Categoria: Policial

Nesta sexta-feira (25), uma ação conjunta entre o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON) e o Núcleo Especial de Polícia Marítima (NEPOM) da Polícia Federal resultou na apreensão de 470 quilos de maconha em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná.

Durante patrulhamento da Operação Protetor de Divisas e Fronteiras, os policiais atuavam na região conhecida como lixão do Porto Belo, ponto crítico de escoamento de produtos ilícitos. Durante a ação, os agentes avistaram um veículo VW Polo em atitude suspeita. Ao perceber a presença policial, o condutor fugiu e abandonou o carro após um breve acompanhamento tático. Ele se embrenhou na mata e não foi localizado.

No interior do veículo, os policiais encontraram grande quantidade de entorpecente. Após pesagem, foi confirmado o total de 470 quilos de maconha.

O carro e a droga foram encaminhados à Delegacia da Polícia Federal de Foz do Iguaçu para os procedimentos cabíveis. As buscas pelo suspeito continuam.

Um caso que começou como suspeita de assalto terminou em tragédia na noite de quinta-feira (24), no bairro Universitário, em Cascavel. Um homem de 41 anos, sócio de uma empresa de vigilância armada, foi morto com um disparo de espingarda calibre 12 na cabeça. Dois funcionários da própria empresa foram presos após intensa troca de tiros com as forças de segurança.

A confusão começou por volta das 19h, quando dois vigilantes retornaram de um plantão e estranharam a movimentação na sede da empresa, na Rua Oliva. Acreditando se tratar de um assalto, eles acionaram uma das sócias, que então entrou em contato com a Polícia Militar e com o outro sócio da empresa.

Ao chegar ao local, o sócio foi recebido com um tiro na cabeça e morreu na hora. Equipes do Siate foram mobilizadas, mas apenas constataram o óbito. Com a morte, a ocorrência evoluiu para uma operação de cerco que envolveu a Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros.

Segundo o comandante do 6º Batalhão da PM, tenente-coronel Cícero Tenório, os policiais foram recebidos a tiros ao tentar entrar no imóvel. Houve revide e intensa troca de tiros — relatos indicam mais de 50 disparos. Após cerca de quatro horas de negociações, os dois vigilantes se renderam e foram presos.

Ainda de acordo com a PM, não foram encontrados indícios de invasores ou roubo. Os disparos teriam partido dos próprios vigilantes, que confundiram a movimentação como uma tentativa de assalto. Um dos detidos estava em seu primeiro dia de trabalho.

A Delegacia de Homicídios, acompanha o caso e as motivações do crime ainda são investigadas, mas os primeiros indícios apontam para um grave mal-entendido entre os próprios funcionários da empresa.

A Polícia Científica recolheu as armas no local e imagens das câmeras de segurança da empresa estão sendo analisadas pela Polícia Civil.

Identificado

Foi identificado como Gilmar Chaves de 40 anos, o vigilante que morreu na ocorrência em uma empresa de vigilância no bairro Universitário em Cascavel. Ele seria um dos sócios da empresa.

Foto:Arquivo pessoal

Cerca de 30 viaturas da Polícia Militar, Polícia Civil e da Guarda Municipal de Cascavel foram mobilizadas na noite desta quinta-feira (24) em um assalto com reféns no bairro Universitário, em Cascavel.

De acordo com as primeiras informações criminosos invadiram uma empresa de segurança privada na rua Oliva cruzamento com a rua Edson Luiz Favarin.

Equipes do Pelotão de Choque já teriam invadido o local e foram ouvidos disparos de arma de fogo. Ainda não há detalhes da ocorreência que está em andamento.

Socorristas do Siate (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência) foram acionados e há a informação de ao menos uma pessoa vítima de disparo de arma de fogo.

A Delegacia de Homicídios de Cascavel, com apoio do Grupo de Diligências Especiais (GDE), deflagrou nesta quinta-feira (25) a “Operação Abelha”, voltada à apuração de dois homicídios de grande repercussão ocorridos neste ano no município.

As investigações visam esclarecer os assassinatos de Thiago Alexsandro da Silva, morto em 6 de janeiro no pátio da Prefeitura, e de Anderson Muneveck, executado em 24 de fevereiro na Rua Leonardo da Vinci, no bairro Interlagos.

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão domiciliar no bairro que deu nome à operação, além de um mandado de prisão preventiva. O alvo do mandado já estava preso por envolvimento em um homicídio ocorrido em 2024.

Durante a operação, policiais apreenderam uma arma de fogo calibre .380, 32 munições e uma porção de substância análoga à maconha. Um jovem de 18 anos foi autuado em flagrante por posse irregular de arma de fogo de uso permitido.

As diligências também resultaram na coleta de novos elementos que podem auxiliar na identificação de outros envolvidos nos crimes. A Polícia Civil reforça que informações sobre qualquer crime podem ser repassadas de forma anônima pelos telefones 190, 181 ou 197.

A Polícia Federal e a Receita Federal, em conjunto, deflagraram hoje, 24/04/2025, a Operação Forlands relativa à investigação de possível lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas.

Foram cumpridos sete Mandados de Busca e Apreensão expedidos pela 14ª Vara Federal de Curitiba/PR nas cidades de Itapema/SC e Curitiba/PR, além da execução do bloqueio de contas bancárias e bens, no valor de até R$ 5.000.000,000 (5 milhões de reais).

Uma das formas de atuação do grupo investigado consistia na negociação de diversos veículos, incluindo veículos de luxo, com pessoas envolvidas com o tráfico de drogas, utilizando-se de transações suspeitas e de nomes de interpostas pessoas e empresas (“laranjas”).

A investigação foi iniciada a partir de documentos obtidos na Operação Follow the Money, deflagrada em 06.03.2024, também relativa à lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

Os elementos colhidos até aqui apontam para o fato de que o grupo investigado facilitava o trânsito de valores suspeitos de indivíduos envolvidos com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro do tráfico, permitindo, assim, a continuidade delitiva dessas organizações.

O material apreendido nesta data será analisado pela Polícia Federal e pela Receita Federal e apresentado ao Ministério Público Federal e à Justiça Federal. Caso condenados, os investigados podem ser sentenciados a penas de até 10 anos de prisão.

A Polícia Civil do Paraná, por meio do 1º Distrito Policial de Cascavel, prendeu um homem de 71 anos condenado pelo crime de estupro de vulnerável. A captura ocorreu após a expedição de mandado de prisão definitiva pelo 1º Juizado de Violência Doméstica contra a Mulher e Vara de Crimes contra Crianças, Adolescentes e Idosos da Comarca de Cascavel.

Identificado como J. A. N. de O., o condenado foi localizado em uma residência no município e, após os procedimentos legais, encaminhado à Cadeia Pública de Cascavel, onde permanece à disposição da Justiça.

A sentença condenatória é definitiva e prevê pena de 23 anos e 4 meses de reclusão pelo crime previsto no artigo 217-A do Código Penal (estupro de vulnerável). A pena foi agravada por continuidade delitiva, conforme determina a legislação penal vigente.

A Polícia Civil ressaltou seu compromisso com o cumprimento rigoroso das decisões judiciais e com a proteção das vítimas, em especial nos casos que envolvem violência doméstica e contra pessoas em situação de vulnerabilidade.

Na noite desta terça-feira (22), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu vários pacotes de cigarros contrabandeados da marca Gudang Garam, oriundos do Paraguai, transportados em um veículo que operava por meio de aplicativo de caronas. A abordagem ocorreu na unidade operacional BR-277, em Cascavel no Paraná.

Uma mulher de 32 anos, passageira do carro, assumiu a responsabilidade pelo transporte da carga e afirmou aos policiais que receberia uma quantia em dinheiro para levar o material até Curitiba.

A mercadoria foi apreendida e encaminhada à Receita Federal em Cascavel para as providências cabíveis.

 A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União deflagraram hoje (23/4) a Operação Sem Desconto, com o objetivo de combater um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.

Cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU cumprem hoje 211 mandados judiciais de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária no Distrito Federal e nos estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Seis servidores públicos foram afastados de suas funções.

As investigações identificaram a existência de irregularidades relacionadas aos descontos de mensalidades associativas aplicados sobre os benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Até o momento, as entidades cobraram de aposentados e pensionistas o valor estimado de R$ 6,3 bilhões, no período entre 2019 e 2024.

Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais.

SEM DESCONTO

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que tiverem desconto indevido de mensalidade associativa no extrato de pagamentos (contracheque) podem pedir a exclusão do débito de forma automática pelo aplicativo ou site meu INSS. 

Na tela inicial do Meu INSS é disponibilizada a consulta de “mensalidade associativa”. Em seguida, uma funcionalidade no aplicativo/site permite que aposentados e pensionistas além de consultarem o desconto no pagamento, peçam a exclusão e/ou bloqueio através do serviço “exclusão de mensalidade de associação ou sindicato” e/ou “bloqueio de mensalidade de associativa”. O serviço também pode ser solicitado pela Central 135, assim como diretamente às entidades associativas.

 

A Polícia Civil do Paraná (Delegacia de Polícia de Quedas do Iguaçu, da 15ª Subdivisão Policial de Cascavel), em ação conjunta com a equipe da ROTAM da 2ª Companhia do 6º BPM, realizou na data de hoje, dia 22, uma operação que culminou na prisão de dois indivíduos e na apreensão de um adolescente por envolvimento com o tráfico de drogas em Quedas do Iguaçu.

A ação foi desencadeada após o recebimento de diversas denúncias anônimas, inclusive uma formal registrada no canal 181, relatando intensa movimentação típica de tráfico na Rua Berberes, Bairro Beira Rio. Diligências investigativas foram então iniciadas por intermédio de drone, tendo as equipes constatado usuários chegando ao local e saindo em poucos minutos, característica compatível com a dinâmica de compra de entorpecentes.

Um usuário foi abordado nas proximidades e confirmou ter adquirido droga na residência monitorada, o que motivou a abordagem imediata e coordenada das equipes. No local, dois adultos foram flagrados na parte externa da residência, enquanto um adolescente saiu do interior do imóvel durante a ação.

Durante as buscas, foram localizadas pedras de crack já fracionadas para venda, uma pedra maior da mesma substância, anotações contábeis do tráfico e um simulacro de arma de fogo. Diante dos fatos, os dois adultos foram presos pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menores, foram recolhidos à Cadeia Pública e seguem à disposição da Justiça. O adolescente foi apreendido e será encaminhado para audiência na Vara da Infância e Juventude amanhã.

Informações adicionais colhidas durante a apuração indicam que o ponto de tráfico pertence a um indivíduo já conhecido do meio policial, cuja identificação e possível responsabilização estão sendo apuradas em procedimento próprio.

A Polícia Civil reforça seu compromisso com o enfrentamento ao tráfico de drogas e segue atuando com rigor no combate à criminalidade.

A Polícia Civil do Paraná, por meio da Delegacia de Quedas do Iguaçu, concluiu o inquérito que investigava crime de discriminação racial cometido por um homem de 45 anos em um grupo de aplicativo de mensagens. O fato ocorreu no dia 25 de março de 2025, durante a transmissão da partida entre Brasil e Argentina.

A investigação teve início após denúncia relatando o envio de mensagens de cunho racista contra o jogador Vinicius Jr., da Seleção Brasileira. Entre os conteúdos apurados estavam o uso de emojis de macaco, imagens com referências pejorativas à bala “Chita” e o uso do termo “Negueba” em contexto depreciativo.

Com base nas provas reunidas, a Polícia Civil reconheceu indícios suficientes de autoria e materialidade, resultando no indiciamento do suspeito pelo crime previsto no artigo 20, parágrafo 2º, da Lei nº 7.716/89, que trata da prática de discriminação racial por meio eletrônico.

O inquérito foi relatado e encaminhado ao Poder Judiciário, e a Polícia Civil permanece à disposição para possíveis diligências complementares que venham a ser determinadas pelas autoridades competentes.