Categoria: Saúde

  • Saúde e FAB entregam remédios a comunidades ribeirinhas no Amazonas

    Saúde e FAB entregam remédios a comunidades ribeirinhas no Amazonas

    O Ministério da Saúde e a Força Aérea Brasileira (FAB) iniciam nesta sexta-feira (26) o envio de medicamentos para comunidades ribeirinhas do município de Barcelos e do distrito de Moura, localizados ao longo do Rio Negro, no Amazonas. A previsão é que 14 mil remédios sejam entregues até 4 de junho, incluindo antiinflamatórios, antibióticos, anti-hipertensivos, contraceptivos e analgésicos.

    Em nota, o ministério informou que um hospital de campanha da FAB será montado em uma das três balsas utilizadas na operação. Os trabalhos começam no distrito de Moura, onde a embarcação permanece até o próximo domingo (28), seguindo para Barcelos, onde fica de 31 de maio a 4 de junho. Durante o período, aproximadamente 450 pessoas devem ser atendidas todos os dias.

    Na ação, serão oferecidos atendimentos para as seguintes especialidades médicas: ortopedia, pediatria, ginecologia, clínica médica, dermatologia, proctologia, fisioterapia e odontologia. Também serão ofertados serviços nas áreas de psicologia e assistência social, além de exames preventivos de colo de útero e exames laboratoriais e de imagem (raio-x e ultrassonografia).

    Os agendamentos, de acordo com o ministério, devem ser realizados por meio das secretarias de saúde de cada região.

    Fonte: Agência Brasil

  • Série de ações marcam o mês do Dia Mundial de Combate à Asma

    Série de ações marcam o mês do Dia Mundial de Combate à Asma

    No mês do Dia Mundial de Combate à Asma, a associação Crônicos do Dia a Dia (CDD) através da campanha “Movimente-se, Inspire Sonhos”, incentiva a mobilização em prol da qualidade de vida, informação e conscientização sobre a asma, uma das patologias crônicas mais comuns no Brasil. Apesar de sua prevalência, a pessoa com asma enfrenta uma série de desafios, desde a dificuldade no diagnóstico até a conscientização sobre a natureza crônica da doença e a necessidade de cuidados e tratamento contínuos. 

    A asma é uma doença crônica caracterizada pela inflamação dos brônquios, causando o estreitamento e o fechamento parcial das vias aéreas, o que resulta em dificuldades respiratórias. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que mais de 339 milhões de pessoas sejam afetadas pela asma em todo o mundo. Os sintomas comuns da asma incluem tosse persistente, principalmente à noite, chiado, cansaço e sensação de aperto no peito com dificuldade para respirar, podendo ser desencadeada por diversos fatores – como alergias, infecções, mudanças climáticas, esforço físico e aspectos emocionais. 

    O tratamento medicamentoso da asma é dividido em duas categorias principais: os controladores, sendo a base do tratamento para asma persistente e possuem propriedades anti-inflamatórias, e os medicamentos de alívio, utilizados conforme a necessidade do paciente para aliviar rapidamente os sintomas. Conforme o Relatório de Recomendação do PCDT de Asma da Conitec, a prevalência de sintomas de asma entre adolescentes no Brasil é uma das mais altas do mundo, chegando a 20%. Contudo, um inquérito recente realizado no país revelou que apenas 12,3% dos asmáticos têm a doença sob controle, e apenas 32% aderem ao tratamento prescrito. Além do impacto social significativo, a asma não controlada representa um custo financeiro elevado para as famílias e para o sistema de saúde.

    O tratamento da asma no Brasil envolve diferentes atores e responsabilidades, desde a esfera municipal, estadual até a federal, o que gera uma necessidade de maior atenção com uma doença de alto impacto na saúde da população. A responsabilidade sanitária e social deve ser primaz a todos estes atores para o tratamento desta doença, comenta Mário Moreira, sanitarista e assessor da CDD.

    Neste ano, o mote principal da campanha “Movimente-se, Inspire Sonhos”, fala sobre a importância do movimento para a qualidade de vida das pessoas que convivem com a asma. Importante destacar que pessoas com a asma controlada por meio de tratamento adequado podem e devem se exercitar. Com os devidos cuidados, uma vida ativa traz benefícios físicos, motores e emocionais, auxiliando no controle das crises asmáticas.O exercício físico pode beneficiar pessoas com asma, desde que seja feito com acompanhamento de um profissional de educação física capacitado. Melhorando a capacidade pulmonar, fortalecendo os músculos respiratórios e controlando o peso corporal”, explica o especialista em medicina do esporte, Lukas Augusto.

    De acordo com Augusto, a prática de exercícios físicos fortalece o sistema imunológico, promove bem-estar emocional e pode ser iniciada por meio de modalidades de baixo impacto, como musculação, pilates e natação. O profissional também recomenda evitar ambientes poluídos, monitorar os sintomas e ter medicação de resgate disponível.

    A campanha conta com uma série de ações presenciais e digitais com a hashtag #InspireSonhos, que serão executadas ao longo do ano por todo o Brasil. Um importante acontecimento é a exposição de pôsteres informativos sobre a condição, acontece em São Paulo, na estação do metrô Borba Gato (Linha 5 – Lilás). Os visitantes da exposição têm a oportunidade de acessar o website da campanha, onde encontrarão diversas informações sobre a doença e poderão se inscrever para receber materiais didáticos gratuitos.

    Neste mês, também ocorre o Dia Mundial de Combate ao Tabagismo, celebrado em 31 de maio, que busca alertar a população sobre os malefícios do tabagismo e os impactos devastadores que ele pode causar na saúde. O cigarro não apenas agrava a asma dos fumantes, mas também prejudica a saúde respiratória das pessoas ao redor, que são expostas passivamente à fumaça. 

    Na asma, um dos fatores de risco mais importante é o tabagismo. A conscientização social dos riscos desta patologia, só veio com a Lei Ambiente Livre de Tabaco em 2009, onde foi estabelecido finalmente o impacto que o uso de tabaco traz ao meio ambiente, ao tabagista passivo e aos animais que convivem com o fumante”, enfatiza Dra. Sandra Silva Marques, consultora de projetos científicos da CDD. 

    Isso acontece porque o cigarro é considerado um dos principais desencadeadores para a asma. Alguns gatilhos apenas pioram os sintomas, outros afetam também a inflamação dos brônquios. No caso do cigarro, ele é capaz de desencadear ambos os efeitos negativos na condição asmática.

    Sobre a CDD

    A associação Crônicos do Dia a Dia – www.cdd.org.br – é uma organização sem fins lucrativos. Desde 2018, tem como missão apoiar todo o potencial humano para ampliar as perspectivas das pessoas que convivem com condições crônicas de doença. A partir dos pilares de trabalho de Responsabilidade social, Qualidade de vida, Políticas Públicas, Pesquisa e Informação, desenvolve projetos e campanhas para fortalecer o diagnóstico precoce, conscientizar sobre sintomas, políticas públicas, tratamentos e vivências com os diagnósticos, para impactar na qualidade de vida das pessoas que convivem com as condições, seus amigos e familiares.

    Fonte: Agência Dino

  • Multivacinação no Acre começa neste sábado

    Multivacinação no Acre começa neste sábado

    A campanha de multivacinação no Acre começa no próximo sábado (27). A proposta é ampliar as coberturas de vacinas do calendário da criança e do adolescente, classificadas pelo Ministério da Saúde como fundamentais para evitar o retorno e o agravamento de doenças já eliminadas no país, como a poliomielite e o sarampo.

    A ação faz parte do Movimento Nacional pela Vacinação e prevê ainda o monitoramento ativo de registros de paralisia flácida aguda – que pode indicar casos de pólio, também conhecida como paralisia infantil. A pasta pretende ampliar a busca ativa de não vacinados em todo o estado.

    O Amazonas foi a primeira unidade federativa a receber a campanha de multivacinação este ano. A decisão de antecipar a ação nos dois estados se deve ao registro de um caso de pólio no Peru, em dezembro do ano passado – uma criança do distrito de Manseriche, a 500 quilômetros da fronteira brasileira.

    “Dessa forma, todos os imunizantes previstos no calendário nacional para crianças e adolescentes até os 15 anos de idade estarão disponíveis ao público nos locais e horários informados pelos municípios”, destacou o ministério.

    Fonte: Agência Brasil

  • Pesquisa mostra importância de áreas verdes urbanas para a saúde

    Pesquisa mostra importância de áreas verdes urbanas para a saúde

    Estudo realizado por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) revela que há menos internações hospitalares por doenças respiratórias em municípios com mais áreas verdes. A pesquisa, que envolveu ciência de dados, usou bases de informações públicas como o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (Datasus), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Secretaria Nacional de Trânsito e o Instituto Água e Terra (IAT) do Paraná.

    O objetivo do trabalho era avaliar como a infraestrutura verde urbana (IVU), composta por praças, parques, jardins planejados, fragmentos florestais, reservas florestais urbanas, bosques e arborização, impacta na saúde da população.

    “Combinamos várias informações e fizemos um estudo que envolve aplicação de ciências de dados, realizando, primeiro, uma análise multivariada de tais dados e, depois, análise de padrão. E chegamos à conclusão com base nesses estudos”, disse à Agência Brasil a engenheira civil Luciene Pimentel, professora do Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana da PUCPR e uma das autoras da pesquisa.

    A pesquisa usou também dados censitários, porque o estudo, que envolvia somente a questão das internações por doenças respiratórias, analisou também indicadores de pobreza. “Encontramos resultados interessantes nesse sentido. Na verdade, os municípios que têm índices de pobreza mais altos também apresentam mais internações hospitalares na comparação com municípios em que os índices são menores.”

    A pesquisa envolveu 397 dos 399 municípios paranaenses, porque dois apresentavam falhas de dados. As informações foram coletadas em 2021 e 2022, sendo os resultados divulgados agora. Artigo referente ao estudo, intituladoEcosystems services and green infrastructure for respiratory health protection: A data science approach for Paraná, Brazil(Serviços ecossistêmicos e infraestrutura verde para a proteção da saúde respiratória: Uma abordagem de ciência de dados para o Paraná, Brasil, em tradução livre), foi publicado na liga internacional de revistas científicas MDPI e pode ser acessado na íntegra nestelink .

    O estudo é assinado por Luciene Pimentel e pelos professores Edilberto Nunes de Moura e Fábio Teodoro de Souza, da PUCPR, e pelo doutorando da mesma universidade Murilo Noli da Fonseca.

    Importância

    Luciene salientou a importância do resultado, porque a Organização Mundial da Saúde (OMS) reporta 4 milhões de mortes anuais por doenças respiratórias, das quais 40% são por doenças pulmonares obstrutivas crônicas. “O mundo inteiro está muito preocupado com essa situação.”

    Ainda de acordo com a OMS, 99% da população mundial respiram ar que excede os limites de qualidade recomendados. Além de inúmeros problemas de saúde, a poluição atmosférica causa 7 milhões de mortes anuais em todo o mundo.

    Luciene ressaltou a existência de uma dúvida na literatura científica sobre até que ponto a vegetação realmente contribui para diminuir a poluição do ar, tendo em vista que as doenças respiratórias são fortemente conectadas com esse problema nas áreas urbanas, ou se a forma como se dispõe a vegetação urbana pode até piorar a saúde respiratória pela dispersão de pólen.

    A professora disse acreditar que os resultados do estudo podem subsidiar políticas públicas voltadas para a sustentabilidade ambiental e a gestão da saúde urbana. A redução das taxas de internações por doenças respiratórias traz acoplada a redução dos custos com hospitalizações por agravos de saúde e outras infecções, podendo contribuir ainda para a queda das faltas ao trabalho e à escola.

    Continuidade

    A equipe de pesquisadores pretende dar continuidade agora ao estudo envolvendo a capital paranaense, Curitiba, em escala intraurbana, e não mais municipal, com participação da rede de pesquisa Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação, financiada pela Fundação Araucária, no âmbito de emergências climáticas. Será medida, por exemplo, a distribuição de pólen na cidade. De acordo com Luciene, as medições serão usadas para analisar dados em uma escala mais detalhada.

    “O que estamos querendo fazer agora é começar a olhar por tipologia de doenças respiratórias, como a asma, por exemplo, que tem aumentado muito no mundo. A asma é uma doença que preocupa. Na faixa de crianças, que interessa à nossa pesquisa, a doença vai comprometer a vida adulta. Asma não tem cura, é doença crônica. A pessoa vai depender de remédios o tempo todo. Enquanto crianças, faltam à escola por causa da doença; os pais faltam ao trabalho”, disse Luciene.

    As doenças respiratórias têm sinais diferentes. Daí a razão de o estudo continuar, no sentido de esmiuçar os detalhes. O objetivo dos pesquisadores, mais adiante, é estender a pesquisa para outros estados do país. “A ideia é termos uma pesquisa nacional.”

    Fonte: Agência Brasil

  • Casos de dengue na cidade de São Paulo chegam a 7.230

    Casos de dengue na cidade de São Paulo chegam a 7.230

    A cidade de São Paulo já registra 7.230 casos de dengue este ano, com a confirmação de quatro mortes, segundo os dados do boletim de arboviroses da prefeitura da cidade, divulgado na quarta-feira (18). No mesmo período do ano passado, houve 10.292 casos confirmados e no ano inteiro foram 11.920, com dois óbitos.

    De acordo com as informações da prefeitura, todos os casos de morte são de pessoas residentes na zona norte da capital.

    Uma morte é de uma mulher, de 19 anos de idade, sem comorbidades, moradora de Santana, com início dos sintomas em 18 de abril e internação em um hospital privado no dia 22 do mesmo mês. Ela morreu no dia seguinte.

    Outro óbito é de um idoso de 94 anos de idade, com comorbidades, também residente em Santana, com início dos sintomas em 9 de abril, sendo internado em um hospital privado no dia 13 do mesmo mês, e morrendo no mesmo dia.

    Também foi registrada a morte de uma mulher de 47 anos, com comorbidades, residente na região da Casa Verde/Cachoeirinha, com início dos sintomas em 16 de janeiro e data do óbito no dia 24 de janeiro. A outra morte foi de uma mulher de 31 anos, moradora da Vila Maria, que apresentou sintomas em 5 de abril, foi internada em um hospital privado e morreu cinco dias depois.

    A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), disse, por meio de nota, que tem investido continuamente no Programa Municipal de Combate à Dengue e demais Arboviroses. Uma das ações teve início em abril com a instalação de 20 mil armadilhas de autodisseminação de larvicidas, inicialmente em distritos específicos da cidade com histórico de maior incidência de casos de dengue.

    “Mais de 14 mil armadilhas já foram instaladas. Os equipamentos são montados para que as fêmeas do Aedes aegypti, responsáveis pela disseminação da doença, distribuam o produto em seus criadouros após contato com o larvicida das armadilhas, a fim de eliminar o mosquito ainda em estágio larval”, informou a secretaria.

    Ações

    No dia 10 de maio, a Secretaria de Saúde realizou uma ação para intensificação de combate ao mosquito com visitas em 7 mil imóveis. No dia 18 de maio, a secretaria reforçou a frota de combate ao mosquito com mais sete picapes leves com equipamentos de dispersão dos inseticidas, dobrando a capacidade operacional na região.

    No sábado (20), a prefeitura realizou o segundo mutirão de combate à dengue, com mais de 95 mil ações, entre visitas casa a casa, para identificação e eliminação de criadouros, nebulização com inseticida e orientações à população local sobre cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

    “Simultaneamente aos movimentos, a SMS reforça que o apoio da população é fundamental para combater os focos do mosquito, com medidas como: guardar pneus em locais cobertos, lavar os potes de águas dos animais com esponja e sabão, duas vezes por semana; eliminar ou furar os pratinhos dos vasos de plantas; furar, tampar ou guardar em local protegido da chuva os demais recipientes que possam acumular água, tampar ralos, vasos sanitários, barris, tambores, tanques e caixas d’água; limpar calhas e lajes, manter as saídas de água desobstruídas; deixar latinhas, potinhos e outros recipientes recicláveis em local coberto”, recomenda a secretaria.

    Fonte: Agência Brasil

  • Secretaria de Saúde começa vistorias domiciliares

    Secretaria de Saúde começa vistorias domiciliares

    A Secretaria de Saúde de Cascavel començou na manhã desta quarta-feira (24), mais uma ação de combate à dengue.

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    As equipes de Endemias vão intensificar as visitas domiciliares nas localidades dos estratos com maior índice de infestação, conforme o último LIRAa. 

    Confira os locais:

    No Bairro Itamaraty 51 agentes estão mobilizados e devem fazer 1535 visitas. Ponto de encontro Rua Rua Manoel de Oliveira, 1192, Jardim Maria Luiza – Igreja Nossa Senhora de Caravaggio

    No Bairro Presidente, 50 agentes devem percorrer 1389 residências. Durante a ação serão realizadas visitas domiciliares para orientação, eliminação de criadouros e notificação de imóveis irregulares.

    Fonte: Assessoria

  • Atenção primária poderá oferecer consultas com especialistas

    Atenção primária poderá oferecer consultas com especialistas

    O Ministério da Saúde anunciou R$ 870 milhões de repasse a estados e municípios para o custeio de novas especialidades na atenção básica à saúde – incluindo cardiologistas, dermatologistas, endocrinologistas, infectologistas e homeopatas. As equipes, atualmente, são compostas por nutricionistas, fisioterapeutas, pediatras, psicólogos, ginecologistas e farmacêuticos. A portaria foi publicada nesta segunda-feira (22) no Diário Oficial da União .

    De acordo com o ministério, com a reconstrução e reformulação da estratégia, agora chamada de eMulti, a expectativa é que 4 mil equipes multiprofissionais voltem a se organizar e prestar esse atendimento em todo país.

    Para o ministério, a retomada das equipes multiprofissionais é fundamental para assegurar o cuidado integral, aumentando a resolutividade na atenção primária por meio de atendimentos especializados em unidades básicas de saúde (UBS). “Muitos municípios, mesmo com a desestruturação dessa estratégia no último governo, mantiveram as equipes multiprofissionais funcionando. Agora, com a retomada do investimento, essas equipes poderão ser reorganizadas.”

    A portaria estabelece diretrizes para custeio e implantação das equipes que serão classificadas em três modalidades, de acordo com a carga horária, vinculação e composição profissional. Os repasses mensais do governo federal para custeio dessas equipes variam entre R$ 12 mil e R$ 36 mil, podendo mudar de acordo com indicadores de desempenho de cada localidade.

    Confira a lista de profissionais que poderão ser incluídos nas equipes: arte educador; assistente social; farmacêutico clínico; fisioterapeuta; fonoaudiólogo; médico acupunturista; cardiologista; dermatologista; endocrinologista; geriatra; ginecologista/obstetra; hansenologista; homeopata; infectologista; pediatra; psiquiatra; veterinário; nutricionista; profissional de educação física na saúde; psicólogo; sanitarista; e terapeuta ocupacional.

    Fonte: Agência Brasil

  • Caminhada promove conscientização sobre demências

    Caminhada promove conscientização sobre demências

    O evento “Walking the Talk for Dementia (WTD) – Caminhe Junto, faça a diferença” reuniu mais de 70 participantes, de diferentes países, em Santiago de Compostela, na Espanha, no início do mês de maio. Os peregrinos percorreram 40km em uma das rotas mais famosas do mundo com o objetivo de conscientizar e construir um mundo melhor para pessoas com Alzheimer e outras demências.

    De acordo com dados globais da Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 50 milhões de pessoas no mundo vivem com demência, e espera-se que esse número triplique até 2050. A demência afeta indivíduos, famílias e comunidades, apresentando desafios sociais e econômicos significativos.

    Os 70 indivíduos que se uniram ao WTD representavam um grupo diverso de pesquisadores, profissionais de saúde, defensores da causa e pessoas vivendo com demência de quase 30 nações diferentes nas Américas, Europa, África, Ásia e Oceania. O evento foi realizado por duas organizações brasileiras: o Instituto Vovó Nilva e a Associação Crônicos do Dia a Dia (CDD), dedicados a mitigar os desafios enfrentados por indivíduos e famílias que vivem com doenças crônicas no Brasil. O WTD recebeu apoio da Alzheimer’s Association, Atlantic Fellows, BrainLat, Alzheimer’s Disease International, Sociedade Galega de Neurologia, European Brain Council, Global Brain Health Institute, FAGAL – Federación Alzheimer Galicia, AFundación, Centro Internacional de Longevidade Brasil (ILC BR) e FEBRAZ.

    Segundo Fernando Aguzzoli-Peres, cofundador do projeto, a caminhada proporcionou trocas importantes e as experiências pessoais acrescentaram uma profundidade significativa ao evento. “Tudo isso gerou uma compreensão mais profunda e com mais empatia pelos desafios e superações vivenciados pelas pessoas com diagnóstico de demência”, lembra.

    A jornada se estendeu por quatro dias ao longo do caminho, dividida em segmentos de 10 km, começando em Sarria e culminando na Catedral de Santiago de Compostela. O evento também contou com dois dias de simpósio científico realizado no Hotel San Francisco, um mosteiro histórico do século XIII, também localizado em Santiago de Compostela. A jornada contou com a participação de oito pessoas vivendo com demência dos Estados Unidos, Inglaterra, Irlanda, Namíbia, Singapura e Espanha.

    “Walking the Talk for Dementia foi uma experiência inesquecível. Viemos de diferentes partes do mundo unidos pela nossa jornada compartilhada com essa doença, para demonstrar nossa resiliência e apoio mútuo. O apoio global que recebemos de cientistas, pesquisadores, médicos e familiares foi inestimável. Essa experiência enche meu coração de imensa alegria, e tenho certeza de que ela estará para sempre guardada em minhas memórias”, disse Laurie Waters, diagnosticada com Alzheimer, nos EUA.

    “A experiência do Walking the Talk for Dementia me proporcionou um espaço seguro e confiável para um aprendizado e trocas mútuas sobre demência. Caminhamos e conversamos mantendo nossa humanidade e esperança”, comenta Desmond O’Sullivan, que convive com demência.

    No último dia da peregrinação, o grupo do WTD foi recebido por mais de 200 pessoas de diversas partes da Galícia, a região que engloba Santiago de Compostela. Juntos, eles percorreram os últimos 5 km. Entre os participantes estavam pessoas com demência em diferentes estágios, familiares e profissionais associados à Federação Alzheimer Galicia (FAGAL).

    A neurocientista que também acompanhou a caminhada, Maria Teresa Ferretti, cofundadora e Diretora Científica do Women’s Brain Project, falou da importância de um olhar atento para as iniciativas atuais, de diferentes países. O WTD reuniu pacientes, suas famílias, cientistas, médicos, enfermeiros, pesquisadores, cientistas políticos e muito mais, todos unidos contra a demência. O “Camino” foi verdadeiramente inspirador e me motivou a iniciar novas colaborações com uma ampla gama de partes interessadas”, observa.

    Fonte: Agência Dino

  • Fila para transplante de córnea no Brasil quase dobra em cinco anos

    Fila para transplante de córnea no Brasil quase dobra em cinco anos

    A fila de espera por um transplante de córnea no Brasil praticamente dobrou ao longo dos últimos cinco anos, passando de 12.212 em 2019 para 23.946 atualmente. O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) alerta que o volume de procedimentos não retomou os níveis pré-pandemia de covid-19 – o total de intervenções realizadas no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2022 é menor do que o que era executado no início da década passada.

    Os dados constam no Observatório CBO, plataforma criada pela entidade de acesso público e gratuito, que agrupa informações sobre consultas, exames, cirurgias e transplantes realizados. De acordo com o levantamento, o número de transplantes de córnea no SUS recuou ao patamar do que era executado em 2013. Em 2020, auge da pandemia, a série histórica registrou o seu pior desempenho na década: 4.374 cirurgias.

    Regiões

    Os números mostram que, entre 2012 e 2022, a rede pública realizou cerca de 86 mil transplantes de córnea no Brasil. As cirurgias estão concentradas no Sudeste, que responde por 46% do total de procedimentos. Na sequência, aparecem Nordeste, com 25%; Sul (13%); Centro-Oeste (9%); e Norte (5%).

    Estados

    O estado de São Paulo contabiliza nove unidades de transplante e responde por um terço das cirurgias desse tipo no período analisado: 29,9 mil intervenções entre 2012 e 2022. Nas posições subsequentes aparecem Pernambuco (5.770), Minas Gerais (5.696), Paraná (4.946) e Ceará (4.727).Na outra extremidade do ranking estão Tocantins (145), Acre (237), Rondônia (569), Alagoas (625) e Paraíba (1.115). Em todo o país, 24 estados possuem pelo menos um banco de tecidos oculares na rede pública, exceto Acre, Amapá e Roraima.

    Perfil

    Ainda de acordo com o levantamento, o volume de transplantes no Brasil é dividido praticamente ao meio entre homens (50,7%) e mulheres (49,3%). Porém, nas regiões geográficas, essa proporcionalidade muda. Os homens são maioria entre os beneficiados no Norte (59%), Centro-Oeste (56%), Sul (53%) e Nordeste (51%). Apenas no Sudeste, a população feminina apresenta percentual ligeiramente maior, com 51% dos casos.

    Outro ponto destacado é o volume significativo de intervenções nas faixas etárias de 40 a 69 anos (39,2%) e de 20 a 39 anos (27%) o que, para o CBO, demonstra o valor social desse tipo de procedimentos. Outros grupos também são favorecidos, como idosos com mais de 70 anos (25% dos casos) e crianças e adolescentes (8,4%).

    Espera

    Números do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) revelam que, atualmente, há 24.319 pacientes à espera de algumprocedimento nas córneas. Em 2020, esse total já era de 16.337 e, em 2021, de 20.134. Os dados se referem a atendimentos feitos no SUS e nas redes privada e suplementar.O tempo de espera por um transplante de córnea, segundo o CBO, é de 13,2 meses, em média. O índice, entretanto, varia de acordo com o estado: no Pará, 26,2 meses; no Maranhão, 22,6; no Rio de Janeiro, 21,4; no Rio Grande do Norte, 18,4; e emAlagoas, 17,7.

    Por outro lado, a demora registrada é menor no Ceará (1,2 mês), no Amazonas (2,2), em Santa Catarina (4,9), no Mato Grosso (6,1) e no Paraná (6,5). Para o CBO, o volume de transplantes e a celeridade no atendimento das demandas está diretamente vinculada à existência de uma rede ativa de captação de córneas em cada localidade.

    AAgência Brasilpediu posicionamento do Ministério da Saúde sobre o tema e aguarda resposta.

    Fonte: Agência Brasil

  • CEONC Hospital do Câncer oferece equipamento para quimioterapia domiciliar para pacientes do SUS

    CEONC Hospital do Câncer oferece equipamento para quimioterapia domiciliar para pacientes do SUS

    Pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), atendidos pelo CEONC Hospital do Câncer, em Cascavel, que têm indicação médica, podem fazer quimioterapia em casa, com o uso da bomba de infusão elastomérica, um sistema de infusão portátil, descartável, não elétrico e silencioso, que permite a administração de quimioterápicos endovenosos por período programado. 

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    Além da infusão de quimioterápicos, o dispositivo permite ao paciente realizar a administração de medicamentos para dor ou antibióticos, de acordo com a avaliação do médico, e acompanha uma bolsa protetora discreta para facilitar o transporte.

    O diretor administrativo do CEONC Hospital do Câncer, Paulo Ferri, explica que a iniciativa de expandir o uso para pacientes do SUS foi uma decisão da administração do Grupo CEONC, devido à experiência positiva com pacientes de convênios e atendimentos particulares. 

    “Já utilizávamos esse método há quase 10 anos. Em novembro de 2022, iniciamos, gradativamente, o uso de quimioterapia domiciliar pelo SUS, avaliando o perfil de cada paciente e protocolo de quimioterapia”, comenta. 

    Conforme a gerente de Enfermagem do CEONC Hospital do Câncer, Lucimara Marochi, o uso do dispositivo reduz a necessidade de hospitalização, além de preservar a autonomia, qualidade de vida, conforto e mobilidade do paciente ao convívio com familiares. 

    Os pacientes que fazem uso do dispositivo não têm custos já que o protocolo de quimioterapia contempla o uso do mesmo. 

    “Após a conclusão da infusão quimioterápica, o paciente retorna ao hospital, onde é atendido por um enfermeiro e, após avaliação quanto ao término da quimioterapia, o dispositivo é retirado e encaminhado para descarte em lixo químico”, explica.

    Fonte: Assessoria