Categoria: Opinião

  • É justo que muito custe aquilo que muito vale

    É justo que muito custe aquilo que muito vale

    Por Carina Walker*

    Você já pagou mais caro por um produto porque foi bem atendido(a), mesmo sabendo que era mais barato na outra loja?

    Já aconteceu comigo. A mesma peça, a mesma marca, com preço em torno de 30% maior.

    Racionalmente esse comportamento não aparenta ser lógico. Ainda assim, ele é coerente quando entendemos que, na maioria das vezes, a compra é um ato emocional.

    Os consumidores costumam comprar pela emoção e justificar pela razão.

    Não é sobre “o que” compramos. É sobre “como” e “porquê” compramos.

    É sobre como nos sentimos ao comprar.

    O atendimento denota como a empresa se relaciona com seus clientes. E gera um sentimento neles.

    Logo, quando o cliente sente que é valorizado, seu gosto considerado, sua preferência respeitada, seu desejo atendido, ele tende a se sentir realizado com aquela compra, ainda que esteja pagando mais caro.

    A interpretação é de que esse “combo” (confiança + produto + atendimento de excelência) tem valor agregado. E aceitamos pagar mais pelo que tem mais valor.

    É justo que muito custe aquilo que muito vale.

    É sobre a experiência do cliente.

    Portanto, estabelecer um relacionamento de confiança com o cliente e prestar um atendimento de excelência, ainda que intangíveis, são ativos monetizáveis (um pleonasmo visando à ênfase).

    Os clientes estão propensos a pagar mais por um produto quando vem “embalado” em confiança e relacionamento.

    Confiança

    Nos negócios, a confiança está baseada em 3 pilares: empatia (confiança pessoal), ética (confiança no processo) e competência (confiança no conhecimento).

    A empatia é praticável durante o atendimento, quando as atenções são dedicadas ao cliente, para compreendê-lo visando atender seus anseios.

    Se não existe ética, nem preciso dizer que não existe confiança. E você pode confiar no seu pai, mas se ele não tiver competência, com certeza você não permitirá que ele faça uma cirurgia no seu corpo. Certamente você confiará em um profissional médico para essa tarefa, pelo simples fato da competência dele.

     Relacionamento

    Tanto a confiança como o relacionamento são construídos por meio da comunicação.

    Isso porque não existe relacionamento sem comunicação. Tal qual duas pedras na beira do rio.

    Empresas que entendem isso investem altos valores por ano para se comunicarem com seus clientes, on-line e off-line.

    Elas assimilaram que, para construir um relacionamento sólido, é preciso ter recorrência na comunicação.

    Elas reconhecem que comunicação é investimento; e que é possível faturar mais com o combo.

    Sucesso a todos!

    *Carina Walker é bacharel em Comunicação Social e MBA em Jornalismo Digital e Marketing. Veja outros artigos dela.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • PEC do fim da reeleição e os acessórios que merecem questionamentos

    PEC do fim da reeleição e os acessórios que merecem questionamentos

    A CCJ-Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal aprovou na última quarta-feira, dia 21/05/25, a PEC nº 012/2022, denominada de PEC do fim da reeleição, porém, que trata além do fim da reeleição de outros dois pontos cruciais nos mandatos eletivos e nas eleições, que foi a definição da unificação dos mandatos em cinco anos para todos os cargos, bem como, a unificação das eleições.

    Sabemos que o caminho para que a PEC seja promulgada ainda é longo, pois ainda precisa passar pelo plenário do Senado Federal, e ainda passar pelo crivo da Câmara dos Deputados.

    Todavia, o assunto está em efervescência e merece toda atenção ainda nesta fase embrionária. 

    Primeiramente no que diz respeito ao fim da reeleição dos Chefes dos Poderes Executivos (prefeitos, governadores e presidente), tal tema nutre convergência quase unânime entre políticos e juristas, reconhecendo a falência de tal instituo no regime democrático brasileiro.

    Ressalta-se que em toda história da República brasileira, nunca houve a previsão constitucional da reeleição, ou seja, a construção da democracia brasileira foi calçada pelo princípio da alternância no Poder Executivo.

    Todavia, embalados pelos anos dourados do Plano Real, através da Emenda Constitucional nº 16/97, o Congresso Nacional promulgou o texto que alterou a Constituição Federal, prevendo assim constitucionalmente a reeleição no Poder Executivo brasileiro à partir das eleições gerais de 1998.

    Passados quase trinta anos da previsão constitucional da reeleição, torna-se quase unânime o entendimento de que tal instituo trouxe mais problemas do que soluções às administrações públicas brasileiras.

    Além disto, as condutas vedadas instituídas como entraves legislativos, orçamentários e de gestão, para evitar o abuso de poder político dos candidatos à reeleição através do artigo 73 da Lei nº 9.504/97, engessaram os mandatos a cada ano eleitoral.

    Assim sendo, torna-se imperioso reconhecer que o fim da reeleição aos Chefes dos Poderes Executivos é medida salutar para o reestabelecimento do princípio da alternância do poder, característica fundamental da República brasileira e da democracia.

    Entretanto, mesma conclusão não se alcança sobre a unificação dos mandatos em 5 anos, e muito menos, sobre a unificação das eleições.

    A unificação das eleições traria ao país uma problemática gigantesca no que diz respeito ao debate das pautas eleitorais, ao passo que em uma mesma campanha eleitoral, estaria se tratando desde os assuntos locais (ex: recape asfáltico de uma rua em um bairro), atinentes aos vereadores e prefeitos, passando por debates estaduais (ex: ampliação da segurança pública com o aumento de efetivo da polícia militar), de competência do governo estadual e dos deputados estaduais, culminando ainda, com o debate de temas nacionais (ex: redução/isenção da carga tributária de indústrias, agronegócios e empresas), que é da alçada dos deputados federais, senadores e presidente da república.

    É impossível asseverar que a sociedade brasileira detenha maturidade para em apenas 45 dias de campanha eleitoral, debater com profundidade e relevância, isoladamente, os temas preponderantes das esferas municipal, estadual e federal.

    Veja-se ainda, que em uma única eleição se profeririam 9 votos, quais sejam: vereador, prefeito, deputado estadual, deputado federal, 3 senadores, governador e presidente.

    Além disto, existem inúmeras outras problemáticas relacionadas a Justiça Eleitoral e os atos preparatórios das eleições, como análise das convenções partidárias e dos registros de candidaturas de oito cargos eletivos, pois apenas o TSE que analisaria as candidaturas dos presidenciáveis. 

    Apurando os números das últimas duas eleições no Estado do Paraná, eleição geral de 2022 e eleição municipal de 2024, alcançou-se um total de 35.566 candidaturas assim divididas: 

    Deputado Estadual – 902 candidaturas;Deputado Federal – 632 candidaturas;Senador – 21 candidaturas (10 em 2022 e 11 em 2018);Governador – 9 candidaturas;Vice-governador – 9 candidaturas;Prefeito – 1.139 candidaturas;Vice-prefeito – 1.139 candidaturas;Vereadores – 31.715 candidaturas;

    São números impactantes que certamente trarão uma assoberbada demanda às Zonas Eleitorais e aos Tribunais Regionais Eleitorais, para em exíguo espaço de tempo julgarem todas candidaturas antes do dia da eleição.

    Os defensores da eleição única amparam-se precipuamente no custo financeiro das eleições, arguindo que ao unificar as eleições teríamos a economicidade de um pleito. Ocorre que este acúmulo de todas as candidaturas elevará proporcionalmente os custos da eleição, bem como, que as despesas de Fundo Partidário e Fundo Eleitoral, manterão suas devidas quotas aos três níveis da disputa, fazendo com que suposta redução do custo da eleição seja na prática, irrelevante.

    Já no que diz respeito a majoração do tempo de duração de mandatos para 5 anos, também permeia a discordância.

    Pela atual legislação, que prevê eleições a cada 2 anos (geral e municipal), com a possibilidade de reeleição, de fato, há um prejuízo em pelo menos 2 anos do mandato dos integrantes do Poder Executivo.

    Por exemplo, um prefeito eleito, possui limitações na realização de convênios com Estado e União e no recebimento de emendas parlamentares no ano que ocorre as eleições gerais, e posteriormente, em sua reeleição, também encontra limitações orçamentárias e de gestão no ano eleitoral.

    Estas limitações de gestão e orçamento derivam das chamadas condutas vedadas previstas principalmente no artigo 73 da Lei Eleitoral, que, por outro lado, existem propositalmente para impor restrições nas condutas dos mandatários do Poder Executivo, justamente pela existência do instituto da reeleição.

    Ora, inexistindo reeleição, desnecessário permanecer no ordenamento jurídico as restrições previstas pelas condutas vedadas.

    Assim sendo, o chefe do Poder Executivo detendo 4 anos integrais de trabalho, possuirá suficiente prazo de gestão e de execução de seus projetos, não sendo necessário a majoração do mandato em mais um ano.

    Como apontado no início, o assunto ainda renderá debates no plenário do Senado Federal, e ainda passará pelo crivo da Câmara dos Deputados, o que certamente renderá uma maior profundidade no debate dos temas ora questionados.

    Inegável que o fim da reeleição será um grande avanço para reestabelecer o princípio da alternância no Poder Executivo, garantindo que diferentes partidos ou grupos políticos possam ocupar o poder de forma rotativa, evitando a concentração de poder nas mãos de um único grupo.

    Outrossim, refuta-se a alteração dos mandatos unificados em cinco anos, e ainda mais, a unificação das eleições, que seria um retrocesso no debate democrático-eleitoral.

     *João Gustavo Bersch é advogado. Pós-graduado em direito administrativo e administração pública. Membro da Comissão de Direito Eleitoral da OAB/PR.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • 4 dicas práticas para você ter sucesso em uma negociação

    4 dicas práticas para você ter sucesso em uma negociação

    Por Carina Walker

    Negociar é uma prática cotidiana para todos nós. Seja para decidir onde jantar com os amigos, convencer seu filho a dormir mais cedo ou fechar um contrato importante no trabalho, estamos constantemente articulando interesses e buscando acordos.

    Muito além de barganhar preços, a negociação é uma habilidade essencial que envolve psicologia, comunicação e estratégia. Saber conduzir bem esses momentos pode abrir portas, preservar relacionamentos e gerar resultados vantajosos para todos os envolvidos.

    Pensando nisso, reuni quatro orientações práticas — baseadas em técnicas consagradas — para que você tenha mais sucesso em qualquer tipo de negociação, seja ela pessoal ou profissional. Confira:

    1) Separe pessoa do problema: quando a negociação abrange um problema a ser resolvido entre as partes é importante fazer com que os envolvidos não vejam as pessoas como o problema. Para isso, utilize a técnica da folha em branco. De frente para uma lousa ou outro objeto para anotação, você e o interlocutor precisam listar os problemas, do mais simples para o mais complexo.O objetivo dessa técnica é posicionar os problemas como externos às pessoas. Ao fazer isso, os envolvidos estarão literalmente de frente para o problema e tendem a cooperar juntas para solucioná-lo.

    2) Mantenha o foco no interesse, e não na posição: a “posição” é a exigência feita pelo negociador (que pode ser o seu cliente, funcionário, filho, etc), portanto, representa aquilo que ele(a) quer. Já o interesse é aquilo de que ele precisa. Por isso, devemos mapear os interesses do interlocutor para entender a sua real necessidade, pois aqui é que encontramos oportunidades de negociação. É hora de investigar com perguntas como: além de preço, o que é importante para você? Negociar não é atender o objetivo do outro, mas sim a sua necessidade. Portanto, jamais revele o preço sem antes mapear os interesses do cliente.

    3) Crie opções de ganho mútuo: a grande sacada da negociação é crescer o bolo antes de dividi-lo. Explique a proposta de valor do seu produto ou serviço antes de colocar preço, pois se o cliente não compreender o valor, tenderá a considerar caro o que você oferece. Troque a relação ganha-ganha pela relação cede-cede. Você concede algo, desde que a outra parte também ofereça uma contrapartida. Cada um cede um pouco para ambos ganharem ao final da negociação.

    4) Argumente usando critérios objetivos: quando você apresenta fatos e dados objetivos sobre o seu produto, serviço ou necessidade, o interlocutor sente confiança no que é apresentado a ele. Mencione a procedência, o valor de mercado, custos, performance, questões legais, ambientais, compliance. A partir de uma visão macro dos fatores envolvidos, o cliente se convencerá de que, ao negociar com você, estará fazendo a coisa certa. 

    Dominar a arte da negociação não é exclusividade de grandes executivos ou vendedores experientes. Ao aplicar essas quatro estratégias você estará melhor preparado(a) para lidar com conflitos, tomar decisões mais conscientes e alcançar acordos mais justos e duradouros. Essas dicas são simples, mas poderosas, e podem transformar completamente a forma como você se comunica e se posiciona no dia a dia. Coloque-as em prática e perceba como negociar pode deixar de ser um desafio para se tornar uma vantagem estratégica.Sucesso a todos!

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Planejamento tributário no centro da nova era fiscal: reforma exige preparo e visão estratégica das empresas

    Planejamento tributário no centro da nova era fiscal: reforma exige preparo e visão estratégica das empresas

    Com a aprovação da reforma tributária, o Brasil avança rumo a um modelo mais moderno e simplificado. Especialistas alertam para a importância do planejamento e da adaptação estratégica por parte das empresas A reforma tributária aprovada em 2023 — um marco histórico para o sistema fiscal brasileiro — estabelece profundas mudanças que impactarão diretamente o funcionamento das empresas em todo o país. Com a criação de dois novos tributos, a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), o objetivo do governo é unificar e simplificar a cobrança dos antigos PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS, considerados fontes de ineficiência e insegurança jurídica por especialistas.

    Segundo a Receita Federal, a atual estrutura tributária faz com que o Brasil seja um dos países onde mais se gasta tempo para apurar e pagar impostos — mais de 1.500 horas por ano, em média, de acordo com o Banco Mundial. A expectativa com a reforma é reduzir esse tempo e tornar o ambiente de negócios mais transparente e competitivo, especialmente com a eliminação da cumulatividade de tributos, que hoje afeta a formação de preços e reduz margens de lucro em diversos setores.

    A transição para o novo sistema será gradual e deverá se estender até 2032, exigindo das empresas um processo contínuo de adaptação. Especialistas apontam que para atravessar esse período com segurança, o planejamento tributário ganha uma nova função: mais do que buscar economia fiscal, passa a ser uma ferramenta essencial de governança e gestão estratégica.

    O advogado André Peniche, especialista em Direito Tributário e Investimentos, observa que a reforma traz uma oportunidade valiosa para que as empresas reavaliem seus modelos operacionais. “A reforma não é apenas uma mudança de tributos. Ela altera a lógica da tributação sobre o consumo e exige um redesenho dos processos internos, da cadeia de valor e até da precificação”, destaca.

    Um dos pontos mais relevantes da nova estrutura é a criação do Imposto Seletivo, voltado à tributação de bens prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como bebidas alcoólicas e cigarros. Outro avanço importante é a proposta de isenção total da cesta básica nacional, com o objetivo de reduzir a regressividade do sistema e promover maior justiça fiscal.

    Contudo, com a substituição e possível e xtinção de incentivos fiscais utilizados há décadas, empresas que operam com benefícios regionais ou setoriais precisarão redobrar a atenção. A incerteza sobre quais incentivos serão mantidos ou substituídos preocupa setores como o industrial, exportador e de tecnologia.

    “Os incentivos não desaparecem, mas mudam de formato. O risco está em não mapear os impactos. Algumas empresas podem perder competitividade se não se anteciparem”, alerta Peniche. Para ele, o maior erro seria manter a estrutura atual, apostando que tudo continuará funcionando da mesma forma.

    O novo cenário também amplia o papel da tecnologia na gestão fiscal. Ferramentas de automação, ERPs adaptados às novas regras e análise de dados serão determinantes para garantir conformidade e eficiência durante a transição. Ao mesmo tempo, será essencial capacitar equipes contábeis e jurídicas para lidar com os novos procedimentos e obrigações acessórias.

    Peniche reforça que o planejamento deve ser entendido como um processo contínuo e integrado à estratégia da empresa: “Mais do que um exercício técnico, trata-se de pensar o futuro da organização com base em regras que estão sendo redesenhadas. A reforma é uma oportunidade para quem está preparado e um risco para quem ignora as mudanças”.

    Em 2024, o debate se intensificou. O Congresso avançou na tramitação dos projetos complementares que definem as regras operacionais dos novos tributos.

    Foram apresentadas minutas técnicas que tratam de critérios de repartição de receitas entre os entes federativos, regimes específicos para setores como combustíveis, serviços financeiros e saúde, além de medidas de compensação para estados e municípios que possam enfrentar perdas de arrecadação.

    Ao longo do ano, empresas começaram a realizar simulações com base nas propostas em discussão e muitas optaram por criar comitês internos voltados à reforma tributária, com apoio de consultorias especializadas. O objetivo tem sido antecipar impactos, ajustar precificações e revisar contratos e modelos operacionais. Grandes grupos passaram a redesenhar sua logística e até a rever sua estrutura societária.

    O ano de 2025 marca um momento decisivo. Com a aprovação de parte das leis complementares, o setor privado agora compreende melhor o novo sistema e inicia a fase de ajustes práticos. Ainda existem pontos de indefinição, especialmente quanto à manutenção de créditos tributários acumulados e à regulamentação de regimes favorecidos. Mesmo assim, a expectativa é que o novo modelo traga ganhos de eficiência e reduza litígios ao longo do tempo.

    Para as empresas que olham além da conjuntura imediata, a reforma representa uma oportunidade de liderar o processo de transformação fiscal do país. Com planejamento técnico, governança sólida e visão estratégica, é possível não apenas sobreviver à transição, mas se destacar em um ambiente de negócios que tende a ser mais previsível, moderno e competitivo.

    Fonte: Assessoria

  • Como investir com segurança nos mercados financeiro e imobiliário dos Estados Unidos

    Como investir com segurança nos mercados financeiro e imobiliário dos Estados Unidos

    Investir nos Estados Unidos tem se tornado uma alternativa estratégica para brasileiros que buscam diversificar seus ativos, proteger o patrimônio e conquistar melhores retornos. De acordo com a National Association of Realtors, os brasileiros já figuram entre os principais compradores  internacionais de imóveis residenciais no país, movimentando mais de US$ 1,6 bilhão em 2023.

    Apesar do cenário favorável, especialistas alertam que a segurança e a rentabilidade desses investimentos dependem de um planejamento detalhado e da compreensão das particularidades legais e tributárias do mercado americano. O sistema jurídico norte-americano é reconhecido pela sua rigidez e previsibilidade, o que oferece proteção sólida aos investidores, desde que todas as exigências sejam cumpridas.

    “As leis e regras são diferentes das brasileiras e, muitas vezes, mais rígidas. No entanto, essa rigidez garante segurança e previsibilidade, o que é extremamente positivo para o investidor”, destaca Adriano Murta, fundador da M&P Capital Investments, consultoria especializada em investimentos nos EUA. 

    Além da segurança jurídica, outro ponto importante para quem deseja atuar nesse mercado é o planejamento tributário. Ao contrário do Brasil, onde há uma divisão clara de tributos entre esferas federal, estadual e municipal, nos Estados Unidos o modelo é mais simplificado: o imposto sobre consumo, por exemplo, é cobrado de forma única no ponto de venda, e posteriormente redistribuído entre federação, estados e condados. Cada estado, no entanto, tem liberdade para definir suas próprias alíquotas e legislações, o que exige atenção na hora de estruturar uminvestimento.

    “O planejamento tributário é aquela linha tênue que diferencia um negócio de sucesso de uma catástrofe financeira. Há formas legais e eficientes de estruturar um negócio com menor carga tributária, desde que tudo esteja alinhado com a legislação vigente”, alerta Murta.

    De acordo com relatório da Tax Foundation, falhas no entendimento do sistema fiscal são uma das principais causas de perda de margem para investidores estrangeiros. Por isso, a recomendação é clara: buscar apoio técnico antes de fechar qualquer operação.

    Outro cuidado essencial está relacionado à formalização dos contratos. Nos EUA, acordos firmados são legalmente robustos e qualquer descumprimento pode gerar sanções severas. “Nos Estados Unidos, os contratos jamais podem ser descumpridos ou sequer questionados. É essencial contar com uma equipe experiente, que analise cláusulas, riscos e esteja familiarizada com o sistema legal do país”, reforça o especialista.

    Para quem está iniciando, as etapas mais seguras envolvem uma avaliação prévia de riscos e oportunidades, a adequação total às normas legais e o acompanhamento profissional de especialistas no modelo de negócios americano. 

    Relatórios de tendências, como o da PwC para 2024, apontam que imóveis multifamiliares e ativos comerciais continuam entre os mais valorizados, especialmente em regiões metropolitanas em crescimento.

    Combinando estratégia, adaptação e conhecimento técnico, o investidor internacional tem condições de transformar o ambiente desafiador emoportunidades reais de crescimento e rentabilidade. “O mercado americano é extremamente sólido. Com as decisões corretas, ele se torna uma oportunidade excepcional para construir um patrimônio seguro e duradouro”, finaliza Murta.

    Fonte: Assessoria

  • Não é uma Era de mudanças, é uma mudança de Era

    Não é uma Era de mudanças, é uma mudança de Era

    Por Carina Walker

    O grande volume de tecnologias, negócios e acontecimentos disruptivos com impacto global estão provocando uma mudança de Era.

    Quando vimos o simpático robô, com o qual nos divertimos e tiramos fotos, não imaginámos que as lições do palestrante e roboticista, Gil Giardelli, fossem tão “estrondosas”.

    O Gil trabalha com robôs humanoides há mais de 10 anos.

    Ele proferiu uma palestra sobre Inteligência Artificial da qual participei, recentemente, em São Paulo.Segundo ele, é o fim da Era Digital, pautada no universo informacional do ciberespaço.

    Com a Inteligência Artificial, Internet das Coisas (IoT) e big data sendo usados para atender às necessidades humanas, nasce a Sociedade 5.0.

    O processo de “destruição criativa” nas empresas – conceito criado por Joseph Schumpeter para as inovações que mudam os negócios e a economia – está acontecendo de maneira cada vez mais acelerada, impulsionando essa transformação.

    Reversão da extinção

    Quer algo mais inovador do que abrir uma empresa de “desextinção”, com o objetivo de trazer de volta espécies extintas?

    Ela já existe e conseguiu produzir carne de mamute cultivada.

    Aquilo que era impensável já não é mais.

    Hoje já é possível contratar uma empresa para administrar a sua pós vida, ou seja, cuidar de tudo o que é seu, após a sua morte.

    Desde funeral, seus bens até as suas redes sociais…

    A mensalidade desse serviço custa US$ 4 (quatro dólares) e já são mais de um milhão de clientes/assinantes.

    Vida longa e pontecializada

    A relação entre as tecnologias emergentes e os comportamentos está gerando uma série de quebra de paradigmas, que interferem no nosso modo de pensar e de viver, geram mudanças profundas que estão levando a humanidade para outro modelo de organização social.

    Na Sociedade Global do Conhecimento, cientistas e profissionais das mais variadas especialidades estudam bioengenharia, design biológico, edição de DNA, como criar humanos excepcionais e, segundo o Gil:

    “Já estão entre nós pessoas que viverão até os 200 anos de idade”.

    Também estão em alta estudos para o uso de Inteligência Artificial visando à educação de alto impacto desde a primeira infância, por meio de leitores de ondas cerebrais, robôs e gameficação.

    Qualidade cognitivas

    Na mesma semana da palestra do Gil, a Tesla lançou novos veículos autônomos e mais uma geração de robôs humanoides conectados à Inteligência Artificial.

    De acordo com o Gil, os robôs tendem a ser destinados a trabalhos físicos, enquanto aos humanos será facultado cada vez mais exercer as suas qualidades cognitivas, criatividade, inteligência emocional e valorizado o seu capital intelectual.

    Todas as áreas estão se reinventando. Até mesmo a arte, museus e orquestras.

    São exemplos o Museu do Futuro, em Dubai, que apresenta um zoológico de hologramas; e o Team Lab, em Tóquio, o qual oferece uma experiência imersiva em meio a obras de arte digitais sem fronteiras. São novas formas de arte.

    Nosso amigo Gil ainda abordou sobre computação quântica, teletransporte, a Sphera em Las Vegas, roupa íntima com touch screen, estudos sobre o diálogo dos animais e muitos outros exemplos de que é realmente uma mudança de Era. Já imaginou entender o que o seu pet diz quando late? A ciência já.

    Habilidade humanas

    Para essa fase de transição de Era, o roboticista recomenda aperfeiçoar cada vez mais nossas habilidades humanas.

    “É uma Era de transparência radical, em que precisamos fomentar a alfabetização científica e emocional, desenvolver a liderança ambidestra e a sabedoria de um estadista para a tomada de risco moral, o gerenciamento de humores e dos negócios admiráveis, em que sai o omnichannel e entram os contextos relevantes”, defende Gil.

    Na visão dele, a maior realidade atual é: “fazer a coisa certa traz mais lucros”. Para saber mais sobre como se preparar para o presente e o futuro, recomendo seguir o Gil nas redes sociais.Sucesso a todos!

    Fonte: Fonte não encontrada

  • A importância da comunicação para gerar relacionamento com o cliente

    A importância da comunicação para gerar relacionamento com o cliente

    Por Carina Walker

    Com que frequência você se comunica com seus clientes?

    Faço essa pergunta porque os consumidores tendem a comprar de pessoas e empresas com quem se relacionam – e a comunicação é o principal pilar de qualquer relacionamento.

    Segundo o escritor Richard Shell, é por meio da comunicação que você estabelece relações de confiança, respeito e admiração, os quais potencializam a capacidade de gerar bons negócios.

    Alfredo Bravo e Glauco Cavalcanti vão mais longe e defendem que não é possível ter relacionamento sem que haja comunicação entre as partes.

    Pense por um momento.

    Se você nunca conversou com o assessor do prefeito é possível dizer que vocês dois têm um relacionamento? Não.

    Agora, a partir do momento que vocês conversarem, então já terão se relacionado de alguma forma. E quanto mais se comunicarem entre si, maior será o seu relacionamento.

    Seguindo esta lógica, os autores sustentam que “a comunicação é o próprio relacionamento”.

    Níveis de relacionamento e recorrência

    Se temos um relacionamento maior com quem nos comunicamos mais, o contrário também é verdadeiro: quando zeramos a comunicação o relacionamento acaba no médio/longo prazo. É por isso que as empresas perdem muitos clientes: por falta de comunicação.

    Quando a comunicação é superficial, a tendência é que o relacionamento também seja – nos negócios ou na vida.

    Observe que marcas intensas em posicionamento público possuem muitos fãs e, consequentemente, por meio da relação de confiança e admiração estabelecida, conseguem gerar muitas vendas.

    Relacionamento gera vendas

    As vendas são, em grande parte, resultado do relacionamento. É por isso que todos os pontos de contato, desde as redes sociais até as áreas de atendimento, são relevantes nessa estratégia.

    E além da frequência da comunicação, outro ponto fundamental é a sua qualidade.

    Dentre os fatores relevantes para ter uma boa comunicação estão a consistência, a personalização, a escuta ativa e o uso de múltiplos canais.

    A consistência no tom de voz ajuda a manter uma mensagem coerente em todos os pontos de contato. A personalização consiste em adaptar a comunicação às preferências e necessidades do cliente para oferecer uma experiência mais próxima, engajadora e, sempre que possível, exclusiva.

    Por sua vez, a escuta ativa cria uma conexão mais profunda, assim como permite melhorias constantes. E o uso de múltiplos canais facilita a interação com o público e favorece a recorrência no contato.

    Investimento

    Portanto, relacionamentos sólidos são construídos a partir de interações frequentes e significativas, pois um diálogo aberto e consistente cria conexões autênticas e fortalece a confiança, fator decisivo no momento da compra.

    Por esse motivo, empresas que investem em comunicação como fator estratégico nos negócios tendem a alcançar melhores resultados, especialmente no médio e longo prazo.

    Portanto, lembre-se sempre que: comunicação é investimento.

    Sucesso a todos!

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Café fake: a decadência da qualidade e o desrespeito ao consumidor

    Café fake: a decadência da qualidade e o desrespeito ao consumidor

    Por Carina Walker

    Nos últimos anos, uma silenciosa degradação tem ocorrido nas prateleiras de alguns supermercados: produtos alimentícios que se apresentam como tradicionais, mas que, na realidade, são meras imitações, distorcendo a percepção do consumidor.

    A mais recente é a das marcas de “pó para o preparo de bebida sabor café”, cuja embalagem possui os mesmos elementos do café original, visando induzir o consumidor ao engano.

    Elementos gráficos como cores, tipografias e imagens, levam o consumidor a acreditar que está adquirindo um produto tradicional, quando, na verdade, ele está comprando uma mistura industrializada de ingredientes baratos, inclusive caracterizados como impurezas.

    De um lado temos o rigor de qualidade do setor de torrefação, a legislação e as entidades certificadoras para garantir a idoneidade do segmento industrial; de outro lado surgem empresas que se aproveitam de brechas da legislação quanto a preparos para bebidas, e buscam alternativas mais baratas e menos reguladas para ganhar o mercado com baixos preços. Dessa forma, o consumidor torna-se refém e vítima desse jogo econômico.

    Não é de grife

    O mundo das peças paralelas, das imitações de marca, como peças de vestuário, calçados e outros, sempre existiu.

    Então por que a indignação é maior quando o assunto é alimento?

    Porque enquanto artigos de grife falsificados afetam o status e a estética dos consumidores, alimentos adulterados ou de qualidade inferior podem comprometer a saúde e a segurança das pessoas.

    Quando o assunto é alimentos estamos falando da camada que ocupa a base da pirâmide de Maslow, portanto, nossas necessidades mais fundamentais para a sobrevivência humana. Eu diria que é uma causa visceral, daí a revolta.

    A xícara

    A questão ainda transcende a nutrição e atinge âmbitos como a ética e o direito do consumidor.

    Não há como falar sobre café & ética sem lembrar de outra polêmica recente: a da xícara de porcelana da designer Tania Bulhões, que até há poucos dias era vendida como autoral e exclusiva no mercado de luxo, mas que foi desmascarada através das redes sociais – já que a peça não tinha nada de autêntica, mas sim era importada e estampada com a assinatura da marca. Mais um caso de tentativa de ludibriar o público, desta vez em relação à propriedade intelectual.

    Procedência

    Voltando aos alimentos, a prática levanta uma questão moral: até onde a indústria pode ir para reduzir custos sem ferir a confiança do consumidor?

    Do ponto de vista legal, os direitos do consumidor são frequentemente desrespeitados. A transparência deveria ser a regra, mas, na prática, muitas empresas exploram brechas regulatórias para vender um produto que se assemelha ao original apenas na aparência.

    A solução passa pela educação do consumidor e por regulações mais rigorosas. É fundamental aprender a decifrar rótulos, conhecer a procedência dos produtos e exigir leis mais transparentes.

    Se no passado as regulações foram suficientes para conter abusos das indústrias, hoje essa batalha precisa ser travada por cada um de nós, consumidores conscientes, que recusam ser enganados pela ilusão da embalagem ou por decorosas narrativas.

    Sucesso a todos!

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Flat design: a estratégia das grandes empresas para facilitar a assimilação das suas marcas

    Flat design: a estratégia das grandes empresas para facilitar a assimilação das suas marcas

    Por Carina Walker

    Você pegou o celular para consultar o saldo bancário, acabou clicando no aplicativo da sua rede social favorita e esqueceu o que iria fazer?

    Bem-vindo(a) ao mundo das distrações.

    São tantas marcas, anúncios, personalidades e perfis disputando a nossa atenção que esse comportamento tem se tornado cada vez mais comum.

    É nesse universo que as grandes empresas vêm adotando uma estratégia de redesign de marca para facilitar a sua assimilação pelos consumidores.

    Para serem rapidamente assimiladas e lembradas, marcas de veículos, softwares, alimentos e tantas outras adotam o “flat design” como alternativa para se destacarem nesse universo poluído de informações.

    Mas o que é o flat design?

    É um design de marca plana, lisa, chata, sem volume, textura, detalhes, sombras ou elementos que simulem tridimensionalidade.

    Esse modelo de design visa justamente limpar os logotipos de ruídos e distrações visuais, a fim de simplificar as marcas.

    Já foi adotado por marcas como Microsoft, Pepsi, Netflix, Mastercard e também Audi, Volkswagen, Renault, Kia, entre outras.

    Essa tendência de design surgiu em contraponto os estilo realista, que predominava até então.

    Design realista

    Nesse conceito, também conhecido como “skeumorfismo”, as marcas optavam por uma estética visual que usava detalhes e elementos para representar objetos físicos da vida real. Um exemplo é a bússola que representa o navegador, além de outros elementos até então utilizados pela Apple e abandonados a partir da versão iOS 7.

    O “skeumorfismo” foi importante no contexto da familiarização das interfaces digitais quando do início da popularização dos computadores e smartphones. Isso porque contribuía para a pregnância (affordance), fazendo com que os ícones fossem reconhecidos e utilizados na exata função para a qual foram projetados, sem a necessidade de uma explicação prévia.

    Menos é mais

    No entanto, com o avanço dos conceitos de usabilidade, o flat design passou a ser a melhor alternativa para uma experiência limpa de navegação. E logo passou a ser incorporado no contexto das marcas.

    Redes sociais, como o próprio Instagram, também já se serviram dos dois tipos de estéticas visuais.

    No início, seu ícone era uma câmera fotográfica com sombras, textura e curvas realistas.

    Posteriormente, ele adotou a marca plana com menos elementos, fazendo com que o cérebro do usuário encontre mais facilmente o ícone do Instagram – inclusive favorecendo com que você clique no aplicativo para se distrair.

    Portanto, o flat design descomplica os elementos visuais, servindo como atalho para que ícones e marcas sejam mais rapidamente identificadas em meio ao “caos”.

    Agora que você já sabe, quando andar por aí e perceber que uma marca ficou mais “simples” é porque ela está atualizada com as tendências de design, em que o conceito “menos é mais” pode ser a “chave” para entrar na sua mente.

    Sucesso a todos!

    Fonte: Carina Walker

  • Exército: desarmado de moral e responsabilidade

    Exército: desarmado de moral e responsabilidade

    O furto de nove pistolas no quartel do Exército em Cascavel é um retrato emblemático de uma instituição que deveria zelar pela segurança e integridade da nação, mas que, nos últimos tempos, tem episódios acumulados de fragilidade e desonra. A recuperação das armas não elimina a gravidade de uma falha que expõe não apenas a vulnerabilidade física das instalações militares, mas também a decadência de valores que deveriam nortear uma força armada.

    O ocorrido em Cascavel não é um caso isolado. Episódios como o furto de capturas do Arsenal de Guerra em Barueri, em 2023, desnudam um padrão preocupante: estruturas que deveriam ser intransponíveis sendo violadas de dentro para fora. Quando as armas saem de quarteis pelas mãos de criminosos — provavelmente com a cumplicidade de militares —, não apenas o Exército, mas toda a sociedade é colocada em risco.

    O cenário se agrava com a revelação de um plano envolvendo oficiais de alta patente para assassinar o presidente recém-eleito Lula em 2022. Um caso que transcende o campo da criminalidade comum e adentra o terreno do mais puro golpismo. São militares que traíram sua missão constitucional e planejaram não apenas a morte de líderes democraticamente eleitos, mas o colapso das instituições republicanas.

    A crise do Exército se conecta a um modelo de gestão financeira que, por décadas, permitiu funções desproporcionais em relação ao restante do serviço público. Enquanto outras categorias enfrentam sucessivas reformas e cortes, as Forças Armadas mantiveram um sistema previdenciário aumentado, com gastos que chegaram a R$ 58,8 bilhões em 2023.

    O recente acordo para revisar as regras previdenciárias dos militares ainda é tímido diante da dimensão do problema. Embora cortes afetem áreas essenciais como saúde e educação, o orçamento das Forças Armadas permanece intocado em muitos aspectos, alimentando uma estrutura dispendiosa que pouco retorna à sociedade.

    O Exército Brasileiro precisa urgentemente de uma reforma estrutural que ataque tanto a fragilidade operacional quanto os privilégios históricos. Sem isso, continuará sendo não apenas um peso no orçamento da União, mas também uma ameaça à estabilidade institucional do país. É hora de desarmar os privilégios, resgatar os valores e reerguer uma força que deve estar a serviço da nação — e não o contrário.

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