Categoria: Saúde

  • Ministério lança plano para fortalecer residências em saúde

    Ministério lança plano para fortalecer residências em saúde

    O Ministério da Saúde lançou hoje (15), em Brasília, o Plano Nacional de Fortalecimento das Residências em Saúde, com o objetivo de capacitar profissionais da saúde em especial para o Sistema Único de Saúde (SUS) nos âmbitos federal, estadual e municipal.

    Para tanto, a meta é aumentar a oferta de vagas e os valores das bolsas pagas para as residências na área da saúde, bem como para os preceptores, que são os supervisores das residências. Somente em ofertas educacionais para concretização do plano foram destinados R$ 250 milhões.

    Segundo a Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, a pasta dispõe de 23 mil bolsas, entre residências médicas e multiprofissionais. 

    Segundo ela, a recomposição dos valores da bolsa ficou em 24%. “Pela primeira vez começamos a pagar os preceptores, não só do ministério. Todos receberão bolsa no valor da Bolsa Capes [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior] de incentivo a pesquisa, de R$ 1,5 mil. E destinamos recursos, além de apoio, para instituições que abrigam nossos programas. Esse é o primeiro passo. O ministério também lança oferta educacional de mais de 50 mil cursos extracurriculares para capacitar residentes e preceptores”, disse ela durante a cerimônia de assinatura da portaria que institui o plano.

    Prioridades

    Em seu discurso, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, lembrou que, apesar de a residência médica ser vinculada ao Ministério da Educação, grande parte das bolsas são providas pelo Ministério da Saúde. “Precisamos definir as prioridades para o sistema de saúde e [identificar] quais são os profissionais que precisamos para tornar esse sistema mais eficiente”, afirmou.

    “Nosso compromisso é ampliar os investimentos. É fazer com que essa residência seja mais qualificada. Criamos essa forma de incentivo para que esses profissionais que ensinam às novas gerações sejam reconhecidos. Não é só no âmbito dos hospitais federais do Ministério da Saúde, mas um incentivo que será colocado em edital público e que será transversal, para todas as instituições que formam médicos”, finalizou.

    Fonte: EBC

  • Após pedido do Estado, ambulâncias do Samu serão habilitadas para custeio federal

    Após pedido do Estado, ambulâncias do Samu serão habilitadas para custeio federal

    O Ministério da Saúde confirmou a habilitação de dez ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Paraná, estabelecendo recursos financeiros federais para custeio de média e alta complexidade. A demanda que já era antiga foi atendida após a solicitação do Governo do Estado.

    A portaria nº 1.521 habilita seis Unidades de Suporte Básico (USB) e quatro Unidades de Suporte Avançado (USA) nos municípios de Bituruna, Cruz Machado, Fazenda Rio Grande, General Carneiro, Piraí do Sul, São Mateus do Sul, Telêmaco Borba e União da Vitória.

    “A orientação do governador Ratinho Junior é de regionalização da saúde, e graças ao pedido constante do Governo do Estado ao Ministério da Saúde conseguimos habilitar essas dez ambulâncias para adicionar o recurso federal ao custeio deste atendimento que salva, diariamente, tantas vidas no Paraná”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

    AMBULÂNCIAS –Desde a criação do Samu pelo Ministério da Saúde, em 2002, ficou estabelecido que o custeio do atendimento é tripartite, o que inclui governo federal, governo estadual e município. As ambulâncias devem ser adquiridas e distribuídas pela União e a regulação do serviço é custeada pelas três esferas. No mês passado, o Paraná comprou e distribuiu cinco ambulâncias para ampliação do atendimento de urgência em Irati.

    No início deste Governo, em 2019, o Paraná tinha 60% de cobertura do Samu. Agora, o Estado está avançando e se aproximando da cobertura dos 399 municípios, restando apenas a 5ª Regional de Saúde.

    “Desde o começo temos buscado reforçar o atendimento de urgência e emergência e também ampliar o serviço para todos os municípios. Acreditamos que nos próximos meses já poderemos afirmar que o Paraná possui cobertura integral do Samu”, explicou Beto Preto.

    Segundo aResolução nº 965/2017, o Estado auxilia no dobro do valor com as ambulâncias USA (Unidades de Suporte Avançado), chegando a R$ 72.331,50 mensais cada. Além disso, o Paraná vai arcar com os valores retroativos que não serão pagos pelo governo federal – R$ 867,9 mil para o Samu Campos Gerais, R$ 578 mil para Fazenda Rio Grande, R$ 506 mil para São Mateus do Sul e R$ 506 mil para União da Vitória.

    “Fazia um ano que o governo federal não publicava nenhuma portaria, e nós vamos fazer o repasse retroativo para essas unidades, além do valor mensal que já é repassado pela secretaria”, disse Giovana Fratin , gerente de Atenção à Urgência da Sesa.

    Fonte: Secom Paraná

  • Homem aumenta ida ao médico, mas a mulher ainda cuida mais da saúde

    Homem aumenta ida ao médico, mas a mulher ainda cuida mais da saúde

    Embora tenha aumentado em 49,96% a procura do homem pelo médico entre 2016 e 2020, de acordo com o Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) do Sistema Único de Saúde (SUS), passando de 425 milhões de atendimentos para 637 milhões, os homens estão bem atrás das mulheres em termos de atenção à saúde.

    Dados do Programa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 revelam que apesar de 76,2% da população terem ido ao médico naquele ano, o que corresponde a cerca de 160 milhões de pessoas, a proporção de mulheres (82,3%) superou em muito a dos homens (69,4%).

    Por isso, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) lançou hoje (15), quando se comemora o Dia do Homem no Brasil, campanha de conscientização e valorização dos cuidados com a saúde pelos homens e seus filhos do sexo masculino. A data é celebrada no país desde 1992.

    O presidente da SBU, Antonio Carlos Pompeo, ressaltou que a mulher vive em torno de sete a dez anos mais do que o homem, por várias razões, inclusive hormonais, e que a maior atenção dada pelo sexo feminino à saúde vem desde a adolescência. O homem, pela característica machista, muitas vezes considera a ida ao médico como uma fraqueza. Pesquisa feita pela SBU com crianças e jovens estudantes na faixa etária de 12 a 18 anos de idade mostrou que 30% das meninas nessa fase já foram a uma consulta médica, contra 1% dos homens que procuraram o médico para atendimento de avaliação. “É uma coisa gritante”, disse Pompeo.

    Efeitos posteriores

    Levantamento feito no ano passado pela SBU com adolescentes masculinos revelou que 44% não usaram preservativo na primeira relação sexual e 35% não usam, ou usam raramente, o preservativo nas relações sexuais. Outra dado de destaque é que 38,57% dos meninos afirmaram não saber sequer colocar o preservativo.

    Os reflexos dessa falta de conscientização serão sentidos depois, como a incidência de doenças sexualmente transmissíveis, sexo desprotegido, gestações indesejáveis. “Não existe conscientização por parte dos pais adequada com relação à adolescência”. Pompeo acrescentou que, durante a vida, as mulheres vão regularmente ao médico, de forma preventiva, mas isso não é frequente, entretanto, entre os homens. “Em geral, eles procuram atendimento médico quando estão com sintomas. A mulher vai mais preventivamente”.

    Segundo o presidente da SBU, nos últimos anos, graças às campanhas divulgadas na mídia, os homens depois dos 50 anos têm procurado mais o médico, com temor do câncer de próstata. Os especialistas, porém, têm de olhar o homem como um todo, promovendo sua conscientização sobre a importância da saúde. “Os homens vivem menos que as mulheres porque não têm o hábito de cuidar da saúde”.

    Antonio Carlos Pompeo destacou que nos anos de 1950, a expectativa de vida de uma pessoa era de 50 a 55 anos de idade. Hoje, é de quase 80 anos. “Mudamos hábitos, surgiram tratamentos mais eficazes, ganhamos 50% de vida a mais”. Por isso, disse ser extremamente importante que o homem procure assistência médica preventivamente. “Porque, preventivamente, você pode detectar uma dessas doenças ou alterações de ordem geral, como diabetes, hipertensão, colesterol, triglicerídeos, tudo que interfere com a nossa vida, e também fazer diagnóstico precoce de doenças que não dão sinal na fase inicial e podem vir a ser curadas”.

    Cânceres

    O câncer de próstata é o tumor mais frequente do homem após os 50 anos de idade e o segundo que mais mata, depois do câncer de pulmão. Mas, se detectado na fase inicial, tem chance de cura. Se, ao contrário, for detectado já em fase de difícil cura, o objetivo do tratamento é controlar a doença. São estimados para este ano 65.840 novos casos, segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca).

    Pompeo afirmou que a ida regular ao médico desde a adolescência previne algumas catástrofes do ponto de vista de câncer. Uma delas é o câncer do pênis que, além de deformar o homem, provoca sua segregação, porque tem mau odor, tem secreção. Aí entra a importância da prevenção, sinalizou o urologista. “O câncer do pênis é o que mais facilmente se faz prevenção com higiene, água e sabão”. O câncer do pênis ainda faz muitas vítimas no Brasil. Entre 2019 e 2020, houve 6.174 diagnósticos da doença e 1.092 desses pacientes tiveram o órgão amputado por buscarem tratamento somente em estágio avançado.

    Do mesmo modo, ocorre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, como o HPV, que pode causar câncer do pênis no homem e câncer de colo de útero na mulher. Pompeo lembrou ainda da fimose (incapacidade de redução do prepúcio com completa exposição da glande), que oferece mais dificuldade ao homem de fazer a higiene correta do pênis e favorece o acúmulo de esmegma, que é a concentração de óleo, sujeira, pele e umidade no órgão sexual. Isso facilita a proliferação de fungos e bactérias, que podem gerar infeções que causam dor, inchaço, mau odor.

    Parceria

    O Dia do Homem será comemorado durante o mês de julho pela SBU que quer orientar os homens e seus filhos sobre as principais afecções masculinas e incentivá-los a ter mais atenção com sua saúde. Serão realizadas ‘lives’ (transmissões ao vivo pela internet) no Portal da Urologia (@portaldaurologia) do ‘Instagram’, e disponibilizados vídeos e material de instrução, entre outras ações.

    Antonio Carlos Pompeo lembrou que, em maio passado, a SBU firmou acordo com o Ministério da Saúde em prol da saúde do homem. “De agora em diante, a SBU vai trabalhar junto com o ministério, valorizando essa mensagem de conscientização e de prevenção e usando os próprios centros de atendimento à saúde, ou seja, de atenção primária, para que os próprios médicos também exerçam sua função, destacando os valores da prevenção e do diagnóstico precoce”. O acordo tem vigência até 2023.

    Outras doenças masculinas

    Além do câncer do pênis e da próstata, o homem está suscetível a ter câncer de testículo. O tumor de testículo corresponde a 5% do total de casos de câncer entre os homens, de acordo com a SBU. Entre 2019 e 2020, foram 446 óbitos.

    A hiperplasia prostática benigna (HPB) é outra doença que afeta a qualidade de vida do homem. Cerca de 50% dos indivíduos acima de 50 anos terão HPB; aos 90 anos, essa condição afeta cerca de 80% dos pacientes. Entre os principais sintomas estão dificuldade de urinar, jato urinário fraco, sensação de que a bexiga não foi completamente esvaziada, aumento do número de idas ao banheiro durante a noite e vontade incontrolável de urinar.

    Há ainda a disfunção erétil, destacou a SBU. Estima-se que 100 milhões de homens no mundo apresentam disfunção erétil, sendo esta a mais comum disfunção sexual encontrada nessa população após os 40 anos. No Brasil, a prevalência se aproxima de 50% após os 40 anos, algo em torno de 16 milhões de homens.

    Fonte: EBC

  • Prefeitura de SP diz que vacinas não foram aplicadas fora de validade

    Prefeitura de SP diz que vacinas não foram aplicadas fora de validade

    A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo informou hoje (14) que, após investigar o caso das 968 pessoas que teriam sido imunizadas com vacinas supostamente vencidas no município, foi constatado que todas tomaram o imunizante dentro da validade.

    “O resultado do rastreamento evidenciou apenas que ocorreu um atraso no cadastramento, não resultando na aplicação de vacinas vencidas”, disse a secretaria em nota. “Após identificar as 968 pessoas, a relação foi enviada às respectivas unidades básicas de Saúde (UBSs), quando foi iniciado o contato com cada munícipe para realizar a checagem final entre a informação cadastrada no sistema e o momento de aplicação. O resultado comprovou apenas o atraso no cadastro”, acrescentou a pasta.

    Suspeita

    A suspeita da aplicação de vacinas fora do prazo de validade surgiu após publicação de uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo. Segundo a publicação, cerca de 26 mil doses de vacinas da AstraZeneca poderiam ter sido aplicadas após o vencimento em 1.532 municípios.

    O Ministério da Saúde afirmou que nenhuma dose vencida de vacina contra a covid-19 é repassada aos estados e ao Distrito Federal e acrescentou que o prazo de validade dos imunizantes é rigorosamente acompanhado desde o recebimento até a distribuição.

    Segundo a prefeitura de São Paulo, a data de validade de todos os imunizantes passa por uma tripla checagem: no recebimento, na distribuição e na aplicação da vacina, inclusive, com a apresentação do frasco ao cidadão.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: país registra 57,7 mil casos e 1,5 mil mortes em 24 horas

    Covid-19: país registra 57,7 mil casos e 1,5 mil mortes em 24 horas

    As autoridades de saúde registraram, em 24 horas, em todo o Brasil 57.736 novos casos de infecção pela covid-19 e 1.556 mortes em decorrência de complicações associadas à doença.

    Com os novos diagnósticos, o número de pessoas que pegaram covid-19 desde o início da pandemia ficou em 19.209.729. Ontem (13), o total contabilizado pelas autoridades de saúde estava em 19.151.993.

    Ainda há 813.702 casos em acompanhamento. Nesta situação, a condição de saúde das pessoas é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves. Nas últimas duas semanas, esse índice vem caindo progressivamente.

    Os novos dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde divulgada nesta quarta-feira (14), que consolida informações levantadas pelas secretarias estaduais de Saúde.

    O número de vida perdidas para a covid-19 chegou a 537.394. Ontem, o painel de informações da pandemia marcava 535.838 óbitos desde o primeiro, em março do ano passado. Mais 3.455 mortes estão em investigação. O termo designa mortes com suspeita de que podem ter sido causadas por covid-19, mas com origem ainda sendo analisada por equipes de saúde.

    O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 somou 17.858.633. O número corresponde a 93% das pessoas infectadas desde o início da pandemia.

    Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim de semana.

    Estados

    O balanço diário do Ministério da Saúde também traz os dados por estado. São Paulo é estado que registra o maior número de mortes por covid-19: 133.364. Em seguida, vêm Rio de Janeiro , com 57.075 óbitos; Minas Gerais, com 48.350; Paraná, com 33.160; e Rio Grande do Sul, com 32.435.

    Os estados com menor número de mortes são o Acre, com 1.771; Roraima, com 1.797; o Amapá, com 1.875; o Tocantins, com 3.364; e Alagoas, com 5.578.

    Vacinação

    Conforme o Ministério da Saúde, foram entregues aos estados 147,3 milhões de doses de vacinas contra a covid-19.

    Considerando as informações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e dos levantamentos de cada secretaria estadual de Saúde, foram feitas 117,3 milhões de aplicações de vacinas, sendo 85,7 milhões da primeira dose e 31,6 milhões da segunda e da dose única.

    Quando consideradas somente as doses registradas no sistema do PNI, foram aplicadas 111,3 milhões, sendo 81 milhões da primeira dose e 30,2 milhões da segunda e da dose única. As doses aplicadas e que aguardam registro são 5,9 milhões, sendo 4,4 milhões que tomaram primeira dose e 1,3 milhão que tomaram a segunda ou a dose única.

    Fonte: EBC

  • Ministros se vacinam contra a covid-19 em Brasília

    Ministros se vacinam contra a covid-19 em Brasília

    Os ministros da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, das Comunicações, Fábio Faria, e da Controladoria Geral da União, Wagner Rosário, foram vacinados hoje (14) em Brasília como parte de um ato simbólico.

    O evento contou também com a participação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que aplicou as doses nas autoridades. Também foi incluído na vacinação o secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura do Ministério da Economia, Gustavo Ene. Marcelo Queiroga aproveitou a ocasião para reforçar a importância da vacinação contra a covid-19 e ressaltar a segurança dos imunizantes autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária em caráter definitivo ou emergencial. “Todos os imunizantes utilizados no país são seguros e eficazes. Os nossos esforços para vacinar já mostram resultados: diminuição nos óbitos e nas internações. Precisamos continuar trabalhando, mas estamos no caminho certo”, disse o titular do Ministério da Saúde.  

    Fonte: EBC

  • Saúde prepara distribuição de mais de 1,3 milhão de vacinas contra a gripe

    Saúde prepara distribuição de mais de 1,3 milhão de vacinas contra a gripe

    A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) está preparando a distribuição de 1.316.800 vacinas contra a gripe ainda nesta semana. Segundo o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), os imunizantes devem ser divididos em dois envios e distribuídos entre esta quinta (15) e sexta-feira (16).

    A Sesa abriu a vacinação contra a gripe para toda a população acima de seis meses de idade a partir do dia 24 de junho. O Ministério da Saúde já destinou ao Paraná, 5.165.200 vacinas contra a doença. Até o início da tarde desta quarta-feira (14), o Estado havia atingido 48,2% de cobertura vacinal, com 2.799.641 aplicações, dentre 4.479.320 de pessoas do público-alvo.

    “É importante que as pessoas também procurem a unidade de saúde para a vacinação contra a gripe, até mesmo para o diagnóstico diferencial neste momento de enfrentamento da pandemia. Agora estamos distribuindo um grande lote de vacinas para os paranaenses para prevenção da doença”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

    No ano passado, o Paraná atingiu 92% da cobertura vacinal de imunização contra a influenza – meta preconizada pelo Ministério da Saúde é 90%. Já em 2021, a Sesa tem orientado os municípios para que façam busca ativa e vacinação extramuro, considerando a baixa procura da população pelo imunizante.

    A campanha nacional de imunização contra a gripe, iniciada em 12 de abril, tinha previsão de término para a última sexta-feira (9), mas o Ministério da Saúde prorrogou as ações enquanto houver doses disponíveis.

    No Paraná, a decisão de continuar a vacinação já havia sido confirmada, considerando que o Estado possuía vacinas em estoque e baixa cobertura vacinal.

    Fonte: Secom Paraná

  • Estado distribui novas câmaras de refrigeração a farmácias de 13 Regionais de Saúde

    Estado distribui novas câmaras de refrigeração a farmácias de 13 Regionais de Saúde

    A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) adquiriu 31 novas câmaras de refrigeração para armazenamento de medicamentos entre 2ºC e 8°C do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF). São mais de 70 apresentações de medicamentos que precisam ser mantidos sob refrigeração nas farmácias das Regionais de Saúde para fornecimento aos usuários.

    Os novos refrigeradores têm a capacidade de 1.000 litros e foram obtidos com recursos junto ao Ministério da Saúde. O valor total da aquisição foi de cerca de R$ 464 mil.

    Segundo o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, a melhoria é fundamental para o armazenamento adequado e conservação dos medicamentos.

    “Com o aumento no número de usuários e a incorporação de novos medicamentos, a ampliação da capacidade de armazenamento se faz necessária. Além disso, estamos substituindo equipamentos de modelo mais antigo”, diz ele. “É muito importante garantir ao cidadão que o medicamento que ele necessita seja armazenado de forma adequada e mantido dentro dos critérios estabelecidos pelos fabricantes”, explicou.

    Os equipamentos já foram entregues nas Regionais de Saúde de Irati (4ª), União da Vitória (6ª), Francisco Beltrão (8ª), Cascavel (10ª) e Toledo (20ª). As regionais de Guarapuava (5ª), Foz do Iguaçu (9ª), Umuarama (12ª), Paranavaí (14ª), Maringá (15ª), Cornélio Procópio (18ª), Jacarezinho (19ª) e Telêmaco Borba (21ª) vão receber os refrigeradores até 09 de agosto.

    Fonte: Secom Paraná

  • Com avanço da vacinação, mortes por covid-19 caíram 46% em SP

    Com avanço da vacinação, mortes por covid-19 caíram 46% em SP

    Com o avanço da vacinação, as mortes por covid-19 caíram 46% entre março e junho deste ano no estado de São Paulo. A informação foi dada hoje (14) pelo governo paulista.

    Segundo o governador de São Paulo, João Doria, no mês de março, pico da segunda onda da pandemia, a proporção dos pacientes que morriam após internação por covid-19 era de 31%. Em junho, essa proporção passou para 19%. “A queda acentuada da letalidade por covid-19 em São Paulo é resultado dos altos índices de cobertura vacinal”, disse Doria.

    Nesse mesmo período, o número de pacientes internados caiu 44%. “Seguramente, isso mostra o impacto da vacinação e essa redução será ainda maior à medida em que estamos progredindo a vacinação para mais faixas etárias”, disse Jean Gorinchteyn, secretário estadual da Saúde.

    Hoje há 7.812 pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI) do estado e 7.664 em enfermarias. A taxa de ocupação de UTIs é de 64,95% em todo o estado. Há uma semana, o número de pacientes internados em UTIs era superior a 8,7 mil e a taxa de ocupação de leitos de UTIs estava em 70,19%.

    Na semana passada, o estado registrou queda de 10,7% no número de novos casos da covid-19 em relação à semana anterior, com uma média diária de 11.650 novos casos. Apesar de essa ser a quarta semana de queda consecutiva nesse indicador, o patamar de novos casos por dia ainda é muito superior ao que era registrado entre janeiro e fevereiro deste ano.

    Também foi registrada queda de 14% no número de internações, com média móvel de 1.696 internações por dia, patamar também superior ao registrado entre janeiro e fevereiro deste ano. Essa foi a quinta semana consecutiva de queda nesse indicador. As mortes, por sua vez, caíram 26,1% na semana passada em relação à semana anterior, com uma média móvel de 373 mortes por dia, quarta semana consecutiva de queda. Neste ano, a menor média móvel diária de mortes foi registrada na primeira semana de janeiro, com 213 mortes por dia.

    Apesar dessa queda nos indicadores, o Centro de Contingência do Coronavírus alertou a população paulista de que a pandemia ainda não está controlada no estado. Por isso, as medidas sanitárias de uso de máscara e distanciamento social ainda devem ser mantidas. O controle da pandemia só deve começar a ocorrer a partir de setembro, estimou o Centro de Contingência. E de forma gradual.

    “Nós não estamos perto dessa volta à normalidade. Ela vai ser adquirida de forma gradual e está relacionada diretamente ao processo de imunização”, disse João Gabbardo, coordenador executivo do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo. 

    “Quanto tivermos, em agosto, 100% da população acima de 18 anos já vacinada [no estado de São Paulo], isso significará que temos 80% da população do estado de São Paulo vacinada, já que 20% da população tem menos de 18 anos”, explicou Gabbardo. Segundo ele, essa população menor de 18 anos não costuma apresentar casos graves, mas é um grupo que se expõe bastante e pode aumentar a transmissibilidade do vírus.

    O estado de São Paulo pretende vacinar adolescentes entre 12 e 17 anos de idade a partir do final de agosto, logo após encerrar a imunização da população adulta. Assim, o estado pode alcançar 84% de sua população vacinada, restando os 16% de crianças, cuja vacinação ainda não está prevista por falta de testes de vacinas com essa faixa etária.

    “Acreditamos que, ao final do mês de setembro, com 84% da população [de São Paulo] vacinada, teremos o controle da pandemia. E é muito provável que a partir daí possamos flexibilizar algumas atividades que ainda não são possíveis”, disse Gabbardo.

    CoronaVac

    Hoje pela manhã, o Instituto Butantan entregou mais 800 mil doses da vacina CoronaVac, contra a covid-19, ao Ministério da Saúde. Amanhã (15) devem ser entregues mais 200 mil doses do imunizante. Com essa entrega de hoje, o Butantan já liberou 54,149 milhões de doses de vacinas ao Ministério da Saúde. A expectativa do instituto é de que, até o final de agosto, um total de 100 milhões de doses dessa vacina sejam entregues para a pasta.

    Fonte: EBC

  • Rio de Janeiro estende até agosto a vacinação contra gripe

    Rio de Janeiro estende até agosto a vacinação contra gripe

    A campanha de vacinação contra a gripe foi estendida até 30 de agosto para o público de seis meses de idade a 60 anos na cidade do Rio de Janeiro. A partir de hoje (14), quem estiver nesta faixa pode receber o imunizante nas unidades de atenção primária como as clínicas da família e centros municipais de saúde. O atendimento, por faixa etária, é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A meta da prefeitura é imunizar 2,2 milhões de pessoas.

    A Secretaria Municipal de Saúde orienta que é necessário respeitar o escalonamento para evitar aglomerações nos postos. Conforme o calendário, de hoje a 28 de julho serão vacinados contra a gripe quem tem de seis meses a 17 anos. Entre 21 e 30 de julho, será a vez da faixa de 51 a 60 anos. De 28 de julho a 10 de agosto, de 41 a 50 anos. Entre 10 e 18 de agosto, serão atendidas pessoas de 31 a 40 anos, e de 18 a 30 de agosto, de 18 a 30 anos.

    Idosos

    Até ontem (13), a campanha vacinou exclusivamente os grupos prioritários que são os idosos a partir de 60 anos; crianças de seis meses a cinco anos; gestantes e mulheres até 45 dias após o parto; indígenas e quilombolas; pessoas com comorbidades ou deficiência permanente; trabalhadores da saúde e da educação; caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo e de longo percurso; portuários; população privada de liberdade, adolescentes sob medidas socioeducativas e funcionários do sistema prisional; forças de segurança e salvamento e forças armadas.

    As pessoas desses grupos que ainda não se vacinaram contra a gripe também podem procurar os postos para receber o imunizante. Quem tomou ou ainda vai receber a primeira ou a segunda dose da vacina contra a covid-19, precisa respeitar o intervalo de 14 dias entre as imunizações para as duas doenças.

    Fonte: EBC