Categoria: Saúde

  • Operação Anestesia da PF apura desvio de kits intubação em Macapá

    Operação Anestesia da PF apura desvio de kits intubação em Macapá

    O desvio de medicamentos que compõem o chamado kit intubação, especialmente para tratamento de covid-19, é alvo da segunda fase da Operação Anestesia, da Polícia Federal, em Macapá (AP), nesta quinta-feira (22).

    Os insumos foram enviados ao Amapá pelo Ministério da Saúde para serem utilizados na intubação de pacientes graves da doença, internados em leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Até o momento, o prejuízo estimado supera R$ 370 mil.

    Na manhã de hoje, com o apoio do Ministério Público Federal, 12 policiais federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão em Macapá (AP): duas residências e dois órgãos que integram a Secretaria de Estado de Saúde, a Coordenadoria de Assistência Farmacêutica e a Superintendência de Atenção à Saúde.

    Segundo a PF, a investigação já constatou fortes indícios de arranjo entre servidores da Secretaria Estadual de Saúde para desviar as medicações, além de inconsistências no envio de medicamentos sob a responsabilidade da Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) aos locais aonde deveriam chegar.

    Histórico

    Na primeira fase da Operação Anestesia, em maio deste ano, no cumprimento do mandado de busca e apreensão na Central de Abastecimento, verificou-se uma série de irregularidades. “Diversos fármacos eram encaminhados para uma sala separada, à qual o acesso era facilitado à servidora investigada, ao que tudo indica, para fins de comercialização por parte dela. Policiais verificaram falta de controle adequado sobre o estoque de remédios”, informou a PF, em nota.

    Ainda naquela ocasião, os agentes localizaram insumos médicos e hospitalares – máscaras, luvas cirúrgicas, álcool, além de testes rápidos de covid-19 em quantidade e circunstâncias incompatíveis: escondidos em cômodos e mesmo dentro do carro de uma investigada. Foram encontrados quase R$ 5 mil reais em espécie, valores que não tiveram comprovação de origem nem justificativa para estarem no local.

    Outro fato constatado pela PF foi um fluxo atípico de pessoas no local onde os medicamentos estavam armazenados. Esse movimento ocorreu nos finais de semana anteriores à deflagração da primeira fase.

    A operação também identificou divergências entre a quantidade de medicamento enviada pela CAF e a quantidade efetivamente recebida pelo Hospital Universitário e pelo município de Macapá. Verificou-se que dos medicamentos enviados ao hospital, cuja destinação é incerta, em possível desvio, chegam a um valor total de ao menos R$ 275 mil e os destinados à prefeitura da capital chegam ao valor de aproximadamente R$ 95 mil.

    Dois servidores públicos já foram indiciados pela Polícia Federal por peculato. Os demais investigados poderão responder por peculato e associação criminosa, além de outros crimes que possam ser constatados, cujas penas podem chegar a 20 anos de reclusão.

    Até o fechamento da reportagem, a Agência Brasil não conseguiu contato com a prefeitura de Macapá para manifestação sobre a ação da PF.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: Rio faz repescagem de vacinação para quem tem 35 anos

    Covid-19: Rio faz repescagem de vacinação para quem tem 35 anos

    A cidade do Rio de Janeiro faz hoje (22) e amanhã (23) repescagem de vacinação contra covid-19 para quem tem 35 anos ou mais. O calendário original previa, nesta semana, repescagens apenas na quarta-feira (21) e no sábado (24), mas a prefeitura resolveu adicionar mais dois dias em razão da baixa cobertura vacinal nesta faixa etária.

    De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, quem tem mais de 35 anos deve procurar os pontos de vacinação preferencialmente à tarde. Quem tem 35 anos pode ir aos postos em qualquer horário.

    A secretaria informou, ainda, que até o momento 70% dos adultos do Rio já receberam pelo menos a primeira dose.

    Entre os idosos, 90% já foram imunizados com o esquema vacinal completo (que inclui duas doses para Coronavac, AstraZeneca e Pfizer e uma dose para Janssen).

    Fonte: EBC

  • Frio pode contribuir para ocorrência de infarto, dizem especialistas

    Frio pode contribuir para ocorrência de infarto, dizem especialistas

    Dias mais frios podem contribuir para a ocorrência de infarto em pacientes que apresentam fatores de risco, como aqueles que têm lesão coronária ou hipertensos. A cardiologista Rica Buchler, diretora de reabilitação cardíaca do Instituto Dante Pazzanese, alerta que o acompanhamento médico e controle de condições preexistentes podem reduzir os riscos.

    “No frio, os pacientes que têm alguma lesão coronária por depósito de gordura – aterosclerose – existe a constrição do vaso e, além da constrição ou do espasmo do vaso, existe o aumento da viscosidade do sangue, isso pode obstruir artéria ou ramo de artéria coronária levando ao infarto. Não só isso, também a pressão arterial tende a se elevar no frio”, disse a cardiologista.

    Ela explicou que, na tentativa de manter a temperatura do corpo, no frio, os vasos sanguíneos se contraem, então eles diminuem o diâmetro, é a chamada vasoconstrição. “A vasoconstrição pode levar ao infarto e pode piorar a hipertensão em pacientes com predisposição”, acrescentou. 

    “Imaginando que uma coronária seja um tubo e tenha uma obstrução de 60%, por exemplo, com 40% [sem obstrução], vai passando sangue normalmente [pelos vasos]. Só que, diante do frio, ela pode ter um espasmo e esse vaso se ocluir, causando o infarto”, exemplificou.

    O cardiologista Luiz Antônio Machado César, assessor científico da Sociedade de Cardiologia do estado de São Paulo (Socesp) e professor da Faculdade de Medicina da USP, relatou que há estudos demonstrando a maior incidência de infarto em temperaturas mais frias. “É uma curva que lentamente tem um aumento dos casos de morte por infarto à medida que a temperatura cai, grau a grau. Mas fica bem mais evidente, quase três vezes mais mortes por infarto, abaixo de 14 graus”, disse sobre resultado de pesquisa da USP da qual foi orientador.

    Quando comparados os períodos das estações do ano, o inverno foi quando mais ocorreram mortes por infarto na comparação com as outras estações.

    “O que a gente observou claramente era [um maior risco] para pessoas acima de 65 anos. Quando se vê no todo [considerando todas as idades], a gente já vê a diferença. Quando separa por idade, nitidamente isso é bem evidente acima de 65 anos, porque são as pessoas que têm muito mais [incidência de] hipertensão arterial, tem muito mais chance de já ter a doença coronária, de eventualmente já ter tido infarto, de já ter sintomas de doença. É a faixa etária em que mais está presente a doença. As pessoas de mais risco são as pessoas que mais vão ter o efeito do frio”, explicou.

    Em relação aos do grupo de risco, além de pacientes com lesão coronária, Rica Buchler também citou pessoas que já tiveram infarto, com ponte de safena, com angioplastia, hipertensos e que já tiveram acidente vascular cerebral. Ela lembrou que o infarto é uma consequência de vários fatores, como pressão arterial descontrolada, diabetes descontrolado e colesterol muito alto, e que, quando paciente e médico conseguem controlá-los, a suscetibilidade ao infarto diminui, inclusive no tempo frio.

    Para evitar os riscos das baixas temperaturas, a médica avalia que primeiramente a pessoa deve conhecer sua situação de saúde. “Pessoas que vão anualmente ou semestralmente ao cardiologista sabem a real condição que elas têm, então elas se conhecem bem, conhecem a medicação que tomam, então essas pessoas estão mais seguras.” Outra recomendação da cardiologista, é evitar sair nos horários mais frios do dia.

    O professor Machado César também alertou para a importância de se manter a medicação para pessoas com doenças já identificadas anteriormente, de se proteger ao máximo quando sair de casa e evitar contraste de temperatura.

    “O contraste é o maior desencadeante daquelas situações de espasmo, de vasoconstrição, que é o contato com uma temperatura muito fria. Ou seja, você está dentro de casa em uma temperatura de 20 ou 18 graus e, de repente, sai para fazer alguma coisa fora e está 2 graus. Vai ter vasoconstrição na pele, na orelha, no nariz e, se tiver doença, você pode ter vasoconstrição lá [no coração] e desencadear um quadro de infarto. Então, evitar isso para quem tem mais de 60, 65 anos”, disse.

    No entanto, ele lembrou que isso não significa que todo mundo que sair no frio terá infarto. “A pessoa está em um grupo que é mais fácil que isso aconteça, mesmo assim é uma probabilidade, não é que ela terá [necessariamente um infarto]”, acrescentou.

    Fonte: EBC

  • São Paulo identifica quatro novos casos da variante Delta

    São Paulo identifica quatro novos casos da variante Delta

    Quatro novos casos de pessoas infectadas pela variante Delta, cepa identificada inicialmente na Índia, foram confirmados hoje (21) na cidade de São Paulo. Com isso, a capital soma 12 casos.

    Dos novos casos confirmados, dois são de pessoas que vivem na zona leste da capital, uma na zona sul e outra na região central. Todos esses pacientes, informou a prefeitura, estão sendo acompanhados pela Secretaria Municipal da Saúde.

    A prefeitura não informou se os novos casos se referem a casos autóctones (de transmissão comunitária) ou de pessoas que estiveram em viagem ou em contato com estrangeiros (casos importados).

    Desde maio, a prefeitura de São Paulo tem intensificado estudos para monitorar o surgimento de novas variantes na cidade (https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-05/sao-paulo-inicia-estudos-para-monitorar-chegada-de-variante-indiana )

    O novo coronavírus, vírus causador da covid-19, sofreu diversas mutações. Quatro delas são consideradas pelas autoridades sanitárias como de atenção mundial por terem a possibilidade de aumentar a transmissão ou tornar a doença mais grave. São elas: Gamma (P.1), Alpha (B.1.1.7), Beta (B.1.351) e Delta (B.1.617.2). A Delta é a que hoje gera maior preocupação em todo o mundo, sendo responsável pelo aumento de casos em diversos países, inclusive na Europa. Em São Paulo, neste momento, a Gamma é a de maior prevalência. 

    Fonte: EBC

  • Covid-19: Brasil registra 19,4 milhões de casos e 545,6 mil mortes

    Covid-19: Brasil registra 19,4 milhões de casos e 545,6 mil mortes

    O total de pessoas infectadas com o novo coronavírus chegou a 19.473.954 no Brasil. Nas últimas 24 horas, foram registrados 54.517 novos diagnósticos positivos de covid-19. Ontem, a soma de casos acumulados era de 19.419.437.

    Ainda há 722.177 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves. Nas últimas duas semanas esse índice vem caindo progressivamente.

    Até hoje, a pandemia fez 545.604 vítimas que não resistiram à covid-19. Entre ontem e hoje, as secretarias estaduais e municipais de saúde de saúde confirmaram mais 1.424 mortes. Ontem, a soma de óbitos estava em 544.180.

    As autoridades de saúde ainda investigam 3.457 mortes. Isso porque muitas vezes o diagnóstico de covid-19 só é obtido após o falecimento do paciente.

    As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (21) pelo Ministério da Saúde em sua atualização diária. A pasta consolida dados enviados pelas secretarias estaduais de saúde sobre casos e mortes relacionados à covid-19. Os dados do estado do Ceará não foram atualizados.

    O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 somou 18.206.173.

    Estados

    No topo do ranking de mortes por estado estão São Paulo (135.973), Rio de Janeiro (57.856), Minas Gerais (49.233), Paraná (33.992) e Rio Grande do Sul (32.831). No topo de baixo da lista estão Acre (1.791), Roraima (1.823), Amapá (1.887), Tocantins (3.429) e Alagoas (5.685).

    Vacinação

    O total de doses disponíveis no país chegou a 164.478.404 segundo informações do Ministério da Saúde.  

    Fonte: EBC

  • Covid-19: 711 pessoas morreram no DF após a primeira dose de vacina

    Covid-19: 711 pessoas morreram no DF após a primeira dose de vacina

    Desde o início da campanha de vacinação contra a covid-19, 711 pessoas morreram em decorrência da reinfecção com o novo coronavírus depois de tomar a primeira dose de vacina. Quando consideradas as pessoas totalmente imunizadas, com as duas doses, foram registrados 263 óbitos oriundos de complicações resultantes da covid-19.

    O balanço foi apresentado pelo secretário de Saúde do Distrito Federal, Osnei Okumoto, em entrevista coletiva realizada hoje (21), na sede do governo distrital, em Brasília.

    O Distrito Federal vacinou até o momento 1.124.480 cidadãos com a primeira dose, o equivalente a 38,31% da população e a 50,63% da população acima de 18 anos. Já com as duas doses e com dose única foram imunizadas, respectivamente, 416.927 e 45.048 pessoas, o equivalente a 15,13% do conjunto dos moradores na capital e a 20% dos residentes com mais de 18 anos, público alvo da vacinação.

    O secretário de Saúde destacou que é preciso considerar os efeitos positivos da campanha de vacinação nas quedas de casos de covid-19 e mortes e internações em consequência da doença.

    “Isso evidencia que as vacinas são suficientemente necessárias para que possa diminuir os casos de transmissão e óbito. Tivemos número elevado de pessoas contaminadas, mas tivemos óbitos relativos em número bem menor, quando comparado com a primeira onda”, pontuou.

    Contudo, a vacinação não impede a reinfecção nem a evolução para quadros mais graves, inclusive morte. Por isso, o secretário ressaltou a relevância de manter as medidas de prevenção contra o novo coronavírus.

    “A gente continua sempre alerta para que pessoas usem máscara, lavem as mãos, usem o álcool em gel e evitem aglomerações. Mesmo sendo vacinados, podemos adquirir o vírus e ter as complicações”, declarou.  

    Fonte: EBC

  • Covid-19: GDF anuncia vacinação a partir de 37 anos na próxima sexta

    Covid-19: GDF anuncia vacinação a partir de 37 anos na próxima sexta

    O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou hoje (21) o início da vacinação para faixas etárias a partir dos 37 anos na próxima sexta-feira (23). Diferentemente da dinâmica adotada até o momento, não haverá a necessidade de agendamento.

    A mudança foi feita diante de reclamações das dificuldades de cidadãos conseguirem realizar a marcação da aplicação das doses. Em oportunidades anteriores de abertura de vacinação o preenchimento das vagas ocorreu em menos de uma hora.

    Para responder às críticas, o GDF informou que irá ampliar o número de postos de vacinação de 54 para cerca de 100, espalhados em diferentes pontos da capital. Os locais serão distribuídos por idade e por critérios específicos, que ainda não foram anunciados.

    Em entrevista coletiva na sede do governo, o secretário da Casa Civil Gustavo Rocha informou que o GDF vai adotar essas medidas para tentar diminuir as filas. O público alvo abrange quase 300 mil pessoas, então a chance de haver fila é grande.

    Outra demanda é de moradores de faixas etárias superiores que ainda não conseguiram se vacinar pelas dificuldades no agendamento. Pessoas das faixas até 59 anos ainda buscam conseguir a aplicação das doses.

    Na entrevista coletiva, Gustavo Rocha rebateu críticas de que o DF estaria em um ritmo lento de vacinação. No ranking nacional, a capital está na 19ª posição. Até o momento foram vacinados 38,31% da população com a primeira dose e 15,13% com a segunda dose ou dose única.  

    “À luz das vacinas que recebemos, o ritmo está completamente adequado. Não temos vacinas em estoque, as que estão são para segunda dose, e as que nós recebemos nós aplicamos. Não há que se falar em ritmo lento, mas o que ocorre é que temos número de vacinas aquém do que deveria estar recebendo”, argumentou. O DF recebeu 2,057 milhões doses do Ministério da Saúde.

    Fonte: EBC

  • Nova unidade de coleta de sangue de Toledo vai melhorar logística e armazenamento

    Nova unidade de coleta de sangue de Toledo vai melhorar logística e armazenamento

    As novas instalações da Unidade de Coleta e Transfusão (UCT) de Toledo, vinculada ao Hemepar, vai oferecer maior espaço e conforto aos usuários do serviço e viabilizar melhor logística e armazenamento de sangue na região Oeste.

    Com um investimento de R$ 2,2 milhões por meio da Secretaria de Estado da Saúde, as obras já foram finalizadas e o funcionamento deve iniciar em breve.

    A obra também vai representar uma economia mensal de R$ 72 mil aos cofres do Estado, uma vez que a atual UCT é alugada. Já o terreno do novo empreendimento foi doado pelo município. São coletadas cerca de mil bolsas de sangue por mês.

    O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, visitou o local nesta quarta-feira (21).

    “Esta unidade garante maior robustez para o serviço de coleta, pois vai dar suporte para demandas também que virão do Hospital Regional de Toledo quando entrar em funcionamento. O município está sendo um grande parceiro, uma vez que viabilizou a estrutura de acessibilidade na UCT. São instalações modernas, mais confortáveis e que geram economia ao Estado”, disse.

    Com 863 metros quadrados, o espaço ainda vai receber equipamentos e mobiliário. A Sesa vai aportar cerca de R$ 400 mil para atender o restante da estrutura.

    O município de Toledo viabilizou a obra de pavimentação e calçamento na parte externa, com investimentos de aproximadamente R$ 40 mil.

    “Estamos recebendo o apoio do Governo do Paraná. É mais uma obra que representa esse apoio e a parceria para adequar acesso aos serviços, especialmente pelo aumento de procedimentos que exigem a transfusão de sangue”, afirmou o prefeito Beto Lunitti.

    Fonte: Secom Paraná

  • Campinas lança edital para que empresas possam vacinar funcionários

    Campinas lança edital para que empresas possam vacinar funcionários

    A Secretaria de Saúde do município de Campinas, no interior paulista, fez um chamamento público para firmar parcerias com empresas a fim de acelerar o processo de vacinação contra a covid-19 na cidade. Segundo a prefeitura, até a tarde de hoje, 13 empresas haviam aderido à parceria.

    O edital que estabelece os termos para adesão das empresas interessadas foi publicado ontem (20). Com a adesão, as empresas receberão treinamento, vacinas e insumos para aplicação da vacina. Em contrapartida, elas se responsabilizarão pela vacinação dos trabalhadores que correspondam aos grupos determinados pelo cronograma de vacinação estabelecido pela Secretaria de Saúde.

    Alguns requisitos que deverão ser cumpridos são ter um profissional de enfermagem para aplicar as doses de vacina e duas pessoas para cuidar da digitação dos dados exigidos pelo sistema. Além disso, não será permitida a vacinação de pessoas fora dos grupos que estão contemplados no plano de vacinação da cidade.

    De acordo com a prefeitura, todo o trabalho será supervisionado pelo Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) do município. “É uma ação importante, que vai reunir esforços para a vacinação da população economicamente ativa. Dessa forma, vamos aumentar a cobertura vacinal na cidade”, avaliou a diretora do Devisa, Andrea von Zuben.

    Hoje (21) uma equipe do Centro de Referência à Saúde do Trabalhador (Cerest), que faz parte do Devisa, realizou vistoria em uma empresa que desenvolverá o projeto-piloto desse modelo de vacinação. O começo da vacinação nessa empresa está previsto para a próxima semana, segundo informou o município. Não há ainda um período determinado para a duração deste projeto-piloto.

    As empresas que tiverem interesse em firmar a parceira com o município podem pedir a adesão pelo site. Após o envio, os formulários serão avaliados pelo Devisa.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: Governo confirma seis casos da variante delta no DF

    O Governo do Distrito Federal confirmou hoje (21) em entrevista coletiva a identificação de seis casos de pessoas infectadas com a variante delta do coronavírus, anteriormente chamada de “variante indiana”.

    O governo realizou o sequenciamento genético de 67 pessoas, encontrando as seis infectadas com a variante delta e as demais com a variante gama, anteriormente chamada de variante de Manaus.

    Dos seis infectados com a variante delta, não houve até o momento necessidade de hospitalização. De acordo com o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, apenas um dos pacientes teve um desconforto respiratório.

    As pessoas infectadas têm idades entre 20 e 59 anos, sendo três homens e três mulheres. Os casos foram detectados em diferentes regiões administrativas do DF: Planaltina, Plano Piloto e Santa Maria.

    Outras quatro pessoas apresentaram suspeita de infecção com a variante delta e estão sendo analisadas, para verificar se foram ou não contaminadas com essa modalidade.

    “A variante delta já está circulando. A Secretaria de Saúde já identificou todas as pessoas, está fazendo monitoramento e acompanhamento para que a gente possa entender e diminuir a circulação da variante no DF”, disse o Secretário da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha.

    Osnei Okumoto destacou que “é uma questão de tempo” até a transmissão da variante delta ter uma forma de circulação “comunitária”, quando não é possível mais conectar os infectados ao paciente inicial. Ele lembrou que essa variação do novo coronavírus tem capacidade de transmissão 60% maior do que outras variantes.

    O secretário de Saúde reforçou a importância da adoção das chamadas “medidas não farmacológicas” de prevenção contra a contaminação pela covid-19, como o uso de máscaras, a higienização das mãos e evitar aglomerações.

    Jogo da Libertadores

    Os gestores do GDF foram questionados na entrevista coletiva sobre o jogo entre Flamengo e Defensa y Justicia pela Libertadores, para o qual o governo autorizou a presença de até 17 mil pessoas, diante da chegada da variante no DF.

    O secretário da Casa Civil respondeu que as secretarias de Segurança Pública e de Saúde adotarão protocolos de segurança e que haverá diversos pontos de entrada no estádio Mané Garrincha. Outra exigência posta pelo GDF foi a apresentação de comprovante de vacinação ou de teste negativo RT-PCR.

    Fonte: EBC