Categoria: Paraná

  • Campanha Junho Paraná Sem Drogas tem como foco alerta sobre dependência tecnológica

    Campanha Junho Paraná Sem Drogas tem como foco alerta sobre dependência tecnológica

    A Secretaria da Segurança Pública (SESP-PR) lançou, nesta terça-feira (3), a campanha Junho Paraná Sem Drogas 2025, com o tema “Jogos e dependências tecnológicas: o novo desafio da prevenção”. O evento de abertura aconteceu no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.

    A escolha do tema deste ano chama atenção para a ludopatia, transtorno caracterizado pelo vício em jogos. A popularização das plataformas de apostas online, dos jogos eletrônicos e dos ambientes virtuais tem ampliado o acesso a comportamentos compulsivos, afetando pessoas de todas as idades, em especial adolescentes.

    “A Secretaria de Segurança Pública integra esse sistema, essa rede de apoio. Nós somos um elo dessa engenharia, que não pode ser movido sem todos os três poderes, o Ministério Público e o Poder Judiciário”, afirmou o diretor-geral da Secretaria da Segurança Pública, Adilson Lucas Prusse.

    “Neste ano, a nossa proposta é ampliar o nosso olhar além das drogas convencionais. A campanha é no momento que o Estado afirma seu compromisso com relação ao uso abusivo de substâncias psicoativas, mas também com o enfrentamento de novas formas de dependência como, por exemplo, a ludopatia, que já foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como equivalente à dependência por substâncias químicas”, disse o coordenador do Centro Estadual de Política Sobre Drogas (CEPSD), Renato Figueiroa.

    Coordenada pelo CEPSD, com o apoio do Conselho Estadual de Políticas Públicas Sobre Drogas (Conesd), a campanha Junho Paraná Sem Drogas tem como um dos objetivos alertar a população sobre os riscos do uso de drogas e a importância da prevenção.

    No evento foi formalizado um termo de parceria entre o Conesd, Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (ABEAD) e a Escola de Gestão do Paraná, com o objetivo de viabilizar a criação e a oferta do curso “Drogas, Educação, Saúde e Sociedade”, voltado à prevenção da saúde. Ele é direcionado para professores e profissionais da saúde do estado do Paraná.

    “A nossa a missão é elevar o estudo técnico-científico e boas práticas. A parte mais importante do curso é levar conhecimento para professores e os mesmos abraçarem os alunos que têm o pai alcoolista, um irmão ou tio com problemas relacionados. O professor acolhendo esse aluno faz com que ele transmita essas informações dentro de casa”, declarou a presidente da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Outras Drogas, Selene Barreto.

    Durante todo o mês de junho serão promovidas diversas palestras voltadas para a conscientização da população sobre os riscos do uso de drogas e dos comportamentos compulsivos associados ao uso excessivo da tecnologia.

    O evento também integra a iniciativa do concurso estadual de vídeos contra as drogas, com objetivo de estimular estudantes do ensino médio das redes pública e privada a produzirem vídeos de até um minuto com mensagens que abordem a prevenção ao uso de drogas ilícitas e o abuso de substâncias lícitas.

    O vídeo vencedor da oitava edição, em 2023, nomeado “Recomeçar é fácil quando estamos juntos”, foi produzido pelo Colégio Estadual Sagrada Família, em Campo Largo.

    PALESTRAS– Durante a programação da abertura foram ministradas algumas palestras, a primeira conduzida pelo psiquiatra Rodrigo Menezes Machado, especialistas na área da psiquiatria e dos transtornos de comportamento. Ele abordou o tema “Jogo Patológico: Conceitos, Riscos e Possibilidades de Tratamento”.

    Em seguida foi apresentada a palestra institucional da Loterias do Estado do Paraná (Lottopar), com o tema “Regulação das apostas e jogos online no Paraná” e a campanha de jogo responsável. Na sequência, o evento recebeu o grupo dos Jogadores Anônimos, com a participação de Pedro Vieira, membro que apresentou a rede de apoio dedicada a pessoas com dependência em jogos.

    Fonte: Secom Paraná

  • Paraná deve receber empresa norte-americana de combustível sustentável para aviação

    Paraná deve receber empresa norte-americana de combustível sustentável para aviação

    O vice-governador do Paraná, Darci Piana, recebeu nesta terça-feira (3) representantes da Satarem America Inc., empresa norte-americana de engenharia industrial especializada em soluções para os setores de cimento, energia e sustentabilidade. No encontro, foi apresentado o projeto da companhia de construir uma fábrica de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) na cidade de Maringá, em um investimento na casa dos US$ 425 milhões (cerca de R$ 2,3 bilhões). Inicialmente, o local vai usar como matéria-prima o etanol.

    “É mais uma empresa que vem trazer 800 empregos diretos, outros 2 mil a 3 mil indiretos ao Paraná. E ela produz combustível de aviação, um produto que tende a crescer na medida em que as companhias aéreas têm obrigação mundial de chegar em 2050 zerando as emissões de gases de efeito estufa. Para isso, vão precisar usar todo o combustível que a SAF vai fazer em Maringá”, comentou o vice-governador.

    Essa obrigação faz parte do conceito Net Zero, definido no Acordo de Paris, que visa zerar a emissão de gases de efeito estufa até meados deste século. De acordo com a apresentação da Satarem, as empresas aéreas vão precisar usar 71% de SAF em seus aviões para alcançarem a meta internacional. “Mercado existe. Condições para crescer também existem, é a primeira fábrica, mas já estão falando na construção de uma segunda. Imagine quanto isso ainda vai crescer e ajudar Maringá, toda a região, e o Paraná”, complementou Piana.

    De acordo com o CEO da Satarem America Inc., Jerome Friler, já foram realizados parte dos estudos técnicos e o objetivo agora é finalizar a compra do terreno, que fica na divisa entre Maringá e Sarandi. O processo de financiamento e emissão da documentação necessária deve seguir até meados de 2026. A partir daí, a construção da fábrica será imediata. Pela programação da empresa, o primeiro litro de SAF deve ser produzido em dezembro de 2028.

    “Esse projeto é muito importante para nós. É o maior investimento feito pela nossa companhia, nesse momento, na América Latina. Maringá é um ótimo lugar para a produção da SAF, por causa da disponibilidade de etanol, estrutura e um bom acesso a meios de exportação, por rodovia e ferrovia até o porto de Paranaguá”, afirmou Friler. O norte-americano fez questão de ressaltar que toda planta da empresa tem 50% de homens e 50% de mulheres, e que 30% são jovens.

    Boa parte do que for produzido nesse primeiro momento será destinado à exportação, mas a intenção da Satarem é que uma parcela seja utilizada pela aviação local. Uma segunda planta está nos planos, ampliando a capacidade de produção e, consequentemente, também o consumo de matérias-primas da região, como biogás oriundo da atividade pecuária, por exemplo.

    “A chegada dessa empresa tem muita importância. O Paraná vive esse momento bom, trazendo sustentabilidade, combustível renovável. É mais uma causa importante de mostrar, que será fabricado aqui e exportado para todo o mundo”, disse o secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Marco Brasil. “Através da Secretaria de Indústria e Comércio, do vice-governador e do governador Ratinho Júnior, estamos buscando esse bom desenvolvimento. Por isso que o Estado está nessa situação favorável, que acolhe, que faz a diferença”.

    Um dos representantes da Satarem Brasil na reunião, Júlio Gabardo destacou a importância da legislação para trazer a empresa, que negociava com outros estados também, para o Paraná. “Alguns fatores trouxeram a empresa para cá. Primeiro, a questão da logística adequada, próxima a um porto. Porque esse é um produto inicialmente voltado ao mercado externo. É um combustível que já está sendo negociado antecipadamente, com algumas companhias aéreas, a principal delas é a Ethiopian Air Lines”, explicou.

    “A questão de o Paraná ter uma prioridade para o agronegócio facilita muito, porque a cadeia de fornecedores é grande. Por exemplo, eles precisam de CO2 na produção e CO2 é biológico: matéria verde, resíduos da indústria, da agricultura, entre outros”, falou Gabardo. “Mas a política pública é um fator decisivo, como os atrativos que o Estado oferece em termos de isenção de ICMS para toda a cadeia produtiva”.

    PARANÁ MAIS VERDE – O estímulo a combustíveis sustentáveis vem recebendo atenção especial do Governo do Estado. Em maio, o governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou, com essa finalidade, o Decreto nº 9.817. O documento isenta o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para operações de aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF), biometano, biogás, metanol e CO2. A medida tem como objetivo fazer do Paraná uma referência na produção de energia renovável.

    No campo, o Paraná já tem um programa bem-sucedido voltado para a utilização de fontes alternativas de energia. O Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR), executado pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), busca estimular os produtores rurais a gerarem sua própria energia ou combustível, aproveitando o grande potencial do agronegócio local para transformar dejetos animais em energia. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

    PRESENÇAS– Estiveram também presentes no encontro Julio Bueno Neto, gerente de Mercados e Novos Negócios da Invest Paraná; Anna Paula Muller, diretora de Novos Negócios e Relações Institucionais da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços; e os representantes da Satarem Brasil, Enio Ferreira de Lima, Carlos Sherman Palmer e Carlos Ribas Fontana.

    Fonte: Secom Paraná

  • Ipardes lança nova versão da Base de Dados do Estado com informações dos 399 municípios

    Ipardes lança nova versão da Base de Dados do Estado com informações dos 399 municípios

    O Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) lançou nesta terça-feira (3) uma nova versão da Base de Dados do Estado (BDE) , plataforma que reúne em um só lugar informações e indicadores físicos, econômicos e sociais de todos os 399 municípios paranaenses. A atualização torna a consulta aos dados mais simples, rápida e interativa, com o objetivo de facilitar o acesso por parte de gestores públicos, pesquisadores, jornalistas e da população em geral.

    A nova BDE foi desenvolvida com foco na usabilidade e apresenta agora um modelo de painel interativo, mais moderno e intuitivo. As informações estão organizadas em 32 grandes temas, como saúde, educação, trabalho, agricultura e segurança pública. Dentro desses temas, os usuários têm acesso a 213 tabelas que reúnem cerca de 2.500 variáveis, com dados de fontes oficiais como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ministérios, secretarias de Estado e outros órgãos públicos.

    A ferramenta permite fazer comparações entre municípios, acompanhar a evolução dos indicadores ao longo do tempo e cruzar diferentes informações de forma prática.

    Segundo o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, o instituto tem mais de 15 milhões de dados compilados, tratados e atualizados constantemente. “Nosso maior objetivo com o BDE é transformar essas informações em conhecimento para que gestores públicos possam formular suas políticas públicas, e os demais setores produtivos, possam também utilizar esses dados para planejar suas ações. Os dados permitem elencar as prioridades em relação ao orçamento a partir de ações pontuais ou de médio a longo prazo”, explicou.

    Para o secretário estadual do Planejamento, Ulisses Maia, a Base de Dados do Estado é uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento do Paraná. “Antes a pessoa teria que buscar vários bancos de dados de várias instituições. E agora, de forma fácil, rápida, em um único lugar, ela tem todas as informações. Isso permite a tomada de decisões com dados técnicos e aplicação de recursos de acordo com o perfil socioeconômico de cada região do Estado”, disse.

    ACESSIBILIDADE – A nova versão da BDE também aprimora a experiência do usuário na hora da consulta. Agora, ao acessar o sistema, o cidadão escolhe primeiro o tema de interesse e, em seguida, o recorte de interesse. Anteriormente, eram necessários no mínimo 13 cliques até gerar a primeira tabela de dados. Na atualização da ferramenta, em apenas dois cliques, a pessoa já consegue ter acesso às tabelas de informações.

    Na tela de resultados, é possível personalizar a busca conforme as necessidades, como incluir ou excluir municípios, selecionar variáveis específicas e definir períodos para comparação. Além disso, os dados podem ser exportados em diferentes formatos, o que facilita o uso das informações em relatórios técnicos, estudos, pesquisas e apresentações.

    O acesso à Base de Dados do Estado é gratuito e pode ser feito diretamente pelo site do Ipardes, neste endereço .

    IPARDES– O Ipardes é o órgão do Governo do Estado responsável por produzir estudos, levantamentos e diagnósticos sobre a realidade social e econômica do Paraná. Nesta semana, o órgão apresentou a projeção populacional do Estado que prevê o aumento no grau de urbanização do Paraná , que deve passar de 89,7% em 2025 para 94% em 2050.

    Além disso, o Ipardes está desenvolvendo a Pesquisa por Amostra de Domicílios do Paraná (PAD-PR) , iniciada em março deste ano. O levantamento vai visitar 60 mil residências até o final de julho, com o objetivo de traçar um raio-x do perfil socioeconômico dos paranaenses. Até o momento, 185 municípios já foram visitados e os trabalhos foram concluídos em 50 localidades. Em outras 40, a cobertura das entrevistas já ultrapassou 80% da meta.

    Fonte: Secom Paraná

  • Claudia Raia volta ao palco do Guairão com a peça “Cenas da Menopausa”

    Claudia Raia volta ao palco do Guairão com a peça “Cenas da Menopausa”

    Depois do sucesso em Portugal, a peça “Cenas da Menopausa”, estrelada por Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello, chega a Curitiba neste fim de semana (dias 6, 7 e 8) no Teatro Guaíra, auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão). Escrito pela dramaturga curitibana Anna Toledo, o texto explora mudanças corporais, questionamentos de vida e carreira, saúde, beleza, expectativas sociais, sexo e relacionamentos afetivos, propondo uma conversa divertida e honesta sobre esta fase transformadora que impacta não só as mulheres, mas todos à sua volta.

    O convite para escrever o espetáculo veio de Claudia Raia, fruto de uma colaboração de anos entre a atriz e a dramaturga curitibana. Os ingressos estão a venda no site DiskIngressos .

    “A menopausa não é um fim, é um recomeço – e agora um espetáculo! Subo no palco para dar voz a essa revolução, com humor, verdade e emoção. Já falamos de tantos tabus, por que não esse? No palco, sou muitas; na plateia, somos milhões – e juntas, seguimos mais livres”, afirma a atriz Claudia Raia.

    “Tanto Claudia como eu estávamos passando por este processo desestruturador chamado menopausa, e senti que era uma oportunidade maravilhosa de transformar todo aquele caos em algo de que pudéssemos rir e fazer rir”, conta Anna.

    “O processo é avassalador e súbito, nos pega absolutamente desprevenidas justamente quando a gente está se sentindo no auge, entre os 40 e 50 anos, e dá uma desestabilizada geral na cabeça e no corpo. Então é absolutamente normal, primeiro, não reconhecer o que está acontecendo e, quando finalmente a ficha cai, ficar revoltada com a ‘injustiça’ que é levar mais essa rasteira da vida”, acrescenta.

    Pensando nos altos e baixos da menopausa, Anna estruturou a peça em cenas independentes, inspirada nas fases do luto.

    As personagens passam pela negação, revolta, depressão, até chegar na aceitação da nova realidade e no acolhimento da nova pessoa que emerge. “Somos apresentados a Teresa, cujos sintomas do climatério geram uma crise no casamento; Laurinha, que está em negação e atravessando mudanças de humor; Gilda, que vive o clichê de ter sido trocada por uma mulher mais jovem; e Isabel, uma executiva que teme perder a autoridade diante da equipe – todas interpretadas por Claudia Raia”, explica a dramaturga.

    ANNA TOLEDO– Natural de Curitiba, Anna cresceu como atriz dentro dos corredores do Teatro Guaíra, palco que agora recebe “Cenas da Menopausa”. Seu primeiro espetáculo nos palcos do Guaíra foi aos 13 anos, integrando o elenco da peça “No País dos Prequetés”. Entre suas memórias do teatro, tem como lembrança especial cantar o Messias de Haendel com o Coral Sinfônico do Paraná, todos os anos, no Natal, no palco do Guairão.

    “Curitiba tem uma tradição de ser palco de muitas estreias importantes, por ser uma cidade com um público tradicionalmente exigente, que valoriza a cultura de qualidade. Passar no ‘teste de Curitiba’ é importante para qualquer artista”, diz.

    Anna Toledo é uma autora com forte presença nos palcos nacionais. Dentre seus tantos projetos, escreveu “Tarsila, a Brasileira”, em parceria com José Possi Neto, bem como as letras da trilha sonora original do espetáculo; a comédia musical “ConSerto Para Dois” em 2020, protagonizada por Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello, e vencedora dos Prêmios Bibi Ferreira e Prêmio Prio de Humor de Melhor Espetáculo em 2022/23.

    Em três décadas de teatro, destacou-se como atriz em “Vingança”, “O Beijo da Mulher Aranha”, “A Bela e a Fera”, “O Fantasma da Opera”, “My Fair Lady” e, mais recentemente, integrou o elenco do musical “Cabaret”, em São Paulo, com grande destaque e críticas favoráveis.

    Fonte: Secom Paraná

  • Ações ambientais da Portos do Paraná chamam a atenção em evento em Paranaguá

    Ações ambientais da Portos do Paraná chamam a atenção em evento em Paranaguá

    O estande da Portos do Paraná na 18ª Semana do Meio Ambiente, que acontece em Paranaguá, no Litoral do Estado, está repleto de atividades para o público e a expectativa é que 5 mil estudantes visitem o espaço ao longo de toda a semana. O evento, que começou nesta segunda-feira (03) e segue até sábado (07), é organizado pela prefeitura, acontece na Arena Albertina Salmon e reúne diversos expositores públicos e privados. O tema deste ano é “Responsabilidade Ambiental, um Compromisso de Todos”.

    Um dos programas socioambientais da Portos do Paraná é o de monitoração ambiental a partir da coleta e análise de sedimentos do fundo da Baía de Paranaguá. A equipe da empresa Cia Ambiental, parceira da Portos Paraná, levou ao evento uma draga para mostrar como é feita a coleta. “O equipamento retira amostras dos sedimentos diretamente nos pontos amostrais. Depois os sedimentos são analisados para detectar qual o material está mais presente e se ele causa impacto na microfauna”, explica a analista da Cia Ambiental, Natália Santos.

    A Universidade Federal do Paraná e diversas instituições ambientais parceiras participam do estande, apresentando as atividades desenvolvidas pela Portos do Paraná. A empresa e a universidade inclusive firmaram um acordo para a instalação de sistema de esgoto em 60 casas na Ilha de Eufrasina, representando 100% das residências de moradores na comunidade. Os sistemas rudimentares de tratamento de esgoto serão substituídos por sistemas ecológicos e de baixo custo.

    Outra ação apresentada no estande é o projeto “Compostar para Cultivar”, aplicado desde 2021 na Ilha do Mel. “O projeto consiste em ensinar às pessoas o valor do alimento. Por exemplo, quando a gente termina de descascar uma batata, a casca não é lixo, é um resíduo que pode virar algo melhor”, diz Jéssyca Nascimento Gonzaga, analista ambiental do Consórcio Itiberê Dragagem.

    “Temos diversas ações educativas que destacam o meio ambiente e os nossos projetos para o setor”, explica Pedro Pisacco, coordenador de Comunicação, Educação e Sustentabilidade da Portos do Paraná. “Temos brindes bem legais aqui, mudinhas de hortaliças, um jogo da memória e um almanaque para as crianças fazerem pinturas e brincarem um pouquinho.”

    O secretário de Meio Ambiente de Paranaguá, Dahir Elias Fadel Júnior, esteve no estande da Portos do Paraná e aprovou as atividades. “As crianças em idade escolar precisam crescer com essa consciência da preservação e da zeladoria ambiental e a Portos do Paraná está contribuindo com a conscientização também”, afirma.

    Fonte: Secom Paraná

  • Sanepar licita obra para coletar e tratar esgoto da Zona 6 em Maringá

    Sanepar licita obra para coletar e tratar esgoto da Zona 6 em Maringá

    Serão abertos na próxima segunda-feira (9) os envelopes do processo de licitação da obra que vai atender com coleta e tratamento de esgoto a região da Zona 06, do Ouro Cola e Cidade Industrial, em Maringá. Com esta licitação a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) beneficiará cerca de 820 famílias.

    “Estamos muito empenhados em universalizar o atendimento com esgotamento sanitário em todo o Estado. Maringá já é uma cidade muito privilegiada, com indicador superior a 98% de cobertura. Com esta obra para ampliar o serviço de coleta e tratamento de esgoto na região da Zona 06, estaremos indo rumo ao 100% do município”, comemora o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.

    A diretora de Investimentos da Sanepar, Leura Conte de Oliveira, explica que a obra abrange a implantação de cerca de 37 quilômetros de tubulações de rede de coleta, coletores e linha de recalque. De acordo com ela, serão executadas também travessias subterrâneas nas avenidas Colombo e Paranavaí, além de duas estações elevatórias de esgoto.

    “Sem dúvida, é uma obra muito esperada, atende anseios antigos da população, é uma região central. Vamos coletar o esgoto para o devido tratamento e, ao mesmo tempo, trazer mais qualidade de vida para a população”, comenta o gerente-geral da Sanepar na Região Noroeste, Sérgio Portela. “A Sanepar não para de investir em Maringá e isso valoriza ainda mais o título de número 1 em saneamento no Brasil”.

    CONTEXTO– A cidade de Maringá, no Noroeste do Paraná, aparece em 1º lugar entre as maiores cidades brasileiras destacadas por, entre outros indicadores, seus resultados em saneamento. A conquista se repete ano após ano, nas quatro das últimas cinco edições do estudo Desafios da Gestão Municipal (DGM), publicado pela consultoria Macroplan no fim de 2024.

    EM ANDAMENTO– Os investimentos da Sanepar em Maringá somam cerca de R$ 134 milhões, aplicados em obras de água e esgoto em andamento. O maior volume deste recurso é aplicado em obras de ampliação e melhorias nas estações de tratamento de esgoto (ETE) Sul, Alvorada e Mandacaru.

    O gerente de Projetos e Obras da Sanepar em Maringá, Marcelo Dias, explica que no total de aproximadamente R$ 128 milhões também estão incluídas as obras de implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de Iguatemi, além da ampliação do SES de Floriano. “Em Iguatemi o atendimento com coleta e tratamento de esgoto vai alcançar 75% e, em Floriano, o indicador saltará dos atuais 24% para 65% da população”, comemora.

    Sobre as obras de ampliação do sistema de abastecimento, ele destaca a implantação do Anel Canadá, estrutura que vai reforçar o abastecimento de uma grande região de Maringá, com aproximadamente 70 mil habitantes.

    Nesta obra estão aplicados R$ 5,9 milhões, beneficiando bairros como os jardins Canadá, Mandacaru, Seminário, Maravilha, Monte Carlo, Montreal, Indaiá, Los Angeles, Lucianópolis, Petrópolis, São Jorge, Tropical, Real, Paraizo, Brasil, Brasília, Continental, Três Lagoas, Guairaçá, Paris, Santa Helena, Império do Sol, Rebouças, Imperador, Pilar, Campos, Monte Rei e Munique.

    Serão atendidas ainda as vilas Progresso, Santa Izabel e Vardelina, os residenciais Moreschi, Andrea, Ney Braga, Planeville e Ícaro, e, também, parques das Laranjeiras e Hortências, Conjunto Habitacional Sanenge, Loteamento Alto da Boa Vista e Moradia Atenas.

    O empreendimento compreende a implantação de 4 quilômetros de tubulação de água tratada com diâmetros entre 600 e 400 milímetros. A obra está em andamento e deve ser concluída no primeiro trimestre de 2026.

    Fonte: Secom Paraná

  • Prêmio Queijos Paraná: dos 65 premiados, 27 são assistidos pelo IDR-Paraná

    Prêmio Queijos Paraná: dos 65 premiados, 27 são assistidos pelo IDR-Paraná

    Da Medicina Veterinária para produção de queijos. Em 2024, depois de ter o segundo filho, Larissa Dyck e seu marido Marwin Dyck largaram a carreira de veterinários para ajudar na produção de queijo da família e ficar mais perto das crianças. E o resultado foi duas medalhas na segunda edição do Prêmio Queijos Paraná : prata para o Queijo Colonial Meia Cura–maturação 21 dias e bronze no Queijo Colonial Opa Dick–100 dias de maturação.

    O casal é de Palmeira, nos Campos Gerais, e já participou de outros prêmios anteriormente. Com o feedback recebido e com assistência técnica correta conseguiram aprimorar o produto e saíra vencedores desta edição.

    De acordo com Larissa, a orientação que recebeu do IDR-Paraná foi fundamental para chegar na qualidade desejada. “Quando resolvemos trabalhar com meu sogro na produção de queijos eu soube da assistência técnica oferecida pelo IDR-Paraná. Procurei pelo escritório da minha cidade e desde então somos acompanhados pela equipe do IDR-PR que nos ajudou desde o projeto da agroindústria, até a regularização e estratégias de produção para melhorar a qualidade do nosso produto. Eles realmente pegaram na minha mão e me trouxeram até aqui”, diz.

    A queijeira Larissa foi uma das 27 assistidas pelo IDR-Paraná a ganhar medalhas na segunda edição do Queijos Paraná. Dos 447 queijos participantes, cerca de 200 chegaram pelas mãos dos extensionistas do Instituto. Destes, quatro ganharam o prêmio super ouro, quatro levaram para casa a medalha de ouro, oito de prata e mais onze de bronze.

    Fabíola de Levrero e Borba Borba, engenheira de alimentos do IDR-Paraná, lembra que não é só para o prêmio que o IDR-Paraná atua. Também possui um corpo técnico de mais de 120 técnicos que contribui para o avanço de pequenas produções. O auxílio vai desde a formulação da dieta dos animais, feita com zootecnistas, cuidados com a sanidade dos rebanhos a cargo dos veterinários, até a parte da regularização das queijarias, tecnologia dos processos, e comercialização desses queijos.

    “Temos um programa de agroindústria que atende cerca de 300 queijarias e mais três associações de queijeiros com cerca de 70 famílias associadas. Damos apoio desde a produção até a regularização”, afirma.

    O IDR-Paraná faz parta do Grupo Gestor do Prêmio, junto com o Sistema FAEP SENAR, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Paraná (Sebrae/PR), Sistema Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio-PR) e Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Paraná (Sindileite-PR).

    O prêmio de melhor queijo foi, pelo segundo ano, para o parmesão, da Frimesa. Ele foi escolhido pelo júri da 2ª edição do Prêmio Queijos do Paraná, que definiu os vencedores do concurso na última sexta-feira (30), após um dia inteiro de julgamentos no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba. Confira a lista dos 65 premiados AQUI .

    Foto: Reprodução/Secom Paraná
    Foto: Reprodução/Secom Paraná
    Foto: Arquivo pessoal

    CONCURSO– Participaram do concurso produtores que fabricam queijo a partir do leite de diferentes espécies. Ao todo, 21 categorias foram disputadas, sendo 14 com foco em queijos a partir do leite de vaca, duas categorias de leite de ovelha, duas de cabra e duas de búfala, além de uma voltada a queijos autorais aromatizados.

    Nesta sexta-feira, os produtos habilitados foram avaliados simultaneamente por jurados formados dentro do próprio Prêmio Queijos do Paraná. Foram 27 mesas com três julgadores cada para avaliar os 477 queijos concorrentes, levando em consideração aspectos como textura, odor, sabor, elasticidade, aspecto externo e interno e aplicabilidade para o fim ao qual ele é produzido. Ao todo, foram mais de 40 itens avaliados.

    Foram atribuídas notas a cada um dos concorrentes, sendo que aqueles que tiveram pontuação igual ou superior a 18 (de um total possível de 20) receberam medalha de ouro. Os que fizeram entre 16 e 17 pontos ganharam medalha de prata. Por fim, os que marcaram entre 14 e 15 pontos levaram o bronze.

    PREMIAÇÃO– Na 2º edição do Prêmio Queijos do Paraná, além de certificados que agregam valor aos produtos, ajudando a conquistar novos mercados, também foram entregues equipamentos aos produtores premiados.

    Os classificados na categoria bronze receberam um termômetro e um pHmetro. Aqueles que conquistaram a categoria prata ganharam um lava-botas. Já para a categoria ouro, o prêmio é um curso de análise sensorial. Para os vencedores da categoria super ouro, a premiação é uma viagem técnica (nacional ou internacional) para o produtor.

    MELHOR MUÇARELA PARA PIZZA– Novidade nesta edição, o Concurso Excelência em Muçarela – Edição Pizza foi realizado na quinta-feira (29), com o resultado divulgado nesta sexta. Foram eleitos e premiados as melhores muçarelas para pizza, a partir de características como derretimento, elasticidade e fatiabilidade. Os produtos também foram julgados a partir de critérios sensoriais.

    Fonte: Secom Paraná

  • No pódio da agilidade, Paraná reduz em 1h35 o tempo médio de abertura de empresas

    No pódio da agilidade, Paraná reduz em 1h35 o tempo médio de abertura de empresas

    O Paraná reduziu em 1 hora e 35 minutos o tempo médio para abertura de empresas em maio, em relação a abril de 2025. Com isso, o empreendedor levou, em média, 9 horas, 24 minutos e 24 segundos para concluir o processo – contra 10 horas e 59 minutos do mês anterior. No cenário nacional, o tempo médio foi de 1 dia e 8 horas. Os dados constam no relatório da Junta Comercial do Paraná (Jucepar) , divulgado nesta terça-feira (03).

    O Estado manteve-se na terceira colocação no ranking nacional de agilidade, atrás apenas do Piauí, com 7 horas, 49 minutos e 10 segundos, e de Sergipe, com 8 horas, 38 minutos e 50 segundos. Apesar disso, o volume de processos no Paraná foi oito vezes maior que o do primeiro colocado. Enquanto o Piauí registrou 798 processos, o Paraná totalizou 6.604, sendo o terceiro maior volume do País, atrás de São Paulo (28.369) e Minas Gerais (7.887).

    Para o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, o resultado demonstra o potencial da instituição em simplificar e agilizar o processo para os empreendedores do Estado. “Também houve avanços importantes nos tempos médios de consulta de viabilidade total e de registro”, ressalta.

    A consulta de viabilidade total reduziu o tempo médio em 1 hora, 12 minutos e 1 segundo, chegando em maio a 8 horas, 42 minutos e 32 minutos para completar o trâmite. A viabilidade de nome empresarial subiu da 5ª para a 4ª posição, com tempo médio de apenas 1 minuto e 28 segundos.

    Na conferência de viabilidade locacional (endereço), o Estado ganhou duas posições, saindo da 11ª para a 9ª colocação, com tempo médio de 7 horas e 29 minutos. O Acre foi o mais ágil nessa etapa, com 4 horas e 19 minutos. “Esses indicadores refletem o esforço da Jucepar e de toda sua equipe de colaboradores na modernização dos processos e no atendimento de demandas do setor empresarial”, afirma Rigoni.

    FATORES– O tempo total de abertura de empresas e demais pessoas jurídicas leva em consideração: o tempo na etapa de viabilidade, na validação cadastral que os órgãos efetuam e na efetivação do registro, com a obtenção do CNPJ. Não são considerados os tempos de inscrições municipais ou estaduais e nem a obtenção de licenças e alvarás para o funcionamento do negócio.

    Fonte: Secom Paraná

  • Secretaria da Saúde reforça 10 dicas para garantir proteção contra os vírus respiratórios

    Secretaria da Saúde reforça 10 dicas para garantir proteção contra os vírus respiratórios

    Com a evolução das Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs) no Paraná (10.038 casos e 469 mortes de pacientes hospitalizados em 2025), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) tem adotado uma série de medidas para reforçar a proteção: abertura de 58 novos leitos , recomendações direcionadas para as escolas públicas e particulares , e campanha diária pela vacinação em parceria com as prefeituras.

    Além disso, medidas simples podem ajudar a reduzir a transmissão das doenças, a exemplo da pandemia de Covid-19. A Secretaria da Saúde recomenda uma série de hábitos simples que são eficazes e que vão além do chamado cuidado hospitalar, incentivando a prática de “etiqueta respiratória”.

    Confira as dicas:

    1. Higienizar as mãos com frequência: a lavagem das mãos é uma prática simples e eficaz para a prevenção. Especialmente antes de consumir alimentos, a higienização com água e sabão é essencial. Quando não houver disponibilidade desses recursos, o uso de álcool gel 70% se torna a alternativa recomendada para eliminar germes indesejados e reduzir a chance de contaminação.

    2. Usar lenços descartáveis: manter a higiene do nariz utilizando lenços descartáveis é outra prática que ajuda a evitar a dispersão de vírus. Após o uso, descarte o material de forma adequada para prevenir que os vírus não se espalhem pelo ambiente.

    3. Cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar: a etiqueta respiratória – que se consolidou durante a pandemia de Covid-19 – continua sendo uma das medidas mais importantes. Ao cobrir a boca e o nariz com um lenço ou com o antebraço, evita-se a dispersão de gotículas, protegendo quem está por perto de possíveis infecções.

    4. Evitar tocar olhos, nariz e boca: as mãos entram em contato com diversas superfícies ao longo do dia. Evitar tocar mucosas dos olhos, nariz e boca diminui significativamente o risco de transmissão, considerando que essas áreas são portas de entrada para os vírus.

    5. Não compartilhar objetos de uso pessoal: itens como talheres, pratos, copos e garrafas devem ser exclusivos. Compartilhar objetos que entraram em contato com a saliva ou secreções pode facilitar a disseminação dos vírus, por isso, a recomendação é que cada pessoa tenha seus próprios pertences.

    6. Cultivar hábitos saudáveis: uma alimentação balanceada e a ingestão regular de líquidos fortalecem o sistema imunológico. Além de hábitos básicos, boas práticas de sono, atividade física e gerenciamento do estresse também colaboram para a saúde e ajudam o organismo a combater infecções.

    7. Manter a imunização em dia: a vacinação continua sendo a estratégia mais eficaz no controle dos vírus respiratórios, prevenindo casos graves e óbitos. Com a ampliação da vacina contra Influenza para toda a população a partir de seis meses de idade, todos os paranaenses podem se imunizar.

    De acordo com os dados do Vacinômetro Nacional do Ministério da Saúde, o Paraná aplicou 2.341.219 vacinas contra a Influenza do início da campanha anual, no dia 1º de abril, até esta terça-feira (03). Os idosos foram os que mais se imunizaram, com 901.554 doses, atingindo 44,82% da população-alvo para este grupo, que é de 2.011.685 pessoas, seguido por crianças com 259.265 doses, sendo 32,33% dentre as 801.919 da população-alvo.

    8. Evitar ter contato com pessoas sintomáticas: a exposição a pessoas com sintomas respiratórios deve ser evitada. Esse cuidado é especialmente importante para as crianças, que possuem um sistema imunológico em desenvolvimento, e para aqueles menores de dois anos, os quais devem evitar ambientes fechados e aglomerados, principalmente durante a maior circulação dos vírus.

    9. Atenção aos sintomas e isolamento temporário: seja em ambientes escolares ou no convívio familiar, crianças e adultos que apresentem sintomas – como calafrios, mal-estar, dor de garganta, tosse seca, entre outros –, devem buscar atendimento médico e permanecer em isolamento temporário até a resolução dos sintomas. Além disso, no contexto de quadros leves e com confirmação de Covid-19, por exemplo, recomenda-se o isolamento domiciliar com uso de máscaras para maiores de dois anos, seguindo as orientações específicas para a redução segura do período de isolamento.

    10. Manter as boas práticas: mesmo após o período de maior circulação dos vírus respiratórios, recomenda-se a manutenção dos cuidados de etiqueta respiratória. As medidas de isolamento, higiene e o uso adequado de máscara – quando indicado pelo profissional de saúde – devem seguir como parte da rotina do dia a dia, evitando a propagação dos vírus mesmo em ambientes mais movimentados.

    Fonte: Secom Paraná

  • Paraná implanta “Dose Zero” do sarampo em crianças para prevenir reintrodução da doença

    Paraná implanta “Dose Zero” do sarampo em crianças para prevenir reintrodução da doença

    O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), implanta a partir desta semana a “Dose Zero (D0)” da vacina contra o sarampo para aumentar a proteção contra a doença em crianças de seis meses a menores de um ano (11 meses e 29 dias) de idade. A orientação foi repassada para as 22 Regionais de Saúde e replicada aos municípios.

    O reforço na vacinação será iniciado com a utilização de 28,6 mil vacinas Dupla Viral (que previne contra o sarampo e rubéola), indicada para crianças de seis meses a oito meses e 29 dias, enviadas pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (3) para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar). Dos nove meses a 11 meses e 29 dias, recomenda-se a tríplice viral – contra o sarampo, caxumba e rubéola.

    A nova estratégia é uma recomendação do Ministério da Saúde por meio da Nota Técnica nº 63/2025 da Coordenação-Geral de Incorporação Científica e Imunização (CGICI/DPNI/SVSA/MS), direcionada aos estados de Roraima e Amapá, Região Metropolitana de Belém e de São Paulo, e municípios de fronteira e com maior circulação de pessoas da Região Sul. No Paraná a estratégia será adotada por todos os 399 municípios.

    Em 2024 o Paraná atingiu 101,93% (mais do que a estimativa de nascidos vivos) de cobertura da vacina tríplice viral na primeira dose e 89,39% na segunda dose. Este ano as coberturas estão em 99,35% na primeira dose e 80,86% na segunda.

    “Nós optamos por inserir os 399 municípios na dose zero e o Ministério da Saúde concordou visando ampliar a proteção da população mais vulnerável evitando que o sarampo volte a circular no Paraná. A orientação é a mesma: vacinar, vacinar e vacinar ainda mais”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

    A ampliação da vacinação contra o sarampo é uma medida para bloquear a disseminação do vírus da doença que já possui casos confirmados autóctones em países vizinhos como a Argentina. O último caso registrado no Brasil foi em junho de 2022 e, no Paraná, em junho de 2020. A recomendação do Ministério da Saúde trata-se de uma medida preventiva para evitar a reintrodução do vírus no País.

    RECOMENDAÇÕES– A D0 não substitui as doses do calendário de rotina, que indicam uma dose de vacina aos 12 e 15 meses de idade com a tríplice viral. Além disso, em casos de contato com suspeitos ou confirmados de sarampo ou rubéola, a D0 deve ser administrada em até 72 horas após a identificação do caso suspeito.

    A Sesa orienta ainda que os municípios intensifiquem a busca de pessoas de 12 meses a 59 anos com vacinação pendente ou incompleta para atualização conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Pessoas de cinco a 29 anos não vacinadas ou com esquema incompleto devem completar a vacinação com as duas doses; de 30 a 59 anos com uma dose; e profissionais de saúde com duas doses, independente da idade. Todas as cidades possuem doses disponíveis para imunização.

    Para que seja feita a investigação dos casos e identificação dos contatos para adoção das medidas de prevenção e controle, os profissionais de saúde das redes pública e privada devem estar atentos à identificação precoce de casos suspeitos, garantindo a coleta adequada de amostras para exames laboratoriais, e notificar imediatamente as secretarias municipais de Saúde, Regionais de Saúde e secretaria estadual de Saúde.

    SINTOMAS– Os sintomas mais comuns do sarampo são febre alta, exantema (manchas avermelhadas na pele que aparecem primeiro no rosto e atrás das orelhas, espalhando-se em seguida pelo corpo) seguidos de tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite. Outros sintomas, como dor de cabeça, indisposição e diarreia, também podem ocorrer.

    Como não há tratamento específico para o sarampo, é importante ficar atento ao aparecimento desses sinais. Os pacientes devem permanecer em isolamento domiciliar ou hospitalar por cinco dias após o surgimento das manchas vermelhas no corpo.

    Fonte: Secom Paraná