Categoria: Opinião

  • Preto no Branco já deu certo

    Preto no Branco já deu certo

    Quando surge um novo projeto é fácil identificar se ele vai prosperar, basta analisar alguns fatores pontuais. Analisei o caso do novo portal de notícias Preto no Branco, que tem associado a ele um jornal impresso, e posso apontar pelo menos 5 razões porque ele já deu certo! 

    1. O berço: este projeto nasceu da iniciativa de profissionais visionários e experientes, que já construíram provas sociais de sua competência. O jornalista Jadir Zimmermann foi editor-chefe e diretor de jornais impressos, diretor de canal de TV, fundador de revista e de site de notícias, empresário, assessor de Câmara de Vereadores e diretor de comunicação em prefeitura. O publicitário Léo Rigon, também tem larga experiência, com quase 30 anos de atuação em jornal impresso. 

    Ambos os sócios possuem conhecimentos e habilidades complementares entre si para desenvolverem com êxito a gestão dos setores jornalístico e comercial da nova empresa, respectivamente.

    2. O cenário: o segmento jornalístico de Cascavel está muito bem servido de emissoras de rádio e TV, mas carecia de portais de notícias. Até então, as opções eram reduzidas, especialmente se considerarmos que alguns sites são extensão daqueles veículos de comunicação. E por que não agregar também um novo jornal impresso? Cabe aqui uma pitada de ousadia.

    Com uma população estimada em mais de 328 mil habitantes (IBGE, 2019) e evidenciada como a 3ª melhor cidade do Paraná para se fazer negócios (Urban Systems, 2018), Cascavel não apenas comporta como necessitava de uma nova empresa de comunicação, além de ser mais uma forma de se consolidar como polo regional.

    3. O propósito: o nome já revela sua identidade, “preto no branco” é uma ilustração do seu propósito: “uma expressão que enaltece a verdade dos fatos, que valoriza as coisas às claras e bem documentadas”. 

    Gostei do preto no branco também porque se distancia do vermelho do sensacionalismo apelativo que rende mais acessos. Denota que é possível fazer jornalismo de qualidade com equilíbrio e responsabilidade.

    4. A credibilidade: especialmente na Era das fake news (notícias falsas), mais do que nunca se faz necessário contar um jornalismo sério e de credibilidade para que o público possa se informar adequadamente. A desinformação é uma ameaça à democracia, portanto, o compromisso de fazer jornalismo íntegro legitima a função social da atividade.

    5. Os negócios: empresas que possuem uma estratégia inteligente de marketing sabem que devem associar a sua marca a empresas sérias e de alta confiabilidade. Portanto, um veículo com a qualidade do “Preto no Branco” é uma vitrine para as empresas, marcas e instituições que desejam fortalecer a sua imagem junto à opinião pública e conquistar espaço privilegiado na mente dos seus clientes (top of mind), visando conquistar negócios.

    Sejamos leitores ou anunciantes, recomendo um brinde a nós que somos presenteados com esse novo projeto! Com ele nós ganhamos poder: o poder da escolha e o poder da informação!

    Sucesso a todos!

    * A autora é jornalista e investidora.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Pilar da balança comercial brasileira, as exportações do agronegócio podem cair em 2020

    Pilar da balança comercial brasileira, as exportações do agronegócio podem cair em 2020

    Previsão

    Pilar da balança comercial brasileira, as exportações do agronegócio podem cair em 2020 pelo segundo ano seguido. O menor ritmo de crescimento da economia global, especialmente da China, principal parceiro comercial do Brasil e epicentro da epidemia de coronavírus, e os efeitos da primeira fase do acordo comercial fechado entre o país asiático e os EUA podem tirar US$ 5,1 bilhões das vendas externas do campo este ano. O cálculo é da consultoria MacroSector, que projeta exportação do agronegócio de US$ 76 bilhões em 2020, a menor cifra em quatro anos.

    Drone na pulverização

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    A Unioeste lançou o protótipo de um veículo aéreo não tripulado para pulverização agrícola, com maiores autonomia de voo e eficiência de aplicação de agroquímicos. O drone é resultado de uma parceria entre a Unioeste e a Avondale, uma montadora de drones, sediada no município de Braganey.

    Crédito rural

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    O BNDES anunciou o lançamento do programa Crédito Rural que terá R$ 1,5 bilhão para projetos de investimento e aquisição isolada de máquinas e equipamentos. O prazo dessas operações pode chegar a 15 anos e 100% dos itens financiáveis. No financiamento de máquinas e equipamentos, a taxa final será próxima a 9% ao ano (0,72% ao mês), enquanto para projetos será em torno 10% ao ano (0,78% ao mês). Os recursos serão oferecidos em parceria com mais de 30 instituições financeiras.

    Melhor janeiro

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    As exportações de carne de porco do Brasil cresceram 41% em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2019. Foram vendidas ao exterior 68,5 mil toneladas ante 48,5 mil toneladas do período anterior. Foi o melhor desempenho para o mês na história das vendas ao exterior do setor. Em valores, a receita das vendas foi de US$ 164,1 milhões, resultado 78,9% maior que saldo registrado em janeiro de 2019, com US$ 91,7 milhões. A China se manteve como principal compradora do Brasil. Destino de 30,6 mil toneladas (45% do total), o país asiático cresceu suas importações em 252% na comparação com o mesmo período do ano passado, com 8,7 mil toneladas.

    Países árabes

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    O Brasil enviou 97,95 mil toneladas de aves no mês passado para os países árabes, representando uma queda de 3,5% em relação a janeiro de 2019, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal. Entre os principais compradores, a Arábia Saudita registrou um declínio anual de 9% nas compras, para 35,15 mil toneladas. Os Emirados Árabes, segundo maior comprador em volume, apresentaram o maior declínio, de 18% em relação ao ano anterior, para 21,1 mil toneladas. No mercado global, a demanda de aves domésticas e processadas no Brasil teve um salto de 15% em relação ao mesmo mês do ano passado. No geral, o Brasil exportou 323,8 mil toneladas. As receitas aumentaram 16,5%, para US$ 529,1 milhões.

    Japão e China

    China, Japão e UE foram os principais destinos das aves brasileiras no início do ano. A China representou 19,8% do total (62,7 mil toneladas), um aumento de 87% em relação ao ano anterior. O segundo maior mercado, o Japão, comprou 31,9 mil toneladas, aumento de 17% em relação ao ano anterior. As exportações para a UE aumentaram 22%, para 18,1 mil toneladas. “O mercado externo permanece pressionado, o que se traduz em preços mais altos do que há um ano. O mix de produtos embarcados para mercados de maior valor agregado, como Japão, China e União Europeia, também beneficiou o desempenho mensal”, comentou  Francisco Turra, presidente da ABPA.

    As que mais empregam

    As micro e pequenas empresas paranaenses encerraram 2019 com um saldo de 46.747 empregos. O número representa 91% do total de novas vagas criadas em todo o estado no ano passado, que foi de 51.194, de acordo com análise do Sebrae, realizada a partir de dados do Caged/Ministério da Economia. O desempenho das micro e pequenas empresas paranaenses foi 18% superior ao registrado em 2018, quando geraram 39.475 postos de trabalho.

    Serviços na liderança

    O setor de Serviços liderou o número de contratações e encerrou o ano com um saldo de 26.822 vagas. O Comércio ficou em segundo lugar, com 10.874 novos postos de trabalho, seguido pela Construção Civil, com 5.110 empregos, Indústria da Transformação, com 3.962, Serviços Indústrias de Utilidade Pública – que engloba o saneamento básico, energia elétrica -, com 377 novas colocações. Os setores Agropecuário e de Extrativa Mineral encerraram o ano com saldo negativo de 392 e 6 vagas, respectivamente.

    Chegou na Grécia

    As autoridades gregas confirmaram o primeiro caso de peste suína africana em uma pequena fazenda na província de Serres, perto das fronteiras com a Bulgária e Macedônia do Norte. A exportação de todos os produtos suínos, incluindo carne, alimentos, esperma e óvulos, utensílios e resíduos relacionados vindos da região estão proibidos e nenhum porco vivo pode ser transferido para fora da região. Segundo a Organização Mundial de Saúde Animal, a peste já se espalhou para mais de 50 países. A doença apareceu pela primeira vez nos Balcãs em 2018, com casos relatados pela Hungria, Romênia e Bulgária. Até agora, já se espalhou para a Sérvia e Grécia.

    Feijão de Goiás

    Divulgação

     

    As lavouras de feijão estão sentindo os impactos da chuva no estado de Goiás e os agricultores calculam uma quebra de safra de 40%. No ano passado, a produção foi de 32 mil toneladas. As fortes chuvas estão atrapalhando a colheita pois os agricultores não conseguem entrar com as máquinas nas lavouras. O volume de chuvas em janeiro foi 58% maior que a média para o mês nos últimos anos. Além disso, por causa da baixa qualidade, a saca de 60 kg de feijão é vendida por R$ 150, metade do valor do mesmo período de 2019.

    Argentina

    A carne bovina argentina registra novo volume recorde de exportações nos últimos 50 anos, com 845 mil toneladas embarcadas no ano passado. A China foi o principal destino das exportações argentinas, representando 75% do volume enviado ao exterior. Em comparação com 2018, os embarques para a China cresceram 106,5%, com um volume de 426,7 mil toneladas. O valor total das exportações atingiu US$ 3 bilhões, aumento de 58,1% em relação ao ano anterior.

    Provável declínio

    No entanto, o início de 2020 pode criar alguns problemas para as empresas autorizadas a exportar no mercado chinês. O preço médio da carne bovina naquele mercado caiu 40% em relação a setembro de 2019 e o surto de coronavírus causou problemas de logística portuária, pela ausência de pessoal nos portos que descarregam os contêineres. Além disso, um forte aumento no abate de fêmeas no ano passado (621 mil fêmeas abatidas a mais que 2018) criou um declínio no rebanho de bezerros, que é cerca de 300 mil cabeças abaixo das estimativas iniciais.

    Consulta pública

    O DER promove nesta quarta-feira, 12, consulta pública  – partir das 13h na Câmara de Vereadores – com a apresentação do projeto de implantação do Contorno Norte em Castro. O contorno fará a ligação entre as rodovias PR-151 e PR-090 (Distrito Industrial I e II). A obra de 14 quilômetros está orçada em  R$ 60 milhões e será financiada pelo Bird.

    Mais milho

    Maior importador de milho do Brasil, Santa Catarina quer aumentar o cultivo e a produtividade de suas lavouras. O Estado vai investir R$ 18,6 milhões para apoiar a aquisição de 200 mil sacos de semente de milho. A ação faz parte do Programa Terra Boa da Secretaria da Agricultura deve atender 50 mil produtores rurais. As sementes de milho disponibilizadas pelo programa são de médio a altíssimo valor genético, que geram um rendimento maior por hectare plantado. A intenção é diminuir o déficit do grão em Santa Catarina, trazendo mais competitividade para as agroindústrias instaladas no estado vizinho.

    Fonte: ADI-PR

  • Bem relacionado

    Bem relacionado

    O secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Marechal Cândido Rondon, Sergio Antonio Marcucci, continua com muito prestígio regional. Isso ficou mais enfático ainda esta semana, durante vários eventos paralelos ao Show Rural Coopavel.

    Muito conhecido regionalmente, até porque foi presidente da Caciopar – Coordenadoria das Associações Comerciais do Oeste do Paraná, Marcucci tem trânsito facilitado entre as principais autoridades regionais e até do Estado, como é o caso do próprio governador Ratinho Junior (foto).

    Esta semana o governador foi recepcionado em jantar oferecido pela Associação Comercial de Cascavel, oportunidade em que anunciou a ampliação do transporte de grãos entre o Oeste e o Porto de Paranaguá, através de uma parceria entre a Ferroeste e a Rumo, maior operadora de ferrovias do Brasil. Sergião esteve entre os convidados do evento.

    Também no Show Rural, Marcucci foi uma das lideranças que participou de reunião com o diretor de Inovação do Ministério da Agricultura, Luis Cláudio Fogaça (foto abaixo) e o superintendente do PTI da Itaipu, general Eduardo Castanheira Garrido Alves. A pauta foi o reconhecimento do Oeste como Polo Regional de Inovação no Agronegócio.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Sapo na panela

    Sapo na panela

    Costuma-se contar que se pusermos um sapo na água fria da panela e a aquecermos lentamente, o sapo vai se adaptar, sem perceber que a água vai ferver e ele vai morrer. Se o sapo fosse jogado na panela já com água quente, ele sentiria o calor e saltaria fora. Fico pensando se não somos como o sapo na panela. Fomos nos acostumando com absurdos, foram nos enganando com a temperatura da água, fomos nos adaptando e ainda hoje não nos damos conta da panela em que nos meteram. Trabalhamos quase cinco meses por ano para sustentar o Estado, supostamente em troca de bons serviços públicos. Não notamos que não temos segurança, a menos que viajemos para o exterior, quando nos surpreendemos sacando num caixa eletrônico na calçada de uma rua escura, pela madrugada. Não notamos que não temos asfalto, que a chuva não se acumula na pista, até que alugamos um carro no exterior.

    Por aqui, de tanto ecoar a voz do Doutor Ulysses, de Constituição Cidadã, acabamos pensando que ela foi feita para nós, o povo, quando foi feita para o Estado e para as elites que operam o Estado. Não nos damos conta de quanto somos submetidos aos nossos representantes no Legislativo – e não eles a nosso serviço. O mesmo notaríamos, se recém tivéssemos chegado de uma vida inteira em outro país, como ficamos sujeitos aos intemporais princípios do direito adquirido ou do trânsito em julgado. Temos uma legislação trabalhista que dificulta e encarece o emprego e precisou de uma recessão causadora de 12 milhões de desempregados para que nós, os sapos acomodados, descobríssemos que é melhor ser empreendedor, sem as amarras da “carteira assinada”.

    Resta-nos para nós o quinto artigo da Constituição, mas ele começa com “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. Não é preciso sequer comentar com você a hipocrisia que se contém nessa determinação. Mas somos sapos já acostumados com essa temperatura. Aplicaram-nos o princípio de A Revolução dos Bichos, e criaram a necessidade de nos jogarem uns contra os outros, na disputa entre as igualdades, para decidir quais são os mais iguais que os outros. Nos impuseram o pensamento único e agora que nós, os sapos, reagimos à temperatura elevada, tentam nos convencer que não pode haver mais de uma ideia;  que ter ideias contrárias é radicalismo e não democracia. Parece que a tempo o sapo consultou seu termômetro biológico e saltou da panela.

    É um pouco a lição do poema No Caminho com Maiakowski, de Eduardo Alves da Costa, em que primeiro nos roubam uma flor e nada dizemos, depois, pisam no nosso jardim e matam nosso cão e nada dizemos; até que um dia roubam-nos a voz da garganta e já não podemos dizer nada. Ao longo das décadas fomos nos acostumando com o crime, a bagunça urbana, a insegurança jurídica, as leis de encomenda, a corrupção que levou parte de nosso patrimônio;  com o estado que submete a nação, a burocracia escravizadora, a alegria alienada, o desrespeito a nós e a nossas famílias, a doutrinação estranha de nossos filhos, o culto da mentira como ritual da política. Resta a esperança de que tenhamos percebido que tentaram nos enganar como ao sapo, e os expulsemos de nosso jardim.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • C.Vale quer aumentar produção de frangos e peixes em 2020

    C.Vale quer aumentar produção de frangos e peixes em 2020

    Uma das metas da C.Vale é elevar a produção de frangos de 600 mil para 620 mil frangos/dia e de peixes dos atuais 90 mil para 100 mil tilápias/dia. A cooperativa vai colocar em operação um frigorífico com capacidade para processar até 200 mil frangos/dia em Umuarama, que deve gerar dois mil empregos diretos para a região. No segundo semestre de 2020, a cooperativa vai inaugurar um hipermercado em Assis Chateaubriand.

    Sobras da C.Vale

    Os associados da C.Vale vão poder retirar o maior valor em sobras da história da cooperativa. Serão R$ 89 milhões de 2019 contra R$ 42 milhões de 2018. O valor total das sobras saltou de R$ 100 milhões para R$ 245 milhões, puxado pelas exportações de carne de frango. O presidente da C.Vale, Alfredo Lang, explicou que a peste suína africana na China e o dólar alto favoreceram as exportações do produto e melhoraram a rentabilidade da cooperativa. A agroindustrialização foi decisiva para que a cooperativa crescesse 4,91%. O faturamento alcançou R$ 8,92 bilhões contra R$ 8,5 bilhões de 2018.

    Show Rural

    Milhares de pessoas acompanharam a missa que marcou a abertura do 32º Show Rural Coopavel no domingo, 2, em Cascavel. O tema da edição é ‘Reinvente sua vida no campo’, e os ensinamentos propostos conduzem a produções maiores, sustentáveis e com mais qualidade. A abertura dos estandes foi ontem e segue até sexta-feira, 7, com visitação diariamente das 8h às 18h. São esperadas 250 mil pessoas e a movimentação financeira de R$ 2 bilhões. São 650 expositores num espaço de 720 mil metros quadrados na BR-277.

    Intercooperação

    Show Rural Coopavel conta com um espaço exclusivo para apresentar as novidades do cooperativismo. Além de cooperativas do modelo tradicional, o evento também tem a participação da Unium, marca de intercooperação – um modelo pioneiro no setor, que tem despertado a curiosidade de gestores de todo Brasil. A Unium, marca institucional das indústrias Frísia, Castrolanda e Capal, e precursora desse novo modelo de negócios, apresenta em seu estande os resultados do formato, que combina o desenvolvimento com a transparência, possibilitando o alcance das estratégias com maiores resultados para os cooperados.

    Pitch Day

    A Celepar promove na nesta quarta-feira, 5, durante o Show Rural, um evento para identificar e promover ideias inovadores que possam se transformar em políticas públicas permanentes. Chamado de “Pitch Day”, o encontro vai acontecer na Arena Hackathon Paraná, estrutura de inovação do Estado dentro dos pavilhões da feira. O Pitch Day Celepar abrirá espaço para empresas privadas, negócios inovadores, startups, estudantes, instituições de ensino ou pessoas físicas demonstrarem ideias para uma banca de especialistas, e, ao final do processo, as soluções serão incluídas em um banco de projetos.

    Sicoob

    Quem passar pelo estande do Sicoob no Show Rural poderá contar com diversas linhas para financiamento de produtos agropecuários, custeio e investimento com condições especiais para atender da agricultura familiar à empresarial, cooperativas de produção e agroindústrias. Além das linhas tradicionais, os visitantes poderão contar com uma linha exclusiva, com encargos a partir de 6,9%. O Sicoob InvestFeira oferece taxas e prazos diferenciados e agilidade na liberação dos recursos, além de permitir o financiamento de itens que as demais linhas de investimento não contemplam.

    Rally da Safra

    Técnicos do Rally da Safra 2020 estarão em campo durante esta semana para verificar as condições das lavouras de soja nas regiões sul de Mato Grosso do Sul e noroeste do Paraná.  A principal expedição técnica privada sobre a safra de grãos no Brasil partirá de Campo Grande (MS) no dia 4 seguindo para Dourados (MS). No dia 5 visita Guaíra e percorre a região até chegar no dia 7 em Maringá. O Rally da Safra vai percorrer mais de 100 mil quilômetros. A área avaliada pelos técnicos corresponde a 95% da produção de soja e 72% de milho no País. A estimativa pré-Rally para a safra brasileira de soja é que sejam produzidas 124,3 milhões de toneladas – previsão a ser confirmada pelos técnicos em campo.

    Copacol

    A Copacol teve um faturamento de R$ 4,4 bilhões em 2019. Este valor é 14% maior que o ano anterior. “Os resultados obtidos em 2019 foram fundamentais para o crescimento integrado do quadro social, que hoje é de 6 mil cooperados, e dos 10 mil colaboradores, responsáveis pela performance dos processos e serviços prestados”, explicou o presidente Valter Pitol. Ele destacou a evolução de todas as atividades de produção animal, principalmente da avicultura que registrou produção de 420,9 mil toneladas de carne, entre as cooperativas Copacol e Central Unitá. Parte desta produção, 237,3 mil toneladas, foi exportada para mais de 60 países.

    Valter Pitol, presidente da Copacol

     

    De olho no BNDES

    Os três estados do Sul querem mais recursos do BNDES. O porta-voz do pedido foi o governador Ratinho Junior, representando também os governadores Eduardo Leite (RS) e Carlos Moisés (SC). Ratinho Junior se reuniu com o presidente do banco, Gustavo Montezano, no Rio de Janeiro, e levou a demanda do BRDE. O BNDES reservou R$ 695 milhões para ser dividido por Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul nos primeiros seis meses de 2020. Para o BRDE, os recursos são insuficientes. O banco deseja um montante mínimo de R$ 1 bilhão.

    Estimativa

    As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central reduziram a estimativa para a inflação este ano. A projeção para o IPCA – a inflação oficial do país – caiu de 3,47% para 3,40%. O boletim Focus, pesquisa semanal do BC, traz as projeções de instituições para os principais indicadores econômicos. Para 2021, a estimativa de inflação se mantém em 3,75%. A previsão para os anos seguintes também não teve alterações: 3,5% em 2022 e 2023.

    Gripe na China

    A China registrou um surto de uma cepa ‘altamente patogênica’ da gripe aviária H5N1 que já matou 4.500 galinhas. O surto foi relatado inicialmente em uma fazenda na cidade de Shaoyang, na província de Hunan, quase 500 quilômetros ao sul do epicentro do coronavírus em Wuhan. Segundo a Reuters, as autoridades chinesas já sacrificaram quase 18 mil aves. A fazenda foi isolada e esterilizada. O vírus foi detectado pela primeira vez em 1996 em gansos na China e em humanos em 1997 durante um surto de aves em Hong Kong. Desde então, foi detectado em aves domésticas e aves selvagens em mais de 50 países da África, Ásia, Europa e Oriente Médio.

    Acordo

    O Estado e a Rumo Logística fecharam um acordo que vai permitir que a Ferroeste amplie a capacidade de escoamento da safra do Oeste do Paraná em direção ao Porto de Paranaguá. Pelo acordo, as duas companhias passarão a compartilhar cargas em trechos em que são responsáveis pela concessão.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Edgar e o PROS terão apoio de vereadores

    Edgar e o PROS terão apoio de vereadores

    O presidente da executiva municipal do PROS, Geovani Santin, nega que o partido esteja desprestigiando seu prefeiturável Edgar Bueno, ou que o ex-prefeito recém filiado tente atropelar os dirigentes. A boa briga será com os adversários, garante. Segundo ele, existe debate interno sobre a conveniência de vereadores com mandato, interessados em reeleição, serem recebidos na agremiação. Trata-se de discussão saudável, respeitosa e sem vetos pessoais a quem quer que seja, esclarece.  Nesta quarta (29), ele se reuniu com o dirigente estadual Alisson Wandscheer, em Curitiba, acompanhado de Amauri Varaschin e Clovis Petroceli. O pré-candidato Edgar Bueno e o filho André Bueno (PSDB) também conversaram com Alisson tratando de estratégias favoráveis às possíveis adesões do PSL e Avante à futura coligação que poderá disputar o primeiro turno em Cascavel. A assessoria informa que Edgar cumprirá agenda de visitas aos bairros no final de semana. A janela eleitoral que permite ao político trocar de sigla será em março.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Fritura fake

    Fritura fake

    O Ministro Sérgio Moro começou a semana no Pânico, da Jovem Pan, tendo que responder sobre o factoide dos últimos dias, de que ele estaria sendo fritado no azeite quente da retirada da Segurança Pública do seu ministério. Na mesma segunda-feira, a  Coluna do Estadão publicou o título “O Brasil Quer Saber: Moro Fica no Governo?” – a pergunta vem de pesquisa feita no Google. Mas a pergunta também vem de uma ficção criada na quarta-feira da semana anterior. Uma narrativa, para usar o eufemismo para ficção.

    Ocorre que naquele dia eu testemunhei os fatos, porque fora ao Palácio do Planalto para acompanhar Regina Duarte, uma colega de televisão e amiga de muitos anos. Quando cheguei, o Presidente e o Ministro Moro estavam reunidos no gabinete de Bolsonaro. Depois, saíram para a ante-sala,  numa conversa descontraída. O Presidente já sabia, àquela hora da manhã, que viria um grupo de Secretários de Segurança, pedir, entre outras reinvindicações, que a Segurança fosse desmembrada da Justiça. Provavelmente Moro fora levar a informação ao Presidente. E já estavam combinados em que Moro não participaria daquela reunião mais tarde, deixando os secretários se dirigirem diretamente ao presidente.

    Sabia-se também que havia uma certa ciumeira em relação aos poderes de Moro. Mais tarde, quando os secretários formalizaram o pedido, o Presidente, por cortesia, prometeu estudar a reinvindicação. Isso foi rastilho de pólvora em terreno minado e oportunidade para inventar que Moro estava sendo fritado e enfraquecido. O ruído da suposta fritura subiu a tal volume, que o Presidente precisou ser claro na sexta-feira, quando afirmou que a chance de desmembrar o Ministério é zero. A potencialização da narrativa foi a prática do ensinamento de Goebbels: repetida mil vezes, pareceu virar verdade.

     Só um ingênuo não perceberia que foi mais uma oportunidade de tentar mudar o time que está ganhando. Bater em Moro para atingir o governo num de seus mais prestigiados integrantes. Afinal, a Segurança exibe um recorde mundial de  redução de 22% nos homicídios. Chegaram a sacar um argumento de pasmar: que a redução foi ordenada por facções criminosas. Vale dizer, quem está combatendo o crime são as quadrilhas. Mostrou, também, esse episódio, a ciumeira interna na disputa do poder. “Assunto encerrado” – repetiu o Presidente na Índia. Mas é bom não esquecer como reage o público que se percebe enganado. A chance zero já era zero na quarta-feira. Pode-se inventar um fato, mas a invenção não faz o fato, apenas fere credibilidade.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Cotriguaçu inaugura em março o maior complexo de geração de energia solar do estado

    Cotriguaçu inaugura em março o maior complexo de geração de energia solar do estado

    A Central Cotriguaçu, integrada pelas cooperativas C.Vale, Copacol, Coopavel e Lar, gigantes do agronegócio paranaense às quais estão filiados mais de 40 mil produtores, vai inaugurar em março, o maior complexo de geração de energia solar para autoconsumo do estado. Construída pela BioWatts Energia Solar, integradora de energia fotovoltaica que responde por cinco entre as dez maiores unidades geradoras do Paraná, a usina em fase de conclusão, conta com 2.028 placas, que gerarão 84.000 Kwh/mês, equivalentes ao consumo de 540 residências de padrão médio.

    Descomplica Rural

    O governador Ratinho Junior lançou o Programa Descomplica Rural para promoção do desenvolvimento sustentável por meio de ações que garantam agilidade na concessão de licenciamentos ambientais. A Faep teve uma contribuição direta na construção da iniciativa, que visa proporcionar segurança jurídica, bem como processos qualificados e consistentes e que estejam de acordo com as necessidades dos setores econômicos produtivos e da preservação ambiental.

    Agilidade

    O Descomplica Rural vai agilizar a liberação de licenças ambientais e um das principais ações será a inserção do licenciamento dos empreendimentos que ainda são licenciados pelo Sistema Integrado Ambiental. Entre eles estão: saneamento, cemitérios, fauna silvestre, geração, transmissão e subestação de energia, náuticos, minerários, rodoviários, aeroportos e aeródromos, atividades portuárias, transporte por dutos, além de obras diversas, como por exemplo dragagem, canais para drenagem, retificação de curso de água, entre outros.

    No Show Rural

    A ministra Tereza Cristina Dias (Agricultura)  confirmou que estará em Cascavel no 32º Show Rural Coopavel. A data depende de ajustes de agendas da  ministra e do governador Ratinho Júnior, que também estará em Cascavel com a descentralização do Estado de terça a quinta-feira, 4 a 6. Tereza Cristina se encontrará com autoridades, conversará com líderes do setor agropecuário e fará visitas a expositores.

    Silos públicos

    Depois de reformas e um ostensivo controle de pragas, os silos públicos horizontais do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá voltam a receber carga. Localizados no cais, em frente aos berços 212 e 213, os armazéns são destinados ao farelo de soja. A expectativa dos operadores é movimentar 120 mil toneladas do produto nestes três primeiros meses do ano. São quatro armazéns, com capacidade de 15 mil toneladas cada. Atualmente, as estruturas do complexo são usadas pelas empresas Céu Azul, Grano, Gransol, Marcon, Sulmare, Tibagi e Transgolf, na movimentação do farelo de soja.

    Preços elevados

    A pressão que tem elevado os preços do trigo no Brasil deve permanecer pelo menos até a entrada da próxima safra do cereal, em meados de setembro, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Trigo. A situação é puxada especialmente pela forte alta nos valores do trigo nos mercados externos, em meio a problemas climáticos em locais como Austrália, Europa e Mar Negro, dificuldades logísticas na França, perda de produção na Rússia e expressiva demanda asiática.

    Argentina agradece

    Principal fornecedora de trigo do Brasil, a Argentina foi favorecida por todo o contexto, que fez com que nos últimos dois meses a cotação do cereal no país saltasse 26%, para US$ 240 por tonelada, ampliando a pressão sobre o mercado brasileiro. Localmente, a desvalorização do real frente ao dólar desde o início do ano e a quebra de safra de 33% no Paraná também contribuíram para o atual cenário. Os valores do cereal no Paraná avançaram 18%, para R$ 1 mil por tonelada, enquanto os preços no Rio Grande do Sul saltaram 28%, para R$ 700 por tonelada.

    Cocari amplia

    Como parte do planejamento estratégico, a Cocari vai reduzir custos logísticos, incrementar as estruturas de recebimento, bem como ampliar oportunidades de negócios em novas áreas de atuação. Considerando estes aspectos, a cooperativa fechou contrato de locação, por prazo determinado, com opção futura de compra, de duas unidades de recebimento de grãos. As unidades estão localizadas em Ponta Grossa e Imbituva.  O local em Ponta Grossa tem capacidade para 50 mil toneladas, ou seja, um pouco mais de 830 mil sacas de cereais, e em Imbituva tem capacidade para 20 mil toneladas, pouco mais de 330 mil sacas.

    Uvas gaúchas

    As perdas nas lavouras de uva do Rio Grande do Sul podem chegar a 20% nesta temporada. A safra do estado, que poderia ser de 790 milhões de quilos, deve ficar em 640 milhões de quilos. As variedades mais precoces, usadas na fabricação de vinhos, já estão sendo colhidas e a safra vai até março. A chuva precisa vir com regularidade para que as perdas não aumentem. A previsão é que o prejuízo deste ano pode ter sequelas para 2021.

    Peste suína na Ásia

    A FAO informou que 7.888.768 suínos já foram eliminados em países asiáticos por causa da contaminação com a peste suína africana. O número representa aumento de 59.501 animais em relação ao levantamento anterior de 9 de janeiro. O aumento se deve, principalmente, ao número de suínos descartados na Indonésia, que passou de 42 mil animais para 80 mil animais eliminados pela contaminação com a doença. Na última semana, dois novos distritos do país foram atingidos pelo vírus.

    Piracanjuba

    O grupo Piracanjuba, de Goiás, um dos maiores laticínios do país e pioneiro ao produzir leite de vaca sem lactose no Brasil, amplia a aposta no Paraná e deve iniciar operações no mês que vem em Cascavel. A empresa arrendou uma unidade de recepção e resfriamento de leite pertencente a Coopavel às margens da BR-277.

    Aeroporto

    Com 3.680  metros de pista, área total de 3,6 milhões de m2 e R$ 402 milhões de investimentos, a Malucelli vai construir um aeroporto de carga e jatos em Balsa Nova, na região metropolitana de Curitiba. O terminal será um dos maiores do Brasil com capacidade para receber aeronaves de grande porte. O projeto foi aprovado pela Secretaria Nacional de Aviação Civil.

    Até dia 31

    O prazo para que os micro e pequenos empreendedores que foram excluídos do sistema de tributação Simples Nacional – regime que agrega em uma só tarifa impostos federais, estaduais e previdenciários – têm até o dia 31 de janeiro, sexta-feira, para regularizar pendências e aderir novamente ao modelo de tributação.

    Agronegócio e emprego

    O mercado de trabalho reage de diferentes formas pelo interior do País. As cidades ligadas ao agronegócio viram o emprego voltar. Pelo Caged, o Brasil gerou 644 mil vagas com carteira em 2019, a maior parte gerada pelo agronegócio no interior.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Ex-chefe de gabinete de Richa e outros cinco são condenados por corrupção

    Ex-chefe de gabinete de Richa e outros cinco são condenados por corrupção

    O ex-chefe de gabinete de Beto Richa, Deonilson Roldo, foi condenado nesta quarta-feira (22), na primeira sentença do caso Piloto, proferida pelo Juiz Federal Substituto da 23ª Vara Federal de Curitiba. Ele foi condenado à pena de 10 anos e 5 meses de regime inicial fechado pela prática dos crimes de corrupção passiva e fraude à licitação, além de pagamento de multa.

    O juiz decidiu que foi comprovado o pagamento de propina pela Odebrecht que favoreceu integrantes do governo de Beto Richa. Na sentença, o juiz julgou parcialmente procedente as acusações feitas pela força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná em 2018.

    Já o empresário Jorge Theodócio Atherino, operador financeiro do grupo político que comandava o estado do Paraná, também foi condenado pela prática do crime de corrupção passiva. O juiz aplicou para Atherino a pena de 4 anos, 9 meses e 15 dias, para cumprimento em regime inicial semiaberto, além de pagamento de multa.

    Ambos foram absolvidos das imputações do crime de lavagem de dinheiro.

    Ainda foram condenados executivos e funcionários do Grupo Odebrecht, denunciados pelo MPF/PR e considerando a colaboração no caso. As partes foram intimadas da sentença, quando poderão apresentar recursos.

    O ex-governador é réu em outra ação penal, que ainda está em tramitação.

    De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o Grupo Odebrecht fez, no primeiro semestre de 2014, um acordo ilícito com Deonilson Roldo para que a concorrência fosse limitada na licitação da Parceria Público-Privada (PPP) para as obras na PR-323.

    Em contrapartida, a empreiteira pagaria R$ 4 milhões a Roldo e ao seu grupo, ainda conforme a denúncia. Os procuradores afirmam que lançamentos registrados no sistema de contabilidade informal da Odebrecht mostram o pagamento de pelo menos R$ 3,5 milhões em espécie.

    As suspeitas se deram no contrato para duplicação do trecho de Maringá a Francisco Alves. O valor total previsto para a obra era de R$ 7,2 bilhões. O consórcio liderado pela Odebrecht foi o único a participar da licitação e venceu, mas a obra não saiu do papel.

    Fonte: Bem Paraná

  • Noiva da Cultura

    Noiva da Cultura

    A Namoradinha do Brasil aceitou ser Secretária da Cultura com a condição que começasse com um noivado, até que passasse o medo com o tamanho do desafio. Não precisaria ter medo quem há 50 anos frequenta o serpentário onde crepitam as chamas da fogueira de vaidades que é o meio das artes, onde fervem egos. O setor cultural estatal talvez seja ainda mais perigoso, porque junta uma rima, a da vaidade com autoridade. Vai ocupar a cadeira de um exemplar dessa combinação, que ficou sem assento por causa do pronunciamento em que parecia estar no estádio de Nuremberg, com Goebbels e Wagner. Homem de teatro, incorporou a persona.

    Quando se soube do plágio de Goebbels, na sexta-feira pela manhã, pensei que fosse a frase aplicadíssima no Brasil, por mentirosos contumazes: “A mentira repetida mil vezes, vira verdade”. Se fosse, não haveria novidade, pois são velhos conhecidos esses mitômanos que primeiro se convencem da própria mentira, para depois mentirem convincentemente. Mas não era essa frase. Foi um parágrafo inteiro de Goebbels, uma enrolação verborrágica que o Senhor Alvim exumava. O Presidente, para conseguir almoçar naquela sexta no Clube Naval, primeiro teve que demitir o secretário. Alvim flagrado, disse que não sabia da origem do parágrafo plagiado, o que levou a suposições de conspiração para atingir o presidente com a fala nazista. Mas depois, Alvim afirma que assume tudo, isentando assessores, e culpa uma influência satânica. Difícil entender uma mente assim. Tomara que jornalismo investigativo abra a caixa-preta desse episódio, para apurar se guarda mera coincidência com o enredo de “Especialista em Crise”, com Sandra Bullock.

    O episódio Goebbels-Alvim serve para chamar a atenção do povo, povão brasileiro, que existe uma fonte de consumo de seus impostos, chamada  Secretaria – ou Ministério – da Cultura. Porque o setor não tem servido ao titular da cultura brasileira, que é o povo, mas a alguns selecionados, que adoram fácil dinheiro público, para não correr riscos com seus empreendimentos. Tenho visto gente financiada pelo imposto de todos, que cobra alto por ingressos de seus espetáculos, vistos só por quem tem dinheiro para alcançar a bilheteria. Tenho visto falta de critério, financiando obras que nada dizem ao povo. Vejo grandes centros urbanos centralizando recursos culturais, a despeito de haver um  interiorzão forte, rico de cultura, de tradições, distante do estímulo estatal, e perdendo suas raízes, esmagado pela cultura industrial massificada, alheia a seus valores.

    Serve para gente lembrar que a cultura é do povo, não tem dono, muito menos grupos de donos. E não está jungida ao estado, como sugeriram Goebbels e Alvim, mas é solta e livre, porque não aceita imposições. Um povo não pode perder seu passado, ou não terá identidade no futuro. As raízes de um país são como as raízes de uma família – países e famílias precisam honrar e preservar seus nomes. Há uma cultura da Humanidade, quer perpassa fronteiras; são os grandes nomes da música, da literatura, das artes cênicas e plásticas. E há uma cultura nacional, de nossos formadores étnicos, rica, diversificada, cheia de cores e nuances, que deve ser preservada com o zelo do estado – e diferente do show-business, do entretenimento industrial, que é uma atividade de risco, como tantas outras atividades comerciais.

    Fonte: Fonte não encontrada