Categoria: Paraná

  • Governo investirá R$ 7,8 milhões em Morretes, Terra Roxa, Peabiru e Colorado

    Governo investirá R$ 7,8 milhões em Morretes, Terra Roxa, Peabiru e Colorado

    Do Litoral ao Norte do Paraná, o Governo do Estado, por meio da Secretaria das Cidades, autorizou nesta terça-feira (13) licitações que vão atender municípios tanto em pavimentações novas e recapes quanto em aquisição de maquinários, construções e revitalizações de espaços de lazer e escolares. Os investimentos somam R$ 7,8 milhões.

    O secretário de Estado das Cidades, Guto Silva, ressaltou que esses quase R$ 8 milhões em obras autorizados são direcionados a Morretes, Terra Roxa, Peabiru e Colorado, e visam o desenvolvimento da mobilidade, do lazer e da educação nesses municípios, atendendo os anseios da população.

    “Essa é a forma como o Governo do Estado olha os municípios, para podermos melhorar a vida de todos e atender demandas específicas que os prefeitos trazem. A gente fica feliz em poder contribuir, seguindo a orientação do governador Carlos Massa Ratinho Junior: velocidade para que a população possa receber, de fato, esses investimentos”, disse.

    Em relação a obras de pavimentação de vias urbanas, o prefeito Junior Brindarolli, de Morretes, no Litoral do Paraná, recebeu a liberação para uma licitação voltada aos bairros Vilas das Palmeiras, Porto de Cima e Anhaia, no valor de R$ 3,3 milhões. Desse montante, são investidos pelo Estado, como transferência voluntária, R$ 2,5 milhões.

    A cidade litorânea também teve autorizada a licitação da reforma de uma Escola Municipal contendo estrutura metálica para telhado com duas águas e telhamento metálico, no Bairro Jardim das Palmeiras, no valor de R$ 280.750,56, sendo R$ 200 mil liberados a fundo perdido pelo Estado.

    “Esses recursos ajudarão muito Morretes, que agora trabalha debruçada sobre os projetos, porque com projetos a gente consegue recurso com o Governo do Estado. Agradeço ao governador Ratinho Júnior, que tem um olhar diferenciado para todos os municípios e para o Litoral do Paraná”, disse.

    Na região Norte, Colorado recebeu autorização de licitação para equipamentos rodoviários que vão renovar uma frota defasada com R$ 2,5 milhões, sendo R$ 2.380.000,00 o repasse que cabe ao Estado.

    “É necessário termos maquinários efetivos, por conta das nossas muitas estradas rurais. Essa verba destinada a retroescavadeira, caminhão caçamba, caminhão hidrojato e bobcat vai transformar o futuro de Colorado”, disse a prefeita Rose Chiquim.

    Peabiru, no Noroeste, teve autorizada licitação de R$ 1.169.000,00 para a revitalização da Praça Eleuterio Galdino de Andrade onde será executada pavimentação e calçamento, instalações elétricas, paisagismo e equipamentos externos, obra comemorada pelo prefeito Marcos Lopes.

    Ainda na região, Terra Roxa teve liberada licitação para uma pista de caminhada no valor de R$ 475.990,00, no Distrito de Santa Rita D’oeste, na PR-589, que vai contar com piso em concreto, sinalizações, rampas de acessibilidade, grama e drenagem. O município também vai receber R$ 44.750,00 para substituição de iluminação pública em diversas ruas e avenidas por luminárias LED.

    “Sabemos que a vida é corrida, todo mundo quer trabalho, quer emprego, quer saúde, mas o lazer é necessário. E essa pista de caminhada, localizada em um distrito importante do nosso município, contempla toda uma comunidade de quase 4 mil habitantes, um sonho antigo dos moradores. Já em relação à iluminação LED, com esse recurso vamos alcançar 100% de iluminação desse tipo, em toda a cidade e todos os distritos, levando qualidade de vida à população”, disse o prefeito Ivan Reis.

    Participaram das assinaturas dessas autorizações o secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Do Carmo, e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Alexandre Curi.

    Fonte: Secom Paraná

  • Viaje Paraná capacita 100 agentes de turismo sobre os principais destinos estaduais

    Viaje Paraná capacita 100 agentes de turismo sobre os principais destinos estaduais

    O Viaje Paraná, órgão de promoção comercial do turismo no Estado, realizou uma nova capacitação de agentes de viagens. O público impactado desta vez foi o de profissionais de um segmento específico de agências, a maioria em regime de trabalho remoto. A ação ocorreu durante o evento Home Office Tur, em São José dos Campos (SP), na última terça-feira (13).

    Aproximadamente 100 agentes de viagens foram impactados com os potenciais turísticos paranaenses, o que deve facilitar uma futura venda dos destinos estaduais no mercado. Os profissionais atendem, principalmente, o interior de São Paulo, em municípios da região do Vale do Paraíba, aproximadamente 90 km da Capital paulista.

    Marcelo Martini, diretor de Operações e Segmentação Turística do Viaje Paraná, foi o responsável por conduzir a capacitação. Segundo ele, os agentes e profissionais demonstraram muito interesse em conhecer e vender o Paraná para seus clientes. “Muitas pessoas ficaram interessadas no Paraná, porque quando você mostra a variedade de atrativos, como vinícolas, parques, programação gratuita de Natal e afins, os agentes se interessam nesse potencial. A cada capacitação a gente se surpreende”, disse.

    “Essa classe é bem ligada com a tecnologia e novas ferramentas de vendas. O pessoal até comentou que após Foz do Iguaçu virar cenário dos primeiros episódios de uma novela, a busca pelo município tem crescido nas agências, com impacto das redes sociais nisso”, completou Martini.

    DEMANDA DE MERCADO– Agências de viagens na modalidade remota não são novidade no Brasil. Esse segmento teve uma crescente durante a pandemia, devido às restrições presenciais adotadas por muitas empresas do ramo do turismo. Ainda hoje, uma grande parcela de profissionais segue trabalhando na modalidade.

    O gerente de Relações com o Mercado do Viaje Paraná, Eduy Azevedo, explica que não se tem como calcular quantas pessoas ainda trabalham nesse regime, mas que ele foi um fenômeno da pandemia e as limitações que ela impôs.

    “A agência de viagem home office foi uma alternativa eficaz, já que a tecnologia que temos hoje permite que esse trabalho seja executado em casa. Pela praticidade e a redução de custos, muitos ainda preferem continuar atendendo no remoto, mesmo após o retorno dos serviços presenciais”, explicou.

    Com participantes originários de 22 municípios, o evento de terça-feira faz parte do calendário da União Nacional dos Agentes de Viagens Home Office (Unihometur), que já ultrapassou a marca de 800 agencias filiadas. A organização tem como foco dar apoio a essa classe de agentes, oferecendo suporte e criando parcerias.

    Robson Henrique Sanches é da Unihometur e um dos organizadores do evento, ao lado de Altaide Rodrigues. Ele diz acreditar que o segmento remoto deve crescer mais, graças ao avanço da tecnologia e das redes sociais.

    “Os agentes de viagens descobriram que é possível impactar turistas pelas redes sociais e internet, sem a necessidade de estar trabalhando no presencial. Vejo com bons olhos o Viaje Paraná oferecer conhecimento aos profissionais do home office, porque é muito importante que essa categoria conheça as belezas, atrativos e potenciais que o Estado tem”, disse Robson.

    BALANÇO– De maneira inédita, o Paraná deve receber mais de 5,3 mil agentes do setor em um total de 10 convenções (quatro delas já realizadas). Somando as grandes convenções com as capacitações em outros eventos ao redor do Brasil, o Estado atinge a marca de mais de 13 mil agentes de viagens, empresários e profissionais do turismo capacitados pelo Viaje Paraná desde janeiro de 2024.

    Fonte: Secom Paraná

  • Universidades estaduais alinham políticas com foco em resultados e boas práticas

    Universidades estaduais alinham políticas com foco em resultados e boas práticas

    Formação empreendedora, inclusão social e inovação didática são alguns dos temas discutidos no Fórum de Boas Práticas do Ensino Superior Estadual do Paraná, evento que acontece desde terça-feira (13) na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), na região dos Campos Gerais. O encontro reuniu gestores das sete universidades estaduais, das áreas de Graduação, Pós-Graduação, Extensão e Assuntos Estudantis, além de professores que coordenam programas estratégicos de ensino superior. A programação terminou nesta quarta-feira (14).

    A iniciativa é do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), em parceria com a UEPG e a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Institucional, Científico e Tecnológico da UEPG (FAUEPG). Durante a abertura do evento, foram anunciados novos investimentos da ordem de R$ 18,7 milhões para fortalecer o ensino profissional no âmbito das universidades estaduais.

    O objetivo do encontro é consolidar políticas públicas educacionais, estimular a inovação acadêmica e otimizar a gestão universitária, promovendo o alinhamento institucional e a integração de boas práticas no âmbito do Sistema Estadual de Ensino Superior do Paraná. A programação contempla a avaliação de resultados de 15 programas, que juntos somam financiamentos de R$ 119,6 milhões, entre 2023 e 2024, com recursos do Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico, dotação administrada pela Seti.

    Uma das ações apresentadas, o Núcleo de Estudos e Defesa de Direitos da Infância e da Juventude (Neddij), tem alcançado resultados positivos e significativos. Destinado a combater violações de direitos e fortalecer políticas públicas para a infância e juventude, esse programa integra ensino, pesquisa e extensão universitária com intervenções práticas em casos de vulnerabilidade social.

    As 13 unidades do Neddij contabilizaram um total de 25.631 atendimentos jurídicos entre setembro de 2024, quando começou a etapa atual do programa, e fevereiro deste ano. Ao todo, nesse período, foram realizadas 6.910 ações judiciais, entre cíveis, infracionais e criminais, em primeira e segunda instâncias, o que evidencia o impacto desse programa na defesa de direitos fundamentais e acesso à justiça para crianças e adolescentes, assim como a efetividade da rede estadual de ensino superior na proteção jurídica dos jovens paranaenses.

    Segundo o professor Luiz Fernando Kazmierczak, da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), responsável pela coordenação estadual do Neddij, esse tipo de evento é importante para compartilhar experiências entre as instituições de ensino superior. “O Fórum não só divulga nossas ações e resultados, mas também fortalece significativamente a rede de cooperação acadêmica, permitindo que as boas práticas sejam compartilhadas e adaptadas em todo o sistema universitário paranaense”, afirmou.

    Para o reitor da UEPG, Miguel Sanches Neto, essa iniciativa representa um avanço na articulação do Sistema Estadual de Ensino Superior do Paraná. “O fórum não apenas fortalece nossa integração institucional, mas também demonstra concretamente como as universidades transformam conhecimento em desenvolvimento efetivo, seja através dos projetos extensionistas que impactam diretamente as comunidades, seja na formação de profissionais qualificados para atender às demandas regionais”, destacou.

    PESQUISA– Outra iniciativa apresentada no evento consiste em uma pesquisa sobre o perfil dos universitários da rede estadual. A primeira etapa do estudo identificou os principais fatores relacionados à evasão, como forma de ingresso, características pessoais, socioeconômicas e acadêmicas. Os dados revelam que a evasão é maior nos dois primeiros anos dos cursos e está relacionada principalmente aos estudantes com renda familiar mais baixa, que trabalham durante a graduação, frequentam o turno noturno e ingressaram por formas alternativas de acesso.

    A pesquisa também identificou diferenças significativas entre gêneros, com homens apresentando maior taxa de evasão, e entre estudantes cotistas e não cotistas, sendo que os primeiros geralmente permanecem mais tempo na universidade. Além disso, estudantes que cursaram todo o ensino médio em escolas públicas apresentaram mais propensão à evasão, em comparação com egressos de escolas privadas, o que reforça a necessidade de políticas de permanência estudantil que considerem as desigualdades educacionais prévias.

    A coordenadora de Ensino Superior da Seti, Maria Aparecida Crissi Knuppel, reforçou o papel estratégico das universidades estaduais no desenvolvimento de políticas públicas integradas. “As boas práticas apresentadas neste Fórum demonstram como nossas instituições transformam conhecimento em ações efetivas de empreendedorismo, saúde e assistência estudantil, promovendo inovação curricular, pesquisa aplicada e projetos extensionistas que geram impactos reais na formação profissional e no bem-estar social”, explicou a gestora.

    O Paraná ocupa posição de destaque, sendo o segundo estado do Brasil com a maior proporção de jovens matriculados no ensino superior. De acordo com a edição mais atual do Censo da Educação Superior, do Ministério da Educação (MEC), o Paraná lidera a Região Sul e está em quarto lugar nacional em números absolutos de estudantes de graduação, nas modalidades presenciais e de ensino a distância (EAD). Nesse cenário, o Estado mantém um sistema robusto, com várias universidades públicas e privadas, além de centros universitários e faculdades.

    Fonte: Secom Paraná

  • Sanepar prepara professores de Apucarana para reforçar conscientização ambiental

    Sanepar prepara professores de Apucarana para reforçar conscientização ambiental

    A conscientização ambiental ainda é um desafio para todos. Em Apucarana, no Norte do Estado, das cerca de 90 toneladas de resíduos que chegam ao aterro sanitário diariamente, 30% são de materiais que poderiam ser recicláveis. Para ajudar a mudar esta realidade, a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) levou os coordenadores pedagógicos das 36 escolas municipais para visitar o aterro e as estações de tratamento de água e de esgoto da cidade.

    O conhecimento aprofundado durante as visitas, realizadas nesta terça-feira (13), será utilizado na aplicação dos jogos educativos, que devem chegar à Autarquia Municipal de Educação no próximo mês. Personalizados para reforçar o senso de pertencimento dos alunos, os jogos trabalham a temática da Conservação dos Rios, Sustentabilidade e Resíduos Sólidos.

    “O kit de jogos traz a Bacia Hidrográfica de Apucarana, localizando os principais sistemas relacionados ao saneamento”, destaca a assistente social da Sanepar responsável pela parceria, Angela Pagani. Serão entregues quatro kits com quebra-cabeças e tabuleiros gigantes, para atividades especiais promovidas pela Autarquia, e 66 kits de jogos de mesa, que permanecerão nas escolas.

    Ela explica que muito ainda precisa ser esclarecido sobre os eixos do saneamento essenciais para a perenidade do planeta – abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, e drenagem e manejo de águas pluviais urbanas. “Por isso a importância de trabalhar com nossas crianças e adolescentes o uso correto dos recursos, o uso responsável da água como um recurso finito”, afirma Ângela

    RESÍDUOS –Uma grande preocupação é dar destinação correta para os resíduos, com a devida separação para a reciclagem, a fim de não comprometer a vida útil do aterro e, principalmente, a vida humana na Terra. A supervisora do Aterro Sanitário de Apucarana, Roseli de Freitas, explica que as embalagens plásticas tomam um volume muito grande do aterro. “Vem papelão, vem metais. Mas, a maior parte, é realmente o plástico”, detalha.

    A gestão do aterro depende muito do que cada cidadão faz no seu ambiente, na hora de dar destino para o “seu lixo”. Estas e outras questões foram detalhadas na visita com os coordenadores pedagógicos das escolas municipais. “Hoje eles levaram um pouco mais de conhecimento sobre o impacto que a separação ineficiente, que todos temos, pode causar para meio ambiente”, afirma Roseli.

    Ela afirma que sente muito orgulho do trabalho realizado pela Sanepar no aterro desde 2010. “O aterro sanitário segue uma série de exigências e há todo um monitoramento ambiental. Temos que evitar a proliferação de vetores, recircular o chorume, as células têm que ser impermeabilizadas. Todas estas exigências a Sanepar tem cumprido”, ressalta.

    MULTIPLICADORES– O Superintendente Pedagógico da Autarquia Municipal de Educação de Apucarana, Pablo Costa, destaca a parceria com a Sanepar e a oportunidade de todos os coordenadores pedagógicos fazerem a visita às unidades operacionais para reforçar o trabalho de educação ambiental nas escolas do município. “A partir deste momento, eles conseguem orientar os nossos professores e trabalhar a importância do uso racional da água e da destinação correta dos resíduos. Então, acreditamos que é de bastante valia para a prática pedagógica”, resume.

    A coordenadora pedagógica da Escola Municipal Juiz Luiz Fernando Araújo Pereira, Talita de Araújo de Souza, visitou unidades da Sanepar pela primeira vez e ficou bem impactada. “Atualmente se estuda muito sobre meio ambiente, mas a mudança de hábitos para a preservação ainda precisa se consolidar, especialmente sobre o uso da água e o destino dado aos resíduos”.

    Jesuina Nadim, da Escola Municipal Vereador Jose Ramos de Oliveira, localizada no distrito Pirapó, diz que a visita ajuda a entender melhor como tudo funciona. Ela ficou bastante atenta ao processo detalhado pelo técnico João Paulo Pansanato, na vista à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Barra Nova. “Até então eu não tinha noção, às vezes, apertando a descarga, do que viria depois. Da água que sai da minha casa, da água que sai da escola. Qual o destino daquilo tudo”.

    Adriana Beletatti, da Escola Municipal Papa João XXIII, tem 15 anos como coordenadora pedagógica e também destaca a falta de entendimento das pessoas em relação aos cuidados com o meio ambiente. Ela se mostrou inconformada com o volume de lixo, que não é lixo, que chega no aterro, ao invés de ir para a Cooperativa de Catadores e Separadores de Materiais Recicláveis de Apucarana (Cocap). “Eles poderiam ganhar um pouquinho melhor, se cada família fizesse o trabalho de separação nas casas”, conclui.

    Fonte: Secom Paraná

  • Viaje Paraná capacita 100 agentes sobre os potenciais turísticos do Paraná

    Viaje Paraná capacita 100 agentes sobre os potenciais turísticos do Paraná

    O Viaje Paraná, órgão de promoção comercial do turismo no Estado, realizou uma nova capacitação de agentes de viagens. O público impactado desta vez foi o de profissionais de um segmento específico de agências, a maioria em regime de trabalho remoto. A ação ocorreu durante o evento Home Office Tur, em São José dos Campos (SP), na última terça-feira (13).

    Aproximadamente 100 agentes de viagens foram impactados com os potenciais turísticos paranaenses, o que deve facilitar uma futura venda dos destinos estaduais no mercado. Os profissionais atendem, principalmente, o interior de São Paulo, em municípios da região do Vale do Paraíba, aproximadamente 90 km da Capital paulista.

    Marcelo Martini, diretor de Operações e Segmentação Turística do Viaje Paraná, foi o responsável por conduzir a capacitação. Segundo ele, os agentes e profissionais demonstraram muito interesse em conhecer e vender o Paraná para seus clientes. “Muitas pessoas ficaram interessadas no Paraná, porque quando você mostra a variedade de atrativos, como vinícolas, parques, programação gratuita de Natal e afins, os agentes se interessam nesse potencial. A cada capacitação a gente se surpreende”, disse.

    “Essa classe é bem ligada com a tecnologia e novas ferramentas de vendas. O pessoal até comentou que após Foz do Iguaçu virar cenário dos primeiros episódios de uma novela, a busca pelo município tem crescido nas agências, com impacto das redes sociais nisso”, completou Martini.

    DEMANDA DE MERCADO – Agências de viagens na modalidade remota não são novidade no Brasil. Esse segmento teve uma crescente durante a pandemia, devido às restrições presenciais adotadas por muitas empresas do ramo do turismo. Ainda hoje, uma grande parcela de profissionais segue trabalhando na modalidade.

    O gerente de Relações com o Mercado do Viaje Paraná, Eduy Azevedo, explica que não se tem como calcular quantas pessoas ainda trabalham nesse regime, mas que ele foi um fenômeno da pandemia e as limitações que ela impôs.

    “A agência de viagem home office foi uma alternativa eficaz, já que a tecnologia que temos hoje permite que esse trabalho seja executado em casa. Pela praticidade e a redução de custos, muitos ainda preferem continuar atendendo no remoto, mesmo após o retorno dos serviços presenciais”, explicou.

    Com participantes originários de 22 municípios, o evento de terça-feira faz parte do calendário da União Nacional dos Agentes de Viagens Home Office (Unihometur), que já ultrapassou a marca de 800 agencias filiadas. A organização tem como foco dar apoio a essa classe de agentes, oferecendo suporte e criando parcerias.

    Robson Henrique Sanches é da Unihometur e um dos organizadores do evento, ao lado de Altaide Rodrigues. Ele diz acreditar que o segmento remoto deve crescer mais, graças ao avanço da tecnologia e das redes sociais. “Os agentes de viagens descobriram que é possível impactar turistas pelas redes sociais e internet, sem a necessidade de estar trabalhando no presencial. Vejo com bons olhos o Viaje Paraná oferecer conhecimento aos profissionais do home office, porque é muito importante que essa categoria conheça as belezas, atrativos e potenciais que o Estado tem”, disse Robson.

    BALANÇO – De maneira inédita, o Paraná deve receber mais de 5,3 mil agentes do setor em um total de 10 convenções (quatro delas já realizadas). Somando as grandes convenções com as capacitações em outros eventos ao redor do Brasil, o Estado atinge a marca de mais de 13 mil agentes de viagens, empresários e profissionais do turismo capacitados pelo Viaje Paraná desde janeiro de 2024.

    Fonte: Secom Paraná

  • Maio Laranja: PCPR orienta como identificar e prevenir violência contra crianças

    Maio Laranja: PCPR orienta como identificar e prevenir violência contra crianças

    Durante o Maio Laranja, campanha nacional de conscientização sobre o combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) reforça a importância da atenção, do diálogo e da denúncia como formas de proteção a meninos e meninas. A violência pode se manifestar de maneiras diversas, sendo física, emocional, sexual ou por negligência e, muitas vezes, os sinais passam despercebidos até por quem convive diariamente com a vítima.

    Segundo o delegado Rodrigo Rederde, pais, professores e profissionais da saúde devem observar com atenção mudanças no comportamento. Queda no rendimento escolar, isolamento, agressividade, medo sem motivo aparente, retorno a comportamentos infantis (como urinar na cama) ou até mesmo um interesse precoce por temas ligados à sexualidade podem indicar que algo está errado.

    No caso de adolescentes, o ambiente virtual também requer atenção redobrada. Jogos online, redes sociais e aplicativos de mensagens podem ser usados por agressores para praticar violência psicológica ou sexual. “É essencial que os pais conheçam e acompanhem o uso dessas plataformas”, orienta o delegado.

    A identificação de possíveis abusos, no entanto, exige sensibilidade e cuidado. É comum que familiares, ao perceberem algo estranho, tentem agir por conta própria. Iniciar uma investigação particular ou abordar diretamente um suspeito pode atrapalhar o trabalho da polícia e comprometer provas. “Temos casos em que pais, ao tentarem conversar com o agressor ou acessar conversas online, dificultam o andamento da investigação. O correto é sempre procurar as autoridades competentes”, reforça.

    BOLETIM DE OCORRÊNCIA– Ao suspeitar de qualquer forma de violência, o primeiro passo é registrar um boletim de ocorrência. No Paraná, isso pode ser feito em qualquer delegacia. Em cidades maiores, os casos são encaminhados aos Núcleos de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), nos quais as equipes especializadas assumem a investigação.

    Em municípios menores, as delegacias locais também estão preparadas para atuar nesses casos. A denúncia pode ser feita anonimamente pelo 181, do Disque-Denúncia, ou pelo 197, da PCPR, garantindo o sigilo e a segurança do denunciante.

    Uma vez feito o registro, a criança ou adolescente passa por uma escuta especializada, conduzida por psicólogos treinados para acolher sem causar revitimização. Esse momento é essencial para dar início à investigação formal, que seguirá com a coleta de provas, depoimentos de pessoas próximas e análise de informações digitais, quando necessário.

    DIÁLOGO– Além da repressão aos crimes, a prevenção é um pilar fundamental. A PCPR recomenda que famílias e escolas criem espaços de diálogo constante, nos quais crianças e adolescentes se sintam seguros para falar. Quanto maior a confiança nos adultos, maior a chance de revelar os abusos. “É dever de todo cidadão agir ao identificar qualquer forma de vulnerabilidade que atinge crianças ou adolescentes. A omissão também causa danos”, destaca o delegado.

    Ele enfatiza que a campanha Maio Laranja não é apenas um momento de reflexão, mas um chamado à ação. “Em caso de suspeita, denuncie”, enfatiza.

    MAIO LARANJA– O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil, celebrado em 18 de maio, alerta para a importância de proteger crianças e adolescentes. A data reforça a necessidade de denúncia e de ações preventivas para enfrentar esse grave problema social.

    Fonte: Secom Paraná

  • Com aporte de R$ 4,5 milhões do Estado, Palmeira ganhará Pronto Atendimento Municipal

    Com aporte de R$ 4,5 milhões do Estado, Palmeira ganhará Pronto Atendimento Municipal

    O Governo do Estado autorizou nesta quarta-feira (14) um Pronto Atendimento Municipal (PAM) para Palmeira, na região dos Campos Gerais. Serão investidos R$ 4,5 milhões para a obra, provenientes da Secretaria de Estado da Saúde. A nova unidade, que terá mais de 800 metros quadrados, oferecerá atendimento 24 horas para serviços de baixa e média complexidade, como consultas, triagens, exames, suturas e atendimentos de emergência.

    “A regionalização dos serviços de saúde não pode parar e essa é uma obra há muito aguardada pela população de Palmeira. Um Pronto Atendimento demanda agilidade e acesso rápido e estratégico, o que explica um impacto tão grande para o município”, avaliou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

    INOVADOR– Os PAMs integram um modelo inovador criado pelo Governo do Estado para descentralizar os atendimentos de urgência e emergência. Com isso, parte da demanda de grandes hospitais é direcionada para essas novas estruturas, modernas e resolutivas, em municípios de menor porte. Os repasses de recursos são realizados por meio de convênios firmados com as prefeituras.

    “Essa obra será um diferencial na qualidade e agilidade de atendimento para os nossos moradores. Encontramos uma parceria muito forte no Governo do Estado”, afirmou o prefeito de Palmeira, Altamir Sanson.

    EQUIPAMENTOS– Durante o evento, o secretário Beto Preto também confirmou um investimento de R$ 2 milhões em equipamentos para estruturar a unidade, assim que estiver em fase de conclusão. “Este é um projeto completo, que estará pronto para funcionar assim que as obras forem concluídas. A missão que recebemos do governador Ratinho Junior é a de aproximar os serviços de saúde das pessoas e esse é um grande passo para os Campos Gerais neste sentido”.

    PRESENÇAS– Também participaram do evento os deputados estaduais Hussein Bakri, líder do governo na Assembleia; Mabel Canto e Moacyr Fadel. Prefeitos e vereadores da região, além de lideranças, também compareceram à cerimônia.

    Fonte: Secom Paraná

  • 20 macacos-prego resgatados pelo IAT terão como novo lar o Zoológico de Curitiba

    20 macacos-prego resgatados pelo IAT terão como novo lar o Zoológico de Curitiba

    Vinte macacos-prego (Sapajus nigritus) que viviam em abrigos clandestinos de diferentes regiões do Paraná ganharam um novo lar nesta quarta-feira (14). Após avaliação de saúde, com bateria de exames e procedimentos cirúrgicos para microchipagem e castração (no caso dos machos), os animais foram transferidos para o Zoológico Municipal de Curitiba.

    Lá, após um período de duas semanas de aclimatação, longe dos olhares dos visitação, eles terão uma imensa ilha à disposição, com brinquedos e equipamentos seguros, alimentação saudável e cuidados especiais para reaprenderem a viver em grupo – um dos tantos efeitos colaterais da criação doméstica sem autorização ambiental.

    A ação contou com o apoio da Prefeitura de Curitiba, Centro Universitário Curitiba (UniCuritiba) e Universidade Paranaense (Unipar). “Cuidar bem dos animais é uma missão de quem cuida do meio ambiente. Com esse trabalho vamos garantir um local seguro para esses macacos, em um espaço que é referência nacional em cuidados”, disse o secretário de Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca.

    “O cativeiro irregular trouxe vários problemas para esses macacos, principalmente na questão da alimentação, já que os cuidadores geralmente não possuem o conhecimento ou os produtos adequados para alimentá-los de forma apropriada”, afirmou o médico veterinário do Instituto Água e Terra (IAT), Pedro Chaves de Camargo. “Além disso, essas situações são muito propensas para a transmissão de zoonoses e causar diversos tipos de ferimentos, tanto nos animais quanto nos humanos”.

    A operação de resgate dos macacos-prego começou em dezembro do ano passado com a formatação da logística e do plano de deslocamento. Foram recapturados (com algumas doações voluntárias) de cidades de oito regionais do IAT com apoio do Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde (BPAmb-FV): Francisco Beltrão, Toledo, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

    Ficaram algumas horas na sede principal do IAT, em Curitiba, até serem encaminhados, na manhã desta quarta-feira (14), para a clínica veterinária da UniCuritiba, onde todos passaram por uma avaliação geral de saúde. Além disso, foram feitos alguns procedimentos médicos para garantir a adequação dos animais no novo ambiente.

    “Como os macacos são animais muito agressivos, e ficaram muito tempo confinados em pontos diferentes do Estado, vamos medicá-los com moduladores de comportamento para que possam se acostumar uns com os outros e viver juntos no novo ambiente”, explicou o coordenador do curso de Medicina Veterinária da UniCuritiba, George Ortmeier Velastin.

    Depois, os primatas foram transportados para o Zoológico de Curitiba, onde permanecerão em um espaço inacessível para visitantes por duas semanas para um período de adaptação. Após a conclusão desse processo, serão transferidos para a nova moradia permanente do grupo: o recinto-ilha dos primatas do Zoológico de Curitiba, que antes estava vazio.

    “No zoológico os macacos terão como abrigo um espaço grande e serão monitorados por uma equipe de zootecnistas e médicos veterinários qualificados que garantirão qualidade de vida. Terão uma sobrevida muito mais saudável, algo próximo do que eles teriam em vida livre”, destacou Camargo.

    “O Zoológico de Curitiba mais uma vez cumpre uma de suas principais funções, que é servir de abrigo à fauna vítima de tráfico e de situações de maus-tratos”, completou o diretor de Pesquisa e Conservação da Fauna, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba, Edson Ferraz Evaristo de Paula.

    MACACO-PREGO– O macaco-prego é uma espécie de primata que vive em árvores, de hábitos diurnos, e distribui-se geograficamente em vários países da América do Sul. Se alimenta predominantemente de frutos, mas também de pequenos vertebrados. Os grupos possuem entre 10 e 20 indivíduos, com território de cerca de 355 hectares a 850 hectares. A gestação é de cerca de 180 dias. O filhote nasce com cerca de 210 gramas e permanece agarrado à mãe. A maturidade sexual é alcançada com cinco anos de idade, e os machos só se reproduzem quando asseguram posições elevadas na hierarquia do grupo.

    LEGISLAÇÃO– Desde 2011 o Instituto Água e Terra é responsável, em parceria com os municípios, por toda gestão e o controle da fauna silvestre em cativeiro, além de dar suporte para as ações de fiscalização, apreensão, reabilitação, monitoramento da fauna vitimada pelo comércio ilegal, tráfico, cativeiro irregular e de maus-tratos; assim como visa a conservação da fauna silvestre presente na região.

    De acordo com a o artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais ( nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 ), é proibido “matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida”, com pena prevista de seis meses a um ano de prisão, além da multa.

    DENUNCIE– Ao avistar animais machucados ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra ou da Polícia Militar do Paraná.

    Se preferir, outra opção é ligar para o Disque Denúncia 181 e informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.

    Fonte: Secom Paraná

  • Desmatamento ilegal: IAT autua proprietária em Guarapuava e aplica R$ 322 mil em multa

    Desmatamento ilegal: IAT autua proprietária em Guarapuava e aplica R$ 322 mil em multa

    O Instituto Água e Terra (IAT) autuou nesta quarta-feira (14) a proprietária de uma área rural no distrito de Igrejinha, em Guarapuava, na região Central do Paraná, pelo desmatamento ilegal de 45 hectares, cerca de 50 campos de futebol, com erradicação de sub-bosque para exploração econômica. Ela foi multada em R$ 322 mil e vai responder administrativamente pelo crime ambiental. O terreno também foi embargado para regeneração.

    O sub-bosque, explica a engenheira agrônoma da regional do IAT de Guarapuava, Caroline Rech, é caracterizado pela vegetação que cresce abaixo da copa principal das árvores em uma floresta, composto por árvores jovens, arbustos, cipós, ervas e samambaias.

    “A remoção dessa camada vegetal, seja por corte, queimada ou outros métodos, gera uma infinidade de prejuízos para o meio ambiente, como a perda de biodiversidade, já que plantas e animais dependem dessa estrutura para abrigo, alimentação e reprodução, além de alteração no microclima, aumento do risco de incêndios e degradação do solo, entre outros”, diz a técnica.

    “Os infratores acreditam que a detecção de desmates desse tipo, de erradicação de sub-bosque, é mais difícil, e que isso vai passar batido pela fiscalização. Porém, além do uso de satélites, contamos também com o Centro de Operações Aéreas do IAT, que é fundamental. Com essas ferramentas detectamos qualquer tipo de intervenção em mata nativa e podemos tomar providências necessárias”, acrescentou Caroline.

    Essa foi a terceira grande ação de combate ao desmatamento deflagrada pelo IAT em menos de dez dias. Na terça-feira (06), o órgão ambiental aplicou R$ 2,2 milhões em multas pelo desmatamento de uma área de 244,13 hectares na região Sudoeste do Estado. Na quinta (08), queimadas ilegais resultaram em punições de R$ 7,4 milhões no Norte Pioneiro.

    “Esse balanço mostra claramente a forte atuação do IAT, por meio dos nossos agentes fiscais, que estão espalhados por todo o Paraná, mas principalmente nas áreas onde ainda se concentram a maior reserva de vegetação nativa da Mata Atlântica”, destacou o gerente de Monitoramento e Fiscalização do IAT, Álvaro Cesar de Goes.

    QUEDA NO DESMATAMENTO– O Paraná vem alcançando resultados expressivos no combate ao desmatamento ilegal. Na segunda-feira (12), a Fundação SOS Mata Atlântica apontou queda de 64% na supressão do bioma de 2023 para 2024, de 633 hectares para 226 hectares.

    Outro estudo, desenvolvido e coordenado pelo próprio IAT, indicou que Estado reduziu em 95,2% o corte da Mata Atlântica nos últimos quatro anos, passando de 6.939 hectares, em 2021, para 329 hectares em 2024.

    O balanço foi coordenado pelo Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) do órgão ambiental, setor desenvolvido para colaborar com a vigilância do patrimônio natural paranaense, com base nos alertas publicados pela Plataforma MapBiomas, uma iniciativa do Observatório do Clima.

    Entre as regionais do IAT que apresentaram as diminuições mais significativas no período estão justamente a de Francisco Beltrão, que passou de 706,01 hectares para 11,26 hectares (queda de 98%), seguida do Litoral (de 58,58 hectares para 1,88 hectare) e Pato Branco (de 571,79 hectares para 17,68 hectares), ambas com 96%.

    Melhoria que deve ser atribuída às ações de fiscalização desenvolvidas pelo IAT, tanto em vistorias a campo, como essa operação no Sudoeste, quanto de forma remota. De 2021 para 2024, o número de Autos de Infração Ambiental (AIAs) ligados a crimes contra a flora nativa aumentou em 65%, passando de 3.183 para 5.252. O valor total das multas também cresceu, indo de R$ 78.797.343 para R$ 134.067.876 no ano passado, um aumento de 70%.

    CRIME– Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto Federal nº 6.514/08 (Condutas Infracionais ao Meio Ambiente). O responsável também pode responder a processo por crime ambiental.

    O valor arrecadado com as infrações é repassado integralmente ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A reserva financeira tem como finalidade financiar planos, programas ou projetos que objetivem o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente, conforme a Lei Estadual .

    COMO AJUDAR– A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna silvestres. O principal canal do Batalhão Ambiental é o Disque-Denúncia 181, o qual possibilita que seja feita uma análise e verificação in loco de todas as informações recebidas do cidadão.

    No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco , ou nos escritórios regionais . É importante informar a localização e os acontecimentos de forma objetiva e precisa. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem realizar o atendimento.

    Fonte: Secom Paraná

  • Norte, Norte Pioneiro e Vale do Ivaí terão manutenção em 294 km de estradas rurais

    Norte, Norte Pioneiro e Vale do Ivaí terão manutenção em 294 km de estradas rurais

    O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), homologou o resultado da licitação para conservar 294,99 quilômetros de rodovias não pavimentadas nas regiões Norte, Norte Pioneiro e Vale do Ivaí.

    O Consórcio GH Cascalho, composto pelas empresas Gaissler Moreira Engenharia Civil Ltda. e Hellman Construtora de Obras Ltda., será o executor dos serviços, que foram licitados em dois lotes. O investimento total será de R$ 19.147.813,50.

    Agora têm início os trâmites internos para assinatura dos contratos, que, após assinatura da ordem de serviço, terão duração de 730 dias, com frentes de trabalho atuando de forma rotineira neste período.

    Estão previstos os serviços de cascalhamento; regularização por patrolamento; regularização, conformação e compactação de leito e escarificação, conformação e compactação de subleito; preenchimento de segmento com rebaixo utilizando rachão; e reaterro e apiloamento. Também serão realizados serviços para melhorar a drenagem de águas nos trechos, como escavação de vala lateral rasa, de bueiros e valas de drenagem; escavação para saída d’água; e implantação de bueiros simples tubulares de concreto e de bocas de bueiro; entre outros.

    Confira os detalhes de cada lote:

    Lote 01

    Rodovias: PR-442, PR-443, PRC-466, PR-532, PR-535, PR-536 e PR-547.

    Municípios: Apucarana, Assaí, Borrazópolis, Jataizinho, Londrina, Pitangueiras, Prado Ferreira, Rio Branco do Ivaí, Rolândia e Uraí.

    Extensão: 117,19 km.

    Lote 02

    Rodovias: PR-151, PRC-272, PR-436, PR-515, PR-517 e PR-531.

    Municípios: Arapoti*, Barra do Jacaré, Carlópolis, Ibaiti, Itambaracá, Jacarezinho, Ribeirão do Pinhal, Salto do Itararé, Siqueira Campos e Wenceslau Braz.

    Extensão: 177,80 km.

    *Apesar de Arapoti ficar nos Campos Gerais, a rodovia não pavimentada PR-531 no território do município é administrada pela Superintendência Regional Norte do DER/PR.

    Fonte: Secom Paraná