Categoria: Paraná

  • Instituto Água e Terra entrega 170 outorgas para uso de recursos hídricos no Oeste

    Instituto Água e Terra entrega 170 outorgas para uso de recursos hídricos no Oeste

    O Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), entregou 170 documentos de outorga para uso dos recursos hídricos a usuários da Bacia do Rio Jesuítas, no Oeste do Estado. Os usuários são, na maioria, produtores rurais que aguardavam a liberação do documento há anos, alguns desde 2013. A solenidade aconteceu na sede da Copacol, em Cafelândia. Dos 170 documentos entregues, 128 foram aos piscicultores da cooperativa.

    Os documentos foram entregues aos usuários que vivem nos municípios de Cafelândia, Nova Aurora, Jesuítas, Iracema do Oeste e Formosa do Oeste. 

    De acordo com o diretor-presidente do IAT, José Volnei Bisognin, a medida é a solução de um problema na região Oeste, já que essa bacia hídrica encontra-se na situação de Área Crítica, declarada pela Portaria IAT nº 10/2021. “Uma Área Crítica é quando a demanda pelo uso de recursos hídricos é maior do que a capacidade da bacia. Temos aqui produtores que ficaram anos tentando solucionar essa situação e ter uma vazão liberada”, disse. 

    “Esse documento de outorga é vital para o produtor receber a licença ambiental. A pessoa não pode trabalhar sem outorga, então agora eles estão devidamente regularizados. Nessa negociação, todos cederam um pouco para conseguirmos ajustar a vazão às demandas existentes na região”, completou o diretor-presidente.

    O cálculo da vazão é sempre realizado com prioridade para matar a sede humana e animal. “A utilização de recursos hídricos para produção precisa ser equilibrada para que tenhamos água de qualidade e em quantidade suficiente para as futuras gerações”, explicou a gerente de Outorga do IAT, Natasha Góes. 

    Piscicultor desde 2017 no município de Nova Aurora, Pedro Avancin conta que com a licença definitiva existe segurança para trabalhar. “Vivíamos em uma insegurança sem a outorga e o licenciamento. Até mesmo para desenvolver um projeto dentro da sua atividade, exigem outorga e o licenciamento ambiental”, disse. O produtor é um dos cooperados da Copacol, que representam a maioria dos usuários de recursos hídricos contemplados com as outorgas nesta terça-feira.

    “Agora nossos piscicultores terão segurança a mais para continuar com a atividade”, destacou o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.

    Para o gerente de Meio Ambiente da cooperativa, Celso Brasil, atender as demandas dos produtores com respeito ao meio ambiente é uma preocupação. “Essas outorgas vêm para reiterar que produzimos com práticas sustentáveis, cuidando do local e dos recursos naturais, para garantir longevidade às atividades e prosperidade para as gerações futuras”, destacou. 

    BALANÇO– De janeiro a novembro deste ano, 11.972 outorgas foram emitidas pelo IAT em todo o Estado. A outorga é um ato administrativo que permite o uso de recursos hídricos por um prazo determinado, podendo ser suspensa em casos de crise hídricas, por exemplo.

    Fonte: Secom Paraná

  • De olho em R$ 1,8 milhão? Inscrições de startups para o Copel Volt vão até 21 de dezembro

    De olho em R$ 1,8 milhão? Inscrições de startups para o Copel Volt vão até 21 de dezembro

    Empresas jovens interessadas em desenvolver soluções para o setor elétrico têm até a próxima quarta-feira (21) para se inscrever na nova jornada do programa de inovação aberta promovido pela Copel. O Copel Volt oferece investimento financeiro e apoio técnico para as provas de conceito em soluções ligadas a cinco desafios do setor elétrico na atualidade.

    As orientações sobre o cronograma do programa e o link para a plataforma de inscrições estão disponíveis na página do programa . No canal da Copel no YouTube também está disponível a gravação de uma live para tirar as dúvidas dos interessados.

    Esta é a segunda edição do programa Copel Volt, que irá selecionar até cinco propostas apresentadas para receber mentoria, suporte e um subsídio total de R$ 1,8 milhão para potencializar a aplicação das soluções, atendendo aos desafios propostos.

    A participação é exclusiva para startups com soluções já em operação no mercado nacional ou internacional, com foco em empresas de inovação nas fases Seed, Série A e Série B. Nesta rodada, startups em fase de ideação ou pré-operação, consultorias, software houses e empresas tradicionais não serão aceitas.

    DESAFIOS– Os temas elencados para esta rodada estão relacionados ao futuro do setor elétrico, com foco na transição energética e nos compromissos com a governança e a responsabilidade socioambiental, bases da gestão ESG. Os desafios elencados são: hidrogênio verde, armazenamento de energia e demais energias limpas; eletromobilidade e smart cities; relacionamento com clientes e soluções em serviços; gestão de ativos e instalações; e digitalização e melhorias em gestão de processos.

    Após as inscrições, as empresas que cumprirem os requisitos serão convidadas para apresentarem suas propostas em um pitch day, do qual sairão as finalistas que terão o incentivo para desenvolvimento da prova de conceito de seus projetos, o que deverá acontecer ainda no primeiro semestre de 2023.

    Fonte: Secom Paraná

  • Sanepar faz vistoria técnica nas ligações de esgoto em Itaipulândia

    Sanepar faz vistoria técnica nas ligações de esgoto em Itaipulândia

    A Sanepar inicia nesta semana o trabalho de vistoria técnica operacional nas ligações de esgoto em imóveis de Itaipulândia. A finalidade é verificar se elas foram executadas corretamente e se as instalações hidrossanitárias seguem as orientações da companhia e da legislação ambiental.

    O trabalho será feito pelas equipes da empresa Trezzi e Bonatti Ltda, contratada pela Sanepar, com agentes treinados e que utilizam crachás e uniformes com a inscrição “A Serviço da Sanepar”. As vistorias devem terminar na segunda quinzena de janeiro de 2023.

    As equipes dependem de autorização do morador para ter acesso ao imóvel e vistoriar os três pontos de lançamento de esgoto doméstico: banheiro, cozinha e lavanderia.

    Os testes utilizam corantes à base de água. Ao final da vistoria, se o imóvel estiver com todas as instalações feitas de forma correta, os agentes emitem um certificado de regularidade. Se estiver irregular, o cliente é orientado e terá um prazo para fazer as adequações.

    As vistorias não têm custo e são fundamentais para assegurar o bom funcionamento da coleta e do tratamento de esgoto.

    Todos os imóveis atendidos pela rede coletora são obrigados a se conectar à ela. “Bem utilizado, o sistema traz benefícios para a comunidade e para o meio ambiente, com o afastamento e o tratamento adequado, inibindo a proliferação de insetos e a disseminação de doenças”, destaca o gerente regional da Sanepar Nilton Perez.

    CUIDADOS – A Sanepar reforça que é preciso dar atenção à caixa de gordura e à destinação da água das chuvas para as galerias de águas pluviais. Esta é uma das principais irregularidades, junto com o despejo de lixo e gordura na rede de esgoto. O descarte irregular causa transtornos para a Sanepar e também para o cliente, pois pode haver transbordamento de esgoto nas ruas e refluxo para dentro do imóvel.

    Em caso de dúvida, o contato com a Sanepar pode ser feito pelo telefone 0800 200 0115 (ligação gratuita, 24 horas por dia). Outras informações podem ser encontradas no site da Sanepar, neste LINK .

    Fonte: Secom Paraná

  • Estado repassa quase R$ 720 mil para projetos de capacitação de jovens do CIEE

    Estado repassa quase R$ 720 mil para projetos de capacitação de jovens do CIEE

    O Governo do Estado confirmou o repasse de cerca de R$ 720 mil ao Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) nesta quarta-feira (14). Os recursos vão viabilizar a execução de projetos da entidade em Curitiba, Londrina e Cascavel. São quatro termos de fomento assinados pelo secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), Rogério Carboni.

    A solenidade de formalização da parceria ocorreu na sede do CIEE, no centro de Curitiba. Os recursos dos termos de fomento são oriundos do Fundo da Infância e Adolescência (FIA) e devem ser liberados antes do final do ano. Os projetos que serão beneficiados visam garantir o direito à profissionalização e à proteção do trabalho.

    “O CIEE é especialista em ações que preparam o jovem para o mercado de trabalho. É muito gratificante ver o recurso público aplicado em parceria com quem sabe exatamente como e onde aplicar para extrair o melhor resultado possível”, disse Carboni. “Esse tipo de parceria aumenta o impacto do investimento público, porque organizações como o CIEE, além de outras que vêm sendo alcançadas por termos de fomento, trabalham na ponta, no contato direto com quem mais precisa”.

    Antoninho Caron, presidente do CIEE Paraná, destacou a relevância dos recursos. “Sabemos bem da importância de um trabalho integrado e participativo entre os entes da sociedade civil organizada e o Poder Público. Estamos de prontidão, sempre dispostos a servir a comunidade, estimulando a qualificação e ajudando a transformar os indivíduos e a sociedade como um todo”, afirmou.

    CURITIBA– Dos quatro documentos, dois são para ações em Curitiba. O primeiro é referente ao projeto Futuro em Ação, com repasse de R$ 199,9 mil. Serão atendidos 100 adolescentes, na faixa dos 14 aos 18 anos, com capacitação pessoal e profissional através da pré-aprendizagem. O dinheiro será utilizado em despesas gerais de custeio.

    O segundo termo de fomento, também no valor de R$ 199,9 mil, é destinado ao projeto Aprendiz em Ação. Serão atendidos 100 jovens com idades entre 14 e 18 anos, em situação de vulnerabilidade ou risco social, com ações de aprendizagem e capacitação profissional.

    INTERIORDois termos de fomento são descentralizados e igualmente voltados ao projeto Aprendiz em Ação. Um deles vai beneficiar a unidade do CIEE de Londrina, no Norte do Estado. São R$ 159,98 mil para atendimento de 54 adolescentes. O outro é direcionado à unidade de Cascavel, no Oeste, que também vai beneficiar 54 adolescentes com o repasse de R$ 159,99 mil.

    Em ambos os casos, os valores vão custear tanto despesas de aquisição de material quanto o pagamento de profissionais que farão o acompanhamento multidisciplinar dos jovens participantes do projeto. Serão acompanhados fatores como a permanência no ensino regular, a conscientização das empresas quanto à importância de direcionar vagas de emprego para o público vulnerável, além de acompanhamento dos adolescentes para evitar rescisões antecipadas de contratos.

    Fonte: Secom Paraná

  • Merendeiras da rede estadual participam de capacitação sobre novas técnicas culinárias

    Merendeiras da rede estadual participam de capacitação sobre novas técnicas culinárias

    Capacitar os profissionais da nutrição escolar por meio do desenvolvimento de novas técnicas culinárias e trazer ainda mais qualidade à merenda são alguns dos objetivos do curso “Cozinha Itinerante”. A capacitação gratuita aconteceu de segunda até esta quarta-feira (14) no Colégio Estadual Leôncio Correia, no bairro Bacacheri, em Curitiba.

    O curso foi ministrado pela chef Adriana Saldanha e contou com uma grade de workshops. O evento foi promovido pelo Instituto Mpumalanga com o apoio da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR) e do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar).

    Andrea Bruginski, nutricionista e organizadora do evento pela Fundepar, afirma que a promoção de ações como essa coloca em evidência a importância da merendeira enquanto agente fundamental das escolas, uma vez que elas atuam na promoção direta da alimentação saudável e também na transformação da refeição num momento fundamental do aprendizado

    “Essa capacitação veio num formato diferente, fora de sala de aula. A vivência permitiu às merendeiras que se sentissem pertencentes ao processo educacional por meio da gastronomia”, ressalta a nutricionista.

    Segundo ela, os cursos impactam diretamente a performance das profissionais que trabalham com a preparação de alimentos nas escolas. “Tal preparação representa um dos primeiros passos rumo ao cumprimento da Agenda 2030 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável/ONU, para segurança alimentar e boa nutrição”, completa.

    Para Marcello Monteiro, diretor do Colégio Leôncio Correia, o foco no aproveitamento integral dos alimentos traz inúmeras possibilidades de enriquecimento dos cardápios da merenda escolar, contribuindo ainda mais para a nutrição adequada dos alunos.

    “Com o aumento no volume da merenda, aumentam também as opções de preparo das refeições. Tal troca de experiências contribui para a variedade de cardápio e reflete diretamente na qualidade da alimentação dos estudantes”, pondera.

    NOVAS TÉCNICAS– As aulas do curso englobaram a capacitação para múltiplas atividades culinárias, como cortes da alta gastronomia; uso dos ingredientes culinários em todo seu potencial; valorização dos ingredientes regionais brasileiros e dos modos de fazer característicos da cultura local; receitas com ingredientes locais; fomento da produção e da cultura da região; cozinha de afeto; gestão de resíduos; empreendedorismo e culinária como geração de renda.

    “O ‘Cozinha Itinerante’ visa contribuir para o desenvolvimento de propostas alimentares que incentivem a alimentação saudável”, afirma Adriana, que também é diretora do Instituto Mpumalanga. “Acreditamos na importância de trazer diferentes tipos de alimentos, ingredientes e modos de fazer para o centro da educação nas escolas públicas”.

    GASTRONOMIA INDÍGENA– Entre os destaques do curso está a valorização da gastronomia étnica indígena, que trouxe às participantes novas receitas e perspectivas de preparo de refeições compostas por ingredientes típicos do solo brasileiro. A chef Kalymaracaya Nogueira, do povo Terena, foi uma das convidadas ao workshop. “Para trocar experiências sobre a culinária, trouxemos ingredientes colhidos no território Terena, do Mato Grosso do Sul, e destacamos a cozinha indígena como traço marcante da culinária brasileira na alta gastronomia”, ressalta.

    Fonte: Secom Paraná

  • Paraná recebe Selo de Mérito e é reconhecido nacionalmente pela política habitacional

    Paraná recebe Selo de Mérito e é reconhecido nacionalmente pela política habitacional

    O governador Carlos Massa Ratinho Junior comemorou nesta quarta-feira (14) o prêmio recebido pelo Estado graças ao programa Casa Fácil Paraná . O troféu Selo de Mérito, que reconhece as melhores práticas do poder público voltadas ao setor no Brasil, foi entregue no evento Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), na última semana, em Brasília.

    A premiação é organizada anualmente pela Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos de Habitação (ABC) e o Fórum Nacional de Secretários da Habitação e Desenvolvimento Urbano. Segundo Ratinho Junior, o troféu coroa o trabalho de fortalecimento das políticas públicas voltadas ao fomento da construção de novas moradias no Estado ao longo dos últimos quatro anos.

    “Quero dividir com toda a população do Paraná este prêmio Selo de Mérito, e comemorar junto com a equipe da Cohapar, que trabalhou na elaboração e execução deste programa, o recebimento do troféu entregue pela Associação Brasileira das Cohabs pelo programa Casa Fácil, que é uma referência em habitação para o Brasil”, disse o governador.

    “O Casa Fácil é um programa que nos orgulha porque ajuda quem precisa, dá moradia digna para os paranaenses. Foram praticamente 32 mil famílias beneficiadas em dois anos do programa, com um investimento estadual de R$ 450 milhões, ajudando estas famílias a darem a entrada na compra da casa própria”, completou.

    PROGRAMA– Criado em 2021, o programa concede R$ 15 mil de subsídio a famílias com renda de até três salários mínimos para abatimento do valor de entrada de imóveis financiados pela Caixa Econômica no âmbito do programa Casa Verde e Amarela. O benefício é concedido para empreendimentos habilitados pelas construtoras em um chamamento público da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) e todo o processo é feito de forma digital.

    Os aportes estaduais somam-se a outros descontos e juros reduzidos do programa federal, além da possibilidade de uso do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para abatimento do valor financiado. O Casa Fácil ainda prevê a possibilidade de doação de terrenos pelas prefeituras como contrapartidas aos projetos, cuja isenção de custo aos compradores também contribui com prestações mais baratas.

    “O programa gerou 100 mil empregos e movimentou cerca de R$ 8 bilhões de investimento no Estado através das obras”, afirmou o presidente da Cohapar, Jorge Lange. “Nosso compromisso é fazer mais 40 mil casas nos próximos quatro anos, consolidando o maior programa habitacional da história do Paraná”.

    EXEMPLO PARA O BRASIL– Durante a realização do fórum, o Paraná foi citado por diferentes participantes como um modelo de sucesso. Membros do painel de discussões exaltaram como as parcerias firmadas pelo Governo do Estado com o governo federal, a iniciativa privada e os municípios deu eficiência aos projetos.

    Para o secretário nacional da Habitação, Alfredo Santos, o Casa Fácil fez com que o Paraná obtivesse mais capilaridade em suas políticas habitacionais, um obstáculo para a maior parte dos estados. “O Paraná colocou um grande volume de recursos em seu programa, o que permitiu que as operações imobiliárias chegassem a mais cidades. Depois de São Paulo, é o primeiro Governo a ter uma abrangência de construção de casas em nível estadual desde a criação do programa federal, em 2009”, afirmou.

    Segundo a vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica, Henriete Sartori Bernabé, a atuação do Paraná contribuiu com o avanço da modalidade de parcerias do programa Casa Verde e Amarela. “Entre aquelas parcerias que já conseguimos efetivar, o Paraná tem sido um exemplo de muito sucesso”, avaliou.

    Um número que ajuda a explicar o diferencial do Paraná em relação ao restante do país é o volume de contratações que acontecem com a participação do Governo do Estado, o que foi demonstrado pela gestora de Desenvolvimento Imobiliário da Construtora MRV, Heloísa Salgado, uma das principais executoras de obras do Casa Verde e Amarela. “No Paraná as parcerias têm funcionado muito bem, onde cerca de 85% das nossas unidades são comercializadas com os benefícios estaduais”, disse.

    HISTÓRICO VENCEDOR– Nos últimos quatro anos, o Paraná acumula seguidos prêmios em nível nacional pelos seus projetos habitacionais. Em 2019, o Selo de Mérito foi concedido à Cohapar pelos projetos de financiamento próprio com condições facilitadas de pagamento. Em 2020, a empresa venceu pelo seu serviço de emissão de escrituras , mais barato que o oferecido pelos cartórios. E em 2021, o destaque foi para a construção de condomínios residenciais exclusivos para idosos .

    Fonte: Secom Paraná

  • Projeto de voluntariado da Copel é reconhecido com prêmio nacional

    Projeto de voluntariado da Copel é reconhecido com prêmio nacional

    O projeto “Ciclo de Profissões”, desenvolvido pela Copel e o Tecpar, foi contemplado com o Prêmio Nacional de Incentivo ao Voluntariado 2022, concedido pelo governo federal. A iniciativa que auxilia jovens estudantes da rede pública no planejamento da vida profissional foi reconhecida como o melhor projeto da Região Sul na categoria Voluntariado Empresarial.

    A Copel, que obteve a terceira maior nota do País, já havia conquistado o mesmo prêmio (que na época se chamava Viva Voluntário) em 2018, na categoria Voluntariado no Setor Público, com o programa EletriCidadania, do qual o “Ciclo de Profissões” faz parte.

    A iniciativa deste ano também foi finalista do Prêmio Aplaude 2022 – Ações Voluntárias que Transformam, promovido pelo Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS), com curadoria do Pacto Global e apoio da UNV (United Nations Volunteers).

    O projeto voluntário começou em 2021 e teve nova edição este ano, oferecendo mentoria para estudantes de Ensino Médio de escolas públicas, com o objetivo de auxiliar no planejamento de suas carreiras.

    “Nossa ideia é oportunizar esse contato com quem já está no mercado, para que os estudantes possam conhecer um pouco do dia a dia de determinada profissão e as trilhas possíveis para desenvolver-se profissionalmente”, explica a coordenadora do programa de voluntariado corporativo EletriCidadania, Adriana de Campos Souza. 

    Até agora 144 jovens foram beneficiados pelo projeto, que totaliza 190 voluntários e 852 horas dedicadas às atividades. Os vídeos da mostra de profissões que contam como é o dia a dia de trabalho de diferentes profissionais já foram vistos mais de 3,8 mil vezes. 

    ELETRICIDADANIA– Há 18 anos o programa Eletricidadania incentiva ações voluntárias entre funcionários e funcionárias da Copel, que podem dedicar até quatro horas mensais a atividades relacionadas à Agenda 2030 estabelecida pela ONU. Somente em 2022 os voluntários dedicaram 841 horas aos projetos de voluntariado. 

    Outro projeto desenvolvido este ano teve como foco a capacitação para o voluntariado em instituições que atendem pessoas com deficiência, em parceria com a Ação Social para Igualdade das Diferenças, ASID. A iniciativa integra um amplo plano de ações que colocam a acessibilidade em destaque na empresa.

    As atividades incluem treinamentos sobre o tema com as equipes de diferentes áreas e uma análise dos processos na Copel e de sua adequação em relação à acessibilidade. 

    A fase final promoveu cinco ações de voluntariado – uma em cada região do Estado. Os voluntários participantes receberam um treinamento sobre melhores práticas e depois desenvolveram atividades com diferentes instituições, como uma Apae e um instituto de cegos. As ações incluíram desde atividades lúdicas até apoio na preparação de currículo para o mercado de trabalho.

    Fonte: Secom Paraná

  • Governador sanciona lei que institui Programa Estadual de Conservação de Grandes Felinos

    Governador sanciona lei que institui Programa Estadual de Conservação de Grandes Felinos

    O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou nesta terça-feira (13) a lei 21.306/2022 , que institui o Programa de Conservação de Grandes Felinos no Estado. São considerados grandes felinos a onça-pintada (Panthera onca) e a onça-parda (Puma concolor). A primeira é considerada em perigo de extinção no Estado do Paraná e a segunda tem situação vulnerável.

    O Programa de Conservação de Grandes Felinos terá como linhas de ação a elaboração de políticas públicas e legislação; proteção, conservação, restauração e conexão de habitats; pesquisa científica e extensão; monitoramento e manejo populacional; saúde única; fiscalização; gestão de conflitos; educação ambiental; e comunicação e engajamento.

    A coordenação do programa é de responsabilidade da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), que deverá, também, coordenar a elaboração de um Plano de Ação. O objetivo é que ele seja integrado por diversas entidades públicas e privadas. As instituições responsáveis por cada linha serão definidas nesse plano.

    O programa também prevê a criação de um banco de dados de ocorrências envolvendo esses animais dentro do território paranaense, o que ajudará a mapear a quantidade, onde eles vivem e os níveis de ameaça contra a fauna.

    Os recursos para a execução dos projetos podem vir de dotações orçamentárias; emendas parlamentares; recursos resultantes de editais, doações, contribuições em dinheiro, valores, bens móveis e imóveis, recebidos de pessoas físicas e jurídicas; recursos decorrentes de acordos, convênios, parcerias, ajustes e contratos firmados com órgãos públicos e entidades privadas e do terceiro setor, nacionais, estrangeiras ou internacionais e agências de cooperação internacional; recursos do Fundo Estadual do Meio Ambiente; medidas compensatórias, condicionantes ambientais e conversão de multas; e recursos destinados à educação ambiental.

    FAUNA– Essa iniciativa complementa uma série de ações em desenvolvimento para a proteção da fauna silvestre. O Paraná estruturou espaços para atendimento de animais vitimados, os chamados Centros de Apoio de Fauna Silvestre (CAFS), com unidades em Guarapuava, Londrina, Cascavel, Maringá e Curitiba, além do Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) Campos Gerais, em Ponta Grossa. Somente nesses centros, mais de 10 mil animais foram atendidos desde 2019.

    O Estado também normatizou os resgates de animais. A Resolução Conjunta SEDEST/IAT nº 013/2022 regulamentou a competência de resgate, atendimento e destinação adequada aos animais silvestres vitimados em áreas urbanas e periurbanas. Ela estabelece que os municípios são os responsáveis pelo atendimento e que IAT, Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb-FV), Corpo de Bombeiros e Defesa Civil podem ser acionados para apoiar o resgate, translado e soltura de fauna silvestre em situações emergenciais, de risco ou de crítico atendimento.

    O Paraná também fez adesão à campanha nacional do Urubuzar, para conscientizar motoristas com relação ao atropelamento de animais silvestres nas estradas, em que os felinos acabam sendo vítimas. Além disso, para promover a transparência dos atendimentos relacionados à fauna vitimada, o Governo do Estado lançou neste ano um portal “Fauna Vitimada em Números” , com que servem para novos estudos sobre o crescimento das espécies e de possíveis ameaças de extinção.

    Fonte: Secom Paraná

  • Rodovia entre Paranavaí e Querência do Norte recebe reforço de segurança viária

    Rodovia entre Paranavaí e Querência do Norte recebe reforço de segurança viária

    O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) está reforçando a segurança viária da PR-218, na região Noroeste. O trecho atendido irá de Paranavaí até Querência do Norte, passando por Amaporã, Planaltina do Paraná, Loanda, Santa Isabel do Ivaí e Santa Cruz de Monte Castelo.

    Já foram executados 48,18% da sinalização horizontal e 47,37% das tachas refletivas previstas para o trecho, atendendo cinco segmentos da rodovia, em um total de 60,52 quilômetros. Além de concluir estes serviços, contemplando outros cinco segmentos, ainda será elaborado o projeto executivo e implantados dispositivos de segurança e sinalização vertical. Ao todo, serão atendidos 119,54 km da PR-218.

    Serão beneficiados mais de 150 mil moradores dos sete municípios, além do tráfego viário de longa distância que utiliza a rodovia, um importante corredor de ligação entre os municípios menores do Interior com os principais centros urbanos do Noroeste.

    O serviço faz parte do Programa de Segurança Viária das Rodovias Estaduais ( Proseg Paraná ), que conta com um dos maiores investimentos do DER/PR.

    A PR-218 integra o Lote 6, que atende 1.590,46 quilômetros da Superintendência Regional Noroeste, em um contrato de R$ 58.839.198,94 garantido até novembro de 2024.

    O objetivo do programa é diminuir o número de mortes nas rodovias estaduais através do reforço da segurança viária. Estão previstos execução de nova sinalização horizontal e vertical, instalação de tachas refletivas e defensas metálicas, além da manutenção em casos de danos ao patrimônio público.

    No total, o Proseg está dividido em oito lotes, todos em andamento, que contemplam 9.965,43 quilômetros da malha rodoviária paranaense. O investimento do Governo do Paraná no programa de segurança é de R$ 412.202.235,02.

    Fonte: Secom Paraná

  • Em parceria com a Nasa, alunos do Paraná programam dispositivos que serão enviados à Lua

    Em parceria com a Nasa, alunos do Paraná programam dispositivos que serão enviados à Lua

    Um grupo de estudantes do Colégio Estadual do Paraná (CEP), de Curitiba, programará dispositivos que serão enviados à Lua, como parte da missão Artemis, da Nasa, para coletar dados do satélite natural da terra. Os dez alunos são integrantes da Equipe de Ciências Espaciais Longe Lateqve (CEELL), do CEP, e têm aulas de astronomia no contraturno, no planetário da escola e, ocasionalmente, no Observatório Astronômico e Planetário do Colégio Estadual do Paraná (OACEP), em Campo Magro.

    A atividade será desenvolvida dentro do projeto de astronomia cidadã GLEE – Great Lunar Expedition for Everyone (Grande Expedição Lunar para Todos, em tradução livre), uma iniciativa da Nasa em parceria com a Universidade do Colorado em Boulder, nos Estados Unidos.

    O projeto abriu inscrições para equipes de estudantes de todo o mundo. Foram selecionados 212, sendo três brasileiros – além do grupo do CEP, também foram contemplados um da USP (Universidade de São Paulo) de São Carlos e outro da UnB (Universidade de Brasília).

    DISPOSITIVOS– Em novembro, os estudantes receberam da Universidade do Colorado uma caixa com os dois dispositivos a serem programados. Chamados de LunaSats, eles são placas eletrônicas que farão a coleta de dados ambientais da superfície lunar. Os objetos devem ser devolvidos aos Estados Unidos em 2023 e chegar à Lua em 2024, quando está previsto o lançamento da segunda etapa do programa Artemis.

    “É arrepiante para a gente, enquanto professor, poder acompanhar essa oportunidade de uma vida que os estudantes estão tendo”, diz Amauri José da Luz Pereira, coordenador do OACEP. Ele orientará os estudantes na programação dos LunaSats, que deverão funcionar por dois dias lunares, o equivalente a quase dois meses terrestres.

    Erán Martínez Ramos (15) está no 1° ano do ensino médio e é um dos alunos que participará do projeto. Ele conta que as aulas da equipe de Ciências Espaciais ajudarão a desenvolver as atividades propostas. “Temos vários estudos em relação à Lua, como a geologia, o céu e a atmosfera. E também temos um estudo terrestre sobre raios cósmicos. É exatamente isso o que queremos aplicar na Lua, para comparar a incidência de raios cósmicos lá com os da Terra”, diz.

    Além do trabalho para detecção de raios cósmicos (radiações que vêm do espaço), os estudantes também instalarão nos LunaSats outros sensores disponibilizados pela Nasa, como o de temperatura.

    Graduando em Física, Gabriel Andriola (20) se formou no ensino médio técnico no CEP em 2020 e, agora, participa do projeto GLEE como estagiário do observatório. Ele conta que os dados coletados durante a missão poderão contribuir para o desenvolvimento de tecnologias como processos de cultivo biológico fora da Terra. “Para mim, ser contemplado por essa oportunidade é inacreditável, afinal, estamos falando da Nasa e de podermos alcançar a Lua”, afirma. “Estamos fazendo história”.  

    MONITORAMENTO DO CÉU– A equipe do CEP também participa de outro projeto da Nasa, o IASC – International Astronomical Search Collaboration (Colaboração de Pesquisa Astronômica Internacional, em tradução livre). Por meio dessa iniciativa, cidadãos voluntários de todo o mundo podem monitorar o céu, analisando imagens capturadas pelo telescópio Pan-STARRS, situado no Havaí. O objetivo é identificar asteroides ou outros corpos celestes.

    Estudantes da equipe participaram de um monitoramento em março deste ano, quando descobriram um asteroide. Agora, 16 alunos participam de uma nova fase de monitoramento, analisando um pacote de 28 imagens cedidas pela Nasa entre os dias 18 de novembro e 15 de dezembro.

    Fonte: Secom Paraná