Categoria: Saúde

  • Covid-19: Brasil soma 540.398 mortes e 19.308.109 casos

    Covid-19: Brasil soma 540.398 mortes e 19.308.109 casos

    O Brasil superou as 540 mil mortes em função da pandemia. De ontem (15) para hoje (16), foram confirmadas por secretarias de saúde 1.456 novas vidas perdidas para a covid-19. Com isso, o total de vítimas que não resistiram à doença chegou a 540.398. Ontem, o sistema marcava 538.942 óbitos.

    Ainda há 3.460 mortes estão em investigação. O termo designa mortes com suspeitas de que podem ter sido causadas por covid-19, mas com origem sendo analisada por equipes de saúde.

    A quantidade de pessoas que foram infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia atingiu 19.308.109. Nas últimas 24 horas, as secretarias estaduais de saúde registraram 45.591 novos diagnósticos de covid-19. Ontem, o painel do Ministério da Saúde trazia 19.262.518 casos acumulados.

    Ainda há 816.012 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves. Nas últimas duas semanas esse índice vem caindo progressivamente.

    Os novos dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde divulgada nesta sexta-feira (16), que consolida informações levantadas pelas secretarias estaduais de saúde.

    O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 somou 17.951.699.

    Os dados, em geral, são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim de semana.

    Estados

    O balanço diário do Ministério da Saúde também traz os dados por estado. No alto do ranking de mais mortes por covid-19 estão São Paulo (134.320), Rio de Janeiro (57.388), Minas Gerais (48.681), Paraná (33.503) e Rio Grande do Sul (32.579).

    Na ponta de baixo estão Acre (1.776), Roraima (1.804), Amapá (1.877), Tocantins (3.386) e Alagoas (5.610).

    Vacinação

    Até o momento, segundo o Ministério da Saúde, já foram entregues 147,1 milhões de doses da vacina contra covid-19, de um total de 154,2 milhões em distribuição.

    Considerando as informações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e dos levantamentos de cada secretaria estadual de saúde, foram aplicadas 120,8 milhões de doses, sendo 87,5 milhões da 1ª dose e 33,3 milhões da 2ª dose e dose única. Nas últimas 24 horas, foram aplicadas 1,6 milhão de doses.

    Fonte: EBC

  • Agendamento da vacinação no DF é retomado após problema nos servidores

    Agendamento da vacinação no DF é retomado após problema nos servidores

    O agendamento para a vacinação contra a covid-19 no Distrito Federal foi retomado há pouco. O sistema chegou a ser suspenso mais cedo após problemas técnicos. Diversas pessoas relataram, via redes sociais, que não estavam conseguindo realizar o procedimento.

    À Agência Brasil, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou que o agendamento foi pausado após a detecção de problemas nos servidores da Coordenação Especial de Tecnologia da Informação (CTINF). Segundo a nota, a área técnica do órgão está analisando o problema.

    O governo do Distrito Federal abriu, nesta sexta-feira (16), o agendamento para pessoas com 40 anos, além de faixas etárias mais altas que ainda não conseguiram marcar a aplicação do imunizante.

    Balanço

    Conforme o sistema de dados da secretaria de saúde, até o momento, foram aplicadas 1,1 milhão da primeira dose da vacina contra a covid-19, o equivalente a 34,7% da população, e 381,1 mil da segunda dose, o correspondente a 13,8% dos cidadãos da capital.

    Fonte: EBC

  • Cresce recusa de vacina contra covid-19; relato é de 2.097 cidades

    Cresce recusa de vacina contra covid-19; relato é de 2.097 cidades

    Em 2.097 cidades, foi relatada a recusa de vacina contra a covid-19 nesta semana. O número corresponde a 74,2% das 2.826 prefeituras ouvidas na 17ª edição da pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) sobre a pandemia de covid-19. Em 689 municípios, as prefeituras não relataram esse tipo de situação.

    O levantamento também detectou pessoas tentando escolher vacinas. Segundo a pesquisa, 2.109 (74,6%) cidades constataram essa tipo de postura. Outras 687 (24,3%) não informaram tais práticas por parte dos cidadãos.

    Também foram reportados casos de pessoas que se recusam a tomar determinados imunizantes. As vacinas mais recusadas foram a CoronaVac, em 1.067 (50,6%), a Oxford/AstraZeneca, em 829 (39,3%) e, em menor proporção, a da Janssen, em 66 (3,1%).

    Abastecimento

    Entre as cidades que participaram do levantamento, 2.025 (71,7%) afirmaram não ter problema de desabastecimento de vacinas contra covid-19, neste semana. O número das que enfrentaram desabastecimento chegou a 775 (27,4%), maior do que o registrado na semana passada, quando 17,7% municípios reclamaram.

    Das cidades que não receberam imunizante, 739 (95,4%) ficaram sem a primeira dose. Em 102 (13,2%) das cidades sem imunizante, foi registrada a falta da segunda dose.

    Faixa etária

    Entre os municípios ouvidos, 74,6% começaram a imunização nas faixas etárias abaixo dos 60 anos. Segundo o levantamento, 132 (4,7%) estão na faixa de 50 a 55, 349 (12,4%) de 45 a 49, 709 (25,2%) de 40 a 44 anos, 1.070 (38%) de 35 a 39, 379 (13,5%) de 30 a 34, 84 (3%) de 25 a 29 e 69 (2,4%) na faixa etária de 18 a 24 anos.

    Do universo de administrações municipais consultadas, 1.975 (69,9%) reportaram a adoção de alguma forma de medida de distanciamento ou restrição de horário das atividades não essenciais. Outras 808 (28,6%) responderam não ter lançado mão deste recurso durante a pandemia. Na semana passada, regras de distanciamento foram relatadas por 72,4% das cidades pesquisadas.

    Casos e mortes

    Das prefeituras consultadas, em 1.142 (40,4%) houve redução do número de casos de covid-19, em 143 (5,1%) não foram registrados novos casos, em 1.036 (36,7%) os casos se mantiveram estáveis e em 469 (16,6%) ocorreu aumento.

    Quanto às mortes, em 1.426 (50,5%) não foram registrados novos óbitos, em 610 (21,6%) a situação se manteve estável, em 465 (16,5%) houve queda e em 289 (10,2%), foi detectado aumento de vidas perdidas.

    Insumos

    O risco de desabastecimento de medicamentos do “kit intubação” foi manifestado por 218 cidades, o equivalente a 7,7%. Outras 2.326 negaram o problema, 82,3%.

    Na semana anterior, o percentual de cidades que indicaram o problema estava em 9,8%. O “kit intubação” compreende remédios usados no uso de suporte ventilatório de pacientes com covid-19, como anestésicos e neurobloquedores.

    Fonte: EBC

  • Distrito Federal abre agendamento para vacinação na faixa dos 40 anos

    Distrito Federal abre agendamento para vacinação na faixa dos 40 anos

    A Secretaria de Saúde do Distrito Federal abre nesta tarde o agendamento eletrônico para as pessoas com idade entre 40 e 49 anos marcarem data, horário e local para se vacinar contra a covid-19. Foram disponibilizadas 46,5 mil doses.

    Para agendar a imunização, basta acessar o site do agendamento

    O Distrito Federal imunizou, até agora, 1,1 milhão de pessoas com a primeira dose de vacinas contra a covid-19 e 381 mil, com a segunda dose. Quarenta mil pessoas receberam a vacina de dose única.  Ontem (15), o Distrito Federal recebeu 62.250 doses da AstraZeneca. 

    Segundo a Secretaria de Saúde, está prevista uma fase de repescagem, nos dias 24 e 25 deste mês, para pessoas com idade entre 50 e 59 anos de idade que ainda não compareceram aos postos de vacinação. Serão destinadas 8 mil doses para esse público, que não precisará fazer agendamento prévio e poderá procurar diretamente um dos 53 pontos de imunização.

     

    Fonte: EBC

  • Mercado de medicamentos é concentrado em 64 empresas, diz Anvisa

    Mercado de medicamentos é concentrado em 64 empresas, diz Anvisa

    Das 224 empresas que atuam no setor farmacêutico do país, apenas 64 delas totalizaram, juntas, um faturamento de R$ 74,6 bilhões em 2019, correspondendo a 86,8% do mercado naquele ano. Elas foram responsáveis por 73% das embalagens de medicamentos vendidas. Os dados são do Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico da Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    No total, em 2019, mais de 5,3 bilhões de unidades foram comercializadas no país, com R$ 85,9 bilhões em faturamento. O preço médio global praticado por medicamento foi de R$ 16,34.

    De acordo com a publicação, em 2019, as empresas com registro de medicamentos com comercialização estavam distribuídas em 14 unidades da federação. A maior concentração de indústrias farmacêuticas foi verificada no estado de São Paulo, que, sozinho, responde por 56,25% do total de empresas do setor no país, detendo 76,85% do faturamento e 64,89% da quantidade de embalagens comercializadas.

    Destaca-se também a participação de Goiás em termos de quantidade de unidades vendidas, com 14,61% do total, segunda posição nesse quesito, e 4,34% do faturamento. Outros estados em destaque são o Rio de Janeiro, com 10,14% do faturamento total do setor e com 5,69% da quantidade de embalagens comercializadas no país, e o Paraná, com 3,77% do faturamento e 5,78% das embalagens.

    Princípios ativos

    O documento traz ainda o ranking das substâncias mais vendidas e aquelas com os maiores faturamentos em 2019. O princípio ativo mais vendido foi o cloreto de sódio, que tem várias indicações como: descongestionante, como veículo para vários medicamentos injetáveis ou para limpeza de ferimentos. Ele teve entre 150 milhões e 250 milhões de apresentações comercializadas.

    Com a mesma quantidade de vendas, em segundo lugar, vem a losartana potássica, medicamento indicado para quadros de hipertensão, para redução do risco de morbidade e mortalidade cardiovasculares em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda e proteção renal em pacientes com diabetes tipo 2 e proteinúria. É também um dos medicamentos mais prescritos e pertence ao rol de produtos oferecidos a custo zero pela Farmácia Popular do Ministério da Saúde.

    Já os princípios ativos com maior faturamento foram a toxina botulínica A e o trastuzumabe, acima de R$ 500 milhões. A toxina botulínica é um medicamento indicado para o tratamento de contração involuntária espasmódica da pálpebra (blefarospasmo), contrações intensas de origem neurológica dos músculos do pescoço e dos ombros (distonia cervical), espasmo de um dos lados da face (hemifacial), torcicolo espasmódico, contrações espasmódicas do músculo (espasticidade muscular), linhas faciais hiperfuncionais (rugas) e suor excessivo (hiperidrose) palmar e axilar em adultos entre outros. A substância também é muito usada em procedimentos estéticos.

    O trastuzumabe é um anticorpo monoclonal indicado para o tratamento de câncer de mama (metastático e inicial) e câncer gástrico avançado.

    A quinta edição do Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico, com dados de 2019 e séries históricas de 2015 a 2019, está disponível na página da Anvisa. O documento usa informações do Sistema de Acompanhamento do Mercado de Medicamentos (Sammed) sobre a indústria de fármacos no Brasil.

    Fonte: EBC

  • Ministério da Saúde premia boas práticas no combate à covid-19

    Ministério da Saúde premia boas práticas no combate à covid-19

    O Ministério da Saúde realizou hoje (16) uma cerimônia para premiar experiências de boas práticas no combate à covid-19 na atenção primária à saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Batizado de APS Forte no SUS – no combate à Covid-19, a iniciativa reuniu 1.471 experiências em todo o país, sendo que duas receberam menção honrosa e 19 foram consideradas de excelência.

    A iniciativa, promovida pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil e pelo Ministério da Saúde, quer dar visibilidade às boas práticas desenvolvidas pelos profissionais que atuam no SUS. Foram premiadas ações como o teleatendimento; rastreamento de pacientes contaminados pelo novo coronavírus (covid-19); uso de rádios comunitárias para combater notícias falsas sobre a pandemia; criação de consultórios móveis para atendimento à grupos vulneráveis, a exemplo de idosos, população de rua e grupos LGBTQIA+, entre outras iniciativas.

    Iniciativas

    Na cidade pernambucana de Jaboatão dos Guararapes, o WhatsApp foi a ferramenta utilizada para manter o diálogo e realizar o acompanhamento de um grupo de travestis e transexuais pelos profissionais de saúde. A iniciativa garantiu o acesso à testagem, a equipamentos de proteção individual como máscara e álcool em gel, à renovação de receitas, à continuidade dos tratamentos de saúde e, sobretudo, a informações sobre a doença e orientações de outros programas sociais, como o auxílio financeiro emergencial.

    Em Maceió, foi montada uma estratégia que envolveu o uso de consultórios móveis para atender à população que vive nas ruas. A estratégia envolveu desde o uso de garrafas pet com água para lavar as mãos dos usuários, até a busca de doações de material de higiene para as pessoas em condições de vulnerabilidade social. As equipes passaram a atender nos abrigos temporários criados para acolher os moradores de rua.

    No Acre, um projeto de monitoramento e acompanhamento de idosos e pessoas portadoras de doenças crônicas foi implementado em 11 municípios (Acrelândia, Bujari, Brasileia, Capixaba, Feijó, Manoel Urbano, Porto Acre, Plácido de Castro, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira e Tarauacá). O objetivo foi reduzir a incidência de transmissão, internações e óbitos pela covid-19.

    As secretarias municipais de Saúde participantes utilizaram um formulário Google como sistema de informação online para registro de dados necessários para a realização de identificação de sintomas e monitoramento dos usuários pertencentes aos grupos prioritários identificados pelas equipes de Saúde da Família.

    Como resultado, em média, três mil pacientes foram monitorados. Para não sobrecarregar a equipe responsável pelo monitoramento presencial e telefônico, foram destacados outros servidores para inserção dos dados no sistema de informação.

    Em Caxias, no Maranhão, o WhatsApp também foi usado para auxiliar na prevenção e combate à covid-19. O município criou uma plataforma batizada de Teleconsulta Covid-19, utilizada para fazer teletriagem e teleatendimento da população. O objetivo foi prestar um atendimento inicial seguro para avaliar casos suspeitos, monitorar sintomatologia de síndromes gripais, orientar o diagnóstico e o tratamento do paciente, minimizando o risco de transmissão da doença com idas desnecessárias nas unidades de saúde. Além da população local, a iniciativa atendeu pacientes de outros estados, como o Ceará, Paraíba, Piauí e Pará.

    Em alguns casos, as inovações passaram pela reorganização da gestão de Unidades Básicas de Saúde (UBS) para atender ao fluxo de pacientes com covid-19, como o realizado na cidade de Arapiraca, em Alagoas. O município realizou um projeto piloto com a readequação do processo de trabalho da equipe multiprofissional e também foi promovida uma reestruturação das medidas de segurança ao usuário e ao profissional de saúde.

    Os profissionais também receberam treinamento em oxigenoterapia, acolhimento e realização de testes rápidos. Foi implantado um fast-track com alimentação digital para a triagem dos pacientes o que permitiu o acompanhamento da dinâmica dos atendimentos que ocorriam nas UBS por meio  de publicação de boletins.

    Resposta do SUS

    De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, os resultados mostram a resposta do SUS aos desafios impostos pela pandemia à manutenção e continuidade dos serviços de atenção primária à saúde.

    “A pandemia da covid-19 mostrou a força dos SUS e dos profissionais que atuam na saúde do Brasil, disso todos nós sabemos. Mas o que precisamos ter sempre em mente são os momentos especiais em que esses profissionais brilharam e foram muito além das expectativas para garantir um atendimento digno, seguro e de qualidade na atenção primária”, afirmou.

    Para a representante da Opas no Brasil, Socorro Gross, além do reconhecimento, as experiências podem servir de inspiração para outros municípios que podem adotar as práticas para o atendimento da população.

    “Essas experiências compõem um mosaico de boas práticas de atenção primária à saúde da população brasileira. Elas contribuíram para prevenir, proteger e cuidar das pessoas nestes tempos tão difíceis e podem servir de referências para outros municípios. É um laboratório de inovação”, disse.

    Fonte: EBC

  • Rio fará, em setembro, busca dos que não tomaram segunda dose

    Rio fará, em setembro, busca dos que não tomaram segunda dose

    A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro vai fazer em setembro uma busca ativa das pessoas que não tomaram a segunda dose da vacina contra a covid-19. O secretário Daniel Soranz disse que é importante alcançar o máximo de pessoas imunizadas na cidade. Ele espera chegar em agosto com 90% das pessoas imunizadas com a primeira dose. A vacinação na população adulta com mais de 18 anos de idade termina no dia 18 de agosto.

    Soranz disse que a intenção da secretaria é, em setembro, buscar todas as pessoas que por algum motivo não quiseram tomar a vacina ou tiveram empecilho para se vacinar na data correta. “A gente vai detalhar todos os cadastros em uma grande busca ativa na cidade do Rio para tentar diminuir muito o número de cariocas que não se vacinaram. Então, é um mês super estratégico. É um dos meses mais importantes da campanha, porque é o mês que a gente vai fazer a busca ativa de quem não se vacinou”, explicou durante a apresentação, hoje (16), do 28º Boletim Epidemiológico da Prefeitura do Rio de Janeiro.

    A semana de vacinação termina neste sábado (17) com a imunização dos homens com 37 anos de idade. E encerra também amanhã a repescagem de pessoas com deficiência, que começou a vacinação na segunda-feira (12). O secretário informou que na semana que vem terminará a aplicação da segunda dose no grupo de 60 anos de idade ou mais. 

    Na semana que vem volta a repescagem por idade e, segundo o secretário, será feita na quarta-feira (21) e no sábado (24).

    Percentuais atingidos

    A prefeitura comemorou o percentual de 91,6% de imunização das pessoas de 40 a 49 anos de idade com a primeira dose, que foi o último grupo a atingir esse patamar, já alcançado por outras faixas etárias. “Mostrando que a gente não está deixando ninguém para trás, a gente está avançando e garantindo as coberturas preconizadas para cada faixa etária”, disse o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Márcio Garcia.

    Garcia informou que os calendários anunciados pela prefeitura indicam que em novembro estará concluído o esquema completo com a aplicação das duas doses em toda a população da cidade do Rio de Janeiro. “Esse é o objetivo maior, com esquema completo até o mês de novembro tendo D1, D2 ou dose única em toda a população carioca, adolescentes e maiores de 18 anos até o final de novembro”.

    Antecipação

    O calendário de vacinação foi antecipado mais uma vez e se a entrega das vacinas continuar dentro da previsão, a secretaria vai concluir a vacinação da população adulta acima de 18 anos de idade no dia 18 de agosto. Será antecipada ainda a imunização dos adolescentes entre 12 e 17 anos de idade, que será concluída em 10 de setembro. No mês, será encerrada a vacinação de toda a população acima de 12 anos de idade com a primeira dose.

    Em agosto, segundo o secretário, não está prevista a repescagem nas duas primeiras semanas, porque é um mês de vacinação intensa em que a secretaria quer aumentar muito a cobertura vacinal. “No mês de agosto, a gente recomenda que as pessoas se vacinem nos seus dias. Mulheres de manhã e homens à tarde, como está no calendário. O mês de repescagem mesmo vai ser setembro. Se alguém não se vacinou no seu dia, vai poder se vacinar posteriormente nos 15 dias do mês seguinte. Nas duas primeiras semanas de agosto não terá repescagem. É importante que as pessoas respeitem os seus dias e não escolham vacina”, alertou o secretário Daniel Soranz.

    Idosos

    Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, se houver recomendação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a prefeitura está preparada para aplicar a dose de reforço somente para idosos. O secretário disse que é uma discussão que está sendo realizada para dar previsibilidade à população sobre a continuidade da imunização. 

    “São discussões iniciais que precisam ser aprofundadas. A gente está organizando a nossa logística, mas tem alguns fatores. Primeiro fator é avaliar como estarão os níveis de proteção das pessoas que tomaram a vacina seis meses atrás, que é mais ou menos o que acontece em outubro com o grupo de 80 anos ou mais. Segundo ponto, qual será a orientação do Programa Nacional de Imunizações na época”, explicou Márcio Garcia, acrescentando que muito provavelmente essa vacinação será feita com vacina heteróloga, que é a de fabricantes diferentes das que foram aplicadas nas duas doses anteriores.

    O secretário de Saúde, Daniel Soranz, destacou que a aplicação das vacinas heterólogas para todos os grupos é uma outra discussão que precisa ser feita. De acordo com ele, a maior parte das evidências científicas dessas vacinas mostra que elas trazem efeito de proteção superior. “Como a gente está em uma pandemia, atrasos nessas discussões podem gerar danos à população. O Rio de Janeiro pretende dar o máximo de previsibilidade e abrir essa discussão de maneira clara e coerente. É uma pandemia e as informações sempre precisam ser ajustadas durante o processo”, disse.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: Rio anuncia vacinação de adolescentes a partir de agosto

    Covid-19: Rio anuncia vacinação de adolescentes a partir de agosto

    Adolescentes a partir dos 17 anos serão imunizados contra a covid-19 ainda em agosto. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (15) pelo prefeito, Eduardo Paes, e o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz. Também está sendo estudado o reforço na vacinação para idosos, com uma terceira dose, a partir de outubro.

    As informações foram divulgadas durante transmissão pela internet, quando foram anunciados os novos calendários de vacinação. Com a previsão de aumento da entrega de doses pelo Ministério da Saúde em agosto, segundo a prefeitura, o município vai avançar na vacinação e até o dia 18 daquele mês toda a população adulta terá recebido pelo menos a primeira dose.

    A partir de segunda-feira (19), serão vacinadas mulheres com 36 anos, com as idades diminuindo sucessivamente, até o dia 18 de agosto, quando estarão sendo vacinadas pessoas com 18 anos.

    De acordo com nota divulgada pela prefeitura, os adolescentes de 17 a 12 anos começam a ser vacinados no dia 23 de agosto e vão até 10 de setembro, seguindo o mesmo escalonamento etário que vem sendo adotado nos calendários da cidade, dos mais velhos para os mais novos. Em novembro, a expectativa do município é que toda a população elegível para a vacinação tenha tomado também a segunda dose.

    Dose de reforço

    Com o avanço da vacinação, em outubro a prefeitura pretende possibilitar a oferta de dose de reforço para os mais idosos. Primeiro para aqueles de 80 anos ou mais. Em novembro para os que estão na faixa dos 70 anos e, em dezembro, para os de 60 para cima. Porém, segundo a assessoria da prefeitura, a possível aplicação da dose de reforço depende do que for recomendado pelos estudos científicos.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: pandemia gerou 538,9 mil mortes e 19,2 milhões de casos

    Covid-19: pandemia gerou 538,9 mil mortes e 19,2 milhões de casos

    A pandemia do novo coronavírus provocou, até o momento, 538.942 mortes. Em 24 horas, as autoridades de saúde registraram 1.548 novos óbitos. O número de pessoas que pegaram covid-19 chegou a 19.262.518. Entre ontem e hoje, as secretarias estaduais de Saúde confirmaram 52.789 novos casos da doença, segundo o painel do Ministério da Saúde.

    O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 somou 17.917.189.

    Ainda há 806.387 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves. Nas últimas duas semanas esse índice vem caindo progressivamente.

    Os novos dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde divulgada nesta quinta-feira (15), que consolida informações levantadas pelas secretarias estaduais de Saúde.

    Estados

    O balanço diário do Ministério da Saúde também traz os dados por estado. No alto do ranking de mais mortes por covid-19 estão São Paulo (133.901), Rio de Janeiro (57.252), Minas Gerais (48.513), Paraná (33.337) e Rio Grande do Sul (32.500).

    Na ponta de baixo estão Acre (1.774), Roraima (1.797), Amapá (1.876), Tocantins (3.375) e Alagoas (5.594).

    Vacinação

    Conforme o Ministério da Saúde, até o momento foram distribuídas 153,2 milhões de doses aos estados, tendo sido entregues 143,9 milhões. Segundo a pasta, 9,2 milhões foram enviadas e estão em processo de distribuição;

    Considerando as informações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e dos levantamentos de cada secretaria estadual de Saúde, foram aplicadas 119 milhões de doses, sendo 86,6 milhões da 1ª dose e 32,3 milhões da 2ª dose e dose única.

    Quando consideradas somente as doses registradas no sistema do PNI, foram aplicadas 112,9 milhões, sendo 82 milhões da 1ª dose e 30,8 milhões da 2ª dose e dose única. Foram aplicadas e ainda aguardam registro 6 milhões de doses, sendo 4,4 milhões de vacinados com a primeira dose e 1,4 milhão de vacinados com a segunda dose e dose única.

    Fonte: EBC

  • São Paulo vacina pessoas a partir de 32 anos na próxima semana

    São Paulo vacina pessoas a partir de 32 anos na próxima semana

    A partir da próxima semana, pessoas com 32, 33 e 34 anos de idade já podem procurar os postos de imunização para serem vacinadas contra a covid-19, na cidade de São Paulo. Esse grupo soma 435.557 pessoas. Hoje (15), está recebendo a primeira dose quem tem 36 anos de idade. Amanhã (16), será a vez das pessoas com 35 anos de idade.

    Na semana que vem, a segunda-feira (19) será dedicada para as pessoas de 34 anos, a terça-feira (20) para quem tem 33 e a quarta-feira (21) para os de 32 anos de idade. Os dias 22, 23 e 24 serão dedicados à repescagem para as pessoas dessa faixa etária e para a aplicação da segunda dose de todos os grupos.

    Gestantes e puérperas que moram em São Paulo também podem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para se vacinar. Nesses casos, são aplicadas apenas as vacinas CoronaVac ou Pfizer.

    Quem foi convocado em etapas anteriores, mas ainda não se vacinou, também pode procurar os postos de vacinação para receber o imunizante. Na página Vacina Sampa é possível conferir a relação do público elegível e os postos de vacinação na capital paulista. O site De Olho na Fila mostra como está a movimentação em cada um dos locais de vacinação.

    Serão reabertos na próxima semana os drive-thru, mega postos e farmácias, das 8h às 17h. Nas UBS, o atendimento é das 7h às 19h, mesmo horário na Assistência Médica Ambulatorial (AMA) integradas com UBS.

    Para agilizar o atendimento na hora da vacinação, a prefeitura pede que seja feito um pré-cadastro no site Vacine Já. São solicitados dados como nome completo, CPF, endereço, telefone e data de nascimento.

    No posto, é obrigatório apresentar documento de identificação, além de comprovante de residência no município, que pode ser digital ou impresso. Caso o comprovante seja de outro residente da casa, é necessário atestar o parentesco.

    Xepa

    Para não desperdiçar doses remanescentes da vacina, as unidades de saúde têm listas de espera com o cadastro de usuários que podem receber essas doses, popularmente conhecida como xepa. Isso ocorre quando, ao final do dia, sobram frascos abertos do imunizante. Para entrar na lista, os interessados devem procurar a UBS mais próxima para se candidatar.

    Fonte: EBC