Categoria: Paraná

  • Governo do Paraná repassa aos municípios mais de R$ 1 bilhão em maio

    Governo do Paraná repassa aos municípios mais de R$ 1 bilhão em maio

    O Governo do Paraná transferiu mais de R$ 1,09 bilhão aos municípios no mês de maio, segundo dados da Secretaria de da Fazenda (Sefa). Os repasses são oriundos de transferências constitucionais e integram as receitas públicas correntes, podendo ser utilizados pelas prefeituras em áreas essenciais como saúde, educação, segurança pública e transporte.

    A maior parte dos recursos teve origem no Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que rendeu R$ 721,9 milhões, sendo essa a principal fonte de receita do Estado.

    Com a conclusão do pagamento das parcelas do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2025, encerrada no mês de maio, o tributo correspondeu a R$ 363,1 milhões do total repassado. De acordo com a legislação, metade do valor arrecadado com o tributo é destinado aos municípios de emplacamento dos veículos.

    Além disso, os repasses de maio também contaram com R$ 11,9 milhões provenientes do Fundo de Exportação, e R$ 816,8 mil dos royalties do petróleo.

    LEGISLAÇÃO– As transferências de recursos são feitas de acordo com o Índice de Participação dos Municípios (IPM), seguindo as normas constitucionais. Esses índices são calculados anualmente, considerando uma série de critérios estabelecidos pelas leis estaduais.

    Os valores destinados a cada um dos municípios, assim como seu detalhamento, podem ser acessados pelo Portal da Transparência .

    Confira as 10 cidades que mais receberam repasses em maio de 2025:

    Curitiba (R$ 146,4 milhões)

    Araucária (R$ 50,9 milhões)

    São José dos Pinhais (R$ 39,7 milhões)

    Londrina (R$ 39 milhões)

    Maringá (R$ 36,4 milhões)

    Ponta Grossa (R$ 30,7 milhões)

    Cascavel (R$ 29,7 milhões)

    Foz do Iguaçu (R$ 22,1 milhões)

    Toledo (R$ 18,2 milhões)

    Guarapuava (R$ 16,7 milhões).

    Fonte: Secom Paraná

  • Capacitação do Estado leva seis produtores ao pódio do Prêmio Queijos do Paraná

    Capacitação do Estado leva seis produtores ao pódio do Prêmio Queijos do Paraná

    A segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná , que reconheceu a excelência de produtores do Estado, mostrou também histórias de superação, força de vontade e, sobretudo, capacitação. Alguns participantes do prêmio integram, também, o programa Queijos Nobres Paraná, do governo estadual, que oferece capacitação gratuita para pequenos produtores artesanais, promovendo o desenvolvimento das agroindústrias locais e incentivando a inovação e a qualidade na produção.

    Seis queijos premiados são de produtores que participam do Queijos Nobre Paraná e receberam medalhas. O Queijo da Motta, um tipo coalho artesanal, conquistou o prêmio máximo, a medalha Super Ouro. Morro da Pedra e Nozinho receberam a medalha de ouro, enquanto o Colinas Frescal e Queijo Colonial Meia Cura – 21 dias foram premiados com a de prata. O queijo Vovó Zaine ficou com a medalha de bronze.

    O programa é uma parceria entre a Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços, o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Invest Paraná, Sebrae/PR, Biopark e Biopark Educação. Ele oferece capacitação gratuita para pequenos produtores de queijos artesanais, promovendo o desenvolvimento das agroindústrias locais e incentivando a inovação e a qualidade na produção.

    “O reconhecimento no Prêmio Queijos do Paraná é uma confirmação de que o programa está atingindo seu principal objetivo: impulsionar o crescimento e a expansão das agroindústrias de queijo no Paraná, contribuindo para o desenvolvimento econômico das regiões”, afirma o secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Marco Brasil. “Essa conquista mostra que o programa é um sucesso e serve de incentivo para quem deseja empreender no setor”.

    A parceria com o Biopark consiste em uma série de 20 cursos para produtores paranaenses de queijo, que serão realizados ao longo de dois anos. As capacitações acontecem no parque tecnológico e fornecem conhecimentos inovadores para os queijeiros selecionados.

    De acordo com Kennedy Bortoli, pesquisador de queijos do Biopark, o curso é único, pois introduz conteúdos que vão além da formação tradicional dos produtores. “Os participantes compreendem a importância da tecnologia, encontram respostas e soluções que melhoram o produto final, desenvolvendo queijos diferenciados com boa aceitação no mercado e potencial de lucro”, explica.

    EXEMPLOS– As histórias dos quatro premiados refletem superação e força de vontade. Rosane Boroski, por exemplo, é produtora do Queijo da Motta, em Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Estado. Ela entrou no ramo há apenas dois anos, após enfrentar dificuldades com a perda de grande parte do rebanho de vacas leiteiras, que reduziu sua produção de 1.000 litros diários para apenas 150 litros.

    Com dívidas acumuladas, ela decidiu recomeçar produzindo queijos finos, e o curso Queijos Nobres Paraná foi fundamental nesse processo. “Foi uma emoção enorme chegar entre os 10 melhores no prêmio e ver o trabalho transformado em sucesso”, conta Rosane. Ela destacou que o curso ajudou a aprimorar técnicas, como a qualidade do leite, temperatura de cozimento e uso de sal, além de oferecer uma nova perspectiva de negócio. Hoje, a Queijaria Meu Propósito tem capacidade para produzir 1.200 quilos por mês de 10 tipos diferentes de queijos, consolidando-se como um exemplo de superação e inovação no setor.

    Outro exemplo de sucesso é a história de Lilian Clara de Souza, produtora de leite em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Paraná. Com mais de 20 anos de experiência, ela inicialmente comercializava queijos de maneira informal, utilizando receitas passadas por sua avó. Há cinco anos, decidiu investir em uma agroindústria, incorporando ervas e temperos diferenciados, como alecrim e lavanda.

    A virada em seu negócio ocorreu quando ela acrescentou uma folha de figueira à massa do queijo, resultando em uma receita premiada. O queijo Morro da Pedra conquistou medalha de ouro no Prêmio Brasil, em Santa Catarina, e também foi premiado com ouro no certame paranaense. Lilian considera a participação no curso de capacitação oferecido pelo governo um divisor de águas em sua trajetória.

    “Hoje consigo fazer vários tipos de queijos com a mesma massa, aplicando diferentes tecnologias. O coalho e o fermento fornecidos no curso fizeram muita diferença no resultado”, afirma.

    Silmara e Valdinei Pinto são protagonistas de mais uma história de determinação. Eles sonharam em deixar a Capital para viver no Interior. Em 1997, adquiriram uma propriedade em Ibaiti, no Norte Pioneiro, e começaram a produzir leite. Após encerrar a atividade leiteira em 2018 devido a dificuldades financeiras, o casal se reinventou, vendendo as vacas e investindo na produção de silagem.

    Em 2022, decidiram readquirir uma bezerra chamada Maju, o que marcou o início da produção de queijo. Com a aceitação positiva do produto entre amigos e vizinhos, perceberam a oportunidade de transformar a atividade em um negócio. Após a capacitação no programa Queijos Nobres, Silmara destacou que aprenderam a tecnificar suas receitas.

    “Mudanças simples na tecnologia nos permitiram fazer qualquer tipo de queijo. Estávamos no caminho certo, só faltava técnica”, afirmaa.

    O casal Paulo Henrique e Camila de Fátima, de Tomazina, também se destacou ao receber a medalha de bronze pelo queijo mussarela trançado Vovó Zaine. Paulo enfatizou a importância de iniciativas como essa promovida pelo governo estadual, que visa especializar os agroindustriais. “Aprendemos muito com o curso e conseguimos agregar valor à nossa produção, especialmente no processo de coagulação do queijo, onde cada ponto de corte resulta em um tipo diferente de produto”, explica.

    QUEIJOS NOBRES – Pelo programa, o Governo do Estado pretende consolidar o Paraná como um polo regional de queijos diferenciados, promovendo o crescimento dos pequenos produtores e garantindo a qualidade e inovação da produção local.

    O curso tem duração de três dias e são 15 alunos por turma. São abordados temas como a qualidade do leite e da água até a maturação dos queijos, com o objetivo de aprimorar cada etapa de fabricação. Seis turmas já completaram o curso desde o início do programa, em setembro do ano passado. A expectativa é que, ao longo dos próximos dois anos, cerca de 300 produtores e técnicos sejam capacitados.

    As capacitações acontecem de março a novembro. As aulas são gratuitas e conduzidas por profissionais do Biopark, localizado em Toledo, na região Oeste do Estado.

    COMO PARTICIPAR– Os interessados em participar das próximas turmas de capacitação podem entrar em contato diretamente com o IDR-PR ou acessar os seguintes canais: www.idrparana.pr.gov.br ; www.seic.pr.gov.br e [email protected].

    PRÊMIO QUEIJOS DO PARANÁ – Em sua segunda edição, o Prêmio Queijos do Paraná premiou, na sexta-feira (30), 65 derivados lácteos . No total, 15 queijos conquistaram medalha de ouro, 20 levaram a prata e 30 ficaram com o bronze. Além disso, dez produtos foram condecorados com medalha super ouro. A premiação foi realizada no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba.

    Da competição participaram 477 queijos de 76 municípios paranaenses. O evento é promovido pelo Sistema FAEP, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Sebrae-PR, Sistema Fecomércio-PR e Sindileite-PR.

    Fonte: Secom Paraná

  • Copel vai ampliar a Usina Segredo, inaugurada em 1992, para 2.526 MW

    Copel vai ampliar a Usina Segredo, inaugurada em 1992, para 2.526 MW

    A Copel realizou reuniões com moradores de Reserva do Iguaçu, Foz do Jordão e Mangueirinha no fim de maio para apresentar o projeto de ampliação da Usina Hidrelétrica Governador Ney Braga (também conhecida como Usina Segredo), instalada no rio Iguaçu, na região Centro-Sul do Paraná.

    A promoção desses eventos atende a uma solicitação do Instituto Água e Terra (IAT), responsável por emitir a licença ambiental necessária para que, futuramente, o projeto possa disputar o leilão de reserva de capacidade da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ainda sem data definida. Nesta modalidade de leilão, os projetos com menor custo para a produção de energia elétrica terão a implantação autorizada.

    Segundo o superintendente de assuntos fundiários e de meio ambiente da Copel, Carlos Eduardo Medeiros, o objetivo dessas reuniões era detalhar a proposta para a população que reside nas proximidades do empreendimento, informando a respeito dos estudos realizados, impactos previstos, bem como das medidas de controle e de ampliação dos benefícios da obra. Cada encontro contou, em média, com a participação de 70 pessoas.

    “Essa apresentação para a comunidade é uma importante etapa que precisamos cumprir para obter a licença ambiental de instalação, deixando o projeto apto a sair do papel caso ele seja contemplado no leilão do governo federal”, explica Medeiros.

    Inaugurada em 1992, Segredo é a segunda maior usina da Copel e, com a ampliação proposta, ela poderá passar dos atuais 1.260 megawatts (MW) de potência para 2.526 MW, dobrando a capacidade de gerar de energia limpa e renovável, sem a necessidade de desapropriar nem alagar novas áreas, mantendo o reservatório como está atualmente.

    “Tivemos ampla participação da população e das autoridades locais, com retorno muito positivo, pois ficou claro pra eles que se trata de uma obra com baixo impacto ambiental e que trará mais desenvolvimento com a movimentação da economia local”, completa o representante da Copel.

    O prefeito de Mangueirinha, município que sedia a usina, destacou os benefícios da ampliação. “Quero parabenizar a Copel pela iniciativa de fazer essa audiência explicando para a população como vai ser a obra. O município de Mangueirinha é totalmente favorável a essa obra que vai dobrar a capacidade de produção e vai poder suprir a falta de energia ajudando o meio ambiente, sem precisar gerar energia com fontes mais agressivas”, diz.

    A previsão da Copel é de que se pode chegar a 1,6 mil pessoas trabalhando em diversas frentes de serviço no pico de uma obra como essa, o que traz boas perspectivas para os municípios da região. “Estamos muito felizes com a reunião que a gente teve hoje e com a participação da população de Foz do Jordão. Estamos com expectativa bem grande, mas creio que vai dar tudo certo, que possivelmente várias oportunidades de emprego para a nossa população”, afirma a presidente da Câmara de Vereadores do município, Joceli Almeida de Moraes.

    PROJETO– Na configuração proposta, para aumentar a capacidade de geração de energia, uma segunda casa de força deve ser construída próximo à existente, em área que já pertence à Copel, para abrigar os novos conjuntos de turbinas e geradores. Túneis escavados na década de 80 para desviar o rio e possibilitar a construção da barragem, inutilizados atualmente, seriam reaproveitados para levar a água do reservatório já formado até as turbinas novas. Isso evita também interferência na rodovia PR-459, que passa sobre a barragem.

    A ampliação da usina demanda, ainda, a instalação de uma nova linha de transmissão de energia operando em 500 kV, com 1,5 km de extensão, para levar a energia da nova casa de força até a subestação Segredo, que também passaria por adequação. Está prevista também reforma na Estação Experimental de Estudos Ictiológicos, onde acontece a reprodução em cativeiro de peixes nativos do Iguaçu para ações de repovoamento dos reservatórios da Copel. Pelo cronograma proposto, as obras seriam concluídas em até cinco anos.

    FOZ DO AREIA– Além de Segredo, a Copel tem ainda a possibilidade de ampliar a Usina Governador Bento Munhoz da Rocha Netto (Foz do Areia), que também fica no rio Iguaçu, aumentando a potência instalada de 1.676 MW para 2.536 MW. Esta cumpre igualmente os requisitos técnicos e ambientais para instalação de novas unidades geradoras de energia e poderá entrar na disputa do próximo leilão da Aneel.

    Fonte: Secom Paraná

  • PCPR prende mulher acumuladora por maus-tratos e resgata 18 cães na Capital

    PCPR prende mulher acumuladora por maus-tratos e resgata 18 cães na Capital

    A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu uma mulher investigada pela prática do crime de maus-tratos aos animais contra 18 cães. A ação aconteceu nesta terça-feira (3), no bairro Boqueirão, em Curitiba.

    Conforme o delegado Guilherme Dias, a mulher mantinha os animais em situação de aprisionamento e em ambiente considerado incompatível com a vida. “A operação foi realizada em conjunto com a Prefeitura de Curitiba e contou com o apoio do Poder Judiciário, que também cumpriu uma ordem de despejo no local”, explica.

    Os cães foram resgatados e estão sob os cuidados de órgãos de proteção animal. Os animais serão disponibilizados para adoção nos próximos dias.

    A investigada foi encaminhada para atendimento médico, com base na suspeita de transtorno de acumulação. O caso segue sob investigação da PCPR.

    DENÚNCIAS – Em casos de maus-tratos, o cidadão pode registrar um boletim de ocorrência online no site da PCPR. Nestas situações, é necessário que o crime esteja ocorrendo ou tenha ocorrido a prática de ato de abuso, maus-tratos, ferimentos propositais de animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.

    A população pode, ainda, denunciar o crime de forma anônima do Disque-Denúncia 181, via telefone ou site, ou telefone 197 da PCPR e, em Curitiba, diretamente à equipe de investigação da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, pelo número (41) 3251-6200.

    Fonte: Secom Paraná

  • Campanha de vacinação nas escolas teve 168 mil carteirinhas avaliadas e 86 mil doses aplicadas

    Campanha de vacinação nas escolas teve 168 mil carteirinhas avaliadas e 86 mil doses aplicadas

    A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta quarta-feira (4) o balanço da intensificação da Campanha de Vacinação nas Escolas, que ocorreu entre 14 de abril a 31 de maio. A iniciativa, coordenada pelas secretarias de Estado da Educação (Seed) e da Saúde (Sesa), envolveu 2.240 instituições públicas e privadas nos 399 municípios. Nos 47 dias de campanha, 168.745 carteirinhas foram avaliadas e 86.457 doses aplicadas.

    Apesar de concluída a força-tarefa, os alunos podem continuar se vacinando no ambiente escolar durante o ano, com os mesmos imunizantes disponíveis. Dentre eles estão as doses contra Influenza, febre amarela, Covid-19 e HPV, além da atualização de imunizantes como pentavalente, DTP (tríplice bacteriana), poliomielite e pneumocócica 10.

    Participaram da ação 67 Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAEs), 698 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), 907 escolas municipais, 515 escolas estaduais, oito universidades e 45 escolas particulares.

    “O principal objetivo da ação é aumentar a cobertura vacinal e ampliar a proteção contra doenças passíveis de prevenção, como a gripe. Os alunos que não se vacinaram podem fazê-lo com agendamento junto às escolas”, disse o secretário de Estado da Saúde Beto Preto.

    “Mobilizamos as 22 Regionais de Saúde e todos os municípios do Paraná com essa ação extramuro e queremos manter de forma contínua. Precisamos manter o engajamento na ação e incentivar pais e alunos”, acrescentou.

    Entre as vacinas mais aplicadas durante a força-tarefa estão a da Influenza, cuja cobertura está em 40,84% nos grupos prioritários, além das vacinas HPV (85,03% em meninas e 76,28% em meninos) e febre amarela (90,44%). Os dados são do Vacinômetro Nacional do Ministério da Saúde.

    AUTORIZAÇÃO – O termo de consentimento e a apresentação da caderneta de vacinação foram requisitos obrigatórios para a aplicação das vacinas nas escolas. Os pais ou responsáveis que não autorizaram a imunização deverão apresentar nos próximos dias a declaração de atualização vacinal emitida por uma unidade de saúde.

    Levar a vacinação até as escolas é uma estratégia que amplia o acesso e facilita a adesão dos estudantes às campanhas de imunização. Com a vacina dentro do próprio ambiente escolar, evita-se o deslocamento até as unidades de saúde.

    Fonte: Secom Paraná

  • Paraná ganha a 336ª Reserva Particular do Patrimônio Natural, em Imbaú

    Paraná ganha a 336ª Reserva Particular do Patrimônio Natural, em Imbaú

    O Paraná ganhou a 336ª Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). O espaço de 168,87 hectares fica encravado nos Campos Gerais, no município de Imbaú. A homologação da área por parte do Governo do Estado ocorreu durante a abertura do Simpósio Latino-Americano de Biodiversidade e Mudanças Climáticas, que acontece até quinta-feira (5) em Foz do Iguaçu, na região Oeste, como parte das celebrações do Dia Mundial do Meio Ambiente.

    A Unidade de Conservação (UC) é de propriedade da empresa Klabin S/A e foi doada pelo empresário e ambientalista Roberto Klabin. A área abriga trilhas, um centro de visitantes, uma torre de observação e conta com projeto arquitetônico e paisagístico, com o objetivo de promover a conservação da biodiversidade local, a educação ambiental e o turismo sustentável. A reserva homenageia Samuel Klabin, pai de Roberto.

    O complexo, porém, ainda não está em funcionamento. Os responsáveis estão finalizando o plano de manejo, espécie de plano diretor, que vai indicar o que será permitido dentro da UC. Com a inclusão da RPPN Samuel Klabin, o Paraná soma agora 248 RPPNs estaduais. Contando com as 24 federais e 64 municipais, o Estado chega ao total de 336 áreas particulares protegidas, que abrangem mais de 55 mil hectares.

    Durante a cerimônia de abertura do simpósio, o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca, ressaltou o papel estratégico das áreas protegidas e o compromisso do Paraná com a sustentabilidade. “Eis a tarefa de quem se dedica ao ambientalismo: não apenas preservar, mas propor um novo caminho diante das desigualdades e das ameaças à natureza”, afirmou.

    Para o diretor de Patrimônio Natural do Instituto Água e Terra (IAT), Rafael Andreguetto, a criação de uma RPPN vai além da proteção da vegetação nativa. “Não é apenas isolar uma área. É permitir que ela se torne um espaço vivo de pesquisa científica, educação ambiental e turismo sustentável. Essa decisão cabe ao proprietário e deve ser respeitada e valorizada”, destacou.

    ICMS ECOLÓGICO– A nova RPPN terá impacto também no orçamento de Imbaú, cidade de aproximadamente 15 mil habitantes. A partir da homologação, e da futura inclusão da área no Cadastro Estadual de Unidades de Conservação e Áreas Especialmente Protegidas (CEUC) e os novos modelos de tábuas de avaliação, o espaço passa a integrar o programa ICMS Ecológico por Biodiversidade, que compensa financeiramente os municípios que abrigam áreas de protegidas.

    Atualmente, 229 das 399 cidades do Paraná (57%) recebem o benefício, seguindo critérios estabelecidos IAT. Em 2024, a transferência de recursos foi de R$ 317.535.613,35, incremento de 12% em relação ao ano anterior (R$ 283.397.137,85).

    Já o proprietário da área preservada passa a ter participação em projetos de Pagamento por Serviços Ambientais, um incentivo econômico para proprietários de imóveis rurais ou urbanos que possuam territórios capazes de fornecer serviços de conservação ambiental.

    O terreno onde a reserva está inserida também pode receber a isenção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR, seguindo o Art. 8º do Decreto Federal 5.746/2006.

    CRITÉRIOS– O principal critério para transformar uma área em RPPN é a presença de paisagens com características naturais que precisem de proteção, recuperação ou restauração. São levados em consideração também valores culturais, paisagísticos, históricos ou científicos dos espaços, assim como a importância dos locais para a continuidade de espécies de fauna e flora nativas.

    Além disso, é necessário que a propriedade esteja com todas as documentações válidas. É essencial, por exemplo, a regularidade da situação junto ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), sistema onde todas as propriedades rurais do Estado estão registradas. Outra avaliação envolve a elaboração de Planos de Manejo para gestão das áreas.

    A partir disso, com a inscrição voluntária devidamente preenchida, o processo será submetido à vistoria presencial de técnicos do IAT para avaliar se a área atende aos objetivos e atributos desta modalidade de Unidade de Conservação. Após o parecer positivo do órgão, o local poderá ser reconhecido como RPPN.

    LIVRO VERMELHO PUBLICADO– Outro grande anúncio durante o simpósio foi o lançamento do novo Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção do Estado do Paraná. Produzido pela Sedest, IAT e Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais, a publicação traz informações atualizadas sobre 339 espécies da fauna paranaense ameaçadas, distribuídas em 15 táxons, incluindo oito novos grupos de invertebrados como moluscos e besouros.

    O material é fruto de um extenso trabalho iniciado em 2022 e consolida os dados técnicos utilizados no Decreto nº 6.040, de junho de 2024, que avaliou o estado de conservação de mais de 5 mil espécies. Do total catalogado, 116 estão classificadas como criticamente em perigo, 107 em perigo e outras 116 como vulneráveis.

    O Paraná é pioneiro no Brasil na catalogação de espécies ameaçadas, tendo publicado a primeira lista regional em 1995. Desde então, realizou atualizações parciais em 2004, 2010 e 2018. Esta é a primeira revisão completa em 20 anos e representa um aumento de 52% no número de espécies listadas.

    SIMPÓSIO– O Simpósio Latino-Americano de Biodiversidade e Mudanças Climáticas reúne em Foz do Iguaçu representantes de governos subnacionais, organizações internacionais, especialistas, pesquisadores e sociedade civil. Promovido pela Sedest, IAT e Simepar, o evento tem como objetivo construir soluções colaborativas para os desafios ambientais da América Latina.

    O evento segue até quinta-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, com uma intensa programação voltada ao debate de temas como economia circular, poluição plástica, turismo sustentável e estratégias de adaptação às mudanças climáticas.

    Fonte: Secom Paraná

  • Segurança Pública leva o 3° lugar no Concurso de Boas Práticas da Rede de Ouvidorias

    Segurança Pública leva o 3° lugar no Concurso de Boas Práticas da Rede de Ouvidorias

    O Núcleo de Integridade e Compliance Setorial (NICS) da Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp), através de sua Ouvidoria, conquistou nesta terça-feira (03) o terceiro lugar no VII Concurso de Boas Práticas da Rede Nacional de Ouvidorias, organizado pela Controladoria-Geral da União (CGU). O projeto premiado foi Ouvidoria Itinerante Operação Verão Maior Paraná 23/24, que recebeu uma nota final de 88,7.

    A entrega do troféu e dos certificados aconteceu na sede da Secretaria, em Curitiba. O prêmio foi referente à categoria de ouvidorias públicas de municípios com mais de 300 mil habitantes, além de ouvidorias vinculadas a estados, ao Distrito Federal, ou instituições federais. Ao todo, 27 projetos estavam concorrendo nesta esfera.

    A ação percorreu os sete municípios do Litoral do Estado a fim de promover a participação social da população e dos servidores para o aprimoramento da Segurança Pública. Por meio de questionários, a equipe designada entrevistou mais de 500 pessoas, com o objetivo de analisar a efetividade das ações desenvolvidas durante o Verão Maior Paraná 23/24.

    “Esse prêmio vem para coroar todo esse trabalho e empenho que eles têm aqui na Secretaria. Essa iniciativa se fez uma voz no meio da população e também para público interno”, disse o diretor-geral da Sesp, Adilson Luiz Lucas Prüsse.

    Junto com a Paraná, ficaram no pódio também a Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas, que garantiu o primeiro lugar com o projeto Sefaz em Ação. No segundo lugar ficou a Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado do Ceará, com a Avaliação de Serviços Públicos na Opinião do Cidadão.

    A entrega dos prêmios foi feita pelo superintendente da CGU no Paraná, Ricardo Jhum Fukaya, que enfatizou a importância da participação da Ouvidoria no concurso. “O Concurso de Boas Práticas é justamente para celebrar e reconhecer a participação das instituições. E conseguir a vitória, ganhar um prêmio, é a consequência de um bom trabalho”, destacou.

    PROJETO – A Ouvidoria Itinerante Verão Maior Paraná 23/24 foi criada a partir de uma solicitação da Diretoria-Geral para que o núcleo, dentro do seu campo de atuação, promovesse trabalhos específicos voltados ao Verão Maior Paraná.

    “Foi percorrido todo o Litoral, entrevistando servidores e a população através de formulários, fixação de cartazes, por meio de panfleto, com as informações dos canais de atendimento e endereços, visando o contato tanto da população quanto dos servidores”, disse o chefe do NICS cabo André Bach Biss.

    Essas ações foram feitas com o objetivo de divulgar as funções do NICS e do Sistema Integrado para Gestão de Ouvidorias (SIGO), com o objetivo de resolver as demandas dos servidores e da população em tempo hábil, além de coletar informações para aprimorar as atividades executadas durante a Verão Maior.

    “O acolhimento com o cidadão e com o servidor deu oportunidade para a gestão conhecer suas fragilidades e aperfeiçoar a administração, dando uma resposta efetiva e eficiente à nossa população e ao profissional de segurança”, disse o policial penal e ouvidor da Sesp Diego Machado Graf.

    CONCURSOS ANTERIORES – O VII Concurso foi o primeiro disputado pelo Paraná, mas, na premiação do ano anterior, o Estado conseguiu o pódio através da Controladoria Geral do Estado (CGE).

    “A continuidade desse prêmio traz o conhecimento para todos de que o Paraná é vanguardista quando se fala de ouvidoria”, ressaltou a ouvidora-geral do Estado, Letícia Rani Pedrozo Dohms, sobre a importância da presença do Paraná em anos consecutivos entre os primeiros.

    PRESENÇAS – Também estiveram presentes no evento os assessores da diretoria-geral, Jota Cruz e Fábio César da Silva; o coordenador do Núcleos de Ações de Ouvidoria e Prevenção à Corrupção (Naop) da Controladoria-Regional da União do Paraná, Demian Bianchi Bertozzi; a agente de Controle Interno, Tatiele Faot, e os servidores Camille Batista, Isabelle Alice e Maria Vitória Gouveia.

    Fonte: Secom Paraná

  • Paraná deve receber planta de empresa norte-americana de combustível sustentável para aviação

    Paraná deve receber planta de empresa norte-americana de combustível sustentável para aviação

    O vice-governador do Paraná, Darci Piana, recebeu nesta terça-feira (3) representantes da Satarem America Inc., empresa norte-americana de engenharia industrial especializada em soluções para os setores de cimento, energia e sustentabilidade. No encontro, foi apresentado o projeto da companhia de construir uma fábrica de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) na cidade de Maringá, em um investimento na casa dos US$ 425 milhões (cerca de R$ 2,3 bilhões). Inicialmente, o local vai usar como matéria-prima o etanol.

    “É mais uma empresa que vem trazer 800 empregos diretos, outros 2 mil a 3 mil indiretos ao Paraná. E ela produz combustível de aviação, um produto que tende a crescer na medida em que as companhias aéreas têm obrigação mundial de chegar em 2050 zerando as emissões de gases de efeito estufa. Para isso, vão precisar usar todo o combustível que a SAF vai fazer em Maringá”, comentou o vice-governador.

    Essa obrigação faz parte do conceito Net Zero, definido no Acordo de Paris, que visa zerar a emissão de gases de efeito estufa até meados deste século. De acordo com a apresentação da Satarem, as empresas aéreas vão precisar usar 71% de SAF em seus aviões para alcançarem a meta internacional. “Mercado existe. Condições para crescer também existem, é a primeira fábrica, mas já estão falando na construção de uma segunda. Imagine quanto isso ainda vai crescer e ajudar Maringá, toda a região, e o Paraná”, complementou Piana.

    De acordo com o CEO da Satarem America Inc., Jerome Friler, já foram realizados parte dos estudos técnicos e o objetivo agora é finalizar a compra do terreno, que fica na divisa entre Maringá e Sarandi. O processo de financiamento e emissão da documentação necessária deve seguir até meados de 2026. A partir daí, a construção da fábrica será imediata. Pela programação da empresa, o primeiro litro de SAF deve ser produzido em dezembro de 2028.

    “Esse projeto é muito importante para nós. É o maior investimento feito pela nossa companhia, nesse momento, na América Latina. Maringá é um ótimo lugar para a produção da SAF, por causa da disponibilidade de etanol, estrutura e um bom acesso a meios de exportação, por rodovia e ferrovia até o porto de Paranaguá”, afirmou Friler. O norte-americano fez questão de ressaltar que toda planta da empresa tem 50% de homens e 50% de mulheres, e que 30% são jovens.

    Boa parte do que for produzido nesse primeiro momento será destinado à exportação, mas a intenção da Satarem é que uma parcela seja utilizada pela aviação local. Uma segunda planta está nos planos, ampliando a capacidade de produção e, consequentemente, também o consumo de matérias-primas da região, como biogás oriundo da atividade pecuária, por exemplo.

    “A chegada dessa empresa tem muita importância. O Paraná vive esse momento bom, trazendo sustentabilidade, combustível renovável. É mais uma causa importante de mostrar, que será fabricado aqui e exportado para todo o mundo”, disse o secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Marco Brasil. “Através da Secretaria de Indústria e Comércio, do vice-governador e do governador Ratinho Júnior, estamos buscando esse bom desenvolvimento. Por isso que o Estado está nessa situação favorável, que acolhe, que faz a diferença”.

    Um dos representantes da Satarem Brasil na reunião, Júlio Gabardo destacou a importância da legislação para trazer a empresa, que negociava com outros estados também, para o Paraná. “Alguns fatores trouxeram a empresa para cá. Primeiro, a questão da logística adequada, próxima a um porto. Porque esse é um produto inicialmente voltado ao mercado externo. É um combustível que já está sendo negociado antecipadamente, com algumas companhias aéreas, a principal delas é a Ethiopian Air Lines”, explicou.

    “A questão de o Paraná ter uma prioridade para o agronegócio facilita muito, porque a cadeia de fornecedores é grande. Por exemplo, eles precisam de CO2 na produção e CO2 é biológico: matéria verde, resíduos da indústria, da agricultura, entre outros”, falou Gabardo. “Mas a política pública é um fator decisivo, como os atrativos que o Estado oferece em termos de isenção de ICMS para toda a cadeia produtiva”.

    PARANÁ MAIS VERDE – O estímulo a combustíveis sustentáveis vem recebendo atenção especial do Governo do Estado. Em maio, o governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou, com essa finalidade, o Decreto nº 9.817. O documento isenta o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para operações de aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF), biometano, biogás, metanol e CO2. A medida tem como objetivo fazer do Paraná uma referência na produção de energia renovável.

    No campo, o Paraná já tem um programa bem-sucedido voltado para a utilização de fontes alternativas de energia. O Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR), executado pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), busca estimular os produtores rurais a gerarem sua própria energia ou combustível, aproveitando o grande potencial do agronegócio local para transformar dejetos animais em energia. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

    PRESENÇAS– Estiveram também presentes no encontro Julio Bueno Neto, gerente de Mercados e Novos Negócios da Invest Paraná; Anna Paula Muller, diretora de Novos Negócios e Relações Institucionais da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços; e os representantes da Satarem Brasil, Enio Ferreira de Lima, Carlos Sherman Palmer e Carlos Ribas Fontana.

    Fonte: Secom Paraná

  • Campanha contra as drogas de 2025 expande foco para a dependência tecnológica

    Campanha contra as drogas de 2025 expande foco para a dependência tecnológica

    A Secretaria da Segurança Pública lançou, nesta terça-feira (3), a campanha Junho Paraná Sem Drogas 2025, com o tema “Jogos e dependências tecnológicas: o novo desafio da prevenção”. O evento de abertura aconteceu no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.

    A escolha do tema deste ano chama atenção para a ludopatia, transtorno caracterizado pelo vício em jogos. A popularização das plataformas de apostas online, dos jogos eletrônicos e dos ambientes virtuais tem ampliado o acesso a comportamentos compulsivos, afetando pessoas de todas as idades, em especial adolescentes.

    “A Secretaria de Segurança Pública integra esse sistema, essa rede de apoio. Nós somos um elo dessa engenharia, que não pode ser movido sem todos os três poderes, o Ministério Público e o Poder Judiciário”, afirmou o diretor-geral da Secretaria da Segurança Pública, Adilson Lucas Prusse.

    “Neste ano, a nossa proposta é ampliar o nosso olhar além das drogas convencionais. A campanha é no momento que o Estado afirma seu compromisso com relação ao uso abusivo de substâncias psicoativas, mas também com o enfrentamento de novas formas de dependência como, por exemplo, a ludopatia, que já foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como equivalente à dependência por substâncias químicas”, disse o coordenador do Centro Estadual de Política Sobre Drogas (CEPSD), Renato Figueiroa.

    Coordenada pelo CEPSD, com o apoio do Conselho Estadual de Políticas Públicas Sobre Drogas (Conesd), a campanha Junho Paraná Sem Drogas tem como um dos objetivos alertar a população sobre os riscos do uso de drogas e a importância da prevenção.

    No evento foi formalizado um termo de parceria entre o Conesd, Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (ABEAD) e a Escola de Gestão do Paraná, com o objetivo de viabilizar a criação e a oferta do curso “Drogas, Educação, Saúde e Sociedade”, voltado à prevenção da saúde. Ele é direcionado para professores e profissionais da saúde do estado do Paraná.

    “A nossa a missão é elevar o estudo técnico-científico e boas práticas. A parte mais importante do curso é levar conhecimento para professores e os mesmos abraçarem os alunos que têm o pai alcoolista, um irmão ou tio com problemas relacionados. O professor acolhendo esse aluno faz com que ele transmita essas informações dentro de casa”, declarou a presidente da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Outras Drogas, Selene Barreto.

    Durante todo o mês de junho serão promovidas diversas palestras voltadas para a conscientização da população sobre os riscos do uso de drogas e dos comportamentos compulsivos associados ao uso excessivo da tecnologia.

    VÍDEOS – O evento também integra a iniciativa do concurso estadual de vídeos contra as drogas, com objetivo de estimular estudantes do ensino médio das redes pública e privada a produzirem vídeos de até um minuto com mensagens que abordem a prevenção ao uso de drogas ilícitas e o abuso de substâncias lícitas.

    O vídeo vencedor da oitava edição, em 2023, nomeado “Recomeçar é fácil quando estamos juntos”, foi produzido pelo Colégio Estadual Sagrada Família, em Campo Largo.

    PALESTRAS – Durante a programação da abertura foram ministradas algumas palestras, a primeira conduzida pelo psiquiatra Rodrigo Menezes Machado, especialistas na área da psiquiatria e dos transtornos de comportamento. Ele abordou o tema “Jogo Patológico: Conceitos, Riscos e Possibilidades de Tratamento”.

    Em seguida foi apresentada a palestra institucional da Loterias do Estado do Paraná (Lottopar), com o tema “Regulação das apostas e jogos online no Paraná” e a campanha de jogo responsável. Na sequência, o evento recebeu o grupo dos Jogadores Anônimos, com a participação de Pedro Vieira, membro que apresentou a rede de apoio dedicada a pessoas com dependência em jogos.

    Fonte: Secom Paraná

  • Apoiadas pelo Estado, atletas paranaenses se destacam no Rio Open de Taekwondo

    Apoiadas pelo Estado, atletas paranaenses se destacam no Rio Open de Taekwondo

    Duas atletas paranaenses apoiadas pelo Governo do Estado se destacaram no Rio Open de Taekwondo 2025, disputa que reuniu os melhores atletas brasileiros nas modalidades olímpica e paralímpica no Rio de Janeiro, entre os dias 28 de maio e 1º de junho. Cristhiane Neves levou o ouro na categoria até 47 quilos no parataekwondo, enquanto que Isadora Mauricio conquistou o bronze na categoria até 62 quilos do taekwondo. O torneio vale pontos no ranking mundial para definir o chaveamento e a classificação para o Grand-Prix (disputa mundial que ocorre quatro vezes ao ano), Campeonato Mundial anual, além dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

    Christiane e Isadora participam do Programa Estadual de Fomento e Incentivo ao Esporte (Proesporte) e são treinadas por Rodrigo Ferla, duas vezes eleito o melhor técnico de parataekwondo do mundo, em 2021 e 2023, que também é apoiado pelo Estado.

    Ao todo, 12 atletas comandados por Ferla na equipe de Curitiba integram o Proesporte. Nove competem no taekwondo e três no parataekwondo. Todos também são bolsistas do Programa Geração Olímpica e Paralímpica (GOP), que auxilia financeiramente os atletas a competirem em alto nível.

    Também comandada por Ferla, a seleção brasileira de parataekwondo conta com 19 atletas, sendo seis paranaenses – três são de Curitiba, dois de Londrina e um de Pato Branco, sendo quatro bolsistas do programa Geração Olímpica e Paraolímpica (GOP).

    Nesta edição de 2025 do Rio Open, o destaque paranaense ficou por conta da Cristhiane Neves, de 39 anos, que conquistou a medalha de ouro no parataekwondo na categoria até 47 kg. O lugar mais alto do pódio garantiu à paratleta 20 pontos no ranking mundial.

    Além do ouro no Rio Open, Chistiane conta com outras importantes conquistas no currrículo. A atleta ganhou dois bronzes em Campeonatos Mundiais, ambas na Turquia: em Antalya, em 2019, e em Istambul, em 2021. Além disso, conquistou outros três bronzes em competições de Grand-Pix durante o ano de 2022, nas cidades de Sofia, na Bulgária; Manchester, na Inglaterra e Paris, na França.

    “Já estou classificada para o Mundial de Parataekwondo 2025. Além disso, disputo competições importantes ainda em 2025 na França, Coreia do Sul e Austrália. Cada ponto conta”, afirma Cristhiane. A disputa do Mundial será em novembro, ainda com local definido.

    Já a Isadora Mauricio, de apenas 20 anos, enfrentou atletas de alto nível técnico do mundo todo para conquistar o bronze no Rio Open no taekwondo, na categoria até 62 kg.

    Também no mesmo final de semana do Rio Open, Isadora voltou ao tatame para a disputa da seletiva nacional para a Universíade, os Jogos Mundiais Universitários. E novamente ela se destacou ao conquistar o primeiro lugar, o que garantiu 40 pontos no ranking mundial.

    “Competir o Rio Open foi desafiador. Era uma categoria nova, com novas experiências e oportunidades. Gostei muito, e sair com a vaga para o Mundial Universitário no mesmo final de semana foi ainda mais gratificante”, celebra.

    O Universíade está programado para ser disputado de 16 a 27 de julho em cinco cidades na Alemanha. Além do torneio universitário voltado para atletas de até 25 anos, Isadora também vai competir no Grand Prix de Charlotte, nos Estados Unidos, de 13 a 15 de Junho. O Grand Prix é um evento fundamental no caminho oficial de qualificação olímpica. Atletas de mais de 50 países competem por pontos no ranking que ajudam a garantir a vaga nos Jogos Olímpicos 2028 de Los Angeles.

    “É uma confirmação de que estou no caminho certo para um ciclo que está só começando. Sinto muita alegria e a sensação de dever cumprido”, comemora.

    CRISTHIANE NEVES –A trajetória da paratleta Cristhiane Neves no parataekwondo começou após perder o antebraço esquerdo em um acidente de moto em 2014. Ela encontrou nos esportes de combate uma forma de recomeçar. Já praticava jiu-jítsu e muay thai quando foi convidada, naquele mesmo ano, para treinar por um professor que a viu em eventos internacionais, dando início à sua caminhada no parataekwondo.

    Três anos depois, em 2017, ela chegou à seleção brasileira. Atualmente, treina com o técnico Rodrigo Ferla em Curitiba há dois anos e acumula resultados importantes. No Rio Open Internacional, conquistou a medalha de ouro ao vencer duas lutas, incluindo a final contra uma atleta da Geórgia, em um combate equilibrado e decidido nos últimos rounds.

    “Essa medalha foi muito especial porque era minha estreia na categoria e consegui vencer duas lutas difíceis, principalmente a final. Nosso objetivo é somar pontos e subir no ranking para garantir uma vaga direta nos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028”, projeta Cristhiane.

    ISADORA MAURICIO –Com apenas 20 anos, Isadora Mauricio já desponta como um dos grandes nomes da nova geração do taekwondo brasileiro. Iniciou na modalidade aos 8 anos, mas foi aos 17 que deu o salto para o alto rendimento ao se mudar para Curitiba para treinar e estudar. Desde então, os resultados não pararam de surgir. Em 2024, foi titular da seleção brasileira adulta e conquistou a medalha de bronze no Pan-Americano da categoria.

    “O projeto de Taekwondo apoiado pelo Governo do Estado é realmente diferenciado, pois nos permite participar de campeonatos fundamentais para somar pontos no ranking mundial e acelerar o processo rumo ao objetivo final”, afirma.

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    RODRIGO FERLA –Eleito melhor técnico do mundo de parataekwondo em 2021 e 2023, as honrarias vieram após os bons resultados. Sob a liderança de Rodrigo Ferla, a seleção surpreendeu na estreia paralímpica da modalidade nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, quando conquistou o maior número de medalhas da competição, ouro com Nathan Torquato, prata com Débora Menezes e bronze com Silvana Fernandes.

    O bom desempenho se repetiu no Mundial de 2023, em Veracruz, no México, com cinco medalhas, sendo dois ouros e três bronzes; e nas etapas do Grand Prix, com atletas brasileiros no pódio em todas as edições recentes.

    No ano passado, Rodrigo Ferla, como coordenador da seleção de parataekwondo, participou da conquista da medalha de ouro com a mineira Ana Carolina Moura – primeira campeã paralímpica do taekwondo feminino brasileiro, nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Na mesma edição, a equipe brasileira ainda levou o bronze com a paraibana Silvana Fernandes.

    Fonte: Secom Paraná