Categoria: Saúde

  • Bazar Beneficente da Associação Cascavel Rosa: Solidariedade em Ação!

    Bazar Beneficente da Associação Cascavel Rosa: Solidariedade em Ação!

     

    Nos dias 18 e 19 de outubro, a Associação Cascavel Rosa, entidade filantrópica dedicada à luta contra o câncer, realizará seu aguardado Bazar Beneficente. O evento acontecerá na sede do Lions Club Cascavel, localizada na Rua Riachuelo, 1594, no Centro. No primeiro dia, o bazar funcionará das 9h às 19h, e no dia 19, das 9h às 15h.

    A iniciativa oferece uma ampla seleção de produtos, como roupas novas, calçados, acessórios e utensílios domésticos, todos de excelente qualidade. O bazar é uma excelente oportunidade para quem deseja realizar boas compras e, ao mesmo tempo, apoiar uma causa nobre.

    Os clientes poderão pagar com cartões de crédito, débito, PIX ou dinheiro. Parte da arrecadação será destinada à manutenção dos projetos da Associação Cascavel Rosa, que desempenha um papel crucial no combate ao câncer na região.

    Para mais informações, entre em contato com Vera Berto (45 99971-4201), Mairi Marshall (45 99808-6181) ou Mary Noro (45 99915-0272). Siga a Associação no Instagram (@cascavelrosa.oficial) para acompanhar atualizações. Junte-se a nós e faça parte desta corrente de solidariedade!

    Fonte: Assessoria

  • Outubro Rosa no CEONC é um toque de saúde por você

    Outubro Rosa no CEONC é um toque de saúde por você

    Referência em oncologia no oeste do Paraná, o CEONC Hospital do Câncer de Cascavel dá a largada à campanha Outubro Rosa 2024 com o objetivo de ampliar a conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.

    Com o tema Um toque de saúde por você, a campanha deste ano reforça o cuidado com mulheres entre 35 e 55 anos, incentivando o autocuidado e a realização de exames preventivos.

    “Nossa campanha visa empoderar as mulheres para que conheçam melhor seu corpo e se sintam encorajadas a realizar exames preventivos. O CEONC está aqui para oferecer um cuidado integral, tanto na prevenção quanto no tratamento, caso seja necessário”, afirma o oncologista Reno Kunz, pioneiro na área em Cascavel. Ele destaca que o câncer de mama, quando detectado nas fases iniciais, tem elevadas chances de cura. “A mamografia segue sendo nossa principal aliada na redução da mortalidade pelo câncer de mama e a tecnologia atual nos permite identificar lesões em estágios ainda menores, o que faz toda a diferença no tratamento”.

    Compromisso com a prevenção

    Durante todo o ano o CEONC atua na prevenção e combate ao câncer, mas em outubro intensifica suas ações para facilitar o acesso à mamografia e levar informações claras e diretas à comunidade por meio de palestras e eventos em diversas cidades da região. A campanha também é organizada para ampliar o alcance das mensagens de conscientização e prevenção.

    “A prevenção deve ser parte da rotina de todas as mulheres. Com a correria do dia a dia, muitas vezes a saúde acaba ficando em segundo plano, mas nosso trabalho é garantir que esse cuidado seja constante”, ressalta Dr. Reno. 

    Ele lembra que, quanto mais cedo o câncer de mama é diagnosticado, maiores são as chances de cura, reforçando a importância do diagnóstico precoce.

    Sobre o movimento Outubro Rosa

    O movimento internacional Outubro Rosa surgiu na década de 1990 com o objetivo de conscientizar sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama. A iniciativa teve início nos Estados Unidos, quando a Fundação Susan G. Komen for the Cure distribuiu laços cor-de-rosa na primeira Corrida pela Cura em Nova York, e desde então se expandiu globalmente.

    No Brasil, o movimento também busca há décadas informar e alertar sobre a prevenção e os cuidados essenciais para reduzir a incidência e a mortalidade pela doença, que continua sendo a principal causa de mortalidade entre mulheres. Somente no ano passado, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimou mais de 73 mil novos casos de câncer de mama no Brasil.

    “São números preocupantes e o CEONC se compromete a seguir na linha de frente da luta contra a doença, oferecendo o que há de melhor em diagnóstico e tratamento”, reafirma Dr Reno.

    Conversar é o primeiro passo

    Além da importância dos exames preventivos, falar abertamente sobre o câncer de mama é essencial para quebrar barreiras e aumentar o conhecimento sobre a doença. Muitas pessoas evitam discutir o câncer por medo, mas a informação é a melhor aliada na prevenção. Quanto mais cedo detectarmos o problema, maiores são as chances de tratamento e cura.

    Além disso, o autoexame das mamas segue sendo um recurso importante. “Saber identificar os sinais e sintomas precocemente pode salvar vidas. Por isso, a mulher não pode ter medo de se tocar. A conscientização e o conhecimento são fundamentais”, conclui o oncologista.

    Fonte: Assessoria

  • Organização Mundial da Saúde pré-qualifica primeira vacina contra mpox

    Organização Mundial da Saúde pré-qualifica primeira vacina contra mpox

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta sexta-feira (13) que pré-qualificou a vacina contra a mpox produzida pela farmacêutica Bavarian Nordic. Este é o primeiro imunizante contra a doença que passa a integrar a lista de insumos pré-qualificados da entidade.

    Na prática, a dose, a partir de agora, pode ser distribuída a países de baixa renda e que enfrentam surtos de mpox por meio de entidades como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (Gavi, na sigla em inglês).

    “A aprovação da pré-qualificação deve facilitar o acesso ampliado e oportuno a um insumo essencial em comunidades com necessidades urgentes, para reduzir a transmissão e ajudar a conter surtos”, avaliou a OMS em nota.

    Para o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a primeira pré-qualificação de uma vacina contra a mpox representa um passo importante no combate à doença, tanto do ponto de vista dos atuais surtos registrados na África como considerando cenários futuros relacionados à doença.

    “Precisamos agora intensificar urgentemente a aquisição, as doações e a distribuição, para garantir acesso equitativo às doses onde elas são mais necessárias, juntamente a outras ferramentas de saúde pública, no intuito de prevenir infecções, interromper a transmissão e salvar vidas”, completou.

    Indicação e esquema vacinal

    De acordo com a OMS, a vacina produzida pela Bavarian Nordic pode ser administrada em pessoas com 18 anos ou mais em esquema de duas doses, com intervalo de quatro semanas entre elas. Após armazenamento frio prévio, a dose pode ser mantida em temperatura que varia de 2 a 8 graus Célsius (°C) por até oito semanas.

    Uso off label

    A entidade ressalta que, embora o imunizante não esteja atualmente licenciado para aplicação em menores de 18 anos, o chamado uso off label está permitido em crianças e adolescentes e também em gestantes e pessoas imunossuprimidas. “Isso significa que o uso da vacina é recomendado em situações de surto onde os benefícios superam os riscos potenciais”.

    Dose única

    A OMS também recomenda a aplicação de dose única em situações de surto combinado à oferta limitada do imunizante. A entidade destaca, entretanto, a necessidade de coleta de dados sobre segurança e eficácia da vacina nesse tipo de circunstância.

    “Dados disponíveis mostram que uma única dose da vacina administrada previamente à exposição tem eficácia estimada de 76% na proteção contra a mpox, enquanto o esquema de duas doses atinge eficácia estimada de 82%. A vacinação após exposição ao vírus é menos eficaz do que a vacinação pré-exposição.”

    Segurança

    Ainda de acordo com a organização, a vacina da Bavarian Nordic apresenta bom perfil de segurança e desempenho, demonstrado em estudos clínicos e também em meio à primeira emergência global por mpox, declarada em 2022.

    “Em razão da mudança epidemiológica e do surgimento de novas variantes do vírus, continua sendo importante colher o máximo de dados possível sobre a segurança e eficácia da vacina em diferentes contextos”, completou.

    Cenário

    Dados da OMS indicam que, até o momento, 120 países confirmaram mais de 103 mil casos de mpox desde 2022. Apenas este ano, foram contabilizados 25.237 casos suspeitos e confirmados, além de 723 mortes pela doença, provenientes de surtos distintos, causados por variantes diferentes, em 14 países africanos. 

    Fonte: Agência Brasil

  • Saúde leva vacinação para escolas e Cmeis para aumentar cobertura vacinal em Cascavel

    Saúde leva vacinação para escolas e Cmeis para aumentar cobertura vacinal em Cascavel

    A Secretaria de Saúde de Cascavel encabeça uma verdadeira força-tarefa para promover a vacinação de crianças e adolescentes de todas as instituições de educação públicas de ensino do Município.

    A partir de segunda-feira (12), profissionais da saúde vão iniciar uma maratona de imunização pelas 65 escolas municipais, 56 Cmeis e 93 colégios estaduais da cidade para levar a proteção das vacinas para os alunos que ainda não estão em dia com a carteirinha de vacinação. A força-tarefa faz parte da campanha de vacinação “Proteja seu filho em cada fase da vida – Manter a caderneta de vacinação atualizada é garantia de saúde para a vida toda”. 

    O objetivo da ação, incentivada pela Secretaria Estadual de Saúde, é ampliar a cobertura vacinal entre os estudantes em todo o Estado. A campanha se estenderá até o dia 16 de agosto. Em Cascavel, cada território ficará responsável pela imunização na área de abrangência. Para isso, as unidades de saúde e instituições de ensino estão trabalhando juntos neste alinhamento. 

    Na oportunidade, serão oferecidas todas as vacinas do calendário de imunização, como covid, influenza, pneumocócica 10, poliomielite, sarampo, HPV e entre outras. A ação será realizada dentro das instituições de ensino, sendo a aplicação das vacinas condicionada à assinatura de termo de consentimento por parte dos pais ou responsáveis pelos alunos.

    Os pais já estão recebendo os documentos das escolas em que seus filhos estão matriculados, que deverá ser assinado indicando a concordância ou não com a aplicação. Em caso de aprovação o aluno deverá levar também a carteira de vacinação. 

    Com maior cobertura vacinal, é possível evitar que doenças já erradicadas voltem à circulação, garantindo uma proteção a mais para nossas crianças e adolescentes. Vacinas salvam vidas.

    Fonte: Assessoria

  • Começa hoje a vacinação nas escolas; saiba como funciona

    Começa hoje a vacinação nas escolas; saiba como funciona

    A partir desta segunda-feira (5), os estudantes das escolas estaduais e municipais do Paraná poderão atualizar as suas carteiras de vacinação e reforçar a proteção contra diversas doenças.

    A oportunidade faz parte da nova força-tarefa do Governo do Estado, por meio de um trabalho conjunto entre as secretarias da Educação (Seed) e da Saúde (Sesa), que visa ampliar a imunização entre crianças, adolescentes e jovens matriculados nas 3.276 instituições de ensino estaduais e municipais (inclusive creches e berçários) das 399 cidades.

    A aplicação dos imunizantes acontecerá de 5 a 16 de agosto, com foco na vacina contra a influenza. Os alunos também poderão atualizar outras vacinas, como a pentavalente, pneumocócica 10, poliomielite, DTP e HPV. Elas previnem, entre outras doenças, coqueluche, difteria, tétano e hepatite B.

    Antes de cada vacinação as equipes de saúde irão avaliar a carteirinha do estudante para determinar quais vacinas ele poderá receber. A vacina pentavalente, por exemplo, deve ser administrada aos 2,4 e 6 meses de vida, mas caso a criança não tenha sido vacinada nestas idades poderá receber a vacina até os seis anos.

     

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    A imunização será realizada dentro das instituições de ensino e está condicionada à assinatura do termo de consentimento pelos pais ou responsáveis. Eles também vão poder acompanhar o processo presencialmente nas instituições de ensino.

    De acordo com o secretário estadual da Educação, Roni Miranda, os pais receberão os documentos das escolas em que seus filhos estão matriculados, que deverá ser assinado indicando a concordância ou não com a aplicação em seus filhos. “Após a assinatura, o documento deverá ser devolvido à escola pelo estudante, que em caso de aprovação deverá levar também a carteira de vacinação”, esclareceu. “Os pais que quiserem poderão acompanhar seus filhos durante o processo. Na rede estadual, será a maior campanha da história”. 

    ATENÇÃO CONTÍNUA – A ação integra a campanha de vacinação “Proteja seu filho em cada fase da vida – Caderneta de vacinação em dia é saúde a vida inteira”, iniciada pelo Poder Executivo estadual em julho. Ela também conta com o apoio do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems-PR).

    Segundo o secretário estadual da Saúde, César Neves, apesar do Paraná ser um dos estados com maior cobertura vacinal do Brasil, contando com mais de 1.800 salas de vacinação espalhadas pelo Estado, a população não pode descuidar da prevenção. “Esta campanha busca reforçar a defesa da vacina como um instrumento crucial de saúde pública, essencial para proteger a população de doenças graves e potencialmente fatais”, defendeu. “Vamos atuar inclusive nas creches, berçários, visando a máxima proteção das crianças”.

    O imunizante da influenza estará integralmente disponível durante a campanha nas escolas. Outros imunizantes serão considerados a partir da verificação da carteirinha vacinal dos estudantes e poderão variar de acordo com a disponibilidade nas instituições de ensino, a depender da estratégia de distribuição adotada pela Sesa.

    De março a abril de 2024, o Estado já desenvolveu ações com foco em crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade, com abordagens voltadas aos ensinos infantil, fundamental e médio. Neste 1° semestre, o trabalhou envolveu a verificação de mais de 1,7 milhão de cadernetas de vacinação e a aplicação de 45 mil doses de vacinas em 334 municípios.

    Fonte: AEN-PR

  • Saúde confirma óbito fetal por transmissão vertical de Oropouche

    Saúde confirma óbito fetal por transmissão vertical de Oropouche

    O Ministério da Saúde (MS) confirmou um caso de óbito fetal causado por transmissão vertical de febre do Oropouche, que acontece quando o vírus é passado  da mãe para o bebê, durante a gestação ou no parto. A confirmação foi feita na sexta-feira (2) no estado de Pernambuco. A pasta informou que a grávida tem 28 anos de idade e estava na 30ª semana de gestação.

    Segundo o ministério, continuam em investigação oito casos de transmissão vertical de Oropouche: quatro em Pernambuco, um na Bahia e três no Acre.

    “Quatro casos evoluíram para óbito fetal e quatro casos apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia. As análises estão sendo feitas pelas secretarias estaduais de saúde e especialistas, com o acompanhamento do Ministério da Saúde, para concluir se há relação entre Oropouche e casos de malformação ou abortamento”, disse a pasta.

    Até o dia 28 de julho foram registrados 7.286 casos de Oropouche, em 21 estados brasileiros. A maioria dos casos foi registrada no Amazonas e em Rondônia. Até o momento, um óbito em Santa Catarina está em investigação.

    Os dois primeiros óbitos pela doença no país foram confirmados na semana passada. Os casos são de mulheres do interior do estado da Bahia, com menos de 30 anos, sem comorbidades, mas que tiveram sinais e sintomas semelhantes a um quadro de dengue grave.

    Transmissão

    A transmissão acontece principalmente por meio do vetor Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora. No ciclo silvestre, bichos-preguiça e primatas não humanos (e possivelmente aves silvestres e roedores) atuam como hospedeiros. Há registros de isolamento do vírus em outras espécies de insetos, como Coquillettidia venezuelensis e Aedes serratus.

    Já no ciclo urbano, os humanos são os principais hospedeiros. Nesse cenário, o mosquito Culex quinquefasciatus, popularmente conhecido como pernilongo e comumente encontrado em ambientes urbanos, também pode transmitir o vírus.

    Arboviroses

    O MS disse que vem monitorando a situação do Oropouche no Brasil em tempo real, por meio da Sala Nacional de Arboviroses, e que publicará, nos próximos dias, o Plano Nacional de Enfrentamento às Arboviroses, incluindo dengue, zika, chikungunya e Oropouche. As orientações incluem a metodologia de análise laboratorial, vigilância e a assistência em saúde sobre condutas recomendadas para gestantes e recém-nascidos com sintomas compatíveis com Oropouche.

    “Na nota técnica do Ministério da Saúde haverá recomendação de medidas de proteção para evitar ou reduzir a exposição às picadas dos insetos, seja por meio de recursos de proteção individual com uso de roupas compridas, de sapatos fechados e de repelentes nas partes do corpo expostas, sobretudo nas primeiras horas da manhã e ao final da tarde. Também haverá o reforço de medidas de proteção coletiva, tais como limpeza de terrenos e de locais de criação de animais, recolhimento de folhas e frutos que caem no solo, uso de telas de malha fina em portas e janelas”, continuou o MS.

    A orientação é para que as pessoas procurem atendimento nas unidades de saúde, informando inclusive os profissionais responsáveis pelo acompanhamento do pré-natal, nos casos de sinais e sintomas compatíveis com arboviroses, como febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular, dor articular, tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.

    Fonte: Agência Brasil

  • Febre do Oropouche: entenda o que é a doença que preocupa o Brasil

    Febre do Oropouche: entenda o que é a doença que preocupa o Brasil

    O Ministério da Saúde define a febre do Oropouche como doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, identificado pela primeira vez no Brasil,  em 1960, a partir da amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília.

    Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no país, sobretudo na região amazônica, considerada endêmica. Em 2024, entretanto, a doença passou a preocupar autoridades sanitárias brasileiras. Até o início de julho, mais de 7 mil casos haviam sido confirmados no país, com transmissão autóctone em pelo menos 16 unidades federativas. Esta semana, São Paulo confirmou os primeiros casos no interior do estado.

    A transmissão acontece principalmente por meio do vetor Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora. No ciclo silvestre, bichos-preguiça e primatas não-humanos (e possivelmente aves silvestres e roedores) atuam como hospedeiros. Há registros de isolamento do vírus em outras espécies de insetos, como Coquillettidia venezuelensis e Aedes serratus.

    Já no ciclo urbano, os humanos são os principais hospedeiros. Nesse cenário, o mosquito Culex quinquefasciatus, popularmente conhecido como pernilongo e comumente encontrado em ambientes urbanos, também pode transmitir o vírus.

    Sintomas

    Os sintomas da febre do Oropouche, de acordo com o ministério, são parecidos com os da dengue e incluem dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. “Nesse sentido, é importante que profissionais da área de vigilância em saúde sejam capazes de diferenciar essas doenças por meio de aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e orientar as ações de prevenção e controle”, alerta a pasta.

    O quadro clínico agudo, segundo a pasta, evolui com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas como tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados. Casos com acometimento do sistema nervoso central (como meningite asséptica e meningoencefalite), especialmente em pacientes imunocomprometidos, e com manifestações hemorrágicas (petéquias, epistaxe, gengivorragia) podem ocorrer.

    Ainda de acordo com o ministério, parte dos pacientes (estudos relatam até 60%) pode apresentar recidiva, com manifestação dos mesmos sintomas ou apenas febre, cefaleia e mialgia após uma ou duas semanas a partir das manifestações iniciais. “Os sintomas duram de dois a sete dias, com evolução benigna e sem sequelas, mesmo nos casos mais graves”.

    Mortes inéditas

    No último dia 25, entretanto, a Bahia confirmou duas mortes por febre do Oropouche no estado. Até então, não havia nenhum registro de óbito associado à infecção em todo o mundo.

    De acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia, as mortes foram registradas em pacientes sem comorbidades e não gestantes. A primeira morte, uma mulher de 24 anos que residia no município de Valença, ocorreu no dia 27 de março. O segundo óbito, uma mulher de 21 anos que residia em Camamu, foi registrado no dia 10 de maio.

    Técnicos de vigilância em saúde baianos informaram que as pacientes apresentaram início abrupto de febre, dor de cabeça, dor retro orbital e mialgia, que rapidamente evoluíram para sintomas graves, incluindo dor abdominal intensa, sangramento e hipotensão.

    Diagnóstico

    O diagnóstico da febre do Oropouche é clínico, epidemiológico e laboratorial e todos os casos positivos devem ser notificados. Além de ser de notificação compulsória, a doença também é classificada pelo ministério como de notificação imediata, “em função do potencial epidêmico e da alta capacidade de mutação, podendo se tornar uma ameaça à saúde pública”.

    Tratamento

    Não há tratamento específico para a febre do Oropouche. A orientação das autoridades sanitárias brasileiras é que os pacientes permaneçam em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico. Em caso de sintomas suspeitos, o ministério pede que o paciente procure ajuda médica imediatamente e informe sobre uma exposição potencial à doença.

    Prevenção

    Dentre as recomendações citadas pela pasta para prevenir a febre do Oropouche estão:

    – Evitar o contato com áreas de ocorrência e/ou minimizar a exposição às picadas dos vetores.

    – Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele.

    – Limpar terrenos e locais de criação de animais.

    – Recolher folhas e frutos que caem no solo.

    – Usar telas de malha fina em portas e janelas.

    Transmissão vertical e microcefalia

    Apenas em julho, o ministério publicou duas notas técnicas voltadas para gestores estaduais e municipais envolvendo a febre do Oropouche. Uma delas recomenda intensificar a vigilância de casos e alerta para a possibilidade de transmissão vertical da doença, que acontece quando o vírus é transmitido da mãe para o bebê, durante a gestação ou no parto.

    Em junho, a Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas do Instituto Evandro Chagas analisou amostras de soro e líquor armazenadas na instituição, coletadas para investigação de arboviroses e negativas para dengue, chikungunya, zika e vírus do Nilo Ocidental. Nesse estudo, foi detectado em quatro recém-nascidos com microcefalia a presença de anticorpos contra o vírus da febre do Oropouche. “Essa é uma evidência de que ocorre transmissão vertical do vírus, porém, limitações do estudo não permitem estabelecer relação causal entre a infecção pelo vírus durante a vida uterina e malformações neurológicas nos bebês”, destacou o ministério do documento.

    No mês passado, a investigação laboratorial de um caso de óbito fetal com 30 semanas de gestação identificou material genético do vírus da febre do Oropouche em sangue de cordão umbilical, placenta e diversos órgãos fetais, incluindo tecido cerebral, fígado, rins, pulmões, coração e baço. “Essa é uma evidência da ocorrência de transmissão vertical do vírus. Análises laboratoriais e de dados epidemiológicos estão sendo realizadas para a conclusão e classificação final desse caso”, informou a pasta no mesmo documento.

     

    Fonte: Agência Brasil

  • Metade das malformações vasculares é diagnosticada de forma errada

    Metade das malformações vasculares é diagnosticada de forma errada

    A maioria dos casos de malformação vascular é diagnosticada erroneamente como hemangiomas, que são tumores vasculares da infância. O diagnóstico errado causa atrasos no tratamento adequado e, às vezes, exposição dos pacientes a medicações e cirurgias desnecessárias.

    Por isso, a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular-Regional São Paulo (Sbacv-SP) alerta sobre a dificuldade, o desafio e a necessidade de uma avaliação correta desses casos, que fazem parte de um grande grupo de doenças subdivido em tumores e malformações vasculares. Estima-se que as malformações vasculares acometam 1% da população e os hemangiomas, de 4% a 5% dos recém-nascidos.

    “As anomalias vasculares são pouco abordadas durante as graduações na área da saúde. Portanto, a maioria dos médicos, enfermeiros e fisioterapeutas nunca se deparou com essas doenças e pode ter dificuldade em diagnosticá-las e classificá-las adequadamente. Qualquer mancha visível com coloração avermelhada ou arroxeada já é chamada de hemangioma pelo público leigo e, muitas vezes, até por profissionais da saúde. É fácil confundir quando não se tem nenhum conhecimento prévio sobre o assunto, mas um olhar mais cuidadoso pode revelar informações importantes para um diagnóstico correto”, explicou a cirurgiã vascular e vice-diretora científica da Sbacv-SP, Luísa Ciucci Biagioni.

    As duas anomalias têm características, evolução e tratamento muito diferentes e, por isso, é essencial saber classificá-las. Enquanto os hemangiomas são tumores benignos mais comuns na infância e proliferam desde as primeiras semanas de vida, com crescimento rápido nos primeiros meses e diminuindo sexto ao 12º mês de vida. As malformações vasculares são estruturas malformadas, não tumorais, que se desenvolvem no período embrionário e crescem junto com o indivíduo.

    “Estima-se que de 5% a 10% dos hemangiomas da infância possam ter complicações como crescimento desproporcional, feridas, sangramento e infecções. A maior parte deles cresce e involui lentamente dos 8 aos 12 meses. Podem deixar uma pequena cicatriz, com ou sem vasinhos residuais. Os hemangiomas congênitos raramente podem evoluir com complicações como inchaço, sangramento, dor local, consumo leve de plaquetas. Na maioria das vezes, não desaparecem espontaneamente e podem necessitar de cirurgias para ressecção”, explicou Luísa.

    Segundo a médica, as malformações vasculares são caracterizadas por vários tipos de lesões, desde pequenas manchas capilares até lesões mais extensas que atingem todo o corpo. As malformações menores e mais localizadas, com fluxo lento, como as capilares, linfáticas e venosas, são facilmente tratadas e raramente causam complicações. Às vezes, podem estar acompanhadas de outras deformidades, como hipertrofia do membro, alterações musculares e esqueléticas e alterações neurológicas ou oculares. Quando extensas, podem ter complicações como infecção, sangramento, tromboembolismo venoso, prejuízo na locomoção e dor crônica.

    No caso dos hemangiomas, as lesões são abauladas, com coloração rosa ou avermelhada (aspecto de morango), apresentando vasos finos na superfície e, às vezes, um círculo pálido ao redor. Eles acometem principalmente meninas, em uma proporção de quatro para um, sendo mais frequentes na região da face e do tronco. Os mais extensos podem deixar cicatrizes esbranquiçadas na pele e vasinhos superficiais. A maioria dos pacientes com hemangioma infantil não desenvolve comprometimentos significativos. Apenas uma pequena parte apresenta problemas como úlceras, sangramentos ou infecções. As lesões próximas ao olho ou nas pálpebras, ponta do nariz e região genital podem apresentar maior taxa de complicações, como prejuízo no desenvolvimento das estruturas locais e ulcerações.

    “O diagnóstico correto é fundamental para que a família e o paciente comecem a compreender a condição e para que o médico possa traçar um planejamento adequado de tratamento, que pode variar da observação clínica até uma intervenção com cirurgia ou embolizações. Muitos pacientes são submetidos a tratamentos inadequados. Às vezes, há sequelas e complicações graves, como sangramentos e lesão de estruturas saudáveis, como nervos e músculos,” esclareceu a especialista.

    Causas e tratamento

    A médica explicou que a maior parte das malformações vasculares é causada por uma mutação nos genes que regulam a comunicação no interior da célula e o desenvolvimento de vasos sanguíneos e ou linfáticos. A mutação acontece por volta da quarta semana de vida do embrião e não é herdada dos pais, com apenas 5% das malformações sendo causadas por herança familiar.

    Já os hemangiomas da infância não têm uma causa exata descrita na literatura médica, mas algumas teorias tentam explicar seu surgimento, como migração de células placentárias para o feto e migração de células endoteliais progenitoras após situações de estresse com baixa oxigenação.

    De acordo com Luísa, os tratamentos são feitos de acordo com o tipo de lesão e os sintomas apresentados pelos pacientes, com o uso de medicações específicas para controle do crescimento dos hemangiomas da infância e uso de laser nos casos de lesão residual. Para as malformações, o tratamento podem ser com embolizações, cirurgias, medicações específicas para o controle de complicações, fisioterapia e uso de terapia compressiva para reduzir o edema e a dor, entre outros procedimentos.

    Luísa Biagioni informou que, após avaliação clínica e exames complementares, as prioridades de tratamento são definidas em conjunto com a família e o paciente. “Para algumas condições, optamos apenas pelo acompanhamento clínico, enquanto para outras usamos terapias com medicamentos analgésicos, anticoagulantes ou terapias específicas. Lesões menos graves podem ser tratadas por cirurgiões especializados em problemas vasculares. Já para malformações vasculares como venosas, linfáticas ou arteriovenosas, podemos recorrer a tratamentos percutâneos ou endovasculares.”

    Fonte: Agência Brasil

  • Dengue mata mais cinco em Cascavel

    Dengue mata mais cinco em Cascavel

    Mais cinco pessoas morreram vítimas de complicação causada pela dengue em Cascavel. A informação consta no boletim epidemiológico, divulgado nesta quinta-feira (16) pela Secretaria de Saúde.

    As vítimas foram uma mulher de 72 anos, com Diabetes Mellitus e Doença Cardiovascular Crônica, que faleceu no dia 27 de abril; outra mulher de 88 anos, com Doença Hipertensiva Crônica que também morreu no dia 27 de abril; um homem de 78 anos, com Doença Cardiovascular Crônica, com óbito no dia 28 de abril; um homem de 47 anos com Doença Cardiovascular Crônica, falecido no dia 30 de abril; e uma mulher de 91 anos, com Doença Cardiovascular Crônica e Doença Renal Crônica, que morreu dia 02 de maio. Até agora Cascavel já registrou 34 mortes pela dengue.

    Além dos óbitos, 29.419 pessoas foram diagnosticadas com a doença e outras 352 seguem aguardando o resultado de exames. Cabe ressaltar que ainda faltam ser incluídas no sistema da Prefeitura dados de duas semanas epidemiológicas, o que provavelmente aumentará o número de contaminação.

    O bairro Morumbi é o que mais registrou casos da doença, com 1.938 diagnósticos; seguido por Interlagos, Periolo, Cascavel Velho e Floresta. Veja aqui o relatório completo.

     

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Pessoas com DPOC podem custar três vezes mais ao empregador

    Pessoas com DPOC podem custar três vezes mais ao empregador

    O grande desafio da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é seu diagnóstico tardio, pois os sintomas não são valorizados até que se agravem. Com isso, essa condição que pode ser prevenida na maioria das vezes, torna-se de difícil controle. A DPOC, também conhecida como enfisema pulmonar ou bronquite crônica, é mais comum em pessoas com mais de 50 anos de idade e está associada, principalmente, à exposição ao fumo, poluição, poeira e produtos químicos. Devido ao absenteísmo, presenteísmo e aposentadorias precoces, seus custos são sentidos não apenas por aqueles que a desenvolvem, mas também pelos empregadores e toda a economia do país.

    Algumas regiões do país já conseguiram desenvolver iniciativas exitosas para melhorar esse cenário. Especialistas dizem que o segredo é engajar os setores público, privado e o terceiro-setor no propósito de aprimorar políticas e programas para o lidar com a DPOC.

    De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a principal conduta para evitar a DPOC é não fumar e apostar no controle de todos os produtos fumígenos no Brasil.  A pneumologista Angela Honda, líder de Programas Educacionais da Fundação ProAR alerta “a prevalência da DPOC é de 15% em pessoas acima de 40 anos” e, ao mesmo tempo, se demonstra grande preocupação com o subdiagnóstico. Segundo ela, “existe um subdiagnóstico em torno de 70 a 80%, e isso acontece muito pelo desconhecimento da condição, tanto pelos profissionais da saúde quanto pela população em geral”. Ela ainda ressalta que associado a isso está o elevado número de óbitos causado pela DPOC: “são 98 óbitos por dia atribuídos à DPOC no Brasil”. Para ela, com a disponibilidade de diagnóstico simples e tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS), o cenário deveria ser diferente.

    DPOC e os impactos na economia

    De acordo com Angela, “são 510 milhões de reais em despesa anuais com internação e hospitalização de pessoas com DPOC. E, em relação à parte previdenciária, observa-se antecipação da aposentadoria dessas pessoas em dez anos, em média”.

    Paulo Correa, coordenador da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) diz: “Em relação às perdas econômicas, foi apontado em um estudo que o maior impacto da DPOC é nos países de renda baixa e média”. Outro dado por ele relatado é o gasto dos empregadores. Segundo Paulo, “cerca de 17 mil reais a mais por ano custam funcionários com DPOC, devido à perda de produtividade”. Ele explica que “o custo de funcionários com DPOC é três vezes maior devido ao diagnóstico tardio e ao tratamento subóptimo”.  

    Ações para mais diagnósticos de DPOC

    Diante de tantos desafios, Alcina Romero, diretora da Atenção Especializada da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (SESAB) advoga em favor da estratégia da organização do Cuidado Integrado e do trabalho realizado nas Policlínicas. “É a grande aposta de se conseguir melhorar o subdiagnóstico e iniciar um tratamento mais precoce. O estado da Bahia tem o programa de Oxigênio Terapia Domiciliar, custeado 100% com recurso estadual, com 967 pessoas diagnosticadas com DPOC atendidas com oxigênio”. A gestora relata que as policlínicas permitem o acesso ao especialista e aos exames em um só local. Acessadas a partir do encaminhamento da Atenção Primária de cada cidade, que, após a consulta com o pneumologista, recebe a pessoa de volta para dar continuidade ao tratamento.  

    Para a fisioterapeuta Marcella Furtado, apoiadora técnica do Núcleo de Atenção Primária da Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde de Uberlândia, a estratégia de parcerias público-privadas tem sido fundamental para avançar no diagnóstico e cuidados da DPOC e outras condições crônicas não transmissíveis. Segundo ela, “conseguimos alguns laboratórios que prestam serviço de espirometria e, em contrapartida, fazemos capacitações da equipe e de alguns profissionais da atenção primária para realizar a espirometria”. 

    O doutor em Fisiologia Humana e fundador do FórumCCNTs, Mark Barone, enfatiza que “será muito difícil alcançarmos a meta do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3.4 da ONU, de reduzir em um terço as mortes prematuras por doenças crônicas não transmissíveis enquanto mais de 70% das pessoas com DPOC não estiverem diagnosticadas e tratadas”.

     

    É unânime entre os especialistas consultados que as parcerias e programas para DPOC devem começar na Atenção Primária, para prevenir mais, diagnosticar oportunamente e diminuir casos de aposentadorias precoces, hospitalizações, internações e óbitos prematuros.

    Mais informações: https://www.forumdcnts.org/

     

     

     

     

    Fonte: Agência Dino