A Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná começou a capacitar suas forças policiais nesta semana para utilizarem as 1,4 mil armas não letais mais modernas da América Latina (Taser 10), entregues pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior na última sexta-feira (23). Mil armamentos serão usados pela Polícia Militar, 300 pela Polícia Civil, 98 pela Polícia Penal e 2 pela Polícia Científica.
As instruções começaram na sede da Polícia Militar nesta segunda-feira (26) e ocorrerão no mesmo local também no dia 28. Nesses dois dias serão formados 24 instrutores. Também serão treinados mais 12 policiais na escola superior da Polícia Civil no dia 27, sendo oito da Polícia Civil e quatro da Polícia Penal. O treinamento é dado pela própria empresa fabricante do armamento, a norte-americana Axon.
Após a capacitação, esses policiais serão multiplicadores das técnicas para utilizar a arma mais moderna do mercado e que apresenta menor risco de ferimentos em ocorrências. O Paraná é o único estado do País dotado desse armamento em suas forças de segurança.
TREINAMENTO – As armas adquiridas pelo Paraná contam com quatro tipos de câmaras (locais que armazenam os cartuchos nas armas), cada uma com uma função específica. As câmaras pretas são as usadas nas operações reais, com carga elétrica. Já as vermelhas tornam a arma inerte e servem para ambientar os policiais ao equipamento.
Para treinamentos, há dois modelos: a roxa, que permite a simulação sem disparo, e a azul, que realiza disparo com velcro, mas sem descarga elétrica. Esse conjunto possibilita um treinamento completo, seguro e realista para os agentes.
Para aprimorar ainda mais a capacitação, o Governo do Paraná também adquiriu três kits completos de realidade virtual, compostos por óculos imersivos, tablets e controladores específicos. A tecnologia está sendo utilizada nos centros de formação e simula, de maneira realista, situações de risco, abordagens, negociações e decisões rápidas, promovendo mais preparo e segurança nas operações do dia a dia.
As armas também contam com tecnologia embarcada que registra automaticamente os usos – tanto em operações quanto em treinamentos. As informações são armazenadas na nuvem em um sistema específico do equipamento.
EFICIÊNCIA – A arma não letal é um recurso eficiente para situações de baixa risco ou em que o policial precisa lidar com múltiplas ameaças. Quando disparada, a arma emite pulsos elétricos, causando a imobilização do indivíduo.
A arma conta com lanterna embutida e laser verde de alta visibilidade, inclusive em ambientes iluminados. Ainda tem um alerta sonoro e visual antes do disparo, o que muitas vezes já é suficiente para conter a situação sem o uso da força. O disparo ocorre em dois estágios: primeiro, um dardo com fio é lançado sem carga elétrica; após cinco segundos, o segundo cartucho libera a corrente elétrica que promove a incapacitação muscular.
A capacidade da arma é um dos diferenciais em relação aos outros modelos. Cada arma carrega dez cartuchos, que são uma espécie de dardo metálico, permitindo atuação em até três alvos distintos. Antigamente, as armas tinham uma capacidade de apenas dois dardos.
A corrente elétrica gerada pela arma é de 1,2 miliampere (mA) – quantidade considerada segura e de baixo risco à vida. Para efeito de comparação, uma tomada comum possui corrente nominal de 10 amperes (A). A tecnologia atua diretamente no sistema nervoso sensorial e motor, provocando a perda momentânea de controle muscular.
Outro diferencial do modelo é que ele pode ser usado inclusive em curta distância, como em eventuais confrontos físicos, algo que outras tecnologias similares não permitem.
Um levantamento da Wake Forest University (universidade norte-americana), com 1.201 casos analisados, apontou que 99,75% dos usos em campo não resultaram em ferimentos significativos. Outra pesquisa, publicada no Journal of Forensic and Legal Medicine (publicação europeia), mostrou que a simples exibição do equipamento foi suficiente para evitar o disparo em 82% dos casos.
O Governo do Paraná promoveu duas mudanças pontuais no comando da Secretaria da Justiça e Cidadania (Seju) e no Departamento de Trânsito do Paraná (Detran/PR). Valdemar Bernardo Jorge, ex-secretário estadual de Planejamento e de Desenvolvimento Sustentável, assumirá a Seju, enquanto que Santin Roveda, atual secretário da pasta, será diretor-presidente da autarquia de trânsito. As nomeações já foram publicadas no Diário Oficial.
Valdemar Bernardo Jorge retorna ao primeiro escalão do governo após passar pelas secretarias do Planejamento, entre 2019 e 2022, e pelo Desenvolvimento Sustentável, entre 2023 e 2024. Advogado e mestre em Direito Econômico e Social pela PUC-PR, Bernardo Jorge tem pós-graduação em Direito Empresarial e Direito Tributário pela mesma instituição, além de ser formado em Informática pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Na Seju, será responsável pela rede dos Centros de Socioeducação e Casas de Semiliberdade (Censes) para jovens em conflito com a lei; a proteção, defesa, educação e orientação ao consumidor, por meio do Procon/PR; a prevenção, repressão e fiscalização do uso de entorpecentes; entre outros. Também ficará a cargo da execução do programa Bebê ID , de biometria neonatal, que visa garantir a identidade civil desde o nascimento, prevenir o sub-registro e ampliar o acesso à cidadania e à proteção social.
A pasta tem como objetivo a garantia de direitos, o diálogo com o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Também vai coordenar, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (Sesp), ações de enfrentamento às violações de direitos.
DETRAN– Natural de União da Vitória, no Sul do Estado, onde foi prefeito de 2017 a 2020, Santin Roveda foi candidato a deputado estadual em 2014 e, em 2022, ficou com a segunda suplência de uma das cadeiras da Câmara dos Deputados. Assumiu a Seju em 2023, onde permaneceu até maio de 2024. É empresário, filho do ex-deputado federal Airton Roveda, casado e pai de um filho.
No Detran/PR, Roveda será responsável por manter e ampliar os serviços digitalizados disponíveis ao cidadão; realização de leilão de veículos e ações educativas no trânsito; acompanhamento da concessão dos pátios veiculares; elaboração do Plano Estadual de Segurança no Trânsito para o Estado do Paraná (Petrans/PR); e ajudará a planejar e supervisionar a implantação da sinalização luminosa e gráfica de vias; entre outros. Adriano Furtado, que ficou à frente do Detran/PR de maio de 2022 a maio deste ano, assumirá uma diretoria na autarquia.
Quase ¾ dos municípios do Paraná apresentaram desmatamento ilegal zero da Mata Atlântica em 2024, aponta o Relatório Anual do Desmatamento (RAD) do MapBiomas. De acordo com o levantamento, divulgado no dia 15 deste mês, 284 das 399 cidades do Estado (71%) não tiveram alertas de supressão vegetal identificados pela plataforma, uma iniciativa multi-institucional envolvendo universidades, ONGs e empresas de tecnologia.
A pesquisa indicou ainda que o Paraná teve a terceira maior redução de desmatamento do Brasil no ano passado, com queda de 64,9% . Números a se comemorar no Dia Nacional da Mata Atlântica, celebrado nesta terça-feira (27).
Secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca destacou que o Paraná abriga atualmente a segunda maior área do bioma do País – cerca de 27% do território é coberto pela vegetação. Segundo ele, reflexo do trabalho implementado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior a partir de 2019, que mira chegar o mais próximo possível do desmatamento ilegal zero.
“A Mata Atlântica há de permanecer. Queremos e vamos multiplicar essa magnífica área de patrimônio natural, seja por reflorestamento ou por conservação. A nossa casa comum merece, o nosso mundo merece, o nosso Paraná merece”, afirma o secretário.
Diversos fatores ajudam a explicar o desempenho positivo do Estado na preservação ambiental. Entre eles, explica Greca, está a consolidação de políticas públicas voltadas para o setor, como o ICMS Ecológico por biodiversidade . Em 2024, dos 284 municípios que não registraram alertas de supressão, 146 foram beneficiados com o repasse de recursos do programa. “É a mudança de paradigma ambiental, de valorizar que preservas nossas áreas verdes”, diz.
Implementado em 1991, o ICMS Ecológico é um mecanismo de repartição tributária que transfere parte da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a localidades que possuem unidades de conservação da natureza e mananciais de abastecimento em seus territórios. A lógica é simples e eficaz: quanto maior o compromisso ambiental do município, maior será a fatia do recurso que ele receberá.
Na prática, essa política funciona como um incentivo direto à proteção do meio ambiente, estimulando as gestões locais a criarem e manterem áreas protegidas, a implementarem Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) e a fortalecerem suas estruturas de fiscalização e planejamento ambiental.
Além disso, o programa busca premiar não apenas a existência de áreas preservadas, mas também a qualidade da gestão dessas unidades — fator medido por técnicos regionais do Instituto Água e Terra (IAT) por meio de tábuas de avaliação anuais que consideram aspectos como a ocorrência de desmatamentos ilegais, a manutenção da biodiversidade e a adoção de práticas sustentáveis. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).
“Preservar o meio ambiente é uma maneira de garantir qualidade de vida às gerações futuras. As Reservas Particulares são importantes instrumentos de conservação da biodiversidade como um todo, cuidando da fauna e da flora existente no Estado”, afirma o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.
De acordo com a chefe da Divisão em Incentivos para a Preservação do IAT, Natália Corrêa, esse tipo de programa complementa as ações de fiscalização. “É uma ferramente que tem se mostrado eficaz não apenas na compensação, mas também como incentivo à proteção e ampliação das áreas remanescentes de Mata Atlântica”, explica.
A técnica diz acreditar que a medida também ajuda a promover uma mudança de mentalidade em gestores municipais, tornando-se essencial para a preservação ambiental em municípios com economias baseadas em atividades de alto impacto, onde a conservação é vista como pouco rentável.
“É fundamental fortalecer políticas de educação ambiental e programas de capacitação técnica voltados à gestão pública municipal para que os gestores reconheçam a importância da conservação como estratégia de desenvolvimento sustentável e legado para as futuras gerações”, afirma Natália.
Foto: Reprodução/Secom Paraná
METODOLOGIA– Para identificar uma área desmatada, o MapBiomas compila uma série de outras bases de dados voltadas para a identificação do desmatamento no Brasil, como o Sistema de Alerta do Desmatamento da Mata Atlântica (SAD) da Fundação SOS Mata Atlântica, por exemplo. Assim que o alerta é computado, especialistas do MapBiomas utilizam imagens de satélite de antes e depois do aviso para validar e refinar o que essa outra base de dados checou.
A organização não-governamental verifica se o alerta não consta também em bases de dados territoriais públicas, verificando se há autorização para desmatar ali, ou se a área de vegetação suprimida faz parte de alguma Unidade de Conservação, território indígena ou quilombola. Nessa etapa de verificação, os especialistas do MapBiomas também identificam o município onde ocorreu o desmatamento, entre outros limites geográficos.
A plataforma, por meio de satélites, chega a detectar desmatamentos a partir de 0,2 hectare, utilizando imagens de maior resolução espacial.
CRIME– Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto Federal nº 6.514/08 (Condutas Infracionais ao Meio Ambiente). O responsável também pode responder a processo por crime ambiental.
O valor arrecadado com as infrações é repassado integralmente ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A reserva financeira tem como finalidade financiar planos, programas ou projetos que objetivem o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente, conforme a Lei Estadual 12.945/2000.
COMO AJUDAR– A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna silvestres. O principal canal do Batalhão Ambiental é o Disque-Denúncia 181, o qual possibilita que seja feita uma análise e verificação in loco de todas as informações recebidas do cidadão.
No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco , ou nos escritórios regionais . É importante informar a localização e os acontecimentos de forma objetiva e precisa. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem realizar o atendimento.
Confirma a lista com os municípios que tiveram desmatamento ilegal zero em 2024:
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu um homem investigado por diversos furtos praticados contra residências e condomínios nos bairros Mercês, Bom Retiro e São Francisco, em Curitiba. A captura aconteceu nesta segunda-feira (26).
O indivíduo foi identificado como autor de pelo menos cinco furtos praticados na região e também é investigado em um inquérito de 2023 pelo mesmo crime.
Segundo as investigações, ele agia de forma oportunista durante a madrugada ou em horários de pouco movimento. “Forçava os portões mas casas, arrombava portões dos condomínios, pulava grades. Nos locais, furtava bicicleta, botijão de gás ou o que estivesse mais fácil de pegar. Além disso, testava os carros para verificar se estavam destrancados”, conta a delegada Daniela Antunes.
No último fim de semana, o indivíduo encontrou um veículo aberto, do qual subtraiu uma carteira com diversos cartões, que posteriormente foram utilizados por ele em estabelecimentos comerciais.
“Após o registro de vários boletins de ocorrência, reunimos estes cinco casos nos quais foi possível identificar que se tratava de um mesmo indivíduo que aparecia nas imagens de câmeras de segurança das casas das vítimas e de vizinhos”, explica a delegada.
Com a obtenção das imagens que registraram os crimes, a equipe da PCPR, por meio de um complexo trabalho de inteligência policial, chegou até a identidade do homem e representou à justiça pela prisão preventiva.
Após a expedição do mandado, a equipe policial realizou diligências, localizou e prendeu o indivíduo. Ele foi levado à unidade policial, passou por depoimento e, na sequência, foi encaminhado ao sistema penitenciário.
O prazo de inscrições para o Concurso Vestibular de Inverno 2025 da Universidade Estadual de Maringá (UEM) termina no dia 4 de junho. Os interessados que ainda não se inscreveram precisam acessar o site do vestibular , preencher o formulário de inscrição e concluir o pagamento da taxa. O edital também está disponível no endereço eletrônico.
A taxa de inscrição é de R$ 194 e deve ser paga – por meio de código PIX – até o dia 6 de junho. A inscrição só é efetivada após o pagamento. O vestibular é o primeiro concurso para ingresso no ano letivo de 2026, previsto para iniciar em março do ano que vem. A prova está marcada para 13 de julho de 2025, com aplicações nas cidades de Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Curitiba, Goioerê, Ivaiporã, Maringá, Paranavaí, Ponta Grossa e Umuarama.
O Vestibular de Inverno 2025 oferta 936 vagas de graduação, divididas entre 594 para ampla concorrência e 342 para políticas afirmativas de cotas. As mudanças promovidas em 2023 pela Central do Vestibular Unificado (CVU) seguem válidas. A principal delas foi a eliminação da prova de conhecimentos específicos. Dessa forma, o candidato pode se inscrever em até três opções de cursos diferentes – que não precisam ser de uma mesma área.
A pontuação da prova também teve alterações: a redação passou a valer 120 pontos e alguns itens que zeravam a produção textual foram retirados. Além disso, o candidato que não pontuar nas questões objetivas, ainda assim, terá seu texto avaliado. A desclassificação automática só ocorrerá em caso de falta ou nota zero na redação.
NOVOS CURSO– O vestibular oferece 936 vagas em mais de 70 cursos de graduação presenciais e gratuitos da UEM, distribuídos entre o câmpus sede, em Maringá, e outros cinco câmpus regionais da instituição – Cianorte, Cidade Gaúcha, Goioerê, Ivaiporã e Umuarama.
Uma das novidades deste ano é a mudança de nome do curso de Informática, que passa a se chamar Engenharia de Software. A graduação, com o mínimo de 5 e o máximo de 9 anos de duração, é ofertada no câmpus de Maringá, no turno da noite. No Vestibular de Inverno, são ofertadas 11 vagas para o curso, sendo 8 para ampla concorrência e 3 para cotas.
Outra novidade é a oferta de vagas para novos cursos de graduação da UEM – Engenharia Têxtil e Serviço Social, no câmpus de Maringá; e Arquitetura e Urbanismo, Engenharia de Computação e Tecnologia em Gastronomia, no Câmpus Regional de Umuarama (CAU).
O curso de Nutrição, previsto para ser ofertado no câmpus sede em 2026, não terá vagas ofertadas neste vestibular, pois ainda depende de aprovação do Governo do Estado. As primeiras vagas serão ofertadas no Vestibular de Verão 2025, marcado para 2 de novembro.
Mais informações sobre o processo seletivo estão disponíveis no site do Vestibular de Inverno , no App Vestibular UEM e no perfil do Instagram @oficialuem . Em caso de dúvidas, é possível entrar em contato com a CVU pelo telefone e WhatsApp (44) 3011-5705 ou pelos endereços de e-mail [email protected] e [email protected].
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 1.975,8 quilos de maconha na noite de segunda-feira (26), na BR-476, em São Mateus do Sul, região sul do Paraná. A droga estava escondida sob uma carga de papel reciclável transportada por um caminhão que saiu de Dourados (MS) com destino a Curitiba (PR).
A equipe da PRF realizava ronda quando recebeu pedido de apoio de outra unidade para abordar e fiscalizar um caminhão, de cor vermelha, que estava estacionado em um posto de combustíveis na mesma rodovia. O motorista, um homem de 46 anos, afirmou inicialmente que a carga era regular e apresentou nota fiscal com informações conflitantes sobre local e data de origem. Diante das contradições e do nervosismo do condutor, a equipe solicitou o deslonamento da carga, que consistiu em retirar a lona que cobria a carga transportada.
Durante a verificação, foram encontrados diversos pacotes pretos sobre o material reciclável. Ao averiguar o conteúdo, os policiais confirmaram tratar-se de maconha embalada com fitas adesivas e sacos de nylon. O motorista alegou desconhecer a presença da droga.
O homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas. Ele, junto com a droga, foi encaminhado à Delegacia da Polícia Civil em São Mateus do Sul (PR).
O palco do Miniauditório do Teatro Guaíra recebe nesta terça (27) e quarta-feira (28) o ator Adriano Petermann, que encena o Canto 17 da “Ilíada”, numa performance que resgata a potência transformadora da poesia homérica. O espetáculo leva o público a um dos momentos mais impactantes da epopeia: a batalha desesperada entre gregos e troianos pela posse do corpo de Pátroclo.
Homero, com sua maestria, oferece neste canto uma das mais inquietantes metáforas da guerra; a disputa pelo cadáver é comparada ao ato de esticar um couro de boi pelas extremidades para extrair-lhe a gordura. Nessa imagem brutal, os corpos dos guerreiros tombam ao redor do morto, como se o próprio Pátroclo, inerte, fosse o centro gravitacional do massacre. A guerra revela, assim, sua essência trágica: uma dança macabra em torno de um corpo sem vida.
A encenação enfatiza o paradoxo fundamental expresso por Homero: lutar até a morte por algo irremediável. A narrativa, longe de glorificar a bravura, denuncia a insensatez do heroísmo quando submetido a uma lógica de honra desmedida e vingança cega. O espetáculo convida o público a uma reflexão profunda: qual é, afinal, o sentido da guerra?
Além do embate físico, o Canto 17 expõe os jogos de poder entre Heitor, Ajax, Menelau e outros heróis, que protagonizam uma dança estratégica e feroz, na qual o corpo de Pátroclo se torna totem e troféu. Os deuses também intervém, inclinando a balança do conflito ora para um lado, ora para outro, como se a morte fosse uma moeda em mãos caprichosas. Nesse tabuleiro a vida humana se revela frágil, consumida por ideais abstratos e vontades divinas.
A atuação de Petermann corporifica a densidade ética e estética da poesia de Homero. Mais do que uma leitura, é uma evocação ritual que nos confronta com a brutalidade dos mitos fundadores da cultura ocidental. Ao trazer à cena o primeiro humanista da história, o espetáculo dirigido por Octavio Camargo, com iluminação de Beto Bruel, oferece ao público, com sensibilidade e força poética, a tragédia de Pátroclo.
Serviço:
Quando: 27/05 (terça-feira), 20h; e 28/05 (quarta-feira), 19h e 21h
Local: Miniauditório do Teatro Guaíra (R. Amintas de Barros, 70)
O IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater) e o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) informam que uma intensa massa de ar polar deve atingir o Estado a partir dos próximos dias, provocando queda acentuada nas temperaturas em todas as regiões. O frio intenso poderá causar prejuízos em diversas explorações agrícolas, como hortaliças, tomate, milho, café, pastagens e frutíferas tropicais. Para minimizar os danos, produtores podem adotar algumas medidas preventivas, conforme a orientação das equipes técnicas do IDR-Paraná.
Criado originalmente para proteger cafezais recém-plantados, o Alerta Geada também é uma ferramenta que auxilia os produtores e hoje atende diversas atividades agropecuárias – avicultura, suinocultura, horticultura e silvicultura, por exemplo. Ele ainda beneficia outros setores da economia, como turismo, comércio, mercado financeiro e construção civil.
Durante a vigência do serviço, pesquisadores do IDR-Paraná e do Simepar divulgam diariamente boletins com informações sobre as condições do tempo e a evolução de massas de ar polar no Estado. Quando há previsão de massas de ar frio com potencial de causar danos, um alerta é emitido e amplamente divulgado com antecedência.
Confira as dicas:
CAFÉ– Em relação ao café, nos plantios novos, com até seis meses de campo, recomenda-se o enterrio das mudas para proteção contra o frio. Viveiros devem ser protegidos com várias camadas de cobertura plástica ou com aquecimento, sendo possível adotar as duas medidas simultaneamente. A proteção deve ser retirada assim que a massa de ar frio se afastar e o risco de geada cessar.
Para lavouras com idade entre seis meses e dois anos, a orientação é amontoar terra no tronco das plantas, até o primeiro par de folhas. Esta proteção deve permanecer até meados de setembro, sendo posteriormente retirada manualmente.
PECUÁRIA DE LEITE– O frio intenso também afeta diretamente a disponibilidade de pastagem, principal alimento dos rebanhos leiteiros. Por isso, é fundamental reforçar a alimentação com volumosos, como o feno, e, principalmente, com concentrados, que ajudam os animais a manter a temperatura corporal e a compensar o maior gasto energético.
Atenção especial deve ser dada às bezerras recém-nascidas, que ainda não conseguem regular a temperatura corporal. Elas precisam ser mantidas em ambientes cobertos, sem correntes de vento, com feno forrando o piso e, se possível, com fontes adicionais de calor. Pode-se, ainda, utilizar mantas ou roupinhas confeccionadas artesanalmente para aquecer os animais.
As vacas próximas ao parto devem ser levadas para áreas cobertas ou, ao menos, piquetes maternidade com feno, devendo ser monitoradas especialmente à noite, para que os bezerros sejam rapidamente secos e aquecidos logo após o nascimento.
PECUÁRIA DE CORTE – A pecuária de corte também enfrenta desafios em função da falta de pastagem, agravada por estiagens e geadas. Nessas situações, é recomendado o uso de suplementação alimentar, com volumosos conservados (como silagem e feno) e concentrados (milho, farelo de soja, entre outros).
É importante que o pecuarista planeje essas ações com antecedência, considerando a viabilidade econômica, já que o custo da suplementação é maior do que o do pasto. Em regiões mais frias, o cultivo de gramíneas de inverno, mais tolerantes ao frio, pode ser uma alternativa viável.
FRUTICULTURA – Evitar a aplicação de produtos reguladores de crescimento para quebra de dormência; adotar técnicas de aquecimento com fumaça; manter a irrigação; e manter as áreas limpas são as principais recomendações para reduzir o risco de danos por baixas temperaturas.
HORTALIÇAS – Entre as medidas recomendadas estão o cultivo protegido, com fechamento adequado do entorno das estufas; a suspensão da irrigação alguns dias antes do frio mais intenso, para evitar formação de gelo sobre as folhas; e o aquecimento controlado das estufas, utilizando carvão, com monitoramento constante durante a noite e a madrugada.
Em áreas de cultivo a céu aberto, a proteção é mais complexa, mas ainda assim são possíveis algumas ações: cobrir os canteiros com manta de TNT, utilizar aquecimento com fumaça e realizar pulverizações foliares com soluções salinas, que, quando aplicadas com antecedência, podem ajudar a reduzir o ponto de congelamento das folhas.
MILHO – As possibilidades de proteção das lavouras de milho são limitadas. Assim, a recomendação é manter as lavouras devidamente seguradas e atentem ao zoneamento de risco climático, realizando o plantio na época recomendada, de modo a garantir a cobertura do seguro rural e reduzir os riscos de perdas.
As informações podem ser obtidas nos seguintes canais:
Uma perseguição policial agitou o Oeste do Paraná nesta segunda-feira (26). Com apoio do Falcão 13, helicóptero do Batalhão de Operações Aéreas – Polícia Militar (BPMOA), policiais do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON) recuperaram um veículo furtado no Rio Grande do Sul que transitava na PR-467, entre Cascavel e Toledo. Ele era da Prefeitura Municipal de Ilópolis.
O caminhão foi avistado pela equipe do BPMOA após detectarem o alerta de furto. A aeronave iniciou o acompanhamento tático e logo em seguida uma equipe de policiais iniciou acompanhamento do veículo pela rodovia dando ordem de parada com o uso de sirene e giroflex. Os dois ocupantes do caminhão furtado desobedeceram as comunicações e continuaram conduzindo o caminhão em alta velocidade por mais alguns minutos.
Após uma breve perseguição, o condutor acessou uma estrada vicinal perto de Toledo, no distrito de Bom Princípio do Oeste, e parou o veículo. O passageiro se entregou, deitando ao chão, mas o condutor não respeitou as ordens de descer do veículo. A equipe policial em solo tentou conter o indivíduo para algemá-lo, mas ele reagiu tentando agredir os policias e foi alvejado na perna.
O caminhão e os indivíduos foram encaminhados para medidas cabíveis, assim que o homem baleado foi atendido pelas equipes do Siate.
A carreta havia saído de Chapecó, em Santa Catarina, e de acordo com informações estava carregada inicialmente com produtos de escritório. Quando ela foi localizada, porém, ela estava com cargas de celulares e cigarro eletrônicos, cuja comercialização é ilegal no Brasil.
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (27) para cumprir 18 ordens judiciais contra um grupo investigado por tráfico de drogas, inserção de celulares em unidade prisional e outros crimes ocorridos no interior do Complexo Penitenciário de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. A ação conta com apoio da Polícia Penal do Paraná (PPPR), que está auxiliando no cumprimento das ações.
Os policiais vão cumprir sete mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão nas cidades de Curitiba, Piraquara, Colombo, Campina Grande do Sul e Quatro Barras.
A operação é resultado de uma investigação conduzida pela PCPR desde janeiro deste ano. As apurações indicam a prática dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, corrupção passiva e ativa, além da inserção de aparelhos telefônicos no ambiente prisional.
“O grupo criminoso contava com o envolvimento de um policial penal aposentado”, aponta a delegada Juliana Cordeiro, que coordena o inquérito. Ele recebia valores para ajudar na introdução de drogas e celulares dentro de uma unidade prisional.
A diretora-geral da Polícia Penal do Paraná, Ananda Chalegre, destacou a importância da cooperação entre as forças. “A Polícia Penal atua com protocolos rigorosos para garantir o cumprimento da legislação e a segurança dentro das unidades prisionais. Essas operações reforçam nossa capacidade de monitoramento e controle, assegurando um ambiente estável e sob a gestão do Estado”, disse.