Categoria: Itaipu

  • Itaipu troca equipamentos buscando mais segurança e eficiência

    Itaipu troca equipamentos buscando mais segurança e eficiência

    A Superintendência de Manutenção da Itaipu Binacional conclui nesta sexta-feira (20) a substituição de três para-raios, três buchas e seis isoladores na cota 144 da Usina por equipamentos mais seguros e eficientes.

    Os equipamentos de alta tensão estão sendo substituídos por outros com revestimento de material polimérico, em vez de porcelana, proporcionando aumento de confiabilidade e disponibilidade da instalação e maior segurança ao entorno e às pessoas que transitam na área.
    Os equipamentos compõem, junto com os transformadores, o sistema que alimenta os escritórios da margem esquerda e os serviços auxiliares da usina na frequência de 60Hz. Em abril, foram trocados os componentes dos transformadores que alimentam os serviços auxiliares de 50Hz da usina.
     
    A atividade é a continuidade do trabalho de substituição de equipamentos que se iniciou em 2022. “É uma manutenção preditiva, em que buscamos uma tecnologia que já vem sendo utilizada por outras empresas do setor elétrico, e que traz mais segurança para as pessoas que transitam na área. Tudo isso sem perder eficiência e qualidade”, conta Marcelo Domingos dos Reis, da Divisão de Manutenção de Equipamentos de Transmissão.
     
    Antonio Serrão faz a manutenção em barramento
     
    “Com a isolação polimérica na camada externa do equipamento, na ocorrência de uma falha interna não irá desprender material que possa causar ferimentos em pessoas ou danos em equipamentos adjacentes, como é o caso dos equipamentos que possuem isolação em porcelana”, explica Carlos Eduardo Montini Nunes, que integra a equipe que faz a retirada dos barramentos para que outras equipes possam trabalhar.
     
    Em meados de 2025, será iniciada a substituição dos equipamentos de alta tensão conectados às oito saídas de linhas de 500kV, sendo quatro linhas em 60 Hz e quatro linhas em 50 Hz. Ao todo, serão 140 equipamentos substituídos.
     
    Glossário
     
    Bucha: equipamento elétrico que realiza a condução da energia de forma segura entre a parte interna do transformador e o barramento externo destinado à condução da corrente elétrica;
    Isolador: Equipamento elétrico cuja função, além de suportar fisicamente os barramentos elétricos, é garantir a segurança do circuito, isolando as altas tensões de outras partes do sistema;
    Barramento:  Barra de alumínio responsável pela condução da corrente elétrica entre os equipamentos de alta tensão.
     

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu faz registro inédito de imagens de nascimento de anta no RBV

    Itaipu faz registro inédito de imagens de nascimento de anta no RBV

    Pela primeira vez em sua história, o Refúgio Biológico Bela Vista, mantido pela Itaipu Binacional, registrou em imagens o nascimento de uma anta-brasileira (Tapirus terrestris). A antinha, cujo sexo não foi identificado porque está só com a mamãe, nasceu às 17h22 de terça-feira (17). Foi o segundo filhote da espécie a nascer em menos de dois meses no RBV. No dia 11 de agosto, outra antinha nasceu no local, a Cenoura, que junto com a mãe, Frida, já pode ser vista pelos visitantes.

    E a fertilidade da bicharada no local não para por aí. As famílias de lontra (Lontra longicaudis) e de veado-bororó (Mazama nana) ganharam novos integrantes também, desde junho: duas lontrinhas, macho e fêmea, e dois filhotes de veado-bororó, também macho e fêmea, totalizando seis filhotes no RBV. 
     
     
    Os filhotes passam bem e estão recebendo os devidos cuidados pelos técnicos e veterinários, que fazem do Refúgio um dos maiores exemplos de manejo e conservação de fauna e flora da América do Sul. As lontrinhas nasceram no dia 15 de junho. Já o macho do casal de veados-bororós no dia 8 de setembro e a fêmea, no dia 9. Enquanto a anta e a fêmea do veado-bororó podem se reproduzir em qualquer época do ano, as lontras se reproduzem geralmente na primavera. Em comum, todos os animais contribuem para o equilíbrio florestal.
     
     
    Em épocas de queimadas, esses nascimentos são um sinal de esperança para o ciclo da vida e das futuras gerações. Todos são de espécies em risco de extinção ou ameaçadas de quase desaparecer. O RBV reúne um plantel de 305 animais de 53 espécies.
     
    “Muitas dessas queimadas, assim como a questão da perda de hábitat e até da mudança do clima, estão acontecendo por causa da ação do homem. Graças a um trabalho de muitas mãos, temos aqui um grande know-how para conseguir reproduzir, manter e cuidar dos animais. E isso é muito importante”, diz a médica-veterinária Aline Luiza Konell, da Divisão de Áreas Protegidas da Itaipu.
     
     
    Para ela, o RBV é uma grande ferramenta de conservação para a futura libertação desses animais na natureza, como já ocorreu com outras espécies, como jaguatiricas e mutuns-de-penacho. “O Refúgio mantém somente animais da Mata Atlântica, do nosso bioma. Para nós, é muito importante que eles estejam se reproduzindo com saúde, se reproduzindo bem, justamente para a gente conseguir reduzir essa e qualquer outra ameaça da natureza à conservação dessas espécies.”
     
    Cuidados
    Segundo Aline Luiza Konell, o registro inédito das imagens é muito importante, pois envolve vários aspectos. “Quanto mais informações sobre animais mantidos sob cuidados humanos, melhor, porque com isso conseguimos juntar dados sobre reprodução e comportamentos da espécie: quanto tempo demora o parto, como ocorre esse parto e se o animal vai parir deitado ou em pé. Então, essas informações são muito importantes, porque na natureza a gente tem muita dificuldade de coletar isso.”
     
    A médica-veterinária Aline Konell, de azul, e parte da equipe de tratadores do RBV.
     
    Segundo a médica-veterinária, a partir desses dados é possível trocar experiências com outros organismos de pesquisa e conservação para a melhoria do manejo e reprodução das espécies, como é o caso da lontra.  “Nós tivemos que fazer uma mudança drástica no manejo que nós tivemos com a fêmea mãe. Essa fêmea veio encaminhada lá do Pontal do Paraná e havia sido cuidada por pessoas. Então, a gente tem uma tendência de que quando os animais são cuidados, amamentados e têm essa ligação muito forte com o ser humano, quando eles vão reproduzir, têm um pouco de dificuldade para manter os filhotes”, conta.
     
    Foi aí que o RBV entrou em contato com o Projeto Lontra e tudo mudou. “Fizemos um substrato do recinto e mudamos toda a forma de manejo.” O final da história a gente já sabe: um grande sucesso. A expectativa é de que muitas lontrinhas virão por aí.
     
    Alegria de turistas e tratadores
    Se, para a ciência, os filhotes são valiosos, para os turistas, são encanto total. “Passamos pelas harpias, a onça, o lobo-guará, os cervos e a seriema, mas ver o filhotinho de anta foi a coisa mais fofa. E sabemos que a vida delas na natureza está se tornando cada vez mais difícil, por causa das queimadas”, afirmou a professora aposentada Roseli Barlati.
     
     
    Emily Gabriely Cover, terceirizada do Refúgio, comenta que é um orgulho trabalhar com o manejo de animais no RBV. “É uma grande satisfação dar essa contribuição para a natureza com o nosso trabalho. A gente vem sempre trabalhar feliz”. Opinião compartilhada por Caroline Letícia da Silva, que também presta serviço para a empresa. “Enquanto uns estão devastando, nós estamos reproduzindo vidas”, reforça.
     
    Paulo Roberto Dalla Corte, que há treze anos trata de animais na usina, orgulha-se de, ao longo dos anos, ter vivenciado o nascimento de inúmeros animais, como de um casal de onças gêmeas. Ele é só alegria ao comentar sobre as lontras. “É um setor que cuido com muito amor. É maravilhoso vê-las agora nadar, vê-las crescer. Eu me criei na roça e sempre fui apaixonado por bichos. Esse é um grande lar para mim”, revela.
     
    Curiosidades
    Desde 1986, nasceram 31 antas no RBV. Os pais da Cenoura – que já está passeando no recinto para visitação – são a Frida e o Batata.
     
    Já os pais do bebê-anta são Anitta e Batata.
     
    Itaipu tem o maior plantel de veado-bororó do mundo. Desde 1988, foram registrados 205 nascimentos da espécie no local.
     
     
    De lontras, foram oito reproduções. Os novos filhotes são filhos de Mara e Bigode.
     

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu reforça sustentabilidade com transformador isolado a óleo vegetal

    Itaipu reforça sustentabilidade com transformador isolado a óleo vegetal

    A Itaipu Binacional finalizou recentemente a instalação de seu primeiro transformador de potência isolado com óleo vegetal, tecnologia pensada para minimizar os impactos no meio ambiente. Com 10 MVA de potência, o equipamento será conectado ao sistema de 66 kV da Subestação da Margem Direita (SEMD) e foi projetado principalmente para suprir a alimentação da área onde serão construídos os novos Almoxarifados e o Centro de Integração de Sistemas e Capacitação (CINTESC) do Plano de Atualização Tecnológica da usina (PAT).

    A especificação do equipamento foi resultado de um amplo processo de estudo e prospecção tecnológica realizado pela Diretoria Técnica da Itaipu, no qual foram analisados aspectos técnicos e ambientais. Atualmente, os transformadores de potência instalados na SEMD e na Usina são isolados com óleo mineral.

    O óleo mineral isolante, derivado do petróleo, tem sido o padrão na indústria elétrica devido ao seu alto desempenho na transferência de calor e à sua estabilidade térmica. No entanto, uma de suas principais desvantagens é o seu baixo ponto de inflamação, o que o torna mais propenso a incêndios em caso de superaquecimento. Além disso, sua origem fóssil e sua dificuldade em se biodegradar o transformam em um produto que requer cuidados especiais, especialmente em caso de vazamentos ou na etapa de descarte.

    Em contraste, o óleo vegetal isolante oferece benefícios significativos. Com um ponto de inflamação mais elevado, ele melhora a segurança nas operações dos transformadores, reduzindo o risco de incêndios. Além disso, sua natureza biodegradável e renovável o torna uma opção mais amigável ao meio ambiente. Isso faz com que o óleo vegetal seja não apenas uma alternativa viável do ponto de vista técnico, mas também uma escolha estratégica para empresas que buscam reduzir sua pegada ecológica e avançar em direção a um futuro mais sustentável.

    Segundo o engenheiro Rodrigo Chaparro, gerente da Divisão de Engenharia Eletromecânica, área responsável pela especificação técnica do equipamento, “este é o primeiro transformador da Itaipu para o nível de tensão de 66kV com este tipo de isolamento, mas não será o último, pois os transformadores auxiliares da usina e os transformadores reguladores dos serviços auxiliares de 50 Hz e 60 Hz também serão substituídos, dentro da Atualização Tecnológica, por transformadores de potência com óleo vegetal isolante”.

    Com a instalação deste primeiro transformador, a Itaipu reafirma seu compromisso com a qualidade técnica e com a conservação do meio ambiente. Este é um marco importante, que coloca a Itaipu na vanguarda do mercado e demonstra que é possível avançar na atualização tecnológica equilibrando os aspectos econômicos, técnicos e ambientais.

    Fonte: Assessoria

  • Embaixador da Ucrânia visita a Itaipu

    Embaixador da Ucrânia visita a Itaipu

    O embaixador da Ucrânia no Brasil, Andrii Melnyk, que está em Foz do Iguaçu (PR) para uma série de agendas, esteve na Itaipu nesta segunda-feira (16) para uma visita de cortesia. Ele foi recebido no Centro de Recepção de Visitantes (CRV) e fez uma visita panorâmica e pelo interior da Usina.   Foi a primeira vez que Melnyk esteve na Itaipu e se disse maravilhado. “É uma obra impressionante, que nos dá a ideia da genialidade humana: quando a humanidade se propõe a construir uma obra desta magnitude, é realmente possível”, disse. “É um exemplo para outros países. Especialmente para a Ucrânia, que tem a hidreletricidade como segunda maior fonte de energia, após a nuclear.” 

    Depois da visita, Melnyk reuniu-se com o diretor jurídico da Itaipu, Luiz Fernando Delazari. “Foi um prazer receber o embaixador Melnyk para trocarmos experiências e compartilharmos conhecimentos, e aproveitamos para expressar nossa solidariedade à Ucrânia, pela guerra que está atravessando”, afirmou Delazari.

    O embaixador também plantou uma muda de jabuticaba (Plinia peruviana), que declarou ser sua árvore brasileira preferida. “Cada árvore representa a esperança. Estamos em guerra, mas a vida precisa continuar. Continuamos construindo, apesar das destruições”, disse o embaixador.

     

    Fonte: Assessoria

  • Encontros dos Núcleos de Cooperação Socioambiental reforçam união entre setores para um futuro mais sustentável

    Encontros dos Núcleos de Cooperação Socioambiental reforçam união entre setores para um futuro mais sustentável

    Os municípios de Paranaguá e São Mateus do Sul receberam nesta quinta e sexta-feira (12 e 13) as primeiras reuniões técnicas dos Núcleos de Cooperação Socioambiental do Litoral Paranaense e do Sul Paraná, respectivamente.

    A iniciativa da Itaipu Binacional e do Itaipu Parquetec, por meio do Governo Federal, foi lançada na quarta-feira (14) em Curitiba, com a criação dos núcleos Curitiba e Região Metropolitana e Suleste do Paraná. Uma cerimônia, com a presença de autoridades, selou o início das atividades presenciais.

    O projeto, que é parte do programa Itaipu Mais que Energia, prevê o fortalecimento da participação da sociedade na busca por soluções para os desafios socioambientais, possibilitando aos núcleos espaços de diálogo e colaboração. A metodologia de base é a da governança participativa. O objetivo é construir um futuro mais sustentável para 434 municípios no Paraná e do sul do Mato Grosso do Sul.

    Em apenas três dias, quase 400 pessoas e cerca de 200 instituições puderam participar de um exercício de diagnóstico dos principais desafios de seus territórios. Em Paranaguá, o encontro reuniu mais de 75 participantes e em São Mateus do Sul cerca de 100 pessoas, entre representantes de municípios, universidades, movimentos sociais, organizações cooperativas e empresas. Em Curitiba, foram mais de 230 participantes.

    Na próxima semana, os encontros serão em Ponta Grossa (16), Irati (17), Guarapuava (18) e Laranjeiras do Sul (19). A primeira rodada de encontros presenciais segue até o dia 25 de outubro em Dourados (MS). A expectativa é que cada núcleo se reúna bimestralmente, on-line ou presencialmente.

    O agricultor familiar e representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Mateus do Sul, Anderson de Lima, destacou a oportunidade de diálogo e a construção social conjunta entre os envolvidos. “Temos a certeza de que vamos ter um avanço muito grande, principalmente na questão social, no diálogo com as organizações e nas pautas, porque todos unidos e dialogando juntos a construção é muito maior e mais efetiva”, afirmou.

    Para a agricultora familiar de São Mateus do Sul, Filomena Schlegel, o trabalho em rede, em que a somatória da diversidade de ideias entre o poder público, as organizações sociais e associações, tem um papel fundamental em ouvir e apoiar as propostas que serão construídas coletivamente, com apontamento dos problemas e soluções. “A gente se somando, buscamos não somente a proposição, mas na prática manter a diversidade camponesa, das etnias e da produção de alimentos saudáveis, principalmente que as boas propostas sejam rapidamente postas em prática”, ressaltou.

    Fortalecimento das redes comunitárias

    Os Núcleos de Cooperação Socioambiental, serão um ambiente ideal para o acesso a informações especializadas. A proposta é contribuir para a tomada de decisões, compartilhamento de saberes, identificação de desafios em comuns, desenvolvimento de projetos em parceria e fortalecimento de redes comunitárias.

    Estão previstas uma série de atividades, que começam pelo exercício do diagnóstico territorial. Também serão promovidos capacitações e cursos sobre temáticas voltadas à sustentabilidade, que vão proporcionar com que os núcleos se aproximem ainda mais do Governo Federal e de oportunidades para a solução dos desafios.

     

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu leva pesquisas sobre piscicultura e meio ambiente ao International Fish Congress 2024

    Itaipu leva pesquisas sobre piscicultura e meio ambiente ao International Fish Congress 2024

    A Itaipu Binacional vai participar da 6ª edição do International Fish Congress & Fish Expo Brasil (IFC 2004), evento que reúne todos os elos da cadeia produtiva do pescado (indústria, mercado, aquicultores, pescadores, cadeia de suprimentos e investidores) para debater temas relacionados à área e difundir pesquisas e novas tecnologias. O encontro acontece de 24 a 26 de setembro no Recanto Cataratas Thermas & Resort, em Foz do Iguaçu (PR).

    Além de ser patrocinadora, Itaipu participará com apresentação de resultados de pesquisas ambientais em temas como avaliação ambiental da produção de tilápia em sistemas de tanques-rede em tributário do reservatório de Itaipu; aperfeiçoamento de metodologia de ordenamento aquícola do reservatório de Itaipu; avaliação e monitoramento de efluentes da piscicultura e tecnologia de reuso de água na aquicultura – sistema fechados de cultivo.

    Os trabalhos serão apresentados por pesquisadores de instituições parceiras da Itaipu e pelos técnicos Celso Carlos Buglione Neto e Rinaldo Antonio Ribeiro Filho, ambos da Divisão de Reservatório da binacional.

    Além do congresso internacional, acontece em paralelo uma feira de negócios que reunirá empresas de diferentes portes brasileiras e multinacionais, todas voltadas ao setor do pescado.

    A edição 2024 do IFC tem como foco proporcionar debates acerca de temas estratégicos como licenciamento ambiental, outorga de água, reuso da água em sistemas de produção, mercado do pescado, exploração do potencial aquícola, além da atuação de pequenos produtores na cadeia do pescado.

    Confira a programação completa do evento em https://ifcbrasil.com.br/programacao. No site, também é possível fazer a inscrição para acompanhar as palestras.

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu promove Semana de Segurança da Informação para empregados

    Itaipu promove Semana de Segurança da Informação para empregados

    A 7ª Semana de Segurança da Informação (Seginf), promovida pela Superintendência de Informática e pela Assessoria de Compliance da Itaipu Binacional, terminou nesta quinta-feira (12) anunciando os ganhadores do desafio Capture the Flag. A competição de segurança cibernética coloca os participantes diante de desafios técnicos em situações que simulam cenários reais de segurança, ajudando a aprimorar habilidades práticas em um ambiente controlado. 

    Além da competição, os participantes também tiveram três dias de aprendizado sobre diversos temas relacionados à segurança cibernética, abrangendo desde Inteligência Artificial até a recente Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Para o chefe da assessoria de Compliance da Itaipu, Alexandre Mugnaini, esse é um tema importante.

    “A LGPD não é apenas uma questão de aderência à lei, mas de pensar nas pessoas como cidadãs. Nossos dados pessoais são nosso principal ativo, representando nossa credibilidade e honra. O direito à privacidade deve ser de conhecimento de todos, e a conscientização é fundamental para a empresa e para os indivíduos”, explicou Mugnaini.

    O superintendente de Informática da Itaipu, Everton Schonardie Pasqual, fez um balanço positivo do evento. Pasqual destacou que, em média, 350 pessoas participaram diariamente da Seginf, ressaltando a significativa participação on-line. O evento teve a participação de brasileiros(as) e paraguaios(as).

    “A semana contou com diversas exposições, focadas principalmente na conscientização sobre segurança. Tivemos duas palestras técnicas para os interessados em detalhes mais profundos. A ideia principal foi mostrar aos usuários de Itaipu e das Fundações [Itaipu Parquetec, Fundação Itaiguapy e Fibra] que o elemento mais crucial para a segurança da informação é a própria pessoa, o funcionário no seu dia a dia, incluindo estagiários e empregados(as) de Itaipu. Acreditamos que conseguimos atingir esse objetivo”, afirmou Pasqual.

    Desafio Capture the Flag

    O desafio Capture the Flag, organizado pelo Centro de Segurança Cibernética da Itaipu Parquetec em parceria com a Itaipu Binacional, reuniu mais de 90 participantes em uma competição desafiadora e divertida.

    A equipe Bitwise Operators, composta por Bernardo Paulo Trost Morcelli e Fillipe Lucchin Paukner, da Divisão de Operação da Usina e Subestações, venceu o primeiro lugar pelo segundo ano consecutivo, obtendo a marcação de 1.665 pontos.

    Para Morcelli, toda edição da Seginf apresenta novos conhecimentos. “No último evento, tivemos novidades, como a engenharia social, que desafia os participantes a interagir e obter informações das pessoas para ‘capturar a bandeira’. Isso nos faz refletir sobre como conscientizar os colegas na operação da usina a respeito da importância da segurança da informação. Precisamos motivá-los a aprender e a manter o cuidado com a segurança, especialmente contra ameaças externas como vírus e ransomware”, explicou.

    A equipe que conquistou o segundo lugar, Team Rocket, fez 1.445 pontos. Já o terceiro lugar ficou para a equipe /proc/1cmdline, com 1.160 pontos.

    Fonte: Assessoria

  • Segurança do trabalho: Itaipu recebe workshop sobre detecção de gases

    Segurança do trabalho: Itaipu recebe workshop sobre detecção de gases

    A Itaipu recebeu, nessa quarta-feira (11), o workshop Detecção de gases em espaço confinado 4.0 – evento promovido pela binacional, por meio da Divisão de Engenharia de Segurança do Trabalho, em parceria com a MSA Safety Company, multinacional do segmento comercial de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e prestação de serviços na área de segurança do trabalho. 

    O evento aconteceu no Auditório Integração e durou o dia todo, com a presença de 75 profissionais de diversas empresas da região, entre engenheiros e técnicos de segurança do trabalho, enfermeiros e bombeiros civis e militares – além de empregados da Itaipu, das duas margens, que têm entre suas atividades a supervisão e execução de atividades em espaços confinados na empresa.

    Foi uma oportunidade para atualizar e aprofundar conhecimentos, debater casos, esclarecer dúvidas, ter contato com novos equipamentos, compartilhar experiências e, ainda, reafirmar o compromisso com a utilização correta dos equipamentos de proteção.

    De acordo com os profissionais de segurança do trabalho Edwin de Souza e Juliana Lettnin, a abordagem dos instrutores teve como foco o entendimento da atmosfera de um espaço confinado e quais as análises necessárias para compreender os possíveis riscos e as melhores soluções para garantir a segurança dos trabalhadores durante a atividade. 

    Para complementar as instruções teóricas foram feitas demonstrações práticas com instrumentos de medição de gases. 

     
    “As trocas de experiências e as discussões de diversos casos enriqueceram o evento, dando aos participantes mais condições de aprimorar suas atividades e buscar melhores resultados”, ressaltou Edwin.

     

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu Binacional e o Itaipu Parquetec lançam em Curitiba projeto de 20 Núcleos de Cooperação Socioambiental

    Itaipu Binacional e o Itaipu Parquetec lançam em Curitiba projeto de 20 Núcleos de Cooperação Socioambiental

    A Itaipu Binacional e o Itaipu Parquetec, por meio do Governo Federal, anunciaram nesta quarta-feira (11) em Curitiba (PR) o lançamento de 20 Núcleos de Cooperação Socioambiental. A iniciativa reunirá governos, universidades, organizações da sociedade civil e empresas para construir um futuro mais sustentável para 434 municípios no Paraná e do sul do Mato Grosso do Sul. 
    Essa ação, que é parte do programa Itaipu Mais que Energia, tem como objetivo fortalecer a participação da sociedade na busca por soluções para os desafios socioambientais, como as mudanças climáticas. Os núcleos atuarão como espaços de diálogo e colaboração, promovendo a troca de conhecimentos e o desenvolvimento de projetos conjuntos.
     
    Outro aspecto importante é que os núcleos serão ambientes apartidários, voltados ao bem comum da sociedade. “Os núcleos nascem da missão de unir compromisso ambiental e social. A ideia é juntar forças, com ministérios e movimentos sociais, para trabalhar juntos. O objetivo é um país mais justo, social e ambientalmente. Queremos construir uma grande massa no movimento, criando uma consciência ambiental e social”, afirmou o diretor geral da Itaipu Binacional Enio Verri. 
     
     
    O evento reuniu mais de 200 pessoas no Auditório de Administração da Universidade Federal do Paraná (UFPR) que também serviu de local para a primeira atividade presencial com integrantes dos núcleos de Curitiba e Região Metropolitana e Suleste Paranaense. Foi o primeiro encontro presencial desta agenda inicial, que termina em 25 de outubro em Dourados (MS) onde também será criado um núcleo. Já os 19 restantes cobrirão o território paranaense. 
     
    “A iniciativa é uma importante mensagem sobre a necessidade de cada um de nós, cada cidadão e cidadã, se mobilizar em defesa do meio ambiente”, afirmou o diretor do Departamento de Educação Ambiental e Cidadania do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marcos Sorrentino.
     
     
    O Reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ricardo Marcelo Fonseca destacou a importância da cooperação ambiental entre a universidade e Itaipu e elogiou a sensibilidade da Itaipu para questões ambientais e a integração da sociedade civil. “A UFPR, como a universidade mais antiga do Brasil, tem um papel crucial em ações e reflexões sobre sustentabilidade” afirmou Fonseca. 
     
    O Reitor ainda mencionou a contribuição dos pesquisadores da UFPR no diagnóstico da qualidade do ar e outros estudos ambientais e ressaltou a importância de unir esforços para enfrentar desafios como as queimadas.
     
    No evento também foi distribuída uma cartilha informativa com informações sobre o programa Itaipu Mais que Energia, que reúne iniciativas da empresa que vão da preservação ambiental ao apoio a projetos sociais. 
     
    Empoderar as pessoas
    Os núcleos estão sendo constituídos por representantes de municípios, universidades, movimentos sociais, organizações cooperativas e empresas, entre outros. A expectativa é que cada núcleo se reúna bimestralmente, on-line ou presencialmente.
     
    A assistente social Angela Maria Azevedo Padilha esteve no evento representando os Movimentos Sociais. “Para minha formação, quando se busca trabalhar nos territórios da região, tanto da região metropolitana quanto do Paraná, o projeto vem ao encontro do que a gente já faz na nossa instituição, que é trabalhar em pequenos blocos com a viabilidade de trabalho e renda, com o objetivo de empoderar as pessoas e fornecer o subsídio da sustentabilidade e da geração de renda local. Isso para a gente é bem importante”.
     
    Padilha participa da direção executiva do Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araújo (Cefuria) e é conselheira titular no Conselho Municipal de Economia Solidária de São José dos Pinhais. 
     
    No fim da manhã, o presidente do Sindicato da Agricultura Familiar de Itaperuçu, Joaquim Gregório Rausis fez um balanço do encontro. “Está dentro da minha expectativa. O que estou ouvindo dos companheiros da Itaipu é que esse convívio, de achar que a coisa tem que ser de dentro para fora, está alinhado com o que pensamos e ainda buscamos”, afirmou. 
     
    Colaboração em escala
    Os Núcleos de Cooperação Socioambiental serão um espaço propício para o acesso a informações qualificadas que auxiliarão na tomada de decisões, troca de conhecimentos, diagnóstico de problemáticas comuns, construção de projetos colaborativos e fortalecimento de redes locais. 
     
    O diagnóstico territorial é a primeira atividade prática. A atividade é guiada por um especialista em governança participativa e meio ambiente, com o auxílio de coordenadores que conhecem bem os territórios. Esse também é um momento para que os participantes compreendam melhor o conceito de governança participativa, um processo colaborativo para a construção conjunta, transparente e democrática, de soluções mais eficazes para desafios coletivos. 
     
    Os núcleos receberão formações que começarão com temáticas voltadas à sustentabilidade, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Além das capacitações oferecidas pela Itaipu e Itaipu Parquetec, o cardápio será ampliado com a oferta de cursos pelas próprias entidades participantes. Durante um encontro preliminar sobre o tema, realizado em agosto na Itaipu, representantes de diversas universidades conveniadas com a binacional já se colocaram à disposição para ampliar a oferta de cursos e pesquisas. 
     
    Com a Itaipu e o Itaipu Parquetec liderando essa formação, os núcleos aproximarão ainda mais do Governo Federal dos territórios. Uma das prerrogativas é divulgar as oportunidades capazes de ajudar nos desafios diagnosticados, como editais públicos lançados pelos ministérios. 
     
    Inicialmente, a participação nos Núcleos será por meio de representantes de instituições convidadas, mas a ideia é expandir o movimento para que a iniciativa se perpetue ao longo dos anos. 
     
    O diretor-superintendente do Itaipu Parquetec, professor Irineu Colombo, enfatizou a importância da participação da sociedade. “Se não trouxermos a população, o movimento popular, o sindicato, a associação, o morador do bairro para viabilizar o projeto, não adianta nada”, concluiu.

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu e Maestro da Bola promovem Festival Internacional de Esporte Adaptado para pessoas com deficiências (PcDs)

    Itaipu e Maestro da Bola promovem Festival Internacional de Esporte Adaptado para pessoas com deficiências (PcDs)

    A Itaipu Binacional e o projeto Maestro da Bola promovem, no dia 21 de setembro, o Festival Internacional de Esporte Adaptado para pessoas com deficiências (PcDs), que acontecerá das 8h30 às 12h no Centro Escolar Bairro Darci Pedro Zanatta (Rua Batatais, 133-215, Morumbi, Foz do Iguaçu), com 13 modalidades de esportes.

    Qualquer pessoa com deficiência que queira participar do festival e dos esportes pode fazer inscrição pelo WhatsApp (45)9 9929-7476 ou pelo e-mail [email protected]. O evento também será aberto ao público, para assistir aos jogos. “Já são mais de 300 inscrições feitas pelos participantes do projeto, mas esperamos que mais pessoas da comunidade compareçam para prestigiar o evento”, comentou o coordenador técnico do projeto Maestro da Bola, Guto Mazine.
     
    Segundo ele, o projeto tem como propósito a inclusão de crianças, adolescentes e adultos PcDs no esporte, com jogos amistosos. “Esperamos, através do projeto, lutar não apenas pelos direitos básicos de acessibilidade, mas também buscar a independência, autonomia e melhorar a autoestima da pessoa com deficiência nos meios sociais e profissionais”, afirmou Mazine.
     
    Serão 13 modalidades: bocha paralímpica, golf-7, atletismo, natação paralímpica, showdown, basquete em cadeira de roda, futebol de cegos e iniciação esportiva, futsal para surdos, goalball, paracanoagem, tênis de mesa, dragon boat e futsal para pessoas com deficiência intelectual.
     
    Esta é a segunda edição do evento. A última ocorreu no dia 16 de fevereiro, quando o projeto apresentou aos moradores de Foz e região, especialmente às pessoas com deficiência, as atividades que está desenvolvendo este ano. Nesta edição, serão introduzidas novas iniciativas e oportunidades de participação para toda a comunidade PCD.
     
    Além de Itaipu e Maestro da Bola, participam da iniciativa Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL), Instituto do Atletismo de Foz do Iguaçu (IAFI), AquaFoz, Alternativa, Associação Cristã de Deficientes Físicos (ACDD), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Serviço Social do Comércio (SESC), Associação de Basquete de Foz do Iguaçu (ABASFI), Associação de Deficientes Visuais de Foz do Iguaçu (ADEVIFOZ), Projeto Meninos do Lago (IMEL), ATMFOZ, e 12 polos de prática esportiva em Foz do Iguaçu.

    Fonte: Assessoria