Categoria: Paraná

  • Com investimento de R$ 9,4 milhões, Estado garante reforma de 12 pontes no Sudoeste

    Com investimento de R$ 9,4 milhões, Estado garante reforma de 12 pontes no Sudoeste

    O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) vai reformar 12 pontes da região Sudoeste, que vão beneficiar moradores de mais de 14 municípios, entre eles Francisco Beltrão, Marmeleiro, Pato Branco, Realeza, Itapejara D’oeste e Dois Vizinhos, além do tráfego de longa distância de rodovias importantes do estado.

    As obras estão dividas em duas licitações diferentes, com abertura das propostas de preço marcadas para 3 de fevereiro. Ambas as sessões serão realizadas na sede do DER/PR, com transmissão online e ao vivo pelo canal no YouTube .

    As licitações ocorrem na modalidade Concorrência Pública, na qual é declarada vencedora a concorrente que tenha a proposta de preço mais vantajosa para a administração pública, além de apresentar toda documentação necessária, após análise do DER/PR.

    O investimento total previsto pelo Governo do Paraná nas obras é de R$ 9,4 milhões, sendo R$ 6.834.095,95 para oito pontes geridas pelo Escritório Regional Vale do Chopim do DER/PR, e outros R$ 2.581.381,11 para quatro pontes do Escritório Regional Centro Sudoeste.

    Entre as rodovias beneficiadas, está a PRC-280, que é o principal eixo ligação entre as regiões Oeste, Sudoeste e a Capital e o Litoral. Também serão revitalizadas pontes na PR-281, PR-493, PR-566 e PRC-158. Cada ponte pode ser conferida neste mapa , nas abas CP 198/2022 e CP 199/2022.

    O prazo de execução das obras será de cinco meses, a contar após a emissão da ordem de serviço quando o processo de licitação for finalizado.

    PACOTE DE OBRAS– O secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Fernando Furiatti, explica que as licitações fazem parte de um plano de reestruturação de pontes, viadutos e galerias em todo o Paraná.

    “Temos licitações em andamento para reforma de 195 obras de arte especiais, incluindo pontes, viadutos e passarelas em todas as regiões do Paraná. Isso representa um investimento de mais de R$ 115 milhões, garantindo maior segurança aos usuários da malha rodoviária”, afirma.

    O diretor-geral do DER/PR, Alexandre Castro Fernandes, esclarece que os editais preveem reforço das estruturas de concreto, melhorias no pavimento, pinturas externas, instalação de dispositivos de segurança, entre outros serviços.

    “Também deixamos previstos no edital que a empresa contratada evite a interdição completa do tráfego nas pontes, e mesmo quando for necessário, realize apenas o bloqueio parcial das vias”, garante.

    Confira a lista de estruturas contempladas:

    CP 198/2022 – Escritório Regional Vale do Chopim

    Ponte Rio Chopim – PR-281 – no limite entre Dois Vizinhos e São Jorge d’Oeste

    Ponte Rio Vitorino – PR-493 – Itapejara d’Oeste

    Ponte Rio Santana – PR-493 – no limite entre Verê e Itapejara d’Oeste

    Ponte Rio Lageado Grande – PR-493 – no limite entre Dois Vizinhos e Verê

    Ponte Rio Chopim – PR-566 – no limite entre Coronel Vivida e Itapejara d’Oeste

    Ponte Rio Caçadorzinho – PRC-158 – no limite entre Pato Branco e Vitorino

    Ponte Rio Pinheiro – PRC-280 – Mariópolis

    Ponte Rio Forquilha – PRC-280 – no limite entre Vitorino e Renascença

    CP 199/2022 – Escritório Regional Centro Sudoeste

    Ponte Rio Mombuco – PR-281 – no limite entre Salto do Lontra e Nova Esperança do Sudoeste

    Ponte Rio Lontra – PR-281 – Salto do Lontra

    Ponte Rio Capanema – PR-281 – no limite entre Realeza e Planalto

    Ponte Rio Marmeleiro – PRC-280 – Marmeleiro

    Fonte: Secom Paraná

  • Estudo da UEL relaciona fatores ambientais de risco e acidentes com serpentes no Paraná

    Estudo da UEL relaciona fatores ambientais de risco e acidentes com serpentes no Paraná

    Uma pesquisa da Universidade Estadual de Londrina (UEL) em fase de conclusão junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (CCA) traz à luz um problema de saúde negligenciado: acidentes por picadas de serpentes. Dados oficiais do Ministério da Saúde (MS) coletados entre 2007 e 2021 apontaram 12.877 notificações somente no Paraná, o que corresponde a cerca de 1.000 acidentes com serpentes anualmente, 83 por mês e três por dia, trazendo consequências como mortes, amputações de membros e outros impactos sociais e econômicos. 

    Os dados fazem parte da dissertação de mestrado da médica veterinária Isabelli Sayuri Kono, orientanda da professora Roberta Freire, do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva da UEL. O estudo é importante porque praticamente não existem investigações sobre os chamados acidentes ofídicos no Brasil. Em todo o País, existem 440 espécies cadastradas de serpentes, sendo 114 no Paraná. Deste total, três gêneros são considerados perigosos.

    O estudo ganha relevância também por correlacionar variáveis ambientais e econômicas com os acidentes. Pela primeira vez um estudo científico comprovou que a falta de coleta de lixo e que a destinação inadequada do esgoto domiciliar, bem como o trabalho rural braçal sem equipamentos de proteção, estão entre fatores associados à maior incidência de picadas de cobras. Nesta mesma lista entram moradias feitas em madeira. Antes do estudo feito pela mestranda, as estatísticas demonstravam apenas dados como sexo, idade e as cidades onde os problemas são recorrentes.

    Segundo Isabelli, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, comprova que os acidentes com serpentes correspondem à segunda causa de intoxicação no Brasil, perdendo somente para os problemas decorrentes com medicamentos.

    “Os dados da pesquisa reforçam que é necessário maior atenção para o problema, incluindo a descentralização do atendimento, a partir do treinamento de equipes de saúde e a disponibilização do soro antiofídico nas unidades básicas. O objetivo é propiciar condições para um atendimento rápido e efetivo”, disse. 

    COBRAS PARANAENSES– No Paraná, as cobras consideradas mais perigosas são a Jararaca, Cascavel e a Coral. As cidades paranaenses campeãs em acidentes são Morretes (277 notificações), no Litoral, Prudentópolis (261 casos constatados entre 2007 e 2021), no Centro-Sul, e Londrina (234), no Norte. O estudo também relaciona a redução de casos ao desmatamento.

    “Onde existe floresta, existe cobra. Restringindo o abrigo, haverá menos serpentes. Por um lado é aparentemente um dado positivo, mas considerando a conservação ambiental, temos um problema para refletir”, completou a pesquisadora. Ela alerta também que os acidentes ocorrem a partir do momento em que há invasão dos habitats desses animais. 

    CAUSAS– O levantamento feito pela pesquisadora revelou algumas causas frequentes dos acidentes ofídicos. De acordo com o estudo, a população rural está entre as mais atingidas. Ela afirma ainda alto índice de problemas com trabalhadores braçais que não utilizam equipamentos de proteção (EPI) e agricultores familiares que trabalham com hortaliças e fruticultura.

    Outra revelação são os acidentes em áreas onde existem plantio comercial de pinus, araucária e eucaliptos, que são as madeiras comerciais utilizadas no agronegócio. A pesquisadora faz a ressalva, que, embora as ocorrências sejam comuns, nestas áreas de exploração de madeira existem menos presas e portanto um número menor de cobras do que nos habitats de florestas nativas. 

    Por último, os fatores ambientais também têm correlação com os acidentes. Locais com coleta de lixo e tratamento de esgoto precários têm maior prevalência de acidentes com serpentes porque atraem roedores, presas naturais dos animais. Ainda segundo a pesquisadora, por ser um problema de saúde subnotificado, as pesquisas relacionadas ao tema têm ganhado incentivo por parte da Organização Mundial de Saúde (OMS), que preconiza a redução do problema até 2030.

    “É um problema de saúde negligenciado no Brasil, um país tropical, que tem grande riqueza de florestas e consequentemente de espécies de serpentes”, explicou a pesquisadora.

    As análises têm previsão de continuidade nos próximos anos, a partir da pesquisa que será realizada paralelamente ao doutorado de Isabelli no mesmo programa, de Ciência Animal. Dessa vez ela pretende incluir os acidentes causados por picadas de escorpiões. 

    Fonte: Secom Paraná

  • Governo começa a desenhar caminho para tornar Paraná hub de hidrogênio verde

    Governo começa a desenhar caminho para tornar Paraná hub de hidrogênio verde

    O Governo do Paraná deu mais um passo rumo à diversificação da matriz energética no Estado. A ideia é modernizar e inovar a produção sustentável de energia, com foco na descarbonização, processo que visa reduzir a emissão de carbono à atmosfera. No centro está o hidrogênio verde – também chamado de renovável –, tema de um encontro promovido pela Secretaria de Planejamento nesta quinta-feira (12).

    Participaram da reunião representantes da Copel, Sanepar, Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) e Invest Paraná. O debate é um desdobramento da participação de agentes públicos no evento Hydrogen Technology Expo, em outubro passado, na Alemanha.

    O secretário de Planejamento, Guto Silva, explicou, durante a reunião, que a discussão sobre energia renovável tem relação direta com o dia a dia das pessoas, sendo um assunto sensível, visto que há uma necessidade sempre maior de energia pela sociedade e que o setor sofre sérios impactos de fatos geopolíticos, como guerras. A mudança também impacta nos modos de produção e na geração de empregos.

    “O futuro passa por novas formas de geração de energia e componentes energéticos, como o hidrogênio renovável, usado na Europa para alimentar maquinários pesados, indústrias e aviões”, disse. Segundo ele, o Paraná pode se tornar um polo na produção energética nessa matriz, reforçando conversas que foram iniciadas durante a primeira gestão.

    A reunião teve como objetivo compartilhar o conhecimento de cada um na área, com vista a estruturar o Estado para que, no futuro, possa haver uma nova vantagem competitiva sobre outros territórios, produzindo energia sustentável, verde e barata. “Todos que estiveram presentes – e também as universidades no Estado – ou pesquisam o assunto há anos ou têm editais na área, mas tudo ocorre de maneira isolada. Pretendemos unir com essa iniciativa”, afirmou Silva.

    “O plano de hidrogênio estará no nosso plano estratégico de grandes projetos estruturais, com foco no médio e longo prazo, e nós, Poder Público, temos papel de induzir e criar o ambiente para que floresçam bons projetos na área”, complementou.

    O diretor de Relações Internacionais e Institucionais da Invest Paraná, Giancarlo Rocco, explicou que a ideia da iniciativa é juntar as pontas de algumas demandas que surgiram após o evento na Alemanha, quando oportunidades começaram a bater à porta da Copel, Sanepar e PTI. “Ficou claro que o próximo passo nesse sentido vai ser criar uma política pública, um marco com segurança jurídica, para ser discutido nessas reuniões”, disse. 

    Durante o encontro, a Invest Paraná mostrou um mapeamento de empresas no Brasil que envolve tanto fornecedores quanto compradores da cadeia do hidrogênio. 

    EXEMPLOS PRÁTICOS– A Sanepar compartilhou algumas experiências de pesquisa relacionadas ao tema. Recentemente, uma iniciativa da companhia foi aprovada na Finep, uma empresa pública ligada ao governo federal, com o objetivo de criar um projeto-piloto que vai transformar resíduos das subestações da Sanepar em hidrogênio verde a ser convertido em eletricidade para automóveis. O projeto conta com a participação da Copel.

    Cláudio Stabile, diretor-presidente da Sanepar, esteve na reunião e citou que outras receitas podem ser alcançadas em torno da pesquisa com resíduos, no futuro, advindas da expertise que a companhia deve alcançar. “Além dos ganhos pelo aproveitamento desse material, poderemos vender essa tecnologia e conhecimento desenvolvidos no setor de saneamento”, disse.

    Além da produção por biomassa, o hidrogênio renovável pode ser produzido pela eletrólise da água, com um custo de produção estimado de US$ 3 a US$ 8 por quilo de hidrogênio, contra de US$ 1 a US$ 2 pelo método convencional, pelo gás natural. A Sanepar também pesquisa a amônia verde, um biofertilizante derivado de hidrogênio proveniente dessa fonte. 

    A Copel apresentou dados de como a cadeia de hidrogênio verde funcionaria na prática, como modelo de negócios. “As aplicações que conseguimos mapear do uso do hidrogênio renovável no Paraná estão no metanol, siderurgia e atendimento a indústrias, como cerâmica, vidro e cimento, também nas refinarias, que já têm produções próprias, e ainda em campos como o do armazenamento para produção de energia elétrica, mobilidade e exportação”, disse o engenheiro de energias renováveis na Copel, Gustavo Ortigara, que atua na prospecção e desenvolvimento de negócios.

    “Por outro lado, transporte naval e aéreo são setores de difícil descarbonização, por este motivo costumam ser o foco principal de estudos nessa área”, complementou Ortigara, que trabalha com hidrogênio renovável, biogás, biometano, biomassas e indústria solar fotovoltaica.

    Fonte: Secom Paraná

  • Governo do Estado destinará R$ 9,4 milhões para fortalecer Saúde de Umuarama

    Governo do Estado destinará R$ 9,4 milhões para fortalecer Saúde de Umuarama

    O Governo do Estado destinará R$ 9,4 milhões para ações na área da saúde em Umuarama, no Noroeste do Estado. Os recursos contemplam obras de ampliação, reforma e construção de seis Unidades Básicas de Saúde (UBS), no valor de R$ 2,5 milhões, além de incentivo financeiro para 24 prestadores de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) no município, num total de R$ 3,4 milhões

    Também estão no pacote o repasse R$ 2,2 milhões em equipamentos para a Associação Beneficente São Francisco de Assis, mantenedora do Hospital Cemil, e oito novas ambulância que somam R$ 1,3 milhão.

    O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, que esteve no município nesta sexta-feira (13) para comunicar os investimentos, falou sobre o objetivo da destinação do recursos. “Nosso compromisso é elevar não somente a capacidade de atendimento de todos os municípios do Paraná, mas a qualidade dos serviços. O governador Ratinho Junior tem realizado um incessante trabalho pelo fortalecimento da regionalização da saúde, por isso estamos aqui para anunciar esse repasse”, disse.

    Para o incentivo financeiro aos prestadores de serviços, os recursos são provenientes da resolução Sesa nº 875/2022 e têm como finalidade manter as unidades em funcionamento pleno. “A tabela SUS está defasada há pelo menos 14 anos. Por isso, o Governo do Estado protocolou, em parcela única, o pagamento daquilo que chamamos de contribuição do socorro, para garantir que os prestadores não fiquem desassistidos e possam manter suas portas abertas”, completou o secretário.

    O prefeito Hermes Pimentel reforçou o papel do Governo do Estado na assistência prestada à população. “Esse é um dia especial para Umuarama, que recebe recursos para expandir a qualidade de vida de todos os nossos munícipes. Isso somente é possível pelo diálogo constante que temos com o Governo do Estado, a Secretaria de Estado da Saúde, que estão sempre de portas abertas para nos atender”, reforçou

    EQUIPAMENTOS– Os repasses para equipamentos permitirão a aquisição de 21 novos aparelhos pela Associação Beneficente São Francisco de Assis, mantenedora do Hospital Cemil. Entre eles estão um arco cirúrgico, gerador de laser, mesa cirúrgica elétrica e equipamentos anestésicos. O Cemil desempenha um papel fundamental para a região de Umuarama, ofertando desde internação até residência médica.

    Fonte: Secom Paraná

  • Facilidade: IPVA 2023 pode ser pago com o novo aplicativo da Receita Estadual

    Facilidade: IPVA 2023 pode ser pago com o novo aplicativo da Receita Estadual

    Com o início do calendário de pagamentos do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA 2023 na próxima semana, o contribuinte tem, entre as opções, utilizar o novo aplicativo “Serviços Rápidos”, da Receita Estadual do Paraná, para quitar a primeira parcela ou o valor integral, com abatimento de 3%.

    Com nova ferramenta, desenvolvida pela Celepar, o cidadão tem acesso aos serviços ofertados no site da Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA) na palma da mão – entre eles o pagamento do tributo com uso do app. O aplicativo está disponível para download nas lojas do Google e da Apple.

    Tanto no aplicativo quanto no site da Fazenda Estadual , será possível pagar em cinco parcelas, sem desconto, à vista com 3% de abatimento ou com cartão de crédito, que permite parcelar o imposto em até 12 vezes, com juros. Também haverá a opção de quitação da Guia de Recolhimento com QRCode via PIX, mais uma facilidade para os proprietários de veículos.

    O total previsto para este ano é de recolhimento de aproximadamente R$ 6,08 bilhões a partir de 4,62 milhões veículos tributados.

    O IPVA é uma das principais fontes de arrecadação tributária do Paraná, ficando atrás apenas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). O Estado destina 50% do valor arrecadado com o imposto para o município de emplacamento do veículo.

    CAMPANHA– Para manter o contribuinte atento às datas de vencimento, o Governo do Estado divulgou nesta semana a campanha “Pague o IPVA 2023 No Seu Ritmo”, que já em veiculação em TV’s, rádios, jornais e portais de todo o Estado, informando os formas de pagamento.

    Confira o vídeo:

    Confira o calendário de vencimento do IPVA 2023, de acordo com o final da placa: 

    Pagamento à vista: 

    1 e 2 – 19/01/2023 

    3 e 4 – 20/01/2023 

    5 e 6 – 23/01/2023 

    7 e 8 – 24/01/2023 

    9 e 0 – 25/01/2023 

    Pagamento em cinco parcelas: 

    1 e 2 – 19/01, 16/02, 20/03, 17/04, 18/05 

    3 e 4 – 20/01, 17/02, 21/03, 18/04, 19/05 

    5 e 6 – 23/01, 22/02, 22/03, 19/04, 22/05 

    7 e 8 – 24/01, 23/02, 23/03, 20/04, 23/05 

    9 e 0 – 25/01, 24/02, 24/03, 24/04, 24/05

    Fonte: Secom Paraná

  • Com túnel finalizado, obras em canal de contenção de cheias de Francisco Beltrão chegam a 50%

    Com túnel finalizado, obras em canal de contenção de cheias de Francisco Beltrão chegam a 50%

    Uma das obras mais emblemáticas do Governo do Estado, que vai minimizar o problema das cheias que perduram há décadas em Francisco Beltrão, na região Sudoeste, está próxima de se concretizar. Com investimento de cerca de R$ 50 milhões do Instituto Água e Terra (IAT), o túnel de 1,2 quilômetro de extensão, que vai escoar a água do Córrego Urutago até o Rio Marrecas, já está finalizado. As obras agora se concentram na abertura do canal de contenção do córrego, que chegaram a 50% de execução, com mais de 300 metros concluídos.

    A previsão da prefeitura de Francisco Beltrão é que esta etapa do projeto seja entregue em julho. O canal terá 740 metros de extensão, 12 metros de profundidade e oito de largura, e fará a ligação até o túnel que vai desembocar no Marrecas. Após esta fase, será iniciado o aprofundamento do leito e alargamento do Rio Marecas, além de adequações do Rio Lonqueador.

    Nesta etapa, estão sendo feitas escavações para retirada de terra e detonações de rocha em todo o trecho, para alargar e aprofundar o leito. A parte mais trabalhosa é a contenção das laterais do córrego em concreto armado, que é feita de forma simultânea às escavações, para evitar erosão.

    O secretário municipal do Planejamento de Francisco Beltrão, Alexandre Pecoits, explica que todo o processo é bastante complexo, porque a obra é na área urbana do município. O túnel, por exemplo, chega a ficar a 62 metros abaixo das vias urbanas, saindo do Parque de Exposições Jayme Canet Júnior até o bairro Padre Ulrico, onde vai desembocar no Rio Marrecas.

    “Tanto na escavação do túnel, como no alargamento do canal, foram realizadas detonações em rocha regularmente, que exigiam a retirada dos moradores e o isolamento da área”, explica Pecoits. “Uma obra deste porte dentro da cidade, com as pessoas morando no entorno, o trânsito fluindo, é um grande desafio. Mas apesar de todos os agravantes, os moradores estão satisfeitos, porque as consequências das enchentes eram muito piores”.

    A maior delas ocorreu em 1983, e de acordo com registros da época, atingiu mil residências e deixou 4,5 mil pessoas desabrigadas. Em outubro do ano passado, as fortes chuvas que atingiram a região poderiam trazer consequências semelhantes, mas mesmo incompleta, a obra ajudou a mitigar os estragos.

    “O rio subiu, mas mesmo com as chuvas intensas, as enchentes foram menores. Abrimos a ensecadeira, que é uma espécie de barragem construída no canal do Rio Urutago nessa etapa da obra, para escoar até o túnel, que ficou cheio”, conta o secretário. “Mesmo com funcionamento parcial, avaliamos que as estruturas funcionaram bem e não tiveram desgaste. Apesar de haver alagamentos, a obra evitou consequências maiores à cidade”.

    COMO VAI FUNCIONAR– Quando chove em grandes volumes, o Rio Marrecas transborda e pressiona outros córregos que circulam pela cidade, como o Urutago, Lonqueador e Progresso, que também enchem acima do nível normal. Isso causa as enchentes que, historicamente, trouxeram muitas perdas e prejuízos à cidade.

    O alargamento e aprofundamento do Urutago vão deixar o rio retilíneo e estável. Já o canal possibilitará o controle das enchentes. Ele fará a ligação até a comporta que fica na entrada do túnel, que conta com um sensor de nível para regular a sua abertura e fechamento. Quando o volume atingir a cota de alagamento inicial, ela se abre automaticamente e escoa a água pelo túnel, que vai retornar ao leito normal do Rio Marrecas.

    Além destas obras, também será executado o rebaixamento do leito do Rio Marrecas e seu alargamento em alguns trechos, bem como uma readequação do Rio Lonqueador, para minimizar as cheias nas áreas urbanas. Ainda será construído um parque linear nas margens do Rio Marrecas, integrando-o à paisagem urbanística da cidade.

    José Luiz Scroccaro, diretor de Saneamento e Recursos Hídrico do IAT, explicou que o projeto é pioneiro no Estado, proposto pelo órgão para resolver um problema para a área urbana do município. “O Paraná é extremamente rico em questão de rios e bacias hidrográficas. Essa é uma forma de aproveitar essa estrutura e ao mesmo tempo cuidar dos impactos urbanos”, diz.

    TÚNEL PRONTO – A escavação do túnel de contenção de cheias terminou em 2020. Ele começou a ser construído em duas frentes, no Parque de Exposições Jayme Canet Júnior e no bairro Padre Ulrico. Elas se encontraram em 24 de setembro daquele ano. O túnel foi executado pelo método “Driling and Blasting” (perfuração e detonação), com trabalho ininterrupto de escavação. O ciclo foi composto por perfuração na rocha com jumbo (máquina para perfuração horizontal de rocha); carregamento de explosivo nos furos estratégicos; limpeza das rochas detonadas com carregadeira e caminhões; e tratamento com aplicação de tirantes para manutenção da estrutura.

    Fonte: Secom Paraná

  • Governo investe R$ 100 milhões para trocar as salas de aula de madeira do Paraná

    Governo investe R$ 100 milhões para trocar as salas de aula de madeira do Paraná

    O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação e do Instituto Fundepar, inicia 2023 com um grande projeto de substituição de todas as velhas salas de aula de madeira por salas construídas a partir de materiais ecológicas (ecoconstrução) em colégios estaduais. O investimento total para a substituição de cerca de 400 ambientes é de cerca de R$ 100 milhões. 

    O edital, lançado no final do ano passado, está dividido em seis lotes regionalizados. Quatro já contam com processos definidos e obras contratadas, no valor de mais de R$ 90 milhões, e os dois primeiros, de R$ 9 milhões, serão relicitados nos próximos dias. 

    Nesse primeiro momento já há obras em andamento em sete escolas nos municípios de Piraquara, Almirante Tamandaré, Fazenda Rio Grande, Campo Largo, Londrina, Apucarana e Rio Branco do Ivaí. O investimento inicial é de R$ 11,9 milhões para a construção de 49 novas salas de aula. As obras desses colégios estão em diferentes fases de execução e deverão ser concluídas até o fim do mês de abril.

    O Colégio Estadual Ivanete M. de Souza, em Piraquara, é o que tem as obras mais adiantadas. Elas começaram em dezembro de 2022 e devem ser finalizadas até o fim de janeiro. Nessa escola, serão instaladas nove salas de aula novas — o equivalente a um investimento de R$ 2 milhões.

    Os outros colégios estaduais que ganharão novas salas de aula são Tancredo Neves (Almirante Tamandaré), Clotário Portugal (Campo Largo), Olindamir Claudino (Fazenda Rio Grande), 1º de Setembro (Rio Branco do Ivaí), Maria Aparecida Rosignol (Londrina) e Carlos Massareto (Apucarana).

    “Uma das grandes transformações que estamos implementando no Estado é na educação, com novas metodologias, intercâmbios, avaliações periódicas, investimentos em tecnologia e um primeiro grande resultado já foi alcançado, que é o primeiro lugar no Ideb no Ensino Médio. Mas também temos que pensar na parte estrutural. Na primeira gestão resolvemos o problema das escolas da Quadro Negro, dando prosseguimento a obras que estavam paradas, e agora demos celeridade a esse projeto de acabar com as salas de madeira, que são muito antigas e nada adequadas para os alunos, seja no verão, com calor intenso, ou no inverno, com o frio”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

    As novas salas são feitas em um sistema sustentável. A construção modular é considerada ecológica, uma vez que reduz o desperdício de material, economiza tempo de construção e proporciona espaços padronizados em relação a medidas e formatos.

    O material também traz vantagens em relação à economia na manutenção, às condições acústicas (os sons emitidos em uma sala não vazam para a sala vizinha) e ao conforto térmico — considerando as características climáticas das diferentes regiões do estado que receberão as novas salas.

    As construções também terão fundação e piso em sistema radier (fundação espessa composta por laje de concreto armado), esquadrias de alumínio e telhas metálicas.

    “As novas salas vão oferecer conforto térmico e sonoro para estudantes e professores, além de prevenir acidentes. Várias das salas de madeira do Estado do Paraná tem mais de 60 anos”, afirmou o secretário de Educação do Paraná, Roni Miranda. “Além disso, elas também representam um ganho de dignidade para os nossos estudantes e professores. Nós sabemos que, em várias comunidades, as salas de madeira são um estigma para a comunidade escolar. O direito à educação é sagrado e todos merecem esse investimento”.

    Segundo Marcelo Pimentel Bueno, diretor-presidente do Instituto Fundepar, a expectativa é de concluir todo o processo de substituição até meados de 2024. “Temos 49 projetos em execução e queremos trabalhar com 40 projetos por mês para entregar tudo entre esse ano e o começo do ano que vem. É um investimento alto e extremamente necessário para a educação pública. Fizemos todo um trabalho técnico que ampara essas novas estruturas e estamos colocando nesses espaços um ambiente extremamente técnico e bem executado, que substitui de maneira definitiva os espaços de madeira bruta”, arrematou.

    Fonte: Secom Paraná

  • BR-277 tem restrição de tráfego de caminhões neste final de semana; confira os horários

    BR-277 tem restrição de tráfego de caminhões neste final de semana; confira os horários

    Começa a valer nesta sexta-feira (13) a restrição de tráfego, nos finais de semana de janeiro, de veículos pesados na BR-277, na Serra do Mar. A medida, estabelecida Governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR), e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), visa garantir mais segurança aos usuários e reduzir os congestionamentos na rodovia. A determinação é específica para o Litoral, devido às obras em andamento.

    Com isso, veículos de carga articulados, como carretas, cegonhas e bitrens, entre outros, não poderão circular na BR-277 entre o km 30 (viaduto de Morretes) ao km 60 (antiga praça de pedágio) em horários e sentidos específicos.

    Confira como será a organização do tráfego:

    Sexta-feira – 14h00 às 00h00 – bloqueio no sentido Paranaguá

    Domingo – 14h00 às 00h00 – bloqueio no sentido Curitiba

    Segunda-feira – 06h00 às 12h00 – bloqueio no sentido Curitiba

    Nestes períodos, nos quais são registrados grandes volumes de tráfego, a circulação de veículos leves deve ocorrer com mais agilidade, e após as liberações, motoristas de caminhão irão encontrar a rodovia já com o trânsito desafogado.

    Dias de restrição de tráfego em janeiro:

    Sextas-feiras: 13, 20 e 27

    Domingos: 15, 22 e 29

    Segundas-feiras: 16, 23 e 30

    OBRAS– O DER/PR atualmente trabalha na recuperação da encosta da BR-277 no km 39 e km 41, enquanto o DNIT realiza a obra no km 42.

    O trecho opera em três pistas do km 39 ao km 41, e em duas pistas do km 41 ao km 42, com guindastes e outros maquinários utilizando as pistas de rolamento bloqueadas.

    Atualizações sobre as condições de tráfego da rodovia estão disponíveis  pelo Twitter .

    Fonte: Secom Paraná

  • A todo vapor: duplicação do Trevo Gauchão conta com 52 máquinas e 150 profissionais todos os dias

    A todo vapor: duplicação do Trevo Gauchão conta com 52 máquinas e 150 profissionais todos os dias

    As obras no Trevo Gauchão, em Umuarama, na região Noroeste, atingiram 75% de execução. A duplicação da PR-323, realizada pelo Governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), contempla o trecho de 4,48 quilômetros, que vai do Trevo Gauchão até o Trevo de Mariluz, no entroncamento com a PR-468.

    “Estamos operando com 52 máquinas e 150 profissionais simultaneamente, de domingo a domingo, sem interrupções. Essa é a fase final da obra mais aguardada de Umuarama e Região, que vai solucionar um problema antigo e de verdadeiro caos no perímetro urbano do município”, explica o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Fernando Furiatti.

    A previsão de liberação do tráfego é para primeira semana de março. O investimento aplicado pelo Governo do Paraná é de R$ 66.127.806,99, por meio do Programa Estratégico de Infraestrutura e Logística de Transportes do Paraná, em uma parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

    A PR-323 é um dos maiores eixos rodoviários do Estado, utilizada principalmente para escoamento de produção agrícola das regiões Noroeste, Oeste, Mato Grosso do Sul até o Porto de Paranaguá. A resolução do problema foi um compromisso firmado no início da primeira gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior.

    ACESSOS E VIADUTOS– A obra no Trevo Gauchão vai ampliar a capacidade do tráfego para quem chega a Umuarama por Guaíra, vindo do Paraguai, e também Mato Grosso do Sul, ou para quem vem de Maringá e Cianorte. Além disso, a obra facilitará o acesso ao centro, ao Aeroporto Municipal Orlando de Carvalho e ao Parque Industrial da região. 

    O diretor-geral do DER/PR, Alexandre Castro Fernandes, explica que na altura do Trevo Gauchão haverá uma nova interseção em desnível, composta por dois viadutos e muros laterais de contenção. “Por isso, a rodovia foi rebaixada em cerca de 8 metros, justamente para preservar o acesso dos empreendimentos que ficam nas margens da PR-323. Desta forma, o trafego local oriundo das vias marginais passará pelos viadutos situados acima da rodovia”, destaca.

    Já no Trevo Mariluz (acesso à PR-468), o outro viaduto dará maior mobilidade de retorno para os veículos acessarem o perímetro urbano de Umuarama. Diferente do acesso ao Trevo Gauchão, nesse ponto, o chamado km 304, o acesso ao entroncamento da PR-468 passará por baixo da rodovia – tanto o tráfego proveniente de Guaíra sentido Maringá quanto o tráfego proveniente de Maringá sentido Guaíra passarão em cima do viaduto.

    A duplicação do trecho é composta por duas pistas com 7,20 metros de largura (duas faixas de tráfego de 3,60 metros cada), com acostamentos externos de 2,50 metros e acostamentos internos de 0,6 m. As vias marginais irão melhorar o fluxo nos dois sentidos: para quem vai ingressar aos bairros quanto para quem seguir na PR-323.

    Fonte: Secom Paraná

  • Profice divulga habilitados no edital Povos, Comunidades Tradicionais e Culturas Populares

    Profice divulga habilitados no edital Povos, Comunidades Tradicionais e Culturas Populares

    O Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Profice) divulgou nesta sexta-feira (13) as listas de habilitados e não habilitados do Edital 005/2022 – área artístico-cultural Povos, Comunidades Tradicionais e Culturas Populares.

    Os recursos podem ser enviados até as 23h59 do dia 20 de janeiro, exclusivamente pelo sistema SisProfice .

    Esta é a área artístico-cultural que mais cresceu em inscrições comparativamente com a última edição do Profice. Foram 114 inscrições contra 44 em 2019, um aumento de 159,09%. 

    O Profice é o maior programa de fomento à cultura do Paraná e nesta edição foi dividido em três etapas de editais para maior agilidade. 

    As dúvidas devem ser encaminhadas para o e-mail[email protected]. Para mais informações, acesse o site cultura.pr.gov.br/PROFICE .

    Fonte: Secom Paraná