Categoria: Paraná

  • Multinacional Mars inaugura fábrica de alimentos pet de R$ 430 milhões em Ponta Grossa

    Multinacional Mars inaugura fábrica de alimentos pet de R$ 430 milhões em Ponta Grossa

    A multinacional Mars, do ramo de alimentos pet, inaugurou nesta quinta-feira (05) sua nova planta instalada em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, a primeira da empresa no Paraná. Fabricante de marcas como PEDIGREE® e WHISKAS®, a nova unidade recebeu investimento de R$ 430 milhões e contou com apoio do programa de incentivos Paraná Competitivo, do Governo do Estado.

    A unidade vai gerar mais de 200 postos de trabalho, entre diretos e indiretos, fortalecendo o setor industrial de Ponta Grossa e criando oportunidades para a população local. Isso porque a operação da empresa envolve uma grande cadeia de fornecedores, em especial dos segmentos de embalagens, ingredientes e serviços, promovendo o desenvolvimento da cadeia produtiva regional e gerando um impacto positivo na economia.

    O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, participou da inauguração e destacou que o Estado tem se preparado para ser a central logística da América do Sul. “O Paraná vive um bom momento. Nós temos o maior desenvolvimento econômico do País e a Mars vem para comprovar isso. Estamos inaugurando essa planta com apoio do Paraná Competitivo, que potencializa a vinda dessas indústrias para o Paraná. Em contrapartida, estamos investindo cada vez mais na formação de mão de obra qualificada e na infraestrutura das nossas rodovias”, afirmou.

    “Ao lado da Mars teremos a nova variante da PR-151, próximo a Heineken, com investimento de R$ 500 milhões, e também a construção do contorno, que é o maior investimento das concessões, de R$ 1 bilhão. Ele praticamente sai pela Rodovia do Talco (PR-513) até a Ambev, na Rodovia do Café, abrangendo também o parque industrial e abrindo um arco para que mais indústrias se instalem na cidade”, acrescentou o secretário.

    Em termos de produção, a previsão é de que a planta alcance cerca de 20 mil toneladas por ano. A unidade irá produzir alimentos pet úmidos, que tem caído no paladar de cães e gatos Brasil afora. Segundo a empresa com base no Euromonitor, o mercado brasileiro de alimentos para pets deverá crescer 12% em 2025, seguindo uma tendência observada no ano anterior. Apenas o consumo de alimentos úmidos cresceu 16% em 2024, enquanto que o de petiscos registrou alta de 8%.

    A fábrica da Mars vem para suprir essa demanda interna e também de exportação. Devido a localização estratégica, próxima de fornecedores de matéria-prima e na rota de escoamento da produção paranaense, a unidade de Ponta Grossa abastecerá tanto o mercado brasileiro quanto também de outros países da América do Sul, como Chile, Colômbia, Equador e Peru. Dentro desse movimento, a multinacional inaugurou, em janeiro de 2025, um centro de distribuição em Minas Gerais, que terá como um dos focos o atendimento da região Sul, incluindo o Paraná.

    Foto: Reprodução/Secom Paraná
    Foto: Reprodução/Secom Paraná

    A nova planta industrial conta com tecnologia de última geração, com duas linhas de produção que devem operar 24 horas por dia, sete dias por semana. A infraestrutura da fábrica ocupa uma área de 15 mil m² dentro de um terreno total de 300 mil m², garantindo espaço para futuras ampliações, o que deve acontecer nos próximos anos.

    O presidente da Mars Pet Nutrition no Brasil, Gabriel Bruno, ressaltou que a infraestrutura do Estado foi fundamental para a instalação da fábrica. “O Paraná é muito estratégico para nós porque, primeiro, conseguimos estar perto dos nossos principais fornecedores e, segundo, essa planta foi construída não só para abastecer o mercado brasileiro, mas também para abastecer o mercado de outros países, então isso vai gerar empregos, arrecadação e tenho certeza que a Mars será uma empresa muito importante tanto para o município quanto para o Estado”, disse.

    “Essa localização nos ajuda a estreitar a relação com os consumidores e também a sermos mais ágeis na exportação, pois estamos próximos do Porto de Paranaguá. Isso vai movimentar a economia do Paraná, que é um Estado que tem profissionais muito bem qualificados e que nós valorizamos muito, além de ser muito importante para o consumo das nossas marcas”, finalizou.

    Outro diferencial da planta diz respeito à sustentabilidade. Antes mesmo de iniciar as operações, a unidade recebeu a certificação LEED Gold (Leadership in Energy and Environmental Design), atestando padrões de sustentabilidade e eficiência energética. A fábrica irá operar com energia 100% renovável e processos eficientes para reduzir a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE).

    INCENTIVO– A instalação da planta da Mars contou com o apoio do programa Paraná Competitivo, coordenado pela Secretaria da Fazenda (Sefa) e pela Invest Paraná, que tem como principal objetivo fomentar a economia do Estado, atraindo novos investimentos locais, nacionais e internacionais que gerem emprego, renda e riqueza. O diferencial do programa é que ele permite que empresas enquadradas pleiteiem incentivos fiscais sustentados pela legislação vigente, sem configurar renúncia fiscal.

    “Uma empresa com esse potencial de fazer a nossa cidade crescer é sempre bem-vinda. O mundo está chegando na nossa cidade e o recebemos de braços abertos porque o universo pet está crescendo cada vez mais. Termos na nossa cidade uma indústria que está produzindo essa ração úmida é muito bom”, afirmou a prefeita Elizabeth Schmidt. “Daqui sairá os sachês escrito ‘Made em Ponta Grossa’, então será um orgulho para todos”.

    POLO PET— Esta é a segunda empresa voltada a alimentos pet inaugurada no Paraná em menos de 30 dias. Em Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba, a Adimax inaugurou a sua primeira planta no Estado , que contou com investimento de R$ 140 milhões e terá capacidade de produção de sete mil toneladas por mês. Foram 70 empregos gerados para o início da operação, número que pode chegar a até 200 colaboradores.

    O Paraná conta também com outras duas grandes fábricas de rações. A PremieRpet , em Porto Amazonas, nos Campos Gerais, inaugurou sua fábrica em 2022, com investimento de R$ 1,1 bilhão e capacidade para produzir mais de 600 mil toneladas de ração para cães e gatos ao ano, o que faz dela o maior empreendimento do ramo na América Latina. A instalação da unidade é resultado de uma negociação feita pela gestão estadual, por meio da Invest Paraná.

    Já a unidade da Coamo , em Campo Mourão, no Centro-Oeste do Estado, foi inaugurada no ano passado, recebendo um investimento de R$ 178 milhões da cooperativa. A capacidade produtiva é de até 200 mil toneladas de rações por ano. O objetivo é verticalizar a produção dos cooperados, aproveitando várias etapas de um produto com diferentes processos que agregam valor à produção.

    Um dos motivos que ajuda a explicar o interesse do setor pelo Paraná é a produção agrícola. O Estado é o maior produtor nacional de frango, com mais de um terço de toda a produção nacional, e o segundo maior produtor de milho, atrás apenas do Mato Grosso. Esses são os dois principais ingredientes para a fabricação de alimentos para pets.

    EMPRESA— A Mars é uma empresa norte-americana, com mais de 100 anos de história e presente no Brasil desde 1978. No portfólio da empresa estão marcas como PEDIGREE®, WHISKAS®, DREAMIES®, OPTIMUM™, ROYAL CANIN®, M&M’S®, SNICKERS® e TWIX®.

    Com sede em McLean, na Virgínia, a multinacional tem um faturamento global de US$ 40 bilhões, provenientes de seus quatro segmentos de negócios: Petcare (Nutrição animal), Wrigley (chocolates e doces), Alimentos e Pesquisa, e conta atualmente com cerca de 130 mil colaboradores, em mais de 80 países. No Brasil, reúne cerca de 2,3 mil colaboradores nas instalações de São Paulo, Nordeste e Paraná.

    PRESENÇAS— Participaram da inauguração o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Alexandre Curi; o deputado estadual Marcelo Rangel; representantes da Mars e demais autoridades locais.

    Fonte: Secom Paraná

  • Governo autoriza licitação de PPP para construção de 40 escolas em 31 cidades

    Governo autoriza licitação de PPP para construção de 40 escolas em 31 cidades

    O Governo do Paraná, através do Conselho do Programa de Parcerias do Paraná (CPAR), deu mais um importante passo para a construção de 40 escolas em 31 cidades do Estado, por meio de Parceria Público-Privada (PPP), criando mais de 25 mil vagas na rede pública. Na reunião ocorrida na quarta-feira (4), os conselheiros aprovaram a autorização para licitação do programa Mais Escolas Paraná, que teve seu avanço permitido com a sanção da lei nº 22.344/2025.

    O programa será executado pela Secretaria da Educação (SEED), cujo objetivo é atender à demanda por vagas no Ensino Fundamental e Médio em municípios com aumento populacional, além de modernizar a infraestrutura escolar de forma eficiente e inovadora.

    “Com a aprovação da maior expansão de infraestrutura escolar do Brasil, o Paraná reforça o compromisso com a educação. Serão 40 novos colégios, que abrirão 25 mil oportunidades na rede pública estadual. Esta iniciativa demonstra como o Planejamento do Paraná é fundamental para transformar a realidade, proporcionando mais acesso à educação e, consequentemente, maior desenvolvimento e bem-estar para todos os paranaenses”, comentou o secretário do Planejamento, Ulisses Maia.

    O conselho é presidido por ele e composto por representantes da Secretaria da Administração, Secretaria de Infraestrutura e Logística, Fomento Paraná e Secretaria de Fazenda.

    A reunião contou com a participação do secretário da Educação, Roni Miranda, que destacou o programa como uma importante iniciativa para expansão da oferta educacional, especialmente em tempo integral.

    “Acreditamos que investir em educação é investir no futuro do nosso Estado. Para que esse avanço seja ainda mais sólido, o Mais Escolas Paraná vem para unir esforços com o setor privado, acelerando a construção de novas escolas, ampliando a oferta de vagas e garantindo estruturas ainda mais modernas e de qualidade para nossos estudantes”, complementou Roni Miranda.

    A parceira ficará responsável pela construção, manutenção e conservação das escolas, além da prestação de serviços essenciais (administrativos e de apoio), enquanto que o Estado continua responsável pela parte pedagógica, através da Secretaria de Educação.

    A partir da aprovação do projeto no CPAR, a SEED pode iniciar o processo de licitação que envolve o encaminhamento dos documentos para análise pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), Tribunal de Contas (TCE) e posterior ratificação do governador. A previsão é de que a licitação se inicie neste terceiro trimestre.

    Foto: Reprodução/Secom Paraná
    Foto: Reprodução/Secom Paraná

    Foto: Secretaria da Educação

    MAIS ESCOLAS– O Mais Escolas Paraná conta com o apoio técnico do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Com previsão de investimento de R$ 1,7 bilhão, o programa prevê a construção de 692 novas salas de aula, cuja previsão de entrega é de até três anos após a assinatura do contrato.

    O projeto é voltado para a prestação de serviços essenciais, isto é, não pedagógicos, tais como a construção, manutenção predial e limpeza das unidades educacionais, sem modificar, portanto, a forma de prestação das atividades pedagógicas.

    Os recursos serão pagos somente após o início do funcionamento das escolas e ao longo de 20 anos, período de tempo de duração do contrato. As empresas deverão cumprir metas e só recebem os valores acordados conforme o desempenho verificado por uma entidade independente. O Estado é o controlador e fiscalizador dos serviços.

    Fonte: Secom Paraná

  • “Do que são feitas as nuvens?”: MON Primeiros Passos promove oficina para bebês de 2 a 3 anos

    “Do que são feitas as nuvens?”: MON Primeiros Passos promove oficina para bebês de 2 a 3 anos

    Com foco nas obras de Miguel Bakun, em exibição na mostra “Miguel Bakun: O Olhar de uma Coleção”, a edição de junho do MON Primeiros Passos promove uma dinâmica e oficina para os bebês de 25 a 36 meses. A atividade propõe uma dinâmica lúdica e sensorial, a partir do questionamento “Do que são feitas as nuvens?” e de outros elementos presentes em suas produções.

    O encontro “Navegando nas nuvens de Miguel Bakun” será no dia 12 de junho, às 10h30, com uma hora de duração. Para participar é necessário adquirir um ingresso , que garante o acesso de uma criança e um adulto responsável.

    A programação terá início no Espaço de Oficinas, localizado no subsolo do MON. Em seguida, os participantes serão conduzidos até a Sala 11 para uma interação com a exposição. Para encerrar, os pequenos serão convidados a participar de uma oficina sensorial, utilizando algodão e tinta comestível.

    Os materiais utilizados na atividade, disponibilizados pelo MON, serão: algodão, tintas comestíveis (feitas de trigo, sal e corante verde ou amarelo) e tecido voile (voal) branco.

    Caso o bebê tenha alergia ou restrição aos materiais que serão utilizados na oficina, é necessário informar a equipe do MON Educativo pelo e-mail [email protected], com até três dias de antecedência, para que seja possível providenciar materiais alternativos.

    MON PRIMEIROS PASSOS– Por meio de investigações e ações multissensoriais, o programa MON Primeiros Passos proporciona a bebês de 1 a 3 anos (12 a 36 meses) um contato sensível com a arte e com o espaço do Museu. Os encontros envolvem dinâmicas, oficinas e atividades nas exposições em cartaz e no Espaço de Oficinas do MON.

    SOBRE O MON– O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

    Serviço:

    MON Primeiros Passos – “Navegando nas nuvens de Miguel Bakun”

    12 de junho

    10h30 às 11h30

    Espaço de Oficinas | Subsolo do MON

    Público-alvo: bebês de 25 a 36 meses (a participação de um adulto é obrigatória).

    Ingressos disponíveis AQUI

    É permitida a presença de até dois acompanhantes por bebê. No entanto, a entrada garante a participação de uma criança acompanhada de um adulto responsável. O outro acompanhante deve adquirir o ingresso comum de acesso ao MON.

    Vagas são limitadas.

    Museu Oscar Niemeyer

    Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico – Curitiba

    www.museuoscarniemeyer.org.br

    Fonte: Secom Paraná

  • Patrimônio global: pesquisadores da UEPG atuaram no reconhecimento da erva-mate

    Patrimônio global: pesquisadores da UEPG atuaram no reconhecimento da erva-mate

    Alessandra Izabel de Carvalho, Evelyn Nimmo e Robson Laverdi percorreram o Centro-Sul do Paraná por cerca de oito anos para ouvir produtores de erva-mate da região. A pesquisa sobre práticas tradicionais e agroecológicas, ligada ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual de Ponta Grossa (PPGH-UEPG), rendeu resultados positivos. Em maio deste ano, os Sistemas Tradicionais e Agroecológicos de Erva-Mate do Paraná foram reconhecidos como Patrimônio Agrícola Mundial (Sipam), junto ao Comitê Científico da Organização das Nações Unidas Para Alimentação e Agricultura (FAO) .

    E parte da conquista veio pela contribuição dos pesquisadores da instituição. A candidatura foi feira pelo Observatório dos Sistemas Tradicionais e Agroecológicos de Erva-Mate, em 2020, entidade na qual a UEPG é signatária. Com a conquista, o sistema de erva-mate passa a ser o segundo Sipam do Brasil, juntamente com os apanhadores de flores sempre-vivas de Minas Gerais.

    “É uma alegria e um orgulho imensos, pois a nossa intenção sempre foi dar visibilidade e, de alguma forma, contribuir para a valorização dos sistemas tradicionais e agroecológicos de erva-mate e, sobretudo, dos pequenos agricultores, que são verdadeiros agentes ambientais, pois têm mantido em pé os remanescentes da Floresta com Araucária”, destaca Alessandra.

    Em 2017, os professores começaram as viagens pelas regiões de Rebouças, Inácio Martins, Irati, São João do Triunfo e São Mateus do Sul para entrevistar os pequenos agricultores de erva-mate, que se intitulam erveiros, uma forma de se diferenciarem dos ervateiros, que são os donos da indústria.

    “Esse trabalho deixa claro que as ciências humanas são tão importantes quanto qualquer outra área para enfrentar desafios concretos da sociedade”, explica Robson Laverdi. Para ele, estar com os erveiros, escutar, aprender no território e construir soluções coletivas por meio da história oral demonstrou, na prática, a relevância da pesquisa. “Não nos limitamos ao debate teórico: atuamos diretamente para que saberes e modos de vida fossem reconhecidos e protegidos em escala internacional. Participar desse processo reforçou minha convicção de que a pesquisa em história deve intervir, transformar e gerar resultados práticos. O reconhecimento dos sistemas tradicionais de erva-mate prova que a universidade, junto com a comunidade, faz diferença e cria impacto social real”.

    Para se encaixar como um Sipam, o sistema deve produzir alimentos com qualidade, manter a capacidade de gerar renda e trabalho para agricultores e auxiliar na preservação do meio ambiente.

    A professora Evelyn Nimmo explica que o grupo documentou os conhecimentos, memórias e histórias das famílias que usam ainda esses sistemas porque os pesquisadores da Embrapa entendiam que para entender o sistema e a floresta precisavam entender as culturas, práticas e conhecimentos associados. Esse trabalho está registrado no PPGH-UEPG.

    “O trabalho de documentar e registrar valorizou a continuação das práticas agroecológicas dos produtores tradicionais. A partir dessas pesquisas iniciais, conseguimos entender melhor esses sistemas do ponto de vista sociocultural e desenvolver a candidatura para o reconhecimento, considerando que a parte social, da história e da cultura, são tão importantes para a candidatura quando a parte ambiental”, salienta.

    PRÁTICA– A produção de erva-mate tem raízes na prática cultural dos povos indígenas, quando a planta começou a ser cultivada em sombra, nos bosques da Floresta de Araucária. Com a chegada dos espanhóis no século 16, na Bacia do Rio da Prata, as técnicas de colheita e processamento das folhas foram apropriadas e rapidamente impulsionaram a economia da região. Com o passar do tempo e o desenvolvimento de indústrias, a prática de cultivo tradicional ficou ameaçada, com grandes produtores cultivando a planta a pleno sol ou com muitos agrotóxicos.

    Com o reconhecimento como Sipam, cerca de 7 mil agricultores e agriculturas familiares têm protegidas a produção agrícola, a manutenção de tradições e as técnicas populares. A conquista também impacta diretamente no reconhecimento da qualidades das pesquisas produzidas no PPGH.

    “Pesquisas em história podem ser aplicadas e relevantes. Alunos e professores vivenciaram a metodologia em campo, enfrentaram situações reais e participaram de processos de escuta, análise e devolução social. O Programa se fortaleceu justamente por mostrar que é possível unir rigor acadêmico e compromisso público”, salienta Robson.

    O reconhecimento traz novas oportunidades para o PPGH em termos de projetos de pesquisa e engajamento com comunidades, segundo Evelyn. “Os alunos têm a oportunidade de fazer parte de um projeto, ou um movimento, que faz uma diferença na comunidade e que foi desenvolvido de uma maneira participativa. A possibilidade de aprender e colocar em prática essa metodologia de fazer pesquisa e extensão é muito especial e único”, complementa.

    Em dezembro de 2021, a instituição esteve presente no encontro liderado pela FAO em Irati, para apresentar a candidatura dos sistemas tradicionais e agroecológicos de erva-mate como um Sipam. “A nossa pesquisa sempre fez parte de projetos multidisciplinares, que são muito mais desafiadores, obviamente, mas que tendem a ter um alcance social ampliado, como demonstra esse reconhecimento. A candidatura foi exatamente isso, um encontro de saberes: saberes tradicionais, técnicos e acadêmicos, todos mobilizados em torno de uma causa em comum”, finaliza.

    Fonte: Secom Paraná

  • Agências do Trabalhador ajudaram a colocar 72 mil pessoas no mercado formal em 2025

    Agências do Trabalhador ajudaram a colocar 72 mil pessoas no mercado formal em 2025

    De janeiro a maio de 2025, as Agências do Trabalhador do Paraná, responsáveis pela Rede Sine, contabilizam 72.513 trabalhadores colocados no mercado formal. Foram 11.875 contratações em janeiro, 16.690 em fevereiro, 14.949 em março, 14.449 em abril e 14.550 em maio. Os dados da Secretaria de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda foram divulgados nesta quinta-feira (05).

    As 14.550 colocações de maio deste ano, por exemplo, foram superiores às 14.128 registradas no mesmo mês de 2024. Ao longo do mês foram feitos quatro grandes mutirões: um de Empregabilidade Negra, outro para adultos com mais de 50 anos, um no Centro de Curitiba, cidade mais populosa do Paraná, e outro no bairro Cajuru, em parceria com a Prefeitura de Curitiba.

    Os números ajudaram o Estado a alcançar bom índice no Caged no ano, como terceiro maior empregados do Brasil. Até abril, último dado disponível, foram 749 mil novos empregos nos 399 municípios e 669 mil desligamentos, gerando um saldo de 79.914 . Todos os setores apresentam saldo positivo no ano: os serviços lideram com mais de 41 mil vagas, seguido da indústria (19,6 mil novos postos de trabalho) e construção civil (8,7 mil vagas).

    O secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Do Carmo, destaca que o crescimento é consequência de medidas estruturantes adotadas pela pasta. “Estamos em um processo claro de evolução. Com mais estrutura, agilidade e qualificação, estamos conseguindo atender melhor a população e as empresas. Essas colocações refletem esse trabalho técnico e comprometido”, afirma.

    “O Paraná está se consolidando como referência em políticas públicas de empregabilidade. E esse avanço também é resultado do investimento de R$ 54 milhões que fizemos em novos equipamentos , mobiliário e qualificação profissional em toda a Rede Sine/PR”, complementa.

    Nos próximos meses também começa a nova fase do programa Qualifica Paraná-Unidades Móveis, que vai disponibilizar 622 turmas de cursos profissionalizantes, com 11.144 vagas distribuídas em 311 municípios. O investimento nesta etapa é de R$ 40,6 milhões. Os cursos têm carga horária de 96 horas e são oferecidos em parceria com o Senai/PR, por meio de 47 carretas-escola equipadas para aulas práticas e teóricas. Cada participante recebe ainda uma bolsa-auxílio de até R$ 1.008, o que contribui para cobrir despesas com alimentação e transporte ao longo do curso.

    Fonte: Secom Paraná

  • Selo Solidário: Governo do Paraná certifica empresas com práticas sociais e sustentáveis

    Selo Solidário: Governo do Paraná certifica empresas com práticas sociais e sustentáveis

    O Governo do Estado certificou nesta quinta-feira (5) com o Selo Solidário empresas do Paraná e organizações da sociedade civil que se destacaram na promoção da solidariedade, desenvolvimento social e sustentabilidade. A iniciativa é um reconhecimento às companhias com as melhores práticas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e aos conceitos de ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa).

    Ao todo, sete companhias receberam a menção honrosa do Selo Solidário, que é o reconhecimento máximo da iniciativa: O Boticário, Copel, Renault, Sebrae, Seccional Brasil Impactability e Sanepar. Outras 23 empresas cumpriram os critérios de elegibilidade e receberam certificados de participação no programa.

    “Este selo é mais do que um certificado, é um símbolo de comprometimento de organizações que estão mostrando que é possível conciliar o sucesso empresarial com a responsabilidade social, que é possível crescer e inovar ao mesmo tempo que estendem a mão para aqueles que mais precisam”, afirmou a primeira-dama Luciana Saito Massa, idealizadora da premiação.

    Esta foi a primeira certificação do programa, que tem como objetivo criar uma rede de boas práticas, proporcionando visibilidade a ações sociais, iniciativas beneficentes, projetos e programas ambientais desenvolvidos pelas empresas paranaenses.

    “Este certificado é uma forma de dar visibilidade a estas ações que visam a sustentabilidade e a atenção às pessoas mais vulneráveis. Além disso, queremos que este selo inspire outras empresas a aderirem a este movimento”, disse a primeira-dama.

    BONS EXEMPLOS– Dezenas de empresas de todo o Estado que se inscreveram no programa entre 2023 e 2024 tiveram seus projetos avaliados por uma comissão responsável pela certificação, que contou com a participação da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).

    Entre os critérios de avaliação foram considerados fatores como o número de pessoas beneficiadas pelas ações, total de voluntários envolvidos, impacto dos projetos de desenvolvimento social, conscientização e preservação ambiental e, ainda, a frequência das ações.

    “O Paraná tem muitas empresas engajadas nestas ações, que se destacam nacionalmente. É muito importante difundir estas medidas para que isso seja replicado. São ações de preservação ambiental e destinação de recursos para as áreas do cuidado”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni.

    Na categoria de empresas de grande porte, a Renault foi uma das empresas premiadas. Ao longo de 15 anos de atuação do Instituto Renault, mais de 900 mil pessoas já foram impactadas pelos programas sociais no entorno da indústria, que fica em São José dos Pinhais, e de fomento à economia circular.

    Um dos projetos inscritos pela empresa no Selo Solidário é o apoio à Associação Borda Vida, que acontece no bairro Borda do Campo. A partir de investimentos em ações ligadas à educação e formação profissional, a medida fomenta a geração de renda da comunidade, com, por exemplo, a produção de itens a partir de tecidos automotivos, como cintos de segurança.

    “É muito gratificante ver o Governo do Estado criar um reconhecimento para as empresas que contribuem para o desenvolvimento social e sustentável. Isso mostra que estamos no caminho certo e faz com que empresas assumam um compromisso ainda maior com a responsabilidade social”, afirmou a diretora do Instituto Renault e gerente de Responsabilidade Social da Renault do Brasil, Graziela Pontes.

    Outra companhia premiada foi a Sanepar, reconhecida na categoria que certificou empresas públicas de grande porte. Companhia já foi premiada internacionalmente pelas suas ações para a universalização sustentável do saneamento, por exemplo.

    “A governança, o compromisso social e a sustentabilidade são eixos estruturantes do nosso planejamento estratégico. Este reconhecimento faz com que estas iniciativas deixem de ser projetos pontuais nas companhias e passem a fazer parte das políticas permanentes das empresas, assim como é feito com a Sanepar”, afirmou o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.

    Confira as empresas certificadas com a menção honrosa do Selo Solidário

    Categoria Empresas Privadas de Grande Porte

    Grupo Boticário

    Copel

    Renault

    Sebrae-PR

    Categoria Empresa Privada de Médio Porte

    Seccional Brasil

    Categoria Empresa Privada de Pequeno Porte

    Impactability Consultoria e Soluções

    Categoria Empresa Pública de Grande Porte

    Sanepar

    PRESENÇAS– Estiveram presentes na cerimônia de certificação do Selo Sustentável o secretário-chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega; o secretário da Administração e Previdência, Luizão Goulart; a secretária interina da Cultura, Elietti Vilela; a superintendente geral de Desenvolvimento Econômico e Social, Keli Guimarães; o superintendente de Relações Institucionais da Casa Civil, Renato Adur; o vice-presidente da Fecomércio, Paulo Salesbran; e demais autoridades.

    Fonte: Secom Paraná

  • 11 empresários participam do estande do Viaje Paraná no Evento Business Show

    11 empresários participam do estande do Viaje Paraná no Evento Business Show

    Experiências paranaenses chamam a atenção do público do Evento Business Show (EBS), que acontece em São Paulo, nesta quarta e quinta-feira (04 e 05). Participam no estande do Viaje Paraná, órgão de promoção comercial do setor, 11 empresários do ramo do turismo, mostrando seus produtos, destinos e experiências. A proposta é promover conexões com profissionais, reuniões e rodadas rápidas, acesso a insights e tendências.

    “Sempre abrimos espaço para os empresários paranaenses para que mostrem o que o Estado tem a oferecer. O turismo é realizado pela iniciativa privada e nós, enquanto órgão de promoção do Governo do Estado, abrimos espaço para que eles mostrem o potencial que temos”, destacou Irapuan Cortes, diretor-presidente do Viaje Paraná.

    O EBS é realizado dentro da 23ª Feira da Indústria de Eventos Corporativos, Incentivos, Treinamentos, Congressos e Feira, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo. Voltado ao segmento M.I.C.E. (Meetings, Incentives, Conferences and Exhibitions), a feira é considerada a maior dentro do segmento por sua expertise na promoção do networking, participação de empresas líderes da indústria, de instituições financeiras entre outras.

    OPORTUNIDADES– Dos representantes da rede hoteleira, especialmente com espaços voltados ao turismo de negócios e eventos, estão no estande do Viaje Paraná o Jurema Águas Quentes, o Hotel Metrópole Maringá, Grand Carimã Resort, Rafain Palace Hotel & Convention (Empresa Hoteleira Rafagnin Andreola), Bristol Hoteis E Resorts – Soley Administração De Hoteis E Resorts Ltda, e Nacional Inn.

    “Hoje somos considerados o maior complexo de águas naturais do Sul do país e a perspectiva, junto com o Viaje Paraná, são as melhores, pois é uma empresa que está nos melhores eventos do Brasil e é neles que conseguimos atingir esse público. Com a parceria com o Viaje Paraná, estamos saindo do regional para o Brasil”, afirma o representante do Jurema Águas Quentes, Roberto Carlomagno.

    Também representam o Estado a Associação Ponta Grossa de Turismo e Eventos, a Serra Verde Express, o Ekôa Park/Parque Rio Sagrado Ltda., o Café de Carlópolis e a empresa Entre Turismo e Viagens.

    Marília Fernandes, representante do Ekôa Park, espaço que atua com o turismo de natureza no coração da Mata Atlântica, na Serra do Mar paranaense, afirma que participar de feiras é um dos melhores caminhos para atingir o público final.

    “O Ekôa Park acredita nessas exposições que o Viaje Paraná proporciona, pois é assim que conseguimos mostrar para o público final nossas belezas, a natureza que temos. E essa feira tem muito potencial para conseguirmos atingir esse objetivo”, disse. O espaço fica em uma das últimas faixas que ainda existem do bioma preservado no Brasil.

    EXPERIÊNCIA– Outras atrações do estande do Viaje Paraná na feira em São Paulo são voltadas a experiências, com degustações e apresentações de atrativos do Estado. Líbia Macedo, moradora e trabalhadora da área do turismo em São Paulo, foi em busca de conhecer mais sobre o café de Carlópolis, colocado para degustação no estande do Paraná.

    “É um café potente. Eu já tinha ouvido falar que o pessoal do Paraná faz um bom café e é verdade mesmo”, disse. Carlópolis fica no Noroeste do Estado, município considerado um dos maiores produtores café do Paraná. Eles apresentaram o café gourmet com aroma caramelizado e também o grão torrado e moído.

    “A propaganda é o cheiro, mas ele também é muito saboroso”, disse Alessandra Amorim, visitante da feira. “Um cafezinho eu não nego e esse aqui tem uma qualidade muito boa, adorei”, destacou Maurício Loschiavo, também visitante da EBS.

    EBS– Além da Feira, também se realizam o Speed Meeting dedicado exclusivamente ao MICE (Meetings, Incentives, Conferences e Exhibitions) e o Congresso MICE com palestras de grandes especialistas do segmento, conforme programação. A edição de 2024 contou com aproximadamente 80 expositores e mais de 7 mil reuniões de negócios entre compradores e vendedores.

    Fonte: Secom Paraná

  • Florestas protegidas pela Copel abrigam espécies vulneráveis da flora nativa

    Florestas protegidas pela Copel abrigam espécies vulneráveis da flora nativa

    Araucária, cedro, palmeira-juçara, xaxim — estas e outras 30 variedades da flora típica do Paraná são protegidas pela Copel em áreas de preservação ambiental nas cercanias dos reservatórios das usinas hidrelétricas da companhia. Várias constam nas listas oficiais de espécies ameaçadas.

    A Copel possui 9,3 mil hectares de Área de Preservação Permanente (APPs) de usinas, onde foram registradas, até o momento, 266 espécies da flora nativa. Destas, 34 estão sob algum grau de ameaça no Brasil, divididas nas categorias: vulnerável, em perigo ou criticamente em perigo. A classificação é do Ministério do Meio Ambiente e da União Internacional para a Conservação da natureza (IUCN, na sigla em inglês).

    Estas instituições divulgam periodicamente listas de espécies ameaçadas, baseadas em indicadores como densidade populacional, abundância de indivíduos de uma espécie em determinada área e capacidade reprodutiva.

    Grande parte das áreas de floresta protegidas pela Copel formam refúgios ecológicos que criam condições ideais para a reprodução da fauna e da flora. É o que explica a engenheira florestal do Instituto Água e Terra (IAT) Maria do Rocio Lacerda Rocha. “Com relação aos empreendimentos hidrelétricos, há de se mencionar a importância das áreas de preservação permanente do entorno dos reservatórios artificiais”, diz.

    “Essas áreas são previstas em legislação – tanto federais como estaduais e resoluções Conama – como áreas de extrema importância ambiental para garantir a qualidade do próprio reservatório e também um importante corredor de biodiversidade para fauna e para a manutenção da biota local, dos ambientes que são típicos das regiões onde estão inseridos esses empreendimentos”, complementa. O Conama é o Conselho Nacional do Meio Ambiente.

    Segundo a gerente da Divisão de Biodiversidade da Copel, a bióloga Sandra Elis Abdalla, ao adquirir os terrenos para a formação de áreas de preservação nas margens dos reservatórios, a Copel também recupera ecossistemas degradados. Isso permite recompor a cobertura vegetal com espécies nativas de cada bioma em regiões anteriormente utilizadas para a agricultura ou a pecuária.

    “Nesse trabalho realizamos estudos ambientais que definem as espécies adequadas para colonizar as áreas degradadas e fornecer as condições ideais para aquelas mais exigentes em qualidade ambiental, como as espécies ameaçadas, que são introduzidas posteriormente”, acrescenta.

    Durante a formação de reservatórios, espécies silvestres são resgatadas e realocadas. Também ocorre a coleta de sementes, o plantio de mudas e acompanhamento da evolução delas. “O objetivo é buscar o equilíbrio do ecossistema com diversidade biológica e variabilidade genética, essenciais na perpetuação de espécies”, detalha Sandra.

    A manutenção dessas reservas vai além do plantio: a Copel monitora continuamente os territórios para evitar invasões, construções irregulares e desmatamentos.

    A vigilância é feita com inspeções em solo, vistorias fluviais, sobrevoos de drones e análise de imagens de satélite — tudo para garantir a integridade das matas restauradas.

    Além da função de abrigo para a vida silvestre, essas áreas desempenham um papel crucial na prestação dos chamados serviços ecossistêmicos, como a regulação do clima, a purificação da água, a proteção do solo e a manutenção da qualidade do ar. A Copel também dá acesso a pesquisadores e financia estudos científicos, ampliando o conhecimento sobre os diferentes biomas.

    As espécies encontradas nas áreas da Copel que constam nas listas oficiais agrupadas por classificação de risco:

    Criticamente em Perigo

    Araucaria angustifolia (Araucária)

    Em Perigo (EN)

    Aniba ferrea (Rosa-louro)

    Balfourodendron riedelianum (Pau-marfim)

    Dicksonia sellowiana (Xaxim)

    Doliocarpus lancifolius (Cipó-vermelho)

    Escallonia petrophila (Escalonia)

    Hippeastrum striatum (Amarílis)

    Micropholis splendens (Candeia)

    Ocotea odorifera (Canela-sassafrás)

    Ocotea porosa (Imbuia)

    Panopsis multiflora (Canela-amarela)

    Podocarpus sellowii (Pinheiro-bravo)

    Roupala asplenioides (Carvalho)

    Sloanea obtusifolia (Gindiba)

    Symplocos corymboclados (Congonha)

    Virola bicuhyba (Virola)

    Vulnerável (VU)

    Apuleia leiocarpa (Grápia)

    Bertholletia excelsa (Castanheira)

    Cedrela fissilis (Cedro)

    Cedrela odorata (Cedro)

    Curitiba prismatica (Murta)

    Dalbergia brasiliensis (Jacarandá)

    Eugenia malacantha (Pitanga-araticum)

    Euterpe edulis (Palmeira-juçara)

    Ficus pulchella (Caxinguba)

    Hymenaea parvifolia (Jutaí)

    Isabelia virginalis (Orquídea-virgem)

    Mezilaurus itauba (Itaúba)

    Myrcia tenuivenosa (Cató)

    Ocotea catharinensis (Canela-preta)

    Rudgea jasminoides (Cafezinho-do-mato)

    Smilax muscosa (Salsaparrilha)

    Sorocea guilleminiana (Trempa)

    Virola surinamensis (Virola)

    Fonte: Secom Paraná

  • Protagonista das festas juninas, amendoim é cultivado em 200 municípios do Paraná

    Protagonista das festas juninas, amendoim é cultivado em 200 municípios do Paraná

    Chegou o mês de junho e com ele as vibrantes e gastronômicas festas juninas. Nessas celebrações um produto é indispensável por ser matéria-prima para várias formas de consumo, tanto doce quanto salgada: o amendoim. No Paraná ele é cultivado comercialmente em pelo menos 200 municípios.

    Esse é um dos assuntos comentados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 30 de maio a 5 de junho. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também analisa o desempenho paranaense no milho, mandioca, cebola e proteínas animais.

    Em 2023 o Paraná colheu pouco mais de 7,8 mil toneladas de amendoim em 2,1 mil hectares, resultando em R$ 33,4 milhões em Valor Bruto de Produção (VBP), segundo levantamento do Deral. O município de Guairaçá, no Noroeste, foi responsável por mais de 3,6 mil toneladas, seguido por Alto Paraná e Paranapoema. Na atual safra o volume deve ficar em torno de 7,9 mil toneladas, representando 0,7% da produção nacional.

    A estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra brasileira 2024/25é de 1,16 milhão de toneladas. “Se for confirmada será a maior da história”, acentuou o analista do Deral, Edmar Gervasio. O estado de São Paulo é o principal produtor, com quase 80% desse volume. Mato Grosso do Sul fica com outros 15%.

    Segundo o analista, a produção de amendoim era majoritariamente destinada à fabricação de óleo refinado para uso culinário até a década de 1970. A partir daí a soja mostrou-se economicamente mais viável para essa finalidade, consolidando-se seu óleo como padrão no mercado.

    “Com essa transição, o amendoim passou a ocupar um espaço mais específico no mercado”, destacou Gervasio. “Atualmente ele é valorizado como um item de nicho, focado principalmente na indústria de confeitaria e no consumo direto em suas múltiplas apresentações”.

    MILHO– As chuvas que caíram no Estado nos últimos dias foram benéficas para o desenvolvimento da safra de milho. O frio e as geadas localizadas não trouxeram impactos desfavoráveis. A colheita atingiu 3% da área estimada em 2,72 milhões de hectares. Pelo menos 40% do que resta a campo está em fase de maturação, praticamente eliminando risco de ser prejudicado pelo frio.

    MANDIOCA– A colheita da mandioca está mais acelerada que no ano passado, quando foi prejudicada pela seca. A estimativa é que sejam colhidos 4,2 milhões de toneladas da raiz, volume 16% superior às 3,7 milhões de toneladas de 2024. O aumento decorre tanto do incremento de 9% em área, indo de 138,6 mil hectares para 151,4 mil hectares, quanto em produtividade, passando de 26,6 toneladas por hectare para 28 toneladas.

    CEBOLA– O boletim também informa que o Paraná deve plantar 2,6 mil hectares de cebola, com colheita projetada de 109,5 mil toneladas. Se confirmado, os números serão 13,5% inferiores em relação à área de 3,2 mil hectares do ciclo passado, e 15,1% a menos que as 129,1 mil toneladas colhidas.

    A região de Guarapuava deve plantar 950 hectares e produzir 52,7 mil toneladas, consolidando-se como a maior produtora. Curitiba e cercanias têm previsão de colher 28,7 mil toneladas em 897 hectares, enquanto o regional de Irati prevê extrair 13,3 mil toneladas em 400 hectares.

    SUÍNOS– Em relação a proteínas animais, o documento apresenta dados do Observatório de Complexidade Econômica que aponta o Brasil como terceiro maior exportador de fígado suíno congelado em 2023. O produto é utilizado tanto em preparações culinárias como ingrediente opcional em alguns tipos de mortadela, salsicha, fiambre e patê.

    Naquele ano o Brasil exportou 10 mil toneladas de fígado suíno congelado e arrecadou US$ 6,65 milhões. Santa Catarina destacou-se, com 8,6 mil toneladas. O Paraná foi o quinto colocado, com 234 toneladas. As Filipinas foram o principal comprador.

    PERU– A produção nacional de carne de peru em 2024 foi de 127 mil toneladas, uma retração de 4,4% em relação às 133 mil toneladas do ano anterior. Historicamente há muita oscilação na produção dessa carne, que chegou a ser de 390,5 mil toneladas em 2017. A região Sul é responsável por praticamente toda a produção.

    O País enviou 64 mil toneladas para o exterior no ano passado, gerando US$ 154 milhões em receita cambial. O Paraná, com cerca de 8,7 mil toneladas, foi o terceiro exportador, atrás do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

    Fonte: Secom Paraná

  • Paraná registra raios e granizo: chuva diminui na sexta, mas ganha força no fim de semana

    Paraná registra raios e granizo: chuva diminui na sexta, mas ganha força no fim de semana

    Granizo, vento de até 86 km/h e chuva acompanhada de muitos raios foram registrados em várias cidades paranaenses entre a tarde de quarta (4) e esta quinta-feira (5). Os temporais já eram acompanhados pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), que prevê uma redução no volume das chuvas a partir de sexta-feira (6), e retorno dos temporais, principalmente no interior do Estado, no fim de semana.

    A rajada de vento de 86 km/h foi na cidade de Planalto, mas na maioria dos municípios do Oeste e Sudoeste foram registradas rajadas que variaram de 60 a 70 km/h no início da manhã desta quinta-feira. Na quarta os maiores acumulados de chuva foram em Guarapuava (44,2 mm) e Ponta Grossa (33,6 mm). Houve registro de granizo em Chopinzinho e Coronel Vivida.

    Nesta quinta, até as 9h, os valores já eram superiores. Os maiores acumulados foram em Candói (53,6 mm), distrito de Entre Rios, em Guarapuava (61,4 mm), Santa Maria do Oeste (59,4 mm), Pinhão (57,2 mm), Foz do Iguaçu (76,6 mm), São Miguel do Iguaçu (97,4 mm), Toledo (47,6 mm), Capanema (59,6 mm), Coronel Vivida (64,4 mm), Cruzeiro do Iguaçu (69,4 mm), Francisco Beltrão (49,1 mm), Laranjeiras do Sul (44,4 mm), Planalto (51 mm), Quedas do Iguaçu (44 mm), Itapejara d’Oeste (50 mm), Capitão Leônidas Marques (55,8 mm), Mangueirinha (50,8 mm), Porto Vitória (49,8 mm), e Coronel Domingos Soares (46,8 mm).

    Durante a madrugada houve registro de granizo em Assis Chateaubriand.

    Já Cascavel, no Oeste, teve um dos volumes mais altos de chuva, com Cascavel 63,2 mm. Além disso, a cidade registrou 743 raios nuvem-solo até as 9h desta quinta-feira – segundo o Simepar, número considerado alto para a tempestade que atinge a cidade.

    A Região Metropolitana de Curitiba e o Litoral também registraram acumulados expressivos: Fazenda Rio Grande (34 mm), Lapa (43,6 mm), Rio Negro (36 mm), São José dos Pinhais (35,6 mm) e Guaratuba (39,6 mm). Os valores vão subir ao longo do dia, pois a chuva continua.

    “Chove mais no período da manhã em toda a metade Sul do estado, mas essa chuva vai avançando para o Norte e também deve provocar alguns transtornos durante o período da tarde nessas regiões”, ressalta Lizandro Jacobsen, meteorologista do Simepar.

    De acordo com ele, o risco de temporais diminui na sexta-feira, mas a chuva volta com força durante o fim de semana em todo o estado. “No sábado chove mais na metade Sul e no domingo chove mais na metade Norte do estado do Paraná”, detalha Jacobsen.

    Com a chuva, a amplitude térmica diminui e a temperatura terá pouca variação, deixando a temperatura média mais amena.

    SIMEPAR– Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.

    Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.

    Como o sistema atmosférico tem alterações constantes, a previsão indicada no site pode sofrer alterações. Por este motivo, é recomendável acompanhar a palavra do meteorologista, que está na página inicial do site do Simepar, e os boletins emitidos diariamente pela equipe de meteorologistas e divulgados nas redes sociais e no canal de WhatsApp do Simepar. Os meteorologistas contextualizam os dados e explicam as alterações atmosféricas em todas as regiões do Paraná.

    Fonte: Secom Paraná