Categoria: Itaipu

  • Investimentos da Itaipu levam água a 80 mil pessoas no PR e MS

    Investimentos da Itaipu levam água a 80 mil pessoas no PR e MS

    As ações do programa Itaipu Mais que Energia contribuem para mudar a realidade de milhares de pessoas que vivem em situação de extrema pobreza nos estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul. É o que mostra um levantamento realizado pela Diretoria de Coordenação da Itaipu, área responsável por alguns dos principais convênios do programa que abrange diversas ações socioambientais em 434 municípios, alinhadas às políticas públicas do Governo Federal. 

    Uma dessas parcerias, com a Empresa de Saneamento do Mato Grosso do Sul (Sanesul), beneficia diretamente 40.636 indígenas de 18 aldeias localizadas em 11 municípios do MS. Nessa ação, a Itaipu está investindo R$ 45 milhões, que se somam a outros R$ 15 milhões da Sanesul, para instalar sistemas de abastecimento nas aldeias. 

    “Até então, o acesso a água era somente por meio de caminhões pipa a cada três dias, uma situação de extrema dificuldade para essas comunidades”, afirma a gerente do Departamento de Reservatório e Áreas Protegidas, Simone Benassi. 

    Ela destaca também a instalação de 142 sistemas de abastecimento de água em comunidades rurais e tradicionais do Paraná e Mato Grosso do Sul, por meio do Itaipu Mais que Energia, que beneficiam 10 mil famílias. Nesta ação, o investimento da Itaipu chega a R$ 42 milhões. Considerando um tamanho médio de quatro pessoas por família, são mais 40 mil pessoas que passam a ter acesso a água potável. 

    Somadas às comunidades indígenas, são 80 mil beneficiários, uma contribuição direta da Itaipu à primeira meta do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6 (ODS 6 – Água Potável e Saneamento) que estabelece: “Até 2030, alcançar o acesso universal e equitativo a água potável e segura para todos”. 

     De acordo com o Ranking do Saneamento 2024, 32 milhões de pessoas não têm acesso à água potável no Brasil. No mundo, segundo levantamento da Unesco, o número chega a 2,2 bilhões. Não por acaso, o ODS 6 ocupa uma posição de centralidade na Agenda 2030 do Desenvolvimento Sustentável. 

    Isso porque, com a promoção do acesso ao saneamento, melhoram também os índices de saúde, educação, entre outros (ainda segundo o Ranking do Saneamento, são 90 milhões de brasileiros sem acesso a tratamento de esgoto). Nesse campo, a Itaipu está investindo outros R$ 184 milhões para a implantação de sistemas de esgotamento sanitário sustentáveis em Medianeira, Itaipulândia, Serranópolis do Iguaçu, Santa Helena, Missal e Ramilândia. 

    Uma parceria entre a Itaipu, Itaipu Parquetec e Sanepar, chamada “Calculadora de Retorno de Investimentos em Saneamento”, permite calcular os impactos positivos desse investimento para esses municípios, com destaque para: 6,33% de aumento na escolaridade média; R$ 248 milhões de economia nos custos de saúde por ano; geração de 1.400 empregos diretos e 700 indiretos; entre outros.

    Segundo o diretor de Coordenação, Carlos Carboni, com os cuidados com o reservatório e com seu entorno, além da qualidade de vida das pessoas, a vida útil da usina é prolongada, beneficiando brasileiros e paraguaios com a geração de energia limpa e renovável.

    Itaipu e parceiros têm agenda intensa para marcar o Dia Mundial da Água

    Reservatório. Foto: Edino Krug/Itaipu Binacional

    Neste Dia Mundial da Água, a Itaipu e parceiros prepararam uma série de iniciativas para comemorar a data e aumentar a conscientização sobre esse bem essencial para o bem-estar, a geração de energia, a produção de alimentos, o lazer e o turismo, além da manutenção da vida selvagem. 

    No Refúgio Biológico Bela Vista (RBV), a equipe de cuidados com a fauna preparou uma atividade de enriquecimento ambiental para as lontras. Esse carnívoro de topo de cadeia é um excelente indicador da qualidade ambiental do meio aquático. Sua presença indica que a água está limpa e que a cadeia alimentar é completa, com a presença de muitos peixes. A atividade poderá ser acompanhada pelos turistas do RBV a partir das 16h deste sábado (22). 

    Já a Escola Internacional de Sustentabilidade preparou vários conteúdos para as redes sociais, incluindo uma entrevista em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA) com o tema “As águas conectam e o saneamento transforma”, além de um videocast com especialistas da Itaipu, ANA e Núcleo de Inteligência Territorial (NIT), intitulado “Entre a seca e a enchente: o papel da informação e da educação no enfrentamento à crise climática”. Confira em @eisustentabilidade. 

    O convênio Linha Ecológica, firmado entre Itaipu e municípios lindeiros, está realizando uma campanha educativa que une o Dia Mundial da Água e o Dia Mundial do Meio Ambiente (comemorado no dia 5 de junho). Trata-se de um concurso cultural voltado a alunos da rede pública, para que enviem vídeos em estilo de reportagem sobre temáticas ambientais. A iniciativa será anunciada nesta sexta-feira (21). 

    Até o final do mês, a Itaipu, Itaipu Parquetec e o Laboratório de Pesquisas Hidrogeológicas da UFPR vão lançar o Atlas Hidroquímico do Sistema Aquífero Serra Geral na Bacia do Rio Paraná 3. O atlas é um dos produtos da parceria entre as três instituições que produziram uma ampla investigação sobre as águas subterrâneas da região Oeste do Paraná. A inciativa também contou com a parceria da Sanepar e gestores municipais de água e esgoto que cederam os poços tubulares e acompanharam as retiradas para amostragem de água. A publicação ficará disponível online e será divulgada em breve. 

    Por fim, o Itaipu Parquetec e a Itaipu vão promover, no próximo dia 29, uma séria de atividades culturais e educativas para a população de Foz do Iguaçu. As atividades terão início às 14 horas, no Centro Escola Bairro Érico Veríssimo, e incluem apresentações musicais e artísticas.

     

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    Abastecimento em aldeias indígenas. Imagem: Diretoria de Coordenação/Itaipu Binacional

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    Pontos de abastecimento de água. Imagem: Diretoria de Coordenação/Itaipu Binacional

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    Enriquecimento ambiental com as lontras devem encantar os turistas do RBV no sábado (22). Foto: Sara Cheida /Itaipu Binacional

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    Comunidades indígenas também foram beneficiadas. Foto: Alexandre Marchetti /Itaipu Binacional

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    Reservatório. Foto: Edino Krug/Itaipu Binacional

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu reforça parceria com associação de apoio a pessoas com diabetes

    Itaipu reforça parceria com associação de apoio a pessoas com diabetes

    Representantes da Itaipu Binacional participaram, nesta quarta-feira (19), de um café da manhã na sede do Instituto dos Diabéticos de Foz do Iguaçu (Instituto Adifi). O evento foi organizado pela diretoria do Adifi, que convidou os parceiros para apresentar os resultados. Também participaram do encontro autoridades estaduais, municipais e profissionais da área da saúde em Foz do Iguaçu.

    O Instituto Adifi foi fundado em 2001 por empregados(as) voluntários(as) da Itaipu, que participavam do Grupo de Afinidade em Diabetes. De lá para cá, a relação das duas instituições só cresceu. O terreno onde está a sede do Instituto, na Vila A, foi doado em regime de comodato pela Itaipu. E, em 2024, foi assinado um convênio de R$ 1 milhão para o desenvolvimento do Programa Integrado de Educação em Diabetes, do Adifi.

    “A fundação do Adifi está ligada à Itaipu e, agora, conseguimos assinar esse convênio que vai permitir ampliar muitas de nossas atividades”, disse Terezinha Machado, presidente do Adifi desde 2006 e uma das fundadoras. “A gente agradece muito, porque sozinhos não fazemos nada. É importante reunir todos e planejar novas parcerias”, conclui.

    De acordo com a gerente da Divisão de Iniciativas de Responsabilidade Social da Itaipu, Luciany dos Santos Franco, o convênio reconhece o papel do Instituto na sociedade. “O trabalho do Adifi é referência nacional, várias instituições vêm a Foz do Iguaçu aprender com o Instituto. As ações de prevenção salvam vidas em nossa cidade, ajudando a reduzir a sobrecarga no sistema de saúde”, afirmou.

    Segundo a gestora do convênio, Anielli Cristina da Silva, também da Responsabilidade Social da Itaipu, o investimento é voltado para educação e prevenção do diabetes e válido por dois anos, com a possibilidade de um aditivo de mais um ano. Com a parceria, a estimativa é ampliar o número de atendimentos de 7,2 mil usuários(as) para 8,4 mil por ano, melhorando a qualidade de vida da população.

    Outro projeto em parceria com a Itaipu, e por meio de emendas parlamentares, conseguiu viabilizar o uso contínuo do Sensor Libre para 13 crianças e adolescentes da cidade, proporcionando um controle mais eficiente do diabetes. O sensor fica fixo no braço da pessoa com diabetes e faz as medidas dos níveis de insulina e outros parâmetros instantaneamente.

    Adifi

    Há mais de 23 anos, o Instituto Adifi oferece prevenção, orientação e cuidados especializados para pessoas com diabetes. Com uma equipe multidisciplinar, a instituição promove diversas atividades para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e ampliar o acesso a informações sobre a doença.

    São consultas com nutricionistas, endocrinologistas, além do atendimento para grávidas com diabetes gestacional. O instituto promove ações educativas e preventivas como palestras nas escolas, avaliação do pré-diabético, mapas de conversação e as rodas de conversa, um grupo de apoio a pacientes.

    Também são oferecidas quinzenalmente aulas na cozinha experimental, com uma nutricionista, e três vezes por semana treinos monitorados por profissionais de educação física.

     

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    Fonte: Assessoria

  • Itaipu apresenta resultados de projeto de monitoramento de águas subterrâneas em Santa Helena

    Itaipu apresenta resultados de projeto de monitoramento de águas subterrâneas em Santa Helena

    A Itaipu Binacional, o Itaipu Parquetec e a UFPR irão promover, nesta quinta-feira (20), uma reunião com a Sanepar e gestores municipais de água e esgoto dos municípios da Bacia do Rio Paraná – 3 (região Oeste do PR). 

    O objetivo é apresentar resultados do projeto Hidrosfera, voltado à pesquisa de águas subterrâneas na região. Será apresentado um painel com dados de monitoramento do Aquífero Serra Geral, assim como o Atlas Hidrogeoquímico do Aquífero Serra Geral. 

    O encontro terá a participação de gestores de Marechal Cândido Rondon, Entre Rios do Oeste, Pato Bragado, Quatro Pontes e Mercedes, e dos gerentes das regionais de Cascavel, Toledo e Foz do Iguaçu da Sanepar, assim como os gerentes das áreas de Hidrogeologia e de Inovação da empresa de saneamento.

    Nessa mesma data, no período da manhã, a convite da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de Santa Helena, representantes da Itaipu, do Itaipu Parquetec e da UFPRenvolvidos com o projeto Hidrosfera falarão sobre a importância do monitoramento e da gestão de águas subterrâneas durante sessão na Câmara de Vereadores (às 8h30). 

    Na ocasião, haverá apresentação e discussão de uma proposta de plano de ação a ser criado pelo município com foco em gestão e uso consciente da água. O debate na Câmara também contará com a participação de representantes de cooperativas, Adapar, IAT, agricultores, prefeitura, UTFPR.

    A divulgação de informações para a sociedade e a conscientização sobre a importância do monitoramento e cuidados com águas subterrâneas é uma das metas do projeto Hidrosfera.

    Fonte: Assessoria

  • Artista da Apae entrega desenho da barragem da Itaipu a Enio Verri

    Artista da Apae entrega desenho da barragem da Itaipu a Enio Verri

    Com o lápis de escrever na mão, pulso firme e olhos bem atentos, Claudinei rabisca o papel em branco. E com mais de duas ou três retas, ele constrói novamente a barragem de concreto da Itaipu Binacional. O quadro criado após três meses de trabalho foi doado na tarde desta segunda-feira (17) ao diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, que recebeu, em seu gabinete, uma comitiva da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Foz do Iguaçu.

    Portador de Síndrome de Down, Claudinei Raimundo, 45 anos, frequenta a Apae de Foz do Iguaçu desde a infância. Ele desenvolveu o talento pelos traços nas aulas de arte e já fez vários desenhos das belezas locais. Para desenhar, o artista se baseia em uma fotografia e copia, de “olho” e sem usar régua, cada parte da imagem. A mais difícil até hoje, segundo o próprio, foi desenhar as Cataratas do Iguaçu.

    “Itaipu é uma obra gigante. O povo paranaense tem muito orgulho dessa usina hidrelétrica que, agora, serve de modelo para uma obra de arte tão bonita como essa”, comentou Enio Verri, ao receber o quadro. O diretor convidou a comitiva a fazer uma visita especial à Itaipu, que será monitorada pela Divisão de Relações Públicas.

    Segundo o diretor, o trabalho voluntário feito em instituições como a Apae deve ser reconhecido e valorizado, porque o Estado nem sempre consegue atender a todas as demandas da sociedade. Ele lembrou sobre o edital de seleção para Organizações Sociais, lançado pela Itaipu em novembro do ano passado, que vai distribuir R$ 400 milhões a entidades como a Apae.

    De acordo com o presidente da Apae de Foz, Leonardo Correa Lugon, empregado da Divisão de Microinformática da Itaipu, a entidade está participando do edital das Organizações Sociais e outros voltados para esportes e apresentações artísticas. “Há anos, a Itaipu ajuda a Apae de Foz do Iguaçu, por isso, viemos aqui fazer esse agradecimento”, disse.

    Fábrica de artistas

    A riqueza de detalhes do quadro Claudinei impressiona, mas ele não é o único artista da Apae de Foz do Iguaçu. Recentemente, foi um aluno da instituição que criou a logomarca da tradicional Canja do Galo Inácio, no carnaval iguaçuense. A mascote (uma simpática onça-pintada) da Olímpiada das Apaes, que acontece em Foz do Iguaçu em agosto, também é criação de um aluno da Apae local.

    A instituição já promoveu exposição dos quadros, apresentação musical no Natal de Foz do Iguaçu e até um espetáculo teatral contando a história de Naipi e Tarobá, a Lenda das Cataratas, em vários locais como o Parque Nacional do Iguaçu, o Marco das Três Fronteiras e o Centro de Recepção dos Visitantes da Itaipu.

    Desde outubro de 1977 em Foz do Iguaçu, a Apae é referência no atendimento socioeducacional a pessoas com deficiência intelectual ou múltipla e Transtornos Globais de Desenvolvimento (TGDs). Atualmente, a instituição presta assistência gratuita a quase 500 pessoas, em duas unidades. A sede é na Avenida Paraná, 1536.

     

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    Fonte: Assessoria

  • Itaipu promove capacitação em Agroecologia para comunidades rurais do Paraná

    Itaipu promove capacitação em Agroecologia para comunidades rurais do Paraná

    Camponesas e camponeses de mais de 30 cidades do Paraná vêm participando, nos últimos meses, de uma série de cursos técnicos em Agroecologia, que têm como objetivo fortalecer essa prática nas comunidades rurais do estado. A capacitação é realizada por meio do Projeto Bem Viver, uma parceria entre o Instituto Latino-Americano de Agroecologia Contestado (ICA) e a Itaipu Binacional, por meio do Programa Mais que Energia, alinhado ao Governo Federal.

    A formação abrange desde aulas práticas de conhecimentos aplicados, como o uso de alternativas para o controle de pragas, com misturas naturais ou com a biodiversidade da cultura, até discussões teóricas sobre a agroecologia como forma de resistência e luta pela reforma agrária popular e instrumento de transformação social.

    No total, são 60 participantes, distribuídos entre a Escola Milton Santos (EMS), em Maringá; o Centro de Desenvolvimento Sustentável e Capacitação em Agroecologia (Ceagro), em Rio Bonito do Iguaçu, e a Escola Latinoamericana de Agroecologia (ELAA), na Lapa.

    Luciano José Carneiro, morador da comunidade Cacique Cretã, em Palmas, participou do curso no Ceagro. Desde o começo, ele se apaixonou pela proposta: “É algo, assim, instigante, que faz você querer fazer as coisas cada vez mais, produzir com qualidade, com saúde, e implantar o quanto antes, porque implantando o quanto antes você começa a já mostrar pra outros moradores da comunidade que isso é possível, é viável, também rentável, e vai contribuir não só para nós, de casa, a família, mas também para toda a natureza”.

    Segundo a engenheira florestal e coordenadora do projeto Bem Viver, Priscila Monerat, “estamos presenciando muitos episódios relacionados ao caos climático, e parte desses desequilíbrios está relacionado a um tipo de agricultura que desmata, que usa muito veneno, que planta em monocultura. Ao contrário desse modelo, a agricultura camponesa tem respostas para esses dilemas, que é a produção de alimentos em quantidade e qualidade sem destruir os bens comuns”.

    Para a educadora, os cursos ajudam a qualificar o trabalho que os camponeses já fazem, ou seja, amplia a produção de alimentos saudáveis e contribui no cuidado com a natureza. Há, na agroecologia, essa cosmologia – uma variedade de saberes de origens diferentes, sejam produções científicas, práticas camponesas ou indígenas.

    Temas como a história da agroecologia, as políticas públicas para a agricultura familiar e assentados da reforma agrária, a relação entre agroecologia e gênero, o enfrentamento às práticas do agronegócio, a importância da proteção da biodiversidade, também fizeram parte dos cursos.

    Os estudantes aprenderam na prática técnicas de saúde popular, funcionamento de cooperativas – no manejo dos produtos, na pós-colheita e na estratégia de articulação entre cooperativas –, preparo de fertilizantes naturais e caldas feitas com ingredientes simples, para fortalecer as plantas e melhorar a qualidade do solo, meliponicultura (criação de abelhas-sem-ferrão), a criação de Sistemas Agroflorestais (SAFs), como forma de produzir alimentos e ao mesmo tempo proteger a natureza, entre outras atividades.

    Gisele Fernanda Mouro, zootecnista e professora do Instituto Federal do Paraná (IFPR) – Campus Ivaiporã, trabalhou, durante a formação, a meliponicultura – com o enfoque nos benefícios da polinização no cultivo e na preservação de espécies – e a homeopatia, que, segundo a pesquisadora, se constitui como ferramenta imprescindível para a criação de animais a partir de princípios agroecológicos.

    O objetivo do curso é transformar as comunidades de onde vêm as camponesas e os camponeses: “A ideia é que voltem para o seu local de origem e possam causar algum tipo de transformação. Por isso existe o tempo-comunidade e o tempo-escola, dentro do currículo”, conta. O IFPR é parceiro na realização do curso na Escola Milton Santos, onde também está sendo gestada uma nova formação, aprofundando os estudos em bioinsumos e homeopatia.

    Fortalecimento da agroecologia

    O curso de capacitação faz parte de um conjunto de ações de fomento à agroecologia no Paraná realizadas pelo projeto Bem Viver. Além do curso de Auxiliar Técnico em Agroecologia, há ações específicas em torno da saúde popular, das linguagens artísticas e da comunicação.

    O reflorestamento de áreas degradadas e a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) também fazem parte do projeto. Em oficinas com famílias camponesas, mais de 26 mil mudas foram plantadas em cerca de 30 mil metros quadrados – o equivalente a 40 campos de futebol. A ação chega a comunidades da reforma agrária e povos indígenas. Para a continuidade da multiplicação da agroecologia, estão sendo construídos três viveiros de mudas nativas e dois hortos medicinais, previstos para serem inaugurados este ano.

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu e Itaipu Parquetec promovem capacitação para boxes sociais do Mercado Barrageiro

    Itaipu e Itaipu Parquetec promovem capacitação para boxes sociais do Mercado Barrageiro

    Associações e cooperativas ligadas aos boxes sociais do Mercado Público Barrageiro, em Foz do Iguaçu (PR), começaram a receber, no mês de março, capacitação para garantir a produção e o atendimento de qualidade ao público que frequenta o local. A iniciativa faz parte do Programa de Boxes Sociais, que contempla também subsídios no aluguel e condomínio durante os três primeiros anos de funcionamento. A ação é promovida pela Itaipu Binacional e o Itaipu Parquetec.

    O programa prevê uma formação intensa de um ano, com encontros semanais, e acompanhamento por mentoria nos dois anos seguintes. “Estamos construindo uma parceria para fortalecer as associações e cooperativas nos temas ligados a empreendedorismo, como fundamentos de gestão de negócio, controle financeiro, gestão de riscos, boas práticas de sustentabilidade e outros”, explica Aline Teigão, gerente da Divisão de Iniciativas de Turismo da Itaipu Binacional e uma das coordenadoras da atividade. “Nosso intuito é garantir a sustentabilidade desses empreendimentos por meio de assistência adequada, porque entendemos que assim estaremos garantindo o sucesso de todo o Mercado”, disse.

    A capacitação para os boxes sociais ligados à agricultura ou aquicultura acontece em parceria com a Diretoria de Coordenação, por meio do convênio “Semeando Gestão”, de Assistência Técnica e Extensão Rural, gerido pela Itaipu, Itaipu Parquetec e Cooperativa Central de Reforma Agrária do Paraná (CCA-PR). “Estruturar esses negócios traz uma grande vantagem para os clientes do mercado, que passam a ter mais acesso a produtos agroecológicos da região, mais frescos e com menor pegada ambiental. Além de serem mais baratos, porque vêm direto das propriedades, sem atravessadores; então, produtos orgânicos podem ser comercializados com o mesmo preço de produtos convencionais”, explica Ronaldo Pavlak, gerente da Divisão de Ação Ambiental da Itaipu.

    Carla Leizimar da Silva, agricultora associada à Cooperativa de Industrialização e Comercialização Camponesa – Coopercam, situada em São Miguel do Iguaçu, diz que a oportunidade veio em boa hora. “Esse box é a realização de um sonho, e este apoio com formações é de grande valia, porque temos produtores de qualidade e temos boa vontade, mas precisamos de capacitação para atuar.”

    Cíntia Isabel Menin, que faz parte da Coaffoz (Cooperativa da Agricultura Familiar de Foz do Iguaçu) e da Aproffoz (Associação dos Produtores Rurais Familiar de Foz) também aprovou a iniciativa. Ela trabalha com olericultura e fornece sua produção ao Mercado. “Achei excelente essa chance de poder sair um pouco do dia a dia da propriedade e buscar novos conhecimentos, me atualizar”.

    A iniciativa faz parte do Programa Itaipu Mais que Energia e reafirma o compromisso da Itaipu Binacional e do Itaipu Parquetec com o fortalecimento da agricultura familiar e pequenos produtores. Está alinhada às diretrizes do Governo Federal e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ONU) número 2 – Fome zero e agricultura sustentável e 8 – Trabalho decente e crescimento econômico.

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu entrega 12 veículos a órgãos públicos e instituições sociais do Paraná

    Itaipu entrega 12 veículos a órgãos públicos e instituições sociais do Paraná

    A presidente da Associação de Proteção aos Animais Amigo Peludo, Sandra Aparecida Zotovici, já estava feliz ao saber que seria uma das 12 associações e órgãos paranaenses contempladas para receber veículos da frota da Itaipu Binacional nesta sexta-feira (14), em cerimônia realizada no Centro Executivo da empresa, em Foz do Iguaçu.. São automóveis de diferentes modelos, em bom estado de conservação, que não serão mais utilizados em atividades na usina. No entanto, Sandra se emocionou mesmo ao conhecer de perto a caminhoneta Chevrolet S10 CD 4×2, o primeiro veículo próprio da associação. “Eu fiquei muito feliz ao ver que a caminhonete veio com a caçamba fechada. Isso vai ser ótimo para transportar os animais, especialmente em dias de sol ou chuva, garantindo que eles estejam seguros e confortáveis”, explicou. 

    Entre as entidades beneficiadas também está a Associação Cultural Beneficente Nossa Senhora de Sião, de Maringá. Vilma Aparecida Meirote, presidente da instituição, comemorou a doação e destacou a importância do veículo para o trabalho da entidade, que atende pessoas com HIV/AIDS, crianças e idosos. “O carro vai ser importantíssimo para nós, pois facilitará o transporte de mercadorias e a participação em eventos, como feiras e festas, que são fundamentais para a nossa sustentabilidade”, explicou Vilma. A associação, que atende cerca de 250 pessoas, depende de doações e eventos beneficentes para manter suas atividades.

    O diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, destacou justamente a importância social da ação. “Esses veículos são repassados para entidades que contribuem para a sociedade, realizando nossa missão de compromisso socioambiental. Ao invés de gerar receita para a Itaipu, eles continuam a fazer a diferença na vida das pessoas, apoiando instituições sérias, que trabalham para o bem da comunidade”, esclareceu.

    A Cooperativa Agropecuária e Agroindustrial dos Agricultores Familiares do Território Noroeste (Coafnor), de Paraíso do Norte, abrange cinco municípios e conta com 161 cooperados. Ela foi mais uma das contempladas com as doações. A cooperativa atua nas áreas de hortifruti, leite e panificados, atendendo parte do território noroeste, Paranavaí, Maringá e Cianorte. A cooperativa participa de pregões e licitações para fornecer seus produtos, que incluem leite, café, iogurte, suco, pães recheados, bolachas e biscoitos, e busca resgatar a “comida de vó”, oferecendo produtos caseiros e de qualidade.

    A doação do veículo será fundamental para a cooperativa, que precisa transportar produtos entre os cinco municípios que atende. “Esse carro vai ajudar bastante, melhorando a capacidade de entregas nos cinco municípios onde trabalhamos. Atualmente, temos duas Fiorinos para fazer essas demandas, mas a caminhoneta virá para complementar e melhorar ainda mais esse fluxo, que estava bem apertado”, comemorou Tânia.

    Estiveram presentes na cerimônia o diretor financeiro executivo da Itaipu, André Pepitone; o diretor de Turismo do Itaipu Parquetec, Yuri Benitez; o superintendente de Serviços Gerais, Henrique Masson, e representantes da Diretoria Administrativa e da Assessoria de Responsabilidade Social da Itaipu. 

    Associações e instituições contempladas

    As associações contempladas foram a Cooperativa Agropecuária e Agroindustrial dos Agricultores Familiares do Território Noroeste – Coafnor, de Paraíso do Norte; o Instituto Rios de Preservação Ambiental e Promoção Humana, de Loanda; o Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo do Paraná, de Curitiba; a Associação Cultural e Beneficente Nossa Senhora de Sião, de Maringá; o Instituto de Tecnologia Aplicada e Inovação, de Foz do Iguaçu; a Prefeitura Municipal de Sarandi; o Rotary Club de Francisco Beltrão; a Prefeitura de Mandaguaçu; a Associação de Proteção aos Animais Amigo Peludo (APAAP), de Foz do Iguaçu; a Prefeitura Municipal de Boa Vista da Aparecida; o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Marinha do Brasil.

    Fonte: Assessoria

  • Após 15 anos, resultados demonstram importância da Unila para o Brasil

    Após 15 anos, resultados demonstram importância da Unila para o Brasil

    Com 15 anos completados no último mês de janeiro, a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) se consolida como a instituição de ensino superior brasileira com maior participação de estrangeiros em cursos de graduação, contribuindo com as relações internacionais do Brasil, além de gerar benefícios econômicos e culturais para a região da Tríplice Fronteira. 

    Conforme o último relatório anual da Unila, mais de 30 nacionalidades estão presentes nas salas de aula da instituição. 

    Entre os cerca de 2.600 alunos, além de brasileiros, destacam-se haitianos, paraguaios e colombianos. Destaca-se ainda, que a procura vem crescendo. Somente entre 2019 e 2023, houve um aumento de 82% no ingresso de estudantes internacionais. 

    Segundo o professor Fábio Borges, diretor do Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política (Ilaesp), na época da instalação da universidade, havia muita curiosidade e dúvidas se seria possível conciliar qualidade de ensino com tanta diversidade e inclusão. “O tempo mostrou que sim”, garante Borges. “Hoje temos 29 cursos de graduação, mais de uma dúzia de mestrados e dois doutorados muito bem avaliados”. 

    No início, a parceria com a Itaipu Binacional foi fundamental para a existência da universidade. A empresa doou o terreno e o projeto do campus, de autoria do arquiteto Oscar Niemeyer. Enquanto a obra não estivesse concluída, as aulas viriam a ser nas salas e laboratórios do Itaipu Parquetec (então, Parque Tecnológico Itaipu – PTI). 

    Para o professor de História e Relações Internacionais da Unila, Micael Alvino da Silva, por meio desse apoio à universidade, a Itaipu, que é um projeto emblemático de integração internacional no âmbito do Mercosul, fomenta outro projeto de integração, desta vez, por meio do ensino. “A Unila contribui para fazer do Brasil um polo de produção de conhecimento na América Latina, e que amplia as relações do País por meio do ensino”, explicou. 

    Micael destaca, também, os benefícios gerados para Foz do Iguaçu e a região de fronteira nesses 15 anos de atividades da Unila, tais como os impactos da comunidade acadêmica na economia local (incluindo os recursos transferidos por meio da assistência estudantil a estudantes de baixa renda); a realização de inúmeras atividades de extensão universitária favorecendo comunidades da região; a vinda de profissionais de alta qualificação (mestres e doutores); e os benefícios para a vida cultural da cidade, consequência dos cursos de artes e humanidades da instituição. 

    Retomada do Campus

    No último mês de dezembro, a Unops (Escritório das Nações Unidas de Serviços e Projetos), organismo da ONU especializado em infraestrutura e que atua na retomada de obras em todo o mundo, publicou edital de licitação para a contratação de empresa responsável pela finalização do campus Arandu, da Unila. A estimativa é de finalização até 2027. 

    Com a retomada, a expectativa é que esses benefícios sejam ampliados. Para Gisele Ricobom, uma das professoras pioneiras da universidade e atual representante da Itaipu no Comitê Executivo da Retomada do Campus da Unila, a conclusão do empreendimento recupera o investimento de R$ 105 milhões já realizado pelo MEC para erguer o edifício antes de sua paralisação em 2014. “Além disso, finaliza uma das últimas obras de Oscar Niemeyer, que tem grande valor simbólico e deverá ter impacto no turismo, a exemplo de outras obras emblemáticas do arquiteto”, afirmou. 

    Papel histórico

    Desde o início da construção da Itaipu, a empresa atuou no setor educacional, construindo escolas para as famílias dos trabalhadores e promovendo a capacitação de sua força de trabalho, atuação que se estendeu à comunidade em geral. 

    Posteriormente, vieram outras iniciativas, como a criação do Itaipu Parquetec; o apoio à instalação do Instituto Federal do Paraná (IFPR); parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e com a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste); e convênios para o desenvolvimento de pesquisas com inúmeras universidades do País. 

    Essas iniciativas contribuíram para que os jovens da região tivessem acesso a uma educação superior de qualidade, sem a necessidade de migrar para outras cidades em busca de formação acadêmica. A estratégia ajudou a reter talentos na região e a impulsionar o desenvolvimento socioeconômico local, criando um ambiente propício para a inovação e o crescimento sustentável.

    Segundo Gisele, a relação da Itaipu com o ensino está intrinsecamente ligada à sua própria atividade, refletindo-se tanto na busca por maior eficiência na geração de energia limpa e renovável quanto no desenvolvimento socioambiental da região. “A conclusão do campus da Unila é um desdobramento natural dessa trajetória e reafirma o compromisso da empresa com sua missão de gerar energia elétrica de qualidade e acessível, além de promover o desenvolvimento sustentável, especialmente em Foz do Iguaçu”, destacou.

    Fonte: Assessoria

  • Diretor-geral da Itaipu reúne corpo funcional para balanço de dois anos de gestão

    Diretor-geral da Itaipu reúne corpo funcional para balanço de dois anos de gestão

    O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri, reuniu o corpo funcional, na manhã desta quarta-feira (12), para um balanço dos dois anos de gestão. Ele foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 10 de março de 2023, com a publicação do decreto no Diário Oficial da União, e assumiu o cargo no dia 16 do mesmo mês.

    Verri agradeceu a dedicação dos empregados e lembrou que a missão da Itaipu vai além da produção de energia. “A Binacional é um potência porque temos uma equipe comprometida, talentosa e incansável. O trabalho de todas as diretorias, alinhado a essa dedicação diária dos empregados, é o que nos permite gerar energia com qualidade e levar desenvolvimento para o Brasil e o Paraguai”, declarou.

    O diretor-geral observou que a empresa passa por um momento histórico: em 2024, a Itaipu comemorou os 50 anos de fundação, 40 anos de produção ininterrupta de energia e alcançou a marca de 3 bilhões de MWh, consolidando-se como a maior geradora de energia limpa e renovável do planeta. “Tanto que tivemos – também em 2024 – uma grande conquista, que foi entrar para o Livro dos Recordes (Guinness World Records).” 

    Na conversa com os empregados, Verri relacionou uma série de avanços dos últimos dois anos, com destaque para o pagamento do Bônus Itaipu, que entrou como crédito na conta de luz de 78 milhões de brasileiros, em janeiro, e ajudou a derrubar a taxa de inflação oficial do País. “Hoje nós somos uma âncora para o preço da tarifa de energia”, sublinhou.

    O diretor-geral também falou sobre o programa Itaipu Mais que Energia e o fortalecimento das ações socioambientais na área de atuação prioritária da empresa, que foi expandida para os 399 municípios do Paraná e 35 do Mato Grosso do Sul. “Hoje preservamos 9 mil nascentes nos 434 municípios atendidos”, exemplificou. 

    Somente a fase 2 do edital em parceria com a Caixa, lançada em novembro, vai destinar R$ 400 milhões para organizações sociais em projetos de conservação da biodiversidade, desenvolvimento comunitário, produção sustentável e saúde e bem-estar social.

    Ainda dentro do Programa Itaipu Mais que Energia, o diretor citou o apoio a populações vulneráveis, a capacitação de 18 mil servidores públicos e a expansão do Programa de Gestão de Resíduos Sólidos, que está permitindo levar Unidades de Valorização de Recicláveis (URVs) para mais 50 municípios do Paraná e Mato Grosso do Sul, chegando a 105, no total.

    Outro marco, segundo ele, foi o acordo histórico, em ação no Supremo Tribunal Federal (STF), que irá permitir a compra de 3 mil hectares de terras para comunidades indígenas do Oeste do Paraná. O termo de conciliação foi aprovado no último dia 27 em reunião ordinária do Conselho de Administração da Binacional. 

    Transição energética 

    Uma das prioridades da atual gestão é contribuir para que o Brasil faça uma transição energética justa e inclusiva. Essa diretriz do Governo Federal, segundo ele, converteu-se em ações como o apoio às reuniões do G20, tanto em Foz do Iguaçu (onde ocorreu a Reunião Ministerial de Energia do grupo, em outubro) como no Rio de Janeiro, em novembro, com a realização do G20 Social e o lançamento do 18º ODS, “Todos pela Igualdade Étnico-Racial”. 

    Itaipu também está investindo R$ 1,3 bilhão na melhoria da infraestrutura de Belém, no Pará, que em novembro vai receber a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, a COP30. 

    Novas tecnologias voltadas para a transição energética estão no radar da empresa. Em junho de 2024, a Itaipu lançou a primeira planta piloto do Brasil para a produção de petróleo sintético a partir de biogás, com foco na geração de combustível sustentável para aviação (SAF), em parceria com o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás). 

    Nesta quinta-feira (13), será assinada a ordem de serviço para o início das obras da usina solar flutuante no espelho d’água do reservatório. “A usina solar flutuante, assim como o SAF e as pesquisas com hidrogênio verde, são apenas alguns exemplos das nossas ações e do nosso compromisso com o futuro”, afirmou.

    Verri também anunciou estudos para a construção de um novo centro corporativo, do novo Centro de Recepção de Visitantes (CRV), a reforma e ampliação do Edifício da Produção e o início das obras do campus da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila).

    Fonte: Assessoria

  • Itaipu esclarece: instalação de marcos nada tem a ver com terras indígenas

    Itaipu esclarece: instalação de marcos nada tem a ver com terras indígenas

    A presença de técnicos a serviço da Itaipu Binacional em municípios do Oeste Paranaense levantou dúvidas entre alguns proprietários rurais da região. A empresa esclarece que essa atividade é exclusivamente para um levantamento técnico que nada tem a ver com a aquisição de terras para comunidades indígenas. Os profissionais estão trabalhando para a instalação de marcos geodésicos que fazem parte da rede altimétrica de alta precisão da empresa. 

    A atividade faz parte de um trabalho de atualização de larga escala, uma vez que o mapeamento altimétrico da região havia sido realizado nos anos 1970, por ocasião da construção da usina. Agora, com a nova rede altimétrica, será possível conhecer com mais precisão o relevo do território conectado com o reservatório da usina. 

    Para isso, são instalados marcos geodésicos de concreto a cada três quilômetros e em locais que dificilmente sofrerão alterações nas próximas décadas. Isso significa que uma parte desses marcos acaba por ficar localizada dentro de propriedades rurais particulares, embora muitos se localizem ao longo de rodovias e áreas públicas de municípios, estados e União. 

    Conforme explica o gerente da Divisão de Estudos da Itaipu, Henrique Gazzola de Lima, a instalação dos marcos está dividida em lotes. Os dois primeiros, que cobrem uma área triangular entre Foz do Iguaçu, Cascavel e Marechal Cândido Rondon já estão praticamente concluídos. “Agora os técnicos estão iniciando o lote três, a partir de Guaíra e subindo a bacia do Rio Paraná. Também há frentes de trabalho realizando levantamentos no lote dois, na área compreendida entre Mercedes, Guaíra, Quarto Centenário e Corbélia”, informou. 

    A previsão é instalar cerca de 1.400 marcos, sendo que, até o momento, 512 foram concluídos. A instalação de nova rede altimétrica permitirá ter um conhecimento mais exato sobre o relevo do território. “Isso porque se trata do relevo real, uma vez que com a rede altimétrica a medição é exata. Isso facilitará, inclusive, futuros projetos de infraestrutura, como pontes e estradas”, explica a gestora do contrato pela Itaipu, Roberta Dal Bosco Carletto. 

    A instalação dos marcos ocorre em trechos pré-definidos. Cada marco tem sua posição e altitude medidas por satélite. Os levantamentos também incluem nivelamento entre marcos, gravimetria (medição da gravidade) e outras medições essenciais para o trabalho de topografia. Por oferecer uma fotografia precisa da bacia hidrográfica, os marcos também contribuirão para os modelos de previsão de água da usina.

     

    Fonte: Assessoria