Categoria: Meio Ambiente

  • Cemitérios verticais: os mitos e verdades

    Cemitérios verticais: os mitos e verdades

    No Brasil e no mundo, os cemitérios verticais são cada vez mais comuns. Nesse modelo, os caixões são armazenados em gavetas suspensas, como se fossem edifícios. Especialistas acreditam que essa alternativa é mais sustentável, tendo em vista que otimiza o espaço e reduz a emissão de substâncias tóxicas provenientes do processo de decomposição, diferente do que ocorre quando os caixões são enterrados no solo.

    Trata-se de uma opção diferente dos cemitérios tradicionais, pensada para minimizar o impacto ambiental e reduzir custos. A seguir alguns mitos e verdades sobre os cemitérios verticais.

    Verdade: cemitérios verticais são uma solução para a falta de espaço em áreas urbanas. Eles permitem a construção de estruturas que empilham sepulturas e maximizam a utilização do espaço disponível.

    Mito: cemitérios verticais podem aparentar menos respeitosos e simbólicos do que os tradicionais. Embora o estilo arquitetônico possa variar, muitos cemitérios verticais são projetados para transmitir uma sensação de serenidade e contemplação.

    Verdade: cemitérios verticais são mais ecológicos do que os tradicionais. Eles usam menos recursos naturais, como terra e água, e geralmente exigem menos manutenção.

    Mito: cemitérios verticais são mais caros. Embora isso possa variar dependendo da localização e das opções de sepultamento, muitas vezes os cemitérios verticais podem ser mais acessíveis do que os tradicionais, principalmente por aproveitar melhor o espaço e reduzir o custo de manutenção.

    Verdade: cemitérios verticais podem ser uma opção conveniente e acessível para muitas pessoas. Eles podem permitir que várias pessoas tenham seus restos mortais em um único edifício, o que facilita a visita dos parentes e amigos.

    No final, a escolha entre um cemitério vertical e um tradicional dependerá das preferências pessoais de cada um, além das necessidades e recursos disponíveis.

     

    Por João Paulo Magalhães

    Fonte: Agência Dino

  • Mercado pet deve crescer 15% no país de 2023 para 2024

    Mercado pet deve crescer 15% no país de 2023 para 2024

    Os cães (58,1 milhões) e gatos (27,1 milhões) estão entre os animais mais presentes nas casas de todo o país, ao lado das aves (41 milhões), de acordo com o Censo Pet IPB mais recente, realizado pelo IPB (Instituto Pet Brasil) em 2021. Resultado disso, a Coinf (Comissão de Informação de Mercado) do Sindan (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), prevê um movimento crescente do segmento Pet: 15,8% em 2023 e de 15% para o ano que vem

    O número de animais nas casas do país aumentou 30% durante a pandemia de Covid-19, segundo o Radar Pet de 2021, pesquisa realizada pela Comac (Comissão de Animais de Companhia), ligada ao Sindicato da Indústria Veterinária.

    Como o terceiro país com o maior número de animais domésticos (149,6 milhões), atrás apenas da Argentina e do México, o Brasil tem um mercado pet desenvolvido. O número de empresas veterinárias aumentou 39,3% entre 2017 e 2020, segundo dados do CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária). Nesses três anos, o número de clínicas, hospitais, consultórios, ambulatórios e pet shops passou de 38,1 mil para 53,1 mil.

    Para Brunner Giacomin, diretora da Joias PetMom, a tendência de crescimento de 15% esperada pelo mercado pet para o próximo ano pode ser explicada pelo fato de que os animais domésticos têm se tornado a companhia mais frequente nos lares brasileiros. Junto a isso, a cultura de cuidado com eles também é maior.

    “O aumento de 30% de animais de companhia nos lares em 2021 é um dos dados que mais chamam a atenção, pois demonstram a forma como os pets têm desempenhado, cada dia mais, um papel de destaque nos lares brasileiros”, afirma.

    Giacomin também destaca que, como resultado da presença cada vez maior dos animais nas casas, o mercado tem desenvolvido uma série de produtos a fim de atender às necessidades dos tutores que prezam pela saúde, pela segurança e pelo bem-estar dos animais.

    “As plaquinhas de identificação são um exemplo de produto que vem ganhando cada dia mais procura dos tutores brasileiros devido à maior consciência em relação ao cuidado com os pets. Nos últimos anos, estas se tornaram um item mais frequente e de necessidade”, afirma.

    Para mais informações, basta acessar: https://www.joiaspetmom.com.br/

    Fonte: Agência Dino

  • CBH Baía de Guanabara investe em saneamento para garantir acesso à água

    CBH Baía de Guanabara investe em saneamento para garantir acesso à água

    O Comitê da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara (CBH Baía de Guanabara) tem um compromisso com o saneamento básico e tem como um dos seus objetivos garantir a universalização do serviço. Nesse caminho, o Comitê vai investir, neste ano, mais de R$ 3 milhões em coleta e tratamento de esgoto, de acordo com a sua Programação Anual de Atividades e Desembolso (PAAD 2023). O CBH Baía de Guanabara também já entregou a obra da Comunidade Morro do Cabrito, no Bairro de Jacaré, em Niterói, com investimento no valor de R$ 849.763,53 através de um convênio entre a Prefeitura da cidade e a AGEVAP, que atua como Secretaria Executiva do Comitê. Além de sanar os principais problemas causados pela falta de saneamento ambiental e drenagem pluvial, a implantação do projeto evita o lançamento de esgoto “in natura” diretamente na Bacia do Rio Jacaré, contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida de cerca de 7 mil pessoas que vivem na região.????

    O Instituto Trata Brasil divulgou nesta segunda-feira, 20 de março, uma pesquisa sobre saneamento, em parceria com a GO Associados, que analisa os indicadores das 100 maiores cidades do país que concentram aproximadamente 40% da população brasileira. No estudo, Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, aparece em 4º lugar entre as cidades com melhores índices de saneamento básico no Brasil e que mais investiram recursos nessa área. A boa classificação significa que a cidade investiu na melhoria do saneamento e fez várias obras, dentre elas a rede da Comunidade do Cabrito. De acordo com a pesquisa, as 20 melhores cidades investiram em média R$ 166,52 por habitante nos serviços de saneamento. 

    Na Revista Digital “O Guanabara”, do CBH Baía de Guanabara, Luana Pretto, presidente executiva do Instituto Trata Brasil, falou sobre o futuro do saneamento básico no Brasil. Segundo ela, os investimentos em saneamento precisam aumentar significativamente para atingir as metas do Marco Legal. Luana afirma que os maiores desafios que o setor enfrenta estão justamente relacionados ao cumprimento das metas nas regiões onde os investimentos são muito baixos, como a região Norte do país, onde apenas 14% da população tem acesso à coleta e tratamento de esgoto.  

    “O principal desafio é fazer com que os governantes entendam a importância do saneamento como uma política pública que promove qualidade de vida para a população, que gera emprego e renda e diminui custos com a saúde. A população também deve cobrar dos governantes o acesso aos serviços de coleta e tratamento de esgoto nas regiões onde não existem esses serviços”, explica Luana. 

    Ações de saneamento previstas no PAAD 2023 

    O PAAD 2023 prevê a consolidação de editais para implantação de sistemas convencional e alternativo de saneamento ambiental para coleta e tratamento de efluentes sanitários domésticos em regiões desprovidas desses sistemas, na Região Hidrográfica V, área onde o Comitê está inserido. As ações englobam a elaboração de estudos e projetos de coleta e tratamento de esgotos, como a elaboração de estudo de concepção, projetos básico e executivo de sistema de esgotamento sanitário no bairro Vale das Pedrinhas, localizado no município de Guapimirim, no Rio de Janeiro.

    Gustavo Sardenberg, diretor de Comunicação do CBH Baía de Guanabara, ressalta a importância do envolvimento da sociedade na defesa dos mananciais e da transparência dos dados sobre a qualidade das águas. Nesse sentido, aponta a relevância do programa de Monitoramento Quali-Quantitativo da água, promovido pelo Comitê, que analisa mensalmente 93 pontos da região hidrográfica da Baía de Guanabara, como um importante instrumento para a mobilização social. No mesmo sentido, destaca a participação do CBH Baía de Guanabara nos Comitês de Monitoramento das áreas de concessão da Cedae, encarregados de fiscalizar as atividades desenvolvidas pelas concessionárias.

    No Dia Mundial da Água, que é comemorado no dia 22 de março, o CBH Baía de Guanabara defende e luta pelo aumento da consciência em toda a população sobre a importância de se investir no saneamento básico para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros e garantir que todos tenham acesso à água, recurso fundamental à sobrevivência de todo o planeta.  

    Fonte: Agência Dino

  • Como cuidar das plantas durante as altas temperaturas do verão?

    Como cuidar das plantas durante as altas temperaturas do verão?

    A estação mais quente do ano veio com tudo em 2023. A temporada associada à praia, ao calor e às férias pode ser prejudicial para as plantas e flores, que podem sofrer nessa época. Elas precisam de um tratamento diferenciado para evitar ressecamento e demais impactos prejudiciais à saúde de cada espécie, afinal, nem todas se dão bem com temperaturas altas, por isso, durante o verão, cuidados específicos devem ser dados para as plantas.

    1 – Hidratar as folhas

    Por causa das altas temperaturas no verão, as plantas costumam perder água mais rapidamente. Dessa maneira, é importante borrifar diretamente nas folhas pode ajudá-las a resistir melhor à mudança de clima. Isso deve ser feito quando o sol não estiver muito forte, pela manhã ou no fim da tarde, já que o reflexo da água pode causar queimaduras nas folhas ou pétalas.

    2 – Regar devagar

    Apesar de a terra ficar mais seca no verão, engana-se quem imagina que a solução seria virar um copo de água direto no vaso. O ideal nesta época é justamente o contrário, jogar o líquido devagar ou até mesmo borrifar. Essa técnica garante que a água seja absorvida de maneira mais abrangente, difundindo-se pelas raízes. Com um volume grande de uma vez, ou a água transborda, ou cria um caminho direto para o fundo, impedindo a assimilação completa pela plantinha.

    3 – Evitar as podas

    Se o intuito é ter vasos com plantas bonitas, é recomendado evitar fazer as podas no verão. Após o procedimento, as plantas começam a crescer, e os brotos, na maioria das vezes, tornam-se mais sensíveis à luz solar e às temperaturas altas. Portanto, é indicado deixar para podar no final do inverno e início da primavera.

    4 – Adubar as flores no verão

    Com a fuga de nutrientes associada à seca, é fundamental promover a adubação das plantas durante o verão. Além disso, a ação permite que as espécies tenham tempo de metabolizar os nutrientes do solo mais rapidamente, já que os dias mais quentes pedem mais hidratação. Assim, é interessante trocar a terra para haver revitalização.

     

    *Por Clóvis Souza, fundador da Giuliana Flores

    Fonte: Agência Dino

  • Fim de semana em São Paulo terá workshop gratuito sobre cultivo de plantas

    Fim de semana em São Paulo terá workshop gratuito sobre cultivo de plantas

    A parceria entre o Shopping Garden e o Doutor em botânica, Samuel Gonçalves, também produtor de conteúdo do Instagram Um Botânico no apartamento, trará a oportunidade para quem gosta de plantas, aprender mais sobre o cultivo das mesmas e de forma gratuita. A primeira aula será realizada no dia 11 de março, às 10h, no Shopping Garden Sul e a segunda aula no dia 12 de março, também às 10h, no Shopping Garden Tatuapé.

    Durante o workshop Samuel ensinará sobre as diferentes estruturas e órgãos vegetais, adaptações das plantas, adubação, substratos, luminosidade, tamanhos de vasos ideais, regas, podas, o que plantar nas diferentes estações do ano. As aulas serão presenciais nos endereços Avenida Bandeirantes, 5900 e Av Salim Farah Maluf 2211.

    As vagas para participar dos workshops “Como se tornar expert no cultivo de plantas” são limitadas e as e as inscrições devem ser feitas pelo Instagram @shopgarden ou pelo WhatsApp (11) 95582.1650 ou (11) 95581.3145

    Serviço:

    Workshop “Como se tornar expert no cultivo de plantas”  Data: 11 e 12 de março de 2023  Onde: Shopping Garden Sul (11 de março) Endereço: Av. Bandeirantes, 5900 Onde: Shopping Garden Tatuapé (12 de março)

    Endereço: Avenida Salim Farah Maluf, 2211 Horário dos eventos: 10h

    Fonte: Agência Dino

  • AFNE promove campanha de arrecadação de doações para os moradores do litoral

    AFNE promove campanha de arrecadação de doações para os moradores do litoral

    A Associação Filantrópica Nova Esperança (AFNE), organização social responsável pelo gerenciamento e execução de serviços de saúde em unidades da região central de São Paulo, a partir de contrato firmado com a Prefeitura do Município de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, está promovendo arrecadação de água mineral, produtos de limpeza, itens de higiene, roupas e calçados para pessoas do litoral norte de São Paulo em situação de vulnerabilidade após as fortes chuvas.

    A AFNE se solidariza com o ocorrido e, por meio do AFNE em Ação – movimento de voluntariado da associação para promover e disseminar ações solidárias – busca incentivar a solidariedade entre seus colaboradores, parceiros e pessoas que se identificam com as causas sociais e arrecadar doações para as vítimas da catástrofe. Todas as doações serão destinadas às pessoas que foram afetadas pelas enchentes, alagamentos, deslizamentos e bloqueios.  

    “Contamos com o apoio da comunidade local para ajudar aqueles que precisam. As chuvas deixaram milhares de pessoas desabrigadas e provocaram muitas mortes, e a solidariedade será crucial nesse momento”, comenta Lucas Sartori, vice-presidente da AFNE.

    Em diversos equipamentos de saúde, a associação disponibilizará caixas de coletas para as doações. Acesse o site da AFNE ou perfil do Instagram da associação e confira todos os pontos de coleta na região central do município de São Paulo.

    A Associação Filantrópica Nova Esperança (AFNE) – Entidade filantrópica fundada em 2003, detentora de título de utilidade pública e CEBAS, com foco em promover e desenvolver gestão de saúde. Em São Paulo, a AFNE é responsável pelo gerenciamento e execução de serviços de saúde em unidades da Supervisão Técnica da Santa Cecília e na Sé, além do Hospital Municipal Santa Dulce dos Pobres, na Bela Vista, a partir de contrato firmado com a Prefeitura do Município de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Saúde.  

    Fonte: Agência Dino

  • Desastres naturais aumentam discriminação de gênero

    Desastres naturais aumentam discriminação de gênero

    Eventos climáticos extremos estão cada vez mais comuns no mundo todo. No Brasil, as fortes chuvas que atingiram o litoral norte de São Paulo em fevereiro deste ano deixaram mais de 60 pessoas mortas e pelo menos 2.400 desalojadas ou desabrigadas. As projeções científicas apontam que devem aumentar a frequência e a intensidade de grandes temporais como esses. Dados do relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU alertam que a humanidade está diante de uma emergência climática gerada pelo aquecimento global.

    Esse cenário é ainda mais desfavorável para mulheres, uma vez que elas integram o grupo que mais sofre com os impactos de calamidades ambientais. Estudo publicado no jornal científico China Economic Quarterly International revela que após um desastre climático as desigualdades de gênero aumentam na região atingida. Conduzido pelo professor de Economia da Universidade Xiamen, Rubiang Liang, o estudo “Calamidade natural e formação cultural: Um estudo sobre a região das cheias do Rio Amarelo” revela que a força física dos homens passa a ser valorizada nos locais atingidos por desastres naturais, reforçando a cultura que mantém as mulheres no espaço doméstico e responsáveis por funções não remuneradas, como as do cuidado.

    A situação fica evidente quando o assunto é mercado de trabalho: de acordo com o estudo, o número de vagas ocupadas por mulheres é 21% menor nas regiões afetadas por inundações. Questões fisiológicas também aparecem como uma desvantagem social e econômica para mulheres em situação de calamidade. O período menstrual, a gravidez e a amamentação, por exemplo, deixam mulheres ainda mais vulneráveis após um desastre climático. Índices de agressão física e violência sexual contra mulheres também aumentam nos locais de acolhimento para desabrigados.

    Agentes da transformação

    Mas, se as mulheres são o grupo mais impactado, elas também são a solução para os desafios climáticos. A 27ª Conferência Climática da ONU (COP 27), apontou que a participação das mulheres é essencial para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável.

    Amalia Fischer, diretora-geral do ELAS+ Doar para Transformar, e Shinji Carvalho, Analista de Programas da organização, avaliam que a liderança e o protagonismo das mulheres são a chave para deter o aquecimento global. “Precisamos apostar na possibilidade de mudança, que seja responsável em termos de gênero, raça, classe e do meio ambiente. E essa mudança é necessariamente conduzida pelas mulheres”, analisa Shinji.

    Para Amalia, que é cofundadora do primeiro primeiro fundo brasileiro a investir exclusivamente em mulheres e pessoas trans, não há justiça climática sem equidade de gênero. “Movimentos sociais e especialmente as organizações de mulheres têm resistido há mais de 21 séculos de patriarcado. As mulheres indígenas, negras e quilombolas têm acumulado conhecimento de 300 anos de enfrentamento ao colonialismo e à necropolítica. As mulheres, em todos os cargos que ocupam e função que assumem, se mostram estratégicas e resilientes ao meio ambiente”, conclui a diretora.

    Fonte: Agência Dino