Categoria: Paraná

  • Da zona rural de Palmas para a Irlanda: Luiza Damaratti sonha mais alto após o intercâmbio

    Da zona rural de Palmas para a Irlanda: Luiza Damaratti sonha mais alto após o intercâmbio

    “Eu quero dar orgulho para meus pais”. A frase da jovem Luiza Gabrielly Damaratti, de 16 anos, já começa a se concretizar. Estudante do 2º ano do ensino médio do Colégio Estadual do Campo Paulo Freire, de Palmas, no Sul do Estado, Luiza acaba de retornar de um intercâmbio de um semestre na Irlanda, que conquistou graças ao programa Ganhando o Mundo, do Governo do Estado.

    Ela estava entre os 75 alunos que desembarcaram na última quinta-feira (22) no Aeroporto Afonso Pena, depois de quase cinco meses de experiência no país europeu . É a primeira turma deste ano a retornar do intercâmbio. Ao todo, 1,3 mil estudantes da rede estadual do Paraná participam do programa em 2025, sendo que 775 embarcaram no primeiro semestre para Irlanda, Canadá e Nova Zelândia e outros 525 viajam no segundo semestre para a Austrália, Estados Unidos, Reino Unido e novamente para a Irlanda.

    Luiza mora na comunidade Paraíso do Sul, na zona rural de Palmas, e sempre viu nos estudos a oportunidade de melhorar sua vida e a da família. “Meu pai é agricultor e minha mãe se formou em pedagogia, trabalha em uma escola. Eu falo sempre que quero ser uma pessoa que vai dar orgulho a eles porque desde pequena eu vejo o quanto eles trabalham duro, limpando mato, cuidando dos animais, faça chuva, sol ou frio”, conta.

    Ela aprendeu a ler e escrever antes mesmo de ir para a escola e sempre tirou boas notas, além de sempre se comportar em sala de aula. Agora, cursando o 2º ano do ensino médio, a jovem já começa a se preparar para o vestibular. Ela quer cursar medicina para poder levar ajuda à comunidade onde mora.

    “Já comprei alguns livros para começar a estudar e neste ano vou fazer o Enem para treinar. A minha ideia é me inscrever no maior número de universidades, tanto aqui quanto lá fora. Penso em aplicar para uma vaga em Harvard e algumas universidades italianas que tenho pesquisado”, afirma a estudante.

    Foto: Reprodução/Secom Paraná
    Foto: Reprodução/Secom Paraná

    a. “Antes do intercâmbio, eu era muito tímida, tinha dificuldade em fazer amigos. Isso mudou muito com essa experiência”, afirma Luiza. Foto: Arquivo Pessoal

    CHEIA DE “PRIMEIRAS VEZES”– A primeira vez andando de avião, viajando para o Exterior ou mesmo conhecendo um castelo irlandês – a experiência do Ganhando o Mundo foi determinante para essa abertura de horizontes, além de aprimorar o inglês como segunda língua. “Antes do intercâmbio, eu era muito tímida, tinha dificuldade em fazer amigos. Isso mudou muito com essa experiência, precisei me abrir para o mundo”, diz Luiza.

    Outra dificuldade superada foi a distância e a saudade dos pais e dos irmãos, já que a estudante nunca tinha passado muito tempo longe e tem uma ligação bem forte com a família. A própria participação no Ganhando o Mundo precisou ser negociada com os pais, que num primeiro momento tiveram dificuldade de se separar da filha por cinco meses.

    Mas toda a experiência valeu a pena ao ver o crescimento da filha, conta a mãe de Luiza, Andréa Damaratti. “Eu fiquei adormecida nesse tempo, porque a saudade era bastante, deu vontade de fazer o pai ir buscar. Mas sabia que era muito importante para ela, porque ela mesma disse que cresceu muito, conquistou muita independência. Levaram um bebê e me devolveram uma moça”, afirma.

    “Estou muito feliz com tudo o que ela conquistou lá, porque voltou uma mulher feita. Aprendeu muito, evoluiu muito, e a bagagem que ela está trazendo é para distribuir, porque vai incentivar os irmãos”, diz.

    Mais velha de quatro irmãos, Luiza realmente está se tornando exemplo para os caçulas. A irmã Camilly, de 12 anos, já começou a se preparar porque, ao chegar no ensino médio, também pretende participar do Ganhando o Mundo. E os gêmeos, de 9 anos, vão se tornar companheiros de estudo. “Meu irmãozinho me pediu para ensinar inglês a ele e minha irmã mais nova quer aprender espanhol, então vamos estudar juntos”, conta.

    Na Irlanda, a paranaense ficou na cidade de Ballinasloe, no condado de Gallway, uma cidade ainda menor que Palmas, com cerca de 6,5 mil habitantes. “Lá, fiz muitos amigos, fui recepcionada por uma host family maravilhosa, que sempre procurou me incluir em tudo, me levou para conhecer vários lugares”, conta.

    “Eu gostei muito como funciona a educação de lá e como as pessoas vivem. Elas trabalham, mas aproveitam muito a vida, a família e os amigos. E é isso que quero trazer para mim, conseguir me formar em medicina, melhorar a vida da minha família e ter tempo de qualidade”, completa.

    Foto: Reprodução/Secom Paraná
    Foto: Reprodução/Secom Paraná

    Na Irlanda, a paranaense ficou na cidade de Ballinasloe, no condado de Gallway. Foto: Arquivo Pessoal

    PROGRAMA– Lançado em 2019, o Ganhando o Mundo passou por importantes ampliações desde a sua primeira edição. Ao todo, o programa já enviou 2.015 estudantes da rede estadual de ensino para intercâmbios de quatro a cinco meses em países como Irlanda, Estados Unidos, França, Austrália, Canadá, Reino Unido e Nova Zelândia. Com os embarques ainda programados da edição de 2025, que contempla 1.300 alunos no total, o programa alcança a marca de 2.540 estudantes beneficiados desde sua implementação.

    Além dos alunos das escolas regulares, ele contempla também estudantes de colégios agrícolas, além de diretores e professores da rede estadual. O investimento na iniciativa, desde seu lançamento, ultrapassa de R$ 500 milhões, com o Estado sendo responsável pelas passagens, bolsa-auxílio durante a estada no Exterior e organização de passaportes e da dinâmica das viagens.

    Fonte: Secom Paraná

  • Hospital Regional de Ivaiporã amplia leitos e triplica número de cirurgias do SUS

    Hospital Regional de Ivaiporã amplia leitos e triplica número de cirurgias do SUS

    Com a ampliação de leitos cirúrgicos e a estruturação de três salas operatórias, o Hospital Regional de Ivaiporã (HRIV) deu um salto no número de cirurgias eletivas realizadas. A unidade, administrada pela Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Paraná (Funeas), passou de 30 para 70 leitos ativos a partir de 2023 e triplicou a quantidade de procedimentos cirúrgicos em um ano: foram 3.168 cirurgias realizadas em 2024, contra 1.073 no ano anterior, um aumento de 195%.

    O HRIV vem se consolidando como referência no atendimento hospitalar da região central do Estado, atendendo uma população estimada em 135 mil pessoas de 16 municípios da 22ª Regional de Saúde. Desde que passou a ser gerido pela Funeas, em maio de 2022, o hospital tem ampliado seus serviços e hoje é um importante centro para cirurgias eletivas, consultas especializadas e exames diagnósticos, atendendo exclusivamente pelo SUS.

    A criação do programa cirúrgico da unidade possibilitou a realização de procedimentos em diversas especialidades como cirurgia geral, urologia, ginecologia, ortopedia, cirurgia vascular, otorrinolaringologia e aparelho digestivo. A maior parte das cirurgias realizadas em 2024 foi de cirurgia geral (762), urologia (657) e ortopedia (497). Além dos pacientes da 22ª Regional, o HRIV também atende encaminhamentos das Regionais de Campo Mourão (11ª RS), Guarapuava (5ª RS), Foz do Iguaçu (9ª RS), entre outras.

    Os avanços também se refletem em outros serviços. As consultas ambulatoriais saltaram de 1.019 em 2023 para 10.772 em 2024. O número de exames laboratoriais mais que dobrou (de 24.011 para 51.344) e os exames de imagem aumentaram significativamente, com destaque para as tomografias, que passaram de 236 para 2.016.

    “O Hospital Regional de Ivaiporã é um exemplo claro de como os investimentos do Governo do Estado na regionalização da saúde estão melhorando o acesso e a qualidade do atendimento à população. É uma estrutura pública que se moderniza continuamente para atender mais e melhor, perto de casa”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

    Inicialmente estruturado para o enfrentamento da pandemia de Covid-19, o hospital passou por uma transição de perfil após o fim da fase emergencial. Hoje, atua como unidade de média e baixa complexidade, com foco assistencial clínico e cirúrgico geral.

    INVESTIMENTOS– Para viabilizar esse crescimento, o hospital recebeu investimentos de mais de R$ 5,4 milhões entre 2023 e 2024. Os recursos foram aplicados em adequações estruturais e compra de equipamentos, como um novo tomógrafo, arco cirúrgico, foco cirúrgico, camas hospitalares e uma nova câmara conservadora. O novo Centro de Imagem, que vai abrigar o tomógrafo, está em fase final de obras, com previsão de entrega em julho de 2025.

    O HRIV também passou a contar com uma nova ambulância UTI móvel, no valor de R$ 418 mil, que reforça o transporte de pacientes da região. Além disso, foi adquirido um veículo administrativo no valor de R$ 105 mil.

    QUALIFICAÇÃO – O hospital investe constantemente em capacitação das equipes. São realizados cursos voltados à segurança do paciente, como prevenção de infecções, identificação correta e comunicação efetiva entre equipes. Os protocolos de boas práticas são reforçados de forma contínua, com foco na qualidade do atendimento e na segurança do trabalhador.

    “Estamos falando de uma unidade moderna, com profissionais capacitados e compromisso com a saúde pública. O Hospital Regional de Ivaiporã vem se firmando como um dos principais polos hospitalares do interior do Paraná. Os resultados que temos hoje são fruto direto do fortalecimento do SUS e do nosso compromisso com uma saúde acessível e de qualidade para todos”, afirmou o diretor-presidente da Funeas, Geraldo Biesek.

    Fonte: Secom Paraná

  • De elefanta a pilha de currículos para a escolha do 1º maestro: os causos da Orquestra Sinfônica

    De elefanta a pilha de currículos para a escolha do 1º maestro: os causos da Orquestra Sinfônica

    Um cavalo, um camelo e uma elefanta. A cena poderia facilmente ser uma apresentação de algum circo em outros tempos, quando era permitido às companhias possuírem animais. Neste caso, os três subiram ao palco do Guairão, maior auditório do Centro Cultural Teatro Guaíra (CCTG), em Curitiba, em 1993, como personagens da “Ópera Aída”, da Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP). Essa história é parte da quarta reportagem da séria especial da Agência Estadual de Notícias sobre as quatro décadas da OSP .

    Emprestada de um parque de Santa Catarina, Mila, a elefanta, representava uma das riquezas do faraó, retratada na “Ópera Aída”, de Giuseppe Verdi. Foi uma superprodução do Teatro Guaíra. Cerca de 400 pessoas participaram do espetáculo, entre dançarinos e um coro de vozes em um cenário que remetia ao Egito Antigo, com a orquestra no fosso, interpretando a trilha sonora.

    Quem lembra bem do momento é a violinista Simone Savytzky, que integra a OSP desde a fundação, em 1985. “Tinha o desfile das riquezas do faraó, então entrava o cavalo, depois o camelo e por último a Mila, que tinha uma entrada triunfal”, destaca. “Animal é animal. Se a gente fica nervoso, imagine eles, com luzes, barulho, aplausos. Na estreia, o cavalo entrou super bem, mas o camelo ficou nervoso e, no meio do caminho, fez as necessidades no palco”, conta, rindo enquanto recorda o momento.

    Logo uma ‘operação de guerra’ foi montada para limpar o palco. Com a ajuda de bailarinos e backstage, auxiliados por um rodo e um pano branco, tudo ficou limpo e a ópera seguiu. “Nós nem percebemos na hora porque ficamos tocando embaixo. Foi muito rápido”, aponta.

    Já Mila era a estrela da noite. “Adivinha quem recebia os maiores aplausos”, brinca Analaura de Souza Pinto, pianista da OSP desde sua fundação. “Era uma coisa totalmente inusitada. Nós realmente tivemos uma elefanta de circo participando do espetáculo”, fala, ainda impressionada com o feito após mais de 30 anos.

    A elefanta ficava no Círculo Militar do Paraná, há poucos metros do Teatro Guaíra. Era lá que passava a noite, até que uma situação inusitada aconteceu. “Numa das noites, o segurança ligou dizendo que a elefanta estava sentada em cima de um Fiat 147. Foi aquele alvoroço todo para tirar ela do Círculo Militar e recuperar o carro. Colocamos a Mila aqui em frente ao Guaíra, então virou um fenômeno”, acrescenta o diretor Artístico do CCTG, Áldice Lopes.

    Desse momento em diante, Mila ficou embaixo de uma tenda, montada ao lado do Guaíra, o que ajudou a despertar a curiosidade do público e fazer da “Ópera Aída” um sucesso, o que não impediu que outros contratempos ocorressem. “Ela teve um incidente em uma das récitas. O treinador falava para o tenor nunca subir agarrando na orelha dela, e ele pegou. A elefanta ficou nervosa e ele caiu, mas nada de grave”, relata Simone.

    Toda a entrada dos animais era ensaiada em uma logística milimetricamente desenhada, com tempo e marcações no palco. “Tinha uma câmera em que o maestro dava o sinal na hora que a Mila tinha que subir. Deu o sinal e a Mila não entrou. Tocamos o mesmo trecho e nada. Na terceira vez ela entrou e passou da marca de até onde poderia ir”, lembra a violinista. “Felizmente o treinador tinha o controle dela. Ficamos assustados, porque imagina se um elefante cai no fosso ele afunda, mas deu tudo certo.”

    Mila e Simone ficaram amigas, com a humana levando maçãs para o lanchinho da elefanta.

    CORTINA SECRETA– A passagem de Mila pelo Guaíra e pela OSP também está marcada em uma obra do artista paranaense Poty Lazzarotto dentro do teatro, desconhecida pelo público em uma das cortinas corta-fogo, a do Guairinha. “Ele retratou cenas de espetáculos que assistiu, outros foram da memória emotiva dele, e então fez um desenho da elefanta sentada em cima de um Fusca e, logo atrás, o teatro”, explica Lopes, ponderando que Poty adaptou a história alterando o modelo do veículo.

    As cortinas corta-fogo têm como objetivo exatamente o que seu nome descreve, evitando que, em caso de incêndio, as chamas não passem do palco para a plateia e vice-versa. Além do Guairinha, uma outra, também de Poty, está pintada no palco principal. As obras foram executadas por ele e pelas artistas plásticas Carmen Carini e Laila Tarran

    “Na obra da cortina, Poty retrata as encenações de teatro que viu aqui, como ‘A Vida de Galileu Galilei’, de Bertolt Brecht, e ‘Mistérios de Curitiba’ e ‘O Vampiro e a Polaquinha’, baseadas em textos de Dalton Trevisan. No caso da Mila, não foi um espetáculo que ele assistiu, mas sim um acontecimento que viralizou no Brasil inteiro”, complementa o diretor Artístico. A cortina foi pintada em 1997, quatro anos depois da Ópera Aída, e um ano antes da morte de Lazzarotto.

    Foto: Reprodução/Secom Paraná
    Foto: Reprodução/Secom Paraná

    Murais do Poty Lazzarotto no Teatro Guaíra. Foto: Gilson Abreu/Arquivo AEN

    ESCOLHA DO MAESTRO– Com os trabalhos para montar uma orquestra sinfônica paranaense a todo vapor, um dos desafios era justamente montar um quadro que pudesse estruturá-la, em especial com a escolha de um maestro que tivesse essa capacidade. A contratação seria por concurso público, e a equipe da Secretaria de Estado da Cultura da época montou um processo seletivo, capitaneado por Eleni Bettes, considerada uma das mães da OSP e uma das responsáveis por colocar a orquestra de pé.

    Com o auxílio do paranaense Alceo Bocchino, referência no meio artístico e musical, foi montada a estrutura do concurso e uma banca avaliadora, formada por ele e por outros dois maestros: Cláudio Santoro, da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, em Brasília; e Mário Tavares, da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

    Eram pilhas e pilhas de currículos, comenta Eleni. “O secretário me perguntou quem seria o maestro. Como chegaram muitos currículos após a divulgação da criação da orquestra, sugeri que fizéssemos um concurso. Com o apoio do próprio Bocchino, estruturamos o processo. Os candidatos tinham que analisar partituras sinfônicas, apresentar currículo e reger a orquestra montada para o processo”, afirma.

    “Ao final do concurso, nenhum candidato foi considerado ‘pronto’ para ser o regente titular. A solução proposta foi nomear Osvaldo Colarusso, o melhor colocado, como maestro auxiliar, e Bocchino como maestro emérito, uma figura central, respeitada e de renome internacional, como compositor e regente”, conta.

    Bocchino foi um dos nomes mais importantes da música brasileira, ex-aluno e parceiro de composições de Heitor Villa-Lobos e professor de Tom Jobim. Além da OSP, foi também um dos fundadores da Orquestra Sinfônica Nacional da Rádio MEC, atual Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense, atuou nas orquestras Sinfônica Brasileira e Sinfônica do Theatro Municipal e regeu concertos de orquestras do exterior. Esteve como titular da OSP até 1990.

    “Tenho saudades do mestre Bocchino. Era uma figura maravilhosa, um paizão. Tinha um ouvido absoluto, então aprendemos muito com ele. Foi realmente muito interessante e muito bom para todos nós”, exalta Antonio Mariano Thomazini, mais conhecido como Totó, que já foi músico da orquestra e hoje atua nos bastidores.

    Foto: Reprodução/Secom Paraná
    Foto: Reprodução/Secom Paraná

    Maestro Alceo Bocchino à frente da OSP. Foto: Acervo CCTG

    QUASE ADIADO– Outra curiosidade marcante nos 40 anos da Orquestra Sinfônica do Paraná foi justamente o seu concerto de estreia, mais especificamente o ensaio que antecedeu a apresentação.

    “Era o ensaio geral e alguém estava corrigindo alguma coisa na parte de iluminação. Sem querer essa pessoa deixou cair um martelo em cima do tímpano, furando a pele”, relembra a pianista Analaura. “Felizmente na hora que aconteceu, o nosso timpanista não estava afinando o instrumento. Ele estava reto, porque quando você afina é preciso baixar a cabeça”, acrescenta Simone.

    “Caiu a um palmo da cabeça do timpanista. Todo mundo ficou assustado, a pessoa que derrubou o martelo pediu desculpas e depois, quando continuei o ensaio, o pessoal ficava olhando para cima, meio preocupado ainda, mas deu tudo certo”, complementa Totó.

    Mas com um dos tímpanos danificados no dia do concerto de estreia, um pânico generalizado se instalou pela orquestra. A solução foi recorrer ao empréstimo de um instrumento. “Foi muito generoso da parte do maestro Gedeão Martins, que trabalhava na Universidade Federal do Paraná. Eleni Betes conseguiu, através dele, emprestar os tímpanos da instituição para que a gente pudesse fazer a apresentação, porque não dava tempo de arrumar o nosso”, ressalta Simone.

    Deu tudo certo. Os músicos foram chamados, nominalmente, para subirem ao palco no concerto de estreia. Nascia ali uma orquestra profissional no Paraná. Nascia a Orquestra Sinfônica do Paraná.

    Essas são só algumas das curiosidades dos 40 anos da OSP, que começou ensaiando no foyer do segundo balcão do Teatro Guaíra, subindo e descendo cadeiras e que, com o passar do tempo, fez o espaço se adaptar; gravou disco de vinil e DVD; já realizou mais de mil apresentações; e hoje é uma das poucas que ensaia direto no palco, o que ajuda os músicos e o maestro com a qualidade sonora.

    Foto: Reprodução/Secom Paraná
    Foto: Reprodução/Secom Paraná

    Orquestra Sinfônica é símbolo do Paraná. Foto: Roberto Dziura Jr./AEN

    40 ANOS – Esta reportagem integra a série especial produzida pela Agência Estadual de Notícias (AEN) em comemoração aos 40 anos da Orquestra Sinfônica do Paraná. Criada oficialmente em 28 de março de 1985, a OSP é composta por cerca de 73 músicos e é considerada um dos mais importantes conjuntos sinfônicos do Brasil.

    Ao longo de cinco reportagens de texto, áudio e vídeo, a série aborda a história da OSP, os personagens que a construíram, curiosidades, o universo dos instrumentos e a atuação descentralizada que aproxima a arte de diferentes públicos.

    Para celebrar suas quatro décadas de história, a Orquestra Sinfônica do Paraná terá três apresentações especiais, nos dias 28 e 29 de maio e 1º de junho, com a execução da “Sinfonia nº 2” de Gustav Mahler, conhecida como “Sinfonia da Ressurreição”, sob regência do maestro titular e diretor musical da OSP, Roberto Tibiriçá. Uma websérie documental com quatro episódios também será lançada nos canais do YouTube do Instituto de Apoio à OSP e do Teatro Guaíra.

    Fonte: Secom Paraná

  • Polícia Militar recupera 28 celulares roubados ou furtados em show em Pinhais

    Polícia Militar recupera 28 celulares roubados ou furtados em show em Pinhais

    A Polícia Militar do Paraná (PMPR) recuperou 28 celulares que haviam sido furtados ou roubados em show ocorrido em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), no último sábado (24). Os celulares foram recuperados poucas horas após o ocorrido, no centro de Curitiba. Seis pessoas foram presas na ação.

    Segundo a polícia, durante patrulhamento de rotina pelo centro da capital, a viatura foi abordada por uma vítima, que informou que teve seu celular furtado em show sertanejo e, pelo rastreamento, foi levada até as imediações de um hotel em Curitiba.

    No local, a equipe policial localizou um quarto com seis pessoas, que tinham chegado poucos minutos antes ao hotel. Durante a abordagem, eles deram diversas versões diferentes sobre o local que estavam antes de retornar ao hotel e, na revista ao quarto, foram apreendidos 28 celulares.

    As seis pessoas presas, três homens e três mulheres, são suspeitas de integrarem uma quadrilha de São Paulo especializada em furtos e roubos em shows. Eles estariam em Curitiba para cometer os crimes. Eles foram encaminhados para a Central de Flagrantes de Curitiba.

    “Nós desmantelamos uma quadrilha e apreendemos em torno de 28 celulares furtados em show sertanejo. Quem teve seu celular furtado ou roubado durante o show, compareça na Central de Flagrantes de Curitiba, para fazer a identificação dos seus aparelhos para que possamos devolver os bens furtados para a sociedade”, afirmou o soldado Vinícius Lelis Pereira.

    ORIENTAÇÃO – As vítimas furtadas ou roubadas podem comparecer neste domingo (25) na Central de Flagrantes de Curitiba. A Polícia Civil do Paraná (PCPR) orienta que as vítimas registrem um boletim de ocorrência (BO).

    Para aquelas que ainda não realizaram o registro da ocorrência, a orientação é comparecer à delegacia mais próxima para formalizar o registro. Em casos de furtos, a ocorrência pode ser registrada pelo site da PCPR .

    A PCPR ressalta a importância de informar o IMEI do aparelho no momento da confecção do BO. Esse dado é essencial para o rastreamento dos aparelhos. O IMEI pode ser localizado na caixa do aparelho, na nota fiscal ou nos dados da conta do Google ou do IOS vinculada.

    Fonte: Secom Paraná

  • Polícia recupera 28 celulares roubados ou furtados em show em Pinhais

    Polícia recupera 28 celulares roubados ou furtados em show em Pinhais

    A Polícia Militar do Paraná (PMPR) recuperou 28 celulares que haviam sido furtados ou roubados em show ocorrido em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), no último sábado (24). Os celulares foram recuperados poucas horas após o ocorrido, no centro de Curitiba. Seis pessoas foram presas na ação.

    Segundo a polícia, durante patrulhamento de rotina pelo centro da capital, a viatura foi abordada por uma vítima, que informou que teve seu celular furtado em show sertanejo e, pelo rastreamento, foi levada até as imediações de um hotel em Curitiba.

    No local, a equipe policial localizou um quarto com seis pessoas, que tinham chegado poucos minutos antes ao hotel. Durante a abordagem, eles deram diversas versões diferentes sobre o local que estavam antes de retornar ao hotel e, na revista ao quarto, foram apreendidos 28 celulares.

    As seis pessoas presas, três homens e três mulheres, são suspeitas de integrarem uma quadrilha de São Paulo especializada em furtos e roubos em shows. Eles estariam em Curitiba para cometer os crimes. Eles foram encaminhados para a Central de Flagrantes de Curitiba.

    “Nós desmantelamos uma quadrilha e apreendemos em torno de 28 celulares furtados em show sertanejo. Quem teve seu celular furtado ou roubado durante o show, compareça na Central de Flagrantes de Curitiba, para fazer a identificação dos seus aparelhos para que possamos devolver os bens furtados para a sociedade”, afirmou o soldado da PMPR Vinícius Lelis Pereira.

    ORIENTAÇÃO – As vítimas furtadas ou roubadas podem comparecer neste domingo (25) na Central de Flagrantes de Curitiba. A Polícia Civil do Paraná (PCPR) orienta que as vítimas registrem um boletim de ocorrência (BO).

    Para aquelas que ainda não realizaram o registro da ocorrência, a orientação é comparecer à delegacia mais próxima para formalizar o registro. Em casos de furtos, a ocorrência pode ser registrada pelo site da PCPR .

    A PCPR ressalta a importância de informar o IMEI do aparelho no momento da confecção do BO. Esse dado é essencial para o rastreamento dos aparelhos. O IMEI pode ser localizado na caixa do aparelho, na nota fiscal ou nos dados da conta do Google ou do IOS vinculada.

    Fonte: Secom Paraná

  • Aterro de Cianorte mantém certificação ambiental por 13 anos seguidos

    Aterro de Cianorte mantém certificação ambiental por 13 anos seguidos

    Pelo 13º ano consecutivo, o Aterro Sanitário de Cianorte, no Noroeste do Estado, recebeu a certificação NBR ISO 14.001:2015. Operada pela Sanepar, a unidade obteve a nota máxima, demonstrando eficiência de gestão. A ISO 14001 se refere à norma internacional que estabelece diretrizes para sistemas de gestão ambiental.

    Em 2013, o Aterro de Cianorte foi o primeiro aterro do Paraná a obter a certificação e também o primeiro do Brasil, sob a gestão de uma companhia estatal de saneamento, a ser reconhecido por ter seus processos executados dentro das normas técnicas ambientais. Desde então, tem mantido essa certificação.

    O escopo de avaliação do sistema de gestão compreende os processos relacionados ao recebimento, disposição e tratamento de resíduos sólidos urbanos, as atividades de suporte operacional, administrativas e monitoramento do aterro. O diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, destaca que a Sanepar tem o compromisso ambiental como fundamento da sua atuação em todas as áreas da Companhia. “As atividades da Sanepar são pautadas no compromisso com a conservação ambiental. A gestão dos processos é feita com respeito e cumprimento de todas normas que tem o objetivo de promover a sustentabilidade”, diz.

    O gerente regional da Sanepar de Umuarama, Marcos Moretto, reforça que a manutenção da certificação comprova a eficiência da gestão aplicada pela Sanepar. “Os processos de recebimento, tratamento e destinação são executados dentro das normas técnicas ambientais, garantindo a gestão e o controle ambientalmente corretos do tratamento dado aos resíduos sólidos coletados na cidade, refletindo diretamente na melhoria da qualidade de vida da população e do meio ambiente”, afirma Moretto.

    O aterro de Cianorte é operado pela Sanepar desde o ano de 2002, por meio de concessão entre a Companhia e o município de Cianorte. O aterro trata ainda, com contratos específicos, os resíduos sólidos urbanos coletados nos municípios de Terra Boa, São Tomé, Indianópolis e Guaporema.

    GESTÃO AMBIENTAL – A implantação de um Sistema de Gestão Ambiental no aterro sanitário gerou ganhos importantes para o sistema, como a identificação e o gerenciamento de riscos ambientais, atendimento à legislação e regulamentos ambientais aplicáveis, procedimentos operacionais padronizados, implantação de manuais de Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e de operação de aterros.

    A gestão de resíduos sólidos traz também benefícios para a população, com a redução da poluição do solo, da água, do ar e da exploração de recursos naturais, com o reaproveitamento de materiais que iriam para o aterro sanitário. Além disso, contribui com a geração de empregos, promovendo uma cidade mais limpa e atraente para investimentos. “A gestão ambiental eficiente aumenta ainda a vida útil dos aterros, reduz o desperdício e o consumo de energia, e colabora com a saúde pública da cidade”, comenta o gerente de gestão ambiental da Sanepar, Ronald Gervasoni.

    CERTIFICAÇÃO – Neste ano, a auditoria externa foi realizada no dia 21 de maio, pela QMS Brasil, que é uma certificadora internacional, presente em mais de 30 países. Também participaram da auditoria os empregados da Sanepar, Lutero Eduardo e Jean Redede da equipe de Gestão Ambiental; Marcio Benitz, José Jadir Correia Barros e Paulo Cesar Martins, do Aterro; e o coordenador Industrial Ismael Vasques.

    GESTÃO DO LIXO – Além do Aterro de Cianorte, a Sanepar opera mais dois aterros no estado: em Apucarana, no Vale do Ivaí, e em Cornélio Procópio, no Norte Pioneiro, ambos operados com a mesma metodologia de gestão ambiental. Em Cornélio Procópio, assim como em Cianorte, a Sanepar atua também na coleta dos resíduos

    Fonte: Secom Paraná

  • Técnicos do IAT capturam e soltam, no mesmo dia, onça-parda encontrada em sítio de Marialva

    Técnicos do IAT capturam e soltam, no mesmo dia, onça-parda encontrada em sítio de Marialva

    Técnicos do Instituto Água e Terra (IAT) fizeram nesta sexta-feira (23) a captura e a soltura de uma onça-parda (Puma concolor) encontrada em um sítio em um distrito rural de Marialva, no Noroeste do Estado. O felino foi capturado atendendo a pedidos de moradores, que suspeitavam que animais da região estavam sendo caçados por uma onça. A equipe do órgão ambiental foi acionada, e após confirmarem a presença do predador, instalaram uma armadilha no local para capturar o animal em segurança.

    Em seguida, os agentes monitoraram o dispositivo regularmente aguardando a chegada do animal. A onça foi capturada uma semana após a instalação da armadilha, na madrugada desta sexta-feira. Como o animal estava sem ferimentos, ele pôde ser devolvido à natureza no mesmo dia.

    O Puma concolor possui pelagem acastanhada em quase todo o corpo, à exceção da região ventral, que é mais clara. É um felino adaptável, capaz de viver em ambientes montanhosos, desertos ou florestas. O peso e o tamanho da espécie costumam variar dependendo da região. São animais carnívoros solitários e territorialistas, com hábitos noturnos, e que se alimentam principalmente de pequenos mamíferos e aves.

    DENUNCIE – Ao avistar animais machucados ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra ou da Polícia Militar do Paraná .

    Se preferir, outra opção é ligar para o Disque Denúncia 181 e informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.

    Fonte: Secom Paraná

  • Estradas rurais: Estado entrega 62 retroescavadeiras para obras nos municípios

    Estradas rurais: Estado entrega 62 retroescavadeiras para obras nos municípios

    O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), entregou, nesta sexta-feira (23), 62 retroescavadeiras a serem usadas prioritariamente na melhoria de trafegabilidade em estradas rurais de dezenas de municípios do Estado. A entrega aconteceu em Ponta Grossa, Londrina e Cascavel, núcleos regionais que abrangem os municípios beneficiados. O investimento de R$ 20,296 milhões é fruto de emendas parlamentares por meio de convênios firmados com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Seab entre 2019 e 2020.

    O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes, destacou a importância da parceria entre Governo do Estado e bancada federal para efetivar a entrega. “Essas máquinas são nossas e da bancada federal. Foram investimentos nossos e deles, pois a cada R$ 1 que eles colocam no recurso, o Governo do Estado colocou mais R$ 1 e dobramos o valor, então é uma sociedade nossa, uma grande parceria”, disse.

    Rildo Leonardi, prefeito de Tibagi, representando os municípios que receberam maquinários em Ponta Grossa, falou da importância dos maquinários. “Essas máquinas vêm no momento bom para que possamos atender as deficiências climáticas, as dificuldades, falta de água, de abastecimento rural, e podem ter certeza que nós faremos um grande trabalho”. Leonardi também expressou a gratidão pelo apoio oferecido aos municípios paranaenses. “Em nome de todos os prefeitos, vereadores e secretários, quero agradecer ao pessoal do Estado do Paraná e da bancada federal, por todo empenho em ajudar os pequenos e os grandes municípios do Estado” afirmou.

    PONTA GROSSA –A entrega em Ponta Grossa aconteceu pela manhã no Polo Regional de Pesquisa do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), onde foram entregues maquinários para os municípios de Antônio Olinto, Campina do Simão, Campo Largo, Cerro Azul, Goioxim, Itambaracá, Jundiaí do Sul, Laranjeiras do Sul, Mandirituba, Mallet, Morretes, Nova Esperança, Quitandinha, Rebouças, Reserva, Rio Negro, São Jorge D’Oeste, Teixeira Soares, Tibagi, União da Vitória e Wenceslau Braz.

    CASCAVEL –Em Cascavel, a entrega aconteceu logo em seguida, no Departamento de Estradas de Rodagem – DER, onde foram entregues maquinários para 12 municípios: Bela Vista do Paraíso, Cantagalo, Bom Sucesso, Guaíra, Reserva do Iguaçu, Salgado Filho, Santo Antônio do Sudoeste, Guaraniaçu, Francisco Beltrão, Itaipulândia, Virmond e Terra Boa.

    As retroescavadeiras têm diversas funcionalidades no reparo de estradas rurais. “É uma máquina que salva a vida do município. Essa máquina dentro do município cata entulho, abre valeta, é uma máquina multiuso, versatilíssima” afirmou o secretário Marcio Nunes.

    LONDRINA – Em Londrina, as retroescavadeiras foram entregues na sede do IDR-Paraná de Londrina para os municípios de Altônia, Cafezal do Sul, Campo Magro, Cidade Gaúcha, Congonhinhas, Cruzeiro do Oeste, Diamante D’Oeste, Engenheiro Beltrão, Figueira, Flórida, Floresta, Guaraniaçu, Ibaiti, Icaraíma, Laranjal, Lupionópolis, Mandaguaçu, Marialva, Palotina, Pinhalão, Querência do Norte, São Carlos do Ivaí, São Manoel do Paraná, Sarandi, São Tomé e Uniflor.

    Representando os municípios da região, o prefeito de Diamante D’Oeste, Amarildo Rigolin, agradeceu o apoio recebido: “Para um município pequeno como o nosso, uma retroescavadeira nova faz uma diferença enorme. A gente luta diariamente para manter as estradas e atender os agricultores. Essa entrega nos dá fôlego”, disse.

    Em Londrina, Márcio Nunes reforçou como os equipamentos são fundamentais para a infraestrutura rural. “É uma forma de devolver ao contribuinte o que ele paga em imposto. Essas máquinas vão melhorar as estradas rurais, dar suporte à produção agrícola e beneficiar diretamente quem vive no campo”, afirmou.

    Fonte: Secom Paraná

  • Sanepar vai levar saneamento ao Distrito Industrial de Santa Terezinha de Itaipu

    Sanepar vai levar saneamento ao Distrito Industrial de Santa Terezinha de Itaipu

    A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e a Prefeitura de Santa Terezinha de Itaipu firmaram uma parceria para implantar os serviços de distribuição de água e de coleta e tratamento de esgoto na região do Novo Distrito Industrial de Santa Terezinha. De acordo como Termo de Compromisso, a Sanepar será responsável pela aquisição dos materiais hidráulicos e equipamentos, e a Prefeitura pelos insumos da construção civil e mão de obra.

    A ampliação do saneamento envolve a execução de 2.135 metros de redes de água e a implantação de 2.160 metros de rede de coleta de esgoto, para atender os imóveis que farão parte do Novo Distrito Industrial. O investimento total para este empreendimento é de R$ 633.289,43, sendo R$ 427.149,08 para o abastecimento de água e R$ 206.140,35 para o serviço de coleta de esgoto. Os projetos foram elaborados e serão disponibilizados pela Sanepar.

    O diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, destaca o papel fundamental da Sanepar com o desenvolvimento socioeconômico das cidades. “Temos uma atenção especial para com o desenvolvimento dos municípios, além de levar saneamento e saúde, também estamos contribuindo com a geração de emprego e renda”, comenta.

    Em Santa Terezinha de Itaipu, o abastecimento de água já é universalizado, com atendimento à 100% da população urbana, com mais de 9 mil imóveis recebendo água tratada e a coleta e tratamento de esgoto atende à 89, 84% dos moradores, com o serviço chegando para mais de 8.100 imóveis.

    De acordo com a gerente regional Polyana Varlett, a previsão é de que as obras ocorram num prazo de 8 meses. “A Sanepar já está providenciando os materiais e equipamentos para que a prefeitura inicie os procedimentos de contratação dos serviços”, afirma.

    Também participaram da reunião de alinhamento da parceria o prefeito Antônio Luiz Bendo, o técnico da Sanepar Eduardo Garcia Alface, o coordenador de Redes da Sanepar em Foz do Iguaçu, Marcos Simoni, e o Chefe de Gabinete da Prefeitura de Santa Terezinha de Itaipu, Valdumiro Rocha.

    Fonte: Secom Paraná

  • Estudantes da rede estadual descobrem oportunidades na feira de cursos da UFPR

    Estudantes da rede estadual descobrem oportunidades na feira de cursos da UFPR

    Cerca de 2.400 estudantes da rede estadual de ensino de Curitiba e da Região Metropolitana participaram nesta sexta-feira (23) da primeira edição da feira de Cursos e Profissões Universo UFPR 2025. O evento, promovido pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), começou quinta-feira (22) e segue até domingo (25), no Centro de Eventos Positivo (no Parque Barigui) e, nesta semana, contou com a presença de 30 ônibus escolares da rede estadual, que levaram os alunos até o local.

    A Secretaria da Educação do Paraná (Seed-PR) está presente com um estande interativo dedicado à divulgação de alguns dos programas e plataformas educacionais inovadores que fazem parte da rotina escolar do estudantes da rede de ensino no Estado. Além do Enem Paraná são apresentadas outras iniciativas da Seed-PR voltadas ao fortalecimento da aprendizagem, como o Leia Paraná e o Khanmigo.

    A feira de Cursos e Profissões Universo UFPR 2025 reúne escolas públicas e privadas do ensino médio, universidades estaduais e federais, entidades e empresas, oferecendo ampla programação voltada à ciência, cultura, inovação e orientação profissional, além de discutir o impacto do Ensino Superior na vida de milhares de pessoas.

    O estudante Márcio Aparecido Martins Júnior, 16 anos, do Centro Estadual de Educação Profissional de Curitiba (CEEP), faz curso técnico em Química. Ele visitou a feira com o objetivo de conhecer melhor os cursos da área e aprofundar seus conhecimentos para além da sala de aula. Interessado na graduação em Física, o estudante almeja ingressar na UFPR.

    “Foi uma experiência muito importante para mim. Além de conhecer melhor os cursos, pude conversar com profissionais, tirar dúvidas e explorar outras possibilidades, como Computação e até áreas das Ciências Humanas. Isso ajuda bastante na hora de decidir qual caminho seguir”, disse.

    Já para Yasmim Ribeiro dos Anjos, 17, também aluna do Centro Estadual de Educação Profissional de Curitiba, a feira serviu como bússola. Em dúvida entre dois cursos de graduação, ela aproveitou para tirar dúvidas e compreender em qual área melhor se encaixa.

    “Sempre ouvi dos meus pais que seria lindo ter uma médica na família, então Medicina sempre esteve no meu horizonte. Mas também tenho um grande interesse por Psicologia. Ainda estou em dúvida, mas participar da feira está me ajudando muito a refletir sobre as opções. Conhecer os cursos de perto, conversar com quem já está na universidade e entender melhor o dia a dia de cada profissão faz toda a diferença. Já comecei a me preparar e quero escolher com consciência o que realmente combina comigo”, afirmou.

    INICIATIVAS DA REDE– No estande da Secretaria da Educação do Paraná, entre os principais destaques está o Enem Paraná, Recurso Educacional Digital (RED) desenvolvido especialmente para estudantes da 3ª série do Ensino Médio. O recurso, lançado neste ano, oferece preparação completa para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e vestibulares, por meio de videoaulas, podcasts, simulados, banco de questões e relatórios personalizados, todos alinhados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na feira, os visitantes puderam explorar na prática as funcionalidades da ferramenta, com o apoio da equipe técnica da Seed-PR, utilizando chromebooks disponíveis no local.

    De acordo com o coordenador do programa, Oriovaldo Alexandre, o Enem Paraná tem transformado a forma como os estudantes da rede pública se preparam para o vestibular e para o Enem. “O Enem Paraná permite que cada aluno estude no seu ritmo, inclusive offline. O retorno tem sido muito positivo, em poucos meses, muitos estudantes já estão utilizando o aplicativo, o que mostra o potencial real da ferramenta em ampliar as oportunidades de acesso ao ensino superior”, explicou Alexandre.

    OUTRAS PLATAFORMAS– Além do Enem Paraná, o estande da Seed-PR também apresenta outras iniciativas da Seed-PR voltadas ao fortalecimento da aprendizagem, como o Leia Paraná (biblioteca digital que promove a leitura); o Khan Academy (para o aprendizado da Matemática); e o Khanmigo (tutor virtual baseado em Inteligência Artificial que oferece mediação pedagógica em tempo real).

    “O que temos observado é que, por meio dos Recursos Educacionais Digitais e agora também com a implementação da IA como ferramenta auxiliar à educação, estão acontecendo importantes enriquecimentos do processo educacional, por meio do suporte individualizado, resposta de dúvidas em tempo real e adaptação de estratégias de ensino às necessidades específicas de cada aluno”, destacou Oriovaldo.

    ROBÓTICA NA PRÁTICA– Comprovando a força do ensino da Robótica na rede estadual, a participação da equipe de robótica Manna Roosters 7033, do Colégio Estadual Padre Cláudio Morelli, de Curitiba, apresentará alguns dos projetos desenvolvidos em sala, demonstrando como a robótica pode integrar diversas áreas do conhecimento, desenvolvendo habilidades técnicas e socioemocionais.

    A equipe se destaca como uma das principais iniciativas do ‘Manna Team’, maior ecossistema de ensino, pesquisa, extensão e inovação em Tecnologias Exponenciais no Paraná e um dos maiores do Brasil. O grupo busca formar cidadãos com habilidades técnicas e socioemocionais, alinhados à inovação e à transformação digital, atuando em áreas como Internet das Coisas (IoT), Internet dos Drones (IoD), Inteligência Artificial (IA), Computação Quântica e Educação 5.0.

    Neste contexto, os alunos do Colégio Padre Cláudio Morelli participam de eventos como a First Robotics Competition (FRC), competindo com robôs projetados e construídos pelos próprios estudantes. Além disso, os membros da equipe atuam como mentores em eventos como os Bootcamps de Internet das Coisas Robóticas (IoRT), promovendo a educação prática e o desenvolvimento de habilidades técnicas em jovens de diversas comunidades.

    ENSINO MÉDIO NA REDE ESTADUAL– A rede estadual de ensino atende aproximadamente 356.756 estudantes no Ensino Médio, incluindo o Médio Integrado.Com foco na formação acadêmica e socioemocional, a rede oferece educação pública de qualidade, preparando os jovens para os desafios do mercado de trabalho. Projetos como robótica e cursos técnicos complementam o aprendizado, promovendo o desenvolvimento integral dos alunos.

    Fonte: Secom Paraná