Categoria: Opinião

  • Moro em Cascavel: “As pesquisas indicam que me posiciono bem para o Senado e isso gera uma tentação”

    Moro em Cascavel: “As pesquisas indicam que me posiciono bem para o Senado e isso gera uma tentação”

    Depois de ter negado o domicílio eleitoral em São Paulo, o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro (União Brasil) passou a percorrer o Estado do Paraná visando consolidar sua pré-candidatura. Só falta decidir para qual cargo: senador, governador ou deputado federal. 

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    Esta semana ele cumpriu agenda de dois dias em Cascavel, a convite do vice-presidente do seu partido no Paraná, Nelsinho Padovani, pré-candidato a deputado federal. Em entrevista, Moro disse que possivelmente na próxima semana deve anunciar o cargo que disputará em outubro, afirmando que as pesquisas apontam para um quadro confortável para o Senado.

    Veja o vídeo da entrevista e mais abaixo uma resenha dos principais trechos da entrevista.

    O senhor criou fama como juiz especialmente pela Operação Lava Jato. Mas o que gerou depois esse seu interesse pela política?

    Sergio Moro – Eu tinha uma percepção em 2018 que haveria uma reação do sistema político quanto aos avanços no combate à corrupção. E de fato houve.  Eu vi ali uma oportunidade de ir a Brasília como Ministro da Justiça e me posicionar como uma barreira a estas reações. Claro que além disso, você tem uma série de outras expectativas de mudança. Por exemplo, poderia implantar uma política pública que reduzisse os assassinatos no Brasil, como aconteceu em 2019 em comparação com 2018. Isso foi algo gratificante. Houve uma queda do número de assassinatos de 22% em 2019 em relação a 2018. Programas que a gente criou contribuíram para isso. Depois que eu sair do ministério eu não desisti disso, eu sou um lutador, eu quero levantar essas bandeiras novamente. 

    A princípio o senhor seria candidato por São Paulo e depois teve que optar pelo Paraná por causa da questão do domicílio eleitoral. Como assimilou isso e por que originalmente escolheu São Paulo?

    Sergio Moro – São Paulo é o maior colégio eleitoral do Brasil e a minha candidatura pelo estado era uma questão de estratégia para o partido. Mas quando saiu a decisão, eu fiquei particularmente muito feliz em retornar ao Paraná. A palavra correta é que eu fiquei radiante, porque aqui eu nasci, cresci, constituí a minha família, fiz o trabalho mais relevante da minha carreira profissional, que foi a Operação Lava Jato. 

    Como o senhor vê a política hoje, participando diretamente dela?

    Sergio Moro – Eu sempre vou defender a mesma coisa, ou seja, a integridade na política. Que a política seja para melhorar a vida das pessoas e não a vida dos políticos. Acima de tudo o que nós precisamos na política é de integridade e honestidade, caso contrário não chegaremos a lugar algum. 

    O senhor inicialmente se filiou ao Podemos do senador Álvaro Dias e repentinamente trocou de partido, filiando-se ao União Brasil. O que motivou essa mudança partidária tão precoce?

    Sergio Moro – Eu ingressei no Podemos com o objetivo de tentar romper a polarização com uma candidatura presidencial. Mas a percepção foi de que a estrutura do partido isolada não seria capaz de vencer essa polarização. Além disso, houve outros problemas. Fui para o União Brasil, que é o maior partido do país. Isso é importante para a gente construir um projeto político que vise um projeto nacional. O União Brasil tem hoje um candidato à presidência que é o Luciano Bivar e, além disso, está se estruturando para atuar de uma maneira responsável nos próximos anos.

    O União Brasil Surgiu da fusão do Democratas com o PSL, partido anterior do presidente Bolsonaro e ainda tem nas suas fileiras muitos bolsonaristas. Isso não lhe gera algum desconforto dentro do partido?

    Sergio Moro –  Não, de forma alguma. Eu já venho tendo uma postura de certa forma independente. Quando eu fui juiz, fiz o meu trabalho, não fechei os olhos para a corrupção e fui firme. Depois, como ministro da Justiça, a gente desenvolveu uma série de políticas públicas importantes na área de segurança contra o crime organizado e contra a criminalidade violenta. Mas não tendo espaço no combate à corrupção eu preferi sair e manter a minha coerência. A mesma coisa eu vou fazer em qualquer partido que esteja. No União Brasil eu mantenho a minha coerência e a minha integridade. Claro que tem muita gente que compartilha dos mesmos ideais e têm pessoas que divergem em alguns outros pontos e nós temos que respeitar as divergências.

    As pesquisas apontam que a eleição presidencial será decidida entre dois extremos. Lula ou Bolsonaro polarizam a disputa e um dos dois deverá ser o próximo presidente. Como será o seu comportamento diante disso?

    Sergio Moro – A depender do resultado das eleições e esse resultado pode ser ruim para o país se depender desses extremos, eu devo me posicionar conforme os meus valores e sendo assim eu serei de oposição. Não estou almejando um cargo público, um mandato, para simplesmente aderir ao governo do momento. O meu interesse é defender a população que hoje, por exemplo, está sofrendo muito com a inflação, vendo diminuir o seu poder aquisitivo.

    Como o senhor, que não está em nenhum destes lados extremos, pretende construir a viabilidade de uma candidatura?

    Sergio Moro – Penso que os eleitores paranaenses procuram em primeiro lugar bons candidatos, além de boas ideias e bons projetos. Nós estamos circulando pelo Paraná apresentando projetos e propostas e também para ouvir sugestões. No fundo, o que as pessoas querem são soluções para os problemas reais delas. As pesquisas apontam que existe um caminho alternativo. Inclusive, uma que saiu na semana passada me aponta na liderança se o Senador for o meu caminho a percorrer. Por isso estou bem tranquilo quanto a minha relação com a população paranaense.

    O senhor citou uma pesquisa da semana passada, mas outra pesquisa divulgada essa semana mostra a liderança de Alvaro Dias para o Senado. É isso que coloca a decisão de qual cargo concorrer em dúvida?

    Sergio Moro – Não, de forma alguma. Tenho acesso a pesquisas que me deixam numa situação confortável para qualquer cargo que eu queira concorrer no Paraná. Em relação a resultados diferentes, precisa ser analisado qual é o instituto que fez, qual a sua credibilidade e qual é a legitimidade. A gente tem confiança, mas precisa tratar isso com humildade. Afinal de contas, quem decide é o eleitor. A minha decisão deve ser anunciada em breve, na próxima semana ou no mais tardar na semana seguinte.

    Existe a possibilidade de vir a concorrer para deputado federal, vindo a ser um adversário do Nelsinho Padovani, por exemplo?

    Sergio Moro – Dificilmente nós seremos adversários. Se eventualmente houver uma disputa para a Câmara, há espaço para muita gente ali. Mas isso vai ser definido em breve.  Existem essas pesquisas em que me posiciono bem para o Senado e isso gera evidentemente uma tentação. Mas o anúncio vai ser feito um pouco mais adiante.

    O senhor deixou o Ministério da Justiça alegando interferência do presidente Bolsonaro na Polícia Federal. Agora, no caso do Ministério da Educação, novamente surgem rumores de interferência. O que o senhor pensa sobre isso?

    Sergio Moro – Minha convicção sempre foi de qualquer caso suspeito de corrupção ou de qualquer espécie de crime praticado por quem quer que seja precisa ser rigorosamente investigado. Este sempre foi o meu posicionamento. Eu deixei o Ministério da Justiça porque tinha o entendimento que aquela interferência na Polícia Federal com a qual eu não concordava iria tirar a autonomia da Polícia Federal. Apesar de ser uma instituição que eu respeito, a Polícia Federal não tem funcionado como, por exemplo, na época da Lava Jato. Esse fato novo envolvendo o presidente precisa ser apurado, mas eu não faria qualquer juízo antecipado sobre isso.

    O Moro foi a principal figura de combate à corrupção no governo do PT e agora no governo Bolsonaro ele comenta que acabou a corrupção. E aí?

    Sergio Moro – A gente não pode ser ingênuo e achar que acabou a corrupção no Brasil seja no governo federal, nos estados, nos municípios, nas empresas públicas, em todo lugar. O preço da integridade precisa ser a eterna vigilância. A gente precisa ter instrumentos e controles, precisa ter uma política independente. Um dos nossos projetos é uma lei de proteção à investigação, porque hoje, apesar do grande respeito com a Polícia Federal, eu não vejo mais ela com a mesma autonomia que teve no passado. Isso é válido também para as polícias estaduais. Quando eu era Ministro da Justiça não raramente eu era informado de estados nos quais teria havido interferência em departamento de polícia, especialmente envolvidos em investigações contra a corrupção e que delegados eram afastados. Por isso a gente tem que trabalhar de uma forma para dar ao policial, ao Ministério Público, a autoridade necessária. Quando ele for mexer com interesses poderosos que não vá ser punido, não vá sofrer retaliação, para que ele possa desenvolver o seu trabalho. Temos que olhar para o futuro em relação a isso.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Nova Ferroeste: transporte mais barato e eficaz

    Nova Ferroeste: transporte mais barato e eficaz

    Começa a sair do papel um sonho de muitas décadas dos paranaenses. O Governo do Estado lançou neste dia 21 de junho a consulta ao edital de leilão da Nova Ferroeste. Quando estiverem vencidos todos os trâmites burocráticos a ferrovia vai para a iniciativa privada, através de pregão na Bolsa de Valores, o que deve acontecer ainda no decorrer deste ano.

    Muitas pessoas talvez ainda não se deram conta da grandiosidade deste empreendimento. A Nova Ferroeste é um projeto que pretende ligar através de trilhos o Porto de Paranaguá a Maracaju, no Mato Grosso do Sul. Além disso, ela terá ainda outros dois ramais, um ligando Cascavel a Foz do Iguaçu e outro também de Cascavel para Chapecó, em Santa Catarina. Ao todo serão 1.567 quilômetros de uma ferrovia que já nasce como o segundo maior corredor de grãos e contêineres refrigerados do País, o que deve transformar o Paraná num hub logístico da América do Sul por atrair também parte da produção de países vizinhos como a Argentina e o Paraguai. Se estivesse em operação hoje, a ferrovia poderia transportar cerca de 38 milhões de toneladas de produtos, sendo que 26 milhões de toneladas seguiriam diretamente para o Porto de Paranaguá.

    Pouco usadas no Brasil, as ferrovias são uma possibilidade de transporte mais barato e eficaz em comparação a outros meios, como o rodoviário, por exemplo. Isso se acentua ainda mais se pensarmos sobre o transporte de cargas em grande quantidade e em longas distâncias. Esse é um aspecto de extrema importância para um país como o nosso, que apresenta proporções de um continente.

    E o custo logístico tem um impacto direto no valor cobrado nas gôndolas dos supermercados. Do preço de cada produto colocado no carrinho de compras, cerca de 10% é resultado da despesa de levar essa mercadoria até o ponto de venda.

    Estudos indicam que o projeto da Nova Ferroeste pode reduzir o custo logístico em até 28% já no primeiro ano de operação. 

    Trata-se de um projeto transformador, que vai atender o Brasil como um todo e transformar o Paraná num grande corredor de exportação. O ramal até Foz do Iguaçu também abre a possibilidade de conexão da Nova Ferroeste com as ferrovias do Paraguai, Argentina e Chile, chegando até o porto chileno de Antofagasta, o que possibilita mais um canal de exportação, via Oceano Pacífico.

    É o maior projeto logístico e ferroviário do Brasil, que vai colocar o Paraná como uma central logística da América Latina. Com essa estrutura o Paraná literalmente vai ajudar a alimentar o mundo. 

    *Ademir Bier é formado em Administração. É o atual Subchefe da Casa Civil, deputado estadual por 6 mandatos e prefeito de Marechal Cândido Rondon de 1993 a 1996.

     

    Fonte: Fonte não encontrada

  • A covid e eu: o recomeço

    A covid e eu: o recomeço

    Um ano já se passou. Para quem não está na minha pele provavelmente se admire: “Mas, já?!”

    Sim. Há um ano, o mês de junho praticamente não existiu para mim por conta da covid-19. O período entre os dias 2 e 29 passou num piscar de olhos, enfiado numa UTI e com delírios terríveis, que jamais esquecerei. Mas, tenho a certeza que para minha família e amigos mais próximos, foi um período longo e angustiante. Pra mim, sinceramente, o pior veio depois: a recuperação lenta e dolorosa e as sequelas dessa doença maldita, contra as quais talvez terei que lidar pelo resto da vida adicional que o Criador me proporcionou.

    Virando a página, não quero me ater aos aspectos ruins, mas compartilhar dos muitos ensinamentos que essa experiência tem me proporcionado e que, diferente de lamúrias, talvez tenham alguma utilidade para alguém. Vou enumerá-los em 10 tópicos, para ficar mais didático.

    1. A vida é um sopro. Nada dura para sempre. Um dia você pode estar fazendo os melhores planos do mundo e no outro a sombra da morte te rodeia, sem pedir licença. Vale muito a velha máxima de não deixar para amanhã aquilo que você pode realizar hoje.

    2. Valorize o que lhe é caro. Não me refiro a bens materiais. Estes geralmente são inúteis na hora derradeira. Falo da família e dos amigos. São estes que realmente se importam e estarão ao teu lado quando a coisa ficar feia. 

    3. Tenha valores. O que ficará de você quando aqui não estiver mais? Por quanto tempo lembrarão de você e quais serão essas lembranças? Por isso, seja honesto, tenha coragem e seja responsável.

    4. Não descuide da saúde. Dizem que a doença afeta os mais fortes, pois estes teriam melhores condições de lutar contra ela. Isso não passa de uma frase bonita e motivadora, mas tenha a certeza de que o seu cuidado com a saúde será determinante na hora da doença, não apenas para combatê-la, mas principalmente, para sequer pegá-la.

    5. Tenha fé e ore. Mesmo aqueles que são ateus creem em algo superior. Por isso é verdadeiro sim que a fé restabelece o espírito na hora da dificuldade, por que ela alcança coisas que não vemos.

    6. Confie na ciência e nos profissionais de saúde. É indiscutível o papel extraordinário que a ciência, a medicina e os profissionais de diversas áreas da saúde vêm exercendo para superar a pandemia. Uma missão de transcender o conhecimento científico em tempo recorde. E isso vale tanto para quem acredita mais na vacina e também para quem acredita mais na cloroquina, pois também esta é fruto da ciência. Graças à ciência, a tragédia da covid não é maior.

    7. Construa uma casa com portas largas. Lembre-se de que algum dia você irá envelhecer ou poderá estar acamado ou ainda, numa cadeira de rodas e elas e nem as macas passam em portas estreitas ou casas com muitos cantos.

    8. Não fique se lamentando. Às vezes a vida sepulta mais do que a própria morte. Por maior que seja a dificuldade, lembre que sempre haverá alguém em situação pior do que a sua. Reaprenda a viver da forma que a própria vida lhe permite e extraia disso o seu melhor, afinal justamente o melhor da vida ainda pode estar por vir.

    9. Não se frustre à toa. Geralmente as pessoas se decepcionam consigo mesmas porque julgam o passado pior do que ele realmente foi, pensam no presente pior do que ele de fato é e ainda almejam um futuro muito melhor do que ele pode ser.

    10. Faça da tragédia o seu novo ponto de partida. Toda vez que nos vitimizamos, fazemos sofrer também quem está ao nosso redor. A vida é uma travessia perigosa e sempre terá percalços. Não faça da tragédia um ponto de chegada. Faça dos episódios ruins da sua vida um novo ponto de partida. Gosto das músicas do saudoso Raul Seixas e uma delas há muitos anos já dizia: “Não diga que a vitória está perdida. Tenha fé em Deus, tenha fé na vida. Tente outra vez!”

    Poderia me aprofundar mais em todos estes tópicos, mas acho desnecessário. Quem quiser, conseguirá interpretá-los à sua maneira e, quiçá, também aproveitar alguma coisa. 

    Para concluir, quero expor sobre um fato que marcou minha vida  para sempre. Não, não foi a covid. Foi quando eu nasci. Todo o resto, inclusive essa doença, foi uma mera sequência de acontecimentos que já faz parte do passado. 

    Agora eu vivo o presente, que ainda está sendo feito, talvez de uma forma diferente de antes, mas continua sendo construído. Nada vai mudar o meu passado, os meus erros e nem meus acertos. Por isso não adianta ficar preso ao que passou. É vida que segue. 

    * Jadir Zimmermann é jornalista e diretor de conteúdo do Preto no Branco

    Fonte: Fonte não encontrada

  • PF mira grupo que movimentou mais de R$ 116 milhões com empresas de fachada

    PF mira grupo que movimentou mais de R$ 116 milhões com empresas de fachada

    Grupo criminoso que movimentou mais de R$ 116 milhões do narcotráfico utilizando empresas de fachada é alvo da Polícia Federal nesta quarta-feira (15).

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    Foram mais de dois anos de investigação até a deflagração da “Operação Corona” para prender integrantes do grupo, também cumprir mandados de busca e apreensão, em Mato Grosso do Sul e mais três estados do Brasil.

    A Polícia Federal explicou que a investigação que levou à operação de hoje começou em 22 de abril de 2020, data em que os policiais apreenderam uma carga milionária de cocaína no Aeródromo da Coroa do Avião em Igarassu, cidade localizada na Região Metropolitana de Recife (PE). Foram 650 quilos encontrados na aeronave Gran Caravan prefixo PT-MEK. 

    Aeronave apreendida no início das investigações da PF. (Foto: Divulgação/PF)

    Na ocasião, piloto, copiloto e outros criminosos engajados no descarregamento da cocaína foram presos em flagrante por tráfico de drogas. A droga estava oculta em uma exportação de sucata destinada à Europa pelo Porto de Suape.

    Foi então que a PF aprofundou a investigação para chegar aos outros envolvidos no esquema de narcotráfico internacional, descobrindo grande estrutura de empresas de fachada criadas a fim de movimentar dinheiro para o crime organizado transnacional. As empresas estão espalhadas pelo país, mas se concentram, especialmente, em São Paulo. Somente nos primeiros 4 meses de 2020, movimentaram juntas mais de R$ 116 milhões. 

    Aparelhos apreendidos durante a investigação da PF. (Foto: Divulgação)

    Aparelhos apreendidos durante a investigação da PF. (Foto: Divulgação) 

    Dessa forma, a PF pediu nove mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão, que foram expedidos pela Justiça Federal em Pernambuco. Em Mato Grosso do Sul há um mandado de prisão e um de busca para ser cumprido na Capital, Campo Grande.

    Em São Paulo, são cumpridos mandados nas cidades de Praia Grande, Paulínia, Ribeirão Preto, Serrana, Guatapará, Itaquecetuba e Poá. Também há mandados expedidos para Recife (PE) e duas cidades do Amazonas, a capital Manaus e Coari. Além disso, foram sequestrados os patrimônios dos investigados. 

    Também foi apreendida uma arma quando policiais descobriram esquema, em 2020. (Foto: Divulgação)

    Também foi apreendida uma arma quando policiais descobriram esquema, em 2020. (Foto: Divulgação) 

    No total, 80 policiais federais participam da operação. Os crimes investigados são tráfico internacional de drogas, financiamento do narcotráfico, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro. As penas podem chegar, isoladamente, a mais de 20 anos de reclusão.

    A expressão Corona é um termo espanhol, que significa Coroa em português, uma referência, portanto, ao local onde foi apreendida à droga no início do período pandêmico do vírus Covid-19. 

     

    Fonte: Campo Grande News

  • Dupla tenta fugir da PRF, condutor salta do carro e morre

    Dupla tenta fugir da PRF, condutor salta do carro e morre

    Equipes da Polícia Rodoviária Federal tentaram abordar um motorista de uma van na BR-476, na Lapa nesta terça-feira (14). Ao iniciarem os procedimentos para abordagem, o motorista acelerou e fugiu.

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    Na fuga, ele adentrou em uma região de mata, sendo que o motorista e o passageiro pularam da van em movimento, e na sequência o veículo tombou em cima do motorista, que morreu em decorrência do impacto.

    O passageiro foi preso e encaminhado para a Polícia Federal em Curitiba. A van, que estava recheada de cigarros contrabandeados, foi lacrada e encaminhada para a Receita Federal, também em Curitiba. O motorista será identificado pelo IML.

     

    Fonte: Plantão 190

  • Maior apreensão do ano: PRF apreende 16,1 toneladas de maconha em Ponta Porã (MS)

    Maior apreensão do ano: PRF apreende 16,1 toneladas de maconha em Ponta Porã (MS)

    APolícia Rodoviária Federal (PRF) realizou a apreensão de 16,1 toneladas de maconha e prendeu o casal que transportava a droga, na madrugada deste sábado (11), em Ponta Porã (MS).

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    Essa é a nossa maior apreensão em quantidade de droga, até agora, no ano de 2022, e representa um prejuízo para o tráfico de drogas de mais de R$34 milhões.

    A equipe de policiais rodoviários federais deu ordem de parada, no km 30 da rodovia estadual MS-164, ao conjunto veicular Scania T112, de placas de São Paulo, ocupado pelo condutor, de 29 anos, e pela passageira, de 41 anos. O homem disse que transportava soja, mas deu respostas contraditórias às perguntas dos policiais e demonstrou um nervosismo exagerado com a abordagem policial.

    Após os policiais dizerem que realizariam vistoria no semirreboque, o condutor acabou confessando que transportava ilícitos, junto a carga de soja. Ele disse que chegou em Ponta Porã (MS) no último dia 09 (quinta-feira) e que entregou o conjunto veicular para ser carregado com a droga, e receberia dez mil reais para levar a carga ilícita até Santos (SP). A mulher negou saber da existência da droga.

    Após pesagem, foram constatados e apreendidos 16.100 Kg de maconha em diversos fardos.

    O casal foi encaminhado para a Polícia Federal de Ponta Porã, juntamente com os veículos e a droga.

    Fonte: PRF

  • Mentiras, assim como corrupção, também precisam ser combatidas

    Mentiras, assim como corrupção, também precisam ser combatidas

    Quem não acompanha o dia a dia da política talvez não tenha percebido o que realmente estava em jogo na polêmica questão envolvendo a anulação da cassação do deputado estadual Fernando Francischini em decisão monocrática do ministro Kassio Nunes na semana passada. O parlamentar paranaense foi cassado em outubro do ano passado pelo TSE por divulgar notícias falsas sobre as urnas eletrônicas nas eleições de 2018. 

    A reversão da cassação de Francischini teve reflexos diretos na composição das bancadas na Assembleia Legislativa do Paraná. Com o retorno dele à condição de deputado, mudou o coeficiente eleitoral e, com ele, votaram também outros três deputados. Ruim para a região Oeste, que acabou perdendo três deputados: Elio Rusch (Marechal Rondon), Adelino Ribeiro (Cascavel) e Nereu Moura (Catanduvas).

    Mas isso só durou um dia, pois na terça a Segunda Turma do mesmo STF reformou a decisão isolada de Nunes e manteve a cassação de Francischini. A nossa região agradece.

    Mas na real, o que estava em jogo mesmo no STF não era quem deveria ser deputado no Paraná. E sim como poderá ser o comportamento da Justiça Eleitoral diante das fake news que podem surgir na eleição que está por vir.

    A cassação de Francischini foi a primeira na história do TSE de um parlamentar por difundir fake news, um precedente considerado perigoso por quem costuma usar deste expediente durante a campanha política. Foi um recado de que isto não será mais tolerado.

    Ver políticos mentindo sobre os mais variados assuntos não é exatamente inédito e não levava a cassações. Mas, vamos ser sinceros, isso não pode ser visto como algo normal se queremos efetivamente moralizar a política neste país. Assim como a corrupção, a mentira também precisa ser combatida, e com o mesmo rigor, até porque na maioria das vezes uma leva à outra.  

    Quanto ao STF, é fácil perceber que a situação está muito conturbada e a polarização política que já existe na maioria das camadas sociais, está tomando conta também do plenário da Suprema Corte. Basta observar que os dois ministros indicados por Bolsonaro votaram de uma forma e os outros três, indicados por Dilma, Lula e FHC, tiveram entendimento contrário.

    Mesmo que esta não seja uma polarização partidária, na prática é o que está acontecendo e isso é muito perigoso. O que se espera dos ministros do STF que sirvam à Constituição e não a quem os indicou. 

    * Jadir Zimmermann é jornalista, diretor de conteúdo do Preto no Branco

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Receita Federal apreende 51 kg de maconha em depósito de empresa de e-commerce

    Receita Federal apreende 51 kg de maconha em depósito de empresa de e-commerce

    Durante uma fiscalização de rotina na manhhã de ontem(06), em um depósito logístico de uma empresa de e-commerce, os servidores da Receita Federal de Foz do Iguaçu localizaram 4 volumes que continham tabletes de maconha.

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    Ao todo, foram encontrados 51 kg de maconha distribuídos nos volumes, que foram apreendidos e encaminhados à sede da Polícia Civil, onde será efetuada uma minuciosa vistoria na documentação referente à postagem. Durante a operação ninguém foi preso, mas serão enviadas representações fiscais ao Ministério Público para a apuração dos ilícitos.

    A Receita Federal disponibiliza telefones de contato para denúncias, de forma anônima, por meio dos números (45) 9 9152-2036 e (45) 9 9134-0100.

    Essa iniciativa está inserida no âmbito do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), instituído pelo Decreto nº 8.903/2016, tem como diretrizes a atuação integrada e coordenada dos órgãos de segurança e de fiscalizações atuantes nas fronteiras, e como foco, o fortalecimento da prevenção, do controle, da fiscalização e da repressão aos delitos transfronteiriços, como contrabando, descaminho, tráfico de drogas, armas e medicamentos, entre outros.

    Fonte: RFB

  • Forças Armadas encerram Operação Ágata na fronteira

    Forças Armadas encerram Operação Ágata na fronteira

    Foi realizado no período de 24 de maio até 04 de junho, a Operação ÁGATA – ARCO SULSUDESTE 2022, com a intensificação de ações de patrulhamento, controle e monitoramento na faixa de fronteira, vias navegáveis e área marítima dos estados de São Paulo (SP) e Paraná (PR).

    Um ambiente de trabalho interagências, a Operação Ágata faz parte do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), cujos objetivos são a integração e articulação de ações das Forças Armadas, Órgãos de segurança pública e fiscalização da União, Estados e Municípios, situados na faixa de fronteira e na costa marítima, fortalecendo as medidas de controle, fiscalização, repressão aos ilícitos transfronteiriços e ambientais, e incrementando a presença do Estado na região.
     
    O somatório das capacidades da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Órgãos componentes que atuaram na Operação Ágata mostrou-se como um importante vetor para a redução dos crimes transnacionais, resultando em excelentes números de apreensões e aplicações de multas contra ilícitos agrícolas e ambientais.
     
    Nesta edição, a operação contou com 2.500 integrantes, entre militares e agentes, envolvidos nas ações preventivas e repressivas, como postos de bloqueio e controle em estradas (vias urbanas e rurais), patrulha e inspeção de embarcações nos rios e área marítima e monitoramento aéreo da área de operação.
     
    Além das ações repressivas, foram realizadas atividades de Assistência Cívico Social (ACISO) junto a população local, como apoio na manutenção das instalações das Escola Pública Prof. Pedro V. Parigot de Souza (Foz do Iguaçu) e Escola Municipal Almirante Tamandaré (Paranaguá), visitação pública aos meios operativos do Corpo de Fuzileiros Navais, na cidade de Santa Terezinha do Itaipu-PR, visita de indígenas da Tribo Guarani e grupo dos Desbravadores Templários a 15 Cia Inf Mtz em Guaíra, disponibilização de um canal direto de comunicação, FALE CONOSCO, com o objetivo de aproximar e receber as demandas da sociedade aos integrantes da Operação.
     
    A Operação ÁGATA – ARCO SUL-SUDESTE 2022 encerrou suas atividades com um balanço total de 83,4 milhões de reais em ilícitos, sendo de 1,2 toneladas de drogas (cocaína e maconha) apreendidas; 1,74 mil pacotes de cigarros contrabandeados; 22 prisões; 24,2 milhões de reais entre multas e materiais contrabandeados. Essa entrega à sociedade brasileira culminou em uma percepção de aumento da segurança e presença do Estado para 97 % dos entrevistados.
     
     

    Fonte: Assessoria

  • Idosa de 63 anos é presa por tráfico de drogas em Toledo

    Idosa de 63 anos é presa por tráfico de drogas em Toledo

    Uma idosa de 63 anos foi presa no meio da tarde do último sábado, 04, no Jardim Filadélfia, em Toledo, pelo crime de tráfico de drogas.

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    Por volta das 15h10, após várias denúncias da existência de tráfico de drogas em uma residência no Jardim Filadélfia, uma equipe da Polícia Militar (PM) passou a monitorar o local. Cinco minutos após a chegada dos agentes foi possível visualizar um indivíduo entrando no local. 

    Ele conversou brevemente com uma senhora que estava na porta da residência e houve a troca de objetos entre ambos, sendo que foi possível visualizar que a senhora retirou um item de uma pochete e repassou ao homem.

    Diante dos fatos, os PMs abordaram o cidadão. Após busca pessoal foi localizado com ele uma pedra de substância análoga ao crack. Questionado sobre a procedência do entorpecente, ele mencionou que pagou R$ 50,00 e que havia comprado da senhora da residência investigada.

    Em seguida, os agentes foram até a casa e abordaram a senhora. Eles perguntaram o que era o volume no bolso na frente do seu agasalho e ela informou que se tratava de droga. A mulher retirou os entorpecentes do bolso e entregou à equipe. Tinham 16 pedras de crack envoltas em papel alumínio e prontas para a comercialização e mais uma pedra bruta maior, que pesava 26 gramas.

    Ela foi questionada se tinha mais droga na casa e respondeu que sim. Os policiais ainda encontraram 10 buchas de substância análoga a cocaína, quatro celulares, um videogame Playstation 4 com cinco controles e sete jogos, dois rolos de papel alumínio e a quantia de R$ 74,00 em espécie.

    A senhora foi conduzida juntamente com os objetos e a droga para a sede da 20ª Subdivisão Policial de Toledo (20ª SDP) para a adoção das medidas legais cabíveis ao caso.  

     

    Fonte: Toledo News