de 2023.

A distribuição do saldo de R$ 1,3 bilhão foi aprovada foi em novembro de 2024 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e anunciada pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

O prefeito de Medianeira, Antônio França Benjamim, foi eleito para a presidência do Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu. Ele encabeçou a chapa única que foi confirmada por aclamação na Assembleia Geral que aconteceu nesta sexta-feira (24), em Santa Helena. 

A chapa eleita é composta ainda por Gileade Osti, prefeito de Guaíra, como vice-presidente; Paulo Adriano Grenzel, presidente da Acimacar, como secretário; Marcos Batista Panzenhagen, presidente da Acimi, como vice-secretário; Sebastião Antônio, vereador de Medianeira, como tesoureiro; e Anderson Rodrigo Draghetti, vereador de Santa Helena, como vice-tesoureiro.

O Conselho Fiscal da chapa é composto pelos membros titulares Amarildo Aparecido da Silva, prefeito de Diamante do Oeste; Franco Maria Alves Cabral, prefeito de São José das Palmeiras; e Givanildo José Tirolti, vereador de Guaíra. Já os membros suplentes incluem André Luis da Silva Royer, vereador de Itaipulândia, e Claudete Maria Remor, representante da Acisa.

Integração

O prefeito de Foz do Iguaçu, Joaquim Silva e Luna, que participou da Assembleia, destacou positivamente o Conselho dos Lindeiros e a intenção de participar efetivamente da entidade.

O presidente da gestão 2023-2024, ex-prefeito de Santa Helena, Evandro Grade (Zado), destacou os principais trabalhos realizados e avaliou a gestão positivamente.

“Gostaria de fazer um agradecimento a toda a nossa diretoria, funcionários, colaboradores do Conselho, os prefeitos, associações comerciais, câmaras de vereadores, a imprensa, cooperativas, empresas, pelo apoio”, ressaltou.

Nova gestão

“É um desafio muito grande, mas eu tive a oportunidade de, caminhando ao lado do Zado, aprender muito durante esses dois últimos anos”, destacou o novo presidente, Antônio França Benjamim.

Ele destacou a necessidade de organizar uma reunião para finalizar um planejamento estratégico. A proposta é definir o que se deseja alcançar e como atingir os objetivos de forma programada, com metas condicionais, para garantir avanços. Os dois próximos anos serão marcados por muito trabalho conjunto, conforme enfatizado pelo novo presidente.

O Conselho dos Lindeiros desempenha papel estratégico no desenvolvimento regional, promovendo a integração dos municípios que compõem a área de influência do lago de Itaipu.