Categoria: Meio Ambiente

  • ABES promoverá evento online nesta (16) sobre a crise da poluição plástica

    ABES promoverá evento online nesta (16) sobre a crise da poluição plástica

    A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), por meio de sua Câmara Temática de Resíduos Sólidos, realizará o evento online “Rumo ao Tratado Internacional pelo fim da poluição por plásticos. Os desafios da quarta reunião (INC-4) da Comissão Internacional de Negociação em Abril de 2024, em Ottawa”. A iniciativa, que será realizada na próxima terça-feira, dia 16 de abril, das 14h às 17h, com transmissão ao vivo pelo canal da ABES no YouTube, reunirá especialistas renomados para debater um dos temas mais urgentes da atualidade: a crise da poluição plástica e os caminhos para combatê-la em escala global. As inscrições são gratuitas podem ser feitas neste link: https://forms.gle/MoQz4tuquoZbxFQM9

    Nos últimos anos, a poluição por resíduos plásticos está se tornando um problema de proporções épicas: 400 milhões de toneladas de resíduos plásticos são gerados anualmente; estima-se que a produção global de plástico primário será 1,1 bilhão de toneladas até 2050; a massa de plásticos nos oceanos já apresenta projeções de que vai superar o volume de peixes até meados deste século. Tais índices representam um fardo inaceitável para as gerações presentes e futuras, uma vez que as consequências da poluição plástica são devastadoras, impactando ecossistemas e biodiversidade, causando a fragilização da vida marinha e terrestre, a extinção de espécies e desequilíbrio ambiental; interferência no clima através da emissão de gases de efeito estufa (GEE), contribuindo para o aquecimento global. Além disso, já estão em andamento estudos para mostrar os riscos à saúde devido a ingestão de microplásticos através da água e alimentos.

    Para contribuir com o debate, estarão presentes Carlos Roberto de Carvalho Fonseca, coordenador-geral de Cooperação Multilateral – Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA); Lara Iwanicki, gerente de Estratégia e Advocacy da Oceana Brasil, entidade que lidera a campanha Parar o Tsunami de plásticos, Emilia Rutkowski, professora associada da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e membro da Câmara Temática de Resíduos Sólidos da ABES; Raíssa Ferreira, diretora de Campanhas do Greenpeace Brasil; Rodrigo Sabatini, presidente do Instituto Lixo Zero; Ana Carrola, Vogal da Agência Portuguesa do Ambiente, responsável pelas áreas técnicas dos resíduos e economia circular; e Marcos Montenegro, diretor nacional da ABES para a Região Centro-Oeste.

    Para Montenegro, a produção sempre crescente de plástico e a consequente poluição por seus resíduos está sendo finalmente percebida como um dos fatores relevantes da crise ambiental. “Diante desses dados, em se tratando de poluição por plásticos, só reciclar não basta e não resolve. Isso nos move a necessidade de desconstruir o mito do plástico reciclável, pois diversos estudos e análises técnicas mostram que o atual ciclo de vida dos plásticos não é circular, somada à outras questões que vêm sensibilizando a opinião pública e que se relacionam aos impactos negativos à saúde humana e à poluição generalizada das águas doce e dos oceanos pelos plásticos”, informa o especialista.

    O especialista comenta que há grandes expectativas em torno da INC-4, a se realizar em Ottawa, Canadá, de 21 a 30 de abril de 2024, e pela INC-5 programada para o final de outubro de 2024 na República da Coreia. Mas nada indica que será fácil o caminho do acordo diante dos fortes interesses econômicos que estão envolvidos. ”Em Nairobi, durante a INC 3, realizada em novembro passado, entrou em cena um poderoso lobby das indústrias de petróleo, petroquímica e plásticos, liderado por três dos maiores produtores de petróleo do mundo: Rússia, Arábia Saudita e Irã, que buscou obstruir o processo na tentativa de paralisar as negociações com vistas à redução da produção de plásticos. Este lobby defendeu um tratado focado na reciclagem e não no controle da produção, sem regulação das toxinas e sem metas nacionais, se contrapondo à articulação, dita altamente ambiciosa, de 56 países (entre os quais não se inclui o Brasil) que entendem necessário regular todo o ciclo de vida dos produtos de plástico e reduzir a produção.

    Segundo Montenegro, o Brasil enfrenta um cenário preocupante em relação à gestão de resíduos plásticos: o país é o 4º maior produtor de plástico do mundo, gera 11,3 milhões de toneladas/ano, mas recicla apenas 1,3%. É também um grande poluidor dos oceanos, sendo o 6º colocado no ranking mundial, com 37.799 toneladas de lixo plástico em 2021. Na busca de solucionar esses problemas, Montenegro destaca que está em tramitação, no Senado, o Projeto de Lei 2524/2022, que visa induzir a transição para uma economia circular do plástico.

    “A reação da China em 2018 quando, após sucessivas restrições à qualidade do material plástico recebido naquele país, oriundo dos resíduos dos EEUU, proibindo  definitivamente a importação destes materiais; o crescente conhecimento sobre a presença e os malefícios do lixo plástico nos oceanos e, ainda, o efeito do microplástico na saúde humana fez com que fosse descortinada uma das maiores farsas sobre a reciclagem dos diversos tipos de materiais plásticos utilizados no planeta”, comenta Heliana Kátia Campos, diretora da ABES-DF e membro da Câmara Temática de Resíduos Sólidos da ABES, que fará a mediação de um dos painéis.

    A especialista afirma que a luta entre o lucro excessivo no uso reinante deste material no nosso cotidiano, das comodidades e facilidades de seu consumo pelos seres humanos e o impacto gerado no ambiente e na saúde “tem gerado um debate com poucos precedentes para a análise da sustentabilidade de nossa espécie. Nosso webinário será uma pequena, mas qualificada contribuição para dar luz ao problema, para dirigir nosso olhar para os diversos aspectos e sua solução, e cumprir um papel que a ABES tem de realizar o debate sobre as questões relativas ao saneamento no Brasil, oferecendo oportunidades de aprofundamento do problema aos interessados”, enfatiza Heliana Kátia Campos.

    Programação: https://www.abes-dn.org.br/encontro-online-da-abes-na-proxima-terca-16-sobre-a-crise-da-poluicao-plastica-confira-a-programacao/

     

    Fonte: Agência Dino

  • II Simpósio Internacional do agro traz novas perspectivas no combate ao câncer

    II Simpósio Internacional do agro traz novas perspectivas no combate ao câncer

    II SIMPÓSIO INTERNACIONAL DO AGRO NO COMBATE AO CÂNCER ocorrerá nos dias 10 e 11 de abril de 2024, na cidade de Cascavel (PR), localizada a Oeste do Paraná e considerada a segunda melhor cidade para se viver no Brasil. O objetivo do evento é ajudar no diagnóstico do câncer nos estágios iniciais, onde a doença pode ter altas chances de cura.

    O Movimento do Agro no Combate ao Câncer terá dois dias dedicados em levar educação em saúde, proporcionando contatos diretos entre médicos, profissionais de saúde, pacientes, voluntários, gestores públicos e privados, representantes de ONGs, empresários, associações, agroindústrias, cooperativas, órgãos acadêmicos em um ambiente criado especialmente para quem quer fortalecer o seu compromisso com a vida e interessados em adquirir mais conhecimento sobre o câncer.

    A 2ª edição do encontro reunirá grandes nomes da Oncologia para palestras, demonstrações e painéis, compartilhando conhecimentos, experiências e perspectivas sobre o câncer e o agro. São esperados 5 mil participantes.

    O evento promete trazer abordagens inovadoras em diversas áreas da Oncologia, explorando novos tratamentos e medicamentos, estudos genéticos, direitos dos pacientes, abordagem do agro e o câncer, entre outros.

    O município escolhido para sediar o evento, é um dos que mais contribuem com o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro. A cidade ainda dispõe de infraestrutura completa com aeroporto e rede hoteleira para fomentar o turismo de saúde e negócios.

    Premiação

    Neste ano, o Agro no combate ao câncer reconhecerá e prestará homenagem a quem está presente na luta pela vida, para evidenciar o trabalho de profissionais de saúde, instituições, empresas, ONGs e voluntários.

    As indicações estão sendo realizadas pelo público no site do ANCC www.agronocombateaocancer.com.br. A premiação ocorrerá no dia 11 de abril, às 19h, durante o II Simpósio Internacional do Agro no Combate ao Câncer.

    Programação

    Para conferir a programação completa, basta acessar o site.

    Serviço

    As inscrições realizadas pelo site www.agronocombateaocancer.com.br foram encerradas no dia 8 de abril.

     

    Fonte: Agência Dino

  • Smurfit Kappa apoia ação de transformação social no Nordeste

    Smurfit Kappa apoia ação de transformação social no Nordeste

    A Smurfit Kappa, uma das principais fornecedoras de embalagens sustentáveis do mundo, anuncia investimento de R$ 800 mil em projetos para as comunidades em que atua no Nordeste do Brasil. O investimento será realizado por meio da Fundação Smurfit Kappa, entidade sem fins lucrativos que tem o objetivo de apoiar financeiramente projetos sustentáveis que impactem positivamente a vida de pessoas nas comunidades onde o Grupo Smurfit Kappa atua. 

    Os projetos serão realizados na cidade de Maranguape, próximo à capital do Ceará, onde a empresa já investiu U$$ 33 milhões para a expansão da sua fábrica, demonstrando o compromisso da companhia em impulsionar o desenvolvimento econômico e social da região.  

    O primeiro projeto da Fundação no município foi a revitalização da Praça da Alegria, com playground para as crianças, área de piquenique, miniquadra de futebol e aparelhos de ginástica. O projeto prevê beneficiar cerca de 3 mil moradores da comunidade do bairro Tangueira ao promover um espaço de lazer, cultura e socialização. O espaço foi inaugurado no dia 26 de março e contou com a parceria da Prefeitura do município. 

    Na inauguração da nova praça, a Smurfit Kappa promoveu ações de integração com as famílias da região em um evento que contou com a presença de executivos e autoridades locais. O Presidente do Conselho da Fundação, Juan Guillermo Castañeda, destaca a importância de contribuir com iniciativas que trazem impactos positivos para a população. “Buscamos acompanhar de perto as comunidades em que atuamos, entendendo que fazemos parte daquele ecossistema. Projetos como a revitalização da Praça da Alegria reforçam o compromisso da Fundação Smurfit Kappa em fazer a diferença nos arredores e deixar uma pegada positiva por onde passarmos ao redor do mundo”, comenta o executivo. A cerimônia de inauguração também teve a presença da Pardal Sorvetes, Paraipaba Agroindustrial e Simas Industrial de Alimentos.

    Projeto ”Mães costurando o futuroDurante o evento, Castañeda também anunciou o investimento da Fundação no projeto ”Mães costurando o futuro”, que tem como objetivo promover a geração de renda por meio da qualificação profissional para mulheres em situação de vulnerabilidade social. Para isso, será promovida a formação técnica em modelagem, corte e costura para a montagem e acabamento de roupas, além de instruir sobre o uso de máquinas e equipamentos. Com início previsto no segundo semestre  de 2024, a iniciativa irá ajudar 40 mulheres nesta primeira turma. 

    “Estamos confiantes de que esse será um projeto transformador para a comunidade, apoiando mães em situação de vulnerabilidade social a aprender um ofício para geração de renda, impulsionando o mercado local e auxiliando as famílias”, reforça Manuel Alcalá, CEO da Smurfit Kappa Brasil.  

    Fonte: Agência Dino

  • Fenasan 2024: mais de 250 empresas expositoras já confirmaram participação

    Fenasan 2024: mais de 250 empresas expositoras já confirmaram participação

    O 35º Encontro Técnico da AESabesp (Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente) e a Fenasan 2024 (Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente) acontecerão de 22 a 24 de outubro no Expo Center Norte, em São Paulo, tendo como tema central “Saneamento Ambiental: condição fundamental para o enfrentamento das mudanças climáticas”. As inscrições estão abertas para trabalhos técnicos até 3 de junho.

    O evento é promovido pela Associação dos Engenheiros da Sabesp – AESabesp, em parceria com a Associação dos Especialistas em Saneamento – AESAN. 

    Como em 2023, a Fenasan terá visitação integrada à Waste Expo, que acontece nas mesmas datas. Assim, o visitante que se credenciar para qualquer uma das duas feiras terá circulação livre em ambas.

    Alinhada aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e aos conceitos de ESG, a Fenasan VEM reafirmando a cada ano sua liderança entre os mais importantes eventos do Saneamento.

    Nesta edição, a feira ocupará uma área total de pavilhão de 25.656 m². Até o mês de março, 254 empresas já haviam confirmado sua participação, sendo 43 estandes de empresas internacionais, com expressiva presença da China, além de Estados Unidos, Espanha, França, Índia e Alemanha.

    Com visitação média de 22 mil pessoas, a Fenasan reunirá especialistas e profissionais de elevado nível de conhecimento, como engenheiros, químicos, biólogos, técnicos, pesquisadores, estudantes, gestores e empresários que atuam no saneamento ambiental e, de forma geral, todas as pessoas interessadas no avanço da aplicação dos conhecimentos da engenharia e das inovações tecnológicas no setor, com participação de congressistas, visitantes da Feira e as mais renomadas empresas da cadeia produtiva do saneamento: fabricantes, distribuidoras e prestadoras de serviços do mercado.

    Além de polo de negócios e oportunidades de networking, o evento tem por objetivo a promoção e divulgação do desenvolvimento tecnológico do saneamento e de produtos utilizados em sistemas de tratamento de água, adução e abastecimento e sistemas de coleta, tratamento de esgotos, drenagem e disposição final de resíduos e demais ações do saneamento ambiental. 

    Serviço

    35º Encontro Técnico AESabesp/Fenasan 2024 “Saneamento Ambiental: condição fundamental para o enfrentamento das mudanças climáticas”

    Quando: de 22 a 24 de outubro de 2024

    Onde: 35º Encontro Técnico AESabesp/Fenasan 2024 – Expo Center Norte, em São Paulo, capital – Pavilhões Verde e Vermelho Expo Center Norte, em São Paulo/SP.

    Visitação à feira: gratuita

    Mais informações neste link

    Fonte: Agência Dino

  • Modelo de negócio inovador é uma solução para a segurança hídrica na indústria

    Modelo de negócio inovador é uma solução para a segurança hídrica na indústria

    Em 22 de março é celebrado o Dia Mundial da Água. A data, instituída pela ONU, reforça a água como fonte primordial de vida e um recurso inestimável para o planeta, exigindo seu uso responsável e consciente para garantir sua disponibilidade às futuras gerações. Neste dia evidencia-se também a importância de um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o ODS 6, que tem como meta garantir a disponibilidade e o manejo sustentável da água e do saneamento para todos.

    Ciente de que a escassez hídrica é uma realidade global que preocupa governos, empresas e a sociedade em geral, cada vez mais, a indústria química busca implementar soluções que possam minimizar os impactos econômicos, sociais e ambientais que a redução da disponibilidade de água possa causar. Por isso, o Dia Mundial da Água é uma oportunidade para destacar tecnologias que priorizam o uso sustentável dos recursos hídricos nos processos produtivos pela qualidade da água.

    Alinhada com esse preceito, a Chlorum Solutions, empresa especializada na produção de cloro álcalis, disponibiliza mini plantas de fabricação de Cloro, instaladas em estações de tratamento de água (ETAs). Suas mini plantas oferecem capacidade de produção de acordo com a necessidade de seus clientes; podem ser instaladas próxima, ou mesmo in loco, aos consumidores finais. Esse modelo possibilita o atendimento ao mercado local com produção de menor impacto ambiental e mais segurança, ao mesmo tempo em que cumpre rigorosamente os padrões ESG da Chlorum.

    Segundo Alfredo Kerzner, CEO da Chlorum Solutions, as mini plantas contribuem para oferecer mais segurança hídrica no Brasil, uma vez que o Cloro é um elemento de extrema importância na cadeia de produtos que atendem o setor de saneamento, seja no PVC utilizado nas tubulações por onde a água é transportada, seja na desinfecção da água no processo de tratamento.

    Além disso, a produção do Cloro in loco pode ser uma alternativa que traz diversas vantagens. “Uma delas é a diminuição de acidentes que possam envolver Cloro liquefeito, principalmente em razão de que, no Brasil, as ETAs estão localizadas em áreas urbanas, de modo que eventuais vazamentos deste produto – instantaneamente transformado em gás – dos tanques ou cilindros em que ficam armazenados podem acarretar diversos tipos de danos à saúde e ao meio ambiente”, explica o executivo.

    Modelos bem-sucedidos representam compromisso com a sustentabilidade

    A operação de uma mini planta de cloro-álcalis em Guaíba, Rio Grande do Sul, é um dos exemplos bem-sucedidos em prol da segurança hídrica na indústria. A planta, com capacidade de produção de 32 toneladas de Hipoclorito de Sódio por dia, equivalente a 4,3 toneladas de Cloro por dia, ocupa uma área de aproximadamente 322m² e emprega uma equipe de cinco colaboradores.

    Esta planta fornece o Hipoclorito de sódio por meio de um contrato de prestação de serviços no modelo BOO (Build, Own & Operate). Neste modelo, Kerzner informa que a Chlorum Solutions investe integralmente no projeto e opera de forma autônoma, não havendo risco financeiro para o cliente. “Nesta operação o hipoclorito é transferido just in time para as necessidades do cliente.  

    Além de destacar o compromisso da empresa com a sustentabilidade, a planta de Guaíba reforça o papel vital das mini plantas de cloro-álcalis na transição para uma economia mais verde e responsável. Este modelo demonstra que a Chlorum Solutions está liderando o caminho para uma indústria química mais consciente da importância da sustentabilidade nas suas operações. “A Chlorum vê nesta solução um alinhamento com as crescentes necessidades que virão pela expansão do saneamento no Brasil, prevista para os próximos anos”, destaca Kerzner.

    De acordo com Kerzner, no Brasil, outro exemplo de mini planta de Cloro operada in loco é a unidade da Chlorum Solutions, localizada na cidade de Pacatuba (CE), dentro da ETA Gavião (Quadro 10), pertencente à Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), que fornece 5 toneladas/dia de Cloro e que abastece até 3 milhões de habitantes.

    Atualmente, a empresa conta também com mini plantas instaladas nas cidades de Codó, no Maranhão; na cidade de São Sebastião do Passé, na Bahia; em Recife, Pernambuco; no município de Lages, em Santa Catarina; e na cidade de Canelones, no Uruguai.

     

    Fonte: Agência Dino

  • Em Pontal do Paraná Rede de Proteção Animal completa 2 anos

    Em Pontal do Paraná Rede de Proteção Animal completa 2 anos

    Viver em uma cidade onde a causa animal realmente é uma prioridade proporciona mais qualidade de vida aos bichos, seus tutores e protetores. Em Pontal do Paraná, é assim. A cidade, no litoral paranaense, tem pouco mais de 30 mil habitantes e algumas das mais belas e limpas praias do Sul do Brasil. É também uma cidade que incentiva o trabalho de várias pessoas ligadas à causa animal. A Prefeitura integra uma Rede de Proteção Animal (RPA) que apresenta resultados notáveis em políticas públicas voltadas ao mundo dos cães, gatos e pessoas que se dedicam a eles.

    São cuidadores, veterinários, lojas de ração, voluntários e o setor público, unidos para proporcionar bem-estar, mais saúde e qualidade de vida. Desde 2021, já foram realizados sete mutirões para castração de mais de 3.800 cães e gatos, contribuindo para a saúde animal e evitando a procriação indiscriminada. Somente no evento mais recente, em fevereiro deste ano, foram 498 cães e gatos inscritos com antecedência, segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca, promotora dos mutirões em parceria com a RPA.

    Em 2022 a Prefeitura criou e passou a coordenar um Banco de Ração que já arrecadou mais de 10 toneladas para cães e gatos, doadas por lojas e parceiros da sociedade civil, e que são distribuídas mensalmente aos protetores cadastrados, reafirmando o compromisso do município com a causa animal. Os protetores parceiros resgatam animais nas ruas e levam aos mutirões. Os resultados são imediatos e também a longo prazo, diminuindo a quantidade de cães e gatos abandonados pelas ruas.

    PRIORIDADES: A prioridade nos mutirões é para tutores em condição de fragilidade social e para animais resgatados da rua. Para garantir a vaga, as solicitações devem ser feitas via protocolo, de forma presencial na Prefeitura em Praia de Leste, ou via online.

    A RPA existe desde fevereiro de 2022 e é formada por mais de 20 instituições. Seu objetivo é articular a sociedade civil, pessoas da causa animal e Poder Público para desenvolver medidas de proteção e controle populacional de animais. A rede também oferece castração gratuita de cães e gatos domésticos, atendimentos de urgência e emergência, realização de campanhas ao longo do ano e a doação de ração aos protetores e cuidadores de animais cadastrados, através do Banco de Rações. Desde o início do projeto já foram doadas mais de 10 toneladas de ração. Em média, o Banco de Rações entregou 450 kg para 25 protetores cadastrados, sendo 350 de ração para cães e 100 para gatos.

    Flávia Caroline Deable Zacarias, diretora-geral da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca, conta que as rações entregues chegam à Prefeitura em forma de doação realizada por comércios e empresas locais. “O poder municipal depende dessas doações para fazer o repasse às cuidadoras. Se em algum momento elas pararem, não teremos como continuar”, afirma.

    Elizandra tem 32 animais: Uma das cuidadoras beneficiadas é Elizandra Regina Andrade Assis, motorista e protetora há 12 anos. Em mais de uma década, ela já resgatou cerca de 400 animais abandonados e/ou em situação de maus-tratos e, hoje, possui em casa 32 bichos, entre cães e gatos. “Comecei a cuidar de animais por sentir dó e amor. Até conhecer o trabalho da Prefeitura, em prol da causa, eu fazia tudo sozinha. Até que, com a Rede de Proteção, passei a ter apoio para os tratamentos de urgência, castração e com a ração. O banco de rações garante um apoio muito importante, porque é tudo muito caro e como eu tenho dezenas de animais, fica um valor muito alto”, conta. Elizandra recebe cerca de 35 kg de ração por mês, sendo 20 para cachorros e 15 para gatos. A cuidadora atua de forma independente, cuidando apenas dos animais que já tem.

    Mais de 500 animais resgatados: Outra protetora é Ângela Cristina Brum, que desde 2009 resgata cachorros em situação de abandono e/ou maus-tratos em Pontal do Paraná.

    Ela conta que é o amor pelos cães que a faz se empenhar e se dedicar à sua causa como protetora. Em 14 anos, já foram cerca de 500 cachorros resgatados. Atualmente, ela cuida de oito cães em sua residência, mas continua resgatando animais, cuidando, tratando enquanto necessário e, em seguida, realizando a doação para tutores. “Quando resgato um animal, me torno responsável por ele, não posso deixá-lo passar fome, então, muitas vezes, tiro do bolso para conseguir suprir as necessidades”, diz Ângela.

    Trabalho conjunto: O Banco de Rações da Prefeitura de Pontal é mantido pela doação de seis empresas locais e de uma fábrica de ração de Curitiba. Um dos comércios da própria cidade é a Agropecuária AgroTop, de propriedade de Marilice Cordeiro da Silva. Ela realiza a doação desde o início do projeto e, antes, já doava para as protetoras de maneira independente. “Conhecendo a dedicação das protetoras, contribuo com o que posso; ração, às vezes medicamentos, promoções etc. Se todos os empresários ajudassem um pouco, não haveria tantos animais mortos e maltratados. Por isso, meu apelo é que cada um faça a sua parte, assim, poderíamos atender a todas as protetoras e garantir que não haja animais abandonados nas ruas”, conta.

    Fonte: Agência Dino

  • Investimento da Coca-Cola pode ser a solução para pontos de perfuração

    Investimento da Coca-Cola pode ser a solução para pontos de perfuração

    Em um esforço para aprimorar a gestão hídrica em Minas Gerais, a Coca-Cola destinou mais de R$ 1 milhão para investigações aprofundadas sobre aquíferos na região. É o que traz a notícia desenvolvida pelo O Tempo.

    Desde a instalação de sua maior fábrica no Brasil, localizada na Serra da Moeda, em Itabirito/MG, a Coca-Cola FEMSA está comprometida em analisar os recursos hídricos dos aquíferos Cauê e Gandarela. 

    O objetivo foi proporcionar um uso mais eficiente desses recursos, beneficiando não apenas a empresa, mas também a comunidade, o governo e demais indústrias que desempenham suas atividades na área.

    Afonso Smiderle, Diretor da AVS Poços Artesianos, empresa localizada em Campinas/SP, traz a sua visão sobre o tema: “Existem dois métodos bem conhecidos que podem ajudar a determinar as chances de um local ter água contínua. O primeiro deles é o estudo hidrogeológico, uma abordagem que visa entender a dinâmica das águas subterrâneas em uma determinada região. Esse método envolve análises das características geológicas e hidrológicas do subsolo, proporcionando informações sobre a presença e comportamento dos aquíferos.”

    O segundo método mencionado por Smiderle é a geofísica, uma técnica avançada que emprega instrumentos para medir as propriedades físicas do subsolo, incluindo a resistividade elétrica. Esta técnica possibilita o mapeamento preciso das camadas subterrâneas, facilitando a identificação de zonas com potencial para reservatórios de água. Ele enfatiza que, através do levantamento geofísico, é possível diferenciar áreas compostas por rocha das que contêm água, contribuindo significativamente para a eficiência na localização de poços.

    Ainda de acordo com o Diretor, a combinação desses métodos oferece uma avaliação mais abrangente e confiável para a localização de pontos de perfuração, assegurando não apenas a presença de água, mas também sua disponibilidade contínua. 

    Entretanto, Afonso pontua que “Muitas pessoas desconhecem as normas que regem a perfuração desses poços, como a ABNT NBR 12212, que trata da captação de água subterrânea, e a NBR 12244, que aborda a construção de poços tubulares.”

    A surpresa vai além, pois a Lei Federal 9433/97, que estabelece a Política Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos, impõe diretrizes adicionais. Autoridades responsáveis pela gestão hídrica na região onde o poço será construído têm o papel de emitir as licenças necessárias, garantindo que o processo ocorra em conformidade com a legislação.

    “Ao atender às normativas e obter as licenças pertinentes das autoridades locais, os empreendedores e proprietários de poços artesianos se resguardam legalmente e contribuem para a preservação dos recursos hídricos, fortalecendo a política nacional de gestão ambiental”, finaliza o Diretor da AVS. 

    Para entender mais, basta acessar @avs_pocos no Instagram. 

    Fonte: Agência Dino

  • Mulher: Cetrel reforça seu compromisso com políticas de equidade de gênero

    Mulher: Cetrel reforça seu compromisso com políticas de equidade de gênero

    Garantir um ambiente de trabalho seguro, confiável e livre de discriminações, que promova e valorize o respeito e a equidade de oportunidades, é uma prioridade para a Cetrel, empresa especializada em soluções ambientais, como o tratamento e gestão de águas e efluentes. Para assegurar isso, a empresa implementou, em 2023, o Núcleo de Diversidade, Equidade e Inclusão (NUDEI), estruturado em cinco grupos de trabalho (GTs), abordando as frentes de Raças e Etnias, Pessoas com Deficiência (PCDs), Etarismo, Força Feminina e LGBTQIAPN+ na empresa.

    Segundo Mariene Salatiel, gerente de Relações Institucionais da Cetrel, as ações desse programa visam à inclusão e ao aumento da representatividade de grupos historicamente minorizados e pouco representados. “O GT Força Feminina, por exemplo, tem como objetivo promover a equidade e a valorização por meio de ações que apoiem a criação e a manutenção de espaços que possibilitem igualdade de oportunidades para as mulheres”, informa.

    Além disso, capacitar e sensibilizar os integrantes e lideranças da Cetrel sobre políticas de equidade e valorização das mulheres estão entre os objetivos do NUDEI. Marcelo Lira, gerente de Pessoas & Organização (P&O) da Cetrel, destaca que em 2023 a iniciativa contou com a participação de mais de 40 integrantes, junto com a equipe de P&O (Pessoas e Organização) da Cetrel. “Este ano, temos mais de 30 integrantes dentro do programa, contribuindo com novas iniciativas dentro do NUDEI”, acrescenta.

    Lira destaca o desenvolvimento de importantes iniciativas de capacitação e sensibilização. A empresa adotou diretrizes de diversidade e inclusão, desenvolvendo um guia de comunicação inclusiva e promovendo ações de fomento e capacitação para criar um ambiente de trabalho ainda mais inclusivo. “Também lançamos o podcast do NUDEI, dentro do GT Força Feminina, para discutir temas como empoderamento feminino e uma série de outras discussões, que daremos continuidade em 2024”, completa.

    A Cetrel possui um elevado número de mulheres em seu quadro de colaboradores, representando 37% de seu efetivo. Atualmente, 33% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres, enquanto na Alta Liderança (Diretoria e Gerência), a representatividade feminina é de 41%. Já as mulheres na operação industrial correspondem a 8%, e em cargos de liderança na Operação Industrial representam 13%. Lira informa que, alinhadas com as metas do ESG, as metas de longo prazo até 2030 visam aumentar o número de mulheres tanto na operação quanto em cargos de liderança.

    No entanto, Mariene cita que, apesar dos avanços, a Cetrel reconhece os desafios enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho, especialmente em setores tradicionalmente masculinos, como a indústria química. “Dados recentes do IBGE mostram que, embora as mulheres representem mais de 48% dos lares responsáveis pelo sustento da casa, enfrentam maior índice de desemprego, recebem salários mais baixos e lidam com mais casos de assédio no ambiente de trabalho. Esse cenário mostra que o aumento da participação e valorização das mulheres no mercado de trabalho é crucial”, informa.

    A executiva ressalta os benefícios sociais e econômicos, como a independência financeira das mulheres e a riqueza que a diversidade traz. “Estudos indicam que equipes plurais têm maior potencial para desenvolver novas perspectivas, um clima organizacional positivo, com melhor comunicação e colaboração”, aponta.

    Marcelo Lira, especializado em Psicologia Organizacional, reforça que valorizar as mulheres em seus trabalhos e realizações impacta positivamente não apenas a saúde mental delas, mas também a de todos os colaboradores. “Na Cetrel, reconhecemos a contribuição feminina – elas desempenham um papel fundamental na organização”, afirma.

    Mariene Salatiel observa também que a valorização da mulher contribui para o desenvolvimento sustentável da empresa e da sociedade como um todo. “Ao promover a equidade de gênero e valorizar as mulheres em nosso ambiente de trabalho, estamos não apenas fortalecendo nossa empresa, mas também impulsionando mudanças positivas na sociedade. Criar e manter essas políticas são fundamentais”, enfatiza.

    Fonte: Agência Dino

  • Quaresma: Crea-PR intensifica fiscalização focada na piscicultura

    Quaresma: Crea-PR intensifica fiscalização focada na piscicultura

    O período de Quaresma, marcado pelo aumento do consumo de peixe, contará com um trabalho intensificado do Crea-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná) na fiscalização e orientação focada na piscicultura da região Oeste do Paraná.

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    A Regional de Cascavel organiza esta força-tarefa especial na semana que vem (de segunda a sexta-feira).

    O desenvolvimento deste trabalho na região se torna muito oportuno tendo em vista a vocação de vários Municípios na produção de peixes, sobretudo tilápias. Os dados mais recentes, de 2023, da Associação Brasileira da Piscicultura mostram o Paraná produzindo 187.800 toneladas de tilápia, 5.3000 toneladas de peixes nativos e 1.000 toneladas de outras espécies como carpa, truta e panga.

    O Oeste desponta como maior produtor de tilápias, com o ranking liderado por Nova Aurora, seguido por Palotina e Toledo.

    O gerente da regional do Crea-PR de Cascavel, Engenheiro Civil Geraldo Canci, explica que a fiscalização neste segmento é contínua, mas o objetivo, neste período do ano é uma intensificação que acompanhe também a acentuada intensidade de consumo.

    “As fiscalizações têm um objetivo importante, que é garantir que os serviços de Engenharia de Pesca sejam planejados e acompanhados por empresas e profissionais habilitados e registrados no Crea-PR”, explica Canci, 

    A existência de um profissional capacitado, acompanhando todas as etapas da produção dos peixes, garante, segundo o gerente da regional do Crea-PR de Cascavel, uma operação sustentável, eficaz e lucrativa.

    “A presença de um profissional habilitado é importante também para o controle de qualidade em todas as etapas do processo de produção, desde a seleção das espécies até o abate, assegurando que os produtos finais atendam aos padrões exigidos pelos consumidores e pelas regulamentações governamentais”, destaca Geraldo Canci.

    Os fiscais do Crea-PR verificam, durante as fiscalizações, se os profissionais e empresas atuantes estão devidamente registrados junto ao sistema Confea/Crea e se emitiram a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

    “Também observamos se estão realizando os trabalhos de acordo com suas atribuições profissionais e se há a participação efetiva do profissional”, afirma o gerente da regional de cascavel. Diante da inexistência de um responsável técnico, os produtores serão avisados para regularizarem a situação. Se permanecer a irregularidade, uma atuação é, então, realizada.

    Crea-PR 90 anos

    O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná, que completa 90 anos em 2024, é uma autarquia responsável pela regulamentação e fiscalização dos profissionais das áreas das Engenharias, Agronomias e Geociências.

    Além de regulamentar e fiscalizar, o Crea-PR também promove ações de orientação e valorização profissional por meio de termos de fomentos disponibilizados via Editais de Chamamento.

    Fonte: Assessoria

  • UNESCO aponta as águas subterrâneas como a chave para as crises hídricas

    UNESCO aponta as águas subterrâneas como a chave para as crises hídricas

    Um relatório recente da UNESCO, divulgado no Dia Mundial da Água, em 22 de março de 2022, destaca as águas subterrâneas como um recurso vital e subutilizado para enfrentar a crise hídrica global. 

    O relatório ainda traz que as águas subterrâneas muitas vezes são exploradas de forma incorreta e subvalorizadas, resultando em práticas inadequadas de gestão que ameaçam a sustentabilidade hídrica do planeta.

    Por representarem 99% da água doce líquida do planeta, essas reservas se tornaram protagonistas na oferta de soluções sustentáveis, respondendo por metade do volume destinado ao consumo doméstico e aproximadamente 25% da água utilizada na irrigação em todo o mundo, como apontam estudos do Estado dos Recursos Hídricos Globais, publicado pela OMM.

    Segundo dados da Agência Nacional das Águas (ANA), a demanda por água no Brasil está projetada para aumentar em 24% até 2030, acendendo um alerta para a necessidade urgente de medidas preventivas. 

    Pesquisadores, empresas e órgãos públicos estão unindo esforços na busca por soluções para evitar crises hídricas no futuro, abrangendo, principalmente, o aproveitamento da água da chuva, a despoluição de recursos hídricos e a captação de águas subterrâneas. 

    O tema foi discutido durante o 8º Fórum Mundial da Água, em Brasília, propondo a adoção de soluções baseadas na natureza (SbN), as quais empregam ou replicam processos naturais como alternativas na administração global da água.

    Essas medidas se tornaram alarmantes em meados de 2014, quando a cidade de São Paulo enfrentou a sua pior crise hídrica em mais de 80 anos, impactando severamente a capital e outros municípios. O Sistema Cantareira foi duramente afetado, com o reservatório atingindo o nível histórico de -22,4%, o mais baixo desde sua criação em 1974.

    No ápice da crise, a metrópole esteve diante de uma séria escassez de água, desencadeando respostas emergenciais para preservar o abastecimento. Racionamento e rodízios foram impostos como medidas cruciais para enfrentar a oferta reduzida e garantir a distribuição entre os habitantes.

    Os níveis de seca foram um fator determinante, comprometendo as fontes de água e afetando diretamente as atividades essenciais da região, desde a produção industrial até o fornecimento doméstico. 

    Em 2022, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a situação se agravou novamente, com o mesmo sistema operando a 38% de seu volume útil. Em comparação a 2009, ano considerado padrão, o Sistema Cantareira estava com 80,8% do seu volume total.

    Segundo dados do Banco Mundial, até 2050, mais de um bilhão de pessoas viverão em cidades sem água suficiente. Por esse motivo, torna-se ainda mais importante a busca por soluções para o uso da água.

    Diversos estados brasileiros já começaram a enxergar os poços artesianos como os maiores aliados na garantia do acesso à água. Minas Gerais, por exemplo, investiu na construção de cem poços artesianos em municípios com baixas taxas de água potável, como aponta a reportagem da Agência de Minas

    Essas estruturas conseguem captar o recurso dentre rochas impermeáveis e representam uma solução autossustentável para minimizar a dependência de fontes superficiais.

    Comunidades e produtores rurais são os mais beneficiados nessa situação. Dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apontam que 70% da água consumida no Brasil é destinada para atividades agrícolas. 

    Não apenas as áreas rurais, mas também as indústrias, centros comerciais, condomínios e residências nos centros urbanos podem aproveitar os benefícios proporcionados pelos poços artesianos. 

    Afonso Smirdele, Diretor da AVS Poços Artesianos, traz sua visão sobre a utilização sustentável dos poços artesianos para os brasileiros. Segundo ele, o poço artesiano permite o acesso direto à água subterrânea, reduzindo a dependência de sistemas de abastecimento de água municipais. 

    “Ao contrário do sistema de distribuição municipal, onde há perdas significativas de água devido a vazamentos e outros problemas técnicos, um poço artesiano tem um sistema fechado que vai diretamente do ponto de extração ao ponto de uso”, pontua o Diretor. 

    Quando perguntado sobre o custo-benefício da implantação dos poços artesianos, Afonso traz que “a instalação de um poço artesiano exige um investimento inicial, mas os custos operacionais a longo prazo são mais baixos. A manutenção regular e o custo da energia elétrica para operar a bomba são as únicas despesas recorrentes, mas não chegam ao valor das contas de água municipais”.

    Ainda de acordo com Afonso, essas estruturas são uma opção altamente acessível para brasileiros e empresas na busca por soluções sustentáveis de abastecimento de água. Apesar do investimento inicial, a economia a longo prazo se destaca, especialmente para consumidores de água em larga escala. 

    Para mais informações, basta acessar: @avs_pocos

    Fonte: Agência Dino