Categoria: Paraná

  • DER/PR define vencedor de licitação para conservação de 49,7 km de vias rurais no Sul do Estado

    DER/PR define vencedor de licitação para conservação de 49,7 km de vias rurais no Sul do Estado

    O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) definiu o vencedor da licitação para obras de manutenção e conservação de 49,7 quilômetros de vias rurais não pavimentadas no Sul do Estado. Os serviços serão em duas rodovias (PR-160 e PR-466) e vão beneficiar mais de 27 mil habitantes dos municípios de Porto Vitória, Paulo Frontin e Bituruna. 

    O objetivo dos trabalhos é deixar as vias mais seguras e com melhor trafegabilidade, principalmente em dias chuvosos, além de melhorar o acesso da população rural da região.

    Pelo valor de R$ 6.681.550,50, a empresa Ramo Construtora de Obras Eireli, segunda colocada no certame, teve sua proposta de preço e documentos de habilitação aprovados pela comissão julgadora do DER/PR. A primeira colocada, que apresentou a proposta de R$ 6.681.000,00, teve seus documentos inabilitados, após análise do órgão estadual.

    A licitação ocorreu pela modalidade Pregão Eletrônico, em que as participantes disputam entre si, com ofertas de preço cada vez menores, até uma delas ser declarada arrematante.

    LOCALIZAÇÃO– O primeiro trecho de conservação é na PR-160, em Paulo Frontin, do entroncamento da BR-153 até a BR-476, com extensão de 18,24 quilômetros. O segundo fica na PR-466, e faz ligação de Porto Vitória com Santo Antônio do Iratim, distrito de Bituruna, em uma extensão de 31,46 quilômetros.

    Estão previstos serviços rotineiros como patrolamento e regularização de leito, escavação de vala lateral, escavação para saídas de água, instalação de bueiro e caixa de retenção, reaterro, além da escarificaçação, conformação, compactação do subleito, entre outros.

    Fonte: Secom Paraná

  • Paraná inicia semana com distribuição de 204,3 mil vacinas contra a Covid-19

    Paraná inicia semana com distribuição de 204,3 mil vacinas contra a Covid-19

    A Secretaria estadual da Saúde (Sesa) iniciou nesta segunda-feira (16) a distribuição, por via terrestre, de 204.388 doses de vacinas contra a Covid-19 para as suas 22 Regionais do Estado. Do total, 94.128 são vacinas da Pfizer/BioNTech e 65.680 AstraZeneca, ambas para a dose de reforço da população adulta. Outras 44.580 doses são CoronaVac, para crianças de 3 a 4 anos.

    Os imunizantes foram solicitados pelos municípios e estão sendo retirados do Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) pelas Regionais de Saúde.

    Atualmente, os pedidos de vacinas são realizados diretamente pelos municípios no Sistema de Insumos Estratégicos (SIES), do governo federal, e cabe ao Estado receber e fazer a descentralização desses pedidos.

    “Iniciamos a semana distribuindo mais doses aos municípios, enviadas pelo Ministério da Saúde, para a continuação da imunização no Paraná. Como desde o início da pandemia, assim que as vacinas chegam ao Estado, nossas equipes agilizam a separação e fazemos a logística o mais prontamente possível”, reforçou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

    NOVAS DOSESDas vacinas que estão sendo distribuídas, grande parte chegou nesta segunda-feira (16). São 166.580 doses, das quais 120 mil da Pfizer/BioNTech para a população adulta e 46.580 vacinas pediátricas CoronaVac para crianças de 3 a 4 anos. As vacinas chegaram em voos distintos no Aeroporto Internacional Afonso Pena, um às 7h e o outro às 8h30. Estas são as primeiras doses enviadas pelo Ministério da Saúde desde o início do ano.

    DADOS– Segundo o Vacinômetro Nacional do Ministério da Saúde, desde o início da vacinação contra a Covid-19 o Paraná registrou 28.538.409 doses aplicadas, sendo 10.236.436 primeiras doses; 9.444.316 segundas aplicações; 339.664 doses únicas; 6.371.407 primeiras doses de reforço, 1.685.620 segundas doses de reforço e 460.966 doses adicionais.

    Fonte: Secom Paraná

  • Rodovia entre Maringá e Peabiru recebe obras de conservação no pavimento e pintura

    Rodovia entre Maringá e Peabiru recebe obras de conservação no pavimento e pintura

    O Governo do Estado, via Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), está executando serviços de conservação na PR-317, entre Maringá, na região Noroeste, e Peabiru, no Centro-Oeste. Estão sendo atendidos 67,3 quilômetros de pista dupla do trecho, o que resulta na manutenção de mais de 134 quilômetros.

    Os trabalhos na PR-317 garantem mais segurança aos usuários em um trecho que também é utilizado para transporte de carga pesada entre regiões de intensa produção agrícola. A rodovia é o principal eixo de ligação entre municípios do Noroestes e do Norte, como Londrina, com Campo Mourão e Cascavel, por exemplo, no Centro-Oeste e Sudoeste.

    Já foram realizados remendos profundos e superficiais, tapa-buracos, reperfilagem, roçada manual, desobstrução de sarjetas, limpeza de faixa de domínio, recomposição de placas (sinalização vertical), pintura de faixas (sinalização horizontal), entre outros.

    Os trabalhos fazem parte do Integra Paraná, programa criado pelo governo estadual e executado pelo DER/PR para atender as rodovias estaduais do antigo Anel de Integração após o fim das concessões de pedágio.

    A PR-317 está no lote 4 do Integra Paraná, que representa um investimento de R$ 20.649.999,90. Serviços semelhantes também estão realizados nas demais rodovias do lote, como a BR-158 (extensão 26,46 km), PR-444 (extensão 22,46 km), PR-897 (extensão 14,94 km) e PR-978 (extensão 0,98 km).

    Ao todo, o investimento no Integra Paraná é de R$ 93.491.447,26. Ele contempla 964,52 quilômetros em todo o Estado, com contratos garantidos até o fim de 2023, enquanto o novo programa de pedágios é elaborado em parceria com o governo federal.

    Fonte: Secom Paraná

  • Programa Litoral Cidadão estará em Guaratuba nesta quarta-feira

    Programa Litoral Cidadão estará em Guaratuba nesta quarta-feira

    A Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp) vem realizando durante o mês de janeiro o Litoral Cidadão, um evento voltado para a comunidade local. O objetivo é propiciar o contato dos veranistas e moradores com as forças de segurança do Estado. Nesta quarta-feira (18), a ação acontece em Guaratuba, na Avenida Paranavaí, número 957, bairro Piçarras, das 15h às 19h.

    O programa, que teve início em Matinhos, em 4 de janeiro, faz parte das ações do Verão Maior Paraná 2022/2023, promovido pelo Governo do Estado. A iniciativa é coordenada pela Sesp, em parceria com as prefeituras dos municípios do Litoral e com o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR).

    Durante o evento, as polícias Civil, Militar, Científica e Penal e o Corpo de Bombeiros fornecem orientações e informações dos serviços, entre eles o do boletim de ocorrência, e ações de educação para o trânsito, além de dicas de saúde e higiene pessoal.

    O evento também realiza atividades destinadas às crianças, como passeio a cavalo, contato com cão policial, entrega de amigurumis (pequenos bonecos de pelúcia), pintura no rosto, escultura de balões.

    PROGRAMAÇÃO– O Litoral Cidadão acontece sempre nas tardes de quarta-feira. A cada semana, um município do Litoral recebe o evento. A próxima data programada é dia 25, em Paranaguá (das 15h às 19h).

    VERÃO MAIOR PARANÁ– O Verão Maior Paraná tem ações voltadas aos veranistas e comunidade local, com atividades esportivas e de lazer, aulas de ginástica, dança, caminhadas, recreação infantil, torneios e eventos esportivos, além de uma série de outras práticas relacionadas ao entretenimento. Acesse o site www.verao.pr.gov.br e confira a programação completa das atrações promovidas pelo Governo do Estado. As ações acontecem nos municípios do Litoral, além de Porto Rico e São Pedro do Paraná, no Noroeste do Paraná.

    Fonte: Secom Paraná

  • Em parceria com iniciativa privada, Governo discute agropecuária sustentável em Toledo

    Em parceria com iniciativa privada, Governo discute agropecuária sustentável em Toledo

    O Governo do Estado e a iniciativa privada buscam novas iniciativas para o desenvolvimento sustentável na região de Toledo, no Oeste do Paraná. Um dos passos foi dado nesta segunda-feira (16) com o Seminário Agenda para o Desenvolvimento Regional Sustentável, no Centro de Eventos Ismael Sperafico, que teve a presença do vice-governador Darci Piana.

    “O Estado tem a preocupação de manter a sustentabilidade como princípio dos nossos negócios, principalmente na questão do agronegócio”, afirmou Piana. “Não poderíamos ficar ausentes de uma discussão tão importante para a região de Toledo. Por isso estamos aqui, para dar o suporte necessário para que tudo isso se concretize o mais rápido possível e todos saiam ganhando”. 

    O seminário faz parte do projeto Oeste Sustentável, que tem o objetivo de discutir e somar esforços para a implantação de um programa de gestão, tratamento e transformação dos dejetos e resíduos das atividades agropecuárias e da agroindústria da região, para a produção de biocombustíveis. O projeto é implementado em parceria de órgãos públicos com a iniciativa privada.

    “É uma atitude muito inteligente ter um movimento a favor da agricultura sustentável”, afirmou o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, também presente ao evento. Ele salientou que o Estado vem recebendo vários investimentos, o que garante crescimento na produção de proteínas animais. Isso exigirá mais energia e, ao mesmo tempo, haverá mais produção de biomassa passível de se transformar em bioenergia. “Nós precisamos aproveitar esses potenciais para termos agricultura sustentável com energia de qualidade”, disse.

    Para o prefeito de Toledo, Beto Lunitti, os debates devem auxiliar a vencer os desafios colocados sobre o Brasil, o Estado e a região de Toledo de produzir alimentos para o mundo. “Vencer os desafios requer criação de eventos para o debate. É um momento em que o município, junto com o Estado do Paraná, promove uma ambientação para discutir esses avanços e, diante daquilo que se impõe como desafio, propor cenários de mudança e alteração para ampliar a produção de alimentos, com respeito ao ambiente”, disse.

    O seminário teve a presença de representantes do governo alemão, de agências bilaterais e de cooperação, além de empresários da Alemanha interessados em reaproveitamento de dejetos animais para uma economia sustentável.

    O chefe da Chancelaria do Estado de Mecklenburg, Patrick Dahlemann, disse que seu estado também é um grande produtor de proteína animal e, em consequência, de dejetos.  “Mas esses dejetos, em vez de serem problemas, podem ser aproveitados para gerar biogás, e o biogás, por sua vez, pode ser transformado em outros derivados. É essa ideia que implementamos na Alemanha, que funciona bem há anos e que a gente gostaria de trazer e desenvolver mais no Brasil e, assim, proteger o clima”, propôs.

    “Há muito nós temos um diálogo baseado na confiança. Portanto, não se trata de chegar aqui e tentar convencer as pessoas de uma tecnologia, mas de desenvolver algo juntos, sempre ouvindo e atendendo as necessidades concretas dos agricultores, pois isso significa melhorar a produtividade, aumentar e agregar valor à produção e melhorar a qualidade de vida de todos”, acrescentou Dahlemann.

    SUSAF– O vice-governador e o secretário da Agricultura e do Abastecimento participaram também da entrega do selo Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte ( Susaf ) para duas agroindústrias: a queijaria Atami e a empresa Sabor D´Oeste, de embutidos e defumados. Com esse selo de sanidade, elas podem vender seus produtos em todo o território paranaense e não se restringir aos limites do município de origem.

    O Susaf-PR foi criado por lei em 2013 e regulamentado em 2020. O programa é destinado especialmente à agroindústria familiar e às de pequeno porte. Os estabelecimentos interessados em obter o selo do Susaf/PR devem seguir os programas de autocontrole necessários, como limpeza, desinfecção e higiene, hábitos higiênicos e saúde dos manipuladores. 

    Além disso, são exigidos a manutenção das instalações e equipamentos, controle de potabilidade da água, seleção de matérias-primas, ingredientes e embalagens, controle de pragas e vetores e controle de temperatura. Também devem contratar um profissional legalmente habilitado, que tenha cursado a disciplina de tecnologia, industrialização e conservação de produtos de origem animal ou análogas.

    O selo é conferido pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). Toledo aderiu ao programa em agosto de 2021. As duas novas empresas se juntam à agroindústria de queijos finos Flor da Terra, que já tinha licença para comercializar em todo o Paraná.

    Fonte: Secom Paraná

  • Alunos da rede estadual do Paraná representam quase 40% dos aprovados na UFPR

    Alunos da rede estadual do Paraná representam quase 40% dos aprovados na UFPR

    Os alunos do ensino médio da rede estadual representam quase 40% dos aprovados no vestibular 2023 da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Dos 4.410 candidatos que passaram no certame, 1.605 estudaram na rede estadual do Paraná entre 2010 e 2022. O Paraná, segundo o último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), tem o melhor ensino médio do Brasil entre as redes públicas estaduais de ensino.

    O número é expressivo não apenas pelo alcance, mas pelas circunstâncias. Os estudantes aprovados na UFPR cursaram boa parte do ensino médio durante a pandemia. Nesse período, a Secretaria da Educação implementou o Aula Paraná, um projeto que compreendia aulas gravadas (exibidas na televisão aberta e no YouTube) e aulas ao vivo (via Google Meet), além de atividades no Google Classroom, aplicativo Aula Paraná e atividades impressas — para atender todos os estudantes da rede.

    O investimento foi de mais de R$ 15 milhões entre 2020 e 2021, incluindo o custo da produção e edição das aulas gravadas, transmissão em três canais na TV aberta, aplicativo para smartphone e parceria com as quatro maiores operadoras de telefonia para ofertar aos estudantes acesso gratuito ao aplicativo por meio do 3G e 4G.

    “Educação pública de qualidade transforma a vida dos jovens. Estamos buscando a todo instante novas formas de melhorar o aprendizado e os resultados aparecem com aprovações como a do vestibular da UFPR, um dos mais concorridos do País”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

    Roni Miranda, secretário da Educação do Paraná, celebra a conquista dos estudantes que foram aprovados no processo seletivo. “Isso mostra que não existe geração perdida, como se disse muito durante a pandemia. A educação transforma vidas. Transformou a minha. E esse resultado é um daqueles para se emocionar”, afirma Miranda. “É a realização de um sonho para os nossos alunos e suas famílias. Portanto, parabenizo tanto os estudantes quanto os professores, pedagogos e demais profissionais da educação. Todos fazem parte dessa vitória”. 

    MEDICINA VETERINÁRIA – O estudante Bernardo Flora dos Santos (17) foi um dos que conquistaram uma vaga. Aprovado no curso de Medicina Veterinária, no campus de Palotina, ele concluiu o ensino médio no CEEP (Centro Estadual de Educação Profissional) Agrícola de Campo Mourão.

    “Eu não poderia estar mais feliz. A aprovação é uma oportunidade que vai gerar novas oportunidades. É um grande acontecimento para a minha formação”, diz Bernardo, que estudou pelo Aula Paraná durante a pandemia. “Teve pontos positivos na questão de acessibilidade a conteúdos, já que havia internet à disposição”.

    O estudante, que sempre teve apreço por animais, considera como vocação a Medicina Veterinária e tem grandes expectativas em relação à vida universitária. “Será um bom ambiente de estudo, para que eu possa ter uma evolução e me formar profissionalmente com excelência”, afirma.

    REDE PÚBLICA– Entre os aprovados no vestibular da UFPR, 56% são provenientes da rede pública (seja estadual ou federal). Além disso, quase 90% são do Paraná. Segundo a instituição, foram aprovados 4.410 candidatos, de um total de 35.094 inscritos. Os calouros ingressam na universidade neste primeiro semestre letivo de 2023. 

    Os aprovados no vestibular devem realizar o registro acadêmico entre 17 de janeiro e as 17 horas de 19 de janeiro. Para isso, é preciso acessar o site do Núcleo de Concursos da UFPR ( nc.ufpr.br ) e enviar os documentos listados no item 10 do Guia do Candidato.

    Fonte: Secom Paraná

  • Com vestibular específico, Paraná facilita acesso de indígenas a cursos nas universidades

    Com vestibular específico, Paraná facilita acesso de indígenas a cursos nas universidades

    Há mais de duas décadas o Paraná implementou uma política pública de incentivo à educação superior para estudantes oriundos de etnias, comunidades e territórios indígenas localizados em todo o Estado. Anualmente, de forma gratuita, são ofertadas 52 vagas para diferentes cursos regulares de graduação, por meio de um processo seletivo exclusivo, denominado Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná. Eles são no formato presencial e na modalidade educação a distância (EaD), em nível de bacharelado, licenciatura e tecnológico.

    São 42 vagas distribuídas entre as universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar); e dez vagas pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). A cada edição, os processos seletivos são organizados em um sistema de rodízio pelas instituições de ensino, que atuam em parceria.

    Atualmente, 291 estudantes indígenas são universitários e 195 já se formaram, sendo 92 nos últimos quatro anos. O Brasil registrou um aumento de 695% no número de indígenas matriculados no ensino superior entre 2010 e 2018, último ano em que os dados foram divulgados no Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Eram 7.256 indígenas matriculados e esse quantitativo passou para 57.706, o que representa 0,68% do total de estudantes em universidades, centros universitários e faculdades.

    No Paraná vivem cerca de 13.300 indígenas e aproximadamente 70% pertence ao povo caingangue, o que reforça a importância e perenidade do projeto. O Estado tem 23 terras indígenas demarcadas pelo governo federal: Apucarana, Avá-Guarani do Ocoí, Barão de Antonina, Boa Vista, Cerco Grande, Faxinal, Herarekã Xetá, Ilha da Cotinga, Ivaí, Laranjinha, Mangueirinha, Marrecas, Palmas (divisa com SC), Pinhalzinho, Queimadas, Rio Areia, Rio das Cobras, Sambaqui, São Jerônimo, Tekohá Añetete, Tekoha Itamarã, Tibagy/Mococa e Yvyporã Laranjinha.

    Esta reportagem da série “Paraná, o Brasil que dá certo” mostra como o acesso à universidade tem transformado a realidade de estudantes oriundos de comunidades indígenas.

    Ronaldo Alves da Silva, com o nome indígena Awa Djerokydju, que significa dançarino sagrado, tem 33 anos, pertence à etnia Guarani e é da Terra Indígena Pinhalzinho, no Norte Pioneiro, onde vivem cerca de 160 indígenas. Na escola ele já percebeu a necessidade da presença de professores indígenas que trabalhassem com a cultura local. E esse cenário foi o que motivou Ronaldo a buscar uma formação de ensino superior para contribuir com a comunidade.

    “Eu optei por um curso que me formasse para voltar à minha comunidade e trabalhar nas escolas com as crianças indígenas, por isso escolhi ser professor”, explica. Em 2009 ele ingressou na Universidade Estadual de Maringá (UEM) para cursar Educação Física. No início teve dificuldade em se adaptar na cidade e também sentia falta da família. Com o apoio da Cuia (Comissão Universidade para os Povos Indígenas), em 2013 pediu transferência para o curso de Pedagogia, no qual se formou em 2018.

    Há cinco anos ele é professor na Escola Estadual Indígena Yvy Porã, no município de Tomazina, também no Norte Pioneiro, e atua no ensino fundamental. O seu principal objetivo é valorizar a cultura ancestral e a origem dos povos indígenas. “Procuramos formar as crianças mostrando para elas as raízes, fortalecendo a identidade cultural e mostrando o quanto a nossa cultura é importante”, afirma.

    Após o curso de Pedagogia, Ronaldo ainda fez uma Especialização em Gestão Escolar Indígena, também na UEM, e incentivou a esposa Adriane da Silva a cursar Pedagogia. Desde o ano passado ela trabalha na mesma escola que ele.

    Além da área da educação, profissionais da área da saúde têm um papel importante nas terras indígenas, o que ficou muito evidente para todos os brasileiros durante a pandemia de Covid-19. Por isso, Silvana Matias, da etnia Guarani Nhandewa, decidiu entrar na universidade. Seu nome indígena é Kunhã Poty Porã, que significa flor bonita. Ela tem 48 anos e mora na Terra Indígena Laranjinha, localizada no município de Santa Amélia, no Norte Pioneiro. A comunidade existe há 104 anos e, atualmente, reúne 238 moradores de 78 famílias indígenas.

    Ela começou o curso de Medicina na UEM em 2005, mas a distância da família e dos filhos e a mudança de cidade fizeram com que Silvana voltasse à comunidade. No ano seguinte, pediu transferência para o curso de Enfermagem e retornou, dessa vez com a família, para Maringá. Durante o percurso, Silvana trabalhou como agente indígena de Saúde e depois como técnica em Enfermagem, área que tem formação na comunidade. No dia a dia percebe a necessidade de aumentar o número de profissionais da área da saúde para atuar na aldeia.

    Depois de concluir efetivamente o curso, ela voltou a trabalhar na Unidade Básica de Saúde Indígena (UBSI), onde coordena uma equipe multidisciplinar com 14 pessoas, todos indígenas. Na UBSI também atuam uma médica e uma dentista, formadas pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). As duas profissionais também ingressaram no ensino superior pelo Vestibular dos Povos Indígenas.

    A relação com a comunidade da qual faz parte é muito importante. “Acompanhamos o pré-natal, vemos a criança nascer, desenvolver e crescer com a nossa ajuda. Você vê o idoso confiar na sua palavra, chamar você pra contar algo que aconteceu com ele, é especial”, diz Silvana.

    Além da importância da atividade que desenvolve na aldeia, ela destaca o reconhecimento que recebe dos demais membros da aldeia. “Você volta para a comunidade diferente, sendo um exemplo a ser seguido, é muito gratificante. Quando você faz uma palestra e chama o pessoal, eles te veem como uma referência, e isso é muito gratificante”, completa.

    O contato com indígenas que saíram da aldeia para estudar e que voltam para contribuir com a comunidade é um incentivo para outros indígenas a buscar a educação superior, seja para atuar na própria terra indígena ou fora dela. Silvana é exemplo para os dois filhos: Isabelly Nathuane Matias Claudino, que estudou Enfermagem na UEM e agora faz Residência Técnica em Gestão da Segurança Pública, em Maringá, e Mateus Henrique Matias Claudino, que desde 2021 cursa Medicina na UEPG.

    ACOMPANHAMENTO– A Comissão Universidade para os Povos Indígenas (Cuia) é outra conquista das universidades paranaenses. Ela foi criada para acompanhar pedagogicamente os alunos indígenas, promover o acesso, permanência e a conclusão dos cursos de graduação. A comissão é vinculada à Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná e tem representantes da pasta e das universidades envolvidas.

    A educação dos povos originários envolve adaptações curriculares e pedagógicas para inclusão dessa parcela da população nos modelos educacionais. A Cuia, além de ser responsável pela organização do vestibular, também analisa e propõe ações relacionadas ao investimento para a permanência dos estudantes indígenas na universidade.

    Depois de matriculados, os universitários indígenas recebem o auxílio instalação no valor de R$ 1.125,00 e o auxílio permanência, durante o período que estiverem na universidade, no valor de R$ 1.125,00, com acréscimo de 50% do valor para os que possuem filhos, totalizando R$ 1.687,50. As bolsas pagas pelo Governo do Estado foram reajustadas em 25% no ano passado , e o auxílio pago pelo governo federal segue com o valor de R$ 900.

    Entre 2019 e 2021, o governo do Paraná destinou R$ 8,5 milhões para o custeio desses benefícios acadêmicos, com impacto significativo na redução da evasão universitária e, consequentemente, na diplomação desse público.

    O secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, destaca o pioneirismo do Estado nas políticas de ação afirmativa para a população indígena. “Outras universidades também oferecem ações específicas para estudantes indígenas, mas só no Paraná existe um programa estadual estruturado e organizado para o acesso dessa população ao ensino superior. Temos diversos estudantes indígenas formados em diferentes áreas e isso demonstra a atenção que o estado dedica aos povos originários”, afirma.

    Além do Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná, as instituições de ensino superior também oferecem possibilidades para o ingresso de indígenas pelo sistema de cotas sociais nos vestibulares convencionais.

    A coordenadora da Cuia, professora Dulcinéia Galliano Pizza, explica a importância do acesso ao ensino superior para estudantes indígenas. “As políticas de acesso e permanência de estudantes indígenas ao ensino superior é de extrema relevância, tendo em vista as diferenças culturais, na qualificação da educação e das oportunidades entre os indígenas e não indígenas”, reforça a docente, que é vinculada à Unespar.

    A ação afirmativa paranaense assegura o direito dos povos originários à educação, conforme determina a Constituição Federal de 1988 e a Lei Estadual nº 14.453/2004, com amparo também nas leis nº 13.134/2001 e nº 14.995/2006. Além desses instrumentos normativos, resolução e portaria da Seti estabelecem a Cuia.

    VESTIBULAR 2023– Neste ano, as inscrições para o 22º Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná seguem abertas até 13 de fevereiro. Os candidatos devem apresentar documento comprobatório da origem indígena e comprovar a conclusão do Ensino Médio. Segundo o Manual do Candidato , as instituições disponibilizaram 551 opções de cursos de graduação em diferentes câmpus localizados em Curitiba e em 32 municípios do interior paranaense, nos turnos da manhã, tarde e noite.

    As provas serão aplicadas nos dias 7 e 8 de maio, na Capital e em territórios indígenas de seis cidades: Cornélio Procópio, Mangueirinha, Manoel Ribas, Nova Laranjeiras, Santa Helena e Tamarana. No primeiro dia será uma prova oral de Língua Portuguesa e no segundo dia uma prova objetiva, com questões de Português (interpretação de texto), Matemática, Biologia, Física, Química, História, Geografia e Línguas Estrangeiras e Indígenas (Inglês, Espanhol, Guarani ou Caingangue), além da redação.

    Foto: Reprodução/Secom Paraná
    Foto: Reprodução/Secom Paraná

    Silvana Matias, da etnia Guarani Nhandewa, decidiu entrar na universidade para cuidar da saúde do seu povo. Foto: Reprodução

    OUTRO EXEMPLO – Outra conquista para entrar para a história dos povos indígenas do Paraná aconteceu no final do ano passado. 22 estudantes das etnias caiagangue, guarani, guarani mbya e xetá colaram grau na primeira formatura do curso de Pedagogia Indígena da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) . A diplomação foi, também, a primeira de um curso de graduação desenvolvido em uma terra demarcada na história do Estado. Ela foi realizada na comunidade de Rio das Cobras, no interior de Nova Laranjeiras (Centro-Sul do Estado).

    A formatura é resultado de um extenso trabalho. Em 2022, após quatro anos de análises, o curso de Pedagogia Indígena passou pelo processo de reconhecimento do Governo do Estado. Ele recebeu nota 4,7, sendo a máxima 5, levando em conta os seguintes critérios: metodologia pedagógica, corpo docente e estrutura. A avaliação também recomendou que a universidade trabalhe para que o curso, criado para atender um ciclo, se torne permanente.

    SÉRIE – “Paraná, o Brasil que dá certo” é uma série de reportagens da Agência Estadual de Notícias. São apresentadas iniciativas da administração pública estadual que são referência para o Brasil em suas áreas. Confira AQUI as reportagens já publicadas da série.

    Confira a quantidade de cursos ofertados por universidade e as cidades:

    UEL – 65 cursos (Londrina)

    UEM – 86 cursos (Maringá, Cianorte, Cidade Gaúcha, Goioerê, Ivaiporã e Umuarama)

    UEPG – 75 cursos (Ponta Grossa e Telêmaco Borba)

    Unioeste – 65 cursos (Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Marechal Cândido Rondon e Toledo)

    Unicentro – 58 cursos (Guarapuava, Chopinzinho, Coronel Vivida, Irati, Pitanga e Prudentópolis)

    UENP – 29 cursos (Jacarezinho, Bandeirantes e Cornélio Procópio)

    Unespar – 78 cursos (Curitiba, Apucarana, Campo Mourão, Paranaguá, Paranavaí e União da Vitória)

    UFPR – 95 cursos (Curitiba, Jandaia do Sul, Matinhos, Palotina, Pontal do Paraná e Toledo)

    Serviço do Vestibular 2023:

    Inscrições: até 13 de fevereiro – AQUI

    Homologação de inscrições: 15 de fevereiro

    Ensalamento: 24 de abril

    Aplicação de provas: 7 e 8 de maio

    Divulgação de gabarito: 9 de maio

    Divulgação de aprovados: 31 de maio

    Fonte: Secom Paraná

  • Exportações de carne pelo Porto de Paranaguá cresceram cerca de 13% em 2022

    Exportações de carne pelo Porto de Paranaguá cresceram cerca de 13% em 2022

    As exportações de carne pelo Porto de Paranaguá cresceram cerca de 13% em 2022. Foram 2.970.105 toneladas de frango e carnes bovina e suína embarcadas pelo terminal paranaense, contra 2.620.876 toneladas em 2021. O aumento registrado nas cargas de peixe foi ainda maior: 126%, passando de 2.085 toneladas em 2021 para 4.720 toneladas no ano passado.

    Proporcionalmente, o maior volume dos embarques está exatamente nas cargas de frango. Em 2022, 2.378.360 toneladas da carne foram exportadas pelo Paraná. No ano anterior, 2.276.168 toneladas, um crescimento de cerca de 4,5%.

    “O Porto de Paranaguá é a principal saída do frango brasileiro para o mercado internacional”, afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Muito se deve ao fato de sermos estratégicos para o principal produtor da carne de aves, que é o Estado do Paraná”.

    Porém, segundo Garcia, é a eficiência do terminal de contêineres do Porto de Paranaguá e a qualidade da infraestrutura portuária do Estado que fazem com que os exportadores da carga sigam operando pelo porto paranaense.

    “O segundo principal exportador de frango do País é o Porto de Itajaí, em Santa Catarina. Se não oferecêssemos mais vantagens operacionais ao segmento, a carga certamente migraria. Afinal, a distância é pequena”, completa.

    ESTRUTURA– As carnes são exportadas em contêineres. A empresa TCP, que administra o terminal de contêineres do Porto de Paranaguá, conta com a maior estrutura para atender o segmento de congelados e refrigerados da América Latina, com 3.624 tomadas.

    Além disso, esse é o único terminal do segmento, na região Sul, com operação ferroviária dentro de zona primária. “E a ferrovia atende muito os exportadores de frango, principalmente da região Oeste do Estado”, afirma Garcia.

    FERROVIA– A movimentação de contêiner pelos trilhos também aumentou no ano passado. Em 2021, a proporção era de 91% de transporte rodoviário para 9% ferroviário. No ano passado, passou para 86% pela rodovia e 14% pela ferrovia.

    BOIS E SUÍNOS – Já as exportações da carne bovina subiram 113%. Em 2021, 221.442 toneladas foram embarcadas pelo Porto de Paranaguá. No ano passado, o volume somou 471.943 toneladas. De carne suína, foram 119.802 toneladas exportadas em 2022, e 123.266 toneladas em 2021, uma queda de 2,8%.

    DESTINOS– Os principais destinos do frango embarcado por Paranaguá foram China, Emirados Árabes e África do Sul. A carne bovina foi principalmente para China, Filipinas e Egito. A carne suína foi exportada em maiores volumes para Hong Kong, Vietnã e Cingapura. O peixe tem os Estados Unidos como grande destino.

    Fonte: Secom Paraná

  • Cinema na Praça passará por quatro balneários de Pontal do Paraná nesta semana

    Cinema na Praça passará por quatro balneários de Pontal do Paraná nesta semana

    Parte da programação do Verão Maior Paraná, o Cinema na Praça, projeto do Governo do Estado, está animando grandes plateias no Litoral. Nesta semana ele vai passar por quatro balneários de Pontal do Paraná, de quinta a domingo (19 a 21) e, por causa da extensão do município, estão previstas sessões em outros quatro pontos de Pontal, na próxima semana. Confira a programação completa AQUI .

    Por meio de um caminhão equipado com uma tela de cinema, pensado especialmente para o projeto, o Cinema na Praça é instalado em locais públicos, de fácil acesso. Cerca de 400 cadeiras completam a estrutura para o público.

    O objetivo é levar o entretenimento do cinema e proporcionar o acesso à cultura de forma gratuita para espectadores de municípios do Interior do Estado que não possuem salas de exibição. No verão, com o nome de Cinema na Praia, é uma opção de diversão extra para moradores e visitantes das cidades litorâneas.

    Dois filmes foram selecionados para a temporada do Cinema na Praça no Litoral: “O Poderoso Chefinho 2 – Negócios da Família”, e “Os Croods 2 – Uma Nova Era”. As sessões acontecem sempre às 19h e 21h e estão sujeitas a cancelamentos devido às condições climáticas. 

    As películas são concedidas pela Motion Picture Association of America – associação comercial americana que representa os principais estúdios cinematográficos de Hollywood. A programação conta com acessibilidade, disponibilizando as primeiras fileiras para pessoas com deficiência, idosos e gestantes. Todos os filmes têm classificação livre para que todas as famílias tenham acesso à programação.

    As sessões gratuitas serão realizadas até 12 de fevereiro de 2023. Nesta temporada, o projeto já passou por Guaratuba e Matinhos e, depois de Pontal do Paraná, segue para Paranaguá, Morretes e Antonina, retornando para a semana final em Matinhos.

    SOBRE O PROJETO– O projeto Cinema na Praça é do Governo do Estado do Paraná, executado pela Secretaria de Estado da Cultura e Casa Civil – Governadoria. Nas duas edições – em 2019 e 2022 –, contou com a parceria da montadora Renault do Brasil. Ele está previsto no Plano de Governo, dentro da linha de Fortalecimento de Políticas Públicas de Cultura.

    VERÃO MAIOR PARANÁ – O Verão Maior Paraná tem ações voltadas aos veranistas e comunidade local, com atividades esportivas e de lazer, aulas de ginástica, dança, caminhadas, recreação infantil, torneios e eventos esportivos, além de uma série de outras práticas relacionadas ao entretenimento. Acesse o site  www.verao.pr.gov.br  e confira a programação completa das atrações promovidas pelo Governo do Estado. As ações são realizadas nos municípios do Litoral, além de Porto Rico e São Pedro do Paraná, no Noroeste do Paraná.

    Serviço:

    Cinema na Praça – Pontal do Paraná

    19/01 – Av. Paraná, 166 – Calçadão do Balneário Santa Terezinha

    20/01 – Praça Caetano Munhoz da Rocha – Balneário de Ipanema

    21/01 – Rua dos Eucaliptos s/nº – Balneário Pontal do Sul Em frente à Câmara Municipal de Pontal do Paraná

    22/01 – Av. Dep. Aníbal Khury, 2947 – Balneário Praia de Leste

    Fonte: Secom Paraná

  • Comemoração de um ano da placa preta no Paraná reúne mais de 100 veículos antigos

    Comemoração de um ano da placa preta no Paraná reúne mais de 100 veículos antigos

    Mais de 100 veículos participaram da exposição que comemorou um ano do novo modelo da placa preta padrão Mercosul no Paraná. O modelo foi criado a partir de uma solicitação da Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA) e colecionadores à Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), com o apoio, direcionamento e orientação do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR). A iniciativa reconhece que os carros são originais e ajuda a manter viva a história de cada um.

    O evento de comemoração foi realizado pelo Detran-PR no sábado (14), em frente ao Palácio Iguaçu, em Curitiba, e teve homenagens e entretenimento durante todo o dia, com a presença de autoridades de trânsito, colecionadores e admiradores de veículos antigos.

    “Um encontro emocionante entre os amantes de veículos antigos e de coleção. Poder comemorar esse feito com um evento leve, descontraído, reunindo famílias e amigos, foi gratificante para o Detran-PR”, comentou o diretor-presidente da autarquia, Adriano Furtado.

    Ele destacou o apoio do Governo do Estado para a busca dessa conquista. “Estamos nos programando para manter um calendário anual, que será uma forma de unir os colecionadores e apresentar à população a história de cada um desses veículos de uma forma lúdica e familiar”, explicou.

    Veículos de gerações e modelos diversos participaram da exposição, como automóveis oficiais de órgãos estaduais e federais que possuem a placa. A Polícia Rodoviária Federal expôs quatro dos seus exemplares.

    “Ficamos felizes em poder representar a PRF com nossos veículos, que são bem simbólicos porque marcam o progresso da corporação”, disse o superintendente executivo da PRF-PR, Antonio Paim Júnior.

    Representando a Federação Brasileira de Veículos Antigos (FVBA) o presidente Augusto Mósca, recordou do feito. “Ficamos felizes em poder estar presente no debate para a criação da Portaria de nº 957, a qual deu origem ao Certificado de Carro de Colecionadores, a famosa placa preta. É como a sociedade civil organizada pode colaborar com novas políticas públicas”, relatou.

    HOMENAGEADOS– Durante o evento foram homenageados os 100 primeiros adesistas do novo modelo da placa no Paraná. Eles receberam um kit comemorativo e nominal em alusão ao dia, que conta com um tapa-sol, um chaveiro, adesivos e um certificado de participação.

    Para representá-los, foram entregues aos dois primeiros colecionadores uma lembrança de participação. “Um dia para guardar na memória”, comentou Wagner Rodrigo Tomaschitz, o primeiro a aderir. “Achei uma excelente iniciativa do Detran, é muito gratificante poder participar”, completou Adilson Lunardi, o segundo.

    O diretor-presidente do Detran-PR recebeu da FBVA uma placa em formato de um radiador de veículos antigo. Recebeu ainda uma flâmula do Pullman Clube do Brasil, pelas mãos do presidente, Eduardo Machado.

    Foto: Reprodução/Secom Paraná
    Foto: Reprodução/Secom Paraná

    Evento reuniu diversas autoridades e veículos antigos. Foto: Gilson Abreu/AEN

    PRESENÇASParticiparam do evento o chefe da Casa Militar do Governo do Estado, tenente-coronel Sérgio Vieira Benício; o delegado de Delitos de Trânsito, Edgar Dias Santana; o comandante de Policiamento Especializado da Polícia Militar, coronel Mario Henrique do Carmo; a ex-diretora geral da Polícia Rodoviária do Paraná, Maria Alice Nascimento Souza; o delegado da Polícia Federal Roberto Mello Milaneze; o vice-presidente da Federação de Comércio do Paraná (Fecomércio), Paulo César Nauiack; o diretor da Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA) no Paraná, Cláudio Maiolino; representando o Observatório Nacional de Segurança Viária, Mauro Gil Mayer; e, pelo Detran-PR, o chefe de gabinete, Ismael de Oliveira, a diretora administrativa financeira, Carla Cristina Filus, o diretor de operações, Carlos Roberto Tamura, e o diretor de gestão de pessoas e desenvolvimento profissional, Luiz Fernando Gaspari de Oliveira Lima; e a presidente do Clube Ellas de colecionadoras de veículos antigos, Glenis Blesser.

    Fonte: Secom Paraná