Categoria: Paraná

  • Paraná Bom de Bola inicia fase regional com 10,3 mil inscritos e futebol suíço como novidade

    Paraná Bom de Bola inicia fase regional com 10,3 mil inscritos e futebol suíço como novidade

    Começa nesta sexta-feira (09) a fase regional da 5ª edição do Paraná Bom de Bola, competição exclusiva de futebol organizada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Esporte (SEES). O torneio segue até 11 de maio e retorna com nova etapa entre os dias 23 e 25, movimentando 12 cidades-sede. A edição desse ano tem número recorde de inscritos: são 10.384 atletas.

    As equipes que disputam o Paraná Bom de Bola são seleções municipais inscritas pelas prefeituras, compostas por atletas que representam suas cidades em diferentes categorias. No futebol de campo, a competição reúne seleções masculinas nas faixas sub-16 (entre 14 e 16 anos) e sub-20 (de 17 a 20 anos), além da categoria feminina 15+ (a partir de 2010). Já no futebol suíço, novidade desta edição, participam equipes masculinas nas categorias acima de 40 e 50 anos.

    Os inscritos na fase regional de 2025 representam 237 municípios, distribuídos em 493 equipes, sendo 38 femininas. Houve um aumento 26,7% em comparação à edição anterior, que contou com 381 equipes.

    Os jogos acontecem nas cidades de Morretes, Castro, Jacarezinho, Alvorada do Sul, Terra Rica, Umuarama, Roncador, Corbélia, Marmeleiro, Espigão Alto do Iguaçu, Medianeira e Jardim Alegre.

    O supervisor técnico do projeto, Marcelo Neves, destaca que a competição segue em expansão. “É um belo projeto que a cada ano vem numa crescente. Nesta edição temos uma novidade especial, somando o futebol suíço às outras três categorias do futebol de campo. A expectativa é muito boa. Só desejo a todos uma bela competição e que aproveitem e se divirtam”, afirmou.

    PRÓXIMAS ETAPAS– Após a fase regional, os classificados avançam para a fase macrorregional, entre 7 e 10 de agosto, com sedes em Palmeira, Arapongas, Moreira Sales e Marechal Cândido Rondon. As finais estaduais ocorrem em duas etapas no município de Apucarana, de 11 a 14 e de 25 a 28 de setembro.

    FUTEBOL SUÍÇO– A modalidade, que estreia oficialmente no Paraná Bom de Bola nesta edição, já teve um projeto-piloto em 2024, com a participação de mais de 1,4 mil atletas de 76 municípios. Diferente do futebol de campo tradicional, o suíço é disputado com oito jogadores em campo reduzido (sete na linha e um goleiro) e com dois tempos de 30 minutos. Não há impedimento, o que torna o jogo mais dinâmico, com características semelhantes ao futsal.

    RESULTADOS– Todos os resultados, boletins e documentos oficiais da fase regional estão disponíveis no site da SEES ( AQUI ). Também podem ser acompanhados pelo aplicativo Paraná Esporte, disponível na App Store e no Google Play.

    Fonte: Secom Paraná

  • Morador de São José Pinhais ganha sorteio de R$ 1 milhão no Nota Paraná

    Morador de São José Pinhais ganha sorteio de R$ 1 milhão no Nota Paraná

    O Dia das Mães vai ser mais do que especial para um consumidor da cidade de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele foi o grande ganhador do prêmio de R$ 1 milhão sorteado pelo Nota Paraná nesta quinta-feira (08). O morador do bairro Boneca do Iguaçu, de 35 anos, participou com 14 bilhetes gerados a partir de 39 notas fiscais. O bilhete premiado foi o de número 18.553.596.

    Já o segundo prêmio, no valor de R$ 100 mil, saiu para uma moradora de Campo Mourão, no Centro-Oeste. A vencedora foi sorteada com o bilhete 27.868.321 ao concorrer com 14 bilhetes gerados de 9 notas fiscais. O terceiro prêmio, de R$ 50 mil, foi para uma consumidora de Pinhais, na RMC. Ela foi sorteada com o bilhete número 84.871, após concorrer com um único bilhete gerado com 5 notas fiscais. Ao todo, ela gastou apenas R$ 196,40.

    Além dos principais prêmios, o sorteio do Nota Paraná contemplou outros 100 consumidores com R$ 1 mil, e 15 mil pessoas com R$ 50.

    Este também foi o primeiro sorteio do programa já com os prêmios adicionais de R$ 100. Foram R$ 800 mil a mais do que nos anteriores sorteados para 8 mil consumidores que colocaram o CPF em suas notas fiscais. Esse valor fazia parte do sorteio do Paraná Pay e, a partir de agora, faz parte do sorteio regular do Nota Paraná.

    Com isso, o número total de prêmios entregues também sobe – o que significa que os paranaenses têm mais chances de ganhar. Nesta quinta-feira foram 23.103 bilhetes sorteados. Já no restante do ano, quando não houver o prêmio de R$ 1 milhão em disputa, serão 43.102 ganhadores.

    ENTIDADES SOCIAIS– O Nota Paraná também beneficia entidades sociais. O programa conta com 1.797 instituições da sociedade civil cadastradas, atuantes nas áreas de assistência social, saúde, defesa e proteção animal, esportiva e cultural. As organizações recebem os créditos das notas fiscais doadas pelos consumidores e também concorrem nos sorteios mensais. Desde setembro de 2023, essas entidades passaram a concorrer mensalmente a 40 prêmios de R$ 5 mil.

    COMO PARTICIPAR– Participar do Programa Nota Paraná é simples: ao efetuar compras nos estabelecimentos comerciais do Estado, os consumidores cadastrados devem solicitar a inclusão do CPF na nota fiscal. Essa prática possibilita acumular créditos, os quais podem ser transferidos para a conta bancária do participante ou utilizados para abater valores do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Cada nota fiscal com CPF inserido gera bilhetes para concorrer nos sorteios mensais.

    Para se cadastrar, basta acessar o site do Nota Paraná , clicar na opção “cadastre-se” e preencher a ficha com os dados pessoais, como CPF, data de nascimento, nome completo, CEP e endereço para criação da senha pessoal.

    Fonte: Secom Paraná

  • Paraná concentra 5 das 10 cidades mais desenvolvidas do Brasil, aponta estudo da Firjan

    Paraná concentra 5 das 10 cidades mais desenvolvidas do Brasil, aponta estudo da Firjan

    Das 10 cidades mais desenvolvidas do País, cinco são no Paraná, de acordo com o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e divulgado nesta quinta-feira (8). Curitiba, Maringá, Toledo, Marechal Cândido Rondon e Francisco Beltrão conquistaram as maiores notas do Estado e aparecem junto a outros cinco municípios paulistas no topo do ranking nacional.

    O IFDM avaliou mais de 5 mil cidades brasileiras sob três perspectivas: emprego e renda, saúde e educação. Eles são divididos em quatro níveis de desenvolvimento socioeconômico: crítico (0 a 0,4), baixo (0,4 a 0,6), moderado (0,6 a 0,8) e alto (0,8 a 1). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o município. Os índices têm como base o ano de 2023, a partir da análise de dados oficiais.

    Curitiba aparece na 3ª colocação geral e em 1º lugar entre as capitais brasileiras, com IFDM de 0,8855, mantendo a liderança e com crescimento de 8,8% em relação ao levantamento de 2013. A Capital lidera em todas as áreas analisadas no recorte com as outras 26 capitais, com nota 1 em emprego e renda; 0,8394 em educação e 0,8171 em saúde, a única com índices acima de 0,8 nas duas últimas áreas.

    Em 4º lugar no ranking nacional aparece Maringá, no Noroeste do Estado, com índice de 0,8814. Melhor lugar para se viver no Brasil , segundo ranking da consultoria Macroplan Analytics de 2024, a cidade canção alcançou as notas 1 no quesito emprego e renda, 0,8452 em educação e 0,7991 em saúde. Em nível estadual, ocupa a 2ª colocação.

    Toledo (6º) e Marechal Cândido Rondon (7º), ambas no Oeste paranaense, aparecem com notas 0,8763 e 0,8751, respectivamente. No caso da primeira, as notas do IFDM foram de 0,9933 para emprego e renda, 0,8386 na educação e 0,7970 em saúde. Já Marechal Cândido Rondon conquistou 0,9862 no quesito emprego e renda, 0,8202 em educação e 0,8188 na área da saúde.

    Fecha a lista de representantes paranaenses no top 10 Francisco Beltrão, no Sudoeste do Estado, em 9º lugar no ranking nacional. A cidade registrou índice geral de 0,8742, sendo 0,9599 na área de emprego e renda, 0,8472 na educação e 0,8156 no quesito saúde.

    “Para nós é motivo de orgulho termos cinco das 10 cidades mais desenvolvidas do Brasil, o que demonstra que estamos no caminho certo. Estamos batendo recordes na geração de emprego para a nossa gente, conquistamos a melhor educação do Brasil, segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, e temos feito grandes investimentos para descentralizar a saúde no Estado”, destaca o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

    “Temos diversos programas estaduais que ajudam no desenvolvimento dos municípios paranaenses, como o Asfalto Novo, Vida Nova, que leva não só asfalto, calçada e galerias pluviais, mas também dignidade para as pessoas, temos também o Ilumina Paraná, para modernização da iluminação pública com LED, e investimentos em infraestrutura de estradas rurais e rodovias espalhadas pelo Estado”, acrescenta o governador.

    PARANÁ– O Paraná também aparece entre os estados com o maior número de cidades com IFDM moderado e alto. Segundo a Firjan, 98,3% da população paranaense vive em cidades com índices alto (48,3%) e moderado (50,1%), o que representa cerca de 11,6 milhões de pessoas, de um total de aproximadamente 11,8 milhões de paranaenses.

    Apenas 1,7% está em cidades com nível baixo de desenvolvimento (194 mil pessoas). Não há população vivendo em locais classificados como críticas no Paraná. Dos 500 maiores índices em todo o Brasil, 17,8% (71 municípios) estão no Estado.

    A Firjan também realizou uma análise específica do Paraná, em que aponta que 9,3% dos municípios atingiram alto desenvolvimento, o dobro da proporção nacional (4,6%), e 85,5% registraram índice moderado. Apenas 5,3% apresentaram baixo desenvolvimento e nenhuma registrou desenvolvimento crítico.

    Na comparação com 2013, o IFDM médio das cidades do Estado passou de 0,5717 para 0,7055 em 2023, avanço de 23,4% em dez anos. O Estado possui o terceiro maior IFDM dentre os 26 estados brasileiros, acima da média nacional, de 0,6067, e atrás somente de São Paulo e Santa Catarina. O principal fator para a evolução foi a educação, que registrou alta de 37,2%, seguido por saúde (+27,9%) e emprego e renda (+8,9%). Dos 399 municípios, 395 evoluíram na comparação com 2013.

    Confira AQUI a tabela com todos os municípios do Paraná e AQUI a análise regionalizada feita pela Firjan.

    Fonte: Secom Paraná

  • Polícia prende cinco suspeitos de furtar usinas solares no Oeste

    Polícia prende cinco suspeitos de furtar usinas solares no Oeste

    A Polícia Civil do Paraná, por meio da Subdivisão Policial de Toledo, deflagrou na manhã desta quinta-feira (8) a Operação Aposta Errada, que resultou na prisão de cinco homens suspeitos de envolvimento em furtos a usinas solares nas cidades de Toledo, Cascavel e São Pedro do Iguaçu.

    As investigações, conduzidas pelo delegado Rodrigo Baptista dos Santos, começaram em janeiro de 2025, após o registro de três furtos em uma hidrelétrica localizada em São Pedro do Iguaçu. Com o avanço dos levantamentos, o grupo passou a ser vinculado a pelo menos outros seis crimes semelhantes, ocorridos em Toledo durante os meses de março e abril.

    Um detalhe inusitado chamou a atenção da polícia: em uma das ações, os criminosos deixaram para trás um bilhete da Mega-Sena, que acabou sendo peça-chave para a identificação de um dos envolvidos.

    Os cinco presos têm entre 25 e 55 anos. Quatro deles são moradores de Cascavel, dos bairros Cascavel Velho e Interlagos, e um reside no bairro Europa, em Toledo. Segundo a polícia, o grupo agia de forma organizada, com funções bem definidas entre os integrantes. Os crimes eram cometidos durante a noite e madrugada, e o principal alvo era a fiação elétrica das usinas. Após o furto, o material era queimado para retirada do cobre, sendo vendido no mercado ilegal por cerca de R$ 37 o quilo.

    O prejuízo estimado aos produtores rurais ultrapassa R$ 300 mil. O delegado Rodrigo dos Santos informou que as investigações continuam, com foco na identificação de outros suspeitos e também de empresas receptoras que atuam no comércio clandestino de metais.

    O chefe da Subdivisão Policial de Toledo, delegado Alexandre Macorin, destacou a importância da integração entre as forças de segurança no combate ao crime em áreas rurais. Ele ressaltou que, apesar da vulnerabilidade de muitos locais, a Polícia Civil segue comprometida com a proteção da população rural e com o combate aos crimes patrimoniais. Novas diligências devem ocorrer nos próximos dias.

    Fonte: Assessoria PCPR

  • De olho no Dia das Mães: plantio de rosas alcança 265,8 mil dúzias em 10 cidades no Paraná

    De olho no Dia das Mães: plantio de rosas alcança 265,8 mil dúzias em 10 cidades no Paraná

    O Dia das Mães, tradicionalmente celebrado no segundo domingo de maio no Brasil, é uma data bastante ligada às flores, particularmente a rosa, símbolo do amor. Essa espécie foi cultivada comercialmente em dez municípios paranaenses em 2023 (Marialva, Araruna, Sarandi, Mandaguari, Mandaguaçu, Francisco Beltrão, Bituruna, Farol, Maria Helena e Perobal), com a retirada de 265,8 mil dúzias.

    “No Paraná, ainda que a floricultura ainda seja pouco explorada, há um aquecimento do mercado acompanhando o que acontece no Brasil, e uma alavancagem nos negócios nas praças em que a atividade está estabelecida”, afirma o engenheiro agrônomo Paulo Andrade no Boletim de Conjuntura Agropecuária desta semana , que tem as rosas como destaque às vésperas do Dia das Mães.

    O documento é elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab). Divulgado semanalmente, ele traz análise de algumas culturas desenvolvidas no Paraná.

    Em 2023 o setor de floricultura gerou R$ 249,6 milhões de Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP). Os gramados e as plantas perenes ornamentais dominantes, com participação de 72,1%. No ano anterior o VBP tinha ficado em R$ 216,7 milhões, o que configura 15,2% de aumento.

    Se a análise for feita apenas com as flores propriamente ditas, o esteio da produção está nas orquídeas, crisântemos e roseiras. Essas três têm participação de 16,1% no montante da atividade de floricultura. Os 11,8% restante estão distribuídos nas outras 35 espécies exploradas no Estado.

    De acordo com o agrônomo do Deral, as rosas representam 1,8% da floricultura geral e 8,6% das flores em si. Em 2023 as roseiras foram exploradas comercialmente em 10 municípios, de onde extraiu-se 265,8 mil dúzias, com uma renda bruta de R$ 4,5 milhões.

    A região de Maringá concentra o segmento e responde por 66,2% de toda a produção estadual. O destaque é do município de Marialva, principal produtor do Paraná. Em 2023 suas terras produziram 100,0 mil dúzias, com receita bruta de R$ 1,7 milhão, o que corresponde a 37,6% do total. A região de Campo Mourão, com Araruna sendo o segundo município com a espécie, representa 30,1% do total, com 80,0 mil dúzias cultivadas.

    A produção de rosas para corte tem variado no Estado nos últimos dez anos, entre 2014 a 2023. No início da série analisada foram cortadas 340,1 mil dúzias. O balanço mais recente indica uma coleta de 265,5 mil dúzias, redução de 21,8% no período. Nesse período houve um auge em 2017, com a colheita de 950,1 mil dúzias de rosas. Já em 2021 – auge da pandemia – foram extraídas tão somente 168,5 mil dúzias.

    O VBP real deflacionado entre o período de dez anos está praticamente estável, pois houve uma ligeira baixa de 0,5% no período, de R$ 4,50 milhões para R$ 4,48 milhões, enquanto na floricultura ampla o mesmo VBP real flutuou em 8,1%, de R$ 230,87 milhões na década passada para R$ 249,65 milhões.

    SORGO-VASSOURA– A produção do sorgo-vassoura (Sorghum bicolor) também é uma prática no Paraná. Ainda que a produção esteja se reduzindo nos últimos anos, a cultura sobrevive em 162 municípios do Estado, cobrindo 2,1 mil hectares, com produção de 4,7 mil toneladas em 2024. O Valor Bruto da Produção (VBP) da espécie se estabeleceu em R$ 69,7 milhões.

    O destaque se dá às regiões de Maringá, Toledo, Londrina e Jacarezinho, que congregam 74,1% da produção. Os principais municípios produtores são Paiçandu, Jesuítas e Londrina, agregadores de 46,7% da superfície observada. Além da geração de trabalho e renda, notadamente para agricultores familiares, a tradição do uso de vassouras caipiras agrega valor ao apelo ambientalmente correto do produto.

    SOJA– As exportações brasileiras do complexo soja totalizaram 27,87 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2025, volume ligeiramente maior que no mesmo período de 2024, quando foram exportadas 27,42 milhões de toneladas. O complexo soja compreende o grão, farelo, óleo e demais derivados.

    O Paraná exportou 3,37 milhões de toneladas entre janeiro e março de 2025, uma queda de 18,7% quando comparado ao mesmo período de 2024. Esta queda é reflexo da menor demanda chinesa pela soja produzida no Paraná. A China foi o principal comprador da oleaginosa paranaense neste período e representou mais de 63% do total exportado pelo Estado.

    FEIJÃO– A colheita da segunda safra de feijão chegou a 22% da área dedicada à cultura. Isso gerou uma oferta de mais de 120 mil toneladas ao longo de abril, especialmente. Mesmo com registro de problemas de produtividade, o volume colhido é importante especialmente para o feijão preto, o mais comum no Estado.

    Consequentemente, os preços deste tipo de feijão tiveram mais um mês de baixa e os produtores receberam em média R$ 140,20 por saca em abril, valor 16% mais baixo que o de março (R$ 166,26). No varejo, tanto o feijão preto quanto o carioca apresentaram preços 3,6% mais baratos em abril do que em março.

    LEITE– Com a chegada do período mais frio, os preços dos lácteos aceleraram as altas no Paraná. Os dados do Deral apontam que o produtor recebeu 2,3% a mais por cada litro de leite posto na indústria na média de abril, atingindo R$ 2,87, ante os R$ 2,81 do mês anterior. Nos últimos 12 meses, a alta é de 20%.

    No varejo, o leite longa vida, principal produto da categoria, ficou 4,5% mais caro em comparação ao registrado em março, sendo agora comercializado em média a R$ 5,27, segundo a pesquisa de preços no varejo elaborada pelo Deral.

    SUÍNOS– O boletim do Deral registra também os dados da versão parcial da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Paraná registrou em 31 de dezembro de 2024 um total de 28.320 empregos formais em frigoríficos de abate de suínos. Comparado à mesma data do ano anterior, houve um aumento de 575 vínculos empregatícios, o que equivale a um crescimento de 2,1%.

    No que se refere ao setor de criação de suínos, em 2024 o Paraná destacou-se com o maior aumento absoluto no número de vínculos formais de trabalho. Em 31 de dezembro de 2024 o Estado contabilizou 5.431 empregos formais na atividade, um acréscimo de 192 postos (+3,7%) em comparação ao ano anterior. Apesar do avanço, o número ainda se mantém abaixo dos 6.652 vínculos registrados em 2022.

    OVOS E FRANGOS– Sobre os ovos, o registro é que o preço nominal do ovo tipo grande ficou em R$ 179,82 por caixa de 30 dúzias em abril. Um aumento significativo de 28,5% (R$ 39,90) em relação a janeiro (R$ 139,92 por caixa de 30 dúzias) e um acréscimo de 24% (R$ 28,89) em comparação a abril de 2024 (R$ 144,99 por caixa de 30 dúzias).

    Em abril de 2025 o preço nominal médio do frango vivo ao produtor no Paraná alcançou R$ 5,07/kg. Esse valor representou uma elevação de 13,7% (R$ 0,61/kg) em relação a janeiro do ano corrente (R$ 4,46/kg) e de igual índice de 13,7% em comparação com abril de 2024, cujo preço médio também atingiu o valor de R$ 4,46/kg.

    Em abril de 2025, em comparação com março do mesmo ano, os preços do frango nas granjas paranaenses cresceram em torno de 8,6%, passando de R$ 4,67/kg em março, para R$ 5,07/ kg em abril. No atacado praticamente mantiveram-se no mesmo patamar de R$ 10,20/kg para o frango resfriado, enquanto no varejo alguns cortes de carne de frango registraram altas e baixas: frango resfriado (-7,3%), peito (+1,4%) e coxa-sobrecoxa (-1,2%).

    Fonte: Secom Paraná

  • Inscrições para o condomínio do idoso de Ponta Grossa vão até 30 de maio

    Inscrições para o condomínio do idoso de Ponta Grossa vão até 30 de maio

    Moradores de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, acima de 60 anos já podem se inscrever para o processo seletivo do Residencial Parque dos Sabiás, empreendimento que faz parte do programa Casa Fácil Paraná – Viver Mais . O prazo para cadastramento dos interessados é até as 23h59 do dia 30 de maio, diretamente no Escritório Regional da Companhia de Ponta Grossa e no site da Cohapar .

    Podem participar da iniciativa pessoas sozinhas ou casais com idade superior a 60 anos, que não possuam imóvel em sua propriedade ou outro financiamento habitacional, com renda mensal de até seis salários mínimos, que consigam viver de forma autônoma e independente, e sejam aprovados na seleção, após análise de dados e documentos feita pela Cohapar.

    Para residirem nos imóveis, os beneficiários pagam mensalmente um aluguel social de 15% de um salário mínimo, mais as taxas de condomínio, água e energia. Estes custos devem ser pagos durante todo o período de permanência na moradia. Após a desocupação das residências, elas são redirecionadas para outros idosos inscritos na Companhia.

    O empreendimento conta com 40 moradias em um condomínio horizontal fechado e adaptado para o público idoso, com amplos espaços de convivência, lazer, prática de atividades físicas, bem como atendimentos de saúde e assistência social com profissionais especializados das referidas áreas. O local também oferece toda segurança aos moradores, uma vez que é cercado por muros e conta com portão e guarita 24 horas.

    A seleção dos beneficiários será feita entre os inscritos com mais de 60 anos no cadastro de pretendentes da Cohapar, com prioridade de atendimento aos residentes em áreas de risco, insalubres ou em coabitação; núcleo familiar chefiado por mulher ou dos quais façam parte pessoa com deficiência; beneficiários de programas assistenciais e famílias com ônus excessivo de aluguel.

    CADASTRO PRESENCIAL– Aqueles que preferirem atendimento presencial ou necessitarem de auxílio para o cadastramento podem procurar o Escritório Regional da Cohapar de Ponta Grossa, com documentos pessoais, comprovantes de renda e endereço.

    Serviço:

    Escritório Regional da Cohapar de Ponta Grossa

    De segunda à sexta-feira, das 8h às 12h e 13h30 às 17h

    Telefone: (42) 3219-2950

    Endereço: Rua do Rosário, 310, Centro – Ponta Grossa

    Site da Cohapar: www.cohapar.pr.gov.br

    Fonte: Secom Paraná

  • De olho no Dia das Mães: plantio de rosas alcança 265,8 mil dúzias no Paraná

    De olho no Dia das Mães: plantio de rosas alcança 265,8 mil dúzias no Paraná

    O Dia das Mães, tradicionalmente celebrado no segundo domingo de maio no Brasil, é uma data bastante ligada às flores, particularmente a rosa, símbolo do amor. Essa espécie foi cultivada comercialmente em dez municípios paranaenses em 2023, com a retirada de 265,8 mil dúzias.

    “No Paraná, ainda que a floricultura ainda seja pouco explorada, há um aquecimento do mercado acompanhando o que acontece no Brasil, e uma alavancagem nos negócios nas praças em que a atividade está estabelecida”, afirma o engenheiro agrônomo Paulo Andrade no Boletim de Conjuntura Agropecuária desta semana , que tem as rosas como destaque às vésperas do Dia das Mães.

    O documento é elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab). Divulgado semanalmente, ele traz análise de algumas culturas desenvolvidas no Paraná.

    Em 2023 o setor de floricultura gerou R$ 249,6 milhões de Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP). Os gramados e as plantas perenes ornamentais dominantes, com participação de 72,1%. No ano anterior o VBP tinha ficado em R$ 216,7 milhões, o que configura 15,2% de aumento.

    Se a análise for feita apenas com as flores propriamente ditas, o esteio da produção está nas orquídeas, crisântemos e roseiras. Essas três têm participação de 16,1% no montante da atividade de floricultura. Os 11,8% restante estão distribuídos nas outras 35 espécies exploradas no Estado.

    De acordo com o agrônomo do Deral, as rosas representam 1,8% da floricultura geral e 8,6% das flores em si. Em 2023 as roseiras foram exploradas comercialmente em 10 municípios, de onde extraiu-se 265,8 mil dúzias, com uma renda bruta de R$ 4,5 milhões.

    A região de Maringá concentra o segmento e responde por 66,2% de toda a produção estadual. O destaque é do município de Marialva, principal produtor do Paraná. Em 2023 suas terras produziram 100,0 mil dúzias, com receita bruta de R$ 1,7 milhão, o que corresponde a 37,6% do total. A região de Campo Mourão, com Araruna sendo o segundo município com a espécie, representa 30,1% do total, com 80,0 mil dúzias cultivadas.

    A produção de rosas para corte tem variado no Estado nos últimos dez anos, entre 2014 a 2023. No início da série analisada foram cortadas 340,1 mil dúzias. O balanço mais recente indica uma coleta de 265,5 mil dúzias, redução de 21,8% no período. Nesse período houve um auge em 2017, com a colheita de 950,1 mil dúzias de rosas. Já em 2021 – auge da pandemia – foram extraídas tão somente 168,5 mil dúzias.

    O VBP real deflacionado entre o período de dez anos está praticamente estável, pois houve uma ligeira baixa de 0,5% no período, de R$ 4,50 milhões para R$ 4,48 milhões, enquanto na floricultura ampla o mesmo VBP real flutuou em 8,1%, de R$ 230,87 milhões na década passada para R$ 249,65 milhões.

    SORGO-VASSOURA– A produção do sorgo-vassoura (Sorghum bicolor) também é uma prática no Paraná. Ainda que a produção esteja se reduzindo nos últimos anos, a cultura sobrevive em 162 municípios do Estado, cobrindo 2,1 mil hectares, com produção de 4,7 mil toneladas em 2024. O Valor Bruto da Produção (VBP) da espécie se estabeleceu em R$ 69,7 milhões.

    O destaque se dá às regiões de Maringá, Toledo, Londrina e Jacarezinho, que congregam 74,1% da produção. Os principais municípios produtores são Paiçandu, Jesuítas e Londrina, agregadores de 46,7% da superfície observada. Além da geração de trabalho e renda, notadamente para agricultores familiares, a tradição do uso de vassouras caipiras agrega valor ao apelo ambientalmente correto do produto.

    SOJA– As exportações brasileiras do complexo soja totalizaram 27,87 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2025, volume ligeiramente maior que no mesmo período de 2024, quando foram exportadas 27,42 milhões de toneladas. O complexo soja compreende o grão, farelo, óleo e demais derivados.

    O Paraná exportou 3,37 milhões de toneladas entre janeiro e março de 2025, uma queda de 18,7% quando comparado ao mesmo período de 2024. Esta queda é reflexo da menor demanda chinesa pela soja produzida no Paraná. A China foi o principal comprador da oleaginosa paranaense neste período e representou mais de 63% do total exportado pelo Estado.

    FEIJÃO– A colheita da segunda safra de feijão chegou a 22% da área dedicada à cultura. Isso gerou uma oferta de mais de 120 mil toneladas ao longo de abril, especialmente. Mesmo com registro de problemas de produtividade, o volume colhido é importante especialmente para o feijão preto, o mais comum no Estado.

    Consequentemente, os preços deste tipo de feijão tiveram mais um mês de baixa e os produtores receberam em média R$ 140,20 por saca em abril, valor 16% mais baixo que o de março (R$ 166,26). No varejo, tanto o feijão preto quanto o carioca apresentaram preços 3,6% mais baratos em abril do que em março.

    LEITE– Com a chegada do período mais frio, os preços dos lácteos aceleraram as altas no Paraná. Os dados do Deral apontam que o produtor recebeu 2,3% a mais por cada litro de leite posto na indústria na média de abril, atingindo R$ 2,87, ante os R$ 2,81 do mês anterior. Nos últimos 12 meses, a alta é de 20%.

    No varejo, o leite longa vida, principal produto da categoria, ficou 4,5% mais caro em comparação ao registrado em março, sendo agora comercializado em média a R$ 5,27, segundo a pesquisa de preços no varejo elaborada pelo Deral.

    SUÍNOS– O boletim do Deral registra também os dados da versão parcial da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Paraná registrou em 31 de dezembro de 2024 um total de 28.320 empregos formais em frigoríficos de abate de suínos. Comparado à mesma data do ano anterior, houve um aumento de 575 vínculos empregatícios, o que equivale a um crescimento de 2,1%.

    No que se refere ao setor de criação de suínos, em 2024 o Paraná destacou-se com o maior aumento absoluto no número de vínculos formais de trabalho. Em 31 de dezembro de 2024 o Estado contabilizou 5.431 empregos formais na atividade, um acréscimo de 192 postos (+3,7%) em comparação ao ano anterior. Apesar do avanço, o número ainda se mantém abaixo dos 6.652 vínculos registrados em 2022.

    OVOS E FRANGOS– Sobre os ovos, o registro é que o preço nominal do ovo tipo grande ficou em R$ 179,82 por caixa de 30 dúzias em abril. Um aumento significativo de 28,5% (R$ 39,90) em relação a janeiro (R$ 139,92 por caixa de 30 dúzias) e um acréscimo de 24% (R$ 28,89) em comparação a abril de 2024 (R$ 144,99 por caixa de 30 dúzias).

    Em abril de 2025 o preço nominal médio do frango vivo ao produtor no Paraná alcançou R$ 5,07/kg. Esse valor representou uma elevação de 13,7% (R$ 0,61/kg) em relação a janeiro do ano corrente (R$ 4,46/kg) e de igual índice de 13,7% em comparação com abril de 2024, cujo preço médio também atingiu o valor de R$ 4,46/kg.

    Em abril de 2025, em comparação com março do mesmo ano, os preços do frango nas granjas paranaenses cresceram em torno de 8,6%, passando de R$ 4,67/kg em março, para R$ 5,07/ kg em abril. No atacado praticamente mantiveram-se no mesmo patamar de R$ 10,20/kg para o frango resfriado, enquanto no varejo alguns cortes de carne de frango registraram altas e baixas: frango resfriado (-7,3%), peito (+1,4%) e coxa-sobrecoxa (-1,2%).

    Fonte: Secom Paraná

  • Estado oferece tratamento e rede de apoio a pessoas com doença rara do sangue

    Estado oferece tratamento e rede de apoio a pessoas com doença rara do sangue

    Nesta quinta-feira (8), Dia Internacional da Talassemia, o Governo do Estado busca conscientizar sobre esta doença hematológica benigna, em apoio a pacientes, familiares e profissionais de saúde dedicados em oferecer qualidade de vida às pessoas com a doença.

    Além de ações de conscientização sobre a doença, no Paraná o tratamento especializado e gratuito é ofertado em cinco ambulatórios da Hemorrede: Curitiba, Ponta Grossa, Cascavel, Maringá e Londrina. Nos ambulatórios são atendidos cerca de 60 pacientes com talassemia, que necessitam de transfusões de sangue regulares.

    Esses centros reúnem profissionais qualificados e uma abordagem multidisciplinar para garantir o cuidado adequado ao paciente e seus familiares. Também participam de ações educativas para fortalecimento da rede de apoio como um todo.

    A talassemia é um tipo de anemia hereditária, transmitida de pais para filhos, caracterizado pela redução das proteínas que carregam oxigênio no sangue (hemoglobina) e da quantidade normal de glóbulos vermelhos no corpo (hemáceas).

    O diagnóstico precoce e o tratamento adequado evitam sequelas ao paciente como: atraso no crescimento, deformidades ósseas (inclusive faciais), ossos frágeis com risco aumentado de fraturas, fígado e baço aumentados e prejuízos nas atividades do dia a dia.

    As formas mais graves da doença necessitam de cuidados regulares que, na maioria das vezes, inclui transfusões de sangue e uso de medicamentos de alto custo. Ela se divide em três grupos principais: talassemia minor, talassemia major e talassemia intermédia.

    Felipe Barbosa Neto, de 41 anos, é portador de talassemia major. Diagnosticado logo nos primeiros meses de vida, iniciou o tratamento de rotina com transfusões de sangue, fundamentais para a sua qualidade de vida. Ele diz que durante os anos de vida compreendeu a importância de um acompanhamento especializado para poder lidar com essa doença.

    “O Hemepar sempre desempenhou um papel essencial na minha vida, foi por meio do tratamento que eles ofereceram que eu encontrei um suporte técnico com segurança, equipe médica especializada, procedimentos e cuidados humanizados que fizeram toda a diferença, não só na qualidade de vida, mas manter essa cabeça leve para o tratamento da doença”, afirma.

    DIAGNÓSTICO – Além do acompanhamento, o Paraná também investe no diagnóstico precoce da doença falciforme. Sua identificação ocorre durante a triagem neonatal, com o Teste do Pezinho. A Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (Fepe) é o centro de referência e a única instituição credenciada junto à Secretaria da Saúde do Paraná para a realização do teste.

    Nos últimos dois anos foram realizados mais de 300 mil testes, uma média de 15 mil exames por mês. Existem 2.552 postos de coleta no Estado e, em 2024, 98% dos nascidos vivos passaram pela triagem.

    As Unidades Básicas de Saúde garantem ainda a cobertura total para os bebês que nascem de parto domiciliar e nas casas de detenção.

    “Investimos em tratamentos para doenças raras, e o trabalho do Hemepar demonstra mais uma vez a competência do governo estadual. Esses pacientes precisam ser acompanhados de perto para garantir que recebam o tratamento adequado e maximizem sua qualidade de vida”, disse o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.

    DIA ESPECIAL – Em alusão à data, a Associação Brasileira de Talassemia (Abrasta), em parceria com Hemepar Curitiba realizará nesta sexta-feira (9) um acolhimento aos portadores de talassemia promovendo uma roda de conversa mediada pelos profissionais de psicologia, além de um momento de descontração e confraternização.

    Fonte: Secom Paraná

  • Da pesquisa ao mercado: Estado capacita 120 pesquisadores para transformar ciência em negócios

    Da pesquisa ao mercado: Estado capacita 120 pesquisadores para transformar ciência em negócios

    Um grupo com 77 pesquisadores e 43 empreendedores iniciou nesta semana as atividades da primeira etapa do Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime) , edição de 2025. Com impacto no desenvolvimento econômico, a iniciativa do Governo do Estado tem como objetivo transformar o resultado de pesquisas científicas em produtos, serviços e novos negócios, contribuindo para acelerar a transferência de tecnologia e fortalecer o ecossistema de empreendedorismo e inovação do Paraná.

    A ação é coordenada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e conta com a parceria da Fundação Araucária e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR). Pelos próximos três meses, os 120 participantes receberão capacitação em temas essenciais para a formação empreendedora, com workshops sobre validação de oportunidades, modelagem financeira, entre outras temáticas que conectam pesquisa científica e mercado.

    Os participantes também terão acesso a painéis denominados Papo de Mercado, com discussões sobre Inteligência Artificial, propriedade intelectual, parcerias em pesquisa e desenvolvimento e oportunidades de financiamento com instituições federais, como o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A expectativa é que esses projetos gerem patentes, startups e parcerias estratégicas entre os setores produtivos acadêmico e empresarial.

    Neste ano, a maioria das soluções inovadoras está relacionada às áreas de biotecnologia e saúde e de agricultura e agronegócios, com 43 e 29 projetos cada uma, que representam 35,8% e 24,1% das inovações propostas. Na sequência, as áreas de energias renováveis e de educação, economia e sociedade contam com 19 projetos cada, o que corresponde a 15,8% dos inscritos. Os dez projetos restantes, que equivalem a 8,3% do total de inscritos, são da área de cidades inteligentes.

    Segundo a assessora da Diretoria de Ciência e Tecnologia da Seti, Sthefany Walber, responsável pela coordenação das atividades do Prime, o programa consolida o Paraná como polo nacional de inovação.

    “O Prime assume um papel importante como política pública para conectar pesquisas acadêmicas com demandas reais do mercado, estabelecendo uma ponte efetiva entre universidades, empresas e governo, e um ecossistema em que a produção científica se transforma em desenvolvimento econômico e social e posiciona o Paraná na fronteira do conhecimento aplicado”, afirma.

    Mais da metade dessas inovações está em desenvolvimento nas universidades públicas, somando 78 projetos com potencial mercadológico. A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e a Universidade Estadual de Maringá (UEM) lideram esse grupo, com 28 e 16 projetos, nessa ordem. A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR) reúnem cada uma oito projetos nesta quinta edição do Prime.

    A Universidade Estadual de Londrina (UEL) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR) contam com seis projetos inscritos no programa, respectivamente. Em seguida, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) tem quatro soluções inovadoras. As universidades estaduais do Centro-Oeste (Unicentro) e do Paraná (Unespar) fecham o grupo das instituições públicas de ensino superior com um pesquisador de cada universidade inscrito no programa.

    INTERIORIZAÇÃO– Com 64 inscritos, as regiões Metropolitana de Curitiba e Noroeste do Paraná concentram 53,3% do total de participantes do Prime 2025, demonstrando a força da produção científica paranaense para além da Capital. As regiões Norte e Campos Gerais somam 34 inscritos, seguidas pelo Oeste e o Vale do Ivaí, que contam com dez e cinco participantes, respectivamente. Já o Centro-Sul e Sudoeste têm dois inscritos, cada; e o Centro-Oeste do Paraná e o Norte Pioneiro um participante, cada.

    Neste ano, 96 dos inscritos participam pela primeira vez do programa. Além dos paranaenses, um dos interessados que teve a inscrição homologada nesta edição do Prime é da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), da Paraíba, no Nordeste do Brasil. Para além dos 120 inscritos, os projetos envolvem outras 345 pessoas, que compõem as equipes de pesquisa e desenvolvimento das inovações propostas, multiplicando o alcance do Prime.

    PRÓXIMAS ETAPAS– Dos projetos inscritos neste ano, 30 já alcançaram estágio avançado de proteção intelectual, com patentes concedidas ou em tramitação no INPI. Entre esses, 24 estão ligados às instituições de ensino superior e de ciência e tecnologia paranaenses. Entre outros critérios, esses aspectos habilitam os participantes para a segunda fase do programa, prevista para começar em 13 de agosto, com uma programação composta por workshops práticos, mentorias customizadas e painéis de discussão para acelerar a transformação das pesquisas em negócios.

    Até julho, os demais participantes podem buscar esse tipo de vínculo institucional para concorrer à etapa seguinte. Na terceira e última fase do programa, prevista para setembro, serão selecionados 10 finalistas, os quais receberão investimento individual do Estado no valor de R$ 200 mil. Esse recurso financeiro deve ser aplicado na fase final de maturação tecnológica e preparação para a entrada das soluções inovadoras no mercado, incluindo as certificações necessárias, proteção intelectual complementar e estruturação comercial dos projetos.

    Fonte: Secom Paraná

  • PCPR prende homem em flagrante por apologia ao nazismo em Ponta Grossa

    PCPR prende homem em flagrante por apologia ao nazismo em Ponta Grossa

    A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu em flagrante um homem, de 21 anos, investigado pelos crimes de apologia ao nazismo e posse irregular de munição. A ação aconteceu nesta quinta-feira (8), durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão em Ponta Grossa, nos Campos Gerais.

    Os mandados foram cumpridos em dois endereços localizados no bairro Uvaranas. Durante a ação, os policiais apreenderam diversos itens vinculados à ideologia nazista, como bandeiras, desenhos e fotografias de Adolf Hitler, além de equipamentos eletrônicos, duas armas de airsoft, facas, dois coletes balísticos e munições.

    Segundo o delegado Derick Moura, o suspeito fazia publicações em plataformas digitais com símbolos nazistas e menções a atentados internacionais. “O conteúdo incluía referências a autores de ataques em massa, uso de armamentos e indícios de planejamento de ação violenta, incluindo a intenção de transmitir um ataque ao vivo com câmera do tipo GoPro”, explica.

    A investigação apontou ainda que o indivíduo demonstrava comportamentos associados a autores de atentados em massa, como a idealização do suicídio após o ato. O material apreendido e os indícios levantados embasaram a prisão em flagrante.

    O preso foi encaminhado ao sistema penitenciário. A Polícia Civil continua as apurações para identificar possíveis envolvidos e esclarecer a extensão dos planos do investigado.

    Fonte: Secom Paraná