Categoria: Paraná

  • PCPR prende três pessoas em operação contra furtos de joias em Cascavel

    PCPR prende três pessoas em operação contra furtos de joias em Cascavel

    A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu três pessoas durante uma operação de combate a furtos de joias em residências de Cascavel, no Oeste do Estado. A ação aconteceu nesta terça-feira (27).

    Durante a ação foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão nos bairros Universitário, Jaçanã e Santa Fé. Em um dos endereços, os policiais apreenderam uma arma de fogo e outros objetos que podem ser de vítimas dos crimes.

    Foi cumprido um mandado de prisão e realizadas duas prisões em flagrante por receptação e posse ilegal de arma de fogo. Um quarto indivíduo, de 23 anos, não foi localizado e é considerado foragido.

    Segundo as investigações, o grupo atuava no furto a residências e buscava principalmente por joias. Em um dos casos, levaram também um revólver e outros itens. Em outro, ocorrido em uma clínica, levaram cerca de R$ 40 mil.

    As diligências também mostraram que os investigados agiam de forma organizada e se preparavam a partir de informações prévias sobre os locais nos quais pretendiam praticar os delitos.

    “Identificamos que dois dos indivíduos eram os autores imediatos dos crimes e que eles faziam o repasse dessas joias furtadas a um receptador aqui na cidade”, explica o delegado Diego Ribeiro Martins dos Santos.

    Os três suspeitos foram encaminhados ao sistema penitenciário. A PCPR segue em diligências para localizar o foragido.

    DENÚNCIAS – A PCPR solicita a colaboração da população com informações que levem ao paradeiro do investigado. Denúncias podem ser repassadas de forma anônima pelos telefones 197, da PCPR, ou (45) 3301-5700, diretamente à equipe de investigação.

    Fonte: Secom Paraná

  • Orquestra Sinfônica comemora 40 anos com show monumental com 200 pessoas no palco

    Orquestra Sinfônica comemora 40 anos com show monumental com 200 pessoas no palco

    Ela nasceu do sonho de músicos, ganhou forma nos bastidores do Centro Cultural Teatro Guaíra e hoje é motivo de orgulho para todo o Estado. A Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) completa 40 anos nesta quarta-feira (28), celebrando uma história que se entrelaça com a formação cultural de milhões de pessoas.

    As quatro décadas de história estão sendo celebradas com uma série de apresentações especiais ao longo do ano. As comemorações serão coroadas pela grandiosa “Sinfonia nº 2” de Gustav Mahler, conhecida como Sinfonia da Ressurreição, apresentada sob regência do maestro Roberto Tibiriçá, regente titular e diretor musical da OSP.

    A “Sinfonia nº 2” de Mahler será executada em três concertos comemorativos: nesta quarta (28) e quinta (29), às 20h30, e no domingo (1º), às 10h30, no Teatro Guaíra, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão). Os concertos dos dias 28 e 29 de maio têm classificação etária de 12 anos e lugares marcados, e a apresentação matutina do dia 1º de junho tem classificação de 7 anos e lugares livres. Os ingressos estão esgotados.

    A obra de Mahler será executada pela Orquestra Sinfônica do Paraná em uma formação monumental que traduz a grandiosidade e a intensidade da obra. Serão 116 instrumentistas no palco — 73 músicos da OSP e 43 convidados especialmente para esta ocasião — acompanhados por um coro com 80 vozes, sob regência de Alexandre Mousquer.

    As solistas convidadas são Gabriella Pace (soprano) e Ana Lucia Benedetti (mezzo-soprano), que emprestam suas vozes aos momentos mais comoventes da peça.

    “É uma sinfonia monumental, com 200 pessoas no palco. Uma obra raramente apresentada justamente pela complexidade e pelo número expressivo de músicos exigidos”, afirma o maestro Roberto Tibiriçá. “Quem não assistir agora, provavelmente terá que esperar muitos anos por uma nova oportunidade de vivenciar essa experiência no Paraná. Agradeço à administração do Centro Cultural Teatro Guaíra por tornar isso possível e ao Instituto de Apoio à Orquestra Sinfônica do Paraná (IAOSP), sem eles não conseguiríamos fazer esse evento grandioso”.

    Primeira obra de Mahler a incorporar vozes, a Ressurreição aborda com profundidade simbólica os grandes temas da existência: vida, morte e transcendência. Composta entre 1888 e 1894, ela culmina em um final coral arrebatador que proclama “Ressuscitarás!”, unindo música e poesia em uma poderosa afirmação de esperança e eternidade. Sua estrutura grandiosa reflete a busca espiritual do compositor por sentido diante da finitude humana, fazendo desta obra uma das experiências mais impactantes e emocionantes da história da música.

    EVOLUÇÃO– Em 40 anos de trajetória, a Orquestra Sinfônica do Paraná reuniu mais de 50 maestros convidados e 200 solistas do Brasil e do Exterior, com um repertório de cerca de 900 obras de 250 compositores. Com mais mil apresentações realizadas, 11 músicos que estavam na apresentação de estreia continuam na orquestra até hoje.

    Ao longo deste período, diversos maestros deixaram suas marcas na trajetória da OSP. Alceo Bocchino e Osvaldo Colarusso comandaram a orquestra entre 1985 e 1998, período fundamental para a consolidação e expansão do corpo artístico.

    Em seguida, passaram pela regência nomes como Roberto Duarte, entre 1998 e 1999, e Jamil Maluf, de 2000 a 2002, que foi responsável por levar ao palco da orquestra trilhas de cinema e músicas populares, que caíram no gosto do público. Depois, assumiu Alessandro Sangiorgi, entre 2002 e 2010, que trabalhou para ampliar o repertório da OSP e realizou uma série de estreias internacionais.

    Em 2011, a orquestra passou a ser comandada por Osvaldo Ferreira, que ficou até 2014, e levou a sinfônica a igrejas, cidades do Interior e criou sessões exclusivas para crianças. Depois, entre 2016 e 2020, Stefan Geiger assumiu a regência, ampliando os ensaios do grupo.

    Desde 2022, a orquestra é liderada pelo maestro Roberto Tibiriçá, que já vinha atuando pela orquestra por 18 anos como regente convidado. “Neste período, o maestro tem conduzido um trabalho muito importante com trocas de experiências com artistas do mais alto nível, com convidados muito relevantes, entre grandes solistas e maestros renomados”, afirma o diretor-artístico do Centro Cultural Teatro Guaíra, Áldice Lopes.

    ACESSÍVEL– Nos últimos anos, a Orquestra Sinfônica do Paraná tem atraído um público cada vez mais abrangente e plural, fruto dos esforços do Governo do Estado para levá-la a diferentes espaços e cidades, e mantê-la acessível. Os ingressos das apresentações no Teatro Guaíra, por exemplo, custam entre R$ 10 e R$ 20.

    Somente em 2024, os concertos que aconteceram em Curitiba ou na Região Metropolitana, com o projeto Guaíra para Todos, e no Interior do Estado reuniram um público total de 45 mil pessoas. Considerando os espetáculos junto aos demais corpos do Centro Cultural Teatro Guaíra, foram mais de 90 mil pessoas.

    40 ANOS– A Agência Estadual de Notícias (AEN) lançou uma série de cinco reportagens especiais em comemoração aos 40 anos da Orquestra Sinfônica do Paraná. Ao longo de cinco reportagens de texto, áudio e vídeo, a série aborda a história da OSP, os personagens que a construíram, curiosidades, o universo dos instrumentos e a atuação descentralizada que aproxima a arte de diferentes públicos.

    Confira e conheça mais sobre a trajetória da OSP:

    Símbolo da cultura no Estado, Orquestra Sinfônica do Paraná celebra 40 anos

    Entre famílias de instrumentos, movimentos e disposição: como funciona a Orquestra Sinfônica

    Projeto que leva Orquestra Sinfônica do Paraná para fora do Guaíra forma novas plateias

    De elefanta a pilha de currículos para a escolha do 1º maestro: os causos da Orquestra Sinfônic

    Casal, irmãos e aprendizado de gerações: os bastidores da Orquestra Sinfônica do Paraná

    Serviço:

    Concerto de Aniversário de 40 Anos da OSP – ‘Sinfonia nº 2 – Ressurreição’, de Gustav Mahler

    Apresentações: 28 e 29 de maio e 1 de junho de 2025

    28 de maio (quarta-feira), às 20h30

    29 de maio (quinta-feira), às 20h30

    1 de junho (domingo), às 10h30

    Local: Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) – Conselheiro Laurindo, 175 – Centro. Curitiba/PR

    Tempo de duração do espetáculo: 1h20

    Classificação: 12 anos (espetáculos noturnos) e 7 anos (espetáculo de domingo)

    Ingressos esgotados

    Especificações do espetáculo: Concerto

    Maestro titular: Roberto Tibiriçá

    Maestro do coro: Alexandre Mousquer

    Solistas: Gabriella Pace, soprano; Ana Lucia Benedetti, mezzo. Coro misto

    Fonte: Secom Paraná

  • Paraná tem aumento de 27,5% nas atividades registradas no Cadastur em 2025

    Paraná tem aumento de 27,5% nas atividades registradas no Cadastur em 2025

    O Paraná apresentou crescimento no número de atividades registradas no Cadastur, sistema do Ministério do Turismo que regulamenta prestadores de serviços turísticos brasileiros. De janeiro de 2024 a abril deste ano o Estado teve um crescimento de 27,5%, passando de 9.974 para 12.720 prestadores de serviços estaduais registrados na plataforma.

    Uma empresa registrada no Cadastur consta na base de dados do Ministério do Turismo e de representantes estaduais do setor, tendo autorização para desempenhar suas atividades e transmitindo mais credibilidade aos turistas quando buscam a contratação de um serviço.

    No Paraná houve crescimento em 15 modalidades de atuação na área: agência de turismo; restaurante; cafeteria, bar e similares; transportadora turística; meio de hospedagem; organizadora de eventos; prestador especializado em segmentos turísticos; prestador de serviços de infraestrutura de apoio a eventos e guia de turismo MEI (Microempreendedor Individual).

    Também estão entre as modalidades que apresentaram crescimento acampamento turístico; casa de espetáculos & equipamentos de animação turística; empreendimento de apoio ao turismo náutico ou à pesca desportiva; centro de convenções; empreendimento de entretenimento e lazer e parque aquático; parque temático; e guia de turismo (pessoa física).

    Leonaldo Paranhos, secretário estadual do Turismo, afirma que os registros positivos no Cadastur refletem o crescimento do setor como um todo. “No acumulado deste ano, a Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo IBGE, mostrou que o turismo do Estado teve o sexto maior aumento do Brasil, com 7,5%, acima da média nacional. O Cadastur também reflete isso, com mais prestadores de serviços surgindo e se registrando, para suprir uma demanda em alta no setor”, afirmou.

    O secretário também lembrou que o Paraná foi o terceiro maior portão de entrada de turistas internacionais em 2024, com mais de 912 mil turistas estrangeiros chegando ao Estado. Além disso, mais de 426 mil viajantes vindos de fora do Brasil foram recepcionados no Paraná no primeiro trimestre deste ano e mais de 104 mil apenas em abril.

    CRESCIMENTOS– Dentre as categorias, a liderança em crescimento percentual ficou com o segmento de empreendimentos de entretenimento e lazer e parques aquáticos, que teve 60,8% de aumento desde o começo de 2024 até abril deste ano, passando de 23 para 37 registros no Cadastur. No mesmo acumulado de um ano e quatro meses, outro destaque foi a alta de registros de casa de espetáculos & equipamentos de animação turística, com variação positiva de 43,2% (de 37 para 53).

    Outros segmentos também apresentaram crescimento significativo. É o caso de agências de turismo, com um aumento de 41,4%, passando de 2.480 para 3.508 registros; organizadora de eventos, que registrou 40,6% de aumento no período (de 534 para 751), acampamento turístico, com 34,6% (de 52 para 70), centro de convenções, com 33,3% (30 e 40), transportadora turística, com 28,8% (1.422 para 1.832); e guia de turismo MEI – Microempreendedor Individual, com aumento de 31,9% (de 144 para 190), e pessoa física, que registrou aumento de 18% (2.019 para 2.384).

    IMPORTÂNCIA– Ariane Schreiner renovou recentemente seu registro no Cadastur, cujo primeiro cadastro data de 2008. Segundo a profissional, que é Guia de Turismo Pessoa Física e tem uma agência na categoria Microempreendedor Individual (MEI), a ferramenta tem impacto na captação de clientes.

    “Já fui contratada várias vezes por pessoas que procuravam profissionais que tem Cadastur, porque encontravam meu contato na base de dados. Enquanto guia, também já atendi muitos grupos que só chegaram até mim por conta da ferramenta, porque levam a segurança e qualidade do serviço a sério. O Cadastur é muito importante na vida do profissional de turismo, sobretudo os autônomos”, contou.

    CADASTUR– Opcional para algumas empresas e profissionais, como restaurantes e locadoras de veículos, o registro no Cadastur é obrigatório para acampamentos, parques temáticos, agências de turismo, guias de turismo, organizadoras de eventos, meios de hospedagem e transportadoras turísticas.

    O cadastro atualizado também dá acesso a benefícios junto ao governo federal, como financiamentos em bancos oficiais, possibilidade de participação em feiras, eventos e programas de qualificação de mão de obra. Para simplificar o acesso aos benefícios do registro no Cadastur, a Secretaria do Turismo do Paraná elaborou uma aba informativa em site com todos os requisitos e orientações necessárias para empreendedores e profissionais do setor. Acesse AQUI .

    Fonte: Secom Paraná

  • Lançamento de vigas vai alterar tráfego na PR-317 em Campo Mourão no sábado

    Lançamento de vigas vai alterar tráfego na PR-317 em Campo Mourão no sábado

    O tráfego de veículos na PR-317 em Campo Mourão, no Centro-Oeste, será desviado para as vias marginais neste sábado (31), das 6h até as 17h, no trecho entre o Parque de Exposições Getúlio Ferrari e o acesso ao Centro Universitário Integrado.

    Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), a medida é necessária para a operação de içamento por guindaste e lançamento das vigas longarinas das duas novas passarelas para pedestres sendo construídas na rodovia. São quatro peças, variando de 18 metros a 30 metros de comprimento, e pesando entre 30 toneladas e 50 toneladas.

    O tráfego ficará totalmente bloqueado na pista central da PR-317 durante a operação, devendo fluir normalmente pelas marginais, exceto em momentos pontuais para alguma manobra.

    Usuários devem seguir com cautela pelo local durante os serviços, obedecendo a sinalização provisória e orientações dos funcionários da obra, garantindo a segurança de todos os envolvidos.

    Caso as condições climáticas não estejam favoráveis a operação pode ser interrompida ou adiada.

    OBRA– As passarelas estão sendo construídas no km 181+520, próximo ao Posto Macuco, e no km 182+140, ao lado da entrada do Parque de Exposições, um investimento de R$ 5.324.089,44. Após o lançamento das vigas os trabalhos vão prosseguir com a execução do tabuleiro, solda das peças metálicas e montagem das rampas de acesso.

    A previsão é de terminar a obra na segunda quinzena de julho.

    Fonte: Secom Paraná

  • Acadêmicos e cientistas da Unicentro já desenvolveram 16 mil pesquisas

    Acadêmicos e cientistas da Unicentro já desenvolveram 16 mil pesquisas

    A Unicentro tem um papel importante para a ciência. Entre iniciações científicas, dissertações de mestrado e teses de doutorado, a universidade contabiliza 16.078 pesquisas realizadas desde o início de sua história, em 1990.

    Somente no âmbito da iniciação científica (IC), que é o primeiro contato de estudantes com a ciência, foram 13.583 pesquisas desenvolvidas na universidade desde 1995, segundo os registros da Diretoria de Pesquisa (Dirpes). Atualmente, a Unicentro tem mais de mil estudantes fazendo IC.

    A Unicentro incentiva a formação de jovens cientistas através de nove programas de IC com bolsas de estudos e um voluntário. Os programas institucionais de iniciação científica (Pibic), de iniciação tecnológica (Pibit) e de inclusão social (Pibis) são voltados a alunos de graduação. Além disso, estudantes de ensino médio também têm a oportunidade de desenvolver pesquisas antes mesmo de entrar na universidade, através da modalidade IC Júnior, no Pibic/EM.

    Os temas da ciência produzida na Unicentro são os mais diversos. De acordo com a Diretoria de Avaliação (Dirai), a universidade tem 206 grupos de pesquisa cadastrados, que estudam sobre 679 diferentes assuntos. Essas pesquisas são lideradas por 528 professores pesquisadores da instituição. Em relação aos estudantes, em 2024 foram 1.741 desenvolvendo pesquisas, entre alunos de graduação, mestrado e doutorado.

    “Nesses programas, os alunos vão desenvolver pesquisas, sendo orientados por professores da Unicentro. O processo de seleção é no começo do ano, no qual são cadastrados os projetos dos professores e dos alunos”, discorre o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Unicentro, Paulo Roberto da Silva. “O aluno que desenvolve pesquisa na universidade sai muito mais preparado para o mercado de trabalho ou para continuar sendo um pesquisador. É uma chance de ter um diferencial após a formação”.

    Uma das cientistas em início de carreira é a Sarah Miranda, acadêmica de Engenharia Ambiental que pesquisa o tratamento de água com ozônio. Para ela, fazer ciência é um dos caminhos para atingir seus objetivos profissionais. “Isso vai agregar no meu currículo e eu vou ter uma base maior para ir para essa área, porque é realmente onde eu quero continuar, nessa área de saneamento, de consultoria para essa parte”, conta.

    Sarah é orientada pela professora Jeanette Beber de Souza, que há anos pesquisa sobre o tratamento de água e efluentes. “A desinfecção basicamente é realizada por meio do cloro nas estações de tratamento. Só que o cloro é um agente oxidante muito forte e tem alguns inconvenientes para o consumo humano. Então, eu estudo tecnologias alternativas ao cloro”, contextualiza a docente.

    O tema de pesquisa da professora foi dividido em quatro ramificações entre suas orientandas de iniciação científica: enquanto Sarah está trabalhando com o ozônio, outra estudante testa a radiação ultravioleta, outra faz o tratamento da água com o próprio cloro e uma quarta aluna vai fazer o comparativo entre todos esses métodos. “Vamos avaliar custos, dificuldades tecnológicas envolvidas, eficiência da desinfecção”, explica a orientadora da equipe.

    Essas experiências científicas proporcionam um conhecimento extra para além das aulas de rotina na graduação. “A gente vê como que é a aplicação, também a parte dos cálculos que a gente tem que fazer. A gente adquire mais conhecimentos e conhece mais a parte prática”, salienta a estudante Jeniffer Bianca Palhano, também orientanda da professora Jeanette.

    PÓS – No âmbito da pós-graduação, a Unicentro também tem uma projeção científica relevante. Até o momento, já foram 2.205 dissertações de mestrado e 290 teses de doutorado concluídas, segundo dados da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp). Essa é a prova de que, mesmo após pegar o diploma de graduação, os egressos da Unicentro e de outras instituições retornam para o âmbito acadêmico para se especializar ainda mais.

    “Quando o aluno termina a graduação, se ele quiser continuar os estudos, as pesquisas dele, tem os programas de pós-graduação em nível de mestrado e de doutorado. Então, o aluno, desde o ensino médio pode frequentar a Unicentro fazendo pesquisa, até sair doutor da instituição”, delineia o pró-reitor de pesquisa e pós-graduação.

    A bioinformata Barbara Fermino passou por todos esses estágios de formação. Durante a graduação em Farmácia, ela fez iniciação científica, depois seguiu para o mestrado em Ciências Farmacêuticas e finalizou a trajetória no doutorado em Desenvolvimento Comunitário. “Eu entrei, na minha primeira semana de faculdade, dentro do Laboratório de Neurociências e Comportamento, da doutora Juliana Bonini”, lembra.

    Logo nesse contato inicial, a pergunta que ela fez à professora, sobre a influência genética na doença de Alzheimer, acabou virando o seu primeiro projeto de pesquisa.

    “Meus orientadores me proporcionaram abrir meus horizontes, entender novas técnicas e eles sempre me deixaram aberta a achar, dentro da área de pesquisa deles, o que mais me atraía”, conta a profissional. No mestrado, o seu tema de estudo foi a Neuropsicofarmacologia e no doutorado ela investigou variantes genéticas associadas à gravidade da Covid-19. Durante esse percurso, ela teve muitos desafios, mas também, muitos aprendizados.

    “O doutorado me submeteu a aprender algo que eu nunca tinha mexido antes, mas que foi o que eu me apaixonei, que é a bioinformática, que é a programação”, relata Barbara. “Hoje eu trabalho com bioinformática, que foi onde eu descobri qual era o meu lugar”, finaliza a egressa da Unicentro, que atualmente é diretora técnica em um laboratório de genética nacional, além de desenvolvedora de sistemas de análise de dados em genética internacional.

    Em 2025, são 950 pesquisas sendo desenvolvidas na pós-graduação da Unicentro, entre os 18 cursos de mestrado e os 12 de doutorado ofertados na instituição. Esses cursos são gratuitos, tornando a pesquisa científica acessível a toda a comunidade.

    Para fazer uma pós-graduação na Unicentro, é necessário atentar para o cronograma de seleção de cada programa. “Os editais geralmente são publicados lá por outubro até dezembro, para iniciar no próximo ano, no mês de março. Então, os alunos de último ano de curso de graduação já podem começar a pensar em um projeto de pesquisa e um orientador para atuar no mestrado”, informa o pró-reitor.

    ESTRUTURA E FINANCIAMENTO – Ciência bem produzida é ciência com investimento. Por isso, a Unicentro capta recursos financeiros continuamente para o desenvolvimento científico. No ano passado, por exemplo, a universidade captou quase R$ 16 milhões para o investimento em pesquisa e pós-graduação, segundo dados da Diretoria de Avaliação.

    Esse montante está dividido entre 13 convênios com instituições financiadoras, como a Fundação Araucária, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti).

    No âmbito da iniciação científica, a Unicentro contemplou 377 estudantes com bolsas de estudo em 2024. Na pós-graduação, 309 tiveram bolsa de estudos no último ano, representando quase 60% de pós-graduandos com apoio financeiro para desenvolver sua pesquisa.

    Além das salas de aula, a Unicentro tem mais de 300 laboratórios para atividades didáticas e de pesquisa, localizados nos câmpus Santa Cruz, Cedeteg e de Irati. “Nós temos as bolsas como incentivo, nós temos os recursos para o desenvolvimento dos projetos e nós temos a infraestrutura, tanto física, como de equipamentos na universidade, que está disponível a todos os alunos”, demonstra o pró-reitor Paulo.

    “Não é uma pesquisa que fica só na teoria. O aluno vai fazer experimentação na infraestrutura dos laboratórios”, relaciona a professora Jeanette, das pesquisas sobre desinfecção de água. No seu curso de atuação, a Engenharia Ambiental, são três laboratórios somente para a área de tratamento de água. “Eles têm um aparato de piloto de ozonização, têm um protótipo de um reator de radiação ultravioleta que eles podem fazer os testes experimentais”, exemplifica a docente sobre os equipamentos que os estudantes têm acesso nos laboratórios.

    Alguns espaços para a produção de ciência são multiusuários, abertos a qualquer pesquisador, como o Centro de Pesquisas Avançadas Ambientais, Bioenergéticas e Biotecnológicas (Ambiotec) e o Centro de Ciências Moleculares e Nanotecnologia (CCMN), no Câmpus Cedeteg, além do Centro Integrado de Pesquisas de Biomassa, Biotecnologia e Bioenergia (Bio-3), no Câmpus de Irati e o Centro Multiusuário de Pesquisas (CMSC), em fase de implantação no Câmpus Santa Cruz.

    Para as pesquisas que precisam de uma atenção especial em relação a aspectos éticos, a Unicentro conta com dois comitês que avaliam e acompanham estudos com a participação de seres humanos (Comep) e com animais (Ceua). Além disso, todos os câmpus da instituição têm bibliotecas com milhares de livros em seus acervos físicos e digitais, facilitando a consulta a materiais bibliográficos.

    Quando finalizados, os trabalhos da pós-graduação ficam disponíveis ao público no Sistema de Publicação Eletrônica de Teses e Dissertações (Tede), que é integrado à Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). A Unicentro conta ainda com dezenas de revistas científicas para a publicação de artigos e outros textos produzidos por cientistas de qualquer instituição.

    UNICENTRO NO MUNDO– Outro ponto interessante da pesquisa na Unicentro é a oportunidade de realizar parte dela no Exterior. De 2011 até o momento, 324 acadêmicos da instituição passaram um tempo em universidades estrangeiras, segundo os registros da Coordenadoria de Relações Internacionais (Coori).

    Um caso atual é o do professor de Agronomia Jackson Kawakami, que está no Japão, para desenvolver sua pesquisa de pós-doutorado, financiada por um convênio da Fundação Araucária com a Universidade de Kyoto. Seus estudos envolvem uma comparação entre os fungos e bactérias que vivem em solo orgânico e os que ficam em solo convencional.

    Para o docente, a mobilidade internacional expandiu a sua visão sobre a pesquisa científica. “Entrar em contato com outras formas de pensar, outras formas de avaliar os dados, acaba sendo positivo porque abre a nossa cabeça para outras formas de encarar os dados de pesquisa que a gente coleta no Brasil e também nos dá outras possibilidades de manejo e de interpretação desses dados”, observa Jackson.

    Dados da Coori desde 2016 também contabilizaram 45 estudantes de graduação e 42 de pós-graduação que escolheram a Unicentro para a sua mobilidade, totalizando 87 estrangeiros que já estudaram na instituição.

    Uma delas foi a montenegrina Isidora Popovic, que cursou o Mestrado em Letras entre 2017 e 2019. “Desde que comecei a estudar na Unicentro abriram-se muitas possibilidades acadêmicas. A relação que tive com minha orientadora, professora Denise Witzel, me ajudou muito a entender o verdadeiro poder da língua. As viagens para apresentar a pesquisa que desenvolvi ao longo do mestrado também foram muito enriquecedoras”, conta Isidora, que hoje trabalha no Parlamento de Montenegro e também é tradutora oficial para a Língua Portuguesa em seu país, sendo um dos exemplos das boas oportunidades que os egressos pesquisadores da Unicentro têm no mercado de trabalho.

    Fonte: Secom Paraná

  • Sanepar lança programas voltados à inovação aberta e sustentabilidade

    Sanepar lança programas voltados à inovação aberta e sustentabilidade

    A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) anunciou dois novos programas voltados à inovação e à sustentabilidade. Os programas Sanepar Labs e Radar Tag visam aproximar a Companhia de soluções tecnológicas que contribuam com os desafios do setor, acelerar a busca por inovação e fortalecer o compromisso com o meio ambiente e a universalização do saneamento. O lançamento ocorreu segunda-feira (26) durante o 33º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, em Brasília.

    O Sanepar Labs e o Radar Tag são programas que surgem por meio de parcerias com a Hotmilk da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e com a Isle Utilities, da Holanda, respectivamente. Durante o lançamento, o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, destacou que os dois programas representam uma trilha de inovação que aproxima as necessidades da empresa de soluções disponíveis no mercado.

    “O que criamos hoje são caminhos para que ideias possam se conectar à nossa realidade, trazendo inovação no dia a dia da empresa. Nesse ecossistema de inovação, as empresas vão responder às necessidades da Sanepar”, afirmou.

    INOVAÇÃO ABERTA A EMPRESAS– O Sanepar Labs é um programa de inovação aberta que convida empresas, de pequeno, médio e grande porte, a apresentarem soluções criativas e sustentáveis para os desafios da Companhia. Por meio do programa, a Sanepar abre suas portas para receber propostas de startups, negócios em estágio inicial e também de empresas já consolidadas, que disponham de tecnologias validadas e prontas para serem aplicadas no setor de saneamento.

    O diretor da Hotmilk, Marcelo Moura, também destacou a importância da colaboração. “A parceria entre a Hotmilk e a Sanepar marca um passo estratégico para fortalecer o ecossistema de inovação do Paraná. O programa vai possibilitar um impacto real no saneamento e contribuir para um futuro mais sustentável”, concluiu.

    O diretor de Inovação e Negócios, Anatalício Risden Junior, reforçou o papel estratégico das parcerias na promoção da chamada inovabilidade — conceito que une inovação e sustentabilidade. “Com o Sanepar Labs buscamos respostas para os desafios internos, por meio da inovação. Com a parceria com a Hotmilk, poderemos encontrar, no mercado, soluções que aumentem ainda mais a eficiência da Companhia. A parceria com a Isle tem como objetivo a vigilância internacional de tecnologias que já estão disponíveis no mercado e podem ser aplicadas na Sanepar”, explicou.

    As empresas interessadas podem obter mais informações e realizar seu cadastro no site oficial do programa. Confira aqui .

    MONITORAMENTO GLOBAL – O Radar Tag aposta na busca internacional por tecnologias aplicáveis aos serviços de água e esgoto. Utiliza a metodologia TAG — Technology Approval Group (Grupo de Aprovação Tecnológica), que funciona como uma plataforma global de validação de soluções.

    O programa permite acompanhar, em tempo real, inovações do setor, além de facilitar o acesso a financiamento externo, conectando tecnologias às demandas dos prestadores de serviços de saneamento.

    O diretor da Isle Utilities na América Latina, Victor Arroyo, ressaltou a atuação da Sanepar como um grande parceiro da empresa. “A Sanepar é um dos parceiros mais ativos nessa rede de cooperação, sempre buscando entender melhor as oportunidades. Com esse programa, vamos conseguir buscar tecnologias, de forma personalizada, para resolver, na prática, os desafios da empresa”, destacou.

    OUTROS DIÁLOGOS SOBRE INOVAÇÃO– O Congresso da Abes segue com programação até esta quarta-feira (28), no Centro de Eventos Ulysses Guimarães. Em paralelo, ocorre a Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental (Fitabes).

    Ainda nesta segunda-feira, a Sanepar promoveu, dentro do Congresso da Abes, o Meetup Startups. Oito das dez empresas participantes do programa Sanepar Startups – criado em 2021 – se reuniram com o objetivo de apresentar os avanços das soluções desenvolvidas dentro do programa e fortalecer a conexão com o ecossistema de inovação.

    O gerente de Pesquisa e Inovação da Sanepar, Gustavo Possetti, explica que o momento foi uma oportunidade para aproveitar o ambiente do Congresso e dar visibilidade aos projetos. “Essas startups desenvolveram seus projetos, suas provas de conceito e algumas delas já tem até soluções que estão sendo comercializadas no mercado, após a participação no programa Sanepar Startups. Portanto, nesse encontro, elas puderam apresentar as soluções, seu estágio de desenvolvimento e as possibilidades de contato”, explicou.

    Uma das participantes, a Stattus 4, desenvolve sensores de pressão capazes de identificar vazamentos nas redes de distribuição de água. A CEO e cofundadora da empresa, Marilia Lara, destacou o impacto do programa na trajetória da startup.

    “Participar do Sanepar Startups foi o início de um novo capítulo na história da Stattus 4. A Sanepar esteve genuinamente interessada em testar tecnologias e fazer com que essas tecnologias escalassem. E o Meetup foi de extrema importância para conhecermos outros projetos e entender que, juntos, conseguimos resolver problemas com maior eficiência”, disse.

    Saiba mais sobre o Programa Sanepar Startups .

    Fonte: Secom Paraná

  • Aumento da presença de Influenza nos exames do Lacen reforça importância da vacina

    Aumento da presença de Influenza nos exames do Lacen reforça importância da vacina

    A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) alerta para o avanço da presença do vírus Influenza nas amostras analisadas pelo Laboratório Central do Estado (Lacen/PR). De acordo com os exames processados entre o início de janeiro e 23 de maio, o vírus Influenza A passou a representar 30,5% das amostras positivas na última semana, um grande salto se comparado aos 0,5% registrados em janeiro. Com isso, a Influenza A superou o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), cuja presença caiu de 27% para 22%.

    As coletas são realizadas em hospitais e serviços de saúde, além das unidades sentinelas, distribuídas em todas as regiões do Paraná, que enviam amostras aleatórias de pacientes com sintomas respiratórios ao Lacen.

    Atualmente, Influenza e Vírus Sincicial Respiratório somam mais da metade dos resultados positivos analisados. Se a tendência de crescimento se mantiver, maio poderá registrar o maior número de amostras positivas para o vírus Influenza desde janeiro de 2023, quando foi decretado oficialmente o fim da pandemia de Covid-19.

    Os dados mais recentes de monitoramento dos vírus respiratórios também mostram que, em 2025, o Paraná confirmou 611 casos e 56 mortes por Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) associadas à Influenza. No acumulado do ano, o Estado soma 9.255 casos e 436 mortes por SRAG hospitalizadas.

    Diante desse cenário, o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, reforça a importância da vacinação. “O crescimento da Influenza nas amostras analisadas acende mais um sinal de alerta. É fundamental que os grupos prioritários procurem os postos de saúde para se imunizar”, destacou.

    VACINAÇÃO– Até o momento, os idosos lideram a cobertura vacinal, com 848.966 doses aplicadas, o equivalente a 42,2% da população-alvo. Em seguida aparecem as crianças, com 231.346 doses (28,85%), e as gestantes, com 28.919 doses (27,56%). O Paraná já recebeu 4 milhões de doses da vacina contra a gripe. As doses estão disponíveis para a população em geral nas unidades de saúde.

    Fonte: Secom Paraná

  • Fiscais catarinenses e gaúchos conhecem experiência do Paraná no combate ao greening

    Fiscais catarinenses e gaúchos conhecem experiência do Paraná no combate ao greening

    As ações integradas entre setores público e privado na região Noroeste do Paraná já se tornaram referência no combate ao greening ou HLB no País. Equipes de fiscais de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul estão nesta semana no Estado para conhecer a metodologia, que também pode ajudá-los a enfrentar o problema. No Paraná o trabalho tem apresentado resultados promissores no campo.

    Até agora foram erradicadas mais de 1 milhão de plantas contaminadas ou que ofereciam riscos na área urbana, em propriedades não comerciais e nas comerciais, medida necessária para proteger toda a cadeia produtiva. O greening é a doença mais severa da citricultura, com potencial para dizimar plantações de laranjas, limões, tangerinas e outras variedades de citros.

    A visita começou nesta terça-feira (27) por Paranavaí, com apresentação dos trabalhos realizados nos três estados e visita a pomares comerciais e à indústria de sucos Prat’s, que participa ativamente do trabalho de controle da doença. O município é o maior produtor de laranjas do Paraná.

    Em 2023 foram produzidas 184 mil toneladas em 4,6 mil hectares, o que garantiu R$ 189,1 milhões em Valor Bruto de Produção (VBP), conforme levantado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Nesta quarta-feira (28) os visitantes terão um encontro na prefeitura para conhecer melhor as ações, principalmente em relação à erradicação de plantas cítricas e murta da área urbana.

    “Essa doença somente será controlada com a ajuda de todos. No Paraná o Governo do Estado, prefeituras, industriais, cooperativas e produtores estão somando suas forças para ter mais efetividade. Esta visita pode iniciar um novo momento com atuação conjunta dos Estados do Sul”, disse a coordenadora do programa de Citricultura da Adapar, Caroline Garbuio.

    ESTADOS– Santa Catarina tem focos de greening desde 2022, atingindo municípios no Extremo Oeste com mais intensidade. Mas o trabalho de vigilância se estende por todo o Estado, com 140 pontos monitorados em 2024.

    “A citricultura é importante para Santa Catarina porque é exercida principalmente pela agricultura familiar”, disse Fabiana Alexandre Branco, gestora da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal, da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).

    Segundo ela, para muitas famílias essa é a principal cultura. “Manter o HLB sob controle é manter essas famílias dentro da citricultura”, disse. “Queremos usar todo os exemplos que a Adapar faz com municípios de integração, de educação sanitária, conscientização da sociedade, das comunidades, de erradicação de plantas e de não permitir mudas clandestinas”.

    A preocupação do Rio Grande do Sul é para evitar a chegada da doença em seu território, onde tem 34 mil hectares de citros. “Estamos em uma ilha, porque já tem greening no Uruguai, Argentina e Santa Catarina”, comentou Alonso Duarte de Andrade, chefe da Divisão de Auditoria e Gestão Estratégica do Departamento de Defesa Vegetal do Rio Grande do Sul. No estado a produção de citros é desenvolvida em pequenas propriedades com média de 2 a 4 hectares, sobretudo nas regiões do Vale do Caí, Alto Uruguai e Erechim.

    “A preocupação é que, se o greening entrar, a necessária destruição de plantas em pomares e a queda de produção não serão apenas um problema econômico, mas também social porque falamos de municípios que sobrevivem basicamente da citricultura e feita por pequenos produtores”, disse Andrade.

    Segundo ele, a experiência do Paraná, por meio da Adapar, é importante para os técnicos rio-grandenses. “É importante fazer parte desse intercâmbio interinstitucional, da troca de experiências e da unificação dos três órgãos de defesa agropecuária do Sul do País porque não há fronteira para pragas”, afirmou. “É uma engrenagem em que todos precisam trabalhar, toda a cadeia produtiva, indústrias, extensão e assistência técnica, caminhões, oficinas mecânicas, tudo precisa funcionar para lograr o êxito que queremos”.

    AÇÕES– O greening foi observado pela primeira vez em 2006 no Paraná. No início foram realizados eventos de conscientização e cartilhas orientativas distribuídas a produtores e em escolas. Mas o trabalho somente fortificou-se em 2022. Entre as ações instituídas pelo Estado está a publicação do Decreto 4.502/2023, com vigência prorrogada em dezembro de 2024, que declarou estado de emergência fitossanitária no Estado.

    O documento confere à Adapar o poder de fiscalizar e garantir a erradicação das plantas hospedeiras sem manejo em qualquer lugar em que estejam sendo cultivadas e autuar os proprietários resistentes, se necessário.

    Também foi constituída a Câmara Técnica de Citricultura, com participação de várias entidades públicas e privadas. A Câmara se reúne periodicamente para discutir as ações, emitir pareceres e analisar as últimas pesquisas relacionadas à doença.

    A Adapar realizou também três operações BIG Citros com o objetivo de baixar a incidência de greening. Durante uma semana em Paranavaí, Umuarama, Maringá e nas regiões de Londrina e Cornélio Procópio dezenas de fiscais da entidade fizeram ações de conscientização sobre a gravidade da doença e de erradicação de plantas sintomáticas ou que representavam risco à produção comercial, além de fortalecimento na fiscalização sobre venda de mudas clandestinas. Desde o início do combate mais de 1milhão de plantas já foram erradicadas.

    “Temos equipe técnica excelente, produtores enxergando a necessidade de salvar a citricultura e os municípios abraçando a causa. Já estamos mudando a situação aqui e agora vamos estender para o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e para o Brasil”, disse o secretário da Agricultura de Paranavaí, Tarcísio Barbosa de Souza.

    DOENÇA – O HLB ou greening dos citros é uma praga importante devido à severidade, rápida disseminação e dificuldades de controle. A bactéria Candidatus Liberibacter spp é o agente causal do HLB. Ao sugar a seiva de uma planta infectada, o psilídeo Diaphorina citri passa a levar a doença para outras árvores do pomar.

    O greening afeta seriamente as plantas cítricas provocando queda prematura dos frutos, que resulta em redução da produção e pode levar à morte precoce. Além disso, os frutos ficam menores, deformados, podendo apresentar sementes abortadas, açúcares reduzidos e acidez elevada, o que deprecia o seu sabor, diminuindo a qualidade e o valor comercial tanto para consumo in natura como para processamento industrial.

    No Brasil, a erradicação das plantas doentes sintomáticas só é obrigatória para pomares com menos de oito anos, visto que os insetos-vetores preferem as plantas jovens. No entanto, o Ministério da Agricultura e Pecuária estuda novas regras que podem reduzir esse tempo ou estender a erradicação para todas as plantas, independentemente de idade.

    PRODUÇÃO– A citricultura é o ramo mais representativo na fruticultura paranaense. Nacionalmente o Estado é o terceiro maior produtor. Dados do Valor Bruto da Produção (VBP) de 2023, levantados pelo Departamento de Economia Rural (Deral), apontam que os principais citros (laranja, tangerina e limão) foram cultivados em 29,3 mil hectares no Estado.

    A laranja é o destaque, com 20,8 mil hectares, seguida da tangerina (7,1 mil hectares) e limão (1,3 mil hectares). Os citros tiveram produção de 860,9 mil toneladas – 731,6 mil de laranjas, 94,4 mil de tangerinas e 34,7 mil de limões. Em rendimento monetário, a laranja foi responsável por R$ 751,9 milhões, as tangerinas tiveram VBP de R$ 177,4 milhões, enquanto os limões foram valorados em R$ 55,9 milhões.

    Fonte: Secom Paraná

  • Boletim semanal da dengue confirma mais 6.593 casos e 10 óbitos no Paraná

    Boletim semanal da dengue confirma mais 6.593 casos e 10 óbitos no Paraná

    A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (27) o novo informe semanal da dengue. Foram registrados mais 6.593 casos da doença e dez óbitos. Os dados do novo ano epidemiológico 2025 totalizam 211.750 notificações, 67.476 diagnósticos confirmados e 65 óbitos em decorrência da dengue no Estado. Também foi confirmada a segunda morte por Chikungunya no Estado.

    Os novos óbitos ocorreram entre fevereiro e maio, sendo sete mulheres e três homens, com idades entre 43 e 91 anos, nove deles com comorbidades. Os pacientes residiam em Francisco Beltrão (8ª Regional de Saúde de Francisco Beltrão); Quarto Centenário na (11ª RS de Campo Mourão); Itaúna do Sul e Querência do Norte (14ª RS de Paranavaí); Mandaguaçu, Maringá e Paranacity (15ª RS de Maringá); Florestópolis (17ª RS de Londrina) e Nova Fátima (18ª RS de Cornélio Procópio).

    Ao todo, 397 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquitoAedes aegypti, e 372 possuem casos confirmados.

    As regionais com os maiores números de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (15.954); 14ª RS de Paranavaí (11.291); 15ª RS de Maringá (8.689); 19ª RS de Jacarezinho (4.633); e 12ª RS de Umuarama (4.127).

    OUTRAS ARBOVIROSES– A publicação inclui ainda dados sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Foram confirmados 3.495 casos de Chikungunya, num total de 7.979 notificações da doença no Estado. Foi confirmado também o segundo óbito no Paraná. Trata-se de paciente do sexo masculino, 72 anos, com comorbidades, residente em Ivaiporã, na 22ª Regional de Saúde.

    Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registradas 90 notificações sem nenhum caso confirmado.

    FEBRE OROPOUCHE – A Sesa publica também neste boletim os casos de Oropouche no Estado, nos municípios de Adrianópolis (26 casos autóctones) e Morretes (1 caso autóctone), além do registro de um caso importado no município de Arapongas (importado do Espírito Santo).

    A febre Oropouche é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), transmitido principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Após picar uma pessoa ou animal infectado, o vetor pode transmitir o vírus a outras pessoas. Os sintomas da febre Oropouche são semelhantes aos de outras arboviroses, como dengue e chikungunya.

    Confira o Informe Semanal completo AQUI . Mais informações sobre os dados da dengue estão neste LINK .

    Fonte: Secom Paraná

  • R$ 50 milhões: Estado divulga resultado da primeira etapa do Edital 06 do Proesporte

    R$ 50 milhões: Estado divulga resultado da primeira etapa do Edital 06 do Proesporte

    O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Esporte (SEES), divulgou segunda-feira (27) o resultado da primeira etapa do Edital 06 do Programa Estadual de Fomento e Incentivo ao Esporte (Proesporte) . Os proponentes que tiveram seus projetos não aprovados nesta fase têm agora o prazo de três dias úteis para recurso, conforme previsto no edital. Nesta etapa, não é permitida a correção ou complementação de documentos e informações.

    Os projetos considerados habilitados foram automaticamente encaminhados para a próxima fase do processo seletivo: a Análise Técnica e de Mérito. É nesta etapa que serão definidos os projetos contemplados com os R$ 50 milhões destinados pelo edital para execução no biênio 2026/2027. O recurso será distribuído em duas parcelas de R$ 25 milhões, uma em cada ano, atendendo iniciativas esportivas em todas as regiões do Paraná.

    O Edital 06 marca um avanço histórico no Proesporte, com o maior número de projetos protocolados desde a criação do programa, em 2018. Ao todo, foram 1.850 propostas submetidas durante os 60 dias de inscrições, praticamente o dobro da maior marca anterior, registrada no Edital 05, em 2023, com 945 projetos. As inscrições estiveram abertas entre 17 de fevereiro e 17 de abril de 2025, totalizando 44 dias úteis de atendimento.

    Para o coordenador do Proesporte na SEES, Otávio Vinícius Taguchi, o resultado reflete uma política pública eficiente, descentralizada e transparente. “O Paraná bate recordes com uma gestão responsável e que realmente incentiva o esporte. Isso é fruto de muito trabalho em prol da comunidade esportiva, com atendimento humanizado e capacitações em todas as regiões do Estado”, afirmou.

    PROGRAMA – O Proesporte é financiado com recursos oriundos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), permitindo que contribuintes destinem parte do imposto devido para fomentar o esporte no Paraná. Desde sua criação, o Proesporte já destinou R$ 83 milhões para 577 projetos, fortalecendo o desenvolvimento esportivo em todas as regiões do Paraná. O edital atual mantém a previsão de investimento mínimo de 20% dos recursos em projetos voltados para pessoas com deficiência, além de 10% para os Esportes a Motor e outros 10% para ligas nacionais.

    Os projetos concorrem em cinco áreas: Formação Esportiva-Vivência esportiva; FormaçãoEsportiva – Fundamentação e aprendizagem da prática esportiva; Excelência Esportiva – Especialização e aperfeiçoamento; Excelência Esportiva – Alto rendimento; e Esporte para a Vida Toda e Readaptação.

    A categoria com maior número de propostas neste edital foi Excelência Esportiva – Especialização e aperfeiçoamento, com 622 inscrições; seguida por Formação Esportiva- Fundamentação e aprendizagem, com 442, e Excelência Esportiva – Alto rendimento, com 423. Também foram registradas 247 propostas em Esporte para a Vida Toda e Readaptação e 116 em Vivência esportiva.

    Confira os projetos habilitados

    Confira os projetos não habilitados

    Fonte: Secom Paraná