Categoria: Itaipu

  • Itaipu lança nova fase da Expedição do Conhecimento com foco em crianças das escolas municipais

    Itaipu lança nova fase da Expedição do Conhecimento com foco em crianças das escolas municipais

    A Itaipu Binacional, em parceria com o Itaipu Parquetec, lançou nesta terça-feira (13), no Gramadão da Vila A, a nova fase da Expedição do Conhecimento, a unidade móvel de educação ambiental que vai passar pelos 434 municípios, do Paraná e do Mato Grosso do Sul, atendidos pelo Programa Itaipu Mais que Energia. São quatro caminhões adaptados e estruturados com atividades interativas nas temáticas água, energia e sustentabilidade.

    “A expedição é uma maneira de levar às comunidades mais distantes o conhecimento sobre o meio ambiente e a importância da educação ambiental, atingindo, em especial, crianças das escolas municipais que ocupam o nosso território”, explicou o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri.

    Os dois novos caminhões apresentados já estão disponíveis para serem visitados por escolas e comunidade. Um deles vai ficar no Gramadão e o outro será levado ao Mercado Público Barrageiro, onde permanece até o final da semana. Depois, eles começam a percorrer as cidades do Paraná e do Mato Grosso do Sul. Os outros dois caminhões devem integrar a frota até julho.

    O diretor de Coordenação, Carlos Carboni, explica que a Expedição do Conhecimento é um projeto antigo, criado em 2020, apenas com uma unidade itinerante. Com a expansão da área de atuação prioritária da empresa, o projeto foi ampliado para quatro caminhões. “Ele vai levar temas que consideramos essenciais, como a questão da água, a importância das enerrgias renováveis e a sustentabilidade como um todo”, resumiu.

    Para Irineu Colombo, diretor-superintendente do Itaipu Parquetec, responsável pela execução do projeto, o papel de professores(as) nas escolas é fundamental para incentivar a participação das crianças. “Quando chega o caminhão, as crianças reforçam o conhecimento teórico e depois é um processo de retorno do tema na sala de aula para avaliações”, considerou.

    Primeira visita

    Os alunos da Escola Municipal Josinete Holler foram os primeiros a viver a experiência da Expedição do Conhecimento, em sua nova fase. No total, 25 crianças de 8 a 10 anos, além de quatro alunos da classe especial, passaram pelos vários ambientes do caminhão aprendendo sobre água, biomas brasileiros, rios voadores de forma lúdica e interativa. 

    “Foi muito bacana, porque é bastante interativo. As crianças adoraram, vão falar o dia inteiro sobre isso. Vai ser bem proveitoso para a gente na sala de aula, com a disciplina de ciência e outras matérias interdisciplinares”, comentou a professora Anne Michelle Vergara.

    Quem também aprovou foi a aluna do terceiro ano Sophie Emanuely Correia Ibanez, de 8 anos. “Eu achei muito bom porque ensina coisas super legais. A professora falou que se a gente cuidar do planeta Terra, o nosso planeta vai ficar muito melhor”, disse Sophie. “A gente viu o microscópio, estudou a fotossintese, a gente viu os planetas e estudou sobre o sol. No final, descemos o tobogã”, completou sua colega Luiza Fernandes Telles, 8 anos.

    Roteiro

    A visita começa com um vídeo institucional da Itaipu que contextualiza a história da empresa até o Programa Itaipu Mais que Energia, iniciativa alinhada às políticas públicas do Governo Federal. Depois, um vídeo narrado pelo “Territo”, um personagem animado em formato do Planeta Terra, apresenta aos espectadores conceitos científicos de maneira acessível.

    As outras salas falam sobre a energia das células, quando as crianças podem ver células de uma cebola por microscópio óptico; e rios voadores, demonstrando a conexão existente entres os diferentes biomas do Brasil. Também é mostrado porque devemos conservar o meio ambiente e como fazer isso. No final, a descida pelo tobogã ilustra que, ao final da expedição, o participante é outra pessoa.

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  • Itaipu inaugura Núcleo de Tecnologias Espaciais na UFTPR – campus de Santa Helena (PR)

    Itaipu inaugura Núcleo de Tecnologias Espaciais na UFTPR – campus de Santa Helena (PR)

    A Itaipu Binacional e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) inauguraram, nessa segunda-feira (12), o Núcleo de Referência em Tecnologias Espaciais (NORTE) no campus de Santa Helena (PR). A cerimônia marcou a entrega de uma infraestrutura moderna, que inclui um pilar geodésico, uma estação GNSS (Global Navigation Satellite System), laboratórios de pesquisa e espaços pedagógicos.

    O evento contou com a presença de servidores, estudantes e gestores da UTFPR, profissionais do projeto, representantes da Fundação de Apoio à Pesquisa da UTFPR (Funtef-PR), autoridades locais, como o prefeito e vereadores de Santa Helena, além de técnicos(as) da Itaipu e membros da sociedade civil organizada. 

    O superintendente de Obras e Desenvolvimento da Itaipu, Cleber da Silva, representou o diretor de Coordenação, Carlos Carboni. Ele destacou a importância estratégica do projeto para a Itaipu: “Esta estação (GNSS) em Santa Helena está exatamente no centro de duas estações que já possuímos e está melhorando a precisão dos nossos dados para toda a nossa região”, explicou.

    A infraestrutura beneficiará diretamente os estudantes, que terão acesso a projetos de iniciação científica e oportunidades de pesquisa, ensino, extensão e inovação, apontou o reitor da UTFPR, professor Everton Lozano da Silva. “A expectativa é que o bloco já seja utilizado no próximo semestre, com atividades de ensino e coleta de dados em pleno funcionamento”, completou.

    O engenheiro florestal da Itaipu Hericles Barbosa Lopes ressaltou que, atualmente, sete bolsistas desenvolvem pesquisas por meio de bolsas disponibilizadas pelo Convênio NORTE, além de contar com uma equipe de profissionais contratados nas áreas de geotecnologia e análise de sistemas, dedicados exclusivamente ao projeto em parceria com a universidade. Ele explicou ainda que está em andamento o projeto de Rede Altimétrica de Alta Precisão da Itaipu Binacional (RAIB), que envolve nivelamento e observação GNSS em toda a área do reservatório, complementado por levantamentos gravimétricos, “fundamentais para a criação de um modelo geoidal da região”. Segundo Lopes, esse modelo é essencial para projetos de engenharia, previsões hidrológicas e planejamento da própria Itaipu.

     Para Thaís Victoria Zanatta, estudante do 5º ano de Agronomia da UTFPR, a parceria é um avanço para a comunidade acadêmica e regional. “Nossa região é fortemente hídrica, e a Itaipu agrega com essa estrutura nova, que vai melhorar a produtividade e a formação de cidadãos”, disse, destacando a expectativa de utilizar os novos laboratórios e computadores. “Trabalhar com uma estrutura nova, limpa e organizada faz toda a diferença na produtividade e na condição de trabalho dos integrantes”, contou Zanatta. 

    Sobre o projeto

    Com um investimento total de R$ 4.885.177,40 da Itaipu, sendo R$ 1,37 milhão destinados à obra inaugurada, e uma contrapartida de R$ 550.679,30, o convênio, vigente até dezembro de 2025, promove a cooperação técnica e financeira entre as instituições. A iniciativa envolve a Funtef-PR e foca na estruturação do NORTE, com ações como a implantação de infraestrutura laboratorial, operação da estação GNSS RBMC-MET, desenvolvimento de pesquisas aplicadas em geodésia (ciência que estuda a forma, as dimensões e o campo de gravidade da Terra) e formação de recursos humanos especializados em tecnologias espaciais.

    A obra entregue inclui um pilar geodésico que abriga a terceira estação GNSS instalada e mantida pela Itaipu, integrada à Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS (RBMC), coordenada pelo IBGE. As outras duas estações estão localizadas na Usina Hidrelétrica de Itaipu (UHI) e em Guaíra. A estação de Santa Helena facilita atividades de localização e georreferenciamento no Reservatório de Itaipu e sua área de influência, apoiando a gestão fundiária, o mapeamento de infraestruturas e a análise de dados planialtimétricos para decisões estratégicas da binacional.

    “Essas estações melhoram a precisão dos levantamentos geodésicos, essenciais para o georreferenciamento de propriedades e para a gestão das áreas de proteção do reservatório da Itaipu”, afirmou o gerente da Divisão de Estudos da Itaipu, Henrique Gazolla de Lima.

    O NORTE também conta com dois laboratórios de pesquisa, uma sala híbrida para capacitações e aulas, e uma sala de reuniões, criando um ambiente propício para o ensino e a inovação. As atividades do convênio incluem pesquisas para aprimorar levantamentos geodésicos, com foco em produtividade e automatização, além de contribuir para a proteção das áreas preservadas da Itaipu e o desenvolvimento sustentável das bacias hidrográficas.

     

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    Fonte: Assessoria

  • Itaipu inaugura núcleo de tecnologias espaciais na UTFPR de Santa Helena

    Itaipu inaugura núcleo de tecnologias espaciais na UTFPR de Santa Helena

    A Itaipu Binacional inaugura, nesta segunda-feira (12), às 14h, o bloco do Núcleo de Referência em Tecnologias Espaciais (NORTE) na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus Santa Helena. A estrutura marca um avanço na integração entre ciência, tecnologia e desenvolvimento regional.

    O projeto é fruto de um convênio entre Itaipu, UTFPR e a Fundação de Apoio à UTFPR (Funtef-PR), com cooperação técnica e financeira para a implantação do núcleo. O espaço conta com dois laboratórios de pesquisa, uma sala híbrida com uso pedagógico e de capacitação, além de sala para reuniões e outra destinada aos equipamentos da estação GNSS (Global Navigation Satellite System).

    Um dos destaques da obra é o pilar geodésico, que abriga a nova estação GNSS de Santa Helena. Ela se soma a outras duas já mantidas por Itaipu, localizadas na sede da binacional e em Guaíra. As três estações integram a Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS (RBMC), coordenada pelo IBGE, e têm como objetivo facilitar atividades de localização e georreferenciamento ao longo do reservatório da usina e região.

    Estarão presentes no evento cerca de 50 pessoas, entre servidores, estudantes, autoridades locais, representantes da sociedade civil organizada e da Funtef-PR, além de empregados da Itaipu. O diretor de Coordenação da Itaipu Binacional, Carlos Carboni, participará da cerimônia e estará disponível para atender a imprensa.

    A programação do evento inclui discursos, descerramento de placa e visita às instalações, com início às 14h no campus da UTFPR em Santa Helena.

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu anuncia investimentos no campus da UTFPR de Medianeira e celebra convênio sobre plantas medicinais

    Itaipu anuncia investimentos no campus da UTFPR de Medianeira e celebra convênio sobre plantas medicinais

    A Itaipu Binacional celebrou nesta sexta-feira (9), em Medianeira, no oeste do Paraná, um convênio para fortalecer a produção e o consumo de plantas medicinais na região, com foco em agricultores familiares e comunidades socialmente vulneráveis. Na ocasião, também foram anunciados investimentos na infraestrutura do Parque Científico e Tecnológico (CienTech) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). 

    As melhorias no campus da UTFPR de Medianeira incluem a construção do Centro de Pesquisa e Inovação (CPInova) do CienTech, adequação do Centro Empresarial de Inovação, construção e aquisição de equipamentos de laboratórios, ampliação da Incubadora de Inovações, refeitório, sistema viário, entre outros. 

    Além da Itaipu e da UTFPR, o convênio envolve o Itaipu Parquetec, que será responsável pela elaboração e revisão dos projetos e contratação e fiscalização das obras, e a Fundação de Apoio a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (Funtef-PR), para aquisição e instalação dos equipamentos de pesquisa. O aporte da Itaipu no projeto será de R$ 20 milhões, com contrapartida de R$ 4,3 milhões da universidade. 

    “A UTFPR tem um papel estratégico no oeste do Paraná e forma profissionais altamente qualificados. Esses profissionais contribuem para o desenvolvimento da região. Por isso, o objetivo é dar condições para que o campus da universidade seja cada vez mais aprimorado, com laboratórios bem equipados e com qualidade de infraestrutura”, afirmou o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri.  

    O diretor do campus da UTFPR em Medianeira, Cláudio Leones Bazzi, disse que o parque tecnológico funciona há quatro anos e que os investimentos permitirão ampliar as atividades, tanto para os pesquisadores como para os alunos formados na instituição, especialmente na área do agronegócio. “Queremos que eles desenvolvam as suas pesquisas, que isso vire negócio e que eles permaneçam aqui na nossa região, gerando emprego e renda”, indicou. 

    Segundo ele, o campus de Medianeira abriga atualmente dez cursos de graduação, seis de mestrado e um de doutorado. Entretanto, o CienTech atende também aos campi de Santa Helena e Toledo. “São 4,5 mil alunos no total, que terão suporte dentro do nosso parque.”

    Para o diretor superintendente do Itaipu Parquetec, Irineu Colombo, os investimentos de Itaipu na universidade se convertem em bem-estar da sociedade, melhoria do meio ambiente, criação de novas empresas, desenvolvimento científico e tecnológico, redução da pobreza e geração de renda. “Então, o entorno da Itaipu Binacional cresce junto com ela”, enfatizou. 

    Plantas medicinais 

    No mesmo evento, a Itaipu Binacional e o Centro de Saúde Popular Yanten, de Medianeira, celebraram um convênio com o objetivo de popularizar a produção e o consumo de plantas medicinais, condimentares e alimentícias não convencionais (PANCs). Também visa estimular a adoção de práticas de desenvolvimento sustentável na região. 

    O acordo integra as ações do programa Itaipu Mais que Energia, alinhadas ao governo federal, e prevê uma série de atividades: 274 oficinas e práticas de formação em plantas medicinais, outras 150 para educadores em saúde e 50 oficinas sobre cultivo de plantas medicinais e alimentícias em pequenos espaços. Serão feitas ainda cinco visitas técnicas, um workshop e produção de material gráfico. 

    O público-alvo do convênio são estudantes, professores, agricultores familiares e a comunidade socialmente vulnerável de Medianeira, Foz do Iguaçu, Missal, São Miguel do Iguaçu, Matelândia e Santa Terezinha de Itaipu, todos na região Oeste do Paraná. O acordo tem vigência de dois anos e prevê investimentos de mais de R$ 1 milhão, sendo R$ 999,3 mil empregados pela Itaipu, com contrapartida de R$ 120 mil do Yanten. 

    “A ideia é aproveitar a experiência da Itaipu e do Yanten e irradiá-la para toda a região, para melhorar a vida das pessoas. Tanto que vamos envolver gestores municipais, profissionais da saúde, que estão na ponta do atendimento da população. Para que possam se apropriar do conhecimento e da cultura popular, dando a atenção e o respeito que eles merecem”, disse Enio Verri.

    A presidente do Centro Popular de Saúde Yanten, Terezinha Aparecida Furlan Valiati, avalia que o acordo com Itaipu poderá fortalecer a disseminação de saberes históricos tradicionais – como os passados pelos avós e bisavós. “Queremos trabalhar com escolas, com entidades, com grupos de mulheres, de mães, com crianças que também não conhecem muitas vezes as plantinhas, não sabem da importância que elas têm, e assim vão descobrindo e aprendendo.”

    A cerimônia foi realizada no miniauditório da UFTPR e contou com a participação do prefeito de Medianeira, Antonio França Benjamim; do deputado federal Elton Welter; da gestora do projeto do Yanten, Salete Zilio; do superintendente de Gestão Ambiental da Itaipu, Gilmar Secco – entre outras autoridades.

    Fonte: Assessoria

  • Leilão de casas da Vila A arrecada R$ 3,1 milhões que serão usados na segunda fase do Projeto Moradias

    Leilão de casas da Vila A arrecada R$ 3,1 milhões que serão usados na segunda fase do Projeto Moradias

    A Itaipu Binacional arrecadou R$ 3.178.400, no leilão de imóveis, nessa sexta-feira (9), no Rafain Palace Hotel. O valor será utilizado para dar continuidade ao Projeto Moradias, de construção de casas populares voltadas a famílias em vulnerabilidade social. Este foi o primeiro leilão de casas desocupadas da Vila A em 2025. Foram arrematados cinco imóveis. 

    “A ideia é que esse recurso ajude a financiar uma nova fase do Projeto Moradias. Além daquelas 254 casas que já estamos concluindo, vamos começar um novo empreendimento, até o início do próximo ano”, explicou o diretor administrativo da Itaipu, Iggor Rocha, que acompanhou o início do leilão.

    Os cinco lotes arrematados fazem parte de um conjunto de 15 imóveis oferecidos. O imóvel mais caro foi vendido por R$ 1.133.000, ele tinha valor inicial de R$ 715.100 e foi adquirido por um comprador on-line. O mais barato saiu por R$ 366.000. Seu valor mínimo era de R$ 338.200 e foi arrematado por uma compradora que foi pessoalmente ao Hotel Rafain.

    Os lotes que não foram vendidos serão leiloados em outras oportunidades. No total, Itaipu tem ainda cerca de 140 imóveis desocupados que devem ser oferecidos nos próximos leilões. A previsão é que seja realizado um certame a cada dois meses.

    O objetivo é fazer a desmobilização de um patrimônio que já cumpriu um propósito para Itaipu, dando oportunidades às pessoas que buscam moradias na Vila A e, principalmente, contribuindo para compra das moradias, o que reforça a responsabilidade social da Itaipu e seu compromisso como bem-estar da sociedade.

    Projeto Moradias

    Iniciadas em dezembro no ano passado, as obras do Projeto Moradias já estão bastante avançadas em uma área na região do Bairro Três Bandeiras. A iniciativa é da Itaipu Binacional em parceria com o Itaipu Parquetec, Prefeitura e Instituto de Habitação de Foz do Iguaçu (FozHabita).

    O empreendimento beneficiará 254 famílias em situação de vulnerabilidade social e irá promover impacto ambiental e social ao proporcionar habitação digna para as famílias que atualmente ocupam uma área de preservação ambiental, na Vila Brás.

    O investimento inicial é de R$ 76,3 milhões, sendo R$ 61 milhões empregados pela Itaipu. Os futuros moradores foram selecionados com base nos critérios da Secretaria de Assistência Social e FozHabita, priorizando uma comunidade que vive em situação de risco.

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu e Embrapa participam de treinamento de coleta de dados com sensoriamento remoto

    Itaipu e Embrapa participam de treinamento de coleta de dados com sensoriamento remoto

    A Itaipu Binacional, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), está implementando um projeto inovador de inventário florestal que utiliza tecnologias avançadas de sensoriamento remoto, como drones e sensores LiDAR (Light Detection and Ranging ou Detecção e Alcance de Luz em português), para monitorar a vegetação da faixa de proteção do reservatório. A iniciativa, que abrange mais de 24 mil hectares ao longo de 1,4 mil quilômetros entre Foz do Iguaçu e Guaíra, no Oeste do Paraná, visa otimizar a gestão ambiental com métodos mais precisos, econômicos e sustentáveis. Nos dias 7 e 8, equipes da Itaipu, Embrapa, Itaipu Parquetec e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) participaram de um treinamento prático no Refúgio Biológico Bela Vista, em Foz do Iguaçu (PR), para coleta de dados com as novas tecnologias.

    Segundo o engenheiro florestal Luís César Rodrigues da Silva, da Divisão das Áreas Protegidas da Itaipu, a iniciativa representa uma mudança significativa na forma de coletar e analisar dados da vegetação. “A Embrapa vem com uma abordagem multidisciplinar, que inclui desde levantamentos clássicos, com amostragem direta da vegetação, até o uso de tecnologia de sensoriamento remoto, como drones equipados com câmeras e sensores avançados”, explica. Ele destaca que a tecnologia permite extrair informações detalhadas da vegetação sem a necessidade de medições presenciais, tornando o processo mais ágil e menos oneroso.

    O projeto do inventário florestal está previsto para ser concluído em 2027 e já começa a validar e aplicar as novas técnicas. “Conforme as metodologias forem sendo aprovadas em campo, já poderemos utilizá-las antes mesmo da conclusão do inventário”, afirma Luís César. Ele ressalta ainda que, além da precisão, a tecnologia reduz custos operacionais e facilita o acompanhamento do desenvolvimento da vegetação ao longo do tempo.

    Para o engenheiro florestal Hericles Barbosa Lopes, da equipe de topografia da Itaipu, o sensoriamento remoto representa um avanço na gestão ambiental. “O processo tradicional de inventário florestal demanda muito custo operacional e mão de obra. Com o uso de drones e sensores LiDAR, conseguimos coletar uma quantidade de dados muito maior, com precisão e em menos tempo”, destaca. Ele acrescenta que, embora a amostragem em campo ainda seja necessária para validação dos dados, a frequência dessas visitas poderá ser reduzida, gerando economia e eficiência.

    Os drones e sensores LiDAR são capazes de gerar imagens 3D detalhadas da vegetação e do terreno. O treinamento das equipes é realizado em parceria com a empresa Bioflore, representada pelo pesquisador Mateus Pinheiro Ferreira, que também colabora com a Embrapa e a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP). “O objetivo é utilizar as mais novas tecnologias de sensoriamento remoto, principalmente o LiDAR, que nos permite quantificar precisamente a altura das árvores e, consequentemente, a quantidade de biomassa e carbono estocados na vegetação”, explica Mateus.

    Segundo o pesquisador, resultados preliminares sobre o mapeamento de carbono serão divulgados ainda em 2025, com um relatório final previsto para 2027.

    O treinamento foi dividido em 3 módulos. O primeiro sobre coleta de dados ALS com foco em modelagem de biomassa e carbono; o segundo sobre coleta de dados TLS em parcelas permanentes de inventário florestal; e o terceiro sobre visualização e manipulação dos dados ALS coletados. Participantes puderam presenciar a aplicação das técnicas na prática com um voo de drone e subsequente análise dos dados coletados in loco. 

    Iniciada em 2021, a colaboração com a Embrapa combina quatro frentes: inventário florestal, análise de paisagem, planejamento de gestão e sensoriamento remoto. “Nosso objetivo é estimar o carbono estocado e planejar a gestão da faixa de proteção, potencializando serviços ecossistêmicos”, explica Maria Augusta Doetzer Rosot, pesquisadora da Embrapa. Ela enfatiza que as técnicas desenvolvidas poderão ser replicadas no futuro por outras organizações.

    Tecnologia de ponta

    Sensores LiDAR são dispositivos de sensoriamento remoto que utilizam pulsos de laser para medir distâncias e criar mapas tridimensionais detalhados do ambiente. Eles funcionam emitindo feixes de laser que refletem nos objetos ao redor e retornam ao sensor. O tempo que esses pulsos levam para voltar é usado para calcular a distância e gerar uma representação precisa do ambiente.

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    Fonte: Assessoria

  • Parceria entre Itaipu e pescadores já retirou mais de 12 toneladas de lixo do reservatório da usina

    Parceria entre Itaipu e pescadores já retirou mais de 12 toneladas de lixo do reservatório da usina

    A Itaipu Binacional, em conjunto com mais de 300 pescadores de 12 colônias, já retirou 12.270 kg de lixo do reservatório da usina, sendo 6.270 kg de resíduos recicláveis e 6 toneladas de rejeitos. A 12ª segunda campanha de limpeza do lago tem como objetivo promover a conservação ambiental do reservatório e seu entorno e valorizar o pescador profissional como agente ambiental.

    As ações aconteceram em Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Itaipulândia, Santa Helena, Marechal Cândido Rondon, Mercedes e Guaíra. Nesta quinta-feira (8) acontecem as últimas etapas da campanha, em Entre Rios do Oeste e Pato Bragado. 

    “A conservação do reservatório é uma prioridade para nós, e sabemos que não será possível sem o apoio de quem vive dele, de quem está ali, dia após dia, convivendo com as águas. Por isso, investimos na pesca e nos pescadores”, afirmou o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri. 

    A iniciativa faz parte do convênio Linha Ecológica, entre a Itaipu e o Conselho dos Municípios Lindeiros. O convênio apoia a ação oferecendo EPI aos pescadores (camiseta, boné e luvas), sacos de lixo para o recolhimento dos resíduos e alimentação para o dia da atividade.

    A campanha faz parte de uma vasta gama de investimentos da Itaipu no apoio a Colônias e Associações de pescadores do Paraná e Mato Grosso do Sul, que já ultrapassa R$ 46 milhões. O investimento foi feito por meio de diversos instrumentos da atual gestão da empresa, que incluem editais, convênios e capacitações, além de doações de equipamentos. 

    O principal objetivo é melhorar a capacidade produtiva, técnicas de cultivo e condições ambientais, com impactos diretos na renda daqueles que dependem da pesca para sobreviver.

    Entre o rol de ações realizadas estão iniciativas de pesquisa para a viabilidade do cultivo de tilápia no reservatório; elaboração de estatísticas pesqueiras; pesquisa para a criação de peixes em sistema fechado (Bioflocos); assistência técnica para pescadores e capacitação; doação de equipamentos (como máquinas de gelo, tanques-redes, descamadeiras, entre outros); e financiamento de projetos de associações e colônias do Paraná e Mato Grosso do Sul por meio do Edital Itaipu Mais que Energia.

    O objetivo geral dos investimentos da Itaipu é promover, por meio da conservação dos recursos naturais e da produção pesqueira, o desenvolvimento sustentável da pesca profissional e da aquicultura familiar, na área de atuação da usina. 

    Regularização Ambiental

    Desde a formalização das Normas de Gestão de Usos Múltiplos do Reservatório e Áreas Protegidas, a Itaipu avança na regularização ambiental dos pontos de pesca às margens do reservatório. Até o momento, 18 pontos foram regularizados e comodatados em municípios como Foz do Iguaçu, Guaíra e Marechal Cândido Rondon, com mais 7 em processo. 

    A iniciativa busca harmonizar as atividades pesqueiras com a preservação ambiental, assegurando o uso sustentável do reservatório. Além disso, 20 pontos foram encerrados por desuso, enquanto 4 estão judicializados por irregularidades e 14 aguardam avaliação institucional.

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu lança hoje quarto episódio da série “Investindo em Pessoas”

    Itaipu lança hoje quarto episódio da série “Investindo em Pessoas”

    Em Francisco Beltrão (PR), o desenvolvimento pessoal e coletivo ganhou um novo ritmo com o apoio da Itaipu Binacional. O projeto Ponto de Cultura, iniciativa viabilizada pelo Programa Itaipu Mais que Energia, alinhado ao Governo Federal, está mudando vidas por meio da arte, educação e cidadania.

    Esse é o tema do quarto episódio da série “Investindo em Pessoas” que pode ser assistido a partir de hoje no canal da Itaipu no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=hCTlNEjJJ84

     Presente em 12 municípios do Paraná, o projeto já atende mais de duas mil pessoas com o trabalho de 60 profissionais conveniados e cerca de 70 oficinas. São atividades que vão da música ao esporte, da psicologia comunitária à nutrição, sempre com foco na valorização das pessoas e no fortalecimento das comunidades.

     Oficinas como violão, informática, horta, grafite e instrumentos clássicos estimulam o aprendizado, o convívio e a empatia entre crianças, adolescentes, adultos e idosos.

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     Essa é a energia que transforma, investindo em pessoas, talentos e possibilidades de futuro!

     Acompanhe a série em youtube.com/@itaipubinacional.

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu celebra 41 anos de produção de energia

    Itaipu celebra 41 anos de produção de energia

    A Itaipu Binacional completou, nesta segunda-feira (5), 41 anos de produção ininterrupta de energia elétrica. Desde o início da produção, em 5 de maio de 1984, a usina tem sido um símbolo de cooperação entre Brasil e Paraguai, e um exemplo de engenharia e inovação.

    Ao longo desses 41 anos, a Itaipu atingiu a produção acumulada de 3.078.507 GWh, suficiente para suprir o planeta por 1 mês e 14 dias, o Brasil por 4 anos e 9 meses e o Paraguai por 139 anos e 5 meses, consolidando-se como a maior produtora de energia limpa e renovável do mundo e contribuindo significativamente para a matriz energética dos dois países.

    Com 20 unidades geradoras e potência instalada de 14 mil MW, a Itaipu registrou em 2016 a marca anual de 103,09 milhões de MWh, a maior de sua história. Mesmo com geração menor nos últimos anos, a usina fechou 2024 com a geração de 67.088.571 MWh. Em 2025, a participação de Itaipu no mercado brasileiro é de 6,69% e de 77,93% no mercado paraguaio.

    Atualmente, a usina hidrelétrica cumpre um papel crucial para a segurança energética dos dois países, por sua capacidade de resposta rápida às variações de carga, especialmente nos horários de pico, quando a demanda é maior. Sua flexibilidade operativa permite a entrada de unidades geradoras em poucos minutos, suprindo as oscilações típicas de outras fontes renováveis como solar e eólica, isto é, na ausência de sol e vento, a energia hidrelétrica garante energia para o sistema.

    Em sua história, Itaipu não apenas forneceu energia para milhões de pessoas, mas se destacou em iniciativas de sustentabilidade e preservação ambiental. Programas de reflorestamento, proteção da biodiversidade e educação ambiental são apenas algumas das ações que demonstram o compromisso da usina com um futuro sustentável.

    Atualização tecnológica

    Para manter a continuidade do alto desempenho da usina, Itaipu deu início ao Plano de Atualização Tecnológica (PAT), iniciado em 2022, com previsão de 14 anos de serviços e US$ 670 milhões em investimentos já contratados.

    O plano contempla a substituição de todos os cabos de força e controle e dos sistemas do controle centralizado, das unidades geradoras, da subestação isolada a gás, dos serviços auxiliares, do vertedouro e de medição e faturamento. Também será modernizada a Subestação da Margem Direita, que conecta Itaipu ao sistema elétrico paraguaio e ao sistema de corrente contínua de Furnas, que transmite parte da energia de Itaipu ao Brasil.

    Fonte: Assessoria

  • Complexo Turístico Itaipu será ambiente de teste para startups

    Complexo Turístico Itaipu será ambiente de teste para startups

    O Itaipu Parquetec lançou, na última terça-feira (29), o Futurismo, novo edital de inovação aberta voltado ao desenvolvimento de soluções tecnológicas e sustentáveis para o setor de turismo. A iniciativa, que utiliza recursos dos atrativos turísticos do Complexo Turístico Itaipu (CTI), foi apresentada como uma plataforma estratégica para impulsionar startups que queiram transformar desafios reais do turismo em oportunidades concretas de impacto social, ambiental e econômico.

    Participantes poderão testar, validar e escalar suas ideias em um cenário real, utilizando a infraestrutura do Smart CTI, ambiente real de testes e validações do Complexo Turístico Itaipu. “Sabemos que fazemos diversos testes e tudo funciona bem, mas quando estamos sob o estresse da operação diária, em um cenário real, as coisas podem falhar. Hoje, nos propomos a fazer deste espaço um grande laboratório de testes para essas soluções”, explicou o gerente do CTI, Marcelo Giongo. 

    Com inscrições abertas até 29 de junho, o edital vai contemplar startups que atuam na interseção entre turismo, tecnologia e sustentabilidade, oferecendo um pacote completo para acelerar ideias com potencial de transformar o setor: até R$ 100 mil em recursos financeiros para aceleração e R$ 20 mil para incubação, mentorias especializadas, estrutura técnica de ponta, além de conexões com investidores, visibilidade nacional e presença em eventos estratégicos.

    De acordo com Yuri Benites, diretor de Turismo do Itaipu Parquetec, o edital visa transformar o setor por meio de inovação. “Estamos nos apresentando ao mundo como o parque tecnológico mais completo do Brasil em soluções sustentáveis para o turismo e a transição energética. O Futurismo representa uma nova era para a inovação com propósito. Mais que um programa de incentivo, é um convite para cocriar o turismo do futuro — desde agora”, explicou Benites.

    As inscrições para o edital Futurismo podem ser realizadas online (https://campanha.itaipuparquetec.org.br/futurismo/), e as startups interessadas devem escolher entre as categorias Incubação ou Aceleração. Cada modalidade oferece trilhas específicas para o aprimoramento das propostas de valor, com foco em modelo de negócios, desenvolvimento tecnológico, inteligência de mercado e estruturação de equipe.

    “Acreditamos no poder da inovação como motor para transformar o turismo em um vetor de desenvolvimento sustentável. O Futurismo nasce para acelerar esse processo, conectando talentos a um ecossistema robusto, com apoio técnico, estratégico e institucional”, afirma Wilmar Ribeiro, do Centro de Empreendedorismo do parque tecnológico.

    Reinvestimento na sociedade

    O Programa Futurismo marca uma mudança estratégica na forma como os recursos gerados pelo turismo são reinvestidos na sociedade. Ao destinar parte do fundo formado pelos ingressos dos visitantes dos atrativos do Complexo Turístico Itaipu para fomentar inovação e empreendedorismo, a Itaipu Binacional e o Itaipu Parquetec transformam o turismo em um vetor de desenvolvimento territorial. Esse modelo virtuoso faz com que o turista não apenas consuma a experiência, mas se torne, indiretamente, um investidor no futuro sustentável do destino que visita.

    Essa política de reinvestimento fortalece a economia local e impulsiona soluções que melhoram a experiência dos visitantes, a gestão dos atrativos e a sustentabilidade das operações. O Futurismo canaliza esses recursos em apoio direto a startups inovadoras, oferecendo recursos financeiros, infraestrutura tecnológica e uma rede de mentores e parceiros, tudo isso conectado aos desafios reais enfrentados pelos destinos turísticos. Ao fazer isso, o programa alinha inovação, sustentabilidade e inclusão produtiva, consolidando o turismo como motor do desenvolvimento regional.

    Recursos oferecidos pelo edital

    O programa oferece uma variedade de recursos e suporte para as startups selecionadas, visando facilitar o desenvolvimento de suas soluções: Seleção de até 8 startups, sendo 4 para Incubação e 4 para Aceleração; Aporte financeiro de até R$ 20.000,00 para Incubação e até R$ 100.000,00 para Aceleração; Recursos econômicos adicionais de até R$ 50.500,00 para Incubação e até R$ 37.500,00 para Aceleração; Acesso à infraestrutura do Itaipu Parquetec para desenvolvimento da Prova de Conceito; Rede de mentores e conexões com parceiros do programa para apoio técnico e comercial e Participação em eventos de inovação e rodadas de negócios para prospecção de clientes.

    O edital apresenta cinco temas principais que as startups devem abordar, visando melhorar a experiência turística e promover a sustentabilidade. 

    Tema 1: Fluxo de Visitantes – Soluções para gerenciar o fluxo de turistas e evitar superlotação. Tema 2: Mobilidade – Melhorar a mobilidade dos visitantes com soluções sustentáveis e acessíveis. Tema 3: Tecnologias Aplicadas à Experiência Turística – Uso de tecnologias interativas para enriquecer a experiência do turista. Tema 4: Descarbonização no Turismo – Reduzir a emissão de carbono e promover práticas sustentáveis. Tema 5: Oportunidades de Inovações no Turismo – Desenvolvimento de novos modelos de negócios e produtos.

    Fonte: Assessoria