Categoria: Paraná

  • Concessionária do Lote 6, EPR Iguaçu inicia prestação de serviços no Oeste e Sudoeste

    Concessionária do Lote 6, EPR Iguaçu inicia prestação de serviços no Oeste e Sudoeste

    A EPR Iguaçu assume à 00h desta sexta-feira (16) a prestação de serviços nas rodovias que compõem o lote 6 das Rodovias Integradas do Paraná. Os usuários que trafegam pelos 662 quilômetros que passam por 31 municípios nas regiões Oeste e Sudoeste terão acesso a serviços como atendimento médico, socorro mecânico (guinchos leve e pesado) e inspeção de tráfego.

    Com isso, o Governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), deixa de atuar com esses serviços. De 2022 a 2025 foram mais de 60 mil atendimentos com investimento superior a R$ 62 milhões. Os serviços prestados pelo DER/PR seguem em andamento no antigo Anel de Integração que ainda não passou por concessão, com trechos que envolvem os lotes 4 e 5.

    Os serviços de socorro médico e mecânico podem ser acionados pelo número de emergência0800 277 0163. A frota de atendimento é composta por 15 ambulâncias, 9 guinchos leves, 5 guinchos pesados, 19 viaturas de inspeção, 3 caminhões pipa e 3 caminhões boiadeiro, garantindo a segurança, o conforto e a integridade do usuário. A empresa vai trabalhar com 400 funcionários diretos e mais de 1.200 indiretos.

    “Oferecer ao usuário estrutura, conforto e segurança é primordial, por isso iniciamos os trabalhos em pista antes mesmo do prazo determinado em contrato. As vias que compõe o Lote 6 são estratégicas para o desenvolvimento econômico do Estado e do País, já que conectam o Brasil a dois importantes parceiros comerciais, Paraguai e Argentina”, afirma o diretor-presidente do Núcleo EPR Paraná, Marcos Moreira.

    “É por elas que passa a produção regional, o escoamento da safra de grãos, além de ser um corredor turístico de grande importância. Possibilitar ao usuário a garantia de que ele tenha com quem contar em situações que podem impactar a viagem e auxiliar no que for possível para que ele chegue seguro ao seu destino é o que nos move”, complementa.

    O lote 6 é composto por trechos das rodovias: BR-277, BR-163, PR-182, PR-483, PR-180, PR-280 e PR-158. Rodovias que são importantes corredores de escoamento agrícola e conectam o Oeste e o Sudeste do Paraná e o Mato Grosso do Sul ao Porto de Paranaguá, bem como caminhos que levam ao Paraguai, a Argentina e as Cataratas do Iguaçu, uma das sete maravilhas da natureza e um dos destinos mais procurados por estrangeiros.

    Ao longo dos 30 anos de concessão, estão previstos R$ 13 bilhões de investimentos em obras de infraestrutura. O projeto contempla 462,4 km de duplicações, 31,4 km de faixas adicionais e 87,1 km de vias marginais, atendendo regiões fundamentais para o agronegócio e a logística nacional. Este é o maior pacote de duplicações do programa federal de concessões. Confira todas as obras previstas AQUI .

    As obras de duplicação de pistas devem iniciar no terceiro ano do contrato e das faixas adicionais no sétimo ano. A redução média de tarifa é de 20% na comparação com o contrato anterior. O modelo de concessão adota o Desconto para Usuários Frequentes (DUF), com redução de até 98% para veículos leves com uso de TAG eletrônica e passagens frequentes nas praças, e o Desconto Básico de Tarifa (DBT) de 5% para pagamento automático (TAG), tornando o pedágio mais acessível.

    Foto: Reprodução/Secom Paraná
    Foto: Reprodução/Secom Paraná

    Foto: Roberto Dziura Jr./AEN

    OBRAS EM ANDAMENTO– As obras de recuperação do pavimento, sinalização e serviços de drenagem já iniciaram no Sudoeste, importante acesso para o município de Realeza. “A nossa prioridade é garantir que o usuário possa trafegar em rodovias que tenham pistas de qualidade, barreiras de segurança adequadas, boas condições de visibilidade e infraestrutura. Promovendo a segurança viária em todo o trajeto que está sob concessão”, destaca Silvio Caldas, diretor Executivo da EPR Iguaçu.

    Na região Oeste, já foi realizado o mapeamento de pontos emergenciais e já estão sendo realizados reparos e melhorias, tanto na BR-277, quando na BR-163. “O diálogo com o setor produtivo, cooperativas, transportadores e autoridades é prioridade. Seguimos sempre em sintonia com os usuários recebendo informações, demandas e pontos de vista que nos levem a melhorias contínuas na prestação dos serviços, contribuindo para o desenvolvimento do estado como um todo, fortalecendo a competividade do agronegócio e fomentando o turismo”, reforça.

    EPR– A EPR é uma plataforma de investimentos em infraestrutura especializada em concessões de rodovias e mobilidade. A empresa também é responsável pelo contrato do Lote 2, com a EPR Litoral Pioneiro, com trechos no Litoral, RMC e Norte Pioneiro. Para saber mais informações sobre a EPR Iguaçu siga as redes sociais (@epr.iguacu) e acompanhe também o canal no WhatsApp https://x.gd/bhZS3

    Fonte: Secom Paraná

  • Após 10 anos, UEL lança concurso com 102 vagas para professor; salário é de R$ 17 mil

    Após 10 anos, UEL lança concurso com 102 vagas para professor; salário é de R$ 17 mil

    A Universidade Estadual de Londrina, por meio da Pró-reitoria de Recursos Humanos (Prorh), divulga nesta quarta-feira (14) o edital do concurso público para docentes oferecendo um total de 102 vagas, sendo 86 de ampla concorrência, dez para pretos e pardos e seis para pessoas com deficiência (PcD). Todas as áreas da universidade serão contempladas, nos Centros de Ciências Humanas, Agrárias, Biológicas, Tecnologia e Urbanismo, Educação Física e Esporte, Exatas, Estudos Sociais Aplicados, Saúde, e Educação, Comunicação e Artes.

    O último concurso público para professor foi realizado há dez anos, o que representa uma grande conquista para a universidade e oportunidade para jovens doutores. O edital completo com todas as informações está disponível no portal da Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops).

    As inscrições serão realizadas em duas etapas. A primeira destinada aos candidatos que concorrerão pela reserva de vagas, considerando as leis que definem as cotas – leis estaduais nº 14.274/2003 e 18.419/2015, respectivamente. As inscrições da primeira etapa serão de 19 de maio a 17 de junho de 2025, no portal da Cops. O candidato deverá preencher o formulário disponível, fazer o envio da documentação solicitada e recolher a taxa pública de inscrição. Depois disso, passará por uma banca para confirmação da condição para reserva de vaga.

    A segunda etapa, para candidatos da ampla concorrência, terá período de inscrições de 14 de julho a 12 de agosto de 2025, também no portal da Cops. Da mesma forma, os interessados deverão preencher o formulário com dados pessoais e acadêmicos, recolher a taxa de inscrição e fazer o envio dos documentos exigidos.

    Para a reitora da UEL, Marta Favaro, o concurso representa uma oportunidade histórica, que abrirá oportunidades para professores interessados em iniciar uma carreira sólida no Ensino Superior. “Essa abertura coloca para funcionar novamente esse movimento de constituição de um quadro funcional efetivo. Essa condição de estar concursado traz impactos importantes com a atração de profissionais qualificados que construirão sua vida acadêmica aqui com pesquisa, extensão, inovação e ensino. Isso em todas as áreas de atuação da Universidade”, afirmou.

    OUTROS DETALHES– O preço público de inscrição, no valor de R$ 808,00, obedece à Resolução CA n° 05/2008, que determina o valor de 10% do salário básico da classe inicial de professor adjunto. O salário oferecido será de R$ 17,4 mil mensais para jornada de 40 horas semanais, em regime de dedicação exclusiva (TIDE).

    De acordo com o edital, os candidatos cotistas e de ampla concorrência poderão solicitar isenção do pagamento total da taxa de inscrição. O benefício será estendido a pessoas de baixa renda, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal; prestador de Serviço Eleitoral e doador de sangue, medula óssea ou de leite materno.

    Os candidatos deverão preencher o Requerimento de Isenção da Taxa de Inscrição, no período de 26 a 30 de maio de 2025, no portal da Cops. O resultado final com a listagem dos candidatos com direito ao benefício será divulgado no dia 11 de junho de 2025, às 17 horas.

    Conforme o edital, os candidatos serão avaliados em etapas considerando prova escrita, de caráter eliminatório e classificatório; prova prática (quando for o caso), de caráter eliminatório; prova didática com arguição, de caráter eliminatório e classificatório; defesa de memorial, projeto ou portfólio e prova de títulos. A seleção dos candidatos ficará a cargo de Bancas Examinadoras compostas por três professores, sendo pelo menos um convidado de outra Universidade.

    A lista de convocação dos selecionados será divulgada em edital específico no portal da Cops e no Diário Oficial do Estado do Paraná, prevista para o final do segundo semestre deste ano. Os classificados deverão ser convocados de imediato para os exames pré-admissionais de Avaliação Médica e posterior nomeação. A expectativa é de que os aprovados possam iniciar as atividades acadêmicas no ano letivo de 2026. O concurso público tem validade de dois anos.

    Confira todos os anexos e demais informações AQUI .

    Fonte: Secom Paraná

  • Melhor desempenho do País: Paraná lidera crescimento das vendas no comércio em março

    Melhor desempenho do País: Paraná lidera crescimento das vendas no comércio em março

    As empresas paranaenses ligadas ao setor do comércio registraram um aumento de 4,7% no volume de vendas em março de 2025, em comparação com fevereiro. O resultado colocou o Estado na liderança nacional de crescimento do comércio varejista ampliado no mês, 2,8 pontos percentuais acima da média brasileira, que foi de 1,9%. Na comparação com março de 2024, a alta foi de 4%, também acima da média nacional, que recuou 1,2%.

    Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). O comércio varejista ampliado considera, além dos itens tradicionais de consumo, setores de maior peso econômico, como veículos, motos, peças e materiais de construção, o que amplia a representatividade dos dados para a avaliação da atividade econômica.

    No Paraná, onde esses segmentos têm forte presença, esse recorte ajuda a demonstrar com mais precisão a dinâmica do mercado interno. Após o Paraná, os maiores crescimentos em março foram registrados no Espírito Santo e na Paraíba, ambos com alta de 3,7% no volume de vendas.

    Como reflexo direto do maior movimento comercial, as receitas nominais também cresceram. O Paraná liderou o aumento nacional no mês, com alta de 5,1% em relação a fevereiro, enquanto a média nacional foi de apenas 1,5%.

    O segmento de eletrodomésticos foi o principal responsável pelo desempenho expressivo do Estado, com crescimento de 20,4% nas vendas. Em seguida aparecem os atacadistas especializados em alimentos e bebidas (12,7%), veículos e motocicletas (8,4%), vestuário (6,9%), materiais de construção (4,6%) e combustíveis e lubrificantes (3,8%).

    O melhor desempenho do País em março ajudou a consolidar um primeiro trimestre positivo para o varejo paranaense. Entre janeiro e março de 2025, as vendas cresceram 3,9% na comparação com o mesmo período de 2024, enquanto as receitas nominais aumentaram 8,3%.

    Assim como em março, os eletrodomésticos lideraram o crescimento do trimestre, com alta de 21,8%. Também se destacaram os setores de veículos e motocicletas (13,4%), vestuário (9%), materiais de construção (7,6%) e combustíveis e lubrificantes (3,4%).

    IMPULSO– Entre os fatores que ajudam a explicar os bons indicadores estaduais, está o menor nível de desemprego da história do Paraná, que chegou a 3,3% no quarto trimestre de 2024. Apenas entre janeiro e março deste ano, mais 60,7 mil pessoas ingressaram no mercado formal de trabalho no Estado.

    Os paranaenses também tiveram o maior crescimento real no rendimento per capita entre os estados do Sul, Sudeste, Norte e Centro-Oeste do Brasil em 2024. Com uma renda 19,2% maior do que em 2023, as famílias tiveram mais dinheiro para gastar no comércio.

    Outro estímulo para ampliar a renda média dos paranaenses ocorreu em abril deste ano, quando o governador Carlos Massa Ratinho Junior decretou o aumento no salário mínimo regional , que agora chega a até R$ 2.275,36, quase 50% a mais do que o salário mínimo nacional.

    METODOLOGIA– A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

    Iniciada em 1995, a PMC traz resultados mensais da variação do volume e receita nominal de vendas para o Brasil e Unidades da Federação. Os resultados completos do Paraná e do País podem ser consultados no Sidra , o banco de dados do IBGE.

    Fonte: Secom Paraná

  • Na ExpoIngá, raça paranaense Purunã desperta interesse de pecuaristas de diversos estados

    Na ExpoIngá, raça paranaense Purunã desperta interesse de pecuaristas de diversos estados

    O gado de corte Purunã, desenvolvido por pesquisadores do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater), é um dos destaques da ExpoIngá 2025. Genuinamente paranaense, a raça tem despertado o interesse de pecuaristas de diversos estados, como Mato Grosso, Minas Gerais, Piauí e Acre. Um lote de oito animais selecionados, composto por touros, vacas, novilhas e bezerros, é apresentado ao público visitante da feira.

    Resultado de mais de 30 anos de pesquisas conduzidas na Estação de Pesquisa Fazenda Modelo, em Ponta Grossa, Purunã é fruto de cruzamentos entre Caracu, Canchim, Charolês e Angus. O objetivo foi reunir, em um só animal, características produtivas e adaptativas de diferentes raças. “É uma conquista que traduz a competência da nossa pesquisa e o compromisso com o desenvolvimento da pecuária paranaense e brasileira”, destaca o diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza.

    A escolha do nome homenageia a Serra do Purunã, que separa o primeiro e o segundo planaltos do Paraná e fica próxima à unidade de pesquisa onde a raça foi desenvolvida.

    Durante a exposição, técnicos do IDR-Paraná estão no local para esclarecer dúvidas sobre o manejo e os diferenciais da raça. Segundo o engenheiro-agrônomo Paulo Vicente Contador Zaccheo, gerente de Produtos e Serviços do instituto, a participação na feira busca ampliar o conhecimento sobre a Purunã e estimular sua adoção pelos produtores.

    ATRIBUTOS– Purunã se destaca por reunir rusticidade, resistência a parasitas, bom rendimento de carcaça e carne de alta qualidade. Caracu e Canchim conferem robustez e adaptação ao clima. Charolês contribui com velocidade de ganho de peso e bom rendimento, e a Angus agrega precocidade, temperamento dócil e carne marmorizada.

    As vacas apresentam boa habilidade materna e produção de leite, favorecendo o desempenho dos bezerros. A raça pode ser usada tanto em sistema puro quanto em cruzamentos com vacas Nelore, com foco em terminação.

    HISTÓRICO– O desenvolvimento do Purunã teve início nos anos 1980. À época, os pesquisadores observaram que muitos criadores enfrentavam dificuldades para conduzir acasalamentos eficazes, mesmo utilizando inseminação artificial e seleção genética. A proposta foi entregar ao mercado um bovino sintético, formado a partir de cruzamentos controlados entre raças já conhecidas, oferecendo um pacote genético equilibrado e adaptado à pecuária de corte.

    Reconhecida oficialmente pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em 2016, a raça é acompanhada pela Associação Brasileira de Criadores da Raça Purunã (ABCP), responsável pelo controle genealógico dos animais.

    FEIRA– Realizada de 8 a 18 de maio no Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro, em Maringá, a ExpoIngá chega à sua 51ª edição consolidada como uma das maiores feiras agropecuárias do país. O evento reúne produtores, expositores, instituições públicas e privadas, lideranças do setor e visitantes em um ambiente propício a negócios, capacitação e inovação.

    Serviço:

    Exposição de animais da raça Purunã na 51ª ExpoIngá

    Data: até 18 de maio

    Horário: 8h às 17 horas

    Local: Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro, em Maringá

    Fonte: Secom Paraná

  • IDR-Paraná e Adapar apresentam projeto de apoio a sericicultores afetados pela deriva

    IDR-Paraná e Adapar apresentam projeto de apoio a sericicultores afetados pela deriva

    A deriva de agrotóxico, problema recorrente na produção de sericicultura no Paraná, foi tema de discussão durante a reunião de sericicultores quarta-feira (14) na ExpoIngá. Foi apresentado aos produtores dois projetos, desenvolvidos pelo IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater) e Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), de apoio aos agricultores afetados pelo uso inadequado de agrotóxico. A deriva ocorre quando o agrotóxico de uma lavoura é levado pelo vento e acaba atingindo a larva do bicho da seda

    Uma das ações que já está aprovada é o pagamento de um apoio emergencial no valor de R$ 5 mil para cada produtor rural que registrou prejuízos em sua lavoura na Adapar. A ação está sob responsabilidade da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), que trabalha para viabilizar o repasse dos valores aos produtores afetados. O objetivo é garantir suporte financeiro imediato e minimizar os impactos econômicos no campo.

    O segundo projeto, que está em andamento, conta com uma série de ações que une pesquisa, extensão rural e defesa agropecuária, para melhorar a produção da seda no estado e evitar novos prejuízos com a deriva. Essas ações preveem desde estudos sobre a alimentação das lagartas até a criação de unidades de referência em todo o estado. O projeto será realizado pelo IDR-Paraná, a Adapar e em conjunto com a Seab.

    De acordo com o diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, que participou da reunião, o projeto consolida um conjunto de ações pensadas e negociadas, dentro do que é possível fazer no momento para fortalecer a sericicultura paranaense. “Algumas questões já vinham sido discutidas há bastante tempo e agora será possível atender no projeto. É claro que existem expectativas que ainda não conseguimos contemplar, mas já é um passo para devolver ao Paraná um clima de construção em torno da atividade”, afirma

    Ainda segundo Natalino a situação que os produtores de seda enfrentam preocupa, especialmente, no que diz respeito a diminuição destes agricultores na agricultura familiar. “Temos observado um declínio no número de produtores, na produtividade e na renda das famílias, o que acaba gerando um ciclo vicioso. Com este projeto conseguimos estabelecer um certo alinhamento, uma união de esforços do IDR-Paraná e de outras entidades quem podem ajudar a reverter esse cenário”, conclui.

    O coordenador estadual de sericicultura do IDR-Paraná, José Francisco Lopes Júnior, explica que o grande problema da deriva está no uso inadequado de agroquímicos pelas propriedades vizinhas dos sericicultores. “Tanto o IDR-Paraná quanto a Adapar têm trabalhado na conscientização com palestras, formação para regulagem de pulverizadores, mas o problema continua, porque o pessoal, principalmente produtores de cana de açúcar e laranja, não respeita os horários, nem as questão climáticas – temperatura e umidade – na hora de aplicar os agroquímicos, o que vem ocasionando alta mortalidade das lagartas. Para ajustar esta questão precisamos envolver não só o IDR-Paraná e Adapar, mas também as prefeituras municipais e a promotoria pública”, afirma.

    NÚMEROS – O Paraná é líder nacional na sericicultura, produzindo 86% da seda do Brasil, seguido por São Paulo (10%) e Mato Grosso (4%). Grande parte dessa produção tem origem em propriedades familiares, onde a sericicultura é uma forma de diversificar a produção, e as mulheres são parte importante dessa cadeia produtiva.

    O fio de seda paranaense é exportado para a França, Itália, Japão, Índia e China. Em 2023 a sericicultura rendeu R$ 39,2 milhões, com a produção de 1,4 mil toneladas, de acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral).

    O município de Nova Esperança, no Noroeste do Estado, considerado capital nacional da seda, lidera a produção com 138,8 toneladas de casulos produzidos, em 277,6 hectares, que geraram um Valor Bruto da Produção (VBP) de R$ 4,1 milhões no ano passado. Dos 399 municípios paranaenses, 153 atuam com a sericicultura.

    Fonte: Secom Paraná

  • Programa inédito da UEM concede bolsas a 35 professores estrangeiros de 16 países

    Programa inédito da UEM concede bolsas a 35 professores estrangeiros de 16 países

    O Escritório de Cooperação Internacional (ECI) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) dá início, nesta semana, ao programa anual de bolsas para Professor Visitante Internacional. Inédito na instituição e também entre as Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES), o programa aprovou 35 propostas de docentes vindos de 16 países.

    Todas as áreas do conhecimento foram contempladas, com a distribuição de 42 bolsas entre os sete centros de ensino. A maioria dos professores visitantes irá permanecer na UEM por 30 dias, enquanto quatro ficarão por 60 dias e um por 90 dias – o tempo máximo previsto pelo edital era de seis meses.

    Os professores visitantes são filiados a instituições educacionais na Alemanha (1), Argentina (5), Bélgica (1), Chile (1), Colômbia (1), Cuba (1), Equador (2), Escócia (1), Espanha (3), Estados Unidos (4), França (6), Itália (2), México (2), Paraguai (1), Polônia (1), Portugal (3). Os professores visitantes possuem título de doutor (ou equivalente) e produção científica ou tecnológica relevante nos últimos cinco anos, com impacto significativo na área de atuação.

    Ao todo, a UEM está investindo cerca de R$ 350 mil de recursos próprios para a Internacionalização em Casa (IeC), visando proporcionar, no próprio câmpus, experiências universitárias com perspectiva internacional e inclusiva, beneficiando o maior número possível de estudantes. O programa disponibiliza uma bolsa para cada professor de US$ 1.500, valor equivalente a R$ 8.655,00, conforme a cotação vigente na data de publicação do edital.

    O Professor Visitante Internacional deverá desenvolver uma série de atividades na UEM, como ministrar palestras, ofertar disciplinas e elaborar artigos científicos em coautoria com docentes da UEM, a serem submetidos a periódicos especializados. A iniciativa inédita é uma ação do ECI, com apoio da Reitoria, do Conselho de Administração (CAD) e da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento (PLD).

    O reitor da UEM, Leandro Vanalli, acredita que o novo programa irá fortalecer a cooperação internacional, contribuir para o aprimoramento do ensino e da pesquisa, e promover a troca de conhecimentos e experiências interculturais. “Com a Internacionalização em Casa, a UEM reafirma seu compromisso com uma educação inclusiva e global, oferecendo a todos os nossos estudantes a oportunidade de vivenciar experiências acadêmicas com professores de diversos países, sem sair do câmpus, além de ampliar significativamente a visibilidade internacional da UEM”, frisa.

    Para o coordenador do ECI, Renato Leão, a iniciativa beneficiará tanto a comunidade interna quanto a externa. “Tudo isso vai ter um impacto tremendo nas atividades acadêmicas na UEM. Primeiro, porque conseguimos mostrar para a comunidade externa a inovação que a pesquisa pode alcançar e, segundo, porque colocamos em prática a Internacionalização em Casa. Teremos professores internacionais ministrando disciplinas para os nossos alunos, o que gera um impacto muito grande, pois tem abrangência e promove inclusão. Ao trazer docentes que vão trabalhar com salas inteiras em outro idioma, estamos oferecendo a internacionalização não apenas para os alunos que fazem mobilidade e vão ao exterior, mas também para aqueles que permanecem aqui”, pondera.

    Todos os sete centros de ensino foram contemplados pelo programa, sendo que o limite era de seis cotas por centro. O Centro de Ciências Humanas (CCH) e Centro de Ciências da Saúde (CCS) irão recepcionar seis professores; o Centro de Ciências Agrárias (CCA), Centro de Ciências Biológicas (CCB), Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CSA) e Centro de Tecnologia (CTC) vão receber cinco professores cada, e o Centro de Ciências Exatas (CCE), três docentes estrangeiros.

    PRIMEIRA VISITA INTERNACIONAL O primeiro professor a chegar será Koenraad Martens, da Bélgica, que desembarca na UEM nesta quinta-feira (15). Ele participará do Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais (PEA), do Centro de Ciências Biológicas (CCB). Martens ministrará a palestra “Speciation in Ancient Lakes” (Especiação em Lagos Antigos) no dia 23 de maio, às 14h, no Anfiteatro Professor Keshiyu Nakatani, Bloco G90.

    A apresentação abordará como a especiação em lagos antigos contribui para a compreensão dos mecanismos da evolução e da formação da biodiversidade, além de ser essencial para estratégias de conservação de espécies e ecossistemas.

    Martens estará na UEM em dois períodos: de 15 de maio a 15 de junho e de 15 de outubro a 15 de novembro.

    1ª Palestra de Professor Visitante Internacional:

    Palestrante: Koenraad R. L. Marc Martens

    País de origem: Bélgica

    Título de palestra: Speciation in Ancient Lakes (Especiação em Lagos Antigos)

    Data: 23 de maio, às 14h

    Local: Anfiteatro Professor Keshiyu Nakatani – Bloco G90

    Mais informações: e-mail [email protected] ou visite o site www.eci.uem.br .

    Fonte: Secom Paraná

  • População e produtores de laranja apoiam ação da Adapar para defesa da citricultura

    População e produtores de laranja apoiam ação da Adapar para defesa da citricultura

    A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná ( Adapar ) e outros atores que atuam no combate ao greening, doença mais agressiva da citricultura, têm conseguido o apoio da maioria da população e proprietários rurais nas áreas em que os citros precisam ser erradicados como medida de controle do inseto vetor. Nesta semana a força-tarefa está concentrada nas regiões de Cornélio Procópio e Londrina, no Norte do Estado.

    Cecília Avelar mora desde quando nasceu, há 68 anos, em uma casa em Uraí, às margens da rodovia que liga essa cidade a Cruzeiro do Norte. Nesta terça-feira (13) ela foi surpreendida pela movimentação na garagem municipal, que fica ao lado de sua propriedade. Ali tinham sido destruídas mudas que eram vendidas de forma ilegal por um vendedor ambulante e também foi derrubado um pé de limão.

    “Percebi aquela movimentação na garagem e fui ver o que estava acontecendo. O rapaz disse que estavam cortando as árvores”, contou Cecília. Ela foi abordada por uma das fiscais da Adapar e imediatamente permitiu o corte de um pequeno pé de limão e um frondoso exemplar de lima, que abastecia não apenas ela, mas vários vizinhos que apreciam a fruta.

    “A gente sente uma dor muito grande porque há oito anos tenho esse pé de lima aqui e o pezinho de limão, mas se é para o nosso bem e o bem da natureza, eu concordei que cortassem”, afirmou. Enquanto era preparada a motosserra ela trouxe vários saquinhos de plástico e contou com a ajuda de quem ali estava para tirar o máximo possível de limas. “Vou levar para os vizinhos que gostam”.

    A moradora lembrou que a região já teve muito mais laranja do que abriga hoje. Ela própria tinha laranjas em seu quintal. “Mas aí foi morrendo, morrendo”, disse. Também descreveu que as redondezas eram povoadas por pomares maiores. “Disseram que foi preciso cortar porque deu uma doença”.

    Dona Cecília destacou ainda conhecer pessoas que trabalham na indústria de sucos que a Cooperativa Agroindustrial Integrada possui no município e outras que produzem laranja comercialmente. “Para salvar os empregos temos que fazer algum sacrifício, mesmo com dor no coração. Temos que concordar que é para nosso bem e de todo mundo”.

    Na casa vizinha à de Cecília a equipe da Adapar encontrou apenas uma pessoa fazendo reformas. Mas da rua era possível ver pés de laranja e limão que apresentavam sintomas da doença e havia necessidade de fazer os cortes. A erradicação é a solução nesses casos, e obrigatória pela legislação. Uma ligação telefônica ao proprietário foi o suficiente para a autorização de corte. Ali os técnicos encontraram o psilídeoDiaphorina citri, vetor da doença, alimentando-se de folhas, um risco grande para as produções comerciais ao redor.

    “Fui surpreendido com a aceitação dos donos das propriedades visitadas, que permitiram realizar o trabalho sem problemas”, disse o fiscal da Adapar Nelson Kanda. “Não houve resistência”. Ele veio de Curitiba para integrar o grupo de 40 servidores de várias regionais da Adapar que estão atuando na Operação BIG Citrus.

    RURAL – Os fiscais Orlando Hansen, da Adapar em Santa Cruz do Monte Castelo (Noroeste), e Paulo Ricardo Campos, de Francisco Beltrão (Sudoeste), estão percorrendo as propriedades rurais de Assaí (Norte). “Encontramos algumas propriedades com o greening, que pode colocar em risco a atividade na região, mas os produtores, de forma geral, têm entendido as orientações que são passadas. Eles recebem as notificações para eliminar as plantas sintomáticas com menos de oito anos e a determinação para fazer o manejo adequado”, destacou Hansen.

    O proprietário do Sítio Monte Alto, Cláudio Massahiro, foi um dos que se engajaram na proposta de salvar a lavoura. Além de laranja, ele produz pitaya, abobrinha, café, banana, lichia, soja e avocado, para o qual pretende conseguir a certificação do Global G.A.P. com vistas à exportação. “É importante tomar todas as medidas para garantir a sanidade vegetal”, disse.

    Em citros ele possui 5,1 mil pés. Recentemente eliminou 80 plantas que estavam infectadas pelo greening. “Tem outras para serem eliminadas”, afirmou. “Tem muitos produtores que são contra ou ficam desconfiados dessa Operação BIG Citros, achando que vão prejudicar os agricultores, mas nós achamos que, pelo contrário, é uma operação necessária e muito importante para tentar manter a citricultura do Paraná”, afirmou Massahiro.

    Enquanto é dada a orientação e realizadas eventuais autuações, o fiscal Paulo Ricardo Campos atualiza os dados da propriedade, registrando extensão e variedades de citros exploradas com as respectivas produções. “É um levantamento que cumpre as determinações do Ministério da Agricultura e que passa a fazer parte do banco de dados nacional”, disse.

    As equipes contam com a participação ativa das prefeituras e da Cooperativa Integrada, além da retaguarda garantida pela Polícia Militar. Algumas emissoras de rádio e televisão e jornais da região também estão contribuindo com a difusão das ações e ajudando na conscientização sobre a seriedade da doença e a necessidade da atuação conjunta.

    DOENÇA – O HLB ou greening dos citros é atualmente a praga mais importante devido à severidade, rápida disseminação e dificuldades de controle. Ao sugar a seiva de uma planta infectada, o psilídeo leva a bactéria causadora da doença para outras árvores do pomar.

    O greening afeta seriamente as plantas provocando queda prematura dos frutos, que resulta em redução da produção e pode levar à morte precoce. Além disso, os frutos ficam menores e deformados. A planta também pode apresentar sementes abortadas, açúcares reduzidos e acidez elevada, o que deprecia o sabor, diminuindo a qualidade e o valor comercial.

    Fonte: Secom Paraná

  • Simpósio na ExpoIngá 2025 reforça união de esforços no combate ao greening

    Simpósio na ExpoIngá 2025 reforça união de esforços no combate ao greening

    União de esforços, ampliação dos diálogos e o compromisso com a sanidade da citricultura. Essas foram as ideias que nortearam os debates do Simpósio de Sanidade Agropecuária realizado quarta-feira (14), na programação da 50ª edição da ExpoIngá. Durante o evento, representantes do Sistema Estadual de Agricultura (Seagri) destacaram a integração com os municípios no controle do greening, também conhecido como HLB (Huanglongbing), uma das doenças mais graves que afetam os citros e resultando em prejuízos à produção.

    Durante o simpósio também foram apresentadas técnicas de controle, informações sobre os sintomas da doença, e ações de manejo. As estratégias são definidas a partir das características do greening, que envolvem a rápida disseminação, as dificuldades de controle de transmissão e os impactos à plantação. No Brasil, a bactéria Candidatus liberibacter spp é o agente causal do HLB. E afeta plantas de praticamente todas as espécies cítricas. A transmissão acontece por meio do psilídeo asiático, inseto que se assemelha a uma cigarra minúscula.

    O diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins, ressaltou a importância da ação conjunta no combate à doença. “Para continuarmos sendo um estado com destaque na citricultura, é essencial que o poder público, produtores e agroindústrias trabalhem em conjunto”, afirmou.

    Segundo o diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Natalino Avance de Souza, a necessidade de atenção e mobilização é essencial para a economia paranaense. “Se não enfrentarmos essa doença com competência, de forma integrada e com parcerias, corremos o risco de perder um ativo econômico importante para o Estado e para a região Noroeste”, pontuou.

    DADOS De acordo com o relatório de Valor Bruto da Produção (VBP) de 2023, feito pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Adapar, a citricultura é o segmento mais representativo da fruticultura no Paraná. As três principais culturas, laranja, tangerina e limão, foram cultivadas em 29,3 mil hectares. A laranja lidera com 20,8 mil hectares, seguida pela tangerina e pelo limão com 7,1 mil e 1,3 mil hectares respectivamente.

    INTEGRAÇÃO MUNICIPAL– A articulação entre o Seagri e os municípios foi exemplificada por meio do trabalho realizado em Paranavaí, município do Noroeste paranaense, no início do ano. O secretário municipal da Agricultura, Tarcísio Barbosa de Souza, destacou a importância de ações em de combate ao greening no perímetro urbano. “É importante que os prefeitos estejam à frente dessa luta, junto com a Adapar e o setor produtivo, para manter a citricultura forte e saudável no Paraná”, salientou.

    Em janeiro, o município, com apoio da Adapar, iniciou a erradicação de plantas cítricas e da murta, uma espécie ornamental hospedeira do greening, nas áreas urbanas. Segundo dados da prefeitura, 1.400 plantas já foram retiradas de 442 residências visitadas. A meta é erradicar de 15 a 20 mil plantas nos próximos 100 dias.

    Para o diretor de Defesa Agropecuária da Adapar, Renato Young Blood, é necessário compreender as consequências do greening e a importância de agir. “Estamos diante do maior desafio fitossanitário da atualidade e vivemos um momento histórico, porque o trabalho que o Paraná vem desenvolvendo é único”, sinalizou.

    O engenheiro agrônomo Humberto Godoy Androcioli, do IDR-Paraná, apresentou uma alternativa para o combate ao greening. Segundo ele, uso da Tamarixia radiata, uma vespa que atua no controle biológico do psilídeo, é uma ação viável. “No campo, a Tamarixia busca os ninhos do psilídeo para se reproduzir, e as larvas da vespa se alimentam desses hospedeiros podendo eliminar até 500 psilídeos, o que reduz significativamente os vetores e a incidência da doença”, explicou.

    OPERAÇÃO Em paralelo aos debates promovidos na ExpoIngá, 40 servidores da Adapar de estão unindo esforços para reduzir a Incidência de greening em Londrina e Cornélio Procópio, na Região Norte do estado. O trabalho iniciou nesta segunda-feira (12) e se estende até sexta-feira (16), com foco em pomares comerciais e em propriedades rurais e urbanas.

    Fonte: Secom Paraná

  • Quatro empresas disputam projeto de ampliação da PR-218 entre Paranavaí e Amaporã

    Quatro empresas disputam projeto de ampliação da PR-218 entre Paranavaí e Amaporã

    O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), realizou nesta quarta-feira (14) a abertura de propostas do edital para elaboração do projeto básico de restauração e ampliação da capacidade da PR-218 entre Paranavaí e Amaporã, na região Noroeste.

    Quatro empresas apresentaram propostas de preços e propostas técnicas de acordo com o exigido pela licitação, que agora serão analisadas por comissão de contratação do DER/PR. Será declarada vencedora a que obter a maior nota combinada entre preço e técnica.

    O trecho contemplado começa no trevo da PR-281 com a PR-561, no perímetro urbano de Paranavaí, e segue até o início da pista duplicada em Amaporã, passando também por Graciosa e Deputado José Afonso, distritos de Paranavaí, em um total de 33,43 quilômetros de extensão.

    Serão avaliadas soluções de ampliação de capacidade de tráfego, como terceiras faixas, vias marginais nos perímetros urbanos, readequação das interseções em nível existentes e implantação de novas, além da recuperação das pontes sobre o Ribeirão Paranavaí, Ribeirão 22 e Ribeirão Paixão, e a correção da geometria de curvas consideradas pontos críticos de acidentes.

    A elaboração do projeto básico terá duração de 16 meses (480 dias) e contempla contagens de tráfego, estudos geológicos, geotécnicos, topográficos, hidrológicos, de capacidade, entre outros, que serão acompanhados e aprovados pelo DER/PR.

    Fonte: Secom Paraná

  • Estado entrega licença para instalação de usina de etanol de milho de R$ 1,7 bilhão da Coamo

    Estado entrega licença para instalação de usina de etanol de milho de R$ 1,7 bilhão da Coamo

    O governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou nesta quarta-feira (14) a Licença de Instalação (LI) para a construção da primeira usina de etanol de milho da Coamo Agroindustrial Cooperativa, em Campo Mourão, no Centro-Oeste do Estado. O documento foi emitido pelo Instituto Água e Terra (IAT), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

    O investimento da Coamo será de R$ 1,7 bilhão, sendo R$ 500 milhões em financiamento aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com recursos do Fundo Clima.

    “É uma alegria participar desse momento histórico, a primeira grande indústria de etanol de milho do Paraná, uma planta bilionária de investimentos da Coamo, consolidando o Paraná como um dos maiores produtores de biocombustível do Brasil”, afirmou Ratinho Junior. “Ela já nasce ultramoderna, pois além de produzir o etanol de milho, que é um combustível sustentável, terá também autogeração de energia, fazendo com que essa indústria seja autossuficiente e abastecendo as demais plantas do parque industrial da Coamo”.

    “Além disso, com o seu derivado daquilo que sobra, ela faz o DDGS, que é a base para a ração com proteína animal, em especial para bovino e suinocultura. É geração de emprego na veia, consolidando o Paraná como o estado mais sustentável do Brasil, e também como o supermercado do mundo, que gera alimento, biocombustível e energia limpos”, acrescentou o governador.

    A cooperativa recebe anualmente 3 milhões de toneladas de milho, das quais entre 500 mil e 600 mil toneladas serão destinadas à produção de biocombustível. O complexo terá capacidade para processar 1.700 toneladas de milho por dia e produzir 765 mil litros de etanol a cada 24 horas. As operações devem ser iniciadas no segundo semestre de 2026.

    Além disso, o projeto vai garantir a produção diária de 510 toneladas de farelo para nutrição animal (DDGS) e 34 toneladas de óleo de milho, produtos gerados após a fermentação. O DDGS é um farelo rico em fibras e proteínas, utilizado na alimentação animal, enquanto o óleo de milho pode ser destinado à produção de biodiesel.

    “Isso prova que o Paraná está na vanguarda. A Coamo é a maior cooperativa da América Latina e o Governo do Estado vem aqui demonstrar o respeito que tem por Campo Mourão e pela região, trazendo a licença de instalação. Estamos provando que é possível crescer, se desenvolver, gerar emprego, renda, melhorar a vida das pessoas, cuidar e recuperar o meio ambiente”, ressaltou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes.

    “Essa é uma planta que nasce com o DNA de uma indústria limpa. Ela vai gerar energia para todo restante do parque industrial da Coamo. Com isso, Campo Mourão vai ter mais empregos, mais renda, receberá mais impostos e a cidade, sem dúvida alguma, será melhor”, finalizou o secretário.

    Para o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca, o investimento da cooperativa mostra que é possível o crescimento econômico aliado à sustentabilidade. “Com o investimento benéfico da Coamo, vamos ver se materializar para sempre mais uma matriz de sustentabilidade para ser oferecida ao mundo pelo nosso grandioso Paraná. O supermercado do mundo é pouco para nós”, defendeu.

    A nova planta será construída no Parque Industrial da Coamo, às margens da BR-487. Atualmente, o complexo abriga nove plantas industriais voltadas principalmente para a alimentação humana e animal. Entre as instalações estão moinho de trigo, fiação de algodão, indústrias de margarinas e gorduras vegetais, entre outros.

    “Para nós hoje é mais uma etapa da construção do desenvolvimento sustentável no Estado. O Paraná é rico em solo, em água, em florestas, e tem uma capacidade produtiva muito grande demonstrada pelos seus agricultores e, nesse particular do etanol, demonstrada pelos cooperados da Coamo”, comenta o diretor-presidente do Instituto Água e Terra (IAT), Everton Souza.

    “Essa preocupação do licenciamento ambiental traz a perspectiva de que nós possamos ter no Paraná empreendimentos que geram empregos, impostos e renda, tudo isso com sustentabilidade. Foi um trabalho árduo da nossa equipe técnica e da cooperativa para subsidiar a decisão de emitir primeiro uma licença prévia, que determinou que o local era cabível de se instalar uma usina. Agora, a licença de instalação permite efetivamente a execução da obra de construção da planta”, salientou Souza.

    De acordo com a cooperativa, serão criados 2.200 empregos diretos durante a construção da nova planta industrial, e outras 250 vagas quando estiver em operação. Segundo o presidente Executivo da Coamo, Airton Galinari, o objetivo é agregar valor à produção dos cooperados.

    “Vamos esmagar 600 mil toneladas de milho ao ano, com produção de etanol, farelo de milho e óleo de milho. Para a comunidade é espetacular porque gera emprego perene, qualidade e traz desenvolvimento. É uma indústria que agrega valor. Não é mais apenas a venda de um cereal, mas sim um cereal transformado em um biocombustível e num farelo de alta proteína”, afirmou.

    Outro ponto importante é que, além do etanol, a indústria terá uma matriz energética térmica baseada em eucalipto de reflorestamento próprio, com 5 mil hectares de cultivo. A usina gerará 30 megawatts de energia elétrica, suficiente para abastecer 100% do parque industrial do complexo de etanol de milho.

    “Além de todos esses produtos, ela vai gerar energia elétrica. Isso permite que todas as outras nove indústrias sejam autossuficientes a partir de uma matéria-prima renovável, que são os reflorestamentos de eucalipto. É um ciclo virtuoso, uma indústria altamente sustentável, onde escolhemos Campo Mourão e o Paraná por questões de logística, por estar mais ao Sul, então comercialmente também beneficia bastante”, concluiu o presidente executivo.

    O Brasil conta com 24 usinas de etanol de milho em operação. Destas, 11 são dedicadas exclusivamente ao milho, enquanto as demais são usinas flex, que produzem etanol também pela cana-de-açúcar. A produção de etanol de milho é predominante na região Centro-Oeste, mas há projetos de expansão em diversas regiões do País.

    MEMORIAL – Durante a entrega da Licença de Instalação, Ratinho Junior também visitou o Memorial da Coamo, que conta a história tanto da cooperativa quanto da própria cidade.

    “É algo que nos enche de orgulho. Conhecer mais a fundo a história da Coamo, que já é conhecida por todos que vivem um pouco da agricultura, dessa evolução do Brasil, com detalhes, a transformação que aconteceu ao longo desses últimos 50 anos. É ver essa que se transformou, da união de 79 agricultores, na maior cooperativa da América Latina, faturando acima de R$ 30 bilhões”, salientou Ratinho Junior.

    O Memorial fica na Avenida Guilherme de Paula Xavier, nº 6950, e recebe todos os públicos, desde crianças e escolas até adultos e cooperados. Para visitar o espaço é necessário agendamento. Mais informações podem ser conferidas AQUI .

    Foto: Reprodução/Secom Paraná
    Foto: Reprodução/Secom Paraná
    Foto: Roberto Dziura Jr./AEN

    COAMO – Com 54 anos de existência, a Coamo Agroindustrial Cooperativa é a maior empresa do Paraná e aparece na 44ª posição entre as 500 maiores do Brasil no ranking Época Negócios 360º 2024, liderando o setor que mais se destaca no cenário de negócios do Estado: o cooperativismo. A gigante do setor encerrou o ano passado com uma receita global de R$ 28,82 bilhões. Desse montante, R$ 694 milhões foram distribuídos entre os mais de 32 mil cooperados espalhados pelo Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

    Mesmo diante das dificuldades climáticas, a Coamo recebeu um total de 8,02 milhões de toneladas de produtos agrícolas em 2024, equivalente a 2,7% da produção brasileira de grãos e fibras. No mercado externo, exportou 4,34 milhões de toneladas de commodities e produtos alimentícios, gerando um faturamento de US$ 1,88 bilhão.

    A industrialização é um pilar importante dos negócios da Coamo. A planta de etanol deve se somar a outras plantas de processamento de soja, café, margarina e gordura vegetal, distribuídas entre Campo Mourão, Paranaguá (PR) e Dourados (MS). Em 2024, inaugurou sua nova fábrica de rações , produzindo nutrição animal para gado de corte e leiteiro, equinos, suínos, aves, peixes, cães e gatos, com investimento de R$ 178 milhões.

    PRESENÇAS – Participaram da entrega da licença os secretários estaduais Aldo Bona (Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) e Sandro Alex (Infraestrutura e Logística); o subchefe da Casa Civil, Lúcio Tasso; o prefeito de Campo Mourão, Douglas Fabrício; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Alexandre Curi; diretores e cooperados da Coamo e demais autoridades da região.

    Fonte: Secom Paraná