Categoria: Saúde

  • Casos respiratórios graves têm queda em adultos e crianças

    Casos respiratórios graves têm queda em adultos e crianças

    Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) apresentam tendência de queda em adultos e crianças, segundo o Boletim Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (27), no Rio de Janeiro, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

    Segundo monitoramento feito por pesquisadores da fundação, a maioria dos estados tem registrado menos ocorrências de SRAG causadas por covid-19. Já nas crianças, o principal causador da síndrome é o vírus sincicial respiratório (VSR), cujos registros também estão em queda.

    Tendência positiva

    Apesar da tendência positiva, o boletim alerta que Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rondônia e Rio Grande do Sul mantêm tendência de alta nos casos de SRAG. Quanto a Minas Gerais, o aumento recente na população infantil pode estar associado ao crescimento do rinovírus e do metapneumovírus.

    Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, as ocorrências de SRAG com causa viral foram distribuídas da seguinte forma: 8,0% para influenza A, 3,8% para influenza B, 35,1% para VSR e 23,1% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

    Quanto a mortes por SRAG viral, o coronavírus continua em destaque, com 45,7% de prevalência.

    Fonte: Agência Brasil

  • Casos de meningite evidenciam baixa imunização no Rio de Janeiro

    Casos de meningite evidenciam baixa imunização no Rio de Janeiro

    O registro de quatro casos de meningite meningocócica em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, põe em evidência a baixa imunização contra a doença no estado do Rio de Janeiro, que tem a segunda pior cobertura da vacina contra a bactéria meningococo C entre todas as unidades da federação.

    Segundo dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), o estado do Rio não atinge a meta de vacinar 80% dos bebês nascidos vivos anualmente desde 2017. Em 2022, o percentual de bebês vacinados foi de apenas 60%, maior apenas que a do Amapá, de 56%, e muito inferior de todo o Brasil, que teve média de 78,6% de imunizados. Da mesma maneira, a cidade de Campos dos Goytacazes ficou longe da média nacional e da meta do Ministério da Saúde, com 65%.

    A vacina meningocócica C conjugada deve ser administrada com duas doses, aos 3 e aos 5 meses de idade, e requer ainda uma dose de reforço aos 12 meses. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece ainda a vacina meningocócica ACWY a adolescentes de 11 a 14 anos de idade.

    A diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabela Balallai, lamenta que não seja surpresa que a doença aumente de incidência diante da baixa vacinação.

    “Infelizmente, quando a gente olha o estado do Rio, temos uma das piores coberturas vacinais do país, e isso tem sido discutido junto ao governo do estado. São vários fatores, cobertura baixa mesmo e baixo registro”, disse.

    “Com cobertura vacinal baixa, você passa a ter casos. Primeiro em crianças não vacinadas, mas com risco em pessoas que não têm acesso à vacina, como adultos. Isso pode fazer voltar o que já vivemos tristemente, que eram surtos de meningite no país, que foram muito intensos”, alerta.

    Pacto com a Opas

    Reverter esse quadro foi tema de um encontro entre a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), no dia 14, quando firmaram um pacto para reforçar a imunização. Após o encontro, o secretário Dr. Luizinho disse que os índices de vacinação do estado são muito duros e requerem um esforço muito grande.

    “Hoje, o estado do Rio de Janeiro é o segundo pior da federação em cobertura vacinal”, avaliou Dr. Luizinho. Ele prometeu cobrar resultados dos municípios. “Vou levar à Comissão Intergestores Bipartite do Estado do Rio de Janeiro (CIB) uma proposta pela qual, a partir de 2024, os municípios que não atingirem os índices de vacinação não terão repasse de recursos do estado”, disse.

    Além da posição crítica em relação à vacina meningocócica C, o estado do Rio tem a segunda pior cobertura da BCG, assim como da vacina contra a poliomielite e da vacina pentavalente.

    Diferentes idades

    Os quatro casos de meningite meningocócica registrados em Campos dos Goytacazes no último mês foram de pacientes com 1, 3, 17 e 28 anos de idade. Segundo a prefeitura, os pacientes de 1 e 17 anos já tiveram alta e não apresentam mais sintomas. Já o jovem de 28 anos está em acompanhamento médico ambulatorial para identificar possível sequela da doença. Por fim, o paciente de 3 anos continua internado em isolamento na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP).

    O registro dos casos não é considerado surto pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), que monitora a situação no município.

    A SES-RJ informou àAgência Brasilque indica a intensificação da vacinação contra a meningite meningocócica em Campos de Goytacazes.

    “O objetivo é que a vacinação seja intensificada com o fornecimento de doses complementares para crianças até 10 anos de idade contra a Meningite C e entre 11 e 14 anos com a vacina meningocócica ACWY (quadrivalente), visando elevar as baixas coberturas vacinais do município”, informou a secretaria.

    Já a Secretaria de Saúde de Campos dos Goytacazes informou que emitiu alerta aos hospitais e unidades de pronto atendimento para identificação de casos com diagnóstico similar ao da meningite.

    O município acrescenta que tem realizado busca ativa residencial para aumentar a cobertura vacinal, além de visitas programadas a suas creches e escolas. A prefeitura disse que vem intensificando as ações para aumentar a cobertura vacinal desde 2022, com a criação de 30 salas de vacinação, que funcionam de segunda-feira a sexta-feira, e vacinação noturna e aos fins de semana em Unidades Pré-Hospitalares.

    Doença grave

    A meningite é uma doença causada pela inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, o que se dá por meio da infecção principalmente por vírus ou bactérias.

    Ao todo, o SUS oferece sete vacinas contra a meningite, que é considerada uma doença endêmica no país. Isso significa que são esperados casos ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. Segundo o Ministério da Saúde, a ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no outono e no inverno, e a das virais, na primavera e no verão.

    A diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabela Balallai, explica que a meningite meningocócica está entre as mais graves, por ser uma doença que chega a causar a morte de 20% dos pacientes e a deixar um em cada cinco com sequelas importantes, como amputações de braços e pernas e danos neurológicos irreversíveis.

    “As meningites por bactérias são as mais graves, e as duas bactérias que mais causam são o meningococo e o pneumococo. A meningocócica é a mais comum no país, mas, nesse um ano após a pior fase da pandemia, a gente está vendo aumentar a pneumocócica”, alertou.

    Prevenção

    A vacinação contra a meningite deve começar ao nascer, com a vacina BCG, que protege contra formas graves da tuberculose, o que inclui a meningite tuberculosa.

    A vacina pentavalente, prescrita para 2, 4 e 6 meses de idade, previne contra a meningite causada pelo Haemophilus influenzae sorotipo B, além de difteria, tétano, coqueluche e hepatite B.

    Aos 2 meses de idade, os bebês também devem tomar a primeira dose da pneumocócica 10-valente, que requer ainda uma dose aos 4 meses de idade e um reforço ao completar o primeiro ano de vida. Essa vacina protege contra a meningite pneumocócica e contra pneumonias.

    A vacina meningocócica C conjugada, que protege contra o sorotipo C do meningococo, deve ser aplicada aos 3, 5 e 12 meses idade. Nesse caso, a prevenção é contra a meningite meningocócica.

    Já a meningocócica ACWY, contra o mesmo tipo de meningite, protege contra os sorotipos A, C, W e Y, e é recomendada para adolescentes de 11 a 14 anos de idade. A vacinação com a ACWY no país está em situação ainda pior que a da meningocócica C, com cobertura de apenas 57% em 2022, segundo o Ministério da Saúde.

    A vacina Pneumocócica 23-valente não faz parte do calendário infantil e é recomendada pelo Ministério da Saúde para toda a população indígena acima de 5 anos de idade e para a população com mais de 60 anos de idade abrigada em instituições de acolhimento.

    A vacina Pneumocócica 13-valente é aplicada apenas nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs), e seu uso é recomendado para indivíduos com ao menos 5 anos de idade que vivem com HIV, pacientes oncológicos, transplantados de órgãos sólidos e transplantados de medula óssea.

    * Colaborou Carolina Pêssoa, da Rádio Nacional

    Fonte: Agência Brasil

  • Covid-19: cobertura vacinal de adultos está em 20% na capital paulista

    Covid-19: cobertura vacinal de adultos está em 20% na capital paulista

    A cobertura com a vacina bivalente contra a covid-19 está em 20,2% na população entre 18 e 59 anos de idade na cidade de São Paulo. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, foram aplicadas 1,4 milhão de doses nesse público. Na faixa com mais de 60 anos, a imunização chegou a 62,7%, com aplicação de 1,2 milhão de doses do imunizante fabricado pela empresa norte-americana Pfizer.

    A secretaria informou que tem buscado ampliar a cobertura com a vacina bivalente. Para isso, até o próximo dia 4, estão sendo feitas ações de vacinação em estações de metrô, trens e terminais de ônibus. A programação das ações está disponível na página da secretaria .

    Também estão sendo aplicadas vacinas contra a influenza. Desde abril, 3,2 milhões de doses do imunizante foram aplicadas, o que significa uma cobertura de 44,6%.

    As vacinas contra covid-19 e influenza estão disponíveis de de segunda a sexta-feira em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs) Integradas. A vacinação pode ser feita das 7h às 19h nas UBSs e, aos sábados e nos feriados, nas AMAs/UBS Integradas, no mesmo horário.

    Fonte: Agência Brasil

  • Aumenta o número de casos de síndrome de olho seco no DF

    Aumenta o número de casos de síndrome de olho seco no DF

    Os brasilienses já começam a sofrer os desconfortos provocados pela redução nos níveis da umidade relativa do ar. A estiagem, característica dos meses de julho a setembro no DF, causa não apenas problemas respiratórios, mas afeta, principalmente, a saúde ocular. Nessa época, os oftalmologistas percebem um aumento dos atendimentos relacionados nos consultórios, sendo a Síndrome do Olho Seco uma das maiores queixas dos pacientes. Esta é uma condição ocular caracterizada pela produção insuficiente ou pela má qualidade das lágrimas produzidas. Além do clima e da poluição, fatores como envelhecimento, uso excessivo de eletrônicos, condições médicas como artrite reumatoide e efeitos colaterais de medicamentos podem desencadear a síndrome.

    A Síndrome do Olho Seco não tem cura e, caso ignorada, pode causar uma baixa significativa da visão. Usuários de lentes de contato precisam ter ainda mais cuidado, pois com a maior evaporação das lágrimas há um aumento no atrito das lentes com a superfície ocular o que pode resultar em irritação e, em alguns casos, lesões corneanas. E, ao contrário do que se possa pensar, o excesso de lacrimejamento também pode ser um sintoma de olho seco, indicando que os olhos estão tentando compensar a falta de umidade.

    O oftalmologista Eduardo José Rocha, especialista em Olho Seco, Alergias, Superfície Ocular, Pterígio, Blefarite, hordéolo e calázio do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), empresa do Grupo Opty no Distrito Federal, observa ainda também um aumento no número de crianças e adolescentes que vêm apresentando o problema devido ao uso excessivo de computadores e smartphones. Segundo ele, a exposição prolongada a vídeos e imagens em movimento pode ser prejudicial à visão pois, ao focar nas telas, a frequência das piscadas é reduzida pela metade. “Essa diminuição na taxa de piscar influencia na evaporação do canal lacrimal, levando à insuficiente lubrificação dos olhos e resultando em ressecamento ocular, explica. O médico destaca alguns pontos que podem ajudar a identificar e evitar maiores problemas:O que é a Síndrome do Olho Seco?Em um paciente saudável, o filme lacrimal é composto por três camadas: gordura, água e muco e o equilíbrio entre esses componentes que garante proteção adequada para os olhos. As glândulas meibomianas produzem a camada lipídica e desempenham um papel crucial ao reduzir a evaporação das lágrimas. Estão dispostas verticalmente, uma ao lado da outra, no interior das pálpebras superiores e inferiores. Quando fica disfuncional, essa camada torna-se mais fina, o que provoca instabilidade do filme lacrimal e maior evaporação da lágrima.Quais são os sintomas mais comuns e como eles podem ser diferenciados de outras condições oculares?Os mais comuns incluem sensação de ardência, coceira, vermelhidão, sensibilidade à luz e visão embaçada. Só um exame realizado por um oftalmologista consegue distinguir se os sintomas são em decorrência da Síndrome do Olho Seco ou de outras condições oculares, como alergias oculares, conjuntivite ou problemas refrativos, por exemplo. Então a orientação é nunca se automedicar e procurar sempre um especialista para diagnosticar corretamente o problema.Que grupos de pessoas são mais propensos a desenvolver a síndrome do olho seco?Estão mais propensos a desenvolver a patologia os idosos, mulheres (especialmente após a menopausa), pessoas que usam eletrônicos por longos períodos e ainda aquelas com certas condições médicas, como diabetes e problemas hormonais.Quais são os efeitos a longo prazo da síndrome do olho seco? Se não for tratada adequadamente, a síndrome do olho seco pode causar danos à superfície ocular, aumentando o risco de infecções oculares, inflamações e cicatrizes corneanas. Ou seja, essa condição pode afetar a acuidade visual e, consequentemente, a qualidade de vida da pessoa.Existem fatores ambientais ou hábitos diários que podem agravar os sintomas da síndrome do olho seco?Sim, alguns fatores ambientais e hábitos diários podem agravar os sintomas, como exposição a ambientes secos, fumaça de cigarro e uso excessivo de dispositivos digitais sem pausas regulares para descanso ocular.Como é a abordagem geral de tratamento para a síndrome do olho seco?Geralmente, os médicos receitam lágrimas artificiais sem conservantes, de gel ou de uso noturno, para aliviar os sintomas, pois fornecem mais lubrificação aos olhos. Também é necessário mudanças no estilo de vida, como evitar ambientes com ar-condicionado, aumentar a ingestão de água, usar umidificadores de ar e moderar o tempo de exposição às telas. Entretanto, nos casos mais graves pode ser necessário a utilização de anti-inflamatórios e/ou imunossupressores e quem sabe até realizar procedimentos cirúrgicos. Apenas um oftalmologista pode determinar o tratamento mais adequado para cada paciente.

    Fonte: Agência Dino

  • Anvisa dá registro definitivo para vacina bivalente contra covid-19

    Anvisa dá registro definitivo para vacina bivalente contra covid-19

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (24), o registro definitivo da vacina Comirnaty bivalente contra a covid-19 da Pfizer.

    O imunizante está indicado para a prevenção da covid-19 e pode ser utilizada por pessoas a partir de 5 anos de idade. A indicação é que o uso seja apenas como dose de reforço, ou seja, só pode ser aplicada em quem já se vacinou contra a doença, com aplicação pelo menos três meses após a última dose tomada.

    A vacina já estava sendo utilizadano Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS) de forma emergencial. Antes do registro definitivo, o produto era usadocomo dose de reforço para opúblico acima de 12 anos de idade com comorbidades e paramaiores de 18 anos.

    Bivalente

    De acordo com a Anvisa, vacinas bivalentes dão maior proteção contra a doença, pois contêm uma mistura de cepas do vírus Sars-CoV-2. A Comirnaty bivalente é elaborada com avariante original, que é a cepa Wuhan,somada a uma variante de circulação mais recente, a cepa Ômicron.

    No cenário internacional de regulação, a Comirnaty bivalente já tem uso autorizadopela Agência Europeia de Medicamentos (European Medicines Agency – EMA) e pela agência reguladora dos Estados Unidos (Food and Drug Administration – FDA).

    Ouça na Radioagência Nacional :

    Foto: Reprodução/Agência Brasil
    Foto: Reprodução/Agência Brasil

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    Fonte: Agência Brasil

  • Cremerj aponta que a cada 3 dias um médico é agredido no estado do Rio

    Cremerj aponta que a cada 3 dias um médico é agredido no estado do Rio

    O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) divulgou um levantamento nesta segunda-feira (24)apontando que, a cada três dias, um médico sofre algum tipo de agressão durante a atividade profissional no estado. Os dados são do Portal da Defesa Médica, lançado pelo Cremerj em novembro de 2018, com a finalidade de agir com rapidez em casos mais graves, como de agressão e de exercício ilegal da medicina.

    Com relação aos casos de violência durante a atividade profissional, o Portal da Defesa Médica contabilizou, entre dezembro de 2018 e junho deste ano, 546 ocorrências de médicos que sofreram algum tipo de agressão, seja ela física ou verbal. A situação nas unidades públicas é a mais complicada. Do total de casos contabilizados, 67% aconteceram nessa rede.

    O documento aponta que 75 médicos foram agredidos fisicamente no ambiente de trabalho, de dezembro de 2018 a junho de 2023. O caso mais recente aconteceu com a médica Sandra Bouyer, que levou socos e pontapés durante o plantão no Hospital Municipal Francisco da Silva Telles, em Irajá, na zona norte da capital, no dia 16 deste mês. Enquanto Sandra estava sendo agredida, uma paciente, de 82 anos, sofreu uma parada cardiorrespiratória e não pôde ser socorrida pela médica. A paciente foi a óbito. Já Sandra precisou levar pontos na boca e teve escoriações pelo corpo.

    Médicas, as principais vítimas

    A maioria das agressões registradas pelo Cremerj ocorreu contra mulheres – em torno de 61% dos casos. Somente este ano, de janeiro a junho, 62,5% dos episódios envolveram médicas.

    “Os números são preocupantes. É inadmissível que um médico seja agredido durante o seu exercício profissional. O que vimos nesta semana, quando uma médica foi covardemente agredida, infelizmente não foi pontual. Por isso, estamos buscando meios para aumentar a segurança para os médicos em seu ambiente de trabalho”, afirma o presidente do Cremerj, Guilherme Nadais.

    O Cremerj vem atuando para garantir segurança para os médicos no ambiente de trabalho. Com o Portal da Defesa Médica, o conselho oferece aos profissionais que registram a violência sofrida em sua plataforma orientação sobre como proceder nessas situações.

    Em junho, o Cremerj aprovou uma resoluçãoque determina que todas as unidades de saúde do estado do Rio de Janeiro forneçam segurança para garantir a integridade física dos médicos e demais profissionais que atuam nesses estabelecimentos. A normativa também torna compulsória a notificação ao conselhosobre a ocorrência de violência contra médicos dentro desses estabelecimentos e indica também que seja oferecido apoio administrativo e psicológico à vítima.

    Fonte: Agência Brasil

  • Pesquisa diz que alimentos na mesa não refletem biodiversidade

    Pesquisa diz que alimentos na mesa não refletem biodiversidade

    O Brasil tem 20% da biodiversidade do mundo. No entanto, isso não se reflete nos alimentos que estão na mesa da população. De acordo com estudo do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde, da Universidade de São Paulo (USP), a quantidade de alimentos com origem na biodiversidade local adquirida pelos brasileiros foi considerada baixa.

    A valorização e a expansão da monocultura em detrimento de pequenos agricultores é um dos elementos que explicam esse resultado. O artigo que traz os resultados aponta que eles “são insatisfatórios e abaixo do que se espera de um território biodiverso e de um sistema alimentar que é destaque mundial. É necessário um maior comprometimento para a promoção de ações que fortaleçam o consumo desses alimentos entre brasileiros”.

    “O estudo tem como objetivo descrever a disponibilidade de alimentos nativos de cada estado do Brasil [para a população]. Consideramos frutas, legumes e verduras da biodiversidade. E o que a gente observou é que a disponibilidade desses alimentos é bem baixa”, disse Anderson Lucas, um dos autores do artigo.

    Baixo consumo

    Para ele, o consumo de frutas, legumes e verduras no Brasil já é baixo, mas, observando pela alimentação com itens da biodiversidade local, identificou-se uma quantidade menor ainda. “Isso se dá principalmente pela mudança do sistema alimentar global que favorece o cultivo de commodities, como milho e soja, que são base de alimentos ultraprocessados,” salientou.

    Lucas afirmou que sempre houve uma baixa aquisição de alimentos nativos no Brasil, mas, com a expansão da monocultura nos últimos anos, essa disponibilidade de alimentos da biodiversidade está caindo ainda mais.

    A disponibilidade total (gramas/per capita/dia) de alimentos correspondeu a uma média de 1.092 gramas. A média da disponibilidade de frutas, legumes e verduras no país é de 108,67g/per capita/dia, sendo que apenas 7,09g corresponde à parcela de alimentos de origem da biodiversidade local.

    Como biodiversidade local, os pesquisadores consideraram alimentos nativos do estado em que vive aquela pessoa. Os dados se referem a 38 alimentos nativos. Foi utilizada uma amostra com dados de aquisição de alimentos de 57.920 domicílios, coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2017 a 2018.

    Separadamente, o grupo das frutas corresponde a 56,7gramas/per capita/dia, sendo que apenas 5,89g é a parcela de itens da biodiversidade local. No caso das verduras e legumes, são 51,97gramas/per capita/dia, sendo que 1,20g são alimentos nativos.

    Por biomas, a caatinga apresentou a maior disponibilidade de frutas nativas na aquisição pela população (4,20g/per capita/dia), enquanto para legumes e verduras, a Amazônia se destacou (1,52g/per capita/dia).

    “Isso faz mal não só para a saúde do planeta como também da população, através de impactos ambientais, além de não valorizar a agricultura sustentável, só valorizar agricultura por meio monótono, que é utilizando muitos agrotóxicos e venenos. E também como isso prejudica as culturas tradicionais no Brasil, porque esse tipo de alimento que estamos destacando faz parte de algumas comunidades de povos indígenas, além de agregarem também para agricultura familiar”, explicou.

    O pesquisador sustentou que, sobre o consumo de frutas, legumes e verduras, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda quatrocentas gramas diárias desses alimentos em cinco ou mais dias da semana.

    Soluções

    Para o pesquisador, o primeiro ponto para uma mudança nessa realidade seria considerar a sazonalidade dos alimentos, valorizando aqueles cultivados em ambientes naturais e não em ambientes controlados, com uso de agrotóxico e fertilizantes, que, artificialmente, levam ao maior rendimento daquela cultura. Ele acrescentou que é preciso repassar tais alimentos com preço justo para a população.

    “Para isso, a gente tem que incentivar o cultivo desses alimentos, então é preciso criar feiras, espaço de troca de conhecimentos e dar apoio técnico aos agricultores e às comunidades que plantam e colhem alimentos da biodiversidade. A gente observou que alguns alimentos precisam de um trabalho muito manual para extração, por exemplo, o coco babaçu, que necessita ser quebrado para tirar a castanha que tem dentro dele para fazer leite da castanha de babaçu, além de farinhas e outras coisas”, disse.

    Em relação a introduzir os alimentos nativos na dieta da população, ele citou a possibilidade de inclusão na alimentação escolar, principalmente por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar, que adquire alimentos da agricultura familiar.

    “Colocar esses alimentos na alimentação escolar e [introduzir] o debate sobre alimentação nas escolas para ensinar as crianças desde cedo a escolher e consumir os alimentos nativos, além de identificar quais alimentos são nativos de cada região e começar um questionamento sobre a origem dos alimentos”, sugeriu.

    Origem esquecida

    Ele acrescentou que, por conta dos alimentos ultraprocessados, as pessoas acabam esquecendo a origem dos alimentos e que muitos não conhecem como é o alimento in natura, só sabem como é o pacote após ser processado. Nas cidades, há ainda maior distanciamento entre produção e população.

    “[É preciso] reaproximar a população através da produção dos alimentos, então a gente observa que a população agora vive em grande maioria na área urbana, então incentivar por meio de hortas comunitárias seria um bom exemplo para aumentar a disponibilidade desses alimentos nas áreas urbanas”, finalizou.

    Fonte: Agência Brasil

  • Cobertura vacinal de crianças aumenta após queda durante pandemia

    Cobertura vacinal de crianças aumenta após queda durante pandemia

    Depois da queda na cobertura vacinal causada pela pandemia de covid-19 em todo o mundo, dados da Organização Mundial da Saúde(OMS) e do Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostram que este cenário começou a melhorar. Em 2022, 4 milhões a mais de crianças foram atendidas pelos serviços de imunização em comparação com 2021.

    Dados da OMS e do Unicef mostram queos países intensificaram os esforços para enfrentar o retrocesso na imunização causado pela pandemia de covid-19. De acordo com a pesquisa, 20,5 milhões de crianças deixaram de receber uma ou mais vacinas nos serviços de imunização de rotina em 2022, uma melhora em comparação com os 24 milhões de crianças que não foram imunizadas em 2021. Apesar disso, o número permanece maior do que os 18 milhões de crianças que ficaram de fora do esquema vacinal em 2019, antes da pandemia.

    Sarampo

    A falta de vacinação contra o sarampo – umas das doenças mais infecciosas – está colocandomais 35,2 milhões de crianças em risco de infecção. A cobertura da primeira dose da vacina contra o sarampo aumentou para 83% em 2022, em comparação com 81% em 2021, mas permaneceu abaixo dos 86% alcançados em 2019. Como resultado, no ano passado, 21,9 milhões de crianças não receberam a vacinação rotineira contra o sarampo em seu primeiro ano de vida – 2,7 milhões a mais do que em 2019 -, enquanto outras 13,3 milhões não receberam a segunda dose, colocando crianças em comunidades com baixa cobertura vacinal em risco de surtos.

    A imunologista Cláudia Valente alerta que a situação é preocupante. ”Já tivemos o certificado de eliminação do sarampo, mas perdemos”, relembra. “ O sarampo ele complica e leva uma criança menor de um ano a óbito. Podem acontecer complicações como a encefalite, o comprometimento do sistema nervoso central, do cérebro, e a criança se complicar”, completou, ressaltando que a vacina pode evitar estes quadros.

    .Durante a pandemia de covid-19, muitos pais deixaram de vacinar seus filhos. Agora devem correr atrás do atraso. A enfermeira Priscila Avelino da Silva conta que muitos estão levando as crianças para atualizar a carteira de vacinação. “É importante os pais lembrarem que os bebês precisam estar protegidos e que eles venham vacinar. Os postos estão abertos a semana toda e tem muitos postos no DF abrindo aos sábados, com vacinas de rotina”.

    A empresária Carolina Costa levou o filho ao posto de saúde para atualizar a imunização antes do início das aulas. ”Como ele está na escola, queremos deixá-lo imunizado principalmente contra essas doencinhas da sala de aula”

    Américas

    Seguindo a tendência mundial, em 2022, os países e territórios das Américas conseguiram interromper o declínio na cobertura de vacinação que a região vinha registrando. A imunização com a primeira dose da vacina que protege as crianças contra difteria, tétano e coqueluche atingiu 90%, em comparação com 86% em 2021.Todas as outras vacinas, que protegem contra doenças como a poliomielite, o papilomavírus humano e o rotavírus, melhoraram a cobertura, com exceção da primeira dose da vacina contra o sarampo, que caiu de 85% em 2021 para 84% em 2022.

    Embora os países também tenham conseguido reduzir o número de crianças que não receberam uma única dose de vacina aos níveis pré-pandêmicos (1,3 milhão), esse número continua alto, deixando 1 em cada 10 crianças da região desprotegidas contra uma série de doenças perigosas. Enquanto isso, 2,3 milhões de crianças não completaram seu cronograma de vacinação, embora o número seja o menor desde 2019.

    Assista naTV Brasil:

    Fonte: Agência Brasil

  • Governo dobrará número de atendimentos a pacientes com hepatite B

    Governo dobrará número de atendimentos a pacientes com hepatite B

    O Ministério da Saúde vai ampliar e simplificar o diagnóstico e tratamento de hepatite B no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a pasta, a expectativa é “mais do que dobrar” o número de pessoas em tratamento, a partir da adoção de novas diretrizes.

    “Atualmente, 41 mil pessoas têm acesso aos medicamentos, e esse número pode chegar a 100 mil”, informou nesta quarta-feira (19) a pasta da Saúde, referindo-se às mudanças que terão por base “evidências científicas mais atuais”.

    Estão também previstas ações preventivas como vacinações contra hepatites A e B e a expansão do acesso a diagnóstico e tratamento contra os tipos B e C. Se tudo der certo, o governo pretende eliminar a ocorrência dessas doenças até o ano de 2030.

    “Nos últimos anos, houve diminuição na prevenção, com redução de entrega de seringas, que são fundamentais nesse processo”, disse a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, ao anunciar a retomada das ações preventivas e o compromisso do governo em eliminar 14 doenças determinadas socialmente nos próximos sete anos – entre as quais, as hepatites virais.

    Segundo nota do ministério, no caso das hepatites B e C, a meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é diagnosticar 90% das pessoas, tratar 80% das que forem diagnosticadas e reduzir em 90% novas infecções e em 65% a mortalidade.

    De acordo com a pasta, estima-se que 520 mil pessoas tenham hepatite C no Brasil, mas ainda sem diagnóstico e tratamento.

    Ainda segundo o ministério, até 2022, cerca de 150 mil pessoas tinham sido diagnosticadas, tratadas e curadas da hepatite C. No caso da hepatite B, estima-se que quase 1 milhão de pessoas vivam com a doença no país. Destas, 700 mil ainda não foram diagnosticadas.

    “Até 2022, 264 mil pacientes tinham sido diagnosticados com a doença e 41 mil estão em tratamento”, concluiu a pasta da Saúde.

    Fonte: Agência Brasil

  • Julho turquesa conscientiza população sobre doença do olho seco

    Julho turquesa conscientiza população sobre doença do olho seco

    Julho é o mês de conscientização da população sobre o olho seco, doença que está aumentando muito em todas as faixas etárias da população feminina e masculina, embora as mulheres sejam mais impactadas, principalmente pelas alterações hormonais que experimentam ao longo da vida, como a menopausa, uso de pílulas contraceptivas e terapia de reposição hormonal. A campanha mundial Julho Turquesa é fruto, no Brasil, de parceria entre a Associação dos Portadores de Olho Seco (APOS) e aTear FilmOcularSurface Society(TFOS), líder global em educação em saúde ocular.

    No Brasil, a campanha acontece pelo quarto ano consecutivo no inverno, em julho, mês mais seco do ano, e ganhou a cor turquesa, que representa a cor da água limpa, da lágrima, segundo explicou nesta terça-feira (18) àAgência Brasilo presidente da APOS, oftalmologista José Alvaro Pereira Gomes, também professor de oftalmologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A campanha visa mostrar a importância da doença também para a saúde pública, destacou o professor da Unifesp.

    Lágrima

    Olho seco é uma doença relacionada à diminuição ou alteração da produção da qualidade da lágrima. “E a lágrima é fundamental para a manutenção da transparência da córnea, que é essa lente que a gente tem na frente do olho. A lágrima nutre a célula da superfície da córnea, protege de infecções e regulariza. Então, ela tem também uma função óptica”, informou o médico.

    A pessoa que não tem lágrima, ou tem uma alteração na qualidade da lágrima, começa a ter problemas de visão e apresenta vários sintomas que interferem com a qualidade de sua vida pessoal. Entre esses sintomas, o presidente da APOS destacou sensação de areia e de secura, dificuldade de sair na luz, irritação ocular. “Isso vai piorando durante o dia e, no final do período, costuma estar bem pior. É uma coisa que interfere com a qualidade da vida das pessoas”.

    Há uma piora da doença nessa época do ano no Brasil, quando o clima fica mais seco, cai a umidade relativa do ar, o ar fica mais poluído. “Com isso, a lágrima evapora mais rápido e as pessoas que têm olho seco começam a se sentir pior, começam a sentir mais sintomas”. Depois, a doença pode se tornar crônica. O primeiro tratamento é feito com lubrificantes tópicos, ou colírios. A segunda linha de tratamento, quando tem um componente inflamatório, envolve colírios antiinflamatórios ou que contenham algum corticoide. “Isso tem que ser baseado em um bom exame oftalmológico para a gente indicar um tratamento”. Casos mais graves vão para oclusão da parte lacrimal e incluem até mesmo cirurgia.

    Segundo destacou Gomes, o ideal é, aos primeiros sintomas, o paciente procurar um oftalmologista que poderá identificar o grau da doença, diferenciar o tipo de olho seco e tratar de maneira apropriada. Ele condenou a automedicação porque o paciente, muitas vezes, usa colírios errados que podem piorar o quadro, em vez de melhorar.

    A lágrima é formada por várias camadas: camada aquosa, produzida pelas glândulas lacrimais; camada de mucina, produzida pelas células da conjuntiva; e camada lipídica, mais externa, que controla a evaporação da lágrima. Essa combinação mantém a superfície do olho lubrificada, protegida e clara.

    Fatores de risco

    Segundo José Alvaro Pereira Gomes, o olho seco é muito comum em todo o mundo. Trabalhos recentes publicados na literatura internacional mostram que 14% da população brasileira sofrem de olho seco. Na cidade de São Paulo, esse número alcança 24%. Outras pesquisas feitas pelas universidades de Campinas (Unicamp) e pela Unifesp revelaram que o olho seco afeta entre 24% e 25% da população jovem das duas instituições.

    Alguns fatores de risco chamaram a atenção dos pesquisadores. O primeiro é o número de horas de sono. “Abaixo de seis horas de sono, a pessoa fica mais exposta e tem mais olho seco”. Outro fator é o uso de contraceptivo oral. Um terceiro fator que contribui para essa doença é o núm Olho seco ero de horas que as pessoas ficam nas telas de computadores e celulares. “Esse é um dos fatores mais importantes. É por isso que o olho seco está aumentando a frequência nos jovens porque o mundo, hoje em dia, é praticamente digital. São fatores que, realmente, têm aumentado demais a incidência de olho seco nessa faixa da população que não é a mais tradicionalmente afetada pela doença”.

    Foto: Reprodução/Agência Brasil
    Foto: Reprodução/Agência Brasil

    Contribuem também para o olho seco outros elementos, como fumaça, ar-condicionado, alguns medicamentos, entre os quais antialérgicos e antidepressivos, além da isotretinoína para tratamento da pele. “É multifatorial”. Gomes lembrou também dos casos mais graves do olho seco, que englobam algumas doenças como a artrite reumatoide, síndrome desjogren. Esses tipos mais graves de olho seco podem levar, inclusive, à perda visual.

    Doença silenciosa

    José Alvaro Gomes disse que o olho seco é uma doença silenciosa. “Ela não faz muito barulho mas pode começar a incomodar de tal forma que a pessoa fica sintomática e, muitas vezes, tem até que parar de trabalhar. Principalmente, quem lida o tempo inteiro na frente do computador. Porque, quando você olha na tela de um computador ou por qualquer outro dispositivo de tela, você diminui muito o número de piscadas que renovam a lágrima. A pessoa deixa a lágrima evaporar de forma mais rápida. Então, os sintomas pioram demais”.

    A córnea é uma estrutura extremamente enervada e talvez seja a estrutura do corpo humano que tenha mais densidade de enervação. “Aí, quando começa a dar sintomas, eles vão se agravando, inclusive com intolerância e dor, o que leva a pessoa a não poder exercer a profissão. Há pacientes mesmo que não conseguem sair de uma sala escura, usam óculos escuros o tempo todo. Quando entram nessa fase, o tratamento é um pouco mais difícil”.

    Uma ótima recomendação, segundo o presidente da APOS, é a pessoa piscar várias vezes quando estiver trabalhando em um computador. Outra dica é a altura da tela. O ideal é que fique abaixo da linha do olhar, “porque aí você deixa um pouco mais fechado e diminui a evaporação da lágrima”. Se o ambiente tem um ar-condicionado muito forte, a sugestão é colocar um umidificador de ar; fazer pausas a cada 20 minutos ou meia hora, quando se deve lembrar de pingar um lubrificante. Depois, voltar para a rotina. “Não ficar direto na frente do computador. São recomendações muito importantes”.

    Fonte: Agência Brasil