Categoria: Saúde

  • Longas filas marcam vacinação contra covid-19 no Distrito Federal

    Longas filas marcam vacinação contra covid-19 no Distrito Federal

    O início da vacinação contra covid-19 para pessoas a partir de 37 anos foi marcado por longas filas na manhã de hoje (23), no Distrito Federal. Em busca da primeira dose, os moradores da capital federal madrugaram na porta dos postos. Ontem (22), o governo do Distrito Federal anunciou um mutirão para essa faixa etária e a disponibilização de 100 mil doses.

    No posto de saúde da 612 Sul, as filas começaram cedo e, no início da manhã, levava-se cerca de duas horas para receber o imunizante.

    “Estamos muito felizes por temos sido vacinados. Graças a Deus chegou a hora. Demorou, mas chegou a hora. Viva o SUS”, disse o advogado recém vacinado Alexandre Machado, de 40 anos, acompanhado da esposa, após encarar uma fila que, no início da manhã, estava em 500 metros.

    No outro extremo da fila, que foi aumentando ao longo da manhã, o servidor público Rodrigo Guimarães, 37 anos, não se deixou abater pela distância até o local de vacinação. “Está grande, mas parece que está andando bem. Vamos ver. Está atrasado [para as pessoas com faixa etária de 37 anos receberem a vacina], mas melhor agora do que nunca”, disse.

    A rapidez com que a fila andava foi confirmada pela enfermeira Rúbia Abdel, 39 anos, que chegou às 7h e foi vacinada por volta das 9h. “Achei a fila ágil, pelo tempo que a gente chegou. Não ficamos muito tempo na fila.”

    Após algumas tentativas de agendar, sem sucesso, sua vacina, a técnica em nutrição Raquel da Silva, 43 anos, disse estar “esperançosa” de, enfim, conseguir se imunizar contra a covid-19. “Tenho pressão alta, fui no médico e fiz laudo. Mas não aceitaram por ser um medicamento só [o utilizado no tratamento]. Como sou técnica em nutrição, tentei com minha carteirinha, mas não aceitaram. Esperei então [chegar a hora da] minha idade, para tomar. Tomara que dê certo”.

    Agendamento

    Até a semana passada, o esquema de imunização no Distrito Federal era feito por agendamento, pela internet. Depois de inúmeras críticas relativas à instabilidade do site e à falta de vagas, o governo resolveu adotar um novo procedimento. A partir de hoje, basta ir a um posto de saúde com um documento de identificação que comprove a idade para que o cidadão seja vacinado. Confira a lista com os postos de saúde abertos para vacinação contra covid-19 no DF.

    Governo do Distrito Federal

    Contatada pela Agência Brasil, a Secretaria de Saúde do DF informou ter adotado “todos as medidas para evitar ou reduzir as filas no processo de vacinação”. Para tanto, o número de postos de atendimentos foram ampliados de 53 para 96 e cerca de 500 profissionais trabalham em tempo integral para organizar as filas, preencher cartões e realizar a aplicação da vacina.

    “Mesmo assim, era previsto a formação de filas, principalmente nos horários iniciais, devido à ansiedade da população para conseguir a vacina”, informou a secretaria ao pedir, à população, que observe as medidas de segurança, como o uso de máscara, a manutenção do distanciamento entre pessoas e o uso do álcool em gel para higienização.

    Fonte: EBC

  • Cidade de São Paulo começa hoje vacinação para pessoas com 30 anos

    Cidade de São Paulo começa hoje vacinação para pessoas com 30 anos

    A partir de hoje (23) podem se vacinar contra o coronavírus, na cidade de São Paulo, as pessoas a partir de 30 anos de idade. A prefeitura estima que 154 mil pessoas sejam imunizadas nessa etapa da campanha. 

    Na terça-feira (27) e na quarta-feira (28) será aberta a vacinação contra a covid-19 para as pessoas com 29 anos. Na sexta-feira (30) será a vez de quem tem 28 anos. No primeiro grupo, a prefeitura prevê a imunização de 143,8 mil pessoas e no segundo, de 145,5 mil residentes da capital paulista. 

    No sábado (24) e na segunda-feira (26), haverá repescagem do público de 30 a 34 anos.

    Para se vacinar, é preciso apresentar um comprovante de endereço na capital paulista (em meio físico ou digital), assim como documentos que comprovem o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). Também é recomendado que seja feito o pré-cadastro na página Vacina Já.

    A lista dos pontos de vacinação pode ser vista na página do Vacina Sampa.

    Até a quinta-feira (22), foram aplicadas 9,4 mil doses de vacinas contra o coronavírus na capital paulista, sendo 306,7 mil de doses únicas ou segunda dose. 

    Fonte: EBC

  • Estado investe R$ 18 milhões no 1º Ambulatório Médico de Especialidades, em Jacarezinho

    Estado investe R$ 18 milhões no 1º Ambulatório Médico de Especialidades, em Jacarezinho

    O Governo do Estado está investindo R$ 18 milhões na construção do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Jacarezinho, no Norte Pioneiro. O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, autorizou nesta quinta-feira (22) a licitação das obras, que devem iniciar nos próximos meses. Este é o primeiro dos 12 AMEs que serão criados em parceria com os consórcios intermunicipais de saúde.

    “Esta obra é um esforço do Governo do Estado e será a primeira nessa nova modelagem de ambulatório. E o primeiro em Jacarezinho. É um momento importante para a região, que está crescendo e por isso temos que colocar estruturas para atender bem as pessoas”, disse Beto Preto, em visita ao município.

    A expectativa é que pelo menos 13 mil consultas por mês sejam realizadas no AME, que vai contar com cobertura multiprofissional e também com consultório odontológico. O certame licitatório está previsto para 18 de agosto.

    O espaço será de quase 4 mil metros quadrados, num terreno doado pelo município, abrigando assim os serviços do Consórcio Intermunicipal do Norte Pioneiro (Cisnorpi).

    “Uma grande notícia que o secretário nos traz, que agora será feita a publicação para a licitação. Resultado da sintonia entre o município e o Governo do Estado. Um grande investimento para o Norte Pioneiro”, afirmou o prefeito do município, Marcelo Palhares.

    O secretário ainda visitou a obra das instalações da sede administrativa da Santa Casa de Jacarezinho, investimento de quase R$ 79 mil pelo governo estadual, acompanhado pelo deputado Luiz Cláudio Romanelli. Em seguida, também acompanhou a vacinação contra a Covid-19 em uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

    REGIONALIZAÇÃO– Um dos grandes projetos do Governo do Estado na área da Saúde é a implantação de 12 Ambulatórios Médicos de Especialidades (AME). A proposta é ampliar e otimizar o atendimento ao usuário da Rede de Saúde no Estado. Os municípios que serão contemplados inicialmente são Irati, Ivaiporã, Campo Mourão, Paranavaí, Cianorte, Cornélio Procópio, União da Vitória e Jacarezinho, o primeiro a ser construído.

    As unidades serão gerenciadas pelos consórcios intermunicipais de saúde, com atendimento no formato hospital-dia, e fazem parte da estratégia regionalização da saúde no atendimento à população.

    O investimento passará de R$ 100 milhões. O AME ampliará a oferta de serviços com orientação terapêutica nas diferentes linhas de cuidado prioritárias, como materno infantil, saúde do idoso, hipertensão, diabetes e saúde mental.

    Além de atendimento multiprofissional em diagnóstico, tratamento e acompanhamento para cidadãos com condições crônicas de maior risco em diversas especialidades, estão previstos ainda, em algumas unidades, um Centro de Especialidades Odontológico (CEO).

    ESTRUTURA– As unidades contarão com área assistencial e administrativa. O projeto de construção apresenta recepção com conforto e segurança, áreas de consultórios médicos especializados, exames e diagnósticos, atendimento multiprofissional, centro odontológico, além de ambientes para cursos de educação permanente.

    QUALICIS– Para gerenciar a estrutura desses AMES, a Sesa criou o Programa Estadual de Qualificação dos Consórcios intermunicipais (QualiCis). Trata-se de um programa estratégico que tem foco na regionalização dos serviços e no apoio aos municípios na oferta de consultas e exames especializados.

    O Governo do Estado dobrou o orçamento para os consórcios, passando de R$ 30 milhões em 2020 para 60 milhões em 2021.

    O programa beneficiará mais de 8 milhões de paranaenses com foco no atendimento integral. O acesso da população aos serviços se dará por meio do encaminhamento das Unidades Básicas de Saúde.

    Fonte: Secom Paraná

  • Covid-19: DF começa mutirão de vacinação a partir dos 37 anos

    Covid-19: DF começa mutirão de vacinação a partir dos 37 anos

    Começa nesta sexta-feira (23) um novo mutirão no Distrito Federal, agora para vacinar pessoas contra a covid-19 nas faixas etárias a partir de 37 anos. O esforço concentrado vai até domingo. Deverão ser disponibilizadas cerca de 100 mil doses.

    Diferentemente da dinâmica adotada até o momento na capital, não haverá a necessidade de agendamento. A mudança foi feita diante de reclamações das dificuldades de cidadãos em realizar a marcação da aplicação das doses.

    Em oportunidades anteriores, o preenchimento das vagas ocorreu em menos de uma hora. Para responder às críticas, o Governo do Distrito Federal (GDF) informou que irá ampliar os postos de vacinação de 54 para cerca de 100, espalhados em diferentes pontos da capital.

    Os locais serão distribuídos por idade e por critérios específicos. Alguns postos só aplicarão a 1ª dose. Outros com 1ª e 2ª doses, e locais somente com 2ª dose. A relação dos locais e quais tipos de doses foi disponibilizada no site do GDF.

    Depois do mutirão, segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, as pessoas dentro das faixas etárias poderão seguir procurando os postos destinados para a aplicação de imunizantes. A vacinação estará condicionada à chegada das vacinas à capital.

    Fonte: EBC

  • Fiocruz: cai média de idade de mortes e de casos de covid-19

    Fiocruz: cai média de idade de mortes e de casos de covid-19

    A idade média dos casos e das mortes de covid-19 apresentou uma queda quando se compara a semana epidemiológica (SE) 1 (3 a 9 de janeiro) e a 27 (3 a 10 de julho) de 2021, segundo o Boletim Observatório Covid-19, publicado hoje (22) pela  Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Nos dados mais recentes, a média de idade das internações está em 53 anos, contra 62,5 na SE 1; as médias de óbitos foram 73 e 65 nas semanas epidemiológicas 1 e 27, respectivamente.

    Os dados foram obtidos a partir do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SivepGripe)  e, segundo os especialistas, apontam para uma nova fase da epidemia no país. “Convém ressaltar que houve uma inflexão na tendência de declínio. Para os casos, a média de idade das internações já chegou a 52,1 anos. Para os óbitos, a inflexão é mais evidente: a média da idade atingiu 59,4 anos”, disseram os especialistas.

    Em comparação com a semana epidemiológica 23 (6 a 12 de junho), houve um aumento de internações entre idosos, que esteve em 27,2% na semana epidemiológica  23 e na 27 subiu para 31,8%. Os dados indicam que na semana epidemiológica 23 foi registrada a menor porcentagem de idosos no número de óbitos (44,8%). Na SE 27, esse percentual subiu para 58,2%. Os dados mostram também redução de internações em leitos de terapia intensiva na faixa etária de 50 a 59 anos e uma interrupção no aumento na faixa de 40 a 49 anos na comparação entre as duas semanas epidemiológicas.

    Duas últimas SE

    Nas últimas duas semanas epidemiológicas, a trajetória descendente no número de casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) desacelerou. Segundo os cientistas do Observatório Covid 19, nas últimas duas semanas epidemiológicas, o aumento recente ou o registro de estabilidade em alguns estados sugere um quadro a ser monitorado. Nesse período foi registrada uma queda tanto no número de casos novos (-2,1%), quanto no de óbitos (-2,6%), tendência sustentada desde a análise das semanas anteriores. A taxa de letalidade foi mantida em torno de 3%.

    Os pesquisadores destacaram a importância do avanço da campanha de imunização para a  melhora nos números da pandemia. “O avanço da vacinação no Brasil tem ocorrido de forma mais lenta do que a desejável. Ainda assim, a melhoria do quadro pandêmico no país é uma consequência direta do aumento no número de imunizados”, disseram os especialistas.

    Estados

    Não houve aumento das taxas de incidência ou mortalidade em nenhum estado. Houve uma redução expressiva no número de casos de covid-19 no Rio Grande do Norte, em Rondônia e em Alagoas e uma redução no número de óbitos expressiva no Piauí, no Acre, no Pará e em Sergipe. 

    As maiores taxas de incidência de covid-19 no período das últimas duas semanas foram observadas nos estados de Roraima, de Mato Grosso e de Santa Catarina. Paraná, Mato Grosso e São Paulo apresentam as maiores taxas de mortalidade. As maiores taxas de letalidade foram registradas no Rio de Janeiro (5,7%), São Paulo (3,4%), Amazonas (3,4%) e Pernambuco (3,1%).

    Para os especialistas, as altas taxas de letalidade “revelam falhas no sistema de atenção e vigilância em saúde nesses estados, como a insuficiência de testes diagnósticos, da triagem de infectados e seus contatos, identificação de grupos vulneráveis, bem como a incapacidade de se identificar e tratar adequadamente os casos graves de covid-19”.

    Fonte: EBC

  • Entenda como vai funcionar mutirão de vacinação contra covid-19 no DF

    Entenda como vai funcionar mutirão de vacinação contra covid-19 no DF

    O governo do Distrito Federal (GDF) inicia nesta sexta-feira (23) mutirão para vacinar contra a covid-19 pessoas com idade a partir de 37 anos. No mutirão, que vai até domingo (25),deverão ser disponibilizadas cerca de 100 mil doses de imunizantes.

    Pela primeira vez não haverá necessidade de agendamento no Distrito Federal. A mudança foi feita diante de reclamações sobre o sistema de agendamento para a vacinação. Desta vez, haverá 100 postos abertos. Geralmente são 54 locais para a imunização dos habitantes do DF. No site do GDF, é possível verificar todos os locais que estarão abertos. Conforme o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, os postos foram divididos para facilitar a vacinação da população que procura a primeira ou a segunda dose. “Temos um número muito grande de pessoas ainda para receber a segunda dose. Então, nessa grande campanha de vacinação nesta sexta-feira, estaremos dividindo postos que atenderão D1 [dose 1] e os que atenderão D2 [dose 2]. E também aquelas unidades muito organizadas estarão fazendo dose 1 e dose2 ao mesmo tempo”, disse Okumoto. Na sexta-feira, a vacinação ocorre das 8h às 17h nas unidades básicas de saúde (UBS) e nos drive-thrus, das 9h às 17h. Já no sábado (24) e no domingo (25), o horário de atendimento ao público é das 9h às 17h em todos os pontos.

    Segundo a Secretaria de Saúde, após o mutirão, as unidades de saúde vão continuar aplicando as doses remanescentes de imunizante. A expectativa da Secretaria de Saúde é que 300 mil pessoas sejam completamente imunizadas, ou seja, recebam as duas doses de vacina ou dose única, até o fim deste mês. Mais de 51% da população acima de 18 anos já recebeu a primeira dose no Distrito Federal, e 20,27% completaram o ciclo com as duas doses aplicadas ou a dose única.

    *Colaborou, Jonas Valente

    Fonte: EBC

  • Covid-19: pandemia gerou 547 mil mortes e 19,5 milhões de casos

    Covid-19: pandemia gerou 547 mil mortes e 19,5 milhões de casos

    A pandemia do novo coronavírus tirou até hoje (22) 547.016 vidas. Em 24 horas, foram registradas pelas autoridades de saúde 1.412 novas mortes. O coeficiente de mortalidade, o índice de mortes por 100 mil habitantes, ficou em 260,3.

    Desde o início da pandemia, 19.523.711 pessoas foram infectadas com o novo coronavírus. Entre ontem e hoje, foram confirmados 49.757 novos casos de covid-19. A incidência, a quantidade de casos por 100 mil habitantes, é de 9.290,5. 

    O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 somou 18.259.711.

    Ainda há 716.984 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves. Nas últimas duas semanas esse índice vem caindo progressivamente.

    As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (22) pelo Ministério da Saúde em sua atualização diária. A pasta consolida dados enviados pelas secretarias estaduais de Saúde sobre casos e mortes relacionados à covid-19.

    Estados

    No topo do ranking de mortes por unidades da Federação estão São Paulo (136.466), Rio de Janeiro (58.036), Minas Gerais (49.377), Paraná (34.087) e Rio Grande do Sul (32.910). No topo de baixo da lista estão Acre (1.793), Roraima (1.826), Amapá (1.888), Tocantins (3.440) e Alagoas (5.698).

    No número de casos, São Paulo lidera com 3.979.102, seguido por Minas Gerais (1.921.230) e Paraná (1.355.387). As unidades da Federação com o menor número de casos são Acre (86.844), Roraima (118.036) e Amapá (120.036).

    Vacinação

    Conforme o Ministério da Saúde, até o momento começaram a ser distribuídas 164,4 milhões de doses às unidades da Federação, tendo sido entregues 154,4 milhões e 10,2 milhões estão em processo de distribuição.

    Considerando as informações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e dos levantamentos de cada secretaria estadual de Saúde, foram aplicadas 128,5 milhões de doses, sendo 92,6 milhões da primeira dose e 35,9 milhões da segunda dose e dose única.

    Quando consideradas somente as doses já registradas no sistema do PNI, foram aplicadas 122 milhões, sendo 88 milhões da primeira dose e 33,9 milhões da segunda dose e dose única. Ainda aguarda registro na base nacional 4,8 milhões de vacinas da primeira dose e 2,4 milhões da segunda dose e dose única.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: capital paulista anuncia vacina para quem tem 28 e 29 anos

    Covid-19: capital paulista anuncia vacina para quem tem 28 e 29 anos

    A prefeitura de São Paulo anunciou hoje (22) as próximas etapas de vacinação contra a covid-19 na capital paulista. Na próxima semana, pessoas de 28 anos e de 29 anos começam a ser vacinadas.

    A vacinação de pessoas de 29 anos moradoras da capital tem início na próxima terça-feira (27) e ocorre até quarta-feira (28). Já quem tem 28 anos será vacinado entre quinta-feira (29) e sexta-feira (30).

    A prefeitura espera imunizar 143.861 pessoas com 29 anos e 145.496 com 28 anos.

    Amanhã (23) serão vacinadas na cidade as pessoas de 30 anos. No sábado (24) e na segunda-feira (26) ocorre uma repescagem de quem tem entre 30 e 34 anos e que ainda não se imunizou e também a segunda dose para todos os grupos elegíveis.

    Nesta quarta-feira (21), a cidade de São Paulo ultrapassou a marca de 9 milhões de doses aplicadas contra a covid-19, sendo 6.660.013 de primeiras doses, 2.166.711 de segundas doses e 305.894 doses únicas. A cidade alcançou 75,5% da população elegível com a primeira dose.

    Onde se vacinar

    A lista completa de postos e as datas de vacinação estão disponíveis na página Vacina Sampa:

    Vacinação de gestantes e puérperas

    A prefeitura também anunciou hoje que vai oferecer a vacina da Pfizer/BioNTech para as gestantes e puérperas da cidade que tomaram a primeira dose da vacina AstraZeneca/Oxford/Fiocruz. A imunização em segunda dose dessas grávidas e puérperas vai começar a ser feita na segunda-feira (26).

    Segundo a prefeitura, 652 gestantes e puérperas tomaram a primeira dose da vacina AstraZeneca/Oxford/Fiocruz na capital paulista. Essa vacinação será aplicada em casa.

    De acordo com a administração municipal, a lista das gestantes e puérperas elegíveis será encaminhada para as respectivas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). As UBSs ficarão responsáveis por contatar essas munícipes e realizar a imunização na casa delas.

    Em maio, o Ministério da Saúde suspendeu a aplicação da vacina da Fiocruz em gestantes e puérperas. Mas algumas pessoas desses dois grupos já haviam recebido a primeira dose quando a suspensão foi anunciada.

    O Ministério da Saúde recomendou então que essas grávidas que já haviam tomado a vacina da Fiocruz seguissem utilizando esse mesmo imunizante para a segunda dose. Mas fez uma ressalva: a aplicação da segunda dose, nesses casos, só seria permitida 45 dias após o parto.

    Com a preocupação gerada pela chegada da variante delta ao país, o governo de São Paulo decidiu ontem (21) contrariar o Ministério da Saúde e adiantar a aplicação da segunda dose para essas gestantes e puérperas do estado paulista que já haviam recebido a vacina AstraZeneca/Oxford/Fiocruz. No entanto, com a suspensão do uso desse imunizante nestes dois grupos, o governo paulista decidiu utilizar a vacina da Pfizer/BioNTech para a aplicação de segunda dose.

    A variante delta é uma grande preocupação para o governo de São Paulo. Só na capital paulista, 12 casos já haviam sido confirmados até ontem. Essa variante tem sido responsável pelo aumento no número de casos em diversos países. Estudos têm demonstrado que uma pessoa só estará protegida contra a variante delta se tiver tomado as duas doses da vacina.

    Fonte: EBC

  • Estudo de vacinação em massa na Maré intensificará projeto na região

    Estudo de vacinação em massa na Maré intensificará projeto na região

    O estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para vacinação em massa de pessoas entre 18 e 34 anos com a vacina AstraZeneca e testagem em grande escala da população do conjunto de favelas da Maré, que será feito de 29 de julho a 1º de agosto, é um desdobramento de diversas ações de mobilização social implementadas na comunidade desde junho do ano passado pelo projeto Conexão Saúde-De Olho na Covid. O projeto, que é referência no combate à pandemia em territórios de favelas e oferece gratuitamente serviços de testagem, telessaúde e apoio no isolamento domiciliar a pessoas com a doença, foi fundamental para o avanço da pesquisa entre os moradores da Maré. Com a experiência Conexão Saúde, que reúne a Fiocruz, SAS Brasil, Redes da Maré, Dados do Bem, Conselho Comunitário de Manguinhos e União Rio, foram realizados mais de 27 mil testes diagnósticos, entre sorologia e PCR; 10,5 mil consultas de telessaúde, acompanhamento e apoio para o isolamento domiciliar de mais de mil famílias com pessoas que testaram positivo para covid-19 e ainda diversas ações de comunicação territorial. “O estudo [de vacinação em massa] vai tirar fotografias, mas o acompanhamento das variantes já está ocorrendo de algum modo” e, no próximo mês, será possível ter resultados, adiantou o assessor de relações interinstitucionais e médico sanitarista da Fiocruz Valcler Rangel, em entrevista à Agência Brasil. Para Rangel, a mobilização de diversos parceiros, que se envolveram desde o início no projeto, permitiu integrar a atenção básica de maneira sistêmica ao enfrentamento da pandemia na região. Segundo o médico, o impacto foi sentido no controle da pandemia com a redução de 61% da mortalidade nos primeiros 10 meses de implantação do projeto. Tudo isso, agora, vai ser reforçado com a vacinação em massa, o acompanhamento da sua efetividade na proteção dos moradores e a possibilidade de intensificar a vigilância genômica no território. A campanha usará a vacina AstraZeneca, mas há pessoas na Maré que foram vacinadas com várias outras vacinas, ressaltou Rangel. Ele disse que o projeto vai olhar como, em uma população totalmente vacinada, sobretudo na faixa acima de 18 anos, é a proteção direta das vacinas e observar, inclusive, pessoas menores de 18 anos. O estudo de vacinação em massa, que tem apoio da organização não governamental (ONG) Redes da Maré e da Secretaria Municipal de Saúde, pretende ser mais que um levantamento da efetividade direta do imunizante na proteção contra o vírus. Rangel citou, entre os objetivos da pesquisa, o monitoramento de eventos adversos, principalmente os casos mais graves; a observação de casos gerados por variantes, em especial a delta; e o acompanhamento da dinâmica da pandemia a partir da vacinação completa da população da região. O trabalho prevê o controle das pessoas que testam negativo e têm sintomas e o acompanhamento, durante seis meses, de 2 mil famílias que já se vacinaram e também das que participarão da imunização em massa, informou.

    Estudo inédito

    O pesquisador Fernando Bozza, que coordena o trabalho, enfatizou que um estudo como este, em uma área com dimensão populacional superior à de 96% dos municípios do país, é algo único e vai permitir um mapeamento com características singulares. “Aspectos da doença em si, como a dinâmica de transmissão do vírus no território, a vigilância de suas variantes e o acompanhamento de possíveis efeitos adversos das vacinas serão outros pontos abordados pelo estudo, para além da efetividade da vacina, que é o foco principal”, afirmou. Para a imunização em massa nos quatro dias, a prefeitura do Rio mobilizou também a subprefeitura do local, a Secretaria Municipal de Educação e as 45 escolas da Maré, para garantir a mais ampla cobertura vacinal. Estarão disponíveis 121 postos de vacinação, incluindo as sete unidades de saúde da comunidade e sedes de associações de moradores. O funcionamento será de quinta a sábado, das 8h às 17h. No domingo, o atendimento será até as 12h. Pelo menos 1,6 mil pessoas estão envolvidas, entre escribas, vacinadores e organizadores de fila. E a Secretaria Municipal de Saúde está captando muitos voluntários, principalmente profissionais de saúde, que se deslocarão de outras unidades para trabalhar nestes dias lá, disse Rangel.

    Ele destacou que a campanha buscará evitar aglomerações e acrescentou: “tem que ter SUS [Sistema Único de Saúde], vacina, mobilização comunitária e ciência. Sem esses quatro elementos, a gente não conseguiria fazer isso e ter sucesso nesse grande aprendizado.” A meta é antecipar a vacinação de 31 mil pessoas. Junto com as demais faixas etárias, que já tinham recebido a vacina conforme o calendário do município, essas pessoas passam a ser monitoradas pelos grupos de pesquisa. A efetividade da vacina vai levar em consideração os critérios de idade, sexo tipo de imunizante ministrado, tempo de infecção após a vacinação, tempo até a segunda dose e ocorrência de casos graves e prevenção de óbitos. Nos dois primeiros dias, serão imunizados adultos jovens entre 18 e 34 anos e, no sábado e domingo seguintes, pessoas de outras faixas de idade ainda não vacinadas, e receberão a segunda dose os que estiverem com o calendário previsto para estes dias. Rangel mencionou ainda a preocupação com as pessoas que não estão voltando para tomar a segunda dose. A Fiocruz está avaliando qual é esse percentual. O médico apontou como fatores que levam a esse comportamento a divulgação de fake news e a falta de comunicação adequada sobre a importância da imunização completa. Embora não sejam parte do público-alvo, crianças e adolescentes também integram a pesquisa. “Queremos entender se a vacinação em massa da população adulta inibe a circulação do vírus de forma a proteger também as crianças e os adolescentes”, explicou o coordenador Bozza. “Não é qualquer lugar do mundo com uma população de 140 mil moradores de favela, que tem a capacidade de rastreamento e testagem, como a gente implementou na Maré, e a capacidade de mobilização comunitária como temos ali. Na verdade, podemos considerar que é um estudo inédito, por conta das peculiaridades que tem ali e por ser uma região urbana, de muita circulação, de muita violência e de ação da família que volta a se organizar agora. Então, a troca de informações com multipesquisadores vai ser fundamental para entendermos essa pandemia que ainda não terminou, e tem ainda muita coisa para fazer até nos livrarmos da covid”, afirmou o pesquisador da Fiocruz. Segundo ele, será criado um grande banco de dados com as informações da região.

    Adesão

    A mobilização para adesão dos moradores à vacinação em massa e ao estudo conduzido pela Fiocruz é liderada pela Redes da Maré, que atua há mais de 20 anos na comunidade e também tem feito a articulação de outros atores como associações de moradores, influenciadores, comunicadores populares e lideranças para informar e esclarecer os moradores da região sobre a importância das ações. Durante a campanha, mais de 500 pessoas, entre articuladores de campo e voluntários, estarão envolvidas na logística de mobilização e informação dos moradores. Para a diretora da Redes da Maré, Eliana Silva, este é um momento importante, não só de reconhecimento da potência do território e do trabalho realizado pela ONG, mas também do estabelecimento de direitos, de forma republicana, para os moradores de favelas. “A parceria com instituições de diferentes níveis é um caminho concreto para reverter os danos causados pela pandemia e para a implementação de políticas públicas que respondam aos desafios estruturais que vivenciamos no território”, completou.

    A coordenadora da Redes da Maré e integrante do Comitê Gestor do projeto Conexão Saúde, Luna Arouca, considerou positiva a adesão à iniciativa, inclusive com a participação de influenciadores digitais. Para Luana, os resultados da pesquisa servirão de referência para outras comunidades. “É importante o retorno. A partir disso, a gente consegue criar outras iniciativas que passam da potência desse encontro entre moradores, organizações, instituições e poder público”, afirmou em entrevista à Agência Brasil.

    Luna destacou que a Maré tem uma estrutura importante de atenção primária com sete unidades de saúde da família, que trabalham com ações de vigilância. O acompanhamento mostra que, em campanhas que necessitam de duas doses, como a da covid-19, há dificuldade das pessoas voltarem para a segunda dose, o que se acentua com as fake news e o medo que alguns têm da vacina. Ela disse que seria bom se, junto com a campanha de vacinação em massa, fosse feita também uma mobilização para que as pessoas que deveriam ter tomado a segunda dose voltem para finalizar a imunização.

    Fonte: EBC

  • Centro médico da Santa Casa de Maringá vai reforçar regionalização da saúde

    Centro médico da Santa Casa de Maringá vai reforçar regionalização da saúde

    O novo centro médico em construção na Santa Casa de Maringá vai reforçar a regionalização do atendimento à saúde da população no Noroeste. O espaço vai abrigar 26 consultórios especializados para atendimento na região. A previsão de entrega é para o primeiro semestre de 2022. O Governo do Estado está investido mais R$ 3,2 milhões na obra. 

    O secretário estadual de Saúde, Beto Preto, vistoriou a obra nesta quinta-feira (22) e enfatizou a política de regionalização da saúde, por meio do fortalecimento das estruturas no Interior. “Maringá é fundamental para a macrorregião da saúde e aqui já temos essa obra em execução”, disse ele. “É o segundo pacote de investimentos do governo Ratinho Júnior na Santa Casa. Um dinheiro bem investido para a continuidade do bom atendimento à população paranaense”, afirmou.

    No ano passado, 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica foram abertos, com investimentos em equipamentos de R$ 3,1 milhões. Montante repassado chega agora a R$ 6,3 milhões. 

    Além dos recursos estaduais, a Santa Casa também está aportando mais de R$ 170 mil em contrapartida na obra. Os serviços de especialidades serão agrupados no novo espaço.

    “Temos vários espaços hoje para atendimento, agora com a condição de colocar tudo no mesmo local. Uma obra feita com essa finalidade”, disse o superintendente da Santa Casa, José Pereira.

    PRESENÇAS –Além da direção da Santa Casa, os deputados estaduais Dr. Batista e Soldado Adriano, e o vice-prefeito de Maringá, Edson Scabora, acompanharam a visita.

    Fonte: Secom Paraná