Categoria: Opinião

  • Vendas de máquinas agrícolas devem crescer 2,9% em 2020

    Vendas de máquinas agrícolas devem crescer 2,9% em 2020

    Máquinas agrícolas

    As vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias pela indústria a concessionárias no Brasil devem crescer 2,9% em 2020, após um recuo em 2019, apontaram projeções da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). As vendas dessas máquinas neste ano estão estimadas em 45 mil unidades, ante 43,7 mil unidades em 2019 – recuo de 8,4% frente a 2018. Já as exportações desses equipamentos agrícolas e rodoviários neste ano foram projetadas em 13 mil unidades, aumento de 1% frente a 2019. Os números do ano passado representaram alta de 1,5% na comparação com 2018.

    Mais voos regionais

    Com o acordo para aquisição da TwoFlex, a companhia aérea Azul vai assumir os voos regionais que ligam 10 cidades do interior do Paraná a Curitiba e que atualmente são operados pela aérea regional em parceria com a Gol. Em entrevista para o jornal Gazeta do Povo, o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex, disse que a Azul garantiu que manterá as rotas regionais da TwoFlex no estado e que inclusive têm a intenção de ampliar o programa no estado. Desde outubro de 2019 a TwoFlex opera 55 voos semanais entre Curitiba e 10 cidades do interior do Paraná: Arapongas, Campo Mourão, Cianorte, Cornélio Procópio, Guaíra, Paranaguá, Paranavaí, Francisco Beltrão, Telêmaco Borba e União da Vitória.

    Calcemoda 2020

    Curitiba recebe, entre os dias 20 e 23 de janeiro, a 13ª edição da Calcemoda, principal feira de tendências em calçados, vestuário e acessórios do Paraná. Cerca de 160 marcas de renome nacional e internacional estarão no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Estado do Paraná apresentando as novidades de suas coleções de outono-inverno 2019. A expectativa é movimentar mais de R$ 3 milhões em negócios. Além das grandes marcas, a estrutura da feira também atrai lojistas. São mais de 1,8 mil metros quadrados, em um ambiente climatizado, com estacionamento gratuito, transfer no estacionamento interno, Wi-Fi liberado e restaurante exclusivo.

    Safratec em Floresta

    O Safratec, encontro de soluções em agronegócios, promovido pela cooperativa Cocamar, vai ser realizado em 22 e 23 de janeiro. O evento de transferência de tecnologia, que está na 30ª edição, vai acontecer na unidade de difusão tecnológica da Cocamar, no município de Floresta. O evento apresenta todos os anos as mais recentes novidades e inovações em maquinários agrícolas, implementos, equipamentos agropecuários, insumos em geral, tecnologias para o aumento da produtividade e resultados de pesquisas diversas em culturas de grãos, com a participação de aproximadamente 100 empresas parceiras.

    Walmart se move

    O maior varejista do planeta (11,3 mil lojas sob 58 diferentes nomes e 275 milhões de clientes atendidos por semana) entrou no mercado de abate de carnes bovinas nos EUA. No final da semana passada, o Walmart inaugurou uma instalação de processamento de carne na Geórgia para concluir a fase final de uma série de investimentos que começou em 2019. A rede varejista firmou parcerias com 44 fazendas de gado no Texas, pecuaristas da Mc6, também no Texas, e uma operação de produção de ração para Angus. Seguindo a linha de produção, o abate está sendo feito em Arkansas City, no Kansas.

    Banco da Mulher Paranaense

    O Banco da Mulher Paranaense, programa gerenciado pela Fomento Paraná, completou três meses em dezembro colecionando bons indicadores. Proposta de campanha do governador Ratinho Junior para incentivar o empreendedorismo feminino em todos os setores econômicos, o banco de crédito liberou R$ 9 milhões no período. Foram 1.295 propostas apresentadas, com 800 contratos assinados. A instituição oferece financiamentos com taxas de juros mais baixas para apoiar pequenos negócios que tenham mulheres como proprietárias ou sócias. O crédito varia de acordo com o porte do empreendimento e vai de R$ 1 mil a R$ 500 mil, com taxas de juros a partir de 0,98% ao mês no microcrédito, e a partir de 0,48% ao mês para micro e pequena empresa.

    Café para 2020

    A safra total de café do Brasil em 2020 deve somar entre 57,15 milhões e 62,02 milhões de sacas de 60kg, com avanço de até 25,8% frente ao ano anterior, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em seu primeiro levantamento para a temporada. Segundo a Conab, a maior produção de café arábica, influenciada pela bienalidade positiva da cultura (um ano produz mais, outro menos), pesou na previsão do resultado da safra. A produção de café arábica foi estimada entre 43,20 milhões e 45,98 milhões de sacas, alta de 26% a 34% na comparação anual. Já a safra de robusta deve ficar entre 13,95 milhões e 16,04 milhões de sacas, o que pode representar de queda de 7,1% a alta de 6,8% ante 2019.

    Recorde na exportação

    Em 2019, o Brasil exportou 40,6 milhões de sacas de café, considerando a soma de café verde, solúvel e torrado & moído, segundo relatório consolidado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). O dado representa um recorde histórico das exportações do produto, assim como aumento de 13,9% em relação ao volume total exportado em 2018. A receita cambial com as exportações de café em 2019 alcançou US$ 5,1 bilhões. O preço médio da saca foi de US$ 125,49.

    Variedades exportadas

    No total do ano de 2019, o país exportou 36,6 milhões de sacas de café verde (32,6 milhões de sacas de arábica e 3,9 milhões de robusta), o que representa um aumento de 14,8% em relação a 2018. A exportação do café robusta (ou conilon) apresentou crescimento de 59,5%, se comparado ao ano anterior, enquanto o arábica registrou aumento de 11% no período. Já os cafés industrializados apresentaram alta de 7%, com a exportação de 4 milhões de sacas, sendo 3,98 milhões de café solúvel e 24,4 mil de torrado & moído. O café solúvel teve crescimento de 6,9%, enquanto o torrado & moído, 27,2%.

    Etanol

    O volume total de etanol comercializado pelas usinas do Centro-Sul nos mercados interno e externo em dezembro somou 2,673 bilhões de litros, avanço de 3,41% quando comparado aos 2,585 bilhões de litros registrados em igual mês de 2018, segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). No acumulado da safra de 2019/2020, foram vendidos 25,845 bilhões de litros, alta de 11,13% ante os 23,255 bilhões de litros ante igual período de 2018/2019. O volume total de etanol vendido pelas usinas do Centro-Sul às distribuidoras no mercado doméstico atingiu 2,552 bilhões de litros em dezembro e acumula 24,264 bilhões de litros na safra 2019/2020.

    Mercado externo

    A exportação total de etanol foi de 120,64 milhões de litros em dezembro, alta de 11,50% em comparação com os 108,199 milhões de litros enviados ao exterior em igual período do ano passado. No acumulado da safra 2019/2020, os embarques totais do biocombustível avançam 21,14%, para 1,580 bilhão de litros, ante 1,304 bilhão de litros em igual período de 2018/2019.

    Reajuste na tabela de frete

    A Agência Nacional de Transporte Terrestres publicou nesta semana no “Diário Oficial da União” uma atualização da tabela com os valores do frete mínimo para o transporte rodoviário de carga. O piso do frete aumentou de 11% a 15%, segundo informações da agência. Entre as principais mudanças está a inclusão no cálculo do frete mínimo do custo da diária do caminhoneiro (refeições e hospedagem). Passa a ser obrigatório o pagamento de frete de retorno para operações que não podem trazer carga de retorno, como caminhões de combustível. A nova tabela entra em vigor no dia 20 de janeiro.

    Energia elétrica

    O mercado livre de energia elétrica cresceu 6% em 2019 e movimentou R$ 134 bilhões, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia. De acordo com a entidade, o preço da energia para os consumidores livres representou uma economia de 34%. “O mercado livre de energia no Brasil tem hoje 324 comercializadores registrados na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e fecha 2019 com 6.870 consumidores”, informou a associação em nota. Ainda de acordo com a entidade, nos últimos 10 anos foram economizados mais de R$ 200 bilhões nas contas de energia dos consumidores que já são livres no Brasil.

    Aquisição da Clinipam

    A Notre Dame Intermédica informou, nesta quarta-feira (15), que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou, sem restrições, a aquisição do Grupo Clinipam pela sua subsidiária Hospital Intermédica Jacarepaguá. A Clinipam atua na região Sul do Brasil, com destaques para o Paraná e para Santa Catarina, onde opera planos de assistência privada à saúde. O grupo possui rede própria para atendimento de seus beneficiários, incluindo dois hospitais, quatro unidades de pronto atendimento e 19 centros clínicos.

    Tilápia do MS

    Pelo segundo ano consecutivo, Mato Grosso do Sul foi o primeiro no ranking dos estados que exportam carne de peixe, em sua grande maioria tilápias. Em 2019 foram 901 toneladas enviadas ao mercado externo, o que representa 85,6% do total exportado no país, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Os números compilados pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar mostram que o volume em toneladas exportadas subiu 32% no ano passando.

    Paraná em segundo

    Mato Grosso do Sul aumentou em 26% o faturamento com a venda do peixe ao mercado externo, na comparação de 2019 com 2018. O faturamento brasileiro com as exportações de carne de peixe somou U$ 5,6 milhões em 2019, sendo Mato Grosso do Sul responsável por 94,3% do total. Para se ter ideia da força da piscicultura no Estado, o segundo no ranking é o Paraná com 2,7% do faturamento anual do país, mesmo tendo aumentado consideravelmente sua participação no mercado de peixes em 2019.

    Mudança de hábito

    O consumo de carne bovina na Argentina caiu em 2019 para o nível mais baixo da década, uma consequência direta da perda do poder aquisitivo provocada pela crise econômica que abala o país desde abril de 2018. O tradicional churrasco dos domingos ganhou uma versão mais magra e econômica. A carne bovina já não detém a exclusividade e divide as “parrillas” com porco, frango e até legumes assados. A queda no consumo foi de 9,5%, ficando em 51,3 quilos por pessoa em 2019, segundo a Câmara de Indústria e Comércio de Carnes e Derivados da Argentina. Uma mudança significativa, pois 30 anos atrás o argentino consumia por ano cerca de 90 quilos de carne bovina.

    Carne catarinense

    Com o mercado internacional aquecido, Santa Catarina comemora o melhor desempenho da história na exportação de carnes. Em 2019, o embarque de carne suína bateu recorde e o de frango teve seu segundo melhor resultado em 22 anos, impulsionando todo o setor de proteína animal. Os catarinenses encerraram o ano com um faturamento de US$ 3,12 bilhões com as exportações de carnes, um crescimento de 19,4% em relação a 2018. Ao longo do ano, Santa Catarina embarcou 1,7 milhão de toneladas de carne de frango, suína, bovina, de perus, patos, marrecos e demais carnes e miudezas – um aumento de 11% em comparação a 2018.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Dez anos sem Zilda Arns

    Dez anos sem Zilda Arns

    “Felizes os que têm misericórdia. Felizes os que sabem colocar-se no lugar de outro, os que têm a capacidade de abraçar, de perdoar.” – Papa Francisco

    Tive o privilégio de conhecer Dra. Zilda Arns pessoalmente e as lembranças que ela desperta, em mim, são muito vívidas: sua personalidade cativante estimulava nas pessoas, o que ela própria uma vez chamou de “mística fraterna de construir um mundo melhor” – aquela face positiva do ser humano que faz da solidariedade um sentimento tão poderoso, capaz de unir a sociedade em torno das causas mais difíceis.

    Me vêm a lembrança a sua ativa participação na Assembleia Legislativa, na aprovação da Lei estadual Antifumo em 2009. Por incrível que possa parecer nos dias de hoje, houve resistências à proposta, mas elas foram contornadas graças ao trabalho incansável da Dra. Zilda, que foi aos gabinetes conversar com cada um dos deputados que resistiam ao nosso projeto e persuadi-los da necessidade de sua aprovação. E usando um argumento tão simples quanto convincente: “A sociedade avança quando cria leis que protegem a saúde”, dizia ela. A lei paranaense se tornou referência e logo depois Dra: Zilda deflagrou uma grande mobilização para que o texto fosse aprovado em outros estados e também em Câmaras Municipais.

    Dra. Zilda Arns

    Zilda Arns, como todos sabem, tornou-se conhecida mundialmente por sua iniciativa na criação da Comissão Pastoral da Criança, vinculada q Igreja Católica. Trabalho que ela começou praticamente sozinha, em 1983, em Florestópolis. Logo apareceram resultados e em pouco tempo ela tinha o apoio de governos, das igrejas de todas as denominações  e, sobretudo, de um imenso voluntariado.  

    Se hoje a fome e a desnutrição não atingem mais as crianças brasileiras de forma endêmica, em grande parte isso se deve à contribuição da Dra. Zilda e da Pastoral que ela própria criou – ainda há muito a ser feito em nosso País, mas Zilda Arns apontou um atalho que salvou centenas de milhares de vidas, inclusive com soluções prosaicamente simples, como o soro caseiro, que garantiu a sobrevivência de muitas crianças e adolescentes vítimas de diarreia e outras doenças infecciosas, como já vinha fazendo em países ainda mais pobres que o Brasil.

    Como médica sanitarista (graduada pela Universidade Federal do Paraná em 1959) e membro de uma família religiosa impregnada de fraternidade, Zilda Arns uniu ciência e fé para salvar vidas e tornar melhor a vida dos brasileiros. Não é exagero dizer que a Pastoral da Criança também tem um imenso crédito na extraordinária redução das taxas de mortalidade infantil verificada no País nos últimos 30 anos.

    Todo este trabalho, como não poderia deixar de ser, foi reconhecido na ONU e em muitos países. Ela passou a correr o mundo ensinando suas fórmulas simples e eficazes de combater a fome e a miséria, em palestras, ações solidárias e missões humanitárias.

    Sua última missão foi no Haiti, onde dona Zilda pereceu sob os escombros de um terremoto absolutamente catastrófico, que matou mais de cem mil pessoas e deixou 1,5 milhão de flagelados. Toda essa tragédia naquele que é o país mais pobre do mundo.

    Zilda Arns morreu fazendo aquilo que mais amava em sua vida tão profícua e produtiva: cuidando de pessoas, ensinando como cuidar delas e, acima de tudo, fazendo renascer a esperança naqueles que já não tinham quase mais nada com que contar.

    Ela nos deixou no dia 12 de janeiro de 2010. Apenas uns poucos meses antes, entre agosto e setembro do ano anterior, havíamos trabalhado de mãos dadas na aprovação da citada lei antifumo – o que tornou ainda mais difícil, para mim, absorver o duro golpe da notícia de sua morte.

    Mas fica a lembrança terna do ser humano que despertava, em cada um de nós, os nossos melhores sentimentos: de amor, fraternidade e empatia com aqueles que mais precisam de nosso amparo. Referências que busco imprimir na minha vida de homem público.

    * Luiz Claudio Romanelli, advogado e especialista em gestão urbana, é deputado e vice-presidente do PSB do Paraná

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Ferroeste fecha 2019 no lucro

    Ferroeste fecha 2019 no lucro

    A Ferroeste fechou 2019 com lucro operacional de R$ 453 mil (expurgada as depreciações), faturamento bruto na casa dos R$ 30,5 milhões e mais de 1,1 milhão de toneladas de produtos transportados na malha ferroviária que liga Cascavel a Guarapuava. Desde o início da operação da empresa estatal, em 1996, é a primeira vez que um ano termina no azul. O volume total de cargas transportadas também foi recorde no ano passado, com 1,1 milhão de toneladas, contra 780 toneladas de 2018, crescimento de 46%. A melhor marca anterior havia sido registrada em 2016, com 826 toneladas.

    Paranaense Ebanx

    A startup de pagamentos paranaense Ebanx, uma das mais recentes no Brasil a obter o status de “unicórnio” (jargão do mercado para classificar startups avaliadas em mais de um bilhão de dólares, após um aporte da empresa de investimentos FTV Capital), começa nesta quarta-feira a oferecer suas carteiras digitais para 10 mil consumidores numa fase de teste, expandindo seu portfólio de produtos para além dos serviços de comércio eletrônico. O cofundador Wagner Ruiz disse à agência de notícias Reuters que a empresa pode eventualmente oferecer contas de poupança e outros serviços e potencialmente expandi-los para mais países da América Latina. Além do Brasil, a Ebanx atua no México, Colômbia, Argentina, Chile, Peru, Equador e Bolívia.

    Indústria paranaense

    O Paraná encerrou os onze primeiros meses de 2019 com 5,4% de crescimento na produção industrial. É o maior índice do País, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apenas oito dos quinze locais pesquisados registraram variação positiva entre janeiro e novembro, e o balanço nacional aponta recuo de 1,1% no período. O resultado da indústria do Paraná, até novembro do ano passado, também é o maior desse recorte desde 2011. Entre 2012 e 2018 foram quatro resultados negativos – o mais expressivo deles em 2015, no auge da crise econômica, com queda de -8,3%.

    Setores em destaque

    O crescimento industrial paranaense em 2019 foi puxado pela fabricação de produtos de metal (4,7%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (6,2%), máquinas e equipamentos (12,7%), produtos alimentícios (6,6%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (27%). Os dois últimos segmentos tiveram o melhor resultado do País. O Paraná também lidera o ranking brasileiro na taxa anualizada da produção da indústria. Nos últimos doze meses (até novembro de 2019) o crescimento paranaense foi de 5%. Na sequência estão Goiás (3,1%), Rio Grande do Sul (2,6%), Santa Catarina (2,3%) e Amazonas (2,2%). O desempenho nacional, também nesse indicador, ficou negativa em 1,3%.

    Milho safrinha

    Prorrogar por 20 dias o período de semeadura do milho de segunda safra no Paraná. Este é o pleito do setor produtivo do estado, encaminhado à ministra da Agricultura, Tereza Cristina. A solicitação, assinada pelo secretário da Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara e pelos presidentes da Ocepar, José Roberto Ricken, e da Faep, Ágide Meneguette, justifica o pedido pelas condições climáticas adversas que retardaram a semeadura da soja no estado. A consequência é o atraso da colheita, impedindo o plantio do milho safrinha dentro do melhor período recomendado pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático. Para proteger os produtores rurais de perdas, que impactariam os custos das cadeias produtivas de proteínas animais, o setor requereu a prorrogação do prazo de semeadura 2019/2020.

    Curitiba–Pato Branco

    A ponte aérea entre Pato Branco e Curitiba e a inauguração do Aeroporto Municipal Juvenal Loureiro Cardoso completaram um ano no dia 10 de janeiro. Nesse período foram 16.161 passageiros e 126 voos entre o Sudoeste do Paraná e Curitiba. As médias de ocupação registradas pela administração municipal giraram em torno de 84%. Os voos iniciaram com frequência semanal e depois de agosto se tornaram diários. O número de passageiros aumentou de cerca de 250 por mês por trecho para mais de mil nos últimos cinco meses de 2019.

    Combate a pragas

    Estudantes do Colégio Sesi de Campo Mourão desenvolveram uma cápsula orgânica 100% orgânica para o combate de pragas em plantações agrícolas a partir de resíduos alimentares sólidos que seriam descartados. O projeto consiste em uma cápsula produzida com sobras e cascas de frutas e vegetais. As cascas são secas ao sol e posteriormente moídas até se transformarem em uma farinha. A proposta é inserir as cápsulas orgânicas no solo, dando a ela também a função de adubo, substituindo assim os agrotóxicos utilizados em grande escala nas áreas agrícolas. Essas cápsulas ainda não estão sendo comercializadas.

    Balança comercial

    O Ministério da Economia informou no início da semana que a balança comercial registrou em janeiro deste ano, até domingo último, um superávit de US$ 1,778 bilhão. De acordo com o governo, as exportações no período somaram US$ 6,351 bilhões (alta de 10,4% na comparação com janeiro de 2019). Nessa comparação, houve aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (8,5%) e básicos (23%), enquanto houve queda nas exportações de produtos manufaturados (-3,4%). As importações, ainda segundo o governo, totalizaram US$ 4,573 bilhões (queda de 12,3% na mesma comparação).

    Chineses gulosos

    As importações de carne suína da China dispararam em dezembro, crescendo quase quatro vezes na comparação anual, segundo cálculos da agência de notícias Reuters com dados de alfândega divulgados na última terça-feira, à medida que o país aumentou as compras antes do feriado de Ano Novo Lunar, em janeiro. As importações em dezembro foram de 375 mil toneladas, segundo cálculos da Reuters, ante 95.384 toneladas no ano anterior e 229.707 toneladas em novembro de 2019. No ano completo de 2019, as importações de carne suína saltaram 75%, para 2,108 milhões de toneladas, segundo dados da Administração Geral de Alfândegas.

    Comprando tudo

    Enquanto isso, importações de carne bovina, mais cara, mas também cada vez mais popular entre a crescente classe média chinesa, também tiveram expansão, com alta de 80,6% em dezembro ante mesmo mês do ano anterior, segundo cálculos da Reuters. Em 2019, elas saltaram 59,7% ante 2018, para 1,66 milhão de toneladas. Para aumentar as compras, os chineses habilitaram diversos frigoríficos brasileiros no ano passado. Atualmente 102 indústrias brasileiras estão autorizadas a vender para China:16 de carne suína, e 48 de carne de frango, 37 de carne bovina e 1 de carne de asinino (jumento).

    Ansa hibernada

    A Petrobras vai hibernar a fábrica de fertilizantes da sua subsidiária Araucária Nitrogenados (Ansa), localizada em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, depois de fracassadas as tentativas de venda da companhia. A Ansa vem apresentando recorrentes prejuízos desde que foi comprada, em 2013, o que demonstra a falta de sustentabilidade do negócio, justifica a Petrobras em comunicado. De janeiro a setembro de 2019, a subsidiária gerou prejuízo de quase R$ 250 milhões e a previsão é que a perda chegue a R$ 400 milhões ao fim de 2020. A fábrica permanecerá hibernada em condições que garantam total segurança operacional e ambiental, além da integridade dos equipamentos.

    Na Hungria

    Mais de 50 mil perus em uma fazenda húngara foram abatidos após um surto de gripe aviária (tipo H5N8) ter sido detectado. O vírus foi relatado pela primeira vez na Polônia no final de dezembro, mas se espalhou para a Eslováquia e agora para a Hungria. A Autoridade Nacional de Segurança da Cadeia Alimentar do país (NEBIH) confirmou que as aves serão abatidas e haverá restrição de transporte na área, para conter o vírus. O surto foi registrado em uma grande fazenda de perus no noroeste da Hungria, perto da fronteira com a Eslováquia. O país vizinho descobriu na semana passada o mesmo tipo de vírus em 22 aves. Várias fazendas na Polônia foram afetadas pelo vírus nas últimas duas semanas.

    …E na Romênia

    Outro surto de gripe aviária foi confirmado pelas autoridades romenas em uma fazenda de aves no condado de Maramures. Segundo Robert Chioveanu, chefe da ANSVSA, responsável veterinário romeno, o proprietário da fazenda informou às autoridades locais que algumas de suas aves morreram desde 6 de janeiro. A população de pássaros na fazenda era de 18.000 cabeças. Em 14 de janeiro, o vírus foi confirmado e todas as aves restantes serão incineradas para impedir a propagação do vírus.

    Fonte: ADI

  • Fortalecer a sua entidade

    Fortalecer a sua entidade

    Em um cenário favorável aos negócios, o empresário do comércio tem muito mais condições para contribuir com seus órgãos de classe.

    A estimativa da safra agrícola do período 2019-2020 vai estabelecer um novo recorde nacional na produção de grãos. A Conab estima a colheita de 248 milhões de toneladas, com aumento de 2,5% em relação à safra anterior ou 6,1 milhões de toneladas a mais.

    Já em relação à área semeada, o total a ser cultivado é estimado em 64,2 milhões de hectares, variação positiva de apenas 1,5% em comparação à da safra anterior, o que significa que os níveis de produtividade mostram ótimo desempenho.

    No Paraná, sabemos que o PIB cresce impulsionado pelo agronegócio, O PIB estadual cresceu 1% no terceiro trimestre de 2019 em relação ao mesmo período de 2018, e 0,1% na comparação com o segundo trimestre desse ano, conforme dados do Ipardes. No terceiro trimestre de 2019, o destaque foi o setor agropecuário, com alta de 10,01%.

    No acumulado dos primeiros nove meses de 2019, o PIB paranaense avançou 0,13%, puxado principalmente pela expansão da produção industrial (2,3%).

    A projeção do Ipardes para o PIB do Paraná de 2019 é de crescimento de 0,7%, cenário diferente dos observados em 2018 e em três dos últimos cinco anos analisados (2014, 2015 e 2016), todos com queda nos índices. A análise leva em conta a continuidade do ritmo da produção industrial, a retomada do consumo, o aumento da produção de energia elétrica e a estabilidade climática para o agronegócio, o que ajuda a impulsionar o setor de comércio e serviços.

    O resultado imediato desse ambiente favorável reflete nos índices de geração de empregos. Segundo o CAGED, o Paraná criou 74.075 empregos formais entre janeiro e novembro de 2019, com crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado.

    O estado coloca-se como o quarto maior empregador do país, com o maior saldo de trabalhadores de carteira assinada do Sul, totalizando 2.677.869 pessoas. Desde 2014, o estado não registrava saldo tão favorável na geração de empregos formais.

    Ou seja, o cenário para os negócios demonstra de forma inequívoca a retomada do crescimento. É a hora, portanto, de garantir a manutenção das atividades das nossas entidades de classe.

    A Lei 13.467, sobre a Reforma Trabalhista, trouxe várias mudanças na legislação e estabelece, entre outros pontos, a prevalência do negociado sobre o legislado. Dessa forma, o acordado, por meio de negociações coletivas, passou a preponderar sobre o previsto em lei.

    Para as atividades econômicas não organizadas em sindicatos, as negociações das Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) são conduzidas pela própria Fecomércio PR. Além disso, a nossa Assessoria Jurídica também presta assistência na negociação coletiva dos sindicatos filiados.

    A Contribuição Sindical, a maior fonte de renda das entidades sindicais, passou a ser facultativa, conforme dispõe o art. 578 da CLT. Tal dispositivo é perverso, mas pode ser neutralizado pelos próprios empresários, interessados nos serviços prestados pela Fecomércio Paraná. Portanto, é essencial que todos continuem a contribuir, porque a entidade sindical patronal é a que representa a sua empresa.

    Sem esquecer que a partir de agora as negociações coletivas entre empresários e trabalhadores serão de vital importância para a manutenção dos interesses empresariais, entre os quais, o horário de funcionamento do comércio, jornada de trabalho e outras condições normativas.

    Veja a seguir como a Contribuição Empresarial Sindical é importante para o seu negócio. Você ganha:

    – Certificado de Associado ao Sistema Fecomércio PR e sindicatos empresariais filiados;

    – Orientação jurídica, tributária, econômica e de comércio exterior;

    – Representação em órgãos públicos e conselhos;

    – Certificado de origem para comércio exterior;

    – Certidão de exclusividade para concorrências públicas;

    – Pesquisas e sondagens conjunturais do comércio e serviços;

    – Assessoria para acompanhamento de projetos legislativos no âmbito estadual e federal;

    – Seminários, palestras, simpósios e congressos na Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios (CMEG).

    É simples emitir a sua guia. Basta acessar www.fecomerciopr.com.br

    Com a Fecomércio e seus sindicatos fortalecidos, o comércio estará bem representado e seus interesses defendidos.

    *Presidente do Sistema Fecomécio Sesc Senac Paraná

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Carne paraguaia teve queda de 5,9% em 2019

    Carne paraguaia teve queda de 5,9% em 2019

    O Paraguai encerrou 2019 com faturamento de US$ 1,023 bilhão na exportação de carne bovina, queda de 5,9% em relação ao ano anterior. Este é o segundo ano consecutivo com uma queda na produção de carne bovina no Paraguai, segundo dados do Servicio Nacional de Calidad y Salud Animal (Senacsa). Isso é resultado da queda nos volumes exportados e no valor da carne bovina paraguaia no mercado internacional.

    Queda

    Em 2019, 247.168 toneladas foram exportadas (US$ 4.138,5 por tonelada). Enquanto em 2018, 257.415 toneladas no valor de US$ 1,087 bilhão (US$ 4.217,2) foram enviadas aos mercados. Na última década, o faturamento mais relevante foi alcançado em 2014, com uma receita total de US$ 1,245 bilhão, depois de exportar 268.940 toneladas (US$ 4.629), o maior recorde do setor no país vizinho.

    Seca no RS

    O Rio Grande do Sul enfrenta a pior seca dos últimos 7 anos. As produções de milho, fumo e uvas foram as mais afetadas e as chuvas irregulares não foram suficientes para o enchimento dos grãos. Outra produção afetada é o arroz. O setor já prevê queda na produtividade por causa do atraso no plantio e da falta de chuva. As perdas ainda estão sendo calculadas, mas muitas lavouras não têm mais como se recuperar.

    Reflexos na carne

    O clima seco atípico deve aumentar as importações de milho do país e afetar a indústria de carne. No mês passado, a organização INTL FCStone havia projetado que a produção de milho primeira safra no Rio Grande do Sul somaria 6 milhões de toneladas. Agora, a empresa estima 4,8 milhões de toneladas. Se confirmado, o volume representaria queda de 17% em relação à temporada anterior, o que pode vir a ser um problema para o setor de carnes brasileiro diante dos baixos estoques de grãos para ração. A região Sul responde por mais da metade da produção de carne de frango e suína do país.

    Leite das Crianças

    Além de complementar a alimentação de 118 mil crianças que recebem gratuitamente um litro de leite enriquecido por dia em todo o Paraná, o programa Leite das Crianças é um dos grandes responsáveis por fomentar a pecuária leiteira no Estado. Hoje, são 5,1 mil produtores beneficiados por meio da participação de 40 usinas. Em média, mais de metade da produção mensal delas é destinada ao programa. O Paraná passou de terceiro para segundo maior produtor de leite do Brasil, de acordo com dados divulgados em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, referentes a 2018, quando foram produzidos 4,4 bilhões de litros.

    Colheita de Soja

    A colheita da soja na safra 2019/2020 atingiu 0,4% da área cultivada no Brasil, segundo a consultoria Safras & Mercado. Os trabalhos estão atrasados já que no mesmo período do ano passado, a retirada dos grãos estava em 2,1%. Na média dos últimos cinco anos, a colheita estava em 0,7%. A empresa afirma que essa área já colhida está restrita a Mato Grosso, onde as máquinas passaram por 1,5% da área. No Paraná, áreas pontuais de soja começaram a ser colhidas no sudoeste e no oeste do estado, mas ainda não chegam a representar percentual. Devido ao atraso na semeadura, a colheita paranaense só deve ganhar mais ritmo em fevereiro.

    Paraná é destaque

    A expectativa da Safras & Mercado é que a safra de soja atinja 123,9 milhões de toneladas, contra 122,2 milhões de toneladas projetadas em dezembro. Houve aumento nas produtividades esperadas na maioria dos estados, com destaque para Paraná e Goiás. No Rio Grande do Sul e no Matopiba, região que compreende parte do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, em contrapartida, foram feitos cortes devido ao tempo quente e seco de dezembro.

    Vendas externas

    As vendas externas do agronegócio somaram US$ 96,8 bilhões no ano passado, representando 43,2% do total exportado pelo Brasil, segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Em 2018, a participação do agronegócio nas exportações totais do país era 42,3%. Os destaques foram milho, carnes e algodão, que lideraram as exportações agrícolas. O milho registrou volume recorde de exportação, com 43,25 milhões de toneladas. O recorde anterior foi registrado em 2017, com 29,25 milhões de toneladas do cereal exportadas.

    Porcos na China

    A oferta de suínos vem aumentando na China, segundo dados do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais do país. Em dezembro, o número de animais prontos para abate foi 14,1% maior que o volume de novembro, enquanto o volume de matrizes reprodutoras aumentou 2,2% na mesma comparação, na terceira alta consecutiva. Os dados foram apresentados pelo vice-ministro da Agricultura do país, Yu Kangzhen, em coletiva de imprensa na última sexta-feira. Conforme o governo chinês, os dados apontam para uma reversão na tendência de declínio contínuo, observada de agosto a novembro do ano passado. Em 2019, a China perdeu cerca de 40% de seu plantel suíno em virtude da contaminação pela peste suína africana.

    Alternativas

    O déficit na oferta de carne suína levou ao redirecionamento do consumo para outras proteínas, como mostram dados compilados pelo governo chinês. De acordo com estimativas preliminares, a produção de carne de aves aumentou mais de 15%, enquanto a produção de carne bovina e ovina aumentou cerca de 3%. O volume produzido de ovos e de leite subiu 5,7%, acima do nível médio nos últimos cinco anos.

    Retração no açúcar

    Depois de duas temporadas consecutivas de superávit mundial de açúcar, a safra 2019/20 pode registrar déficit. As esperadas quedas de produção na Índia e Tailândia devem pressionar a produção mundial de açúcar. A estimativa da Organização Internacional de Açúcar é de déficit de 6,11 milhões de toneladas, número que ainda pode ser ampliado, caso as colheitas em importantes produtores asiáticos (China, Índia e Tailândia) forem inferiores às expectativas. No Centro-Sul do Brasil, a previsão é de ligeiro aumento na produção de cana-de-açúcar na temporada 2020/21, o que se deve, dentre outros fatores, à maior taxa de renovação dos canaviais, que chegou a 16,2%, segundo levantamento do Instituto Agronômico de Campinas.

    Perspectivas do café

    A próxima temporada brasileira 2020/21 poderá ser volumosa, segundo a opinião de agentes de mercado consultados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, devendo somar pouco mais de 60 milhões de sacas. Ainda assim, a produção poderá ser inferior à safra 2018/19, que foi recorde (quase 62 milhões de sacas). Esse cenário atrelado ao maior volume de grão comercializado no encerramento de 2019 podem sustentar os valores do café nos primeiros meses de 2020. A possível diminuição na produção se deve ao clima desfavorável até meados de outubro de 2019, quando altas temperaturas e baixos índices pluviométricos resultaram em perdas de flores nas lavouras de arábica e de robusta.

    Preços do café

    As expectativas de menor produção para a próxima temporada e os baixos estoques de passagem da safra 2019/20 devem permitir preços mais remuneradores aos produtores, pelo menos no início de 2020.  Pesquisadores do Cepea lembram que os preços mais elevados no final de 2019 estimularam as negociações envolvendo o arábica das safras 2019/2020, 2020/2021 e 2021/2022. Diante disso, há preocupação quanto à oferta disponível do grão para a comercialização nos próximos meses. Pesquisadores do Cepea alertam que a formação de preços para ambas as variedades também irá depender do clima, principalmente no primeiro trimestre de 2020, quando as lavouras do arábica e robusta estarão em plena fase de enchimento dos grãos.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Site do governo reúne informações as 399 cidades do Paraná

    Site do governo reúne informações as 399 cidades do Paraná

    Invest Paraná

    Site Parceiro Invest Paraná, do Governo do Estado, entrou no ar já no início deste ano e busca reunir informações sobre as 399 cidades paranaenses, facilitando a prospecção por parte do empresariado. Nele, as prefeituras podem cadastrar, entre outros itens, áreas disponíveis para a instalação de complexos industriais; políticas públicas de incentivo fiscal; leis municipais para atração de investimento; além de alíquotas de impostos como IPTU, ISS e ITBI. Espécie de cartão de apresentação da cidade para o empresariado.

    Interesse mundial

    Segundo o balanço da Invest Paraná, 350 novas empresas contataram a agência no ano passado, com mais de mil pessoas atendidas. Também foram realizadas seis missões internacionais – China, EUA (Nova York), EUA (Vale do Silício), Canadá, Portugal e República Tcheca – de apresentação do Estado e organizados sete eventos diretos em Curitiba e Brasília. O Paraná fechou 2019 com R$ 23 bilhões anunciados em investimentos privados.

    Novo conselho

    O Governo do Paraná estabeleceu um novo canal de interlocução com o setor produtivo do Estado. O governador Ratinho Junior assinou em dezembro decreto que autoriza a criação do Conselho de Desenvolvimento Empresarial e de Infraestrutura do Paraná, que ficará encarregado de estabelecer plano de ações para colaborar com desenvolvimento do Estado. Por parte do Executivo, o grupo será formado por cinco secretarias, além dos gabinetes do governador e do vice-governador. Federações, associações, sindicatos e empresários de diferentes segmentos da economia e regiões do Estado terão assento, representando o setor produtivo.

    Copacol e Athletico

    Depois das diversas conquistas obtidas ao longo do ano de 2019, a Copacol e o Clube Athletico Paranaense renovaram pela terceira vez consecutiva o contrato de parceria. De um lado, o futebol que vem se destacando a cada temporada e do outro a cooperativa, que alimenta milhares de família em todos os cantos do Brasil e em mais de 60 países pelo mundo.Com a renovação, a marca Copacol permanecerá com a visibilidade nas omoplatas dos uniformes do furacão em 2020, além de estar presente nas plataformas digitais do Clube, ações de hospitalidade na Arena da Baixada, em uniformes de treinos e viagens, placas no Centro de Treinamento, telão no estádio e backdrop de entrevistas, e no já tradicional hot-dog e choripan Copacol nas lanchonetes.

    Alimentos mais caros

    Os preços mundiais de alimentos subiram pelo terceiro mês consecutivo, atingindo uma alta de cinco anos em dezembro, informou a agência de alimentos da ONU nesta semana. A alta foi impulsionada por fortes aumentos de óleos vegetais, açúcar e laticínios, além da recuperação dos preços dos cereais, de acordo com a Organização para a Agricultura e Alimentação. O índice de preços dos alimentos, que mede as variações mensais de uma cesta de cereais, oleaginosas, laticínios, carne e açúcar, saltou para o ponto mais alto desde dezembro de 2014, com média de 181,7 pontos, alta de 2,5% em relação ao mês anterior.

    Robôs no Show Rural

    É cada vez maior o número de máquinas que auxiliam os pecuaristas a melhorar a performance de suas leitarias. Quem visitar o Show Rural Coopavel de 3 a 7 de fevereiro poderá conhecer o que há de mais moderno no mundo em pecuária de leite. O salão tecnológico, um dos ambientes da área de pecuária, será totalmente ocupado por tecnologias e robôs desenvolvidos para realizar as mais diferentes tarefas. Empresas brasileiras e estrangeiras vão mostrar o que há de melhor para elevar produtividade e qualidade do leite, e consequentemente dos seus derivados.

    Da Suécia

    A empresa sueca DeLaval vai implantar robôs que executam inúmeros ofícios no ambiente de confinamento. O primeiro será um alimentador automático para bezerras. Depois, será possível ver o robô-ordenhadeira em plena atividade e então acompanhar a performance de uma máquina que recolhe e refaz a mistura do trato no cocho dos animais. O ciclo mostrará ainda sessões com troncos de contenção que, combinados com o conhecimento de técnicos e de softwares específicos, informarão sobre a saúde dos cascos dos animais.

    Copel Energia

    A Copel quer importar eletricidade do Paraguai para revender a clientes no mercado livre de energia do Brasil, no qual grandes consumidores, como indústrias, negociam diretamente o suprimento junto a geradores e comercializadoras. A unidade de comercialização de eletricidade do grupo, Copel Energia, entrou junto ao Ministério de Minas e Energia e à Agência Nacional de Energia Elétrica com pedido de autorização para as operações. A estatal está de olho na usina de Acaray, com 200 megawatts em capacidade instalada, que pertence à estatal paraguaia Ande, sócia da estatal brasileira Eletrobras na operação da hidrelétrica de Itaipu.

    Mercado aquecido

    Operam atualmente no mercado livre de eletricidade 5,9 mil consumidores de menor demanda, conhecidos como consumidores especiais, além de 919 clientes livres, com carga maior, segundo os dados mais recentes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, de outubro. O número de clientes especiais cresceu 18,4% de janeiro a outubro, enquanto o de consumidores livres tem alta menor, de 2%. Já a quantidade de comercializadoras de energia em operação saltou 19% até outubro, para 324 empresas. O mercado livre de eletricidade tem passado por rápida expansão nos últimos anos, em meio à busca de indústrias e empresas de serviços e comércio por redução nos custos com energia.

    Própria energia

    As regiões Sudeste e Sul concentram 70% dos consumidores brasileiros que produzem a própria energia, apontam dados da Agência Nacional de Energia Elétrica. Estão ligadas a esse sistema, chamado oficialmente de Geração Distribuída, 166.497 unidades em todo o país. O número reúne casas, comércios, condomínios e fazendas (que normalmente produzem energia para atender a grandes consumidores, como shoppings ou supermercados). Desse total, 117,5 mil (70,6%) estão nos estados do Sudeste e do Sul país. As duas regiões abrigam 56,3% da população.

    Recuo no milho

    A produção de milho do Brasil deve recuar 1,3% na temporada 2019/20 em relação ao recorde do ciclo anterior, totalizando 101,6 milhões de toneladas, de acordo com pesquisa da Agroconsult. A estimativa reflete uma esperada redução da produtividade das lavouras na comparação com o ciclo anterior, quando que as condições para o cultivo do cereal foram excepcionais. O chamado milho safrinha, também conhecido como milho segunda safra, é plantado após a colheita da soja e representa cerca de 75% da produção total do Brasil.

    Menor rendimento

    A Agroconsult afirmou também que a área total plantada com milho no Brasil deve avançar 2%, para 17,8 milhões de hectares, enquanto a área da segunda safra, a principal do país, somaria 13 milhões de hectares, crescimento de 3% ante o ciclo anterior. Mas devido ao menor rendimento esperado para a safrinha, os produtores devem colher um total de 74 milhões de toneladas no ciclo que se inicia –3,6% a menos que na temporada passada. A redução ocorre diante de expectativas de que o milho segunda safra tenha uma janela climática de plantio menos favorável em relação à temporada anterior.

    Mercado bovino

    A Indonésia estabeleceu meta de importação de carne e gado para 2020 e buscará alternativas mais baratas, como a carne de búfalo da Índia, em vez de a carne bovina fornecida em mercados mais caros, como a Austrália ou a Nova Zelândia. As importações do Brasil e Argentina estão sendo consideradas com base nos preços. O país asiático pretende importar 60 mil toneladas de carne de búfalo para os consumidores de varejo, 129 mil toneladas de carne de bovino e de búfalo para a indústria de alimentos e 550 mil cabeças de gado de corte em 2020, segundo fontes oficiais citadas pela agência de notícias Reuters.

    Cheque especial

    O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, quer reduzir a taxa do cheque especial para o patamar de 2% ao mês. O banco aposta na redução da inadimplência e na ampliação da base de clientes para viabilizar esse movimento. Guimarães reforçou ainda a determinação de fazer uma “revolução” no financiamento habitacional com a nova linha de financiamento com juros fixos, sem correção, a ser anunciada em meados de março. O presidente Bolsonaro já o chama de “exterminador de bancos”.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Vacina para 2020

    Vacina para 2020

     À saída do Mosteiro, no domingo, um conhecido refez uma afirmação disfarçada em pergunta, que eu não havia respondido em janeiro: “Você não acha que só o que falta é melhor comunicação do governo?”. Agora, já com um ano de observação diária, eu respondi. “Você não acha que suas fontes habituais de informação é que não estão noticiando as coisas do governo?”. Cito como exemplo o que descobri só ontem, por causa de um vídeo que me foi mandando pelo whatsapp: está pronta a maior ponte ferroviária da América Latina, de quase 3 quilômetros de extensão, atravessando o Rio São Francisco, para a ferrovia leste-oeste, que vai ligar a norte-sul com o porto baiano de Ilhéus. Se antes éramos destinatários de “o que é ruim, a gente esconde; o que é bom a gente mostra”(Ministro da Fazenda em 1994), neste ano parece que fomos vítimas de um “o que é bom a gente esconde; o que é ruim a gente mostra – e se não houver ruim a gente inventa”.

    Não dá para generalizar; é importante a fiscalização, a exposição das contradições, a crítica – tudo com base em fatos. Não factoides, palavra criada pelo então Prefeito Cesar Maia, pai de Rodrigo. Factoides são parecidos com fatos, mas são fatos deformados. É o mesmo que manchetar “Juiz de garantia abre crise entre Moro e Bolsonaro”, quando se sabe que ambos estão contra o tal juiz, e sabem que não vai funcionar, pelo menos nos próximos anos, mas vetar seria criar mais um caso com o Congresso. Moro e Bolsonaro sabem que é bom estar de bem com a maioria legislativa, para continuar aprovando medidas anticrime.

    Fica fácil carregar crises sobre o governo, mesmo sem precisar alterar os fatos. Basta escolher analistas, especialistas, políticos, que se sabe o que vão argumentar. E basta procurar manifestações nas redes sociais do Vereador Carlos, ou entrevistas do deputado Eduardo, ou usos de câmara de vereadores de Flavio, para criar  interpretações catastróficas, como aquela no AI-5 no canal de Leda Nagle. Quem quer que tenha visto e ouvido a declaração, percebe perfeitamente que não houve pregação de volta do Ato Institucional. Mas, enfim, o Doutor Freud explica. Quem sofreu derrota fragorosa em outubro de 2018 e padece do fracasso do regime criado pela revolução de outubro de 1917, precisa disso como mecanismo de compensação.

    O otimismo voltou à economia e é o fator que impulsiona o investimento e o emprego. A propósito, até o desemprego serviu para estimular o brasileiro empreendedor, sem carteira assinada, com iniciativa própria, fornecedor de empresas, sem horário, dono do próprio nariz e de seu próprio faturamento. Fico pensando o quanto devem estar sofrendo os que apostam contra o giro da riqueza, que distribui bem-estar. Em geral são os mesmo sabichões, especialistas, que garantiam que o atual presidente não teria a menor chance nas eleições. Imaginem quando todas as escolas deixarem de lado a velha ideologia fracassada e se empenharem no Português, na Matemática, nas Ciências – e não fizermos mais vexame no PISA. Imaginem que tipo de ideologia pode apostar contra valores da família e a favor da corrupção? Pense nisso, olhando para trás para entrar mais imunizado neste 2020.

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  • Terremoto no Irã

    Terremoto no Irã

    No fim-de-semana, a terra tremeu no nordeste do Irã, na magnitude 5,8 da escala Richter. Mas a morte de Qassim Suleimani foi um sismo em grau máximo da escala. O Chefe da Guarda Revolucionária da teocracia iraniana era também planejador estratégico e tático para controle do poder no Líbano, Síria, Iraque, Afeganistão e Iêmen, para cercar Israel e enfraquecer outros aliados dos Estados Unidos, como a Arábia Saudita. O Hezbollah no Líbano se tornou um estado dentro do estado. Os Xiitas na Síria, os Houthis no Iêmen, o Hamas, o movimento Jihad Islâmico, eram instrumentos para Suleimani, que usava árabes e afegãos para não constranger as forças regulares do Irã em missões alheias à defesa de seu país.

    Parecia um herdeiro de Xerxes, filho de Dario e neto de Ciro, a dinastia que fez da Pérsia, hoje Irã, a grande potência que dominou o oriente médio da antiguidade, até que o macedônio Alexandre, o Grande, destroçasse o império. Não parece sonho imaginar que o objetivo de Suleimani fosse o reerguimento do Império Persa. Sua presença ía das praias do Mediterrâneo ao Golfo Pérsico. Estava dentro do Iraque quando foi atingido, depois que os americanos, por falta de decisão, adiaram o momento de “puxar o gatilho”, embora tivessem tido outras oportunidades para lançar o ataque.

    A decisão de matar Suleimani não é um desafio dos Estados Unidos ao Irã; é um aviso e uma ameaça. O governo americano não está preocupado com a pesquisa nuclear iraniana; já sabia que acordos só seriam cumpridos no cerimonial. Israel vem monitorando o programa nuclear do Irã, pois disso depende a sobrevivência do país que se fundou com sangue e se mantém com sangue e vigilância. Suleimani era a fonte de foguetes que sempre ameaçam Israel por todos os lados. Ele é dessas figuras de retaguarda e front, sempre presente a incentivar seus comandados. Por isso, sua morte é um desfalque maior que a de Bin Laden ou do líder do Estado Islâmico. No Irã, só estava abaixo do Aiatolá.

    Seus seguidores atacaram petroleiros; cobriram de mísseis a maior refinaria da Arábia Saudita, mataram quase mil americanos no Iraque. E o governo americano esperou. Mas o recente ataque à embaixada em Iraque, onde estava Suleimani, fez Trump dar a ordem de fogo. Até o momento em que escrevo, não vi manifestações fortes da China ou Rússia. Cada potência respeita os interessas da outra. Americanos não se meteram na Ucrânia ou em Hong Kong. O Irã não ganharia a guerra, mas pode fazer uma boa negociação. Só não pode controlar movimentos que ficaram órfãos de seu comandante e inspirador. Pode haver vinganças de um lado, com punição imediata por parte dos americanos. Mas não haverá guerra mundial, como catastrofistas de plantão falam. Se houvesse, duraria apenas um dia e acabaria.

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  • Coringa – o palhaço que não é piada

    Coringa – o palhaço que não é piada

    Neste domingo, 5 de janeiro, o filme Coringa concorreu em quatro categorias do Globo de Ouro, uma das premiações mais importantes do mundo. Pra lá de merecido. Fiquei tão impressionada com essa obra-prima do cinema que decidi escrever sobre o filme — como psicóloga, como política e na condição de cidadã que vive as angústias do presente.

    Meu primeiro ponto: o filme traz o desconforto da realidade, incomoda porque é verdadeiro, transparente e, sobretudo, por exibir o permanente menosprezo dos órgãos públicos com as doenças psicológicas. “A pior parte de ter uma doença mental é que as pessoas esperam que você aja como se não tivesse uma”, escreve Coringa no caderno de piadas para o show de stand-up comedy que está preparando.

    Gotham é a cidade da violência e da brutalidade, da solidão, do bullying e da omissão do Estado. Aqui, por mais perturbadora que possa ser a questão, cabe indagar: o descaso contribui para transformar seres humanos em criminosos?

    Como cuidar da ansiedade e da depressão, muitas vezes causadas pela descrença, pelo desalento e pela frustração? Como evitar que se alastre a epidemia oculta de infelicidade que atinge milhões de pessoas?

    Para resolver um problema, é necessário reconhecer que ele existe. Não foi por acaso que a Inglaterra criou, em janeiro de 2018, o Ministério da Solidão. Os ingleses são pragmáticos, sabem que a infelicidade tem impacto negativo até na produtividade das pessoas.

    A filósofa Hannah Arendt escreveu sobre a banalidade do mal. Segundo ela, chega um momento em que “tudo se estilhaça frente à realidade”. E a realidade se impõe”. O Brasil é o primeiro no ranking internacional de países com o maior número de pessoas com ansiedade — são 18,6 milhões de brasileiros.

    Nosso país é também o quarto com maior número de pessoas com depressão. E a situação piora com a combinação desses dados com os números do Altas da Violência 2018, que mostra o Brasil com taxa de homicídio 30 vezes maior que a da Europa.

    O sofrimento aumenta na crise. Aqui, a taxa de desemprego segue na faixa de 12%, ou seja, quase 13 milhões de pessoas penam com a pobreza e se frustram com a falta de expectativa. Questões difíceis e complexas como essas nos fazem refletir sobre a urgência de buscar consenso para fazer mudanças no tratamento de transtornos mentais, enquanto é tempo.

    Coringa é um filme fortíssimo porque mostra que a dor das pessoas não pode ser vista como piada. E a arte imita a vida mais do que o contrário. Tanto que estamos assistindo a milhares de coringas irem às ruas do mundo todo bradar contra injustiças e a distribuição desigual de poder e de renda.

    “O progresso moderno… nem sempre contribui para reduzir a pobreza, mas para ampliar o abismo de desigualdades entre países, classes e pessoas”, diz Vargas Llosa em Civilização do espetáculo.

    Vale imensamente a pena ver Coringa. Joaquin Phoenix interpreta o personagem de forma tão intensa que dá vontade de abraçá-lo para agradecer por cumprir com tanta excelência o ofício de ser ator. Ele nos faz sentir a dor que representa a dor de milhares de pessoas.

    O filme mexeu muito comigo. Até hoje não consegui esquecer a frase que Coringa, depois de abraçar seu lado violento, anotou: “Só espero que minha morte faça mais sentido do que minha vida”. Em um mundo com tanto conforto e tanto conhecimento disponível, uma pessoa se sentir tão mal assim não tem graça nenhuma.

    *Psicóloga e senadora da República

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  • O otimismo e a qualidade e tempo de vida das pessoas

    O otimismo e a qualidade e tempo de vida das pessoas

    As pessoas positivas e bem relacionadas não têm apenas uma existência melhor, pois também vivem mais. A informação é resultado de estudos de pesquisadores das Universidades de Boston e Harvard, ambas dos Estados Unidos, após avaliações de fatores psicossociais que promovem o envelhecimento mais saudável entre seres humanos.

    O trabalho demandou décadas de pesquisas, comprovando de diversas formas a relação do otimismo pessoal com vida mais longa, além de consultar professores de faculdades de Medicina e Saúde Pública de ambas as universidades.

    O estudo, segundo seus autores, mostrou que dose maior e mais frequente de otimismo é fundamental para que indivíduos alcancem longevidade maior e com melhor qualidade de vida, muitas vezes superando os 85 anos de idade. 

    De acordo com os pesquisadores, enquanto a ciência tradicional busca fatores de risco para desencadeamento de doenças, muitas responsáveis por mortes prematuras, pouco havia sido pesquisado sobre   questões psicossociais decisivas para o envelhecimento saudável.

    O trabalho começou com a definição do que realmente é o otimismo, constatando que é sentimento persistente de que coisas boas irão acontecer, de maneira natural.

     Na prática, acreditar em futuro favorável leva as pessoas a procurarem controlar variáveis relevantes para que as previsões otimistas se confirmem, muitas vezes com a colaboração de seus beneficiários. 

    O levantamento reuniu dados de quase 70 mil mulheres e pouco mais de 1,4 mil homens, com os dois grupos respondendo a questionários elaborados para medir seu nível efetivo de otimismo, o mesmo correndo com a saúde de modo geral e hábitos pessoais, como qualidade da alimentação e vícios menos saudáveis, como fumar e beber bebidas alcoólicas.

    O comportamento das mulheres foi acompanhado ao longo de 10 anos e dos homens por três décadas, incluindo voluntários de diversas etnias, escolaridades e classes sociais. 

    Ao longo de todo esse tempo, após os pesquisadores confirmarem as pessoas com maiores índices de otimismo, logo constatavam que as mais alegres e positivas, independentemente do sexo, tiveram de 11% a 15% a mais de tempo de vida, além de apresentarem de 50% a 70% a mais de chances de chegar aos 85 anos, quando comparadas às menos otimistas. 

    Esses resultados não se alteraram mesmo levando-se em conta características individuais, como doenças crônicas, escolaridade, atendimento médico primário e hábitos saudáveis, o que é considerado muito importante do ponto de vista da saúde pública.

    Em outras palavras, os estudos comprovaram que o otimismo é ativo psicossocial com potencial para estender a expectativa de vida e há técnicas e terapias que podem tornar as pessoas mais positivas e felizes, ou menos pessimistas. 

    De acordo com estudiosos, o otimismo pode estar relacionado à capacidade das pessoas de regular e controlar emoções e comportamentos, assim como lidar com fatores de estresse e enfrentar dificuldades com mais confiança.

    Os pesquisadores também consideram que os indivíduos dotados de astral mais otimista tendem a cultivar hábitos saudáveis e desta forma se habituarem à existência mais alegre e produtiva, realimentando a confiança numa vida melhor. 

    Por isso, o estudo pode ser considerado como contribuição importante para a promoção da resiliência ao longo do processo de envelhecimento das pessoas. 

     

    *O autor é ex-deputado federal pelo Paraná e ex-chefe da Casa Civil do Governo do Estado

      E-mail: [email protected]

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