Categoria: Saúde

  • Alimentação e exercício podem contribuir para o manejo da hipertensão

    Alimentação e exercício podem contribuir para o manejo da hipertensão

    De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a hipertensão é uma doença crônica que afeta cerca de 30% dos brasileiros e é responsável por mais de 10 milhões de mortes em todo o mundo. Mesmo sendo uma doença silenciosa, na maioria dos casos, com o principal sintoma sendo a elevação dos níveis de pressão arterial acima de 140/90 mmHg, é fundamental que a população esteja consciente dos cuidados e medidas de prevenção.

    A doença está cada vez mais comum na sociedade moderna, afetando homens e mulheres, brancos e negros, ricos e pobres, idosos e crianças, gordos e magros, pessoas calmas e nervosas. No país, estima-se que aproximadamente 350 mil pessoas percam a vida devido a doenças cardiovasculares, sendo a hipertensão arterial sistêmica (HAS) uma das principais causas. A HAS é responsável por 80% dos casos de acidente vascular cerebral (AVC) e também agrava condições como infarto, aneurisma arterial e insuficiência renal. Segundo dados de 2019 do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, estima-se que entre 35 milhões e 40 milhões de adultos brasileiros, correspondendo a cerca de 25% da população adulta do país, sejam hipertensos

    O médico titular da Sociedade Brasileira de Cardiologia e integrante da equipe do Hospital Mater Dei Santa Genoveva, Dr. Rodrigo Penha de Almeida, destaca que a pressão se eleva por vários motivos, mas principalmente pela dificuldade de relaxamento dos vasos sanguíneos, que pode ser influenciada pelo estilo de vida adotado pela pessoa. Por se tratar de uma doença multifatorial, não existe uma causa única para o surgimento de hipertensão arterial e, sim, fatores de risco. Dr. Rodrigo alerta que, se uma pessoa é sedentária, alimenta-se mal, está acima do peso e tem antecedentes familiares de hipertensão, a chance de desenvolver a doença é grande. Porém, mesmo que não tenha nenhum desses fatores, ainda assim a doença pode aparecer, lembrando que a idade é um fator importante para o seu surgimento.

    No entanto, a alimentação pode influenciar no controle da pressão arterial. Alguns alimentos podem ajudar também no controle, como frutas, verduras, legumes, sementes e oleaginosas, leguminosas, grãos e cereais integrais, carnes magras, leite, iogurte e queijos, na versão com menos gordura e em quantidade moderada, carboidratos integrais, em vez de refinados, e até 5 g de sal por dia. A dieta DASH, um acrônimo de Dietary Approaches to Stop Hypertension, é uma das dietas recomendadas para ajudar no controle da pressão arterial.

    O sedentarismo também pode aumentar o risco de pressão alta, pois as pessoas sedentárias têm maior propensão à obesidade. O Dr. Rodrigo destaca que o exercício é essencial no controle da hipertensão, pois promove a dilatação natural dos vasos arteriais, com a liberação do óxido nítrico. As atividades físicas recomendadas para ajudar a prevenir e controlar a pressão arterial são caminhada, corrida, ciclismo, natação e musculação, mas é importante que a pessoa escolha uma atividade que goste e se sinta confortável.

    O estresse também pode ser um componente importante no desenvolvimento da hipertensão arterial. Está cada vez mais provado que o fator psicológico tem papel fundamental no surgimento da hipertensão e, posteriormente, no seu controle. “Sob estresse, o organismo produz substâncias que elevam a pressão arterial e a frequência cardíaca, podendo também ser o gatilho para o desenvolvimento de um acidente vascular cerebral (AVC) ou um infarto do miocárdio”, explica o cardiologista. Técnicas de gerenciamento de estresse, como meditação, yoga e terapia cognitivo-comportamental, são recomendadas para ajudar a controlar a pressão arterial.

    Segundo o Dr. Rodrigo, os medicamentos anti-hipertensivos funcionam reduzindo os níveis pressóricos, promovendo a vasodilatação arterial ou eliminando o sódio do corpo. Existem também medicamentos que reduzem a frequência do coração e atuam no sistema nervoso central.

    A hipertensão arterial pode ter efeitos devastadores em outras partes do corpo, como os rins e o coração. “A pressão alta danifica os vasos sanguíneos, tornando-os endurecidos e estreitados, o que pode levar a complicações como infarto e AVC. Nos rins, a hipertensão arterial pode causar alterações na filtração e até mesmo paralisar o órgão”, alerta o cardiologista. No entanto, o Dr. Rodrigo destaca que essas situações graves podem ser evitadas com o tratamento adequado, bem conduzido por médicos.

    Para prevenir a hipertensão arterial, é importante evitar os fatores de risco, como o sedentarismo, a obesidade, o consumo excessivo de álcool e o tabagismo. No entanto, é necessário lembrar que somente isso não é suficiente e que os níveis de pressão arterial devem ser avaliados regularmente, para um diagnóstico precoce.

     

    Fonte: Agência Dino

  • Anvisa avalia nova diretriz da OMS sobre adoçantes

    Anvisa avalia nova diretriz da OMS sobre adoçantes

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que vai avaliar, junto ao Ministério da Saúde e demais entes do governo, além de atores não governamentais, a nova diretriz da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre adoçantes sem açúcar. Na última segunda-feira (15), o órgão das Nações Unidas publicou uma nota em que desaconselha o uso desse tipo de produto para controle de peso ou como estratégia para reduzir o risco de doenças não transmissíveis.

    Em comunicado, a Anvisa destacou que o estudo da OMS não tem como objetivo rever o perfil de segurança dos adoçantes sem açúcar. “A recomendação é condicional, já que há necessidade de reunir mais informações sobre as consequências versus os benefícios da sua adoção, sugerindo aos países que ampliem a discussão em seus territórios, incluindo dados sobre a extensão de consumo dessas substâncias pela população nacional”.

    “É importante destacar que o uso de adoçantes no Brasil deve ser autorizado pela agência, que realiza avaliações de segurança desses produtos. A análise é realizada com base nas diretrizes do Comitê de Especialistas em Avaliação de Segurança de Aditivos Alimentares da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e da OMS.”

    Entenda

    A recomendação da OMS é baseada em resultados de uma revisão sistemática de evidências disponíveis que sugerem que o uso de adoçantes sem açúcar não confere nenhum benefício a longo prazo na redução da gordura corporal em adultos ou crianças. A lista inclui aspartame, sacarina, sucralose, stevia e derivados.

    Os resultados da revisão, segundo a organização, também sugerem que pode haver efeitos potenciais indesejáveis provenientes do uso prolongado de adoçantes, como risco aumentado de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mortalidade em adultos.

    Ainda de acordo com a entidade, o ato de substituir o açúcar por adoçantes não ajuda no controle de peso a longo prazo. A OMS pede que as pessoas considerem outras formas de reduzir a ingestão de açúcar, como consumir frutas e outros alimentos naturalmente adoçados, além de alimentos e bebidas sem nenhum tipo de açúcar.

    “A recomendação se aplica a todas as pessoas, exceto indivíduos com diabetes pré-existente, e inclui todos os adoçantes sintéticos, naturais ou modificados que não são classificados como açúcares encontrados em alimentos e bebidas industrializados ou vendidos separadamente em alimentos e bebidas.”

    Fonte: Agência Brasil

  • Inscrições para segunda etapa do Revalida terminam nesta sexta-feira

    Inscrições para segunda etapa do Revalida terminam nesta sexta-feira

    As inscrições para a segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida) terminam nesta sexta-feira (19). Os interessados devem se inscrever por meio do Sistema Revalida . Também é possível solicitar atendimento especializado e tratamento pelo nome social.

    Estão aptos a se inscreverem os aprovados na primeira etapa da edição 2023 ou aprovados na primeira etapa das edições de 2022, mas reprovados na segunda etapa.

    O pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 4.106,09, pode ser feito até o dia 23 deste mês. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), não serão aceitos pagamentos por meio de depósito em caixa eletrônico, cartão de crédito, Pix, transferência ou depósito em conta-corrente.

    A prova de habilidades clínicas está marcada para os dias 24 e 25 de junho. O exame é estruturado em dez estações, onde o participante deverá realizar tarefas específicas das cinco grandes áreas: clínica médica; cirurgia geral; pediatria; ginecologia e obstetrícia; medicina da família e comunidade – saúde coletiva.

    “O participante percorrerá um conjunto de cinco estações no primeiro dia de provas e mais cinco no segundo dia. A avaliação envolverá situações-problema e apresentação de casos, tendo como referência conteúdos, habilidades e competências dos cinco grandes eixos da formação e do exercício profissional e os objetos descritos na Matriz de Referência do Revalida”, destacou o Inep.

    Cada estação da prova de habilidades clínicas será pontuada de zero a 10, implicando nota máxima de 100 pontos para o conjunto das dez estações. O cronograma completo da segunda etapa do Revalida 2023 pode ser conferido aqui .

    Fonte: Agência Brasil

  • Saúde anuncia compra de insulina em meio a risco de desabastecimento

    Saúde anuncia compra de insulina em meio a risco de desabastecimento

    O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (15) que assinou um contrato de aquisição emergencial de 1,3 milhão de unidades de insulina análoga de ação rápida (molécula asparte) para garantir o abastecimento da rede no Sistema Único de Saúde (SUS). O quantitativo, segundo a pasta, é suficiente para o tratamento de mais de 67 mil pacientes. A previsão, entretanto, é que a primeira entrega seja realizada até 9 de julho. “O Ministério da Saúde mantém tratativas com o distribuidor para antecipação de parte do quantitativo”.

    Em nota, a pasta cita “dificuldade de aquisição” da insulina análoga de ação rápida, indicada para o tratamento do diabetesmellitustipo 1, que concentra de 5% a 10% das pessoas diagnosticadas com a doença. O comunicado lista, além da aquisição emergencial internacional do insumo, outras medidas para evitar o desabastecimento na rede pública, incluindo o remanejamento dos estoques existentes entre os estados e a autorização de compra pelas secretarias estaduais de saúde com ressarcimento por parte do governo federal.

    “Cabe reforçar que o país enfrenta cenário de falta de produção nacional de insulina análoga de ação rápida de forma sustentável e capaz de atender às necessidades nacionais”, destacou o ministério.

    “A expectativa, a partir do diálogo constante com as secretarias estaduais de saúde e monitoramento intenso por parte do ministério em parceria com o Conass [Conselho Nacional de Secretários de Saúde], é que seja possível manter o abastecimento igualitário na rede SUS até o início de junho a partir do remanejamento entre os entes federados. Além disso, o Ministério da Saúde vem ressarcindo os estados que possuem pauta vigente para aquisição direta do fármaco.”

    A pasta reforçou que as insulinas regulares mais consumidas, indicadas para pacientes com diabetes tipo 2 e demais tipos, estão com “estoque adequado” e que o caso da insulina análoga de ação rápida está sendo tratado “com máxima prioridade” junto aos fornecedores nacionais e internacionais para garantir o atendimento da população.

    Fonte: Agência Brasil

  • Gripe: todos com mais de 6 meses podem se vacinar a partir de hoje

    Gripe: todos com mais de 6 meses podem se vacinar a partir de hoje

    A partir desta segunda-feira (15), toda a população com mais de 6 meses pode tomar a vacina contra a gripe. A ampliação do público foi anunciada pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (12). O objetivo, segundo a pasta, é expandir a cobertura vacinal contra a doença antes do inverno, quando as infecções respiratórias tendem a aumentar.

    “A orientação atende a pedido de estados e municípios, que podem usar as vacinas em estoque e adotar estratégias locais para operacionalizar a imunização, atendendo às realidades de cada região. Mais de 80 milhões de doses da vacina trivalente, produzidas pelo Instituto Butantan, foram distribuídas para todo o país. A meta é vacinar 90% da população”, destacou o ministério, por meio de nota.

    A vacina estava sendo aplicada apenas em idosos acima de 60 anos; crianças com idade a partir de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); imunossuprimidos; indígenas; profissionais da saúde e da educação; pessoas com deficiência permanente ou com comorbidades; profissionais de transporte coletivo e portuários; trabalhadores das forças de segurança e salvamento; trabalhadores das forças armadas e do sistema prisional; e população privada de liberdade.

    A pasta reforçou que a imunização é fundamental porque reduz a carga da doença, sobretudo em pessoas com problemas de saúde e idosos, prevenindo hospitalizações e mortes, além de diminuir a sobrecarga nos serviços de saúde. Até o fim de abril, pelo menos 253 mortes por gripe foram confirmadas no país.

    Emergência

    Um aumento de mais de 108%, entre janeiro e maio deste ano, nas internações de crianças com síndromes gripais fez com que o governo do Amapá decretasse emergência em saúde pública no último sábado (13).

    A superlotação no Hospital da Criança e do Adolescente, na capital Macapá, fez com que até salas administrativas fossem transformadas em espaços para 32 novos leitos clínicos. O hospital também ampliou o número de vagas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, de 20 para 24.

    Dados da Secretaria de Saúde do Amapá indicam que, até o fim da semana passada, a rede hospitalar pública e privada registrou mais de 190 casos de internação síndrome gripal, sendo 109 no Hospital da Criança e do Adolescente e no Pronto Atendimento Infantil. A maioria dos pacientes tem idade entre 7 meses e 4 anos. Do total de pacientes internados, 29 estavam entubados.

    Fonte: Agência Brasil

  • Inscrições para segunda etapa do Revalida começam nesta segunda-feira

    Inscrições para segunda etapa do Revalida começam nesta segunda-feira

    Asinscriçõespara asegundaetapado Exame Nacional deRevalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida) começa nesta segunda-feira (15). Os interessados têm até a próxima sexta-feira (19) para se inscrever por meio do SistemaRevalida . Também é possível solicitar atendimento especializado e tratamento pelo nome social.

    Estão aptos a se inscrever os aprovados na primeira etapa da edição 2023e os aprovados na primeira etapa, mas reprovados na segunda etapa das edições do Revalida de 2022.

    O pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 4.106,09, pode ser feito até o dia 23 deste mês. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), não serão aceitos pagamentos por meio de depósito em caixa eletrônico, cartão de crédito, PIX, transferência ou depósito em conta corrente.

    A prova de habilidades clínicasestá marcada para osdias 24 e 25 de junho. O exame é estruturado em dezestações, onde o participante deverá realizar tarefas específicas das cinco grandes áreas: clínica médica; cirurgia geral; pediatria; ginecologia e obstetrícia; medicina da família e comunidade – saúde coletiva.

    “O participante percorrerá um conjunto de cinco estações no primeiro dia de provas e maiscinco no segundo dia. A avaliação envolverá situações-problema e apresentação de casos, tendo como referência conteúdos, habilidades e competências dos cinco grandes eixos da formação e do exercício profissional e os objetos descritos na Matriz de Referência do Revalida”, destacou o Inep.

    Cada estação da prova de habilidads clínicas será pontuada de zero a 10, implicando nota máxima de 100 pontos para o conjunto das dez estações. O cronograma completo da segunda etapa do Revalida 2023 pode ser conferido aqui .

    Fonte: Agência Brasil

  • Ministério da Saúde antecipa multivacinação no Amazonas

    Ministério da Saúde antecipa multivacinação no Amazonas

    A campanha nacional de multivacinação foi iniciada neste sábado (13), em Manaus (AM). Ela visa evitar o reaparecimento de doenças imunopreveníveis já eliminadas no país, como a poliomielite. Pais e responsáveis por crianças e adolescentes de até 15 anos de idade podem procurar uma das 171 salas de vacina da capital amazonense que, neste sábado, funcionarão das 8h às 12h.

    A partir da próxima segunda-feira (15), as ações para aumentar as coberturas vacinais de crianças e adolescentes se estenderão para as cidades amazonenses fronteiriças. Na sequência, a campanha de multivacinação chegará às demais cidades do estado. Além disso, todo o Amazonas estará mobilizado no dia 20 de maio, quando será realizado o Dia D da Multivacinação.

    O Ministério da Saúde garante que todos os 62 municípios do Amazonas receberão as doses necessárias dos 18 diferentes imunizantes indicados para crianças e adolescentes de zero a 14 anos de idade, incluindo vacinas contra a covid-19, recomendadas para todas as idades a partir de seis meses, e contra a influenza, indicada para crianças de seis meses a quatro anos.

    Além disso, em parceria com as secretarias estadual e municipais de saúde, os horários de funcionamento das salas de vacinação serão ampliados e vacinadores serão enviados para áreas de difícil acesso.

    Poliomielite

    O ministério decidiu antecipar o início da campanha de multivacinação no Amazonas em razão da recente notificação de casos de poliomielite no Peru, país vizinho ao Brasil e que faz fronteira com o Amazonas e Acre, onde a imunização também será antecipada, com previsão de início até o fim deste mês.

    “Essa campanha nacional está se iniciando de forma antecipada aqui no Amazonas, após a confirmação de um caso de poliomielite registrado no Peru, país que faz fronteira com os dois estados, no último mês de março”, confirmou, em nota, a secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe.

    Ainda de acordo com a secretaria, desde 1989 não há notificação de caso de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais contra a doença sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.

    Em todo o Brasil, a cobertura ficou em 77,16% no ano passado e em 77,43% no Amazonas. Nos dois casos, longe da meta de 95% para esta vacina.

    Somando isso à ocorrência da doença em países vizinhos, o Brasil passou a figurar, em 2016, na lista da Organização Mundial da Saúde (OMS) como local de risco muito alto para a reintrodução da doença. Por isso, a mobilização para retomar as altas coberturas vacinais do país, que já foram referência internacional, é algo fundamental.

    Fonte: Agência Brasil

  • Brasil tem 16 milhões de vacinados com dose bivalente contra covid-19

    Brasil tem 16 milhões de vacinados com dose bivalente contra covid-19

    O Ministério da Saúde informou que 16 milhões de pessoas já receberam a vacina bivalente contra a covid-19. Toda a população acima de 18 anos pode ser imunizada, o equivalente a cerca de 97 milhões de pessoas.

    Pode tomar a dose bivalente quem recebeu, pelo menos, duas doses de vacinas monovalentes (Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer) no esquema primário ou reforço. A dose mais recente deve ter sido tomada há quatro meses. Quem está com dose em atraso, pode procurar também as unidades de saúde.

    O estado com a maior quantidade de doses aplicadas, até o momento, é São Paulo, onde mais de 5 milhões foram vacinados, seguido por Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

    A campanha de imunização com a vacina bivalente teve início em fevereiro, voltada para os grupos prioritários, como idosos, gestantes e pessoas com deficiência ou imunocomprometidas. Em abril, o governo federal ampliou a dose de reforço bivalente para todo público com mais de 18 anos.

    “A estratégia da dose de reforço é feita porque, passado um tempo, a resposta do organismo cai e um novo contato com a vacina eleva sobremaneira a efetividade da prevenção contra o coronavírus. Pesquisas já realizadas apontam, por exemplo, que as doses de reforço desempenham um papel fundamental na prevenção de óbitos por Covid-19”, informa o ministério.

    A pasta orienta ainda que, além da vacina bivalente, as pessoas tomem outras vacinas que estejam atrasadas.

    Fonte: Agência Brasil

  • Saúde amplia vacinação contra gripe para todos com mais de 6 meses

    Saúde amplia vacinação contra gripe para todos com mais de 6 meses

    O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (12) a ampliação da vacinação contra a gripe. Apartir da próxima segunda-feira (15), toda a população acima de 6 meses pode receber a dose. O objetivo, segundo a pasta, é expandir a cobertura vacinal contra a doença antes do inverno, quando as infecções respiratórias tendem a aumentar. Até o momento, 21 milhões de pessoas foram imunizadas – 30% do grupo prioritário.

    “A orientação atende a pedido de estados e municípios, que podem usar as vacinas em estoque e adotar estratégias locais para operacionalizar a imunização, atendendo às realidades de cada região. Mais de 80 milhões de doses da vacina trivalente, produzidas pelo Instituto Butantan, foram distribuídas para todo o país. A meta é vacinar 90% da população”, destacou o ministério, por meio de nota.

    A vacina contra a gripe estava sendo aplicada apenas no público prioritário, formado por idosos acima dos 60 anos, crianças (com idade a partir de 6 meses e menores de 6 anos), gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), imunossuprimidos, indígenas, profissionais da saúde e da educação, pessoas com deficiência permanente ou com comorbidades, profissionais de transporte coletivo e portuários, trabalhadores das forças de segurança e salvamento, trabalhadores das forças armadas e do sistema prisional e população privada de liberdade.

    No comunicado, a pasta reforçou que a imunização é fundamental porque reduz a carga da doença, sobretudo em pessoas com problemas de saúde e idosos, prevenindo hospitalizações e mortes, além de diminuir a sobrecarga nos serviços de saúde. Até o fim de abril, pelo menos 253 mortes por gripe foram confirmadas no país.

    “As vacinas influenza sazonais têm perfil de segurança excelente e, geralmente, são bem toleradas. Manifestações como dor no local da injeção são comuns e ocorrem em 15% a 20% dos pacientes, sendo benignas e geralmente resolvidas em 48 horas”, informa o ministério.

    A vacina da gripe é fabricada com vírus inativados, fragmentados e purificados, ou seja, não é capaz de induzir o desenvolvimento da doença. A composição e a concentração de antígenos são atualizadas todos os anos conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ainda segundo o ministério, o imunizante pode ser administrado simultaneamente com outras vacinas do calendário nacional.

    São Paulo

    Nacapital paulista,apenas 26% do público prioritário foi vacinado contra a gripe até o momento.”A vacina está disponível para todos os grupos elegíveis e em todas as UBSs [unidades básicas de saúde]. Com o início do inverno, em que o vírus circula com mais intensidade, a vacinação pode ajudar a minimizar os sintomas respiratórios evitando internações”, reforçou o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, por meio de nota.

    Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, a vacina contra a gripe Influenza está disponível nas UBSs e nas assistências médicas ambulatorias (AMAs)/UBS Integradas. Mais informações sobre os postos podem ser encontradas no Sistema de Localização de Estabelecimentos de Saúde da Rede SUS do Município de São Paulo eno De Olho na Fila .

    *Colaborou Elaine Patrícia Cruz

    Matéria ampliada às 17h07

    Fonte: Agência Brasil

  • Ministra defende vacinação contra a gripe em todas faixa etárias

    Ministra defende vacinação contra a gripe em todas faixa etárias

    A ministra da Saúde, Nísia Trindade, reafirmou nesta sexta-feira (12), no Rio de Janeiro, a importância da vacinação contra a gripe em todas as faixas etárias, e não apenas nos grupos prioritários, devido ao aumento de casos de Influenza no país.

    “Isso se amplia no período de inverno que nós estamos entrando e a possibilidade da vacinação significa uma proteção, até porque, em alguns casos, temos complicações devido à gripe. Por isso, recomendamos a vacinação a partir de seis meses de idade”, disse a ministra, após participar da posse do presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Mario Moreira.

    A vacina da gripe já chegou a 30% em cobertura no país, mas Nísia admitiu que a vacinação está aquém do que precisa, apesar do esforço do Ministério da Saúde e das secretarias de Saúde, em especial as secretarias municipais, “porque é na atenção básica que a vacina é aplicada”.

    Para aumentar o índice de imunização, ela disse ser necessário um trabalho conjunto entre governo e sociedade. “Nós estamos trabalhando junto com cada gestor municipal, estamos envolvendo agentes comunitários de saúde e vamos fazer ações in loco, principalmente nos municípios que estão com baixa cobertura, para tentar ampliá-la”.

    “Nós estamos estudando como melhorar isso [vacinação]. Já temos várias ações em curso, principalmente de busca ativa da população, para que ela possa ser vacinada”, disse.

    A imunização contra a gripe começou em abril, na Região Norte, mas é preciso intensificá-la, afirmou Nísia Trindade.

    Em relação à cobertura da vacinação indígena, que atingiu em torno de 16%, com destaque para a população Yanomami, onde os casos de síndrome gripal já são o dobro do ano passado, com casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) quase alcançando o nível de 2022, a ministra esclareceu que foi feita uma vacinação específica para os povos indígenas, uma multivacinação. “Muita preocupação também não só com a vacina contra a covid-19, mas vacinas para as chamadas doenças da infância, com aumento de casos de sarampo e preocupação com a pólio”. De acordo com a ministra, a campanha foi intensificada e terá continuidade.

    PNI

    O Programa Nacional de Imunizações completa 50 anos este ano. “São 50 anos de muito êxito e, principalmente nos últimos quatro anos, de grande preocupação, porque perdemos a luta da cobertura de vacinas que já era uma parte mais do que normalizada. Ou seja, não era um problema. Todas as famílias levavam suas crianças para vacinar contra a pólio, contra sarampo, contra rubéola. Isso já era uma prática que não veio do nada”.

    Ela lembrou que graças às campanhas de imunizações, o Brasil conseguiu erradicar a varíola. “Isto significa que não tem circulação do vírus em nenhuma região do país”.

    Disse ainda que na década de 1970 foi conseguido sucesso também em relação à meningite, a pólio, que havia sido eliminada da região das Américas e que, infelizmente, voltou”.

    Segundo a ministra, esses são alertas para que seja feito um movimento nacional envolvendo todos os níveis de governo e a sociedade, com o objetivo de recuperar essas coberturas. “É nesse processo que nós estamos. Sabemos que a reversão não será rápida, porque houve muita campanha contra a vacina e, também, muita mudança na sociedade. Doenças que deixaram de ser ameaça não geram a visão de que é preciso que as pessoas se protejam. Por isso, disse que não pode haver uma atitude passiva. Estamos montando muitas estratégias, busca ativa, envolvendo as escolas, festas populares, ações em todas as áreas de governo. Não fazemos da vacina um evento só da saúde”.

    Nísia Trindade disse que existem estudos que explicam a baixa cobertura vacinal. E um dos motivos para isso, segundo ela, são as fake news, ou notícias mentirosas, “fator fundamental a ser combatido”.

    Essas notícias mentirosas são criminosas, na avaliação da ministra, e muitas vezes “propagadas por médicos que ferem o código de ética, falando de mortes por vacina, alegando pesquisas que não têm nenhuma base”.

    A saúde é um dos casos que têm de ser vistos com muita atenção no Projeto de Lei das Fake News, alertou.

    A ministra defendeu a necessidade de ampliar a oferta de horários e de locais de vacinação e de encarar a questão como um problema que se formou e não como um problema de rotina. Para a ministra, os agentes comunitários de saúde têm papel fundamental nesse processo, indo até as famílias, às casas.

    “Terá de ser uma grande mobilização nacional” para ampliar a cobertura vacinal no Brasil, disse Nísia Trindade.

    Fonte: Agência Brasil