Categoria: Opinião

  • Visão de futuro

    Visão de futuro

    O Paraná tem o tamanho de um País e precisa ser administrado de maneira inovadora e arrojada. É assim mesmo que o governador Carlos Massa Ratinho Júnior vem fazendo. O nosso Estado termina o ano com uma posição sólida, conquistas importantes e pronto para voar cada vez mais alto. O primeiro ano da gestão foi de reorganização e enxugamento da máquina pública e planejamento para um futuro ousado, austero e de eficiência administrativa. 

    Uma das primeiras iniciativas do governo foi a reforma administrativa, com a redução do número de secretarias estaduais de 28 para 15. A reforma inclui, ainda, a junção de autarquias e a redução da estrutura física, com a venda de imóveis ociosos. No total, o Estado estima economizar R$ 260 milhões com a reestruturação administrativa.

    A fundamental reforma da previdência estadual vai conter o constante aumento do déficit do sistema. Com a nova previdência o Estado deixará de comprometer R$ 60,47 bilhões nos próximos 30 anos, o que permitirá maior equilíbrio das contas estaduais e abrirá a oportunidade de mais investimentos em áreas essenciais para atender toda a população do Paraná. 

    Uma gestão moderna é a que usa Parcerias Público-Privadas (PPPs) para avançar. Graças a isso, o Paraná vai ganhar em breve uma penitenciária industrial, 33 centrais de atendimento ao cidadão e uma solução para os milhares de veículos nos pátios do Departamento de Transito (Detran). Esses projetos somam R$ 630 milhões de investimentos.

    O estímulo à economia, determinação primordial do governador Ratinho Júnior, é essencial. Em setembro, o governo retirou mais de 60 mil itens do setor de alimentos do regime de Substituição Tributária, que antecipava o recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A medida garante mais competitividade às empresas e gera novas oportunidades de trabalho. Por sinal, o Paraná é um dos estados que mais gerou empregos neste ano, com 66 mil novas vagas. 

    E não paramos por aí: o PIB do Paraná cresce o dobro que o do Brasil. A produção industrial é a que mais sobe no País, com 6,9% até outubro. E a expectativa é encerrar 2019 com R$ 20 bilhões em investimentos privados no Estado, fruto do trabalho de prospecção da agência Invest Paraná.

    Nossas maiores estatais, a Copel e a Sanepar, ficaram em primeiro lugar no Brasil em suas áreas de atuação. Essa qualidade do serviço e da gestão das empresas valoriza as ações na bolsa, facilitando a busca de recursos para novos investimentos. Mais que isso, são a garantia de atendimento de excelência à população. 

    O governo também olhou com atenção uma das grandes preocupações da sociedade. Em pouco tempo, avançamos consideravelmente na segurança pública. Houve investimento no efetivo, em equipamento e em treinamento. Os dados do primeiro semestre trazem números significativos de redução da criminalidade e da violência, como redução de 20% no número de homicídios, de 26,3% nos roubos a residências e de 25,3% de roubo ao comércio. 

    Outros indicadores mostram que o Governo apoia de igual maneira o desenvolvimento econômico e o social. O Paraná lidera o ranking de transplantes de órgãos no País. De janeiro a novembro deste ano foram realizados 1.640 transplantes no Estado. Esses números são possíveis graças ao Sistema Estadual de Transplante, que conta com a ajuda da frota de aeronaves do Governo para o transporte de órgãos. Outra ação fundamental na saúde é o apoio aos municípios. Só na semana passada foram liberados R$ 168 milhões para aquisição de equipamentos, veículos e obras em unidades de saúde. 

    Além de gestão, programas e obras, o governador determinou que todas as áreas do Estado focassem em inovação. Em ações que trouxessem melhorias rápidas no atendimento ao cidadão. O PIÁ (Paraná Inteligência Artificial)  é o primeiro programa de inteligência artificial do Brasil focado na prestação de serviços à população. A plataforma e o aplicativo reúnem mais de 400 serviços do Governo em um só lugar.

    Outro sucesso é o Descomplica, que foi criado para simplificar a vida dos empreendedores, com a liberação do CNPJ e das autorizações para empresas de baixo risco em menos de 24 horas, soluções para fechamento de empresas e a instalação de um comitê permanente de desburocratização.

    Isso é apenas uma parte do muito que foi realizado nesse primeiro ano de governo. Pensamos diferente para fazer diferente. E podem anotar: os anos pela frente serão de mais conquistas.  O Paraná mostrou que tem garra e visão de futuro para ser o mais inovador e a grande locomotiva do Brasil. 

    *Guto Silva é chefe da Casa Civil do Governo do Paraná.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • As perdas da falta de investimentos em infraestrutura no Brasil

    As perdas da falta de investimentos em infraestrutura no Brasil

    As potencialidades singulares do Brasil, como extensão territorial, fertilidade do solo, abundância de recursos hídricos, clima favorável, preservação da natureza, topografia favorável à agropecuária, domínio da moderna tecnologia e vocação e tradição de agricultores, são verdadeiros privilégios do País e população, mas também possuem exigências diferenciadas.

    Entre elas se destacam as necessidades de investimentos em infraestrutura, visando a exploração racional e eficiente de seus recursos naturais, como a produção, escoamento, transformação, consumo e exportação de alimentos de qualidade, com a diversidade e volume necessários à redução da fome e desnutrição, no País e no mundo.    

    Conforme especialistas, para preservar a estabilidade econômica e social e projetar a retomada do crescimento, de acordo com necessidades da população de baixa renda, o Brasil deveria mais do que dobrar os atuais investimentos em infraestrutura, estimados em 133 bilhões de reais anuais, elevando os recursos para 295 bilhões de reais por ano, visando a manutenção e modernização do setor, utilizando verbas públicas e da iniciativa privada.

    Conforme especialistas, para manter, ampliar e modernizar portos, aeroportos e rodovias, o Brasil necessitaria investir 162 bilhões de reais por ano a mais do que investe atualmente, o que significaria mais que dobrar os atuais recursos.

    Em 2019, segundo levantamentos oficiais, os investimentos públicos e privados em projetos de infraestrutura devem atingir 1,87% do Produto Interno Bruto (PIB), ou 133 bilhões de reais, quando o seria necessária a elevação desse percentual para 4,15% do PIB, ou 295 bilhões de reais, para atender as necessidades básicas dos segmentos produtivos e sociais do País.

    Além disso, levantamentos ou cálculos de consultorias especializadas   estimam o PIB do País de 2019 em 7,12 trilhões de reais, enquanto em 2018 ficou em 6,8 trilhões de reais, em valores nominais. De acordo com o estudo, somente se os recursos destinados ao setor superarem o patamar de 4% do PIB durante os próximos 20 anos, o Brasil terá condições de garantir a manutenção e a ampliação da atual infraestrutura.

    Se correto o cálculo, o déficit de recursos públicos para investimentos em infraestrutura já atinge 162 bilhões de reais por ano em valores nominais, sem correção pela inflação, o que indica a necessidade e urgência da mobilização do setor privado, pois a disponibilidade de verbas oficiais deverá ser muito limitada nos próximos anos.

    Conforme especialistas, os investimentos em infraestrutura são fundamentais para a retomada do desenvolvimento econômico e social do País, pois somente contando com melhores rodovias e serviços em aeroportos e rede de saneamento mais eficiente, o Brasil poderia se tornar mais competitivo, acelerando o crescimento do PIB, pois as obras também ajudam a movimentar a economia, gerando empregos, renda, arrecadação e oportunidades de negócios .

    Como depende de grandes e muitas obras, o setor de infraestrutura tem sido duramente afetado pela crise fiscal da União, Estados e municípios, pois sem recursos o poder público não consegue executar novos empreendimentos e nem concluir os que já estão em andamento. Se as 7,4 mil obras do governo federal paralisadas em 2018 fossem concluídas no prazo previsto, 115 bilhões de reais seriam acrescentados à economia do País.

    *O autor é ex-deputado federal pelo Paraná e ex-chefe da Casa Civil do Governo do Estado

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