Categoria: Itaipu

  • Itaipu leva experiência em pesquisas com biogás para a COP 29

    Itaipu leva experiência em pesquisas com biogás para a COP 29

    O superintendente de Energias Renováveis da Itaipu Binacional, Rogério Meneghetti, participou nesta terça-feira (12), na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 29), no Azerbaijão, do painel Acelerando a Economia Circular e a Descarbonização da Indústria no Brasil. 

    O encontro contou com a parceria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, e destacou de que forma práticas que transformam resíduos em novos recursos podem promover a sustentabilidade e a competitividade da indústria brasileira no cenário global.

    Meneghetti compartilhou informações sobre o incentivo da Itaipu ao desenvolvimento das energias renováveis, especialmente o biogás. “Há mais de 15 anos, quando os projetos ainda estavam dentro das universidades, a Itaipu começou a colocar de pé os primeiros projetos-piloto no campo da geração e distribuição das energias renováveis. Assim, contribuiu para a viabilidade técnica do setor, os incentivos econômicos, a formação de mão-de-obra adequada, com a formação do Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) e contribuindo para a formação da Associação Brasileira do Biogás (ABiogás)”, disse.

    Além do case da Itaipu, foram discutidas outras experiências brasileiras, como a Plataforma Recircula Brasil, que rastreia o plástico, a Estratégia Nacional de Economia Circular, que estabelece diretrizes para promover a circularidade em diversos setores, e o Programa Selo Verde, que incentiva a certificação ambiental de produtos e empresas.

    Nesta quarta-feira (13), conforme a programação da conferência, Rogério Meneghetti modera o painel “O ciclo virtuoso do biogás nos sistemas agroalimentares”, que tem o diretor jurídico da Itaipu, Luiz Fernando Delazari, com um dos painelistas. O diretor também participaria de outros painéis sobre políticas públicas de inclusão dos povos originários e casos de sucesso em gestão de recursos hídricos.

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu e Itaipu Parquetec lançam convênio para fortalecer a pesca artesanal e a aquicultura familiar

    Itaipu e Itaipu Parquetec lançam convênio para fortalecer a pesca artesanal e a aquicultura familiar

    A Itaipu Binacional e o Itaipu Parquetec lançaram nesta segunda-feira (11), em Matinhos, litoral paranaense, o convênio “Desenvolvimento e diagnóstico do setor pesqueiro: aquicultura familiar e pesca artesanal”, com investimentos previstos de quase R$ 9 milhões. A cerimônia contou com a participação de 200 pescadores, aquicultores e aquicultoras de todo o Estado do Paraná.

    O convênio terá vigência de 33 meses e abordará a gestão da pesca artesanal e aquicultura familiar, oferecendo assessoria técnica e administrativa, além da gestão de informações socioeconômicas e ambientais para o setor pesqueiro paranaense e de 35 municípios do Mato Grosso do Sul, atendidos pelo programa Itaipu Mais que Energia. 

    “Este projeto está integralmente alinhado com a política de desenvolvimento nacional. Os pescadores, que conhecem profundamente a água – nossa matéria-prima essencial para a geração de energia – serão fundamentais para entendermos a qualidade e preservação dos recursos hídricos. Simultaneamente, ao aprendermos com eles, poderemos contribuir para o desenvolvimento através do associativismo e da organização dos pescadores e pescadoras” explicou o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri.

    O secretário Nacional de Aquicultura, Paulo Faria, comentou que o convênio pode servir como modelo para outros estados. “Para produzir energia, capturar e criar peixes, e desenvolver o turismo, é fundamental investir na sustentabilidade dessas atividades. Nosso objetivo é garantir que os pescadores tenham um meio de vida melhor e sustentável. Para isso, precisamos de apoiadores importantes, como no Paraná e no Mato Grosso do Sul, da Itaipu e do Itaipu Parquete, além de buscar constantemente parcerias com o Governo Federal para mostrar exemplos replicáveis.”

    O diretor-superintendente do Itaipu Parquetec, Irineu Colombo, detalhou que a fundação irá apoiar diretamente as demandas dos pescadores, realizando análises de mercado e intercedendo em negociações com órgãos ambientais e de vigilância sanitária. “Nossa atuação visa facilitar a viabilidade econômica das produções pesqueiras, oferecendo suporte na compra de equipamentos e na viabilização do comércio, além de operar um investimento de 9 milhões de reais destinado a essas ações”, explicou Colombo.

    Também estiveram presentes no evento o diretor de Coordenação da Itaipu Binacional, Carlos Carboni, a gerente da Divisão de Reservatório, Simone Benassi, e demais autoridades. Durante a manhã, foram realizadas visitas técnicas na Associação Maricultura e Mercado Pescado Matinhos.

    “Este projeto inédito no Paraná visa melhorar a qualidade de vida e promover o desenvolvimento sustentável”, afirmou o gestor do convênio pela Itaipu, Rinaldo Ribeiro, da Divisão de Reservatório. A pescadora Elesi Vargas, da colônia Itaipulandiense, destacou a importância do convênio para os trabalhadores do setor. “Com esse convênio, conseguimos proporcionar uma melhor qualidade de vida para os pescadores e para a colônia de pesca. Sem esses projetos o que seria das colônias?”, indagou.

    A cerimônia foi acompanhada por representantes dos Piscicultores do Lago de Itaipu de Foz de Iguaçu; Colônia de Pescadores Itaipulandiense; Colônia de Pescadores Profissionais Z-15; Colônia de Pescadores Z-12; Associação dos Pescadores Profissionais de Mercedes; Colônia de Pescadores Profissionais de São Francisco; Colônia de Pescadores Profissionais Z-11 de São Miguel do Iguaçu; Colônia São Pedro de Pescadores Profissionais Artesanais de Santa Terezinha de Itaipu; Associação Bragadense dos Pescadores; Associação dos Pescadores Artesanais de Guaíra e Região; e Colônia de Pescadores Nossa Senhora dos Navegantes de Santa Helena.  

    “Estamos ansiosos para estabelecer uma parceria com a Itaipu, reconhecendo o grande trabalho que a instituição realiza no Paraná. Com 20 colônias de pescadores, é fundamental trabalhar juntos em projetos como a recuperação dos manguezais, que são de extrema importância. Essa colaboração chegou em boa hora, pois precisamos de apoio em financiamentos e políticas públicas para beneficiar comunidades pesqueiras, como a Guaraqueçaba, que conta com 3 mil pescadores”, contou o presidente da Federação dos Pescadores e Aquicultores do Paraná, Edmir Manoel Ferreira. 

    Principais demandas

    As reuniões que antecederam a assinatura do convênio possibilitaram conhecer as principais demandas dos pescadores das colônias e associações da pesca profissional e aquicultura da região do reservatório. Foram citadas a adequação de infraestrutura dos Pontos de Pesca para atendimento da pesca e aquicultura; qualidade ambiental dos Pontos de Pesca; equipamentos e insumos para pesca, beneficiamento e armazenamento do pescado; treinamentos e capacitações técnicas em cultivo e beneficiamento; governança e fortalecimento de parcerias e certificação sanitária da produção. 

    O convênio tem como meta impulsionar o desenvolvimento sustentável das comunidades pesqueiras, preservando os usos múltiplos das águas e seguindo políticas do Ministério da Pesca e Aquicultura com a alocação de recursos para promover o desenvolvimento socioeconômico e conservação ambiental, assistência e estruturação técnica, em diversas vertentes, atendendo demandas específicas com transparência e equidade, contemplando municípios no Paraná e 35 municípios do Mato Grosso do Sul, considerados estratégicos para a iniciativa.

    Essas ações estão alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, mais especificamente os ODS 1, 2, 8 e 6. 

    O convênio surgiu como resultado do diagnóstico participativo realizado em março/2023, durante o evento “Café com Palavras” realizado com os presidentes das colônias e associações de pescadores, bem como após análise dos relatórios de “Levantamento socioeconômico da pesca ao Reservatório de Itaipu” e de visitas técnicas realizadas em campo. 

    Aproximadamente 800 pescadores profissionais ativos (RGP) estão registrados na região lindeira ao reservatório da usina de Itaipu. Com a expansão do território de atuação para os estados do Paraná (PR) e Mato Grosso do Sul (MS), as ações empresariais alcançarão mais de 11.300 profissionais e suas famílias no Paraná, além de 1.300 profissionais registrados no sul do Mato Grosso do Sul. Ao todo, 49 entidades relacionadas à pesca artesanal e aquicultura familiar poderão participar deste programa.

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu é destaque em eventos de hidrologia e de recursos hídricos, em SC

    Itaipu é destaque em eventos de hidrologia e de recursos hídricos, em SC

    A Itaipu Binacional teve participação de destaque no 9° Simpósio Internacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, no 14° Workshop Internacional de Hidrologia Estatística e no 1° Encontro Brasileiro de Hidrologia Estatística, que ocorreram de 4 a 7 de novembro, em Florianópolis (SC). Os três eventos, promovidos pela Associação Internacional de Ciências Hidrológicas (IAHS), em parceria com a Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRHidro), reuniram diferentes setores da sociedade e renomados pesquisadores brasileiros e estrangeiros.

    Nos encontros, o engenheiro ambiental Daniel Bartiko, da Divisão de Reservatório da Itaipu, representando o diretor-geral brasileiro, Enio Verri, reforçou a importância do papel da Binacional como uma das maiores geradoras de energia limpa e renovável no planeta. Segundo Bartiko, esse feito passa pela gestão integrada de recursos hídricos transfronteiriços da bacia do Rio Paraná, entre Brasil e Paraguai. “Por meio do [programa] Itaipu Mais que Energia, a Binacional investe em projetos socioambientais que promovem segurança hídrica e energética, que, por sua vez, contribuem para o alcance dos objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS).”

    Para o presidente da comissão local organizadora do evento, Pedro Chaffe, ter a participação da Itaipu na conferência é fundamental por promover a conexão entre o setor produtivo e a comunidade científica. “Essa é a peça fundamental para acelerarmos a coprodução de conhecimento científico e promover soluções de segurança hídrica e energética para toda a sociedade”, disse.

    A presidente da IAHS, Berit Arheimer, destacou a iniciativa da instituição conhecida como Década Científica HELPING (Hydrology Engaging Local People IN one Global world), que tem como objetivo unir a comunidade em busca de soluções para os desafios na área de gestão de recursos hídricos, considerando diferentes cenários, como o de mudanças climática alertado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).

    De cordo com Arheimer, a gestão de recursos hídricos passa por três grandes desafios:  o excesso (as cheias), a escassez (as secas) e a poluição das águas.

    Para Mariana Werlang, da Divisão de Estudos Hidrológicos e Energéticos da Itaipu, o evento tratou de temas bastante relevantes, especialmente no que se refere aos impactos das mudanças climáticas na frequência de ocorrência de eventos extemos (secas e cheias) e os desafios para a gestão dos recursos hídricos frente a isso. “Trouxe ainda a importância do monitoramento e das previsões climáticas e hidrológicas para uma gestão mais eficaz desses recursos e para a garantia da segurança hídrica aos usuários da água.”

    Resultado de pesquisa desenvolvida no âmbito do Núcleo de Inteligência Territorial (NIT), o bolsista Felipe Pineroli, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apresentou o trabalho intitulado “Causas das tendências na qualidade da água do reservatório de Itaipu”. Nele, Pineroli avalia a relação entre variáveis hidrológicas (precipitação e vazão) e a alteração da qualidade da água do reservatório. A pesquisa tem coautoria de Vinícius Chagas, da UFSC, Daniel Bartiko, Diego Tavares e Jussara de Souza, todos da Itaipu, além de Roseli Benassi (UFABC) e Pedro Chaffe (UFSC).

    Também Participaram do evento pela Itaipu, além de Daniel, Mariana Werlang e Tania Aguero, Celso Buglione e  Dirceu de Menezes, da Divisão de Reservatório.

     

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu e Itaipu Parquetec celebram criação do 20º Núcleo do Cooperação Socioambiental

    Itaipu e Itaipu Parquetec celebram criação do 20º Núcleo do Cooperação Socioambiental

    Em Maringá (PR), a Itaipu Binacional e o Itaipu Parquetec celebraram nesta sexta-feira (8) a instalação do 20º Núcleo de Cooperação Socioambiental, uma iniciativa do Programa Itaipu Mais que Energia, que já conta com a participação de mais de 2.000 pessoas.

    O evento, realizado na sede campestre da Sitromar, reuniu 157 representantes de 100 instituições públicas e da sociedade civil organizada, consolidando um marco importante para a sustentabilidade e o desenvolvimento socioambiental nas regiões do Paraná e Mato Grosso do Sul. Os diretores de Itaipu Enio Verri (geral brasileiro) e Carlos Carboni (de Coordenação) participaram do encontro, ao lado do diretor-superintendente da Itaipu Parquetec, Irineu Colombo.

    Desde o lançamento do projeto, em 11 de setembro de 2024, participaram das reuniões 2.009 pessoas, representando 1.045 instituições, como prefeituras, universidades, associações comunitárias, assentamentos rurais, cooperativas, consórcios ambientais, ONGs e empresas. A criação dos núcleos abrange todos os 399 municípios do Paraná e 35 do Mato Grosso do Sul, um esforço colaborativo de grande escala para impulsionar ações locais de impacto socioambiental.

    Durante o evento, Enio Verri destacou a diversidade de instituições presentes em Maringá. “Estou muito feliz com o nível de representatividade deste evento”, disse o diretor. “Não apenas pelo número de pessoas, mas pela diversidade das entidades envolvidas, como sindicatos, associações empresariais, sociedades rurais, prefeituras e câmaras municipais. Essa pluralidade é fundamental para construirmos um grande projeto para o território e alterar positivamente a realidade da nossa região”, afirmou o diretor.

    Irineu Colombo ressaltou que o próximo passo será a criação de uma dinâmica pelas lideranças locais para diagnosticar e validar as demandas das regiões, que podem incluir desde a preservação ambiental até questões de infraestrutura e desenvolvimento social. “As lideranças serão fundamentais para identificar as prioridades e ajudar a encontrar soluções para os problemas socioambientais, seja por meio de recursos municipais, estaduais, federais ou com o apoio direto da Itaipu”, explicou.

    Carlos Carboni destacou que a formalização dos núcleos é uma das iniciativas mais importantes após a ampliação da área de atuação da Itaipu, que agora inclui todos os municípios do Paraná e do Mato Grosso do Sul. “A criação dos núcleos tem como objetivo ouvir as pessoas desses territórios, levando em conta a sustentabilidade em suas dimensões social, ambiental e econômica. Em breve, lançaremos um chamamento público para instituições que queiram se cadastrar e buscar recursos para desenvolver projetos de impacto”, informou.

    Participantes locais também expressaram seu entusiasmo com a criação do núcleo. Alan Martelócio, secretário de Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural de Cruzeiro do Sul, ressaltou a importância da ação para a união dos municípios em torno de questões comuns. “A formação do núcleo é uma experiência única, pois permite que discutamos problemas comuns de maneira colaborativa e encontremos soluções coletivas para os desafios sociais, ambientais e econômicos da nossa região”, afirmou.

    Marinês Rodrigues do Socorro, diretora da Escola da Paz Terra Rica, destacou que a iniciativa contribui para a construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária. “Com o apoio da Itaipu, podemos aprender conteúdos essenciais para o desenvolvimento de projetos educacionais inovadores, que promovem a inclusão e a sustentabilidade no nosso município”, afirmou.

    Nívea Morelli, representante do Instituto Humanidade Fisiológica e da Associação Comercial e Empresarial de Cianorte (Acic), sublinhou a importância da formação dos núcleos para a criação de novas políticas públicas. “Nosso objetivo é buscar o bem comum para todas as comunidades, melhorando a estrutura e a qualidade de vida das pessoas”, afirmou.

    Avanços recentes

    Desde setembro, foram formalizados os Núcleos de Curitiba e Região Metropolitana (Curitiba); Litoral Paranaense (Paranaguá); Sul Paraná (São Mateus do Sul); Campos Gerais (Ponta Grossa); Centro Sul do Paraná (Irati); Centro do Paraná (Guarapuava); Cantuquiriguaçu (Laranjeiras do Sul); Vale do Ivaí (Apucarana); Médio Paranapanema (Londrina); Norte Pioneiro I (Cornélio Procópio); Norte Pioneiro (Jacarezinho); Campo Mourão (Campo Mourão); Oeste do Paraná (Cascavel); Sudoeste Paranaense (Francisco Beltrão); Sul do Mato Grosso do Sul (Dourados); Entre Rios (Umuarama); Médio Noroeste Paranaense (Cianorte); Noroeste Paranaense (Paraíso do Norte); Setentrião Paranaense (Maringá).

    No dia 22 de setembro, representantes dos Núcleos de Cooperação Socioambiental participarão de um grande encontro em Foz do Iguaçu para apresentação dos diagnósticos e alinhamento de próximas etapas.

    Fonte: Assessoria

  • Marcos da Itaipu visam mapear altitude, não demarcar terras indígenas

    Marcos da Itaipu visam mapear altitude, não demarcar terras indígenas

    Uma mensagem de áudio, de origem desconhecida, tem se espalhado pelas redes sociais na região de Marechal Cândido Rondon e vem gerando apreensão entre produtores rurais. A pessoa que fez a gravação viu fantasmas nos marcos geodésicos instalados pela Itaipu Binacional, sugerindo que tenham o objetivo de demarcar áreas indígenas, causando pânico e a disseminação de informações enganosas.

    No entanto, conforme esclarecido pela própria Itaipu, o objetivo desses marcos é bem outro: o monitoramento preciso da elevação dos terrenos na Bacia do Rio Paraná, visando estudar o relevo e a chegada de água ao Lago de Itaipu. Veja os detalhes no Blog do Jadir.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Itaipu e Itaipu Parquetec instalam Núcleo de Cooperação do Setentrião Paranaense em Maringá

    Itaipu e Itaipu Parquetec instalam Núcleo de Cooperação do Setentrião Paranaense em Maringá

    A Itaipu Binacional e o Itaipu Parquetec promovem nesta sexta-feira (8) o primeiro encontro presencial do Núcleo de Cooperação Socioambiental do Setentrião Paranaense. Este é o último dos 20 núcleos, 19 deles no Paraná e um no Mato Grosso do Sul. 

    A solenidade acontece às 9h, na sede campestre da Sinttromar, em Maringá (PR). Participam do evento 196 representantes de 82 instituições. Só na região, a Itaipu investiu um total de R$ 66 milhões, distribuídos em saneamento ambiental, energia renovável, manejo de água e solo e obras sociais.

    Entre as autoridades previstas estão o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri; o diretor de Coordenação da Itaipu Binacional, Carlos Carboni; o diretor do Itaipu Parquetec, Irineu Colombo, e outras autoridades.

    Núcleos

    Os Núcleos de Cooperação Socioambiental são um espaço propício para o acesso a informações qualificadas que auxiliarão na tomada de decisões, troca de conhecimentos, diagnóstico de problemáticas comuns, construção de projetos colaborativos e fortalecimento de redes locais. A iniciativa, parte do programa Itaipu Mais que Energia, e é baseada na metodologia de governança participativa. 

    O espaço reúne diversas instituições em busca de soluções coletivas no território para desafios atuais, como as mudanças climáticas. Os núcleos estão sendo constituídos por representantes de municípios, universidades, movimentos sociais, organizações cooperativas e empresas, entre outros. 

    Com a Itaipu e o Itaipu Parquetec liderando essa formação, os núcleos aproximarão ainda mais do Governo Federal dos territórios. Uma das prerrogativas é divulgar as oportunidades capazes de ajudar nos desafios diagnosticados, como editais públicos lançados pelos ministérios.

    Inicialmente, a participação nos Núcleos será por meio de representantes de instituições convidadas, mas a ideia é expandir o movimento para que a iniciativa se perpetue ao longo dos anos. Outro aspecto importante é que os núcleos serão ambientes apartidários, voltados ao bem comum da sociedade.

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu e Itaipu Parquetec lançam convênio para setor pesqueiro em Matinhos (PR)

    Itaipu e Itaipu Parquetec lançam convênio para setor pesqueiro em Matinhos (PR)

    A Itaipu Binacional, por meio de parceria com o Itaipu Parquetec, vai investir quase R$ 9 milhões para beneficiar mais de mil pescadores artesanais e piscicultores familiares em todo o Paraná e no sul do Mato Grosso do Sul.

    O lançamento será no dia 11 de novembro, no espaço Toscan em Matinhos, litoral paranaense. A abertura prevista para as 9h contará com a presença de diretores de Itaipu, do Itaipu Parquetec e autoridades do Governo Federal.

    A iniciativa, que faz parte do Programa Itaipu Mais que Energia, pretende fortalecer o setor com ações para que as comunidades aumentem a produção, melhorem ainda mais a qualidade dos produtos e acessem novos mercados. O investimento da Itaipu Binacional é de R$ 8.225.580,00, com uma contrapartida de R$ 791.062,00.

    O convênio ajudará comunidades no processo de formalização das entidades, medida importante para que as instituições cresçam ao ter acesso a mais recursos. Serão desenvolvidos um painel de indicadores socioeconômicos e ambientais das comunidades atendidas, criada uma equipe multidisciplinar para assistência técnica contínua e elaborado um projeto conceitual e executivo de uma Unidade Demonstrativa de apoio à aquicultura e pesca no reservatório da Itaipu.

    Entidades como associações e colônias de pescadores poderão participar das ações que serão geridas pela equipe da Itaipu Parquetec, a partir da criação de um canal de relacionamento permanente com essas comunidades. Também serão promovidas atividades com objetivo de melhorar a conservação ambiental e fortalecer a aquicultura. 

    Pesquisa e desenvolvimento

    O peixe, principal fonte de proteína animal no mundo, é fundamental para garantir a segurança alimentar da população. A Itaipu, por meio de pesquisas com ração (bioflocos) e produção em tanques-rede, tem mostrado o seu compromisso com a produção sustentável de alimentos, contribuindo para uma alimentação mais saudável e acessível para todos.

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu participa do 1º Fórum do Programa Mais Ideb nos municípios lindeiros

    Itaipu participa do 1º Fórum do Programa Mais Ideb nos municípios lindeiros

     Itaipu Binacional e o Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu promovem nesta terça-feira (5) o 1º Fórum do Programa Mais Ideb nos municípios lindeiros, a partir das 13h30, no Centro de Eventos Silom Schimidt, no Balneário de Santa Helena, no Oeste do Paraná. São aguardadas para o evento cerca de 700 pessoas, entre professores(as) e equipes pedagógicas das escolas municipais integrantes do programa. Haverá também transmissão on-line em https://www.youtube.com/live/ZaluDXTH_50

    O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado em 2007 e reúne, em um só indicador, os resultados de dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações. O Ideb é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

    O objetivo do Mais Ideb é melhorar o processo de ensino e aprendizagem na rede pública municipal por meio de material de apoio e formação para os profissionais da educação, atendendo ao Objetivo do Desenvolvimento Sustentável de número 4 (Educação de Qualidade). O investimento de Itaipu no convênio, com duração de um ano, é de R$ 24.295.988,00 com contrapartida de R$ 619.000,00. A gestão pela Binacional é da Diretoria de Coordenação. ProgramaçãoÀs 14h15, haverá a apresentação “Programa Mais IDEB no território: conquistas e avanços”, e às 15h, palestra com o professor. Dr. Albino Szesz Junior sobre “O poder transformador da tecnologia e da educação”. O encerramento está previsto para as 16h30, com coffee-break.

    ConvênioO convênio abrange todos os alunos e alunas do 1º ao 5º ano das escolas municipais dos 16 municípios lindeiros, num total de 34.926 estudantes, além de 3.949 professores e professoras das turmas participantes. Os materiais distribuídos são da coleção “Aprova Brasil”, da Editora Moderna, e compreendem apostilas de Língua Portuguesa e Matemática, e diversas obras literárias da coleção “Território da Leitura”.

    ContinuidadeHá uma grande vontade das escolas e secretarias de educação dos municípios pela continuidade do programa com a intenção de potencializar os resultados na próxima avaliação do IDEB, prevista para 2025. A conveniada está trabalhando em uma nova proposta de convênio para apresentar à Itaipu e dar continuidade ao trabalho no ano que vem.

    Fonte: Assessoria

  • Estreia da Ópera Itaipu completa 35 anos

    Estreia da Ópera Itaipu completa 35 anos

    Há 35 anos, em 2 de novembro de 1989, a Orquestra Sinfônica de Atlanta (EUA) estreava a ópera “Itaipu, um retrato sinfônico para coral e orquestra em quatro movimentos”, do compositor norte-americano Philip Glass. 

    Hoje com 87 anos, Glass tem assento garantido entre os grandes nomes da música clássica contemporânea. É conhecido por suas trilhas sonoras, que incluem filmes como Kundun (1997), O Show de Truman (1998), As Horas (2002), O Ilusionista (2006) e Notas sobre um escândalo (2006), sendo que por este último e por As Horas ele foi indicado ao Oscar de melhor trilha. 

    Outra obra de destaque no cinema é a trilogia Koyaanisqatsi (1982), Powaqqatsi (1988) e Naqoyatsi (2002), que são considerados poemas sinfônicos visuais, já que os filmes não têm diálogos. Os nomes vêm da língua Hopi, indígenas norte-americanos da região do Novo México, e os filmes tratam do desiquilíbrio da vida moderna com a natureza.  

    Suas composições têm um clima reflexivo, melancólico, grandioso e, não raramente, místico, como demonstram a ópera Akhnaten, sobre o faraó egípcio que adotou o monoteísmo, ou a colaboração com o músico indiano Ravi Shankar denominada Passages, um dos melhores encontros das músicas ocidental e oriental já realizados. 

    Esses elementos também estão presentes na ópera Itaipu, que é resultado de uma visita que Philip Glass fez à usina em 1988, a convite do dramaturgo Gerald Thomas. Na época, a visita rendeu uma matéria no jornal interno da Itaipu Canal de Aproximação, que anunciou que, após a passagem pela Binacional, Glass decidiu tornar a usina tema de uma ópera encomendada pela Orquesta Sinfônica de Atlanta. Isso foi revelado pela então esposa de Thomas, Daniela, que cerca de um mês depois entrou em contato com a Itaipu para mais informações sobre a construção da usina e sobre a cultura guarani. 

    O resultado dessa pesquisa pode ser conferido nos quatro movimentos de Itaipu: Mato Grosso, The Lake, The Dam e To the sea (O Lago, A Represa e Para o mar, em tradução livre). Após a estreia em Atlanta, com grande sucesso, a ópera sobre a usina também viria a ser lançada em CD, em 1990, pelo selo Classical, da Sony.

    O encarte narra que Glass, “ao percorrer os imensos dutos e conhecer as gigantescas turbinas, ficou atônito diante daquela demonstração da engenhosidade humana e sua capacidade de transformar a natureza”, comparando o empreendimento, em audácia e inventividade, à construção das pirâmides egípcias.

    A Ópera pode ser ouvida em https://bit.ly/3Aecxv4.

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu vai estender coleta de recicláveis da empresa para novas cooperativas de Foz

    Itaipu vai estender coleta de recicláveis da empresa para novas cooperativas de Foz

    A coleta e a destinação correta de materiais recicláveis descartados pela Itaipu Binacional poderão ser feitas por novas associações e cooperativas de catadores de Foz do Iguaçu (PR). O edital de habilitação para seleção das entidades será publicado nesta sexta-feira (1º de novembro) no site da empresa (https://portaldofornecedor.itaipu.gov.br/).

    Atualmente, apenas a Cooperativa dos Agentes Ambientais de Foz do Iguaçu (Coafi) pode fazer a coleta. A mudança atende a legislação vigente, em especial, o Decreto Federal 10.936/22, que regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos e exige a inclusão alternada de todas as cooperativas formais instaladas nos municípios.

    O processo é coordenado pelas equipes técnicas do Departamento de Obras e Manutenção, da Divisão de Serviços e da Divisão de Ação Ambiental, vinculados à Diretoria de Coordenação. A expectativa é que a seleção seja concluída até o final do ano, com a formalização dos acordos de cooperação em janeiro de 2025.

    Para participar, as entidades devem cumprir alguns requisitos, como não ter fins lucrativos, dispor de infraestrutura física para armazenamento de resíduos, contar com sistema de rateio entre os associados e cooperados, estar cadastradas em órgãos nacionais de controle e no Cadastro de Fornecedores da própria Itaipu.

    As cooperativas e associações selecionadas poderão retirar os resíduos na Central de Triagem da usina uma vez por semana, em sistema de rodízio. O material estará acondicionado em fardos de 200 quilos.

    De acordo com dados da Diretoria de Coordenação, mensalmente, são gerados entre 3,6 mil quilos e 4,7 mil quilos de resíduos na Itaipu, considerando materiais como papel branco, papelão, papel colorido, garrafas pet, plásticos, entre outros. Os números são estimativas e podem sofrer alteração.

    Apoio aos catadores

    Além de promover a coleta seletiva dentro da própria empresa, a Itaipu incentiva há mais de duas décadas a formação de associações e cooperativas de catadores nos 55 municípios dentro da sua área de influência, no Oeste do Paraná, e a instalação de Unidades de Valorização de Recicláveis (UVR).

    Atualmente, são cerca de 65 grupos formalizados, que geram mais de mil empregos diretos e em torno de 2,4 mil toneladas de material reciclado mensalmente. A renda média dos trabalhadores do segmento é de aproximadamente R$ 1,8 mil mensais, bem acima de outras regiões.

    As UVRs instaladas com o apoio de Itaipu contam com maquinário para operação, como caminhão de coleta, esteiras e empilhadeiras, e infraestruturas adequadas ao bem-estar dos trabalhadores, com vestiários e refeitório.

    Com a ampliação da área de atuação da empresa para todos os municípios do Paraná e parte do Mato Grosso do Sul, dentro do programa Itaipu Mais que Energia, a Itaipu lançou neste ano o projeto Expansão das Unidades de Valorização de Resíduos Sólidos, o Coleta Mais, com o objetivo de levar a coleta seletiva para mais 50 municípios.

    A ação é resultado de uma parceria entre a Itaipu, o Itaipu Parquetec e o Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental do Paraná (Cispar), com investimentos de R$ 118 milhões da Binacional.

    Além da capacitação, o projeto inclui apoio para a elaboração do plano operacional das URVs; monitoramento de indicadores; e estruturação física das unidades, com investimentos em infraestrutura e equipamentos – como prensas, esteiras, balanças digitais e caminhões para coleta.

    Fonte: Assessoria