Categoria: Paraná

  • Licitação para conservação de rodovias no Sul do Estado vai beneficiar 27 mil habitantes

    Licitação para conservação de rodovias no Sul do Estado vai beneficiar 27 mil habitantes

    O Governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), promoveu nesta quarta-feira (21) a fase de disputas da licitação para obras de manutenção e conservação de 49,7 quilômetros de vias rurais não pavimentadas no Sul do Estado. Os serviços serão em duas rodovias (PR-160 e PR-466) e vão beneficiar mais de 27 mil habitantes dos municípios de Porto Vitória, Paulo Frontin e Bituruna.

    A licitação ocorreu pela modalidade Pregão Eletrônico, na qual as participantes disputam entre si, com ofertas de preço cada vez menores, até uma delas ser declarada arrematante. Seis empresas participaram do processo, com a Terratec Ambiental Empreendimentos e Construções ES apresentando a melhor proposta, no valor de R$ 6.681.000,00.

    A licitante tem o prazo de um dia útil para o envio da proposta formalizada no lance, assim como os documentos de habilitação, que serão analisados pelo corpo técnico do DER/PR. O contrato de conservação terá prazo de dois anos, com início dos serviços a partir da emissão da ordem de serviço.

    O primeiro trecho é na PR-160, em Paulo Frontin, do entroncamento da BR-153 até a BR-476, com extensão de 18,24 quilômetros. O segundo fica na PR-466, e faz ligação de Porto Vitória com Santo Antônio do Iratim, distrito de Bituruna, em uma extensão de 31,46 quilômetros.

    O objetivo dos trabalhos é deixar as vias mais seguras e com melhor trafegabilidade, principalmente em dias chuvosos, além de melhorar o acesso da população rural da região.

    Estão previstos serviços rotineiros como patrolamento e regularização de leito, escavação de vala lateral, escavação para saídas de água, instalação de bueiro e caixa de retenção, reaterro, além da escarificaçação, conformação, compactação do subleito, entre outros.

    Fonte: Secom Paraná

  • Jovem egresso da socioeducação reconstrói a vida com apoio do Estado

    Jovem egresso da socioeducação reconstrói a vida com apoio do Estado

    O fim de ano é um período em que emergem histórias inspiradoras e emocionantes. Às vezes, o personagem está ao nosso lado e nem fazemos ideia de sua experiência. É o caso de H., de 16 anos, menor aprendiz na Administração Estadual. Ele passou pelo sistema socioeducativo, que abriga adolescentes em conflito com a lei. Uma vez egresso do sistema, deu um giro de 180 graus nos últimos anos e, hoje, mira uma carreira profissional e se prepara para a paternidade.

    H. afirma que essa mudança não é fácil, mas que vale a pena. “Estava acostumado a ter dinheiro, roupa bonita desde cedo, mas conquistados pelo caminho mais curto, errado. Agora leva um mês para ganhar o que fazia em poucas horas, mas vale cada esforço por estar fazendo a coisa certa”, enfatiza.

    Ele está entre os jovens beneficiados pelo Programa Estadual de Aprendizagem, realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf). O objetivo é a inserção, prioritariamente, de adolescentes que cumprem medidas socioeducativas de privação e restrição de liberdade nos 19 Centros de Socioeducação (Cense) e nove Casas de Semiliberdade do Paraná e, também, de egressos do Sistema de Atendimento Socioeducativo e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

    Pelo programa, foram contratadas três entidades para o recrutamento, seleção, contratação, pagamento, capacitação, acompanhamento e supervisão de Jovens Aprendizes, em atendimento à Lei do Aprendiz (número 10.097/2000) , e em conformidade com as condições estabelecidas no Decreto Federal nº 9.579 , de 22 de novembro de 2018, portarias e legislações subsidiárias.

    As atividades tiveram início em março de 2022 com previsão de término em abril de 2023. O investimento no programa é de quase R$ 7,5 milhões, com verbas oriundas do Fundo da Infância e Adolescência (FIA). São 350 vagas que foram destinadas, especialmente, a adolescentes que cumprem medidas socioeducativas e, portanto, priorizou-se a oferta das oportunidades em municípios que possuem unidades do sistema. Vagas remanescentes foram direcionadas a egressos e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

    MUDANÇA DE VIDA –Participar do Programa Estadual de Aprendizagem impulsionou o jovem H. a uma mudança de vida ainda maior, criando novas perspectivas para o futuro e uma visão de mundo totalmente renovada. Aprendiz dedicado, ele acorda diariamente às 5h40 para ir ao trabalho cumprir sua jornada.

    Seu expediente é de meio período, mas não significa ociosidade no resto do dia. “É o tempo de chegar em casa, descansar um pouco e já estudar”, relata. Neste ano, H. concluiu o processo para colocar os estudos em dia. A partir de 2023, ingressa no ensino regular, mirando a preparação para os ciclos de vestibular que terá pela frente em breve.

    EDUCAÇÃO – Assegurar aos adolescentes em conflito com a lei acesso à educação é uma das prioridades do Governo do Paraná. Para isso, existe o Programa de Educação nas Unidades de Socioeducação (Proeduse), realizado pela Sejuf, em parceria com a Secretaria da Educação e do Esporte. O projeto garante a escolarização básica a adolescentes que cumprem medidas socioeducativas, além de inseri-los na modalidade de ensino mais adequada após o término da passagem pelo sistema.

    Os adolescentes atendidos pelo Proeduse estão matriculados em um dos níveis de ensino da educação básica. A modalidade ofertada é a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Aproximadamente 300 profissionais da Secretaria da Educação, entre professores, pedagogos e agentes educacionais, atuam no programa nas unidades socioeducativas do Estado.

    DESAFIOS NA PANDEMIA –A pandemia de Covid-19 impôs diversas dificuldades para a execução de programas na área da socioeducação. Naturalmente, também trouxe desafios ao poder público para adaptar ações e direcionar investimentos que contornassem as mudanças exigidas pelo contexto.

    Uma ação promovida neste sentido pela Sejuf, por meio do Departamento de Atendimento Socioeducativo (Dease),é o projeto Inovar para Educar, que recebeu um aporte de R$ 986 mil para reestruturar as unidades da rede estadual. O projeto permite a viabilização de outras alternativas e estratégias para a continuidade do processo de formação dos adolescentes que cumprem medidas socioeducativas.

    Os recursos, oriundos do Fundo da Infância e Adolescência, permitem, por exemplo, a aquisição de mesas, cadeiras, armários, notebooks e periféricos necessários para a ideal utilização dos espaços. Isso significa que centenas de outros jovens que passam ou passarão pelo sistema terão oportunidade de colocar os estudos em dia, assim como H. fez.

    OLHAR PARA O FUTURO – “Nunca fui muito de estudar quando era mais novo. Agora estou me dedicando e já concluí até um curso profissionalizante”, disse o jovem, que concluiu uma formação técnica promovida pelo Governo do Estado. O curso despertou o interesse por se qualificar, e H. já pensa, inclusive, em fazer um curso de robótica para aprimorar ainda mais o currículo. Porém, a médio e longo prazo, o sonho é maior e mais ousado.

    “Minha vontade real é fazer psicologia”, explica. “Temas como a depressão realmente mexem comigo, é algo muito grave e é um mal silencioso. As pessoas que sofrem disso precisam de alguém para conversar, para desabafar e precisam de acompanhamento profissional. É algo que eu realmente me interesso”, diz o jovem.

    VOCAÇÕES –O despertar das vocações profissionais também está no escopo da socioeducação. Recentemente, a Sejuf assinou um projeto-piloto desenvolvido em parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE/PR), que vai possibilitar a adolescentes e jovens que cumprem medidas socioeducativas o acesso a variados cursos.

    Pela parceria, qualificações profissionais e pessoais serão disponibilizadas sem gerar qualquer custo ao Estado. Serão atividades direcionadas em sintonia com as atuais demandas do mercado, voltadas a adolescentes a partir de 14 anos que cumprem medidas socioeducativas nas unidades do Estado.

    LAÇOS –A preparação para a vida adulta, que já bate à porta, vai além da vida profissional. Recentemente, H. descobriu que será pai. “No início, o baque foi forte, mas agora já estamos naquele ritmo de sempre comprar algo novo para a bebê quando sobra algum dinheiro, montar o quarto. Até o berço está pronto para receber minha filha”.

    O suporte da família neste período de turbulências que H. passou foi fundamental. Pais presentes e afetuosos contribuem muito no processo de ressocialização. “Eu, inclusive, nem queria que minha mãe fosse me visitar. É um constrangimento muito grande passar por revista, por exemplo. Mas ela e meu pai nunca me abandonaram, estiveram sempre ali, me acompanhando e me aconselhando”, relata H., emocionado.

    Fortalecer vínculos familiares também é uma ação desenvolvida dentro dos Censes. O projeto Aproximando Famílias permite a aquisição de passagens rodoviárias e municipais para deslocamentos entre a residência e as unidades de socioeducação, para que adolescentes e familiares que residam fora do município-sede das unidades possam fazer visitas semanais.

    Tal medida está pautada no direito à convivência familiar, assegurada pelo Artigo 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.090/1990) . A iniciativa é contínua e, nos últimos quatro anos, representou uma aplicação de R$ 432 mil oriundos do FIA. Investimento com retorno positivo, uma vez que os laços familiares são essenciais na ressocialização.

    “É o primeiro fim de ano que estou passando livre, na companhia da minha família, em muitos anos. Para melhorar ainda mais, vou passar tendo um emprego, estudando, ao lado da minha namorada e da bebê que ela está esperando”, diz, emocionado. E aproveita para deixar uma mensagem a quem passa por situações como as ele vivenciou.

    “Não dá para desistir dos sonhos. Sei que cada um tem uma caminhada, e pode parecer difícil que alguém de fora aconselhe uma pessoa nessa situação, porque não sabe a vivência dela, mas eu passei por isso e digo que é muito importante ter força de vontade, foco, para mudar de vida e construir um futuro melhor”, finaliza.

    Fonte: Secom Paraná

  • Em um ano, Rota do Queijo Paranaense foi visitada por cerca de 2 mil pessoas

    Em um ano, Rota do Queijo Paranaense foi visitada por cerca de 2 mil pessoas

    Há um ano, uma iniciativa do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater) reuniu queijarias do Estado com o objetivo de criar um roteiro para quem deseja conhecer a produção paranaense. O projeto hoje conta com 39 agroindústrias espalhadas por diversas regiões que integram a Rota do Queijo Paranaense. Além de degustar diferentes sabores, os turistas também podem ter momentos de lazer nas propriedades. A qualidade e as particularidades destas queijarias já foram experimentadas por aproximadamente 2 mil visitantes.

    “O queijo, além de ser um produto com alto teor nutricional, é um patrimônio cultural que carrega em si um saber fazer ancestral, que conecta terra, produção e as mãos habilidosas de seus produtores. Fomentar o turismo rural no Paraná e a geração de renda para pequenos e médios produtores é objetivo do IDR-Paraná com a estruturação da Rota do Queijo Paranaense”, destacou Terezinha Busanello Freire, coordenadora estadual de Turismo Rural do IDR-Paraná.

    Ela explica que esta interação entre produtores e turistas possibilita o desenvolvimento de novos negócios e novos atrativos turísticos para o Paraná. “A rota surgiu a partir do trabalho feito com turismo rural pelo instituto. Era uma diretriz roteirizar as cadeias produtivas já assistidas e encontrar produtos diferentes para oferecer ao público”, afirmou.

    A coordenadora acrescentou que a primeira ideia dos profissionais do IDR-Paraná foi trabalhar as propriedades individualmente. “Com o tempo, percebemos que um roteiro daria mais visibilidade e corpo para os empreendimentos”, explicou. Terezinha informou ainda que neste primeiro ano os produtores paranaenses participaram de diversos concursos, e é visível o salto de qualidade com a evolução das premiações, inclusive com destaque em concursos internacionais.

    Angelita Aparecida Freski Surkamp, de Pinhão, já produzia queijos e vendia na vizinhança. Ela aceitou o convite para participar da Rota do Queijo logo no lançamento do projeto. “Achei o trabalho importante porque a qualidade da assistência técnica que eu recebi foi muito boa, atendeu todas as minhas expectativas. Melhorou a divulgação e as vendas. Já estou planejando oferecer um café colonial rural no próximo ano”, disse a produtora. Ela produz queijos coloniais curados, temperados, defumados, ricota cremosa, doce de leite e queijo com casca de vinho tinto.

    Claudemir Ross fabrica queijos desde 2015 e viu no roteiro turístico uma forma de melhorar a divulgação dos seus produtos. “É uma oportunidade de divulgar nossos queijos para todo o Paraná. A rota ajuda a gente a atingir um público maior”, ressaltou.

    Outro benefício do projeto citado por Claudenir é a oportunidade de conhecer outros produtores. “Essas visitas sempre resultam em conhecimento. A gente conhece a realidade de outros colegas, com suas particularidades”, ressaltou. A agroindústria de Claudemir, a Queijaria São Bento, fica em Chopinzinho e produz cerca de 20 tipos diferentes de queijo.

    Há três anos Luis Henrique Pedroso, que era dentista em Ribeirão Claro, começou a produzir queijos com a esposa, Sílvia, na queijaria Bela Vista. Logo que a rota foi criada eles se integraram ao circuito. Sílvia acredita que o roteiro turístico ligado ao queijo é importante para a região.

    “É uma alternativa de renda para o pequeno agricultor, dinamiza a economia, possibilita valorizar os atrativos naturais que a gente tem no sítio ou fazenda. Valoriza até mesmo questões históricas locais que agregam valor ao nosso produto”, disse.

    A rota, acrescenta ela, é uma forma de manter a cadeia do leite, estimular o turismo rural e, principalmente, divulgar o queijo que é produzido na região Norte Pioneiro. “Acho que a rota veio para mostrar toda essa riqueza que tem no Norte Pioneiro e que estava escondida”, avaliou.

    IDENTIFICAÇÃO– A Rota do Queijo também serviu para identificar onde estavam os produtores no Estado e incentivou a regularização das agroindústrias. “Salvo no Sudoeste, onde os queijeiros estavam mais organizados, no restante do Paraná os demais estavam sozinhos, tentando dar um caráter comercial a sua produção”, disse Terezinha.

    Os extensionistas esclareceram todas as dúvidas dos produtores sobre a legislação, abrindo caminho para que soubessem o que era preciso para ter o registro sanitário, garantir a qualidade de seus produtos e oferecer segurança para o consumidor. “Isso deu uma grande amplitude comercial para a produção no Paraná”, destacou.

    Todos empreendimentos da rota – 39 queijarias distribuídas em 28 municípios – atendem às exigências sanitárias previstas em lei. Os visitantes podem conhecer até 20 tipos diferentes de queijo, com ênfase no colonial maturado.

    Os profissionais do IDR-Paraná orientam os proprietários rurais para que se preparem para receber os turistas, criando uma experiência diferente para os visitantes em cada queijaria. Além de queijo, é possível desfrutar de cafés coloniais em inúmeras propriedades e de visitas guiadas para conhecer o processo de fabricação dos queijos.

    No próximo ano, durante o Show Rural Coopavel, será lançado o Passaporte do Queijo. “Ao visitar uma queijaria, o turista ganha um passaporte onde estarão indicados os outros empreendimentos da rota. A cada visita ele ganha um carimbo no passaporte. É um estímulo para que conheça outras propriedades, um incentivo ao turismo”, explicou Terezinha.

    Confira AQUI as informações detalhadas sobre a Rota do Queijo Paranaense.

    Fonte: Secom Paraná

  • Governo do Estado autoriza R$ 13,6 milhões para obras em três municípios do Sudoeste

    Governo do Estado autoriza R$ 13,6 milhões para obras em três municípios do Sudoeste

    O Governo do Estado entregou nesta quarta-feira (21) quatro editais que autorizam recursos para obras nos municípios de Verê, Coronel Vivida e Pato Branco. Eles somam R$ 13.603.295,90 em benefício dos moradores destas cidades.

    “Nossos técnicos estarão disponíveis para atender as prefeituras até o último horário antes do recesso de fim de ano. E agora, nos últimos dias, viemos ao Sudoeste para repassar mais recursos. É assim que seguimos a orientação do governador Carlos Massa Ratinho Junior, com atenção total aos municípios”, afirmou o secretário estadual do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas (Sedu), Augustinho Zucchi, que entregou os documentos.

    Um dos editais viabiliza a pavimentação asfáltica da estrada municipal Ricieri Cella, em Verê. Haverá implantação de 10.035,93 metros quadrados de revestimento, além de serviços de terraplenagem, implantação de meio-fio, sarjeta, serviços de urbanização, sinalização de trânsito e rede de drenagem. Serão investidos R$ 1.937.982,09, dos quais R$ 1.841.082,99 são do Programa de Transferência Voluntária e R$ 96.899,10 em contrapartida municipal.

    Também para Verê, foi autorizado o início de um edital de R$ 2.789.375,48. O montante será destinado à pavimentação asfáltica sobre pedras irregulares de vias urbanas em 23.738,93 m², a implantação de serviços de urbanização, sinalização de trânsito e de placas de trânsito.

    O outro edital é destinado a obras de pavimentação no município de Coronel Vivida. Serão 22.882,67 m² de revestimento asfáltico sobre pedras irregulares em vias do Distrito Vista Alegre. A obra inclui os serviços preliminares, terraplenagem, meio-fio, sarjeta, urbanização e sinalização de trânsito. O edital autoriza a contratação, pela prefeitura, da empresa que executará as obras, no valor de R$ 3.392.141,94. 

    Já para Pato Branco, a licitação autorizada, no valor de R$ 5.336.246,42, permitirá a construção de ciclofaixa em estrada municipal, em asfalto, em um total de 21 mil metros quadrados, em dois trechos da estrada municipal Azelino Dala Costa, na comunidade São João Batista e na comunidade Nossa Senhora do Carmo. Do valor liberado, R$ 5 milhões são por Transferência Voluntária e R$ 336.246,42 correspondem à contrapartida do município.

    Fonte: Secom Paraná

  • Após novas chuvas, BR-277 volta a ter pista simples; liberação no km 39 pode ocorrer nesta quinta

    Após novas chuvas, BR-277 volta a ter pista simples; liberação no km 39 pode ocorrer nesta quinta

    As chuvas intensas ao longo desta quarta-feira (21) causaram novos escorregamentos de terra na BR-277 nos pontos que já estavam danificados desde o final de novembro. Com isso, o trânsito voltou a ser realizado em duas faixas entre o km 39 e o km 42 enquanto durarem os trabalhos de novas inspeções de encosta da rodovia federal. É preciso seguir no trecho com cautela.

    As novas barreiras de proteção instaladas na terça-feira contiveram o material do escorregamento, evitando danos às pistas que estavam em funcionamento. O local passará por limpeza e nova inspeção, com perspectiva de abertura da faixa adicional no km 39 (que estava liberada desde a tarde de quarta) ainda hoje.

    Os índices pluviométricos na Serra do Mar estão muito acima do esperado, prejudicando as condições de tráfego de veículos e dificultando os estudos e avaliações que estão sendo executados no trecho.

    O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) iniciou as atividades na rodovia federal nesta segunda, após convênio com o DNIT, responsável pelo trecho, não tendo encontrado um momento prolongado de tempo bom até agora.

    Os trabalhos de recuperação definitiva da encosta no km 39 e km 41 dependem de um clima estável para iniciarem com segurança, mas enquanto isso as equipes permanecem atuando para reestabelecer a trafegabilidade na rodovia com segurança.

    A continuidade das chuvas e alterações na situação da encosta podem levar a novas interrupções na rodovia, visando garantir a segurança de todos.

    O compromisso do DER/PR é melhorar a trafegabilidade da BR-277 o mais breve possível, mas sem comprometer a segurança dos condutores e funcionários da obra.

    As condições de tráfego da BR-277 e demais rodovias do antigo Anel de Integração podem ser acompanhadas pelo Twitter, no perfil https://twitter.com/rodovias_parana ou pelo portal do DER/PR.

    Fonte: Secom Paraná

  • Unespar divulga resultado do Vestibular 2023; matrículas serão de 7 a 9 de janeiro

    Unespar divulga resultado do Vestibular 2023; matrículas serão de 7 a 9 de janeiro

    A Universidade Estadual do Paraná (Unespar) divulgou nesta quarta-feira (21) a lista dos candidatos aprovados em primeira chamada no Vestibular 2023 . As matrículas serão realizadas no período de 7 a 9 de janeiro, de forma online, mediante preenchimento do requerimento.

    Nos meses de fevereiro e março a instituição de ensino superior irá publicar os editais de segunda e terceira chamada, respectivamente.

    As provas do Vestibular 2023 foram aplicadas no mês passado em Curitiba, Apucarana, Campo Mourão, Paranaguá, Paranavaí e União da Vitória, onde estão localizados os campus da Unespar. Ao todo, 4.341 candidatos se inscreveram para as 1.989 vagas ofertadas em 73 cursos de graduação, entre bacharelados, licenciaturas e tecnológicos.

    A partir de fevereiro, serão disponibilizadas novas vagas para o ingresso de alunos na Unespar, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), conforme o calendário do Ministério da Educação (MEC). Os estudantes poderão utilizar as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – Edição 2022 para classificação.

    Serviço:

    Matrículas: 7 a 9 de janeiro, em formato online – requerimento aqui

    Segunda chamada: 16 de fevereiro

    Terceira chamada: 3 de março

    Fonte: Secom Paraná

  • Saúde distribui mais doses e reforça importância da imunização contra Covid-19 no fim de ano

    Saúde distribui mais doses e reforça importância da imunização contra Covid-19 no fim de ano

    A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alerta a população para situações que podem agravar o cenário da Covid-19 no Paraná: as aglomerações de fim de ano, combinadas com a falta ou atraso de vacinação contra a doença. Para prevenir o aumento de casos graves e de óbitos, a orientação é para que as pessoas procurem os postos de saúde para receberem o imunizante.

    De acordo com o último levantamento da Sesa, mais de 4 milhões de paranaenses aptos a tomar a segunda dose de reforço ainda não buscaram as salas de vacina. Cerca de 700 mil paranaenses não iniciaram o esquema primário, ou seja, não tomaram nenhuma dose.

    Em novembro deste ano, o Paraná liberou a segunda dose de reforço (R2), ou quarta dose, para pessoas acima de 18 anos. Anteriormente, a dose adicional era indicada somente na faixa acima de 40 anos. A nova orientação objetiva aumentar o número de imunizados e expandir a cobertura vacinal contra a doença.

    O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, alerta para a importância de estar com o calendário vacinal contra a Covid-19 atualizado. “Orientamos as pessoas a se protegerem o quanto antes, pois ainda existe um tempo até que a vacina atue completamente no sistema imunobiológico. Iniciar 2023 com as doses em dia trará mais tranquilidade e proteção contra a doença”, reforça.

    Para garantir que os municípios estejam abastecidos no final do ano, a Secretaria da Saúde recebeu na segunda-feira (19) 200 mil vacinas da Astrazeneca e realizou nesta quarta-feira (21) a última distribuição de imunizantes contra a Covid-19 de 2022. Os imunizantes enviados ao Paraná são para adultos, adolescentes e crianças, incluindo 150 crianças indígenas da região de Laranjeiras do Sul, da 5ª Regional de Saúde, de Guarapuava.

    Ao todo, 142.620 vacinas foram descentralizadas, via terrestre, do Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) para as Regionais de Saúde. Desse volume, 66.480 doses da Pfizer são destinadas para adolescentes a partir dos 12 anos; 57.760 da Astrazeneca vão para a população acima de 18 anos; 18.230 Pfizer pediátrica (5 a 11 anos) e 150 CoronaVac para a segunda dose de crianças de 3 a 4 anos, por solicitação da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).

    DADOSSegundo o Vacinômetro Nacional do Ministério da Saúde, desde o início da vacinação contra a Covid-19 o Paraná registrou 28.367.934 doses aplicadas, sendo 10.221.983 primeiras doses, 9.425.466 segundas aplicações, 339.610 doses únicas, 6.295.053 primeiras doses de reforço, 1.627.660 segundas doses de reforço e 458.162 doses adicionais.

    Durante este ano a Sesa operacionalizou 52 distribuições de vacinas contra a Covid-19 para as 22 Regionais de Saúde que, posteriormente, repassaram para os 399 municípios do Paraná.

    “Não deixamos faltar vacina para nenhum paranaense. Assim que as doses chegam, enviadas pelo Ministério da Saúde, nossas equipes organizam a logística desses imunizantes. Continuaremos com esse trabalho no início do próximo ano e contamos com a mobilização de todos para que essas doses sejam aplicadas na população”, finalizou Beto Preto.

    Confira a distribuição de doses nesta quarta-feira (21) por Regional de Saúde:

    Foto: Reprodução/Secom Paraná
    Foto: Reprodução/Secom Paraná

     

    Fonte: Secom Paraná

  • UEM recebe patente verde por obtenção de carvão ativado a partir de bitucas de cigarro

    UEM recebe patente verde por obtenção de carvão ativado a partir de bitucas de cigarro

    Um estudo de pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) gerou uma segunda patente verde para a instituição, concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Relacionada ao processo de obtenção de carvão ativado a partir do reaproveitamento de bitucas de cigarro, a invenção elevou para 50 o número de patentes detidas pela universidade.

    Os estudos começaram no final de 2017, de acordo com Andrelson Wellington Rinaldi, professor do Departamento de Química e líder do grupo de pesquisa que desenvolveu o processo, agora patenteado. A ideia inicial era encontrar um material poroso e eficiente na remoção de resíduos contaminantes descartados no meio ambiente.

    “Estávamos falando sobre o assunto na hora do café e, na conversa, um dos pesquisadores sugeriu a ideia de fazer testes com as bitucas de cigarro”, conta Rinaldi. A proposta foi certeira, embora na ocasião o grupo não tivesse a real dimensão do quanto aquele cafezinho renderia frutos.

    Os primeiros testes já se mostraram promissores. Usando as bitucas de cigarro como matéria-prima, os pesquisadores obtiveram o hidrocarvão modificado, altamente eficaz em adsorver (fixar) corantes em efluentes, ou seja, um material útil para otimizar o tratamento de água em estabelecimentos como lavanderias, por exemplo.

    O processo ainda apresenta outros diferenciais. “Um deles é o custo de produção bem menor em relação aos equivalentes conhecidos em escala industrial”, explica Rogério dos Santos Maniezzo, graduando em Química e integrante do grupo de pesquisa do professor Rinaldi. Ele destaca que, em termos comparativos, a eficiência é maior e que o sistema de produção é bem simples.

    “No processo de obtenção do carvão utiliza-se como se fosse uma grande panela de pressão, na qual a matéria prima (bitucas) é cozida e depois ativada através de processos químicos”, diz o pesquisador. Ele explica que a ativação tem como finalidade a “limpeza dos poros do material”. O produto também foi testado para adsorção de outros poluentes considerados emergentes, como alguns pesticidas e o bisfenol A, um composto utilizado para produção de plásticos de policarbonato e resinas epóxi.

    SOLUÇÃO AMBIENTAL– O fato de apresentar uma solução para um passivo ambiental não só garantiu o “selo” de patente verde à invenção como também lhe agregou outro diferencial à medida que dá destinação ambientalmente amigável para as bitucas que, segundo os pesquisadores, são consideradas o terceiro maior contaminante das águas oceânicas.

    Para dar uma ideia do tamanho do problema, vale dizer que, anualmente, são produzidos cerca de 10 trilhões de cigarros em todo o mundo. No processo patenteado pelos inventores da UEM, a produção de 2,5 gramas de carvão ativado demanda o uso de 50 gramas de bitucas trituradas, o equivalente a dois maços de cigarro.

    “A coleta seletiva desse material ainda é pequena”, afirma Maniezzo, concordando que esse seria um entrave a ser enfrentado para viabilização do uso industrial do processo de obtenção do carvão ativado. Mas já existem coletas seletivas do material, inclusive na região de Maringá. O pesquisador defende a criação de campanhas de conscientização para incentivar o descarte correto das bitucas. “Nossa ideia com esse material é dar uma destinação assertiva a esse resíduo complexo e altamente poluente”, afirma ele.

    Vale destacar que, ao final do processo, o carvão ativado está totalmente livre dos resíduos, impurezas ou mesmo metais pesados, podendo ser aplicado inclusive nos filtros caseiros, segundo Marcos Rogério Guilherme, professor colaborador do Departamento de Química da UEM, na época em que a pesquisa estava em desenvolvimento, e integrante do Grupo de Pesquisa.

    Sob o título “Processo de obtenção de carvão ativado a partir da carbonização hidrotérmica de bitucas de cigarro”, a patente foi obtida em regime de cotitularidade entre a UEM a e Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Além dos três cientistas já citados, outros fazem parte do grupo que desenvolveu a tecnologia. Acesse AQUI para saber outras informações sobre a patente.

    PERSPECTIVAS– O professor Andrelson Rinaldi destaca que obtenção da patente pode gerar divisas para a UEM a partir da transferência de tecnologia, o que já é possível de ocorrer. Basta haver empresas interessadas na utilização do processo. Para além das perspectivas futuras e uso comercial da invenção, a pesquisa já vem trazendo benefícios para a universidade e a sociedade em geral, como a formação de recursos humanos altamente qualificados na área, por exemplo, além de premiações em eventos internacionais.

    PATENTE VERDE– O programa-piloto Patentes Verdes teve início em abril de 2012. A partir dezembro de 2016, o INPI passou a oferecer o exame prioritário de pedidos relacionados às tecnologias verdes como serviço permanente. O foco é a conservação do ambiente e, consequentemente, a redução dos impactos ambientais e o combate às mudanças climáticas. 

    A meta do programa é acelerar a análise dos pedidos de registros de patentes vinculados a projetos sustentáveis, permitindo que sejam identificadas novas tecnologias que possam rapidamente ser utilizadas pela sociedade. São contempladas propostas nas áreas de energia alternativa, transporte, conservação de energia, agricultura sustentável e gerenciamento de resíduos. Os pedidos que participam do programa recebem atenção especial e seus exames ocorrem de forma mais rápida.

    Fonte: Secom Paraná

  • Projeto de penitenciária produz “naninhas” para crianças de Cascavel

    Projeto de penitenciária produz “naninhas” para crianças de Cascavel

    Pessoas privadas de liberdade (PPLs) da Penitenciária Industrial Marcelo Pinheiro – Unidade de Progressão (PIMP-UP), em Cascavel, no Oeste, confeccionam “naninhas” (paninho de apego) que são destinadas a pacientes de hospitais, crianças em creches e escolas públicas da cidade. A atividade faz parte do projeto “Entrando na Linha”, desenvolvido pela Polícia Penal do Paraná.

    Atualmente, dez PPLs participam da iniciativa, que ocorre no canteiro de trabalho “costura”, que é um setor dentro da unidade. Para integrar o projeto, recebem capacitação profissional e têm o benefício da remição de pena. A cada três dias de trabalho, um é descontado do tempo de condenação.

    “Além de proporcionar trabalho e remição às PPLs, a atividade propicia a fabricação de um item que beneficia a sociedade. Importante destacar que nada seria possível se não fossem os parceiros que acreditam nessa proposta e financiam a atividade”, disse o diretor da PIMP-UP, Álvaro Marcelo Alegrette.

    O projeto é financiado pelo Conselho da Comunidade de Cascavel, por meio da mediação da Educar para o Futuro, uma parceria firmada entre a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e a própria entidade de execução penal.

    “Iniciativas como esta beneficiam as pessoas que estão cumprindo pena, seus familiares e atingem também um público muito importante: crianças, adolescentes e pessoas hospitalizadas. Um programa muito importante e que faz o bem dentro da comunidade”, enfatizou o presidente do Conselho da Comunidade de Cascavel, Rosaldo Chemim.

    ENTREGA DE NANINHAS– De setembro até agora, mais de 500 naninhas foram doadas a hospitais, escolas, entidades assistenciais e Centros Municipais de Educação Infantil (Cmei). O Cmei Castelinho, no bairro Interlagos, na região Norte de Cascavel, foi um dos contemplados pela iniciativa. O Centro de Educação Infantil atende 69 crianças de 0 a 5 anos.

    “Estamos em uma comunidade que necessita muito de ações como esta. Muitas crianças estão em vulnerabilidade social. Quando elas recebem a naninha, percebemos o sorriso de orelha a orelha. Elas se sentem felizes e nós também”, destacou a diretora do Cmei, Leiliane Vasconcelos.

    Fonte: Secom Paraná

  • Programa de formação em tecnologia com apoio do BRDE reúne dois mil estudantes

    Programa de formação em tecnologia com apoio do BRDE reúne dois mil estudantes

    Realizado com apoio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), o programa Develop the Developers (Dev the Devs) reúne aproximadamente dois mil jovens da rede pública de ensino, inscritos em todos os três estados do Sul, para formação na área de tecnologia.

    Na fase atual, os alunos estão nas aulas teóricas, em que aprendem a programar. A próxima etapa será prática, com uma oficina através do YouTube, para o desenvolvimento de competências complementares e contato com profissionais e oportunidades do mercado de trabalho. A previsão é de que as entregas dos certificados sejam feitas em março. Ele atende estudantes de ensino médio, a partir dos 16 anos de idade, e a formação é 100% online e gratuita. 

    O Dev the Devs aborda conteúdos como computação e ferramentas e linguagens de programação para desenvolvimento de sistemas para web. Além disso, oferece aos alunos o contato com ecossistemas de inovação e profissionais de tecnologia, oficinas sobre carreira e outras oportunidades. 

    “O BRDE, com seu compromisso de fomentar o desenvolvimento econômico e social do Sul, é um dos apoiadores desse projeto social que impacta e transforma o ambiente de alunos da rede pública. Nossa missão é criar oportunidades e inserir os estudantes em ambientes de inovação, e os resultados são motivo de celebração”, analisou o presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski.

    FUTURO– Essa é a segunda edição do programa, ampliado para os três estados do Sul. Ele foi pensado no contexto pós-pandêmico. Pensando em como aumentar a retenção dos alunos e evitar a evasão, o Dev the Devs 2022 também desenvolveu um plano de acompanhamento da evasão para aproximar os professores dos participantes.

    São parceiros do projeto, junto com o BRDE, as seguintes organizações: CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina), Reginp (Rede Gaúcha de Inovação), Seduc-RS (Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul), Separtec (Sistema Estadual de Parques Tecnológicos do PR), Acate (Associação Catarinense de Tecnologia), Hotmilk (Ecossistema de Inovação da PUCPR), Junior Achievement RS e Secretaria do Estado da Educação de Santa Catarina (SED SC).

    NA PRÁTICA – O gestor de Comunidade do Dev the Dev’s, Pedro Mattia Lunelli, é quem acompanha a turma no dia a dia. Segundo ele, a evolução dos alunos é enorme. “Acompanhar o desenvolvimento e a evolução dos estudantes ao longo do programa em um curto espaço de tempo é uma experiência incrível, pois em cada interação que temos com eles é possível notar um interesse cada vez maior pela temática e pelos temas discutidos nos encontros síncronos”, disse.  

    Otavio Dias Antunes conheceu o programa através de sua escola, na Região Metropolitana de Curitiba, onde já fazia curso técnico em Informática. “Apesar de fazer o curso técnico em informática, eu não tinha informação sobre o JavaScript. Quando fiquei sabendo que o programa ofereceria essa base, fiquei interessado no Dev para ter mais conhecimento para o mercado de trabalho”, contou. 

    A estimativa é de que as turmas sejam concluídas em fevereiro. “Depois, queremos partir para novos investimentos na educação dos jovens”, destacou Paulo Starke Junior, superintendente do BRDE, em Curitiba.

    Fonte: Secom Paraná