Categoria: Itaipu

  • Itaipu entra no Livro dos Recordes como maior produtora de energia acumulada

    Itaipu entra no Livro dos Recordes como maior produtora de energia acumulada

    A usina hidrelétrica de Itaipu, pertencente a Brasil e Paraguai, conquistou nesta sexta-feira (1º) o título de “Maior produção acumulada de energia hidrelétrica”, concedido pelo Guinness World Records, o Livro dos Recordes. O anúncio foi feito pela juíza oficial do Guinness, Natalia Ramirez Talero, em cerimônia no hall do Edifício da Produção.
    A certificação contempla a produção de Itaipu de maio de 1984, quando entrou em operação a primeira unidade geradora, a outubro de 2024. Nesse período, a hidrelétrica binacional gerou 3,038 bilhões de megawatts-hora (MWh), marca que nenhuma outra usina no mundo alcançou.
    Com essa geração acumulada seria possível abastecer com energia o mundo inteiro por 43 dias e 17 horas; o Brasil por 4 anos, 8 meses e 14 dias; o Paraguai por 137 anos, 7 meses e 10 dias; o Estado de São Paulo por 22 anos e 4 dias; 670 cidades do porte de Curitiba por um ano; e mais de 5.158 cidades do porte de Foz do Iguaçu também por um ano.
    O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, disse que o prêmio é resultado de décadas de trabalho, dedicação e integração de brasileiros e paraguaios. “Essa conquista é um símbolo gigantesco do compromisso de trabalhadores e trabalhadoras que construíram essa imensa obra e que têm um compromisso histórico com os seus países. Porque graças a essa obra nós pudemos ter mais riqueza, desenvolvimento e uma sociedade mais justa”, afirmou.
    O diretor-geral paraguaio, Justo Zacarías Irún, lembrou que a certificação do Guinness ocorre em um momento histórico, quando a empresa completa 50 anos de constituição e 40 anos de operação. “E hoje temos o reconhecimento de ser a maior central hidrelétrica do mundo [em produção acumulada]. Essa conquista é de milhares de trabalhadores que tornaram possível que hoje estejamos aqui”, reforçou.
    A juíza Natalia Ramirez Talero explicou que a concessão do título só ocorreu após um estudo detalhado, verificação de documentos e consulta a especialistas do setor elétrico. “A Itaipu tem uma vantagem muito ampla nesse processo, porque são 40 anos de produção. E o que nós estamos buscando não é somente um valor específico, mas premiar a consistência”, disse.
    “O propósito por trás disso”, completou Natalia, “é enaltecer o trabalho de uma empresa que é binacional, que produz energia sustentável, que é a energia que o mundo hoje precisa. Queremos que mais pessoas possam se interessar por esse tipo de energia”.
    Diretor técnico executivo da Itaipu, Renato Sacramento citou que a confiabilidade, a disponibilidade das unidades geradoras e um programa de manutenção contínuo estão entre os motivos que transformaram Itaipu em líder na geração de energia. “Continuaremos assim por longos e longos anos e dificilmente seremos alcançados a curto ou a médio prazo.”
    A cerimônia de certificação do Guinness World Records foi acompanhada por diretores e conselheiros da Binacional, entre eles o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; a ministra de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; e o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu vai estender coleta de recicláveis da empresa para novas cooperativas de Foz

    Itaipu vai estender coleta de recicláveis da empresa para novas cooperativas de Foz

    A coleta e a destinação correta de materiais recicláveis descartados pela Itaipu Binacional poderão ser feitas por novas associações e cooperativas de catadores de Foz do Iguaçu (PR). O edital de habilitação para seleção das entidades será publicado nesta sexta-feira (1º de novembro) no site da empresa (https://portaldofornecedor.itaipu.gov.br/). 

    Atualmente, apenas a Cooperativa dos Agentes Ambientais de Foz do Iguaçu (Coafi) pode fazer a coleta. A mudança atende a legislação vigente, em especial, o Decreto Federal 10.936/22, que regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos e exige a inclusão alternada de todas as cooperativas formais instaladas nos municípios.

    O processo é coordenado pelas equipes técnicas do Departamento de Obras e Manutenção, da Divisão de Serviços e da Divisão de Ação Ambiental, vinculados à Diretoria de Coordenação. A expectativa é que a seleção seja concluída até o final do ano, com a formalização dos acordos de cooperação em janeiro de 2025.

    Para participar, as entidades devem cumprir alguns requisitos, como não ter fins lucrativos, dispor de infraestrutura física para armazenamento de resíduos, contar com sistema de rateio entre os associados e cooperados, estar cadastradas em órgãos nacionais de controle e no Cadastro de Fornecedores da própria Itaipu.

    As cooperativas e associações selecionadas poderão retirar os resíduos na Central de Triagem da usina uma vez por semana, em sistema de rodízio. O material estará acondicionado em fardos de 200 quilos. 

    De acordo com dados da Diretoria de Coordenação, mensalmente, são gerados entre 3,6 mil quilos e 4,7 mil quilos de resíduos na Itaipu, considerando materiais como papel branco, papelão, papel colorido, garrafas pet, plásticos, entre outros. Os números são estimativas e podem sofrer alteração.

    Apoio aos catadores

    Além de promover a coleta seletiva dentro da própria empresa, a Itaipu incentiva há mais de duas décadas a formação de associações e cooperativas de catadores nos 55 municípios dentro da sua área de influência, no Oeste do Paraná, e a instalação de Unidades de Valorização de Recicláveis (UVR). 

    Atualmente, são cerca de 65 grupos formalizados, que geram mais de mil empregos diretos e em torno de 2,4 mil toneladas de material reciclado mensalmente. A renda média dos trabalhadores do segmento é de aproximadamente R$ 1,8 mil mensais, bem acima de outras regiões.

    As UVRs instaladas com o apoio de Itaipu contam com maquinário para operação, como caminhão de coleta, esteiras e empilhadeiras, e infraestruturas adequadas ao bem-estar dos trabalhadores, com vestiários e refeitório. 

    Com a ampliação da área de atuação da empresa para todos os municípios do Paraná e parte do Mato Grosso do Sul, dentro do programa Itaipu Mais que Energia, a Itaipu lançou neste ano o projeto Expansão das Unidades de Valorização de Resíduos Sólidos, o Coleta Mais, com o objetivo de levar a coleta seletiva para mais 50 municípios. 

    A ação é resultado de uma parceria entre a Itaipu, o Itaipu Parquetec e o Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental do Paraná (Cispar), com investimentos de R$ 118 milhões da Binacional. 

    Além da capacitação, o projeto inclui apoio para a elaboração do plano operacional das URVs; monitoramento de indicadores; e estruturação física das unidades, com investimentos em infraestrutura e equipamentos – como prensas, esteiras, balanças digitais e caminhões para coleta.

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu faz capacitação sobre editais de patrocínios nesta quarta-feira (30)

    Itaipu faz capacitação sobre editais de patrocínios nesta quarta-feira (30)

    A Itaipu Binacional fará nesta quarta-feira, 30 de outubro, uma capacitação on-line específica para os(as) interessados (as) em participar dos editais de seleção pública de patrocínios voltados para as áreas de esporte e cultura. O evento acontece das 14h30 às 16h30. A abertura da live será feita pela superintendente de Comunicação Social da Itaipu, Ana Paula Hedler, e a programação será conduzida pela equipe da Divisão de Gestão da Comunicação Social.

    O link para participar do evento é https://bit.ly/3AlkQFa.

    Durante a capacitação, será apresentada uma visão geral com as regras e critérios de participação e serão sanadas as dúvidas dos(as) proponentes. Para a reunião, a equipe levará um rol de perguntas já respondidas pelo e-mail corporativo da área, que podem também ajudar a esclarecer os(as) participantes sobre os procedimentos de pedidos de patrocínio e como inscrevê-los no Sistema Bússola Social, na página  www.itaipu.gov.br/sala-de-imprensa/patrocinios. Os editais com os critérios estão no mesmo endereço.

    “Uma das principais dúvidas dos proponentes é como cadastrar e inscrever as propostas no sistema. Para isso, vamos fazer uma imersão com o público participante. A ideia é preparar os interessados para que seus pedidos de projetos tenham êxito na hora da inscrição, garantindo mais chances de aprovação”, diz o gerente da Divisão de Gestão da Comunicação Social, Marcos Rogério Pinto de Oliveira.

    Para avaliar a importância do projeto, Itaipu levará em conta o potencial de comunicação envolvido, com público e contrapartidas; gratuidade das ações; e ações efetivas promovidas pela entidade que solicitar patrocínio nas áreas de equidade de gênero, cor, etnia, idade, orientação sexual e capacidade física ou mental. Será levado em conta, ainda, o potencial de replicação do projeto a ser patrocinado.

    No site

    Os prazos e documentos para inscrição para esses projetos já estão divulgados no site da empresa. As inscrições de propostas serão abertas no dia 1º de novembro, no caso de esportes; em 1º de dezembro, para ações culturais, e 1º de janeiro de 2025, para pedidos de patrocínio para feiras municipais. Os editais também estão publicados na página de Itaipu na Internet: www.itaipu.gov.br/sala-de-imprensa/patrocinios.

    O trabalho da Comunicação Social visa tornar a seleção de propostas mais imparcial e transparente; concentrar 70% dos pedidos recebidos em apenas um período de inscrição; reduzir problemas em prestações de contas; capacitar as proponentes; e publicizar as ações de patrocínio da Itaipu.

    Segunda capacitação

    Essa será a segunda live realizada pela Itaipu sobre editais de seleção pública de patrocínios. No dia 10 de outubro, a empresa fez uma capacitação on-line voltada para associações, secretarias, federações e outros(as) interessados(as) na concessão pública de patrocínios voltados a projetos nas áreas de esportes, cultura e feiras municipais. Durante a reunião on-line foram apresentados todos os editais que serão lançados, com informações sobre os objetos e público-alvo e detalhamento dos processos.

    A intenção era replicar essas informações para que elas fossem repassadas em maior número possível aos interessados. Os materiais explicativos e da reunião estão publicados no site da empresa, em www.itaipu.gov.br/sala-de-imprensa/patrocinios. Os vídeos são apenas um apanhado geral dos editais, portanto, faz-se necessária a leitura deles antes da submissão dos projetos. Até o final do ano, uma nova capacitação on-line está prevista com quem tem interesse em pedidos de patrocínio voltados para feiras municipais. 

    Centralizar

    A proposta com os novos editais é centralizar os pedidos de patrocínio em períodos específicos, otimizando a gestão e a alocação de recursos. Esta medida permite maior controle sobre a prestação de contas e garante que os investimentos estejam alinhados com os objetivos estratégicos da empresa. A Itaipu tem uma área de influência que abrange 434 municípios, 399 do Paraná e outros 35 do Mato Grosso do Sul, totalizando 11 milhões de pessoas.

    Recursos

    O valor que a Itaipu destinará a eventos esportivos será de R$ 3,5 milhões, o mesmo que para feiras e exposições. Já para propostas da área cultural o investimento da Binacional será de R$ 3 milhões, resultando em R$10 milhões para os três editais. Os critérios para aprovação dos pedidos e o valor que caberá a cada projeto dependerá de sua importância para a população ao qual está voltado.

    Essas ações estão vinculadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável de número 3 (Saúde e Bem-estar), 4 (Educação de Qualidade), 10 (Redução das Desigualdades) e 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis). Saiba mais sobre os ODS em www.itaipu.gov.br/responsabilidade-social/agenda-2030.

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu apresenta sistema de gestão da biodiversidade na COP16

    Itaipu apresenta sistema de gestão da biodiversidade na COP16

    Fotos: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional

     

    A Itaipu Binacional apresentou na última sexta-feira (25), durante a COP16 da Biodiversidade, na Colômbia, como seu sistema de gestão empresarial considera a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento social com o mesmo grau de importância que a geração de energia. 

    “Não há como ter segurança hídrica e segurança energética sem cuidar do meio ambiente e das pessoas”, afirmou Luis César Rodrigues da Silva, da Divisão de Áreas Protegidas da Itaipu, durante o painel “Lideranças empresariais integrando a biodiversidade para a transformação dos negócios”, promovido pelo Instituto LIFE, e com participação da secretária nacional de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Rita Mesquita, da gerente de Sustentabilidade do Grupo O Boticário, Mariana Cavanha, e do coordenador de Responsabilidade Social do BRDE, Fernando Laurent. 

    O painel destacou a importância de o setor privado colaborar com o enfrentamento da crise da biodiversidade e da emergência climática. A ideia foi apresentar os avanços e desdobramentos do compromisso de empresas líderes em negócios e biodiversidade, com mensuração, avaliação e reporte, entre elas Itaipu.

    A Binacional, que obteve a certificação LIFE em 2015, preserva mais de 100 mil hectares de Mata Atlântica no Brasil e no Paraguai, além de desenvolver programas de conservação para espécies da fauna ameaçadas de extinção. Ao todo, a empresa trabalha com mais de 240 espécies de fauna, sendo a maioria de peixes da bacia do Rio Paraná. 

    Por meio da metodologia LIFE, os esforços de conservação da Itaipu são medidos por mais de 100 indicadores, que demonstram que os impactos positivos superam em muitas vezes os negativos. Ao todo, são executados 56 projetos e 1.178 ações voltadas à biodiversidade. 

    “Isso é reflexo da estratégia da empresa, que há mais de 20 anos incluiu o cuidado com o meio ambiente na missão institucional da Itaipu”, afirmou Luis César, que também destacou o Plano Diretor de Gestão Ambiental Binacional e a participação da Itaipu na Rede Brasil do Pacto Global como indicadores dos cuidados da empresa com a temática da sustentabilidade.

    A COP

    O COP16 acontece de 21 de outubro a 1º de novembro em Cali, Colômbia, com a presença de cerca de 200 países. Um dos principais objetivos é acelerar o cumprimento das metas de conservação estabelecidas no Marco Global da Biodiversidade. Um dos focos principais será a Meta 15, que visa promover a responsabilidade das grandes empresas e instituições financeiras em relação à biodiversidade.

    Coalizão LIFE

    Lançada em dezembro de 2022 durante a COP15 da Biodiversidade em Montreal, no Canadá, a Coalizão LIFE de Negócios e Biodiversidade é formada por um grupo de empresas comprometidas em acelerar a inserção da biodiversidade nos negócios por meio de ações concretas e soluções transformadoras. Ao unir forças, as empresas podem acelerar a transição para um futuro mais sustentável.

    Fonte: Assessoria

  • Instituições aderem ao Núcleo de Cooperação Socioambiental em Dourados (MS)

    Instituições aderem ao Núcleo de Cooperação Socioambiental em Dourados (MS)

    A criação do Núcleo de Cooperação Socioambiental no Sul do Mato Grosso do Sul, formalizada nesta sexta-feira (25), reuniu quase 100 pessoas representando 39 instituições comprometidas a atuar em rede para enfrentar desafios prioritários do território. 

    O encontro foi realizado em Dourados (MS), no campus da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), que cedeu o espaço para o evento e aderiu à iniciativa do Programa Mais que Energia, por meio da Itaipu Binacional e do Itaipu Parquetec. “Acredito que este é um momento histórico para a universidade”, afirmou Erika Kaneta, pró-reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários da UEMS, que representou a Reitoria. “Temos realizado muitos projetos pontuais, mas essa ideia de fortalecer um trabalho em rede, que abre espaço para o diálogo e ações conjuntas, é fundamental. Isso nos torna mais fortes.”

    O diretor de Coordenação de Itaipu, Carlos Carboni, participou da abertura do evento, que contou com a presença de 88 pessoas. Com este encontro, o número total de entidades aderentes aos núcleos chegou a 755, somando Paraná e sul do Mato Grosso do Sul. Quase 1.500 pessoas participaram dos 15 encontros – em Curitiba, foram formados dois núcleos simultaneamente.

    Para além dos números positivos de adesão, Carboni destacou a relevância da diversidade de instituições que, juntas, podem propor soluções coletivas para problemas sociais, ambientais e econômicos. “Não temos uma receita pronta. Por isso, a composição dos núcleos é feita por quem realmente conhece o território”, explicou o diretor. Neste contexto, a Itaipu e o Itaipu Parquetec vêm como parceiros neste processo, atuando como instituições âncoras. 

    Carlos Carboni e a reitora da UEMS. Foto: Eduarda Rosa/UEMS

    Após a abertura, os representantes das instituições participaram de uma oficina de diagnóstico territorial, conduzida pelo consultor Luis Ferraro. Os resultados foram apresentados no período da tarde e destacaram temas como resíduos sólidos, conservação de solo e água, desigualdade e vulnerabilidade social, habitação, desemprego e qualificação profissional, baixa diversidade econômica e cadeias de valor.

    Morador de Fátima do Sul, o professor aposentado, teólogo e filósofo José Geraldo da Rocha reforçou a relevância da interdisciplinaridade na busca de soluções para problemas que afetam “uma sociedade ampla, plural e diversa”. Para ele, a questão ambiental deve ser articulada com a participação de diversos atores, incluindo gestores públicos, empresários e a sociedade civil. “Aí você vê a grandeza do que a Itaipu está fazendo, ao oferecer a oportunidade de sentarmos, planejarmos e executarmos juntos tudo aquilo que vislumbramos como uma saída para um outro tipo de sociedade”, disse. “Temos que refletir qual é o projeto de desenvolvimento que nós desejamos à região. Aguçar a consciência sobre problemas como o que temos aqui, que é o desmatamento”.

    Professor José Geraldo da Rocha. Foto: Fabio Renovato/Itaipu Binacional

    Na avaliação do prefeito de Deodápolis, Valdir Luís Sartor, os impactos econômicos precisam ser considerados conjuntamente com as questões ambientais. “A natureza é uma das vítimas dos desequilíbrios ambientais e as populações mais vulneráveis acabam sofrendo também”, afirmou.

    Valdir Sartor, prefeito de Deodápolis. Foto: Fabio Renovato/Itaipu Binacional

    A formalização dos 20 Núcleos de Cooperação Socioambiental começou em 11 de setembro. As próximas serão no mês de novembro no Paraná, nos municípios de Umuarama (dia 5), Cianorte (6), Paraíso do Norte (7) e Maringá (8).

    Governança ParticipativaOs Núcleos de Cooperação Socioambiental vão atuar em 434 municípios do Paraná e sul do Mato Grosso do Sul. A iniciativa da Itaipu Binacional e do Itaipu Parquetec está alinhada às políticas públicas do Governo Federal. 

    A metodologia está baseada na governança participativa e no conceito do impacto coletivo, abordagens que incentivam o compartilhamento de experiências e recursos entre os participantes, em benefício um desenvolvimento regional mais sustentável e colaborativo.

    Foto: Fabio Renovato/Itaipu Binacional

    Saiba mais sobre o tema em www.itaipu.gov.br.

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu participa de Convenção da Água na Eslovênia

    Itaipu participa de Convenção da Água na Eslovênia

    A gerente da Divisão de Reservatório da Itaipu, Simone Benassi, representou o diretor-geral brasileiro, Enio Verri, na 10ª Convenção sobre a Proteção e Uso de Cursos d’Água Transfronteiriços e Lagos Internacionais, também conhecida como Convenção da Água. O evento, organizado pela Comissão das Nações Unidas, começou quarta-feira (23) e vai até hoje (25) em Ljubljana, na Eslovênia.

    A Convenção é uma reunião periódica na qual os países signatários discutem e avaliam o progresso na implementação das diretrizes do tratado, além de abordar novos desafios e oportunidades para a cooperação internacional na gestão de recursos hídricos.

    Benassi participou do principal evento da Convenção, que é a MOP10 (décima sessão da Reunião das Partes da Convenção da Água, em português). Essa reunião ocorre a cada três anos e é um marco importante para a comunidade global de água, sendo o maior e único evento internacional que impulsiona a agenda de cooperação em águas transfronteiriças em nível global.

    “A Itaipu Binacional desempenha um papel crucial no nexo água, alimentos, energia e ecossistema, promovendo a sustentabilidade e o desenvolvimento regional, além de contribuir para a gestão sustentável dos recursos hídricos, garantindo a qualidade e a disponibilidade de água potável. A empresa realiza ações de monitoramento da água e gestão por bacia hidrográfica”, afirmou Benassi.

    Durante os dois últimos dias da reunião, os participantes revisam, discutem e trocam informações sobre os progressos alcançados nos últimos três anos sob o foco temático do programa de trabalho atualmente em finalização (2022-2024), como adaptação às mudanças climáticas, gestão conjunta das águas superficiais e subterrâneas transfronteiriças, desenvolvimento de acordos hídricos transfronteiriços, cooperação intersetorial, alocação equitativa e sustentável de água em um contexto transfronteiriço, monitoramento, avaliação e compartilhamento de dados e financiamento da cooperação em águas transfronteiriças.

    Grupos de trabalho da MOP10

    A Itaipu Binacional acompanha os grupos de trabalho da reunião e participa dos diálogos sobre a revisão de documentos essenciais. Com um vasto conhecimento em diplomacia hídrica e uma sólida expertise técnica, a empresa contribui para as discussões e é reconhecida como um exemplo bem-sucedido na gestão de recursos hídricos transfronteiriços, destacando suas iniciativas em monitoramento de água, conservação da biodiversidade e manejo de solo. Além disso, a Itaipu é um exemplo de cooperação internacional e da troca de conhecimentos para enfrentar os desafios globais relacionados às águas transfronteiriças, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade e a segurança hídrica.

    Com mais de 500 participantes registrados, incluindo mais de 30 representantes de alto nível de mais de 80 países, este evento é uma plataforma para o avanço da cooperação em águas transfronteiriças.

    A gerente da Divisão de Reservatório da Itaipu, Simone Benassi, participou de discussões relacionadas ao item 7 (Nexo água-alimentos-energia-ecossistemas em bacias transfronteiriças) e item 15 (Apoio ao monitoramento, avaliação e compartilhamento de informações em bacias transfronteiriças).

    “Durante décadas, dados sobre recursos hídricos foram confidenciais e considerados uma questão de segurança nacional. Hoje, reconhecemos a importância do intercâmbio de informações detalhadas para otimizar recursos e promover uma gestão colaborativa e eficiente. O compartilhamento de dados é essencial para a inovação e melhoria contínua das práticas de gestão”, explicou Benassi.

    A convenção está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), contribuindo para a paz e a estabilidade, prevenindo conflitos e apoiado ações climáticas cooperativas.

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu anuncia renovação de convênio que beneficia 35 mil alunos da rede pública

    Itaipu anuncia renovação de convênio que beneficia 35 mil alunos da rede pública

    A Itaipu Binacional anunciou nessa quinta-feira (24), em Foz do Iguaçu (PR), a intenção de renovar por mais um ano o convênio “Mais Ideb nos Municípios Lindeiros”, firmado com o Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu. O projeto beneficia 35 mil alunos da educação básica de 16 municípios da região Oeste do Paraná com a distribuição de materiais pedagógicos e capacitação de professores. 

    O objetivo é fortalecer o ensino e a aprendizagem na região e elevar as notas dos alunos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), do Governo Federal, que mede da qualidade do ensino nas escolas públicas. A ação também está conectada com o ODS 4, um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas: “Educação de qualidade”.

    A renovação do convênio foi anunciada após reunião entre o diretor-geral brasileiro, Enio Verri, e o diretor de Coordenação, Carlos Carboni, com o presidente do Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros, Evandro Grade (Zado), e o vice-presidente, Antônio França Benjamin. Também participaram equipes técnicas da Itaipu e do conselho e representantes dos professores. 

    “Essa reunião mostrou a importância do projeto e nos convenceu a renová-lo por mais um ano. A Itaipu está comprometida com uma educação cidadã, oferecendo às crianças a oportunidade de qualidade de vida e futuro”, afirmou Verri. Para Evandro Grade, o projeto “garante a igualdade de acesso a materiais pedagógicos. Isso não apenas contribui para a elevação do índice de educação, mas também para a formação integral dos alunos”.

    O atual convênio tem vigência até dezembro, com investimentos de R$ 24 milhões da Binacional. Os materiais distribuídos são da coleção “Aprova Brasil”, da Editora Moderna, e compreendem apostilas de Língua Portuguesa e Matemática, e diversas obras literárias da coleção “Território da Leitura”, voltadas aos alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. 

    Como parte da ações da parceria, será realizado, no dia 5 de novembro, em Santa Helena, o 1º Fórum do Programa Mais Ideb nos Municípios Lindeiros. O evento vai reunir professores e equipes pedagógicas das escolas municipais para apresentação dos resultados parciais do programa. O professor Albino Szesz Junior, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), também irá apresentar a palestra “O poder transformador da tecnologia e da educação”.

    Com informações do Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu recebe visita de integrantes do Conselho de Eletricidade da China (CEC)

    Itaipu recebe visita de integrantes do Conselho de Eletricidade da China (CEC)

    A Itaipu Binacional recebeu, nesta quinta-feira (24), integrantes do Conselho de Eletricidade da China (CEC) e representantes da CET Brazil (China Electric Power Equipment and Tecnology Co., Ltd) para uma visita técnica. 

    A delegação foi recebida no Centro de Recepção de Visitantes (CRV) pelo diretor técnico executivo da Itaipu, Renato Soares Sacramento, e equipe. No local, os visitantes assistiram a um vídeo institucional da Binacional e a uma apresentação da Diretoria Técnica sobre produção e geração de energia na usina. A seguir, houve uma roda de conversa na qual ambos os lados expressaram interesse em discutir aspectos técnicos e administrativos de suas operações. 

    “O Brasil e a China participam dessa troca de experiência desde a construção da usina. Baseando-se naquilo que viram aqui em Itaipu, eles foram capazes de construir Três Gargantas. Hoje, é essencial manter esse relacionamento e intercâmbio técnico com a China, pois ela avançou enormemente no desenvolvimento de novas tecnologias, o que é muito importante para nós, especialmente no momento de atualização tecnológica da nossa usina”, afirmou o diretor técnico da Itaipu, Renato Sacramento.

    A comitiva também assistiu a uma apresentação do assistente da Diretoria Técnica, Joni Madruga Garcia, sobre temas como prestação de serviços de eletricidade, projeto de atualização tecnológica e o novo papel das usinas hidrelétricas. 

    O vice-presidente do CEC, Yu Chongde, falou sobre as diferenças e similaridades do setor elétrico brasileiro e chinês, além de elogiar a capacidade gerencial e diplomática da Itaipu.  “Ansiávamos há muito tempo por essa visita e finalmente conseguimos. Esta experiência será muito importante para conhecer melhor a estrutura da Itaipu e o acordo de colaboração entre os dois países [Brasil e Paraguai]. Viemos para estudar e aprender com suas experiências, focando na gestão e operação de usinas hidrelétricas e tecnologia aplicada”, contou.

    Logo após a roda de conversa, o grupo foi guiado para uma visita técnica à usina. 

    Integraram a delegação do CEC o vice-presidente, Yu Chongde; a diretora-geral adjunta do Departamento de Gestão de Confiabilidade de Energia, Wang Peng; a diretora do Departamento de Cooperação Internacional, Liu Kun; o diretor adjunto do Departamento de Gerenciamento de Confiabilidade de Energia, Gao Yunpeng; e o engenheiro do Centro de Gerenciamento de Confiabilidade de Energia, Tan Meng. A CET Brazil foi representada pelo vice-CEO, Gong Jingtao, e o vice-gerente de projetos, Wu Yujian. 

    Já a parte técnica da Itaipu do lado brasileiro foi composta pelo chefe da Assessoria de Planejamento e Coordenação, Dicesar Donato; o superintendente de Engenharia, Bruno Fontes; o superintendente de Obras, Rogério Piccoli; a gerente executiva do Plano de Atualização Tecnológica (PAT), Renata de Biasi Tufaile, e o superintendente de Operação, Rodrigo Pimenta. 

    CEC e CET BrazilO Conselho de Eletricidade da China (CEC) foi criado em 1988. Trata-se de uma associação setorial que representa geradores, construtores e fabricantes de equipamentos elétricos na China. O CEC desempenha um papel crucial na formulação de políticas e na promoção do desenvolvimento do setor elétrico do país. Entre suas funções, o órgão projeta e analisa o crescimento da capacidade de geração de energia, incluindo fontes renováveis como a energia eólica e solar.

    A sigla “CET Brazil” refere-se à China Electric Power Equipment and Technology Co., Ltd., uma empresa especializada em projetos e construção de linhas de transmissão de energia elétrica no Brasil. Eles oferecem soluções completas de Engenharia, Aquisição e Construção (EPC) para sistemas de transmissão de alta tensão.

    Fonte: Assessoria

  • Refúgio Biológico da Itaipu registra nascimento de cervo-do-pantanal

    Refúgio Biológico da Itaipu registra nascimento de cervo-do-pantanal

    No último dia 17, o Refúgio Biológico Bela Vista (RBV), mantido pela Itaipu Binacional em Foz do Iguaçu (PR), registrou o nascimento de mais um cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus). O animal, uma fêmea de 3,7 quilos, ainda sem nome, é a segunda filha do casal Xavier e Chanel – a primeira foi Chaiene, hoje com cerca de 1 ano.

    De acordo com o biólogo Marcos José de Oliveira, da Divisão de Áreas Protegidas (MARP.CD), o bebê-cervo passa bem e ficará isolado com a mãe pelo período de quatro a seis meses, quando acontece o desmame. Ele também será monitorado pela equipe do Refúgio para eventual necessidade de curativos (no umbigo, por exemplo).

    A partir de um ano, o animal ficará à disposição do Programa de Manejo Ex situ de Espécies Ameaçadas da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (Azab), Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Ministério do Meio Ambiente (MMA).

    Desde a primeira reprodução, em 2001, já nasceram no Refúgio Biológico 19 cervos-do-pantanal. A espécie é considerada sob risco extremamente alto de extinção no Paraná, conforme a Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas, elaborada pela Secretaria de Estado Desenvolvimento Sustentável (Sedest), Instituto Água e Terra (IAT) e Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais.

    Oliveira reforça que o nascimento de mais um filhote atesta a qualidade do programa de conservação da Itaipu e contribui no esforço de preservação da espécie, que é típica de áreas de várzeas e margens dos rios na América do Sul. Adulto, o animal pode pesar até 150 quilos e chegar a dois metros de comprimento e 1,70 centímetros de altura. No Refúgio, o plantel é composto por quatro animais.

     

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu faz inventário histórico do Refúgio Biológico de Santa Helena

    Itaipu faz inventário histórico do Refúgio Biológico de Santa Helena

    Depois de 37 anos, Itaipu está promovendo o maior e mais completo inventário do Refúgio Biológico de Santa Helena (RBSH), localizado no Oeste do Paraná. Ao longo de dois anos, pesquisadores de todo o País estarão no local coletando dados da flora, insetos, anfíbios, répteis, aves e mamíferos, de forma ininterrupta, para o Projeto Inventário de Biodiversidade e Avaliação da Rede de Interações Ecológicas.

    Para garantir a segurança dos profissionais, que transitam pelas matas dia e noite, Itaipu pede colaboração da população, lembrando que o local só pode ser acessado por pessoas autorizadas. Em caso de dúvidas, acione a Polícia Ambiental, pelo número 181.

    Em linhas gerais, o que se pretende é avaliar o processo de regeneração florestal, conhecer a diversidade de insetos, em especial abelhas, e suas espécies de plantas associadas, como fonte de recurso alimentar, de maneira a entender a estrutura da rede de interações ecológicas estabelecidas entre esses dois grupos taxonômicos, assim como identificar o status de conservação da fauna de vespas sociais, libélulas, borboletas, moscas e opiliões. 

    O projeto também fará o inventário da biodiversidade de anfíbios e répteis, além de investigar a possível origem dos organismos que colonizaram o Refúgio. Pretende-se também diagnosticar a riqueza, diversidade e abundância das aves e analisar a comunidade de mamíferos, investigando sua riqueza, abundância, ocupação e interações com a comunidade vegetal, além de avaliar os impactos das atividades humanas sobre esses grupos.

    O último levantamento no RBSH foi feito em 1987, quando foi realizado um inventário de mamíferos e aves após o enchimento do reservatório. Parte dos animais silvestres resgatados foi enviada para lá. Mais tarde, a pedido de universidades, foram feitas novas pesquisas no local, mas de caráter pontual.

    O levantamento inédito é uma parceria com o Itaipu Parquetec, com apoio da UTFPR Campus Santa Helena, Unila, o IFPR Campus Curitiba, o IFPR Campus Umuarama e IFSULDEMINAS Campus Inconfidentes.

    História

    Em 1978, a Itaipu Binacional autorizou a Diretoria de Coordenação a criar um refúgio biológico na futura Ilha de Santa Helena, a ser formada na área do reservatório, mas somente em 1984 o Refúgio foi oficialmente criado, com uma área de 1.482,05 ha. Até então, a área era ocupada por agricultores.

    A política adotada pela Itaipu permitia a permanência dos(as) atuais moradores(as), mesmo após a desapropriação. A data limite para saída da área era novembro de 1981. No entanto, para a Ilha de Santa Helena este fato conflitava com a urgência do início dos trabalhos de recuperação florestal, já que o espaço abrigaria parte da fauna resgatada na operação Mymba Kuera (resgate de bichos). 

    Como solução ao impasse, foi realizada uma indenização denominada custeio-inventivo, referente à paralisação das atividades agrícolas, com a contrapartida de o(a) agricultor(a) fazer os plantios florestais e posteriores tratamentos culturais da área até a sua saída, em novembro de 1981.

    Os plantios na área iniciaram efetivamente no início de 1980, utilizando uma metodologia de talhões monoespecíficos, utilizando ao todo 46 espécies vegetais, distribuídas em 200 blocos. Nos anos que se seguiram, foram realizados outros plantios de enriquecimento nas áreas de regeneração natural.

    “Com o passar do tempo, é visível a evolução da floresta no Refúgio. O que pretendemos agora é entender como está este processo de restauração. As espécies que serão levantadas funcionam como indicadores de qualidade; são ferramentas essenciais”, explica Liziane Kadine Antunes de Moraes Pires, da Divisão de Áreas Protegidas, coordenadora das pesquisas do Eixo Biodiversidade no NIT II.

    Segundo ela, essa pesquisa é análoga ao Censo demográfico, no qual são levantados dados sobre as condições de vida da população que fornecem valiosas informações para que a administração pública realize o planejamento social e econômico de um local. “O mote da pesquisa pretende ir além do visual; teremos a oportunidade de entender se esta floresta tem função, quais são as relações que nela existem e estruturar um plano de gestão da área, para os próximos 40 anos”, afirma Liziane.

    Primeiras linhas de abertura para plantio de mudas, no começo dos anos 1980. Foto: Arquivo Itaipu.

    Imagem de 1974 em comparação com 2024 mostra a cobertura florestal da área.

    Aves farão parte do inventário. Foto: Edino Krug/Itaipu Binacional

    Refúgio de Santa Helena. Foto: Edino Krug/Itaipu Binacional

    Fonte: Assessoria