Categoria: Paraná

  • Paraná lança novo plano de enfrentamento à hanseníase

    Paraná lança novo plano de enfrentamento à hanseníase

    O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), lançou nesta quarta-feira (21) o Plano Estratégico de Enfrentamento à Hanseníase no Paraná 2025-2030. Ele prevê integração entre promoção, atenção e vigilância em saúde, assistência farmacêutica e laboratorial, assim como ações de educação permanente, coordenando estratégias conjuntas para o controle da doença no Estado.

    Apesar da diminuição do número de casos nos últimos anos, a hanseníase ainda é uma preocupação. Em uma série histórica de 10 anos a doença passou de 750 casos em 2014 para 399 em 2024, mas ainda persiste o diagnóstico tardio, quando a doença já está em formas avançadas, gerando incapacidades físicas irreversíveis e impactando a qualidade de vida das pessoas.

    Nesse sentido, o objetivo do Plano é reforçar os compromissos do Estado para o controle com vistas à eliminação da hanseníase como um problema de saúde pública.

    Algumas das metas são zerar a taxa de detecção anual de casos em menores de 15 anos, reduzir para menos de 5% a proporção de novos casos diagnosticados com grau 2 de incapacidade física, atingir mais de 90% de contatos examinados de casos novos, alcançar mais de 90% de cura, dentre outros.

    “Essas ações refletem o compromisso contínuo do Paraná em fortalecer a assistência e promover a eliminação da hanseníase, alinhando-se às diretrizes nacionais e internacionais de saúde pública”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

    TRABALHO INTEGRADO– O plano foi apresentado durante a reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que reúne secretários municipais de Saúde de todo o Paraná.

    A coordenadora de Promoção da Saúde da Sesa, Elaine Cristina Vieira, apresentou o novo plano aos representantes e gestores municipais e estaduais e ressaltou a importância de iniciativas já existentes e que devem ser intensificadas. Dentre elas, a TeleHansen – estratégia que permite aos profissionais da Atenção Primária solicitar teleconsultoria com especialistas, tanto sobre o diagnóstico da hanseníase quanto a respeito da avaliação de incapacidades físicas.

    A Sesa ainda realiza a distribuição de testes rápidos para detecção da hanseníase aos municípios paranaenses. Esses testes apoiam a Atenção Primária à Saúde (APS) na vigilância às pessoas que estiveram em contato próximo e prolongado com casos confirmados da doença.

    De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil é o primeiro país no mundo a ofertar insumos para detecção da doença na rede pública.

    DADOS – Segundo o Ministério, o Brasil está em primeiro lugar no mundo em incidência de hanseníase e em segundo lugar em número absoluto de casos, atrás apenas da Índia, que tem mais de 1,3 bilhão de habitantes.

    De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), em 2021 foram diagnosticados no Paraná 418 novos casos; em 2022, 396; em 2023, 470 e no ano passado, 399. Atualmente 744 pessoas acometidas pela doença estão em tratamento no Estado.

    O Estado conta com o Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná, localizado em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba. Foi inaugurado em 1926, com o intuito de atender exclusivamente pessoas com hanseníase. Hoje, sob gestão da Fundação Estatal de Atenção em Saúde (Funeas), é referência em dermatologia e feridas com oferta de serviços especializados com equipe multiprofissional.

    VIGILÂNCIA LABORATORIAL – Nos dias 13 e 14 de maio, o Laboratório Central do Estado (Lacen) recebeu a visita técnica do Ministério da Saúde, da Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB) e do Instituto Lauro de Souza Lima – laboratório de referência nacional para hanseníase, com o objetivo de fortalecer a articulação entre as equipes e promover o alinhamento técnico das ações relacionadas ao diagnóstico da doença.

    Foram discutidos os protocolos dos novos exames implementados, como a pesquisa de resistência medicamentosa e o teste de qPCR, além das rotinas de revisão de baciloscopias.

    DATA ALUSIVA – A próxima segunda-feira, dia 26 de maio, é o Dia Estadual de Conscientização sobre a Hanseníase no Paraná. Esta data foi escolhida em homenagem ao médico hansenologista Germano Traple, que nasceu nesta data e foi uma referência no tratamento preventivo de incapacidades físicas no Paraná.

    A data visa reforçar a importância das ações preventivas, do diagnóstico precoce e tratamento adequado, bem como de combate ao estigma e discriminação associados à doença.

    HANSENÍASE – Trata-se de uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada pela bactériaMycobacterium leprae. Atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais. A hanseníase tem cura e cessa a transmissão assim que iniciado o tratamento.

    O tratamento é feito exclusivamente pelo SUS e a medicação é fornecida gratuitamente nas unidades de saúde, com duração de 6 a 12 meses, podendo ser prorrogada de 9 a 18 meses, dependendo da forma de manifestação da doença.

    Confira os sintomas mais comuns que indicam a necessidade de procurar o serviço de saúde:

    – Manchas (brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas) e/ou área (s) da pele com alteração da sensibilidade térmica (ao calor e frio) e/ou dolorosa (à dor) e/ou tátil (ao tato);

    – Áreas com diminuição dos pelos e do suor;

    – Sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente nas mãos e nos pés;

    – Diminuição ou ausência da sensibilidade e/ou da força muscular na face, e/ou nas mãos e/ou nos pés;

    – Caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.

    Fonte: Secom Paraná

  • Artista multimídia Stephen Feather é o novo residente da Academia Alfredo Andersen

    Artista multimídia Stephen Feather é o novo residente da Academia Alfredo Andersen

    O artista multimídia Stephen Feather ocupa o espaço de residência artística da Academia Alfredo Andersen até 13 de junho. Natural de Londres, Inglaterra, o artista mora em Curitiba há um ano. Para seu projeto de residência, o britânico explora, por meio de diferentes técnicas artísticas, as mudanças na paisagem de seu atual bairro, Alto da Glória.

    Como referência para perceber a paisagem urbana e natural que se mistura na cidade, Stephen se inspira no quadro de Alfredo Andersen “Vista do Alto da Glória”. Ele também conduzirá uma roda de conversa aberta ao público nesta sexta-feira (23), com entrada gratuita.

    Em seus 41 anos, Stephen afirma que a arte esteve ligada a ele desde muito cedo. “Meus pais sempre me incentivaram a consumir arte na infância. Mesmo que não fosse tão interessante para uma criança, me levavam em museus e foi lá onde o movimento surrealista, de Magritte a Dalí, captou minha atenção”, afirma.

    Porém, Stephen explora sua contemporaneidade na utilização de diversas técnicas, como pintura, desenho, gravuras e colagens. Dessa forma, destaca que a televisão também foi uma mídia inspiradora para criar suas obras.

    Formado em História da Arte pela Kingston University, Stephen já participou de exposições em Londres e Curitiba, além de ter atuado na organização Painting in Hospitals, uma instituição focada em projetos de arte, oficinas e empréstimo de obras de arte para melhorar a qualidade de vida e saúde de crianças e adultos que estão hospitalizados.

    O projeto de residência de Stephen Feather se baseia no quadro ”Vista do Alto da Glória” de Alfredo Andersen, bairro em que o artista britânico mora atualmente, e tem como título Changing Landscape (paisagem em mudança).

    Stephen e Andersen conectam-se não apenas na questão do bairro e do processo de imigração europeia, mas ambos se inspiram nos ambientes e paisagens ao seu redor. Enquanto Andersen, devido ao tempo de sua atuação, focou em paisagens rurais em sua maioria, Stephen propõe traduzir em suas criações as mudanças causadas pelo tempo, “Vou retratar as paisagens urbanas e como a natureza ainda se faz presente e coexiste na cidade”, afirma.

    EVENTOS– Nesta sexta-feira (23), Stephen conduzirá uma roda de conversa com o público para falar um pouco mais sobre sua jornada e seus trabalhos. O evento começa às 10h, é livre e com entrada gratuita. Apesar de priorizar o português, podem haver momentos em inglês durante a conversa.

    “Ser artista é algo solitário, mas trabalhar no museu nos faz ver quantas pessoas são necessárias para que isso (o museu) seja vivo. Quero que a minha residência seja uma oportunidade para ter trocas com o público e criar pontes com essas partilhas”, reflete ele.

    A residência de Stephen é aberta ao público para visitação nas terças e quartas-feiras, das 10h às 12h e das 13h às 17h. A entrada é gratuita

    Serviço:

    Roda de conversa com Stephen Feather

    Data: 23 de maio (sexta-feira)

    Horário: 10h

    Visitação à residência artística de Stephen Feather

    Terças e quartas-feiras

    Horário: das 10h às 12h e das 13h às 17h.

    Museu Casa Alfredo Andersen

    Local: Rua Mateus Leme 336 – Centro – Curitiba

    Entrada gratuita

    Fonte: Secom Paraná

  • PCPR resgata cães em situação de maus-tratos em canil clandestino em Antonina

    PCPR resgata cães em situação de maus-tratos em canil clandestino em Antonina

    A Polícia Civil do Paraná (PCPR) realizou uma operação em um canil clandestino que resultou no resgate de oito cães e um gato, mantidos em condições degradantes, e na prisão em flagrante de um casal, de 71 e 76 anos, responsável pelo local. A ação aconteceu terça-feira (20), em Antonina, no Litoral do Estado.

    A investigação teve início após a ONG Focinhos Felizes –Sanahu receber uma denúncia e repassá-la à PCPR, informando sobre a possível prática de maus-tratos a animais. Com base nas informações, a equipe iniciou diligências preliminares que culminaram na constatação da situação de flagrante irregularidade.

    No local, foi verificado o funcionamento de um canil clandestino, sem qualquer regulamentação ou autorização dos órgãos competentes, como a Vigilância Sanitária e o Conselho Regional de Medicina Veterinária. Também não havia qualquer tipo de acompanhamento por profissional habilitado.

    Oito cães foram encontrados, seis da raça Pinscher, um Yorkshire e um sem raça definida. Seis deles estavam presos em correntes curtas, na parte externa do imóvel, e sem nenhuma proteção contra chuvas, vento e frio. Um gato também foi encontrado nas mesmas condições, além de estar sem alimentação.

    Durante os interrogatórios, a mulher admitiu que realizava a venda dos animais, cobrando valores entre R$ 200,00 e R$ 800,00 por cachorro. Já o homem optou por permanecer em silêncio. Denúncias anônimas indicaram que o casal mantinha os animais com o único objetivo de comercialização, o que foi constatado durante a investigação.

    A prisão em flagrante foi lavrada pelos crimes de maus-tratos contra cães e gatos. O casal foi apresentado em audiência de custódia, na qual o Poder Judiciário homologou a prisão, arbitrou fiança e determinou o uso de tornozeleira eletrônica como medida cautelar.

    O delegado Emmanuel Lucas Moura destacou que a atuação da Polícia Civil foi viabilizada pela colaboração da população e pela comunicação da ONG responsável. “Denúncias são fundamentais para o enfrentamento aos maus-tratos, permitindo que a polícia adote, com a agilidade necessária, as providências cabíveis para responsabilização dos envolvidos e proteção dos animais”, disse.

    Os animais resgatados foram encaminhados à ONG responsável pela denúncia, que providenciou o atendimento veterinário e está conduzindo os trâmites para a destinação adequada de cada um.

    DENÚNCIAS– Em casos de maus-tratos, o cidadão pode registrar um boletim de ocorrência online no site da PCPR. Nestas situações, é necessário que o crime esteja ocorrendo ou tenha ocorrido a prática de ato de abuso, maus-tratos, ferimentos propositais de animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. A população pode, ainda, denunciar o crime de forma anônima por meio do Disque-Denúncia 181, via telefone ou site, ou pelo telefone 197 da PCPR.

    Fonte: Secom Paraná

  • Educação divulga resultado da dobra de padrão com 2 mil professores contemplados

    Educação divulga resultado da dobra de padrão com 2 mil professores contemplados

    A Secretaria da Educação do Paraná divulgou nesta quinta-feira (22) o resultado final do processo seletivo para alteração de regime de trabalho dos professores da rede estadual, conhecido como dobra de padrão. A medida permite que profissionais que atuam com carga horária de 20 horas semanais passem a exercer 40 horas, dobrando sua jornada dentro da mesma escola ou rede de atuação.

    São 2 mil vagas distribuídas por todo o Estado, abrangendo diversas disciplinas, como Matemática, Língua Portuguesa, Ciências, Geografia, incluindo, também, a Educação Especial.

    Com a divulgação do resultado, os professores selecionados serão incorporados ao novo regime a partir do segundo semestre de 2025. A lista completa dos contemplados pode ser consultada no Edital .

    É a primeira vez em mais de 15 anos que o Governo do Estado realiza um processo dessa natureza – a última edição ocorreu em 2009. A iniciativa atende a uma demanda histórica da categoria e faz parte das ações de valorização dos profissionais da educação.

    “Será um salto na carreira e também na vida financeira dos profissionais”, diz o secretário estadual da Educação, Roni Miranda. “É uma inciativa muito importante do Governo do Estado, viabilizada por meio da Secretaria da Educação, de valorização dos nossos professores, tão fundamentais para os avanços educacionais que temos conquistado ao longo dos últimos anos”.

    Fonte: Secom Paraná

  • Crianças e adolescentes: adesão dos municípios ao incentivo de R$ 159 milhões encerra no dia 3

    Crianças e adolescentes: adesão dos municípios ao incentivo de R$ 159 milhões encerra no dia 3

    O prazo para que os municípios do Paraná formalizem a adesão ao incentivo financeiro do Governo do Estado que destina R$ 159 milhões para ações de fortalecimento da Política da Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes encerra em 3 de junho. Os recursos serão repassados na modalidade fundo a fundo e poderão ser usados de maneira autônoma pelos 399 municípios paranaenses.

    O montante é oriundo do Fundo para a Infância e Adolescência (FIA), deliberado pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA-PR) e administrado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família (Sedef). O repasse foi liberado no mês passado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior.

    Gestores municipais que ainda tiverem dúvidas sobre como fazer a adesão poderão acessar o site da Sedef para seguir todas as orientações. Na página, é possível encontrar a Deliberação nº 013/2025-CEDCA/PR, que traz as definições sobre os repasses de recursos para fortalecer o Sistema Estadual da Política da Criança e do Adolescente nos municípios; duas lives com técnicos da Sedef sobre o assunto, além de um menu de perguntas e respostas com os principais questionamentos.

    A Sedef alerta que o não atendimento ao prazo poderá resultar na inabilitação do município na etapa atual do processo, o que comprometerá a viabilidade no recebimento do recurso.

    O secretário estadual do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, reforçou a importância do cumprimento do período estipulado. “O envio dos documentos dentro do limite é fundamental para que possamos avançar na expansão das políticas públicas para crianças e adolescentes no Paraná. Cada município que participa desse processo está contribuindo para garantir um futuro melhor para eles”, afirmou.

    Os termos de adesão devem ser preenchidos pelos municípios por meio do Sistema de Acompanhamento do Cofinanciamento Estadual Fundo a Fundo (SIFF). As orientações sobre o incentivo estão na Deliberação 013/2025-CEDCA/PR. O documento traz detalhes, como prazos, itens de despesas e valores destinados para cada município.

    É importante que as administrações municipais façam a regularização de saldos encerrados e da prestação de contas. Caso os gestores identifiquem pendências ou saldos, é necessário enviar um e-mail para [email protected] solicitando as orientações necessárias. Além disso, é preciso manter os extratos bancários atualizados mensalmente no SIFF.

    RECURSOS – Os valores poderão ser utilizados em materiais de consumo, pedagógico e esportivo, materiais de higiene e limpeza, artesanato e recreação, além do desenvolvimento de materiais de áudio, vídeo e foto, despesas com impressão de materiais gráficos, alimentos perecíveis e não perecíveis, veículo e móveis.

    Cada município receberá, no mínimo, R$ 250 mil. Do total dos recursos disponíveis, duas cidades vão receber R$ 250 mil; 246 cidades entre R$ 300 mil e R$ 400 mil; 137 entre R$ 400 mil e R$ 500 mil; 12 municípios entre R$ 600 mil e R$ 700 mil; uma cidade receberá R$ 800 mil; e Curitiba, devido ao porte, R$ 1,5 milhão.

    “Este é um momento importante para que cada município possa atender às suas necessidades específicas, de acordo com a realidade local. Estamos dando um passo significativo na construção de políticas públicas voltadas para nossas crianças e adolescentes”, completou Carboni.

    Todas as cidades paranaenses estão elegíveis para receberem os recursos, desde que tenham feito sua adesão e desenvolvam projetos e programas seguindo os eixos da garantia de direitos, como vida e saúde; respeito à dignidade; convivência familiar e comunitária; educação, cultura, esporte e lazer; profissionalização; e fortalecimento do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente.

    Fonte: Secom Paraná

  • Estado contrata anteprojeto da nova duplicação da PR-151 em Ponta Grossa

    Estado contrata anteprojeto da nova duplicação da PR-151 em Ponta Grossa

    O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), contratou a elaboração do anteprojeto de duplicação da PR-151 entre a PRC-373 e a Rua Charles Louis Jean Renaud, no perímetro urbano de Ponta Grossa, região dos Campos Gerais. O investimento será de R$ 867.685,46, com prazo de conclusão de 12 meses após a ordem de serviço.

    A elaboração do anteprojeto inclui atividades como estudos de segurança de trânsito, estudos de traçado, plano de trabalho ambiental, contagens de tráfego, estudos geológicos, levantamentos de campo, sondagens geotécnicas, plano funcional, campanhas de fauna e de flora, entre outras.

    “Este é um importante compromisso que estamos cumprindo com a região de Ponta Grossa, com esse projeto de duplicação da PR-151 em um perímetro perigoso, atendendo a população, estudantes e profissionais de uma universidade federal, e fazendo uma conexão mais segura com o trecho onde há presença de uma industrialização pesada, parte do corredor logístico com o Estado de São Paulo”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex. “É um sonho antigo de Ponta Grossa, e que estamos tirando do papel”, acrescenta.

    O trecho tem 5,24 quilômetros de extensão. Além da pista duplicada, estão previstos um novo viaduto no entroncamento da PR-151 com a Rua Rio Cavernoso, alargamento da ponte sobre o Rio Pitangui e construção de uma segunda ponte, paralela à existente, e readequação das rótulas existentes.

    “O DER do Paraná vai acompanhar passo a passo a elaboração deste novo anteprojeto, que uma vez concluído poderá ser utilizado para licitar uma contratação integrada, que contempla a elaboração do projeto básico e projeto executivo de engenharia, e a execução da obra em si”, explica o diretor-presidente do DER/PR, Fernando Furiatti.

    A futura obra vai beneficiar milhares de pessoas que utilizam diariamente o trecho para acessar bairros e o câmpus local da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), encerrando os congestionamentos e prevenindo acidentes.

    Fonte: Secom Paraná

  • Dia da Biodiversidade: conheça as espécies que só são encontradas no Paraná

    Dia da Biodiversidade: conheça as espécies que só são encontradas no Paraná

    Minhocas, peixes, sapinhos e pequenos cactos: há um ecossistema cheio de vida que só é possível de se encontrar no Paraná. Chamadas de espécies endêmicas, aquelas que ocorrem naturalmente em apenas uma região geográfica específica, são essenciais para a biodiversidade e exigem uma atenção especial em nome da preservação.

    Ser endêmico é carregar a beleza e o risco da exclusividade. Isso significa que, caso desapareçam dali, desaparecem do planeta. Também por estarem adaptadas a condições muito específicas de clima e vegetação, são muito sensíveis às mudanças climáticas e alterações ambientais.

    Por esse mesmo motivo, a preservação é fundamental para a estabilidade ecológica de um determinado ecossistema. Enquanto elas existirem, haverá ali um pedaço único e insubstituível do equilíbrio ecológico, um bio-indicador da qualidade ambiental daquela região.

    Neste 22 de maio, data de celebração do Dia Internacional da Biodiversidade, o Instituto Água e Terra (IAT), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), preparou um guia sobre espécies tipicamente paranaenses, com direito a “pé vermelho” e “leite quente”.

    Mirinaba curitybana

    Nome comum: caracol

    AM. curitybanaé endêmica do Paraná, foi vista em apenas duas localidades no Primeiro Planalto Paranaense: Curitiba e Campo Magro. A espécie foi avistada pela última vez no final da década de 1970, o que indica ser uma população severamente fragmentada, com declínio na área de ocorrência.

    Drymaeus currais

    Nome comum: caracol

    A população de caracóis habita a Ilha Grapirá, localizada a 11 km da costa paranaense. Embora esteja dentro de um parque nacional, por se tratar de uma população única, potenciais ameaças podem afetá-la e levá-la à extinção, como coleta indevida de exemplares, fogo e introdução de espécies exóticas.

    Glossoscolex lutocolus

    Nome comum: minhoca

    G. lutocolusestá associada a áreas com solos alagáveis, registrada em brejos, pastagens úmidas e áreas inundadas. São essenciais para a saúde do solo, atuando como “arados naturais” que melhoram a estrutura e promovem a fertilidade da área.

    Brachycephalus pernix

    Nome comum: sapinho-dourado, sapinho-de-colete, sapinho-pingo-de-ouro-sardento

    Espécie conhecida por habitar apenas a localidade na qual foi encontrada pela primeira vez: o Morro do Anhangava, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. Esse sapo de pequeno porte tem baixa capacidade de dispersão, e possui habitat específico, sendo encontrado somente na serapilheira de florestas altomontanas acima de 1.100 m de altitude. Assim, sua distribuição está restrita à área do topo do morro.

    Acrolebias carvalhoi

    Nome comum: peixe-anual, killifish

    Natural da bacia do Rio Iguaçu, aA. carvalhoié conhecida apenas na sua localidade-tipo – o local exato onde foi pela primeira vez encontrada –, uma área alagadiça sazonal próxima ao rio, na região de Porto União (SC). Trata-se de um peixe anual, que vive em ambientes temporários e sobrevive à estação seca na forma de ovos em diapausa enterrados no solo. Sua população é considerada extremamente restrita e vulnerável.

    Parodia carambeiensis

    Nome comum: cacto

    Espécie dos Campos Gerais do Paraná, aParodia carambeiensisé encontrada em áreas de campo limpo com afloramentos rochosos, no município de Carambeí. Trata-se de um pequeno cacto que ocorre em manchas de vegetação aberta sobre solos rasos, frequentemente associados a campos naturais em elevações moderadas. Desde sua descrição, em 1952, a espécie tem sido raramente registrada.

    Calamodontophis ronaldoi

    Nome comum: cobra-espada-do-paraná

    Apenas dois registros comprovam a existência dessa espécie de cobra. Um deles, em General Carneiro, no Sul do Estado, e o outro em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. Entende-se que ela ocupa regiões campestres da Mata Atlântica, em áreas de planalto acima de 800 metros de altitude. A espécie corre perigo de extinção.

    Fonte: Secom Paraná

  • MON convida educadores para roda de conversa e oficina sobre a arte na rua

    MON convida educadores para roda de conversa e oficina sobre a arte na rua

    Neste mês, o programa MON na Escola, realizado pelo Museu Oscar Niemeyer, promove roda de conversa e oficina com a temática da arte na rua. Conduzida pela equipe de educadores do MON, a atividade é direcionada a profissionais da área da educação.

    A ação “O texto na arte e a arte na rua: a cidade como página” será no dia 28 de maio, com duas sessões, às 9h30 e às 14h. A participação é gratuita, mas requer inscrição prévia por meio de formulário .

    A proposta parte da provocação “Como a cidade pode ser lida como poesia?”, em diálogo com a Poesia Concreta. Além disso, vai explorar formas de expressão que convidam os participantes a refletirem sobre a cidade, as ruas e o cotidiano como espaços de criação e artísticos.

    Com o objetivo de pensar a cidade como território de arte e educação, palavra e imagem se encontram e estimulam novos modos de perceber o mundo.

    O MON na Escola é uma ação educativa que busca ampliar a margem de diálogo entre o museu e a sala de aula, promovendo oportunidades para a descoberta da arte enquanto linguagem fundamental para a relação com o mundo.

    O programa é direcionado a professores das redes pública e privada, educadores e estudantes de áreas correlatas. Os encontros são mensais e contam a emissão de declaração de comparecimento.

    SOBRE O MON – O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

    Serviço:

    MON na Escola – O texto na arte e a arte na rua: a cidade como página

    28 de maio

    Sessão 1: das 9h30 às 11h30

    Sessão 2: das 14h às 16h

    Espaço de Oficinas | Subsolo do MON

    Inscrições e inscrições AQUI .

    Museu Oscar Niemeyer

    Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico – Curitiba

    www.museuoscarniemeyer.org.br

    Fonte: Secom Paraná

  • Apoiado pelo Estado: tenista paranaense disputará três torneios juvenis do Grand Slam

    Apoiado pelo Estado: tenista paranaense disputará três torneios juvenis do Grand Slam

    Paranaense de Londrina, o tenista João Bonini, 17 anos, conseguiu um feito ao se classificar para a disputa de três torneios de Grand Slam na categoria sub-17, os mais relevantes em nível internacional. O atleta tem apoio do Programa Estadual de Fomento e Incentivo ao Esporte (Proesporte), projeto da Secretaria de Estado do Esporte (SEES), do Governo do Paraná, que oferece mecanismo de incentivo fiscal a empresas por meio da seleção de projetos esportivos.

    Atualmente João é o 22º melhor tenista juvenil no ranking mundial da ITF (Federação Internacional de Tênis), que mede os pontos que cada atleta faz quando participa de torneios do circuito internacional, o que confirma sua participação no Roland Garros (França), Wimbledon (Inglaterra) e US Open (Estados Unidos).

    “Fiquei muito feliz. Foram três anos tentando escalar o ranking. Eu me vejo com grande chance nos torneios. Já joguei com os meninos que são favoritos e consegui ganhar deles. Então, projeto que pelo menos eu jogue bem”, disse.

    Por se tratar das competições mais importantes do mundo, o Grand Slam juvenil é o circuito que os principais tenistas mundiais já percorreram. Exemplo disso é o suíço Roger Federer, um dos maiores nomes da história do tênis, que venceu o Wimbledon tanto no nível juvenil quanto profissional. No contexto brasileiro, João Fonseca, o maior expoente do tênis nacional do momento, também já venceu o US Open sub-17 e agora está na elite do tênis profissional.

    A maratona de competições inicia no Roland Garros, em Paris, no dia 1º de junho. Depois, no Wimbledon, em Londres, no mês de julho. Por fim, no US Open, em Nova York, no final de agosto. Além disso, o tenista ainda vai participar dos Jogos Pan-Americanos Júnior, que inicia em 9 de agosto, em Assunção, capital do Paraguai.

    INSPIRAÇÃOCom o mesmo primeiro nome, o jovem talento londrinense busca seguir os mesmos passos do também prodígio João Fonseca, um ano mais velho que ele, e que já convidou o paranaense para treinarem juntos. Contudo, uma distensão no ligamento do punho direito impediu o londrinense de treinar com a atual estrela do tênis brasileiro. No primeiro ano de profissional, Fonseca se tornou o número um do Brasil no ranking da ATP e conquistou cinco títulos, com o destaque para o ATP 250 de Buenos Aires, se tornando o brasileiro mais jovem a conquistar um título do circuito mundial de tênis masculino.

    “O treinador do Fonseca me ligou para convidar a treinar com ele. Eu até aceitei de primeira porque não tinha saído o resultado do exame. Mas depois que saiu, tive que descansar por duas semanas. Logo terei outras oportunidades”, explicou João Bonini.

    Fonseca é constantemente elogiado por estrelas do tênis, como o sérvio Novak Djokovic, recordista em títulos de Grand Slams e em mais semanas como número 1 do mundo; e também por Carlos Alcaraz, tenista espanhol considerado a grande revelação dos últimos anos e atual melhor tenista no ranking da ATP, que classifica os melhores jogadores de tênis do mundo.

    Agora, João Bonini traça a mesma trilha de torneios que foram disputados por Fonseca no nível juvenil. Em 2024, o tenista paranaense alcançou um feito importante ao ser vice-campeão do Banana Bowl, principal torneio juvenil da América Latina.

    “É um torneio que, além de ser o maior e mais importante sul-americano, a gente joga com jogadores que vê hoje em dia jogando profissional, já ali no topo, como o João Fonseca, que também foi vice-campeão no ano anterior em 2023”, explicou Bonini.

    Segundo ele, o objetivo até o fim do ano é consolidar sua posição no ranking e iniciar, já em 2025, a transição para o circuito profissional. O atleta completará 18 anos no dia 14 de agosto e deixa de jogar torneios a nível juvenil.

    PROESPORTE– Para conseguir participar do programa de apoio a atletas, a família de João Bonini desenvolveu um projeto para ser inscrito no Edital nº 05, de 2023, do programa Proesporte. Ao todo, são R$ 199 mil que servem para custear viagens a torneios, ferramentas de trabalho como bolinhas, tênis e corda de raquete, assim como o pagamento do técnico de tênis que também vai às viagens. “Se não tiver um projeto desse por trás, me ajudando, me dando o apoio que eu preciso, nada disso seria possível”, afirmou o tenista sobre a importância do programa.

    O novo Edital 06, lançado pela Secretaria do Esporte, destina R$ 50 milhões para a execução de projetos esportivos nos anos de 2026 e 2027. Desde a criação do programa, em 2018, já foram R$ 83 milhões destinados a 577 iniciativas.

    “A participação do João no Edital 6 será fundamental para a continuidade dele no País”, disse Guilherme Pegoraro, pai de João Bonini, que tenta novamente a participação do atleta no Proesporte.

    A cada temporada, o tenista faz 24 viagens em média, o que é necessário para que consiga a alta pontuação que atingiu e possa disputar as principais competições. Para conseguir viajar, a ajuda do programa é fundamental.

    “A gente não viaja com nenhum time, igual a outros esportes. Não é uma delegação. Às vezes, tem que levar treinador, então o valor é dobrado com duas passagens aéreas e duas pessoas no hotel”, explicou.

    Além da parte mais custosa de viagens, a manutenção com a corda da raquete, bolinhas e tênis também é financiada por meio do Proesporte. “Antigamente, quando eu era pequeno, estourava uma corda por mês. Hoje são duas por dia, com o preço de R$ 100 cada.”

    Como contrapartida do apoio público, João Bonini desenvolverá um projeto de incentivo ao tênis junto a escolas públicas. A proposta prevê a realização de atividades introdutórias ao esporte com cerca de 800 crianças, que também terão a oportunidade de acompanhar uma sessão de treinamento do atleta e vivenciar a prática em quadra.

    “A ideia é apresentar o tênis para alunos que, muitas vezes, não têm acesso ao esporte. É uma oportunidade de promover inclusão e de divulgar a modalidade”, explica.

    FORMAÇÃO– João iniciou a prática esportiva aos quatro anos de idade. “Com o passar dos anos, percebi que isso era uma carreira que dava pra seguir. Foi tornando a coisa que eu mais amo na vida”, relatou o tenista. A partir do ensino médio, adotou o método online como alternativa para compatibilizar os estudos com a rotina de treinos e viagens.

    Atualmente, ele treina em Londrina, no Paraná, e mantém uma carga média de seis a sete horas de atividade por dia, somando preparação técnica, física e fisioterapia. “Desde os dez anos viajo quase todo mês, então praticamente todos os meus amigos jogam tênis também”, explicou.

    Fonte: Secom Paraná

  • Agepar abre consulta pública para a população opinar sobre item que compõe a tarifa do gás

    Agepar abre consulta pública para a população opinar sobre item que compõe a tarifa do gás

    A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar) realiza a partir desta quinta-feira (22) uma Consulta Pública ( 05/2025 ) com o objetivo de obter contribuições, sugestões, propostas e críticas sobre a metodologia preliminar para cálculo do Fator K, referente ao contrato de concessão dos serviços locais de gás canalizado prestados pela Companhia Paranaense de Gás (Compagas).

    O Fator K é um componente tarifário previsto no contrato de concessão que visa compensar diferenças entre o volume de gás distribuído e projetado na 1ª RTP (Revisão Tarifária Periódica) em relação ao volume distribuído e realizado ao longo do primeiro ciclo tarifário que vai de julho de 2024 a junho de 2029.

    Essa compensação tem o objetivo de manter os resultados dos volumes de gás distribuído próximos daqueles projetados na 1ª RTP e que está indicado no contrato de concessão.

    Essa consulta é uma forma da sociedade contribuir com a metodologia proposta pela Agepar para esse cálculo, além de apresentarem sugestões que aperfeiçoem o trabalho da agência.

    “Colocamos em consulta pública a metodologia de compensação das diferenças entre os volumes projetados e os realizados para o primeiro ciclo tarifário da Compagas, o chamado Fator K. Agora vamos receber sugestões e contribuições da sociedade a fim de melhorar essa metodologia proposta”, destacou Adalto Acir Althaus Junior, chefe de Coordenadoria da Agepar.

    COMO PARTICIPAR – Os interessados em participar da consulta pública podem enviar sugestões, comentários ou questionamentos, a partir de 22 maio até o dia 20 de junho, por meio de formulário online, disponível no site da Agepar, neste LINK . Não serão analisadas contribuições anônimas.

    Fonte: Secom Paraná