Categoria: Paraná

  • Governo do Estado abre licitação para construção de novos viadutos em Sarandi

    Governo do Estado abre licitação para construção de novos viadutos em Sarandi

    O Governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), abriu a licitação para a construção de dois novos viadutos em Sarandi, na Região Metropolitana de Maringá, no Noroeste.

    Os viadutos serão construídos na BR-376, do km 181,34 ao km 182,10, em uma extensão de 760 metros, nas alturas da Avenida Rio de Janeiro e Avenida Brasil. A obra facilitará a ligação entre as regiões Norte e Sul de Sarandi, além de servir como retorno, aliviando o tráfego na BR-376, principal ligação do município com Maringá.

    O projeto prevê duas interseções que ligam as vias marginais da BR-376 (Av. Antônio Volpato e Av. Ademar Bornia), atravessando as pistas principais em desnível através de dois viadutos alongados, funcionando como bolsões incorporados as vias marginais. O modelo é semelhante ao que foi implementado nos viadutos da BR-277, entre Campo Largo e Curitiba, inaugurados em 2021.

    “Como a BR-376 divide o município de Sarandi ao meio, só é possível atravessar da região Norte para o Sul através dos viadutos próximos da Avenida Londrina, que ficam a 1,2 km de distância. A obra vai facilitar a vida dos moradores e também desafogar intenso fluxo de veículos que se forma na rodovia, principalmente nos horários de pico”, explica o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Fernando Furiatti.

    A licitação está marcada para 31 de março e será pela modalidade Concorrência com Regime de Contratação Integrada, que prevê a elaboração do projeto básico e do projeto executivo de engenharia, e a execução da obra em um mesmo contrato.

    Neste modelo, o valor da obra é sigiloso. O prazo de entrega será de 12 meses, a contar após emissão da ordem de serviço, sendo 120 dias para a apresentação dos projetos e 240 dias para a execução das obras.

    O diretor-geral do DER/PR, Alexandre Castro Fernandes, explica o porquê da Contratação Integrada. “O sigilo dos valores traz a maior competitividade entre os concorrentes, gerando, consequentemente, as propostas com os melhores preços e maior custo-benefício para administração pública. O DER do Paraná já adotou esse modelo em outras licitações e obtivemos resultados satisfatórios, como na Ponte de Guaratuba e na duplicação da PR-317 e da PR-840, em Campo Mourão”, afirma.

    Fonte: Secom Paraná

  • Rodovia entre Umuarama e Xambrê terá acostamentos reformados

    Rodovia entre Umuarama e Xambrê terá acostamentos reformados

    O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) avançou com o processo de licitação para obra de recuperação dos acostamentos da PR-489, que liga os municípios de Umuarama e Xambrê, no Noroeste do Estado.

    A reforma dos acostamentos terá uma extensão de 17,32 quilômetros. Será feita a demolição manual nos locais com pequenos defeitos, seguida de reparos profundos, com execução de serviços de fresagem, sarjetas e saídas de concreto, além de aplicação da camada asfáltica CBUQ (Faixa D), pintura de ligação, enleivamento e capina manual. 

    A licitação ocorre na modalidade Concorrência Pública, em que a proposta de preço mais vantajosa para gestão estadual é declarada vencedora. Quatro empresas estão classificadas para a fase de abertura de envelopes de habitação, onde os requisitos exigidos para contratação serão analisados pelo DER/PR. As propostas variam de R$ 3.959.086,98 a R$ 4.605.208,87.

    A abertura dos envelopes de documentação está marcada para esta quarta-feira (04), às 09h30, na Superintendência Regional Noroeste do DER/PR. A sessão também será transmitida ao vivo pelo YouTube

    Após a análise dos documentos, será declarada vencedora a proposta que tenha cumprido todos os requisitos exigidos. O prazo para execução dos serviços será de nove meses, a contar após emissão da ordem de serviço.

    Fonte: Secom Paraná

  • Ano de retomada: Cataratas do Iguaçu receberam 1,4 milhão de visitantes em 2022

    Ano de retomada: Cataratas do Iguaçu receberam 1,4 milhão de visitantes em 2022

    O Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, recebeu 1.434.308 visitantes em 2022. A visitação foi 118% maior que a registrada no ano passado, quando 655.335 pessoas estiveram na unidade de conservação. Em comparação com 2019, período anterior à pandemia e melhor ano de visitação da história, o parque recuperou 71% do total de 2.020.358 ingressos daquele período. Os números dos últimos três anos foram impactados pelo ciclo de restrições da pandemia de Covid-19 e retomada após a vacinação.

    Segundo a administração do parque, visitantes de 148 países conheceram as experiências do Patrimônio Mundial Natural, que abriga as Cataratas do Iguaçu, uma das Maravilhas da Natureza. Os países com mais representantes foram Argentina, Paraguai, Estados Unidos, França, Uruguai, Espanha, Alemanha, Colômbia, Peru, Inglaterra, México, Chile, Bolívia, Itália, Israel, Holanda, Canadá, Afeganistão e Suíça.

    Os brasileiros continuaram com a maioria absoluta dos visitantes, representando 63% do total. Entre os que mais visitaram, os paranaenses ficaram na frente, seguidos de paulistas, catarinenses, gaúchos, cariocas, mineiros e moradores do Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Ceará, Acre, Bahia, Pernambuco, Espírito Santo, Mato Grosso e Alagoas.

    As Cataratas do Iguaçu estão entre as sete Maravilhas da Natureza ao lado do Grand Canyon (Estados Unidos), da Grande Barreira de Coral (Austrália), do Monte Everest (Nepal e China), da Aurora Boreal (Região Polar), do Vulcão Paricutín (México) e das Cataratas Vitória (Zâmbia e Zimbábue). Esse título foi conquistado há 11 anos e ajudou a expandir o turismo na região. Em 2011 o complexo atraiu 1.394.187 turistas e nos anos seguintes, até a pandemia, os registros ultrapassaram 1,5 milhão de pessoas.

    ITAIPU BINACIONAL– A Itaipu Binacional, outro ponto turístico que atrai milhares de pessoas em Foz do Iguaçu, recebeu 418.819 visitantes em 2022, número 47% superior ao registrado no ano anterior (285.401 visitantes). O recorde continua sendo em 2019, com 657.300 turistas. No complexo que marca a integração entre Brasil e Paraguai é possível visitar o refúgio biológico Bela Vista, no qual os turistas conhecem a área ambiental, com caminhada pelo zoológico que conta com espécies de animais nativos da Mata Atlântica, e as áreas panorâmicas e internas da hidrelétrica.

    Fonte: Secom Paraná

  • Biblioteca Pública do Paraná tem programação gratuita para as crianças nas férias

    Biblioteca Pública do Paraná tem programação gratuita para as crianças nas férias

    A Biblioteca Pública do Paraná abre sua programação cultural de 2023 com uma série de atrações para o público infantil. Novas edições dos projetos Cine Pipoca e Gincana da Leitura são os destaques da agenda de janeiro, que ainda inclui sessões diárias de contação de histórias e oficinas de trabalhos manuais nas manhãs de sábado — promovidas ao ar livre, nas duas rampas de acesso ao prédio da BPP. Todas as atividades são gratuitas.

    A tradicional Gincana da Leitura, realizada anualmente pela Seção Infantil, desta vez aborda o tema “Laboratório de Experimentos: Explorando Linguagens e Materialidades”. Durante todo o mês, crianças de 10 a 14 anos participam de uma maratona de atividades de criação e interpretação, que termina com um evento de premiação e entrega de certificados. As inscrições já estão abertas pelo e-mail [email protected].

    A programação de janeiro ainda conta com sessões diárias de contação de histórias (apresentadas pelo grupo Era Uma Vez), além da exibição de quatro filmes no projeto Cine Pipoca (sempre às sextas-feiras, às 14h30) e de encontros quinzenais da série Sábado Lúdico — evento voltado para o aprendizado de RPG e card games. Mais informações pelo telefone (41) 3221-4980.

    PROGRAMAÇÃO PARA CRIANÇAS

    Gincana da Leitura

    Tema desta edição: “Laboratório de Experimentos: Explorando Linguagens e Materialidades”

    Inscrições de 2 a 10 de janeiro, pelo e-mail [email protected]

    Encontros nos dias 11, 18 e 25 de janeiro e 2 de fevereiro, às 14h

    Faixa etária: 10 a 14 anos

    Informações pelos telefones (41) 3221-4962 / 4980

    Hora do Conto

    Sessões diárias de contação de histórias, seguidas de atividades sobre os temas apresentados

    De segunda a sexta, às 11h e 15h. Aos sábados, às 11h

    *Não haverá contação de histórias na seção das 15h dos dias 6, 13, 20 e 27

    Seção Infantil

    Cine Pipoca

    Exibição de filmes com distribuição de pipoca para o público

    Dia 6 — Wallace & Gromit: A Batalha dos Vegetais (2005, dublado)

    Dia 13 — Por Água Abaixo (2006, dublado)

    Dia 20 — O Segredo dos Animais (2006, dublado)

    Dia 27 — Frankenweenie (2012, dublado)

    Às 14h30 no auditório

    Atividades nas rampas da BPP

    Dia 7 — Oficina de confecção de pipas

    Dia 14 — Pintura facial

    Dia 21 — Oficina de slime

    Dia 28 — Oficina de boneco ecológico

    Às 11h

    Rampas de acesso

    Oficina de origami com Denise Krukoski

    Dia 7, às 11h30

    Seção Infantil

    Informações pelos telefones (41) 3221-4962 / 4980

    Sábado Lúdico

    Evento para crianças de 6 a 12 anos, voltado para o aprendizado de RPG, card games e jogos de tabuleiro

    Dias 14 e 28, às 11h30

    Seção Infantil

    Recital de piano com Inácio Wildt

    Dia 21, às 11h

    Hall térreo

    Fonte: Secom Paraná

  • Ratinho Junior anuncia mais cinco nomes do novo governo

    Ratinho Junior anuncia mais cinco nomes do novo governo

    O governador Carlos Massa Ratinho Junior oficializou nesta segunda-feira (2) mais cinco nomes que vão compor a equipe de governo durante o segundo mandato, que vai até 5 de janeiro de 2027. Com isso, 18 nomes já foram confirmados.

    Todos os escolhidos já trabalham no Governo do Paraná. O secretário da Fazenda, Renê Garcia, o controlador-geral do Estado, Raul Siqueira, e o chefe de Gabinete, Darlan Scalco, permanecem em seus respectivos cargos. Na recém-criada Secretaria da Desenvolvimento Social e Família, assume Rogério Carboni, ex-secretário de Justiça, Família e Trabalho, enquanto Aldo Bona comandará a pasta da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Ele respondia pela mesma área na primeira gestão, mas como superintendente. 

    CHEFIA DE GABINETE

    Darlan Scalco assumiu a chefia de Gabinete no início de 2022 e permanecerá no cargo. Ele foi prefeito de Pérola, na região Noroeste do Estado, onde exerceu dois mandatos, e atualmente tem base em Umuarama. Também presidiu a Associação dos Municípios do Paraná (AMP) e a Associação dos Municípios Entre Rios (Amerios), além de ter trabalhado na Casa Civil como Superintendente Geral de Articulação Regional.

    Ele é formado em Ciências Contábeis pela Unipar e, antes de ingressar na vida pública, trabalhou por 12 anos em cooperativas (Cocamar e Sicredi), sempre na região Noroeste, e foi diretor Financeiro e de Logística em uma empresa no ramo de exportação de café em Londrina. Como gestor público, já recebeu o Prêmio Gestor Público do Paraná em seis oportunidades. 

    Ele permanecerá no cargo que é responsável por programar, organizar e coordenar as atividades do Gabinete, além de prestar assistência ao governador no desempenho de suas atribuições e no atendimento de seus compromissos constitucionais. Também compete ao chefe de gabinete elaborar agendas de trabalho, designar os responsáveis pela coordenação das unidades técnicas e representar o governador quando necessário. 

    DESENVOLVIMENTO SOCIAL E FAMÍLIA

    A nova pasta é um desmembramento da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho e vai cuidar dos programas Cartão Comida Boa e Nossa Gente, dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), do contato com os municípios para a defesa dos direitos básicos e da consolidação do Sistema Único da Assistência Social (SUAS) no Paraná. 

    A pasta será comandada pelo advogado Rogério Carboni, que terá o desafio de fortalecer a Política Pública de Assistência Social e consolidar a promoção da proteção social especial às famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, situação de rua e situação de trabalho infantil.

    Também está sob alçada da nova pasta a coordenação da Política Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, da Política Estadual de Defesa dos Direitos da Juventude, e a defesa dos direitos da pessoa com deficiência.

    Carboni é graduado em Direito, tem especialização em Direito Administrativo e uma ampla experiência na administração pública. Atuou como Diretor-Geral da Casa Civil, Diretor Administrativo-Financeiro do Detran, conselheiro da Paranaprevidência e coordenador das Juntas Administrativas de Recursos da Secretaria Municipal de Trânsito de Curitiba. O advogado também é membro do Instituto Paranaense de Direito Eleitoral e da Comissão de Direito Eleitoral da OAB/PR. 

    CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR

    Elevada ao nível de Secretaria, a pasta terá funções similares à Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que já era chefiada pelo futuro secretário, o professor doutor em Filosofia Aldo Bona. Autor de livros e artigos científicos, ele foi reitor da Unicentro, presidiu a Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público e a Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais, além de ser membro do Conselho de Governo do Instituto Internacional para a Educação Superior na América Latina e Caribe, vinculado à Unesco. 

    Como secretário, Bona coordenará a maior rede de instituições de ensino superior do País, que recebeu R$ 11 bilhões de recursos nos últimos quatro anos e conta com cerca de 95 mil estudantes matriculados e 7.685 docentes. As universidades estaduais são rotineiramente reconhecidas em rankings nacionais e internacionais pela excelência de ensino e o objetivo da mudança é dar velocidade à implementação da Lei Geral das Universidades (LGU) e da Lei Geral de Inovação, tornando-as ainda mais modernas.

    Nos últimos anos, a gestão foi reconhecida pelo trabalho em prol do desenvolvimento regional, com a criação das Agências de Desenvolvimento Regional Sustentável e de Inovação (Ageuni) ligadas às universidades, a criação do Vale do Genoma, a expansão do programa de Residência Técnica e consolidação de novos cursos em municípios que há anos pleiteavam formação gratuita qualificada.

    CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

    No cargo desde o começo da primeira gestão, o advogado e controlador-geral do Estado, Raul Siqueira, assessora diretamente o governador no planejamento, coordenação e implementação de mecanismos e diretrizes de prevenção à corrupção e dos sistemas de controle no Poder Executivo Estadual. Na CGE, estão abarcadas os sistemas de Ouvidoria, Controle Interno, Transparência e Controle Social, Corregedoria e Integridade e Compliance.

    O trabalho coordenado por Siqueira fez com que o Paraná fosse considerado em novembro o Estado mais transparente do País, com um índice de 98,51% no Radar da Transparência Pública, contra uma média nacional de 82,53%. Os critérios avaliados têm como base a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei de Acesso à Informação e direcionam o olhar para o atendimento ao cidadão, com enfoque na qualidade da informação e acesso aos dados. O Governo também implementou nos últimos quatro anos uma política de compliance em todos os órgãos estaduais.

    Siqueira é especialista em ética e compliance, coordenador da Comissão Nacional de Governança nos Estados da Rede de Governança Brasil-RGB, coordenador da Rede de Controle da Gestão Pública e membro da International Compliance Association, do Conselho Nacional de Controle Interno, da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro e do Conselho Editorial da Revista de Governança Corporativa. Também já foi procurador, coordenador e assessor jurídico de diversos órgãos públicos. 

    FAZENDA

    Doutor em Economia e dono de uma ampla carreira corporativa e acadêmica, o carioca Renê Garcia continuará a ser o secretário da Fazenda do Paraná. Ele é doutor e mestre em Economia pela Fundação Getúlio Vargas (EPGE/FGV), bacharel em Administração de Empresas pela EBAPE/FGV, e bacharel em Economia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com especialização em Mercado de Capitais e Estratégias Operacionais em Derivativos pelo INSEAD de Fontainebleau, na França.

    Em sua primeira gestão, foi responsável por coordenar o Programa de Modernização da Gestão Fiscal do Paraná (Profisco), a reforma da previdência estadual e diversas iniciativas desafiadoras durante a pandemia. O Paraná foi ainda um dos poucos estados que não teve nenhuma falha apontada pela Controladoria-Geral da União (CGU) no uso de recursos federais destinados ao combate à Covid-19. 

    A primeira gestão também foi marcada pelo equilíbrio das contas públicas, programas de atualização do Portal da Transparência, auxílio a empresas com novas medidas tributárias e expansão do programa de atração de investimentos.

    À Fazenda compete a formulação e execução da política e da administração tributária, da política econômica, orçamentária e financeira do Estado; a inscrição, cobrança e manutenção do serviço da dívida ativa; a contabilidade geral e administração de todos os recursos financeiros do Estado, independentemente da fonte; e o controle dos investimentos públicos e da capacidade de endividamento do Estado; além de outros.

    Confira os nomes já confirmados do novo secretariado do Paraná:

    Casa Civil: João Carlos Ortega

    Desenvolvimento Social e Família: Rogério Carboni

    Administração e Previdência: Elisandro Pires Frigo

    Agricultura e Abastecimento: Norberto Ortigara

    Casa Militar: Sérgio Vieira Benício

    Cidades: Eduardo Pimentel

    Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: Aldo Bona

    Cultura: Luciana Casagrande Pereira

    Educação: Roni Miranda

    Esporte: Helio Wirbiski

    Fazenda: Renê Garcia 

    Indústria, Comércio e Serviços: Ricardo Barros

    Inovação, Modernização e Transformação Digital: Marcelo Rangel

    Planejamento: Guto Silva

    Saúde: Beto Preto

    Segurança Pública: Hudson Leôncio Teixeira

    Controladoria-Geral do Estado: Raul Siqueira

    Procuradoria-Geral do Estado: Leticia Ferreira da Silva

    Fonte: Secom Paraná

  • No Paraná, oito em cada 10 municípios tiveram saldo positivo na geração de empregos em 2022

    No Paraná, oito em cada 10 municípios tiveram saldo positivo na geração de empregos em 2022

    Dos 399 municípios paranaenses, 334 tiveram saldo positivo na geração de empregos entre janeiro e novembro de 2022, o que equivale a 83,7% do total, ou oito em cada dez. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, o Estado abriu 153.693 vagas com carteira assinada no período. Apenas 62 cidades tiveram saldo negativo no acumulado do ano e, em outras duas, o número de contratações e desligamentos foi o mesmo.

    Sozinha, Curitiba respondeu por mais de um quarto das vagas abertas no ano, com 40.197 novos postos de trabalho formais, e foi a quinta capital brasileira e a primeira no Sul com o melhor saldo em números absolutos. No Estado, também se destacaram no mercado de trabalho as cidades de Londrina (8.468), São José dos Pinhais (7.785), Maringá (6.028), Cascavel (5.056), Ponta Grossa (4.410), Toledo (4.207), Araucária (4.179), Foz do Iguaçu (3.538) e Colombo (3.153).

    O Paraná foi o quarto estado brasileiro com o maior número de empregos criados até novembro do ano passado, atrás apenas de São Paulo (712.888), Minas Gerais (223.982) e Rio de Janeiro (202.813). “Seguimos com a nossa economia e com o mercado de trabalho aquecidos no Estado, com a criação de novas oportunidades em todas as regiões paranaenses. Nos tornamos a quarta maior economia brasileira e nos mantemos entre os estados que mais geram emprego no País”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

    O Estado teve números positivos na abertura de novos postos de trabalho em todos os meses do ano. Foram 19.519 vagas criadas em janeiro, 29.368 em fevereiro, 5.363 em março, 9.730 em abril, 14.078 em maio, 14.599 em junho, 16.562 em julho, 15.629 em agosto, 13.077 em setembro, 10.936 em outubro e 4.832 em novembro.

    As 153.693 vagas abertas são resultado da diferença entre as 1.627.912 admissões e 1.474.219 desligamentos no período. Com isso, o estoque do estado chegou a 2.966.726 pessoas empregadas com carteira assinada.

    SETORES– O setor de serviços continua sendo o que mais empregou no Paraná em 2022, respondendo por mais da metade das vagas abertas até novembro do ano passado. O setor, que congrega atividades como restaurantes, hotéis, academias e salões de beleza, abriu 89.124 postos no período. A indústria vem na sequência, com 25.946 vagas.

    Eles são seguidos de perto pelo comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, que chegou a 25.498 novos empregos; construção civil, com 7.963 postos de trabalho; e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com outras 3.329 vagas.

    Fonte: Secom Paraná

  • Adapar intensifica monitoramento do enfezamento do milho; Paraná é o segundo maior produtor

    Adapar intensifica monitoramento do enfezamento do milho; Paraná é o segundo maior produtor

    As ocorrências da cigarrinha-do-milho, agente vetor das doenças denominadas Complexo dos Enfezamentos, têm sido um desafio para os produtores rurais no Estado. Essas doenças prejudicam o desenvolvimento das espigas e causam redução da produtividade. O monitoramento realizado pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), aliado à pesquisa e à orientação de produtores, tem colaborado para reduzir o problema.

    Entre as estratégias de manejo geralmente recomendadas está o uso de cultivares com maior tolerância genética aos enfezamentos. “Porém, mesmo os materiais tolerantes, quando expostos às altas pressões populacionais de cigarrinhas-do-milho contaminadas, apresentam sintomas de enfezamento”, explica o gerente de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Young Blood. Assim, o controle e acompanhamento da dinâmica do inseto tem se mostrado um recurso mais efetivo.

    Em setembro deste ano, a Adapar instalou armadilhas em propriedades rurais em várias regiões do Estado para quantificar a presença das cigarrinhas. Desde então, as substituições das armadilhas ocorrem semanalmente, assim como o envio das amostras para análise do Centro de Diagnósticos Marcos Enrieti – CDME, laboratório da Adapar. São 40 pontos de monitoramento com alta e baixa presença de infestação, resultando, até agora, em 374 análises e 5.390 cigarrinhas-do-milho coletadas.

    RESULTADOS– A partir das análises, os técnicos da Adapar observaram que, até a segunda quinzena de novembro, em pontos de alta pressão, a população de cigarrinhas-do-milho não aumenta significativamente. “Isto se deve ao controle químico realizado pelos produtores durante o desenvolvimento do milho, principalmente até o início do estágio reprodutivo, que é o período mais suscetível da cultura a estas doenças”, explica o fiscal de Defesa Agropecuária Ralph Rabelo Andrade, que faz a compilação e análises dos resultados do monitoramento.

    Já com o início do período reprodutivo do milho, o controle químico diminui e a população tende a aumentar até a colheita. Nas áreas monitoradas de baixa pressão há também uma tendência de aumento a partir do início de dezembro, provavelmente estimuladas pelo aumento das temperaturas médias, segundo os técnicos.

    Para que as cigarrinhas-do-milho transmitam essas doenças, é necessário estarem infectadas por patógenos denominados molicutes (Espiroplasma ou Fitoplasma) ou por viroses que acometem a cultura do milho. Cerca de 63% das armadilhas acompanhadas pela Adapar continham cigarrinhas, sendo que 16% estavam infectadas com Fitoplasma, 5% com Espiroplasma e 4% com ambos.

    “Dessa forma, a eliminação das plantas voluntárias pelos produtores rurais, que é a fonte inicial das contaminações das lavouras comerciais, é uma das práticas mais importantes para a sanidade da cultura”, orienta Young Blood.

    PRODUÇÃO E CUIDADOS– O Paraná é o segundo maior produtor de milho do País, atrás do Mato Grosso. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, a produção da primeira safra está estimada em 3,73 milhões de toneladas em 383,9 mil hectares. A primeira estimativa da produção da segunda safra, divulgada na semana passada, prevê, em condições ideais de clima, a produção de 15,42 milhões de toneladas em 2,64 milhões de hectares.

    As estratégias de manejo podem ajudar os produtores a produzir safras de milho que supram as expectativas de produção e a rentabilidade na cultura.

    “Com o aumento da população de cigarrinhas-do-milho a partir de dezembro nas áreas de baixa pressão, e a partir das fases reprodutivas do milho nas áreas de alta pressão, a tendência é que o plantio da segunda safra já se inicie com uma grande presença desses insetos, o que reforça a importância do manejo adequado e permanente monitoramento das lavouras”, diz o coordenador do programa de Prevenção e Controle de Pragas em Cultivos Agrícolas e Florestais da Adapar, Marcílio Martins Araújo.

    De acordo com ele, os trabalhos de monitoramento, pesquisa, orientação dos produtores quanto às ações de manejo e a escolha dos materiais tolerantes têm garantido bons resultados. “Aliar essas estratégias é de extrema importância e pode prospectar mais segurança aos produtores paranaenses na obtenção de uma safra produtiva e rentável”.

    A análise completa das amostras coletadas pela Adapar pode ser consultada neste link .

    Fonte: Secom Paraná

  • Primeira parcela do IPVA 2023 vence em janeiro; confira as opções de pagamento

    Primeira parcela do IPVA 2023 vence em janeiro; confira as opções de pagamento

    O calendário de pagamentos do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA 2023 inicia em 19 de janeiro. Assim como em 2022, o Estado mantém a possibilidade de quitação em cinco parcelas, sem desconto, ou pagamento à vista com 3% de abatimento.

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    Uma das novidades para 2023 é que será possível pagar com cartão de crédito, que permite parcelar o imposto em até 12 vezes, com juros. Pelo site da Secretaria da Fazenda é possível acessar as melhores formas de pagamento. Além disso, também haverá a opção de quitação da Guia de Recolhimento com QRCode via PIX, mais uma facilidade para o contribuinte.

    O pagamento pode ser feito nos canais eletrônicos de qualquer instituição bancária ou mesmo por meio de aplicativos, não se restringindo aos conveniados com o Estado. A alíquota é de 3,5% ou 1% do valor do veículo.

    A quitação do IPVA é um requisito obrigatório para emissão do certificado de licenciamento do veículo pelo Detran/PR. Cabe ao contribuinte avaliar as condições mais favoráveis para o pagamento do imposto e, caso opte pelo cartão de crédito, deve exigir o comprovante de pagamento dos débitos fiscais recolhidos. 

    ONLINE– O sistema de pagamento continuará o mesmo, de forma online, ou seja, os contribuintes não receberão o boleto em casa, nem qualquer outro tipo de correspondência. As guias são emitidas pelo portal da Secretaria da Fazenda. 

    O IPVA é uma das principais fontes de arrecadação tributária do Paraná, ficando atrás apenas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). O Estado destina 50% do valor arrecadado com o imposto para o município de emplacamento do veículo.

    Confira o calendário de vencimento do IPVA 2023, de acordo com o final da placa:

    Pagamento à vista:

    1 e 2 – 19/01/2023

    3 e 4 – 20/01/2023

    5 e 6 – 23/01/2023

    7 e 8 – 24/01/2023

    9 e 0 – 25/01/2023

    Pagamento em cinco parcelas:

    1 e 2 – 19/01, 16/02, 20/03, 17/04, 18/05

    3 e 4 – 20/01, 17/02, 21/03, 18/04, 19/05

    5 e 6 – 23/01, 22/02, 22/03, 19/04, 22/05

    7 e 8 – 24/01, 23/02, 23/03, 20/04, 23/05

    9 e 0 – 25/01, 24/02, 24/03, 24/04, 24/05

    Fonte: Secom Paraná

  • Chuvas fortes afetam o abastecimento de água em municípios da região Oeste do Estado

    Chuvas fortes afetam o abastecimento de água em municípios da região Oeste do Estado

    As chuvas torrenciais que atingiram a região Oeste do Estado estão afetando o abastecimento de água em diversos sistemas nesta segunda-feira (2). As cidades de Catanduvas, Braganey, Corbélia, Iguatu, Lindoeste, Capitão Leônidas Marques e Santa Tereza do Oeste, mais os distritos de Rio do Salto, em Cascavel, Longuinópolis, em Braganey, e Vila Agro Cafeeira, em Matelândia, podem ter falta de água em todas as regiões em função da falta de energia nas unidades de produção e distribuição de água.

    As equipes da Copel trabalham para restabelecer o mais rápido possível o fornecimento da energia. Porém, ainda não há previsão para conclusão dos serviços. A princípio, a estimativa é que a normalização no abastecimento ocorra somente durante a noite.

    As cidades de Ibema e de Matelândia e o distrito de Santo Izidoro, em Três Barras do Paraná, também foram afetados pelas chuvas e a falta de energia, porém, os sistemas já foram restabelecidos. A falta de energia afeta ainda o poço de Santa Tereza do Oeste, no entanto, o sistema está abastecido normalmente, por enquanto.

    Todo maquinário e equipamentos dos sistemas de abastecimento precisam do fornecimento de energia. No caminho percorrido pela água há necessidade de motores, bombas, válvulas e sistemas de automação. Portanto, quando falta energia também pode faltar água.

    Fonte: Secom Paraná

  • Lacen é referência nacional em monitoramento de doenças e inovação nos processos

    Lacen é referência nacional em monitoramento de doenças e inovação nos processos

    O Laboratório Central do Estado (Lacen) é o laboratório de referência para a saúde pública no Paraná. Nele, são feitos exames voltados à vigilância epidemiológica e ao monitoramento de doenças infecciosas de notificação obrigatória. É ele quem gera os “alertas” que se transformam em políticas públicas de proteção das comunidades, campanhas de vacinação e reforço do atendimento em saúde em determinados locais, em parceria com as prefeituras. Nele foram detectados os primeiros casos de Covid-19 no Paraná, que ajudaram na formatação das primeiras medidas de distanciamento social em março de 2020, mas o trabalho é bem mais amplo, reconhecido nacionalmente, e envolve inovações no diagnóstico da raiva animal, monitoramento de resistência a antimicrobianos e controle da dengue.

    Na quinta reportagem da série “Paraná, o Brasil que dá certo”, o Lacen, que completou 128 anos, tem ações que viraram referência no Brasil e projetos que influenciaram até o Ministério da Saúde. O DNA inovador da equipe técnica coloca o laboratório entre os melhores do País, com inovação constante nos processos e na infraestrutura localizada em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

    “Fazemos a detecção de doenças que podem afetar não somente o indivíduo que recebeu o diagnóstico, mas a saúde da população como um todo, o que requer ações imediatas do Poder Público. Os resultados e inovações produzidos no Lacen ajudam a formar um conceito muito importante e que envolve toda a sociedade, que é o que chamamos de Saúde Pública. Conseguimos mapear a circulação de doenças e contribuir com o bem-estar da população paranaense”, explica Celia Fagundes da Cruz, diretora do Lacen.

    “O Lacen é um laboratório de excelência, pioneiro em novas tecnologias para realização de diagnósticos precisos que auxiliam na tomada de decisão”, complementa o secretário de Saúde, Beto Preto.

    Um grande exemplo disso é o Programa Sentinela. Em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, o Lacen mantém 60 unidades sentinelas espalhadas pelo Estado. Cada uma envia, semanalmente, amostras coletadas de cinco pacientes ambulatoriais que tenham suspeita de dengue.

    A análise dos resultados obtidos para essas amostras permite definir, de maneira regionalizada, quais são os sorotipos de dengue circulantes e se está ocorrendo introdução de dengue em regiões não endêmicas. Além disso, é possível também fazer o controle de outros arbovírus (Chikungunya, Zika e Febre Amarela).

    À medida que o Lacen recebe as amostras das unidades, elas são tabuladas e verifica-se as tendências e eventual aumento do número de casos positivos, antes mesmo do problema se tornar maior. Assim, a Secretaria de Estado da Saúde consegue agir antes de eventuais surtos. Quando são detectados casos positivos, a vigilância epidemiológica faz o georreferenciamento dos casos, identificando focos e contendo a transmissão. Esse trabalho é feito de forma unificada pelo Estado, prefeituras e até mesmo a União. Desta forma, é possível agir de forma preventiva e rápida.

    Guilherme Nardi Becker, farmacêutico do Lacen, explica que o projeto, além de otimizar recursos, permite que o Lacen faça a vigilância epidemiológica destes vírus e consiga detectar o aumento do número de casos de forma precoce. “Trata-se de um projeto pioneiro a trabalhar com unidades sentinelas para o diagnóstico de dengue”, afirma. “Nós tivemos, por exemplo, um caso de Chikungunya que foi apontado inicialmente como sendo de dengue e conseguimos detectar a diferença pela Unidade Sentinela. Desta forma, contivemos um surto antes dele se espalhar”.

    O projeto, criado em 2020, também é uma excelente ferramenta para diminuir gastos. “Conseguimos dar as mesmas respostas epidemiológicas diminuindo em 50% o número de amostras processadas. Assim, é possível direcionar os recursos para aquilo que realmente precisamos aqui dentro do Lacen”, explica Becker. Outra novidade trazida pelo programa é a divulgação dos resultados do monitoramento das unidades em tempo real, pela internet. Assim, cada Regional de Saúde pode acessar o site do Lacen e acompanhar os indicadores.

    A diretora técnica do Lacen, Irina Riediger,  completa que, com esse tipo de abordagem, que auxiliou também no mapeamento da circulação de variantes do novo coronavírus nos últimos anos, é possível detectar precocemente a emergência de circulação ou a introdução de um novo sorotipo de dengue – ou de um outro arbovírus qualquer, como o SARS-CoV-2.

    “Assim, conseguimos tomar as medidas de contenção ou de prevenção para a população de maneira precoce. Com isso conseguiremos, ao longo do tempo, reduzir a amplitude das epidemias, que é um foco de atenção desse século”, afirma.

    RAIVA ANIMAL– Outro grande exemplo do trabalho inovador do Lacen é a mudança na forma de fazer o diagnóstico da raiva animal no Paraná. O laboratório, seguindo determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS), foi o primeiro do País a deixar de usar testes em animais para a prova biológica da raiva. O método de pesquisa anterior consistia na verificação do vírus da raiva com a utilização de camundongos, prática que foi substituída pelo método in vitro, no qual se pesquisa o material genético do vírus diretamente do tecido do paciente.

    “O teste em animais está tecnologicamente ultrapassado. A sociedade civil está se organizando de tal maneira a procurar reduzir ao mínimo o número de experimentos animais para a validação de qualquer produto ou serviço que façamos uso como sociedade. E o laboratório fez parte desse movimento, com pioneirismo”, afirma Irina.

    Com a adoção da nova sistemática, além de deixar de usar animais vivos nos testes, o Lacen reduziu de 30 dias para uma semana o prazo para divulgação dos resultados deste tipo de exame. Com o uso dos animais vivos, isso não era possível porque havia dependência do desenvolvimento da doença induzida no animal explorado como cobaia. O trabalho do laboratório passou por validações, ajustes e depois de um ano foi publicado.

    “Cedemos esse protocolo para os outros laboratórios brasileiros, que agora estão implantando a mesma sistemática. Cedemos também para o Ministério da Saúde, que está trabalhando na descentralização dessa técnica que nasceu aqui com a gente”, conta a diretora-técnica.

    A raiva é uma doença infecciosa viral aguda, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%. É causada pelo vírus Lyssavirus. Ele é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura e/ou lambedura desses animais.

    Foto: Reprodução/Secom Paraná
    Foto: Reprodução/Secom Paraná

    O Lacen também é referência nacional quando o assunto é o monitoramento de resistência a antimicrobianos. Foto: Roberto Dziura Jr./AEN

    BACTÉRIAS – O Lacen também é referência nacional quando o assunto é o monitoramento de resistência a antimicrobianos. Em ambientes hospitalares, pacientes que ficam muito tempo internados acabam contraindo bactérias multirresistentes para as quais não existem drogas ou opções terapêuticas, e que acabam levando a óbito. O que o Lacen faz é monitorar a emergência dessas bactérias, como elas se comportam ao longo do tempo e como elas se distribuem no espaço.

    “Isso ajuda quem trabalha nos hospitais a conhecer quais são as bactérias que estão naquele ambiente e como fazer um manejo melhor das drogas a serem implementadas dentro do rol de drogas disponíveis daquela instituição”, explica Irina.

    De acordo com Marcelo Pillonetto, farmacêutico bacteriologista do Lacen, desde 2014 o laboratório é um dos quatro do País designados pela Anvisa para fazer este tipo de monitoramento. “Fazemos um serviço de vigilância de epidemiologia, no qual recebemos amostras de vários estados e detectamos qual mecanismo de resistência aquela bactéria possui. A partir disso, vemos a clonalidade, ou seja, qual é a semelhança da bactéria que está no hospital A, B ou C e aí podemos ver como elas estão circulando de um hospital para outro”, explica.

    No ano passado, o Lacen venceu um edital da Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública do Ministério da Saúde e se tornou uma das 24 instituições no mundo a fazer este tipo de monitoramento. “No Brasil ficamos como referência e somos responsáveis por coordenar uma rede formada por 15 hospitais sentinelas espalhados por 11 estados brasileiros”, afirma Pillonetto.

    “Nós capacitamos e treinamos estas equipes para detectar bactérias resistentes, testar e aprovar metodologias que identifiquem essas bactérias mais rapidamente. Nós também damos treinamentos para as equipes de microbiologistas para que eles melhorem o seu conhecimento e consigam fazer melhor esse serviço”, complementa.

    Para o segundo ano do projeto, a Anvisa também passou a integrar a ação e cuidará do controle e prevenção dessas doenças no ambiente hospitalar. “Esses hospitais estão em contato continuamente conosco, conversando sobre novas bactérias que surgem, que produzem novas variantes, até mesmo novos genes de resistência. Com os dados em mãos, condensamos, analisamos e damos feedback para o Ministério, para os laboratórios regionais, para os hospitais sentinelas e, assim, tentamos controlar melhor a disseminação dessas bactérias resistentes”, arremata.

    SÉRIE – “Paraná, o Brasil que dá certo” é uma série de reportagens da Agência Estadual de Notícias. São apresentadas iniciativas da administração pública estadual que são referência para o Brasil em suas áreas. A primeira abordou o  sistema estadual de transplante de órgãos , a segunda a  companhia master de dança mais longeva do País , a terceira a  cadeia de produção e distribuição de alimentos orgânicos e a quarta a sala exclusiva do Museu Oscar Niemeyer para atender o público autista.

    Confira o vídeo:

    Fonte: Secom Paraná