Categoria: Paraná

  • Com passa-fauna, terraplanagem e viaduto em obras, duplicação da Rodovia das Cataratas avança

    Com passa-fauna, terraplanagem e viaduto em obras, duplicação da Rodovia das Cataratas avança

    As obras de duplicação da Rodovia das Cataratas, em Foz do Iguaçu, seguem a todo vapor neste início de ano. O Governo do Estado, através do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), está duplicando a BR-469, em um trecho de 8,7 quilômetros, entre o trevo de acesso à Argentina e o portal de entrada do Parque Nacional Iguaçu, onde ficam as Cataratas do Iguaçu.

    O investimento é de R$ 129,66 milhões, fruto de uma parceria entre governo estadual, governo federal e a Itaipu Binacional. Além da duplicação, também serão implantadas vias marginais, passeios, ciclovia, uma nova ponte sobre o Rio Tamanduá, passa-faunas, iluminação com LED e quatro viadutos: no km 2,2, no km 3,9, no km 7,6 e no acesso ao Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu.

    Em dezembro, foram realizados serviços como execução de 1.024 pré-lajes pertencentes ao viaduto do km 2,2 e armação de cinco estruturas de aço das vigas pré-moldadas da obra de arte especial. Também está em andamento no km 2,9 os trabalhos de uma passa-fauna, que é uma tubulação de concreto própria para deslocamento de animais por baixo da rodovia, evitando atropelamentos e gerando o menor impacto ambiental possível.

    Além disso, estão em andamento a montagem do canteiro de obras para os colaboradores, laboratório de campo de pesquisa, central de carpintaria, tanque de lavagem dos caminhões betoneiras de concreto, entre outros.

    Neste mês, entre os serviços a serem realizados estão a continuidade da terraplanagem, início da execução da estrutura do viaduto do km 2,2, montagem de pré-lajes da ponte sobre o Rio Tamanduá, drenagem e escavação de bueiros, além dos serviços de conservação da rodovia como capina manual, desobstrução de sarjeta, pintura de barreiras duplas de concreto e limpeza das placas de sinalização.

    Até o momento, a duplicação da Rodovia das Cataratas está com cerca de 2% de execução, com previsão de entrega para o fim do primeiro semestre de 2024.

    CAUTELA– O DER/PR ressalta a importância de usuários trafegarem com cautela pelo trecho durante o andamento das obras, devido à presença de funcionários e maquinário, e utilizarem vias alternativas se possível.

    Fonte: Secom Paraná

  • Atuação da Copel no Litoral combina reforço no atendimento e orientações sobre uso de energia

    Atuação da Copel no Litoral combina reforço no atendimento e orientações sobre uso de energia

    Com a temporada de verão movimentando o litoral paranaense, a Copel segue com diversas ações para atender os veranistas e moradores da região. As inspeções e as manutenções na rede foram reforçadas, assim como o atendimento presencial nas agências de Caiobá, Guaratuba e Praia de Leste. Também são os últimos dias para curtir o espetáculo “Histórias Eletrizantes” , que será apresentado até domingo (22) e orienta sobre o uso seguro de energia.

    De acordo com o gerente do Departamento de Serviços da Região Leste, Sidnei Garsztka, a equipe de atendimento operacional foi triplicada para possíveis ocorrências no Litoral. “Temos um trabalho intenso todo o ano, quando verificamos, da temporada anterior, o que é necessário para melhorar alguns circuitos e ter uma energia de maior qualidade para o nosso cliente”, disse Garsztka. “Ainda fazemos uma inspeção visual e termográfica da rede, e todos esses pontos já são mantidos antes de dezembro, quando começa nossa maior carga e o maior volume de pessoas”.

    Mesmo com os canais digitais em funcionamento, como a Agência Virtual no site e o aplicativo Copel, disponível para os sistemas iOS e Android, a Companhia também reforçou o time que atende presencialmente nas agências do Litoral, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30.

    FATURA DIGITAL– Também no Litoral, a Companhia incentiva a adesão à fatura digital, que chega direto por e-mail ao consumidor e evita a emissão em papel, estimulando também o consumo consciente. A empresa oferece ao público o empréstimo de guarda-sóis nas orlas de Caiobá, Matinhos, Guaratuba e Ipanema, em estações próximas às unidades da operação Verão Maior Paraná, promovida pelo Governo do Estado, onde também acontecem atividades recreativas.

    A veranista e cabeleireira Rosângela Gregório aderiu à fatura digital em função da facilidade para acompanhar o consumo de energia. “Eu cadastrei já minha fatura digital porque é mais cômodo para o pagamento e para ver quais faturas já foram pagas”, afirma.

    O cadastro de fatura digital pode ser feito pelo site www.copel.com ou pelo aplicativo Copel.

    USO SEGURO– Os filhos de Rosângela também participaram da atividade teatral promovida na Estação da Copel na Orla de Matinhos, que ensina crianças e adolescentes sobre o uso seguro de energia. Os participantes ganham materiais educativos e acessórios de praia, como sacola, boné, frisbee, baldinho e uma tatuagem temporária com a figura do Lucio, eletricista mascote da Copel.

    “A gente viu uma movimentação e veio conhecer, foi muito legal, porque as crianças aprendem sobre as tomadas, meu pequenininho de oito anos já está com o baldinho dele”, conta.

    Na peça, os atores Carlos Oliveira e Renata Voltolini vivem os personagens Jacuí e Maricota, que investigam na cidade fictícia de Raiolândia as situações em que o uso de equipamentos elétricos pode gerar riscos ou desperdício de energia. Eles mostram como usar de maneira segura o chuveiro, o secador de cabelo e o carregador de celular, e também explicam as diferentes amperagens dos equipamentos.

    O espetáculo “Histórias Eletrizantes” original tem cerca de 50 minutos e é apresentado por Jacuí e Maricota em escolas e eventos da Copel em todo o Paraná. Para as ações de verão, a peça foi adaptada em versão reduzida para contemplar as famílias que circulam pelos espaços do Verão Maior Paraná.

    “Aqui a gente fez uma adaptação em tempo reduzido, mas continuamos passando as informações de segurança com brincadeiras, mágicas e música”, diz Voltolini. A peça fala um pouco sobre a questão do chuveiro, que tem que desligar na hora de trocar a temperatura, o uso do celular, que muita gente usa enquanto está carregando na tomada, o que é perigoso.

    “Então, orientamos sobre isso, e uma coisa importante é que no Litoral todo mundo está descalço e molhado. Orientamos para não usar equipamentos elétricos quando estiver descalço, fazemos essa orientação para as crianças e também para os adultos”, acrescenta.

    As apresentações de Jacuí e Maricota vão até dia 22 de janeiro, das 9h às 12h e das 15h às 18h, na Estação da Copel no balneário de Ipanema, em Pontal do Paraná.

    VERÃO MAIOR PARANÁ – O Verão Maior Paraná tem ações voltadas aos veranistas e comunidade local, com atividades esportivas e de lazer, aulas de ginástica, dança, caminhadas, recreação infantil, torneios e eventos esportivos, além de uma série de outras práticas relacionadas ao entretenimento. Acesse o site  www.verao.pr.gov.br  e confira a programação completa das atrações promovidas pelo Governo do Estado. As ações são realizadas nos municípios do Litoral, além de Porto Rico e São Pedro do Paraná, no Noroeste do Paraná.

    Fonte: Secom Paraná

  • Pesquisa de professora da UEL analisa condição do rap no Brasil em tempos atuais

    Pesquisa de professora da UEL analisa condição do rap no Brasil em tempos atuais

    Em 2002, os Racionais MC’s cantavam, pela voz de um dos maiores rappers da cultura brasileira, Mano Brown, que o mundo era diferente “da ponte para cá”. A canção demarcava a periferia paulistana, em especial a Zona Sul, e criticava quem cultivava a cultura do rap sem representá-la de fato – o “lado de cá” da ponte representaria principalmente a região do Capão Redondo, um dos principais redutos do rap brasileiro. Duas décadas depois, essa mesma canção, presente num dos álbuns de maior sucesso comercial do País até então, poderia ser atualizada.

    Hoje, o rap nacional ultrapassou as barreiras de classe, cor e gênero no Brasil: se antes o estilo era considerado uma expressão das classes subalternas, majoritariamente feito por homens negros e sem receber muitos holofotes da indústria cultural, agora é cultuado em horário nobre em programas de rádio e TV, assim como é tocado milhões e milhões de vezes no Spotify e Amazon Music.

    Entender o que chamou de “a nova condição” do estilo no País é o intuito do projeto de pesquisa da professora Daniela Vieira dos Santos, do Departamento de Ciências Sociais (CLCH), da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Ela coordena o projeto “A nova condição do rap no Brasil”, que foca prioritariamente em entender as relações entre os novos artistas do rap (com destaque para Emicida e Criolo, dois dos maiores da indústria nacional) e a ascensão das novas classes médias nos anos 2000, com destaque para os anos 2010 em diante.

    O projeto, que foca no rap paulistano, é um desdobramento do estágio pós-doutoral da pesquisadora, desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com início em 2016. Na ocasião, Daniela chegou a ir para a França para continuar os estudos. Durante um ano, em 2017, ela atuou na Centre de Recherches Sociologiques et Politiques de Paris (CRESPPA) sob orientação do professor Karim Hammou. A pesquisa de Daniela foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

    A pesquisadora definiu, em artigo, que “a nova condição social do rap” é uma categoria que expressa uma mudança de lugar do estilo, que hoje se estendeu para as classes médias e alta. Essas mudanças sociais, assinala a pesquisadora, estão inseridas num processo mais amplo.

    “Essas alterações no estilo dialogam com outras, que foram evidenciadas no País a partir dos anos 2000, como as políticas de ações afirmativas, que levam as populações periféricas a universidades e faculdades públicas e privadas”, disse. Também entram na conta da pesquisadora os avanços sociais e econômicos identificados na virada do milênio.

    A grande guinada do rap nacional, para a pesquisadora, que evidencia essa mudança de lugar do estilo, veio com dois trabalhos de peso: “Pra quem já mordeu um cachorro por comida, até que eu cheguei longe…” (2009), de Emicida, e “Nó na orelha” (2011), de Criolo.

    “São trabalhos importantes pela mescla de estilos também. Se antes o uso do sample (trecho sonoro reproduzido de uma gravação para a outra), característica marcante do rap, focava mais na cultura negra, hoje temos o uso de estilos como samba e MPB. Uma mistura que antes não existia e evidencia essa recolocação do estilo entre outros que não vieram necessariamente da cultura afrodiaspórica”, explicou a pesquisadora. 

    O rap brasileiro já dava indícios de que essa virada estava para acontecer no fim dos anos 1990, com a gravação de “Sobrevivendo no Inferno” (1997), dos Racionais MC’s. O álbum chegou a ser censurado devido às críticas à criminalização da juventude periférica no Brasil. “Porém, naquela época, não existiam os fatores que provocaram um maior alastramento do estilo a outras classes sociais”, disse.

    Outro ponto importante, que sinaliza essa virada do estilo, vem com a criação do Laboratório Fantasma pelo rapper Emicida. A empresa comercializa diversos produtos, como discos, camisetas e bonés, de artistas como Rhael, Drik Barbosa e Dona Jacira.

    Outra mudança significativa na “nova condição do rap” é a entrada das mulheres no estilo. O “rap feminino”, que começou a ganhar espaço em vozes como a da cantora Negra Li, que estourou com o grupo RZO, ganha cada vez mais destaque nacional nas vozes de artistas como as gêmeas paulistanas Tasha & Tracie e a brasiliense Flora Matos, que surgiu na cena em 2009, entre diversas outras.

    “Entender esse novo fator no rap, que é a entrada das mulheres na cena, assim como a internacionalização do estilo (a ida dos Racionais aos Estados Unidos, por exemplo), são meus objetivos futuramente”, destacou.

    RAP– O rap é um discurso rítmico com rimas e poesias que surgiu no final do século passado nos Estados Unidos. Ele é composto por danças caracterizadas com movimentos rápidos, malabarismos corporais e letra bem expressiva sobre realidades sociais.

    Fonte: Secom Paraná

  • Campanha de vacinação contra a Covid-19 completa dois anos no Paraná

    Campanha de vacinação contra a Covid-19 completa dois anos no Paraná

    Dez meses após a confirmação dos primeiros casos de Covid-19 no Paraná, o dia 18 de janeiro de 2021 ficou marcado na história do Estado com o início da campanha de vacinação. Nesta quarta-feira (18) faz dois anos que o primeiro avião com imunizantes pousou em Curitiba e a enfermeira Lucimar Josiane de Oliveira , do Complexo Hospitalar do Trabalhador, recebeu a primeira dose do Instituto Butantan, dando início à maior mobilização vacinal dos últimos tempos, com 28,5 milhões de doses aplicadas no Estado.

    A pandemia do “novo coronavírus” começou a ter fim quando o Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibilizou as primeiras doses para estados e municípios. Naquela época, a indicação era imunizar idosos e profissionais de saúde, caracterizados como grupos de maior risco e, com o passar do tempo e a produção e chegada de mais doses, outros grupos profissionais foram incluídos na lista prioritária, até que a vacinação alcançasse todas as faixas etárias e o nível de disponibilidade atual, com farta oferta em todos os 399 municípios.

    Até agora, cerca de 92,4% da população paranaense tomou a primeira dose (D1) ou a dose única (DU), e 92,3% deste público recebeu a segunda dose (D2). Com o avanço das pesquisas, novas doses foram recomendadas para reforçar o combate à Covid-19. Dentro desse quadro, 64,6% dos cidadãos tomaram a primeira dose de reforço (REF) e 26% tomaram a segunda dose de reforço (R2), que está liberada para maiores de 18 anos desde novembro do ano passado.

    Segundo os dados, em 2021 foram registradas mais de 19 milhões de vacinas aplicadas no Paraná e mais de 9 milhões em 2022. A boa adesão dos paranaenses à vacinação foi responsável pela queda no número de internações e óbitos pela Covid-19 em todo o Estado.

    No último ano, por exemplo, os leitos que eram considerados exclusivos para atendimento à doença (a rede chegou a ter mais de 2 mil leitos de UTI, maior número da história do Estado) puderam retornar para o atendimento eletivo e de urgência, e as mortes caíram drasticamente, de 6.489 em março de 2021 (pior mês) para 35 em outubro de 2022 (mês com menos óbitos no pós-vacinação).

    O avanço da imunização e a queda dos índices de transmissão da doença foram fundamentais para que as medidas mais rígidas de prevenção, como uso obrigatório de máscaras (agora recomendado em casos de suspeita, confirmação ou contato com infectados pela doença), fossem caindo pouco a pouco, sob orientação de um time de especialistas do Estado, possibilitando a retomada de atividades comuns, dos eventos, viagens e do cotidiano econômico pré-pandemia.

    “Demos a essa campanha histórica a importância que ela merecia. Olhando em retrospectiva, podemos contabilizar inúmeras vidas salvas e a retomada da vida que conhecíamos”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

    Mesmo com a boa adesão e a conscientização da sociedade, o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, reforça a necessidade da continuidade do processo de imunização. “São dois anos de muita luta e de grandes conquistas com a vacinação, que se provou a grande arma contra o vírus, mas precisamos continuar contando com o apoio e colaboração dos paranaenses para deixar as doses em dia e evitar quadros graves da doença”, disse.

    Segundo os dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná ainda possui aproximadamente 4,3 milhões de pessoas habilitadas para tomar a R2 que não procuraram a vacina. Além disso, 2,8 milhões são considerados faltosos na REF (terceira), 782 mil não tomaram a D2 e quase um milhão não tem registro da primeira dose da vacina. 

    O último grupo inserido na campanha de imunização contra a doença foi de crianças de zero a menos de três anos. Para essa população, o PNI indica que sejam aplicadas três doses das chamadas “Pfizer baby”. O primeiro lote dessa vacina específica chegou ao Paraná em novembro, e, desde então, o Estado começou a vacinação também neste grupo.

    “Temos solicitado doses constantemente ao Ministério da Saúde e aguardamos ainda este mês mais um lote de vacinas para o público abaixo de 11 anos. Enquanto isso, reforçamos a necessidade da vacinação para as demais faixas etárias, que também são vulneráveis à doença e podem ser infectadas e transmitir o vírus para o público mais jovem”, afirmou Beto Preto.

    CAMPANHA – A campanha de imunização passou por várias fases, sofreu ajustes, e, depois de dois anos, já é permitida a cidadãos de todas as idades. Na fase inicial, o primeiro conjunto de grupos prioritários elaborado pelo Ministério da Saúde e seguido pelo Paraná foi baseado em princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e feito em acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

    Ao todo, 27 categorias de pessoas tiveram prioridade para recebimento das doses, começando pelos trabalhadores de saúde, idosos institucionalizados, pessoas com deficiência e populações tradicionais, como indígenas. Em três dias depois de 18 de janeiro de 2021, por exemplo, mais de 57 mil pessoas tinham recebido a primeira dose, e no final daquele mês mais de 130 mil.

    Outros grupos vieram na sequência, como as pessoas em situação de rua, trabalhadores do transporte coletivo, da educação básica e superior, forças de segurança, entre outros. Em 7 de fevereiro, o Estado recebeu suas primeiras doses para idosos acima de 90 anos. Depois desta data, houve o escalonamento dos idosos com 80, 70 e 60 anos, numa escadinha. Com dois meses, 553 mil paranaenses já estavam protegidos e em maio daquele ano foi ultrapassada a marca de 1 milhão de pessoas completamente imunizadas (duas doses).

    Em seis meses de vacinação, de 18 de janeiro a 18 de julho, já haviam sido aplicadas 6,9 milhões de doses, imunizando 62,1% da população adulta do Estado com D1 e 20,9% com o esquema vacinal completo. Agora, dois anos depois, o Estado se aproxima da aplicação da dose de número 29 milhões.

    Esse ritmo foi impulsionado por programas estaduais como De Domingo a Domingo, estimulando os município a não interromperem a vacinação se tivessem doses disponíveis, o Corujão, com postos disponibilizando horários alternativos para a população, e distribuição com aeronaves, levando doses em menos de 24 horas a todas as localidades.

    “O Estado distribui constantemente vacinas contra a Covid-19 a todos os municípios, ajusta pedidos e demandas das prefeituras, e alerta para a continuidade da campanha com as populações locais. Os paranaenses que ainda não tomaram a terceira ou quarta dose devem buscar essa proteção. Vencemos a pandemia com solidariedade. Não podemos mudar isso”, complementou o secretário de Saúde.

    Fonte: Secom Paraná

  • Estado define empresa que reformará sete pontes em Guarapuava e região

    Estado define empresa que reformará sete pontes em Guarapuava e região

    O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) divulgou o vencedor da licitação para reformar sete pontes e uma trincheira de rodovias estaduais em Guarapuava e municípios da região, no Centro e Centro-Sul do Estado.

    A empresa Matera Engenharia Ltda apresentou a melhor proposta de preço, pelo valor de R$ 2.404.501,78, e teve toda sua documentação habilitada pela comissão de julgamento do DER/PR.

    O prazo de execução será de cinco meses para o término das obras, a contar após a emissão da ordem de serviço. Até o dia 23 de janeiro, está aberto o período para apresentação das contrarrazões da segunda colocada.

    A revitalização das pontes e da trincheira vai beneficiar oito municípios e mais de 265 mil moradores de Guarapuava, Pinhão, Boa Ventura de São Roque, Nova Laranjeiras, Espigão Alto do Iguaçu, Nova Tebas, Iretama e Rio Bonito do Iguaçu. Neste mapa está disponível a localização de cada uma, na aba CP 186/2022.

    Estão previstos reparos das estruturas de concreto, instalação de dispositivos de drenagem e de segurança, melhorias de pavimentação, reforço na sinalização horizontal e vertical, roçada da vegetação, poda de árvores próximas, além de pintura.

    INVESTIMENTO– O Governo do Paraná, através do DER/PR, está investindo mais de R$ 118 milhões na revitalização de pontes, viadutos, trincheiras e passarelas em todas as regiões do estado, somando mais 195 obras de arte especiais.

    Fonte: Secom Paraná

  • Com investimento de R$ 13 milhões, União da Vitória terá ambulatório de especialidades

    Com investimento de R$ 13 milhões, União da Vitória terá ambulatório de especialidades

    O Governo do Estado autorizou nesta terça-feira (17) a licitação para a construção do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de União da Vitória, no Sul do Paraná. A unidade, que receberá um investimento de R$ 13,1 milhões, é a sétima deste tipo anunciada desde a última semana e possuirá uma capacidade de atendimento de até 12 mil consultas ao mês, fortalecendo a assistência em toda a 6ª Regional de Saúde.

    “As especialidades apresentam um grande desafio que estamos sanando graças à orientação municipalista do governador Ratinho Junior. Estamos anunciando novos ambulatórios em todo o Estado, em um avanço tremendo na regionalização. No Paraná, os serviços de saúde devem chegar até a porta dos paranaenses”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, que assinou a autorização.

    O prefeito Bachir Abbas classificou a unidade como uma importante obra de modernização da saúde para a região. “Temos muito a agradecer por todo o empenho da Sesa e do Governo do Estado, que garantiram esse momento ímpar para os municípios da região Sul”, disse. “Essa obra irá elevar a capacidade de atendimento a um novo nível, permitindo o acesso a serviços de especialidade de maneira gratuita para todos os cidadãos”.

    O deputado estadual e líder do Governo na Assembleia Legislativa, Hussein Bakri, também participou do evento e destacou o ambulatório como uma nova etapa para a regionalização da saúde. “Vamos mudar as vidas das pessoas. Essa obra representa não somente maior oferta de serviços, mas faz com que o paciente não tenha que percorrer longas distâncias para ter seu atendimento garantido”, afirmou.

    REGIONALIZAÇÃO– Em novembro do ano passado, o governo estadual, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), formalizou um investimento de R$ 203 milhões para a construção de 11 Ambulatórios Médicos de Especialidade, em várias regiões. Trata-se de uma das principais ferramentas para efetivar a regionalização da saúde.

    Até o momento, além de União da Vitória, foram contemplados os municípios de Campo Mourão (Centro-Oeste), Ponta Grossa (Campos Gerais), Paranaguá (Litoral), Paranavaí (Noroeste), São José dos Pinhais (RMC) e Jacarezinho (Norte Pioneiro). Nos próximos dias, serão anunciados os AMEs de Cianorte (Noroeste), Cornélio Procópio (Norte), Irati (Centro-Sul) e Ivaiporã (Norte, Vale do Ivaí),

    Na modalidade I são 37 consultórios e dez salas de exames em um espaço de aproximadamente 4 mil metros quadrados. Além do atendimento ambulatorial, alguns AMEs contarão com Centro de Especialidades Odontológicas, Centro de Fisioterapia e Laboratório de Análises. Os municípios de Campo Mourão, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Paranavaí e São José dos Pinhais, por exemplo, integram este pacote. Cada um poderá chegar a 20 mil consultas por mês. O investimento nestas obras passa de R$ 125 milhões.

    No tipo II, as obras contemplam cerca de 2,5 mil metros quadrados com 22 consultórios e sete salas de exames cada. Nesta modalidade estão inseridos os municípios de Cianorte, Irati, Ivaiporã e União da Vitória, num investimento de mais de R$ 71 milhões. A capacidade de cada unidade será de cerca de 12 mil consultas mensalmente.

    MAIS INVESTIMENTOS– Ainda durante a cerimônia, o secretário anunciou investimentos para a Atenção Primária, no valor de R$ 950 mil, para aquisição de equipamentos odontológicos e veículos para reforçar a frota da Secretaria Municipal de Saúde.

    Fonte: Secom Paraná

  • Governo recebe do Pró-Paraná sugestões que estimulam o desenvolvimento do Estado

    Governo recebe do Pró-Paraná sugestões que estimulam o desenvolvimento do Estado

    Representantes do Movimento Pró-Paraná apresentaram nesta terça-feira (17) ao Governo do Paraná sugestões que podem auxiliar a Secretaria de Planejamento a obter recursos para novas ações que estimulam o desenvolvimento sustentável do Estado. Elas envolvem mudanças tributárias e negociações políticas e foram apresentadas ao secretário Guto Silva.

    Uma delas é a alteração na cobrança do ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias) na área de energia, que poderia gerar mais recursos aos cofres do Estado e pode ser alvo de discussão futura com a Secretaria da Fazenda.

    “A primeira proposta, que exigiria mudança constitucional, envolve o ICMS da geração de energia, hoje cobrado no consumo e não na geração”, explicou Nelson Gomez, vice-presidente do Instituto de Engenharia Paraná e do Movimento Pró-Paraná. Segundo ele, o Paraná, mesmo sendo grande produtor e exportador de energia para outros estados, ainda fica poucos recursos provenientes disso, uma distorção causada por algo definido quatro décadas atrás.

    A segunda sugestão, que também diz respeito ao ICMS, está relacionada à importação de energia. “Assim como o gás natural da Compagas, que chega da Bolívia ingressando pelo Mato Grosso, estado em que é pago o ICMS, defendemos que a energia produzida em Itaipu Binacional e que vai para o Paraguai, e que depois é importada pelo Brasil, tenha o ICMS cobrado em benefício do Paraná, já que somos a porta de entrada dessa energia”, disse Gomez.

    A terceira sugestão diz respeito à renegociação do Anexo C do Tratado de Itaipu (que trata da comercialização da energia produzida pela usina) e à quitação da dívida contraída para a construção da hidrelétrica brasileira e paraguaia, que acontecerão este ano e podem resultar na aplicação de recursos para o desenvolvimento da infraestrutura do Estado.

    PARCERIAS– De acordo com o presidente do Movimento Pró-Paraná, Marcos Domakoski, a abertura a sugestões da sociedade civil organizada pode render boas parcerias, trazendo muitos frutos ao Estado. “As pautas são comuns, de desenvolvimento sustentável do Paraná, então as ideias da Secretaria do Planejamento e as nossas coincidem muito e podem ser consideradas dentro dos principais projetos a serem perseguidos pelo Paraná nos próximos anos”, afirmou.

    O secretário de Planejamento, Guto Silva, enfatizou que o objetivo é sincronizar o Banco de Projetos do Paraná com as perspectivas de médio e longo prazo que a sociedade civil organizada leva ao governo para reflexão. “Estamos animados, entusiasmados com as perspectivas e vamos trabalhar de modo integrado para que o Estado não perca tempo e consiga transformar esses sonhos e sugestões em políticas que vão ter impacto no povo paranaense”, disse.

    Além do secretário Guto Silva, do presidente e do vice-presidente do Movimento Pró-Paraná, participaram da reunião Jaime Sunye e Luís Dantas Bruel, diretores do movimento.

    PARCERIAS RECENTES – Recentemente, o Movimento Pró-Paraná cooperou com projetos do Governo do Estado, tendo trabalhado com notas técnicas tanto na construção da nova Ponte de Guaratuba quanto no projeto de Engorda da Praia de Matinhos. Além disso, teve atuação na viabilização da construção na nova Ponte Brasil-Paraguai pelos dois países. O movimento participou, também, do projeto de retirada da Pedra da Palangana na área marítima do Porto de Paranaguá, quando atuou comoamicus curiae do caso, oferecendo instruções técnicas da questão.

    Fonte: Secom Paraná

  • Com o Casa Fácil Paraná, mulheres viraram prioridade na política habitacional do Estado

    Com o Casa Fácil Paraná, mulheres viraram prioridade na política habitacional do Estado

    Aproximadamente 77% de todas as moradias construídas com a participação do Governo do Estado são destinadas a mulheres. A prioridade no atendimento do público feminino faz parte da legislação do Casa Fácil Paraná, o maior programa habitacional vigente do País, e que envolve a construção de aproximadamente 35 mil novas casas populares nos últimos quatro anos.

    Na prática, isso quer dizer que cerca de 27 mil unidades habitacionais ou em construção possuem mulheres como titulares dos contratos. Os números podem ser explicados, em parte, pelo perfil de pessoas que buscam uma casa própria, mas também pelo fato do Estado ter reforçado as ações voltadas ao público feminino.

    A lei estadual 20.394/2020, que criou o Casa Fácil Paraná , e o decreto estadual 7.666/2021, que regulamentou as diretrizes de atendimento do programa, preveem que famílias chefiadas por mulheres tenham prioridade no atendimento. Ainda há uma cota específica de unidades destinadas àquelas enquadradas na Lei Maria da Penha.

    A medida vale para todas as modalidades envolvendo a construção de casas, o que garante a preferência feminina em diferentes projetos. Entre eles, estão os conjuntos habitacionais financiados pela Cohapar com condições facilitadas de compra, casas entregues sem custo a pessoas em vulnerabilidade social e condomínios residenciais exclusivos para idosos.

    Segundo o governador Carlos Massa Ratinho Junior, a legislação que foi elaborada pelo Poder Executivo e aprovada com anuências dos deputados estaduais nos últimos anos garantiu um importante avanço no âmbito habitacional, em especial para as mulheres. “As normativas que aprovamos nos últimos anos dão uma garantia legal a elas de ter uma moradia e dignidade. Em muitos casos elas são as únicas provedoras do lar”, afirmou.

    “O nosso governo tem como um de seus eixos o aspecto social e a representatividade feminina, por isso procuramos avançar na questão da habitação popular, que é uma das principais necessidades da população, em especial das mulheres que têm uma preocupação maior em dar um lar digno para suas famílias”, acrescentou Ratinho Junior.

    COMO PARTICIPAR– Para participarem dos processos da seleção e comercialização dos projetos habitacionais do Governo do Estado, as interessadas devem se inscrever no site cohapar.pr.gov.br/cadastro . Nele, é necessário preencher informações sobre renda, composição familiar e outros dados, como eventual enquadramento na Lei Maria da Penha. Durante o processo de classificação dos pretendentes para cada empreendimento, os técnicos da Cohapar fazem uma análise criteriosa dos dados informados e posteriormente aquelas pessoas com prioridade de atendimento deverão comprovar as informações preenchidas na ficha cadastral.

    Fonte: Secom Paraná

  • Com alta de 31,7%, carne de frango in natura foi o produto mais exportado pelo Paraná em 2022

    Com alta de 31,7%, carne de frango in natura foi o produto mais exportado pelo Paraná em 2022

    A carne de frango in natura ganhou destaque entre os produtos mais exportados na balança comercial paranaense de 2022. O produto teve alta de 31,72% nas exportações (de US$ 2,7 bilhões para US$ 3,6 bilhões), ultrapassando a soja em grão, que costumava liderar a lista, mas no ano passado registrou uma queda devido à perda de safra por conta da forte estiagem que assolou o Estado em 2021. A participação de aves no comércio internacional aumentou de 14,5% para 16,5%.

    Os maiores compradores de carne de frango in natura foram China (US$ 776 milhões), Emirados Árabes Unidos (US$ 334 milhões) e Japão (US$ 274 milhões).

    Já a venda de soja para o Exterior variou de R$ 4,6 bilhões para R$ 2,9 bilhões. Os principais destinos foram China (US$ 2,4 bilhões), Coreia do Sul (US$ 104 milhões) e Irã (US$ 99 milhões). Apesar de ter ultrapassado a soja em grão e o farelo de soja, o volume de exportação de carne não superou o complexo todo, que inclui óleo, cuja soma ultrapassa US$ 5,7 bilhões.

    Os dados constam em um levantamento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), construído a partir de dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia.

    Para o secretário estadual de Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o aumento na busca dos países pela carne de frango paranaense se deu por uma série de fatores externos, entre eles a guerra na Ucrânia e a inflação interna. Entretanto, ele destaca que a procura ocorreu também por conta da qualidade do produto, que ganha cada vez mais mercado.

    “Temos uma vantagem competitiva e comparativa, tecnologia, milho e soja em abundância e empresas verticais. Temos qualidade reconhecida, tanto in natura como processado, além de sanidade reconhecida. São vários atributos que nos conferem uma presença importante no mercado externo, levando a carne paranaense para todo o mundo”, ressaltou.

    Segundo ele, a previsão é que em 2023 o setor continue em expansão, impulsionado principalmente pelo grande volume de investimentos na indústria agropecuária. “Nos próximos 12 meses, algumas plantas que estavam paradas vão começar a operar, e também serão feitos ajustes de abates por parte de algumas empresas. Ainda haverá crescimento da produção e da exportação, a expectativa é muito positiva. O mundo precisa da nossa comida e vamos continuar exportando”, complementou Ortigara.

    BALANÇA– De acordo com o estudo do Ipardes, as exportações cresceram 16,2% em 2022 no Paraná. Foram transportados US$ 22,1 bilhões em produtos para o mercado externo, contra US$ 19 bilhões movimentados em 2021. No caminho inverso, as importações aumentaram 32% (de US$ 16,9 bilhões para US$ 22,8 bilhões). Com isso, a balança comercial fechou o ano passado com diferença de US$ 279 milhões entre os dois caminhos do comércio internacional.

    O Paraná registra crescimento considerável na economia há alguns anos. Em 2015, por exemplo, o volume de produtos exportados representava US$ 2,3 bilhões.

    PRODUTOS – Os principais produtos exportados foram carne de frango, soja em grão, farelo de soja, açúcar bruto, óleo de soja bruto, papel, cereais e celulose. Atrás da carne de frango in natura está a soja em grão, que teve 13,6% de participação em 2022. Em 2021, ela alcançou 24,5%.

    “O ano de 2022 foi de safra muito ruim para o Paraná. Acabamos produzindo 12,2 milhões de toneladas diante de uma perspectiva inicial de 20 milhões. O problema começou em dezembro de 2021. Perdemos mais de 9 milhões de toneladas por causa da seca. E esse problema atingiu todos os principais produtores: Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina também perderam”, explicou Ortigara.

    No terceiro lugar entre os produtos mais transportados para fora do País esteve o farelo de soja, com alta de 35,8% em 2022. Foram exportados US$ 1,7 bilhão, com 8% de participação, contra US$ 1,3 bilhão em 2021 (6,9% de participação). Os países que mais importaram o produto do Estado foram Países Baixos (US$ 345 milhões), Alemanha (US$ 291 milhões) e Vietnã (US$ 191 milhões).

    Açúcar bruto (US$ 995 milhões), óleo de soja bruto (US$ 942 milhões), papel (US$ 871 milhões), cereais (US$ 811 milhões), celulose (US$ 766 milhões), madeira compensada ou contraplacada (US$ 643 milhões) e automóveis (US$ 523 milhões) também romperam a marca do meio bilhão de dólares.

    Em 2022, a importação de adubos e fertilizantes teve alta de 83,9%, com US$ 3,5 bilhões, frente a US$ 1,9 bilhão em 2021 (de 11,3% para 15,7% de participação), seguida por óleos e combustíveis, que teve um aumento de 134,8%, com US$ 2,5 bilhões importados contra US$ 1,1 bilhão em 2021. Em terceiro lugar estiveram produtos químicos, com uma variação de 102,3%. Em 2022, foram US$ 2 bilhões, enquanto que no ano anterior foram US$ 1 bilhão importados.

    AGRONEGÓCIO– Segundo o economista Francisco Castro, do Ipardes, os números refletem o potencial econômico do Estado e foram impulsionados principalmente pelo desenvolvimento do Interior do Paraná. “Temos setores produtivos bem espalhados pelo Estado. Há produção de soja em quase todo território paranaense, a avicultura expandiu muito em várias regiões, isso fez com que a economia dessas cidades encontrasse um encadeamento produtivo, com geração de empregos e renda, o que contribui com desenvolvimento social do Paraná”, disse.

    O economista destaca também o protagonismo do agronegócio na atividade econômica paranaense e o impacto do setor nos resultados consolidados em 2022. “O Paraná tem instituições importantes nesse setor, grandes estabelecimentos industriais, ambiente de negócio favorável, investimentos para expansão. Foi um setor que passou muito bem durante a pandemia, contribuiu inclusive para o crescimento do PIB do Estado”, destacou Castro.

    Ortigara complementa que, apesar da balança comercial ter fechado 2022 com saldo de mais importações, o potencial de exportação do agronegócio paranaense é gigante. “Nós importamos mais do que exportamos, fazia tempo que isso não acontecia, mas só o agronegócio trouxe no último ano US$ 14,6 bilhões líquidos, o que pagou as demais importações”, complementou.

    Segundo dados do Agrostat, o Paraná é o sexto maior exportador do Brasil, e quando se trata do agronegócio, é o terceiro maior, representando 75,5% de todas as exportações paranaenses.

    “O Paraná é reconhecido pelo mundo pela participação relevante na produção agropecuária, o que passa pelas proteínas animais. Também temos participação importante na produção de açúcar e etanol, placas, papel e celulose, ou seja, continua havendo um movimento de investimentos em diversos produtos, e o mundo sabe que nós temos relevância”, disse o secretário.

    Para 2023, ele destaca que a expectativa é de um aumento na produção do setor, e que a expectativa é de alta na exportação do complexo de soja. “Esperamos produzir acima de 21 milhões de toneladas de soja . A safra está ligeiramente atrasada, houve frio e chuva em setembro e outubro, o que prejudicou os processos de grãos, mas a perspectiva é que teremos uma safra bem boa”, arrematou.

    NACIONAL– O valor total exportado pelo Brasil em 2022 cresceu 19,1% e o valor importado foi 24,3% maior do que o registrado em 2021. Assim, o superávit na balança comercial do País fechou o ano passado em US$ 61,8 bilhões, um pouco superior aos US$ 61,4 bilhões de 2021.

    Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (16), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), no Indicador de Comércio Externo (Icomex).

    Segundo a instituição, o saldo em novembro e em dezembro surpreendeu com a melhora das vendas para a China, com destaque para a agropecuária. O superávit do setor extrativo caiu e houve déficit da indústria de transformação.

    Confira o relatório completo AQUI .

    Fonte: Secom Paraná

  • Edital de conservação de 131 km de rodovias do Sudoeste entra em etapa de habilitação

    Edital de conservação de 131 km de rodovias do Sudoeste entra em etapa de habilitação

    O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) abriu nesta terça-feira (17) os envelopes de documentos de quatro participantes da licitação para conservar o pavimento de 131,86 km de rodovias estaduais do Sudoeste. Serão contempladas a PR-493 entre Pato Branco e Dois Vizinhos, e outras quatro rodovias da região: PRC-158 e PR-281 entre Chopinzinho e São João; PR-562 entre São João e o distrito de Vista Alegre, e a PR-281 em Mangueirinha. Aproximadamente 215 mil habitantes da região serão beneficiados.

    O prazo do contrato será de 365 dias, após emissão de ordem de serviço. Os trechos pertencem ao Lote F da Superintendência Regional Oeste do DER/PR, parte do programa de conservação do pavimento – Proconserva.

    As empresas já haviam apresentado propostas de preços no final do ano passado, variando entre R$ 12,73 milhões a R$ 16,42 milhões, todas classificadas pela comissão de julgamento do DER/PR para esta nova etapa. Agora a mesma comissão vai analisar os documentos e publicar um resultado final, com o vencedor do edital, em diário oficial e no portal Compras Paraná .

    Estão previstos os serviços de remendos profundos e superficiais, selagem de trinca, fresagem, reperfilagem, melhorias no sistema de drenagem e na sinalização horizontal, entre outros. Esta licitação acontece na modalidade Concorrência Pública, em que a vencedora é definida pela proposta de preço mais vantajosa para a administração pública, e por ter toda sua documentação habilitada.

    PROGRAMA– O Proconserva é um programa intermediário do DER/PR, visando garantir a conservação e boas condições de segurança das rodovias estaduais, enquanto está em elaboração o próximo programa de conservação.

    Para esta nova iniciativa estão em desenvolvimento projetos que irão contemplar soluções mais modernas, embasadas por uma cuidadosa análise das condições do pavimento da malha estadual. Será uma nova modelagem para este tipo de contrato, com indicadores de desempenho e resultados mais eficazes e duradouros.

    Confira os detalhes do lote:

    Extensão: 131,860 km

    Rodovias: PRC-158, PR-281, PR-493 e PR-562

    Municípios: Bom Sucesso do Sul, Chopinzinho, Coronel Vivida, Dois Vizinhos, Itapejara d’Oeste, Mangueirinha, Pato Branco, São João e Verê

    Fonte: Secom Paraná