Categoria: Saúde

  • Governo de SP antecipa calendário de vacinação contra covid-19

    Governo de SP antecipa calendário de vacinação contra covid-19

    O governo do estado de São Paulo anunciou hoje (11) que vacinará contra a covid-19, com pelo menos uma dose, toda a população adulta do estado, até 20 de agosto. O prazo anterior divulgado para vacinação de todos maiores de 18 anos era 15 de setembro.

    De acordo com a administração estadual, a antecipação do calendário de vacinação foi possível em razão da aquisição, pelo governo paulista, de 4 milhões de doses extras da vacina CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac. Do total de imunizantes, 2,7 milhões de doses já chegaram e estão sendo distribuídas aos municípios paulistas. Os 1,3 milhão de doses restantes deverão ser entregues até 30 de julho.

    Adolescentes

    O governo do estado anunciou ainda que, a partir de 23 de agosto, terá início a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos, um público de 3,2 milhões. Segundo o governo do estado, todos os adolescentes nessa faixa etária estarão vacinados, com ao menos uma dose, até 30 de setembro.

    Calendário

    Segue a nova programação de vacinação no estado de São Paulo:

    de 8/7 a 14/7: 37 a 39 anos;

    de 15/7 a 18/7: 35 e 36 anos;

    de 19/7 a 4/8: 30 a 34 anos;

    de 5/8 a 12/8: 25 a 29 anos;

    de 13/8 a 20/8: 18 a 24 anos;

    de 23/8 a 5/9: 12 a 17 anos com deficiência, comorbidade e gestantes;

    de 6/9 a 19/9: 15 a 17 anos;

    de 20/9 a 30/9: de 12 a 14 anos.

    Fonte: EBC

  • São Paulo vacina amanhã contra covid-19 que tem 37 anos

    São Paulo vacina amanhã contra covid-19 que tem 37 anos

    A cidade de São Paulo começará nesta segunda feira (12) a vacinar contra a covid-19 quem tem 37 anos de idade, aproximadamente 149 mil pessoas. As datas para os moradores com idade menor ainda não foram divulgadas pela prefeitura.

    Para ser imunizada, a pessoa deverá procurar uma das 468 unidades básicas de saúde (UBS) da cidade, ou unidades de assistência médica ambulatorial (AMA) integradas, serviços de atenção especializada (SAE), megapostos de vacinação, rede de farmácias parceiras ou os mais de 130 postos volantes, que operam exclusivamente em sistema drive-thru.

    O local de vacinação mais próximo e o horário de funcionamento podem ser encontrados no Busca Saúde. Para conferir o tamanho da fila na unidade escolhida, deve ser consultada a plataforma De Olho na Fila.

    Na capital paulista, é necessário apresentar, no ato da vacinação, além dos documentos pessoais, preferencialmente CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) e cartão SUS (Sistema Único de Saúde, um comprovante, físico ou digital, de residência na cidade de São Paulo. Se não estiver no nome do munícipe, serão aceitos comprovantes em nome do cônjuge, companheiro(a), pais e filhos, desde que apresentado também um documento que comprove o parentesco.

    Fonte: EBC

  • Mudanças geram mais segurança nos transplantes de medula óssea

    Mudanças geram mais segurança nos transplantes de medula óssea

    Portarias do Ministério da Saúde, com vigência a partir deste mês, atualizam para tendências internacionais a estratégia visando a localização de doadores compatíveis no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). O Redome é o terceiro maior registro de doadores voluntários do mundo, com quase 5,4 milhões de cadastros.

    A coordenadora técnica do registro, médica hematologista Danielli Oliveira, disse que uma das mudanças se refere ao limite de idade para o cadastro. Antes da nova portaria, o doador podia se cadastrar até 55 anos de idade e o cadastro ficava ativo até os 60 anos. “Agora, o cadastro continua ativo até 60 anos, mas o doador só pode se cadastrar até os 35 anos”, afirmou.

    Estudos recentes mostram que, quanto mais jovem é o doador, melhor o resultado do transplante para o paciente, promovendo aumento na sobrevida, além de menores taxas de complicações e óbitos. Danielli Oliveira explicou que a idade média dos doadores do Redome é 32 anos “e 80% dos doadores que no último ano tinham até 40 anos. Nos últimos três anos, 67% dos doadores cadastrados tinham entre 18 e 35 anos de idade. Então, a chance de uma pessoa que se cadastra mais velha ser selecionada para doar é muito pequena”. Ela destacou que outros registros internacionais já fizeram essa mudança. Alguns limitaram a 30 anos de idade. “Não é uma regra, mas é uma tendência”, esclareceu.

    Tipagem

    Além da mudança na idade, foi melhorada também a tipagem de cadastro para esses doadores. “Quando a gente fala em compatibilidade para o transplante, a gente fala em compatibilidade HLA (do nome em inglês Human Leukocyte Antigen).”

    “A tipagem atual é parcial desses genes HLA. Quando eu vejo um possível doador, essa compatibilidade não está ainda muito definitiva. Eu preciso de exames que complementem a tipagem para dizer que ele (doador) é realmente compatível. Eu tenho exames intermediários até confirmar a compatibilidade”, detalhou.

    A revisão de valores de técnicas de exames imunogenéticos de compatibilidade visa garantir o avanço e os melhores resultados na efetividade do processo de identificação de doador não-aparentado compatível. Danielli Oliveira comentou que agora, com o doador entrando no Redome com uma tipagem completa, “eu já consigo no início dizer que se ele realmente é compatível com esse paciente”. Salientou que a expectativa é que, na medida em que houver mais doadores com essa tipagem mais completa, será possível reduzir o tempo para identificar um doador compatível. Da mesma maneira que será reduzido o tempo de identificação dos doadores que apresentam compatibilidade, haverá diminuição do tempo de preparo e espera dos receptores.

    Limite de cadastros

    As mudanças incluem, ainda, houve redução do limite de novos cadastros e uma reorganização na distribuição de cotas para cadastramento de doadores em cada estado. “Existe um teto que nunca foi atingido desde que foi publicado. Agora, foi feita uma redução para poder contemplar justamente os doadores até 35 anos, para priorizar também o nível de tipagem”. A medida se baseou no total de doadores cadastrados em relação à população e no número de cadastros feitos nos últimos três anos.

    A hematologista do Inca afirmou, também, que as alterações não vão reduzir os investimentos no Redome. “Os investimentos no Redome não diminuíram porque essa tipagem mais completa tem um custo maior. É como se eu estivesse qualificando esse investimento, escolhendo doadores mais jovens e melhor tipados”. Agora, em todo o Brasil, o limite ao longo do ano terá teto de 145.632 novos doadores. Esse número é proporcional à população dos estados, considerando a atividade de cadastro da unidade da federação. Os recursos são destinados pelo Ministério da Saúde.

    Outros países

    O Redome é um registro grande em números e diversificado em termos genéticos. Ele tem média de 200 mil a 250 mil cadastros por ano.“Mas a gente sabe que mesmo se dobrasse o Redome de tamanho, isso não significaria que 100% dos pacientes brasileiros iriam ser atendidos, porque tem pacientes brasileiros com características de outras populações. É por isso que pacientes que não têm doador compatível no Redome realizam transplantes com doadores de outros países. Isso representa hoje 30% dos transplantes no Brasil. Isso vai continuar acontecendo”, destacou.

    Dos quase 5,4 milhões de doadores cadastrados no Redome, 2.356.352 foram de novos cadastros desde 2012, totalizando 2.984 transplantes de medula óssea de doadores não-aparentados realizados no país. Os doadores cadastrados representaram 70% desses procedimentos. Danielli explicou que, da mesma forma que pacientes brasileiros usam doadores de outros países, os doadores do Redome também atendem pacientes de outras nações. Todo o processo é financiado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

    O desafio e a meta do Redome consistem em aumentar a fidelização dos doadores. “O doador entra e fica ativo até os 60 anos. Daí a importância de lembrar aos doadores para manter os dados atualizados e saber informações sobre a doação de medula”, salientou a hematologista. Ela observou, ainda, que pessoas com hepatite C, HIV e cânceres agressivos, entre outras doenças, não podem ser doadores de medula óssea. 

    Fonte: EBC

  • Estimulação do nervo vago melhora marcha de pacientes com Parkinson

    Estimulação do nervo vago melhora marcha de pacientes com Parkinson

    Estudo feito por um grupo de cientistas internacionais com 36 pacientes, publicado no periódico Nature, avaliou biomarcadores clínicos e moleculares do Mal de Parkinson a partir da estimulação não invasiva do nervo vago e verificou que sintomas da doença podem melhorar. A terapia não invasiva promoveu melhora considerável na marcha e aspectos motores de pacientes com a doença, especialmente em terapia aplicada três vezes ao dia, durante um mês.

    A diretora de Comunicação da Sociedade Brasileira de Neurologia (SBN), neurocirurgiã Vanessa Holanda, disse hoje (9) à Agência Brasil que o estudo está mostrando nova possibilidade de terapia para ajudar no chamado freezing (congelamento) de marcha, isto é, na dificuldade que o paciente tem para começar a andar. “Já existiam outros estudos antes com a estimulação do nervo vago para epilepsia e, inclusive é feito aqui no Brasil para essa finalidade, mas agora eles estão fazendo o estímulo do nervo vago para ajudar na doença de Parkinson. E de uma forma também não invasiva”.

    Para a doutora Vanessa, isso pode somar bastante na qualidade de vida desses pacientes e reduzir o risco de queda, “que é um grande problema para os pacientes com doença de Parkinson”. A técnica testada pelos pesquisadores estrangeiros é mais comum em casos de epilepsia, cefaleias, depressão, e consiste no uso de um dispositivo portátil acoplado em determinada região para receber estímulos elétricos.

    Vanessa explicou que o nervo vago começa na cabeça e se estende até órgãos do tórax, como coração e pulmão, e acaba no estômago. “É um importante meio de comunicação entre cérebro e corpo e sabe-se que sua estimulação pode combater a condição de neuroinflamação, presente na doença de Parkinson”.

    Aliado

    A presidente da Sociedade de Neurocirurgia do Rio de Janeiro (SNCRJ), Mariangela Barbi Gonçalves, destacou, em entrevista à Agência Brasil, que o resultado do estudo é “mais um aliado no tratamento dos sintomas da doença de Parkinson, que é muito debilitante”. O nervo vago é o mais comprido nervo craniano do corpo humano. O aparelho usado no estudo é uma espécie de gerador que dá pequenos choques, ou estímulos, por onde passa o nervo.

    Mariangela Gonçalves informou que os doentes de Parkinson, em geral, são lentos, tanto na caminhada, quanto nos movimentos. Isso é conhecido na medicina como bradicinesia. Os pacientes têm dificuldade de manter uma postura, estão sempre caindo para um lado; são muito rígidos.

    A presidente da SNCRJ comentou que a grande vantagem da estimulação não invasiva do nervo vago é que não usa remédios. Usa estímulos elétricos. “E o que foi visto é que os pacientes melhoram muito da marcha”, confirmou. “Essa é a principal melhora que a gente vê quando coloca nos pacientes um estimulador do nervo vago, que é um dos fatores mais debilitantes, porque a pessoa se limita quando não consegue caminhar.

    Novos estudos

    Vanessa Holanda avaliou que a melhora apontada pelos pesquisadores na marcha dos pacientes com a doença de Parkinson é animadora, mas necessita de novos estudos, “até para ser bem documentada” e obter a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Defendeu que haja mais estudos para que esse tratamento possa ser ofertado para os pacientes “e a gente possa fazer com segurança esse tipo de estimulação”.

    A opinião foi compartilhada pela presidente da SNCRJ. “Precisa ensaiar com outros grupos de pacientes para confirmar o resultado. Assim como tudo em medicina”. Salientou que, às vezes, há a questão da localização. “Às vezes, o que ajuda em uma determinada cidade ou região não tem replicabilidade em outra. Tem que fazer sempre avaliações em números maiores de pacientes para tentar alcançar um resultado mais promissor. Mas foi um grande avanço, realmente porque, através de uma estimulação elétrica, que não é invasiva, a gente consegue alcançar bons resultados”

    Vanessa estimou em cerca de dois a três anos para que o novo tratamento possa ter disponibilidade no país. “Existe potencial para conseguir estudos maiores e, com isso, a gente pode ofertar essa forma não invasiva de ajudar os pacientes que têm essa doença progressiva e tanta dificuldade de controlar esse freezing da marcha”. Atualmente, não há muito a ser feito, além do que os médicos tentam, com medicação. Vanessa lembrou que existem pesquisas sobre a estimulação medular, mostrando que tem possibilidade, mas ainda não há nada à disposição do paciente para já fazer o tratamento. Os estudos podem melhorar a qualidade de vida desses pacientes, cujo número tende a aumentar com o envelhecimento da população, indicou a diretora da SBN.

    De acordo com a entidade, o Mal de Parkinson está entre as principais doenças neurológicas degenerativas e progressivas. Isso significa que ela deteriora células do sistema nervoso ao longo do tempo, provocando os mais variados sintomas e prejuízos à qualidade de vida do paciente. Sua característica principal é o distúrbio do movimento, que faz com que haja tremores no corpo quando a pessoa está parada; rigidez e espasmos musculares; dificuldade de realizar atividades motoras finas, como escrever, desenhar, pintar; e até mesmo para caminhar.

    Para o tremor das mãos das pessoas com o Mal de Parkinson, Vanessa Holanda informou que já existe um procedimento bastante fundamentado, que é a estimulação cerebral profunda. “A gente estimula os gânglios da base para reduzir tanto o tremor quanto a rigidez”. O que acontece, segundo a neurocirurgiã, é que a estimulação cerebral profunda não ajuda tanto nesse freezing de marcha. “Por isso surge a necessidade de existirem mais pesquisas nesse aspecto”, concluiu.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: DF começa a vacinar faixa de 41 anos na segunda-feira

    Covid-19: DF começa a vacinar faixa de 41 anos na segunda-feira

    O governo do Distrito Federal (GDF) anunciou o início da vacinação contra covid-19 da faixa etária a partir de 41 anos na segunda-feira (13). O agendamento tem início neste sábado (10), a partir das 10 horas, no sistema disponibilizado pelo site criado para essa finalidade.

    O anúncio foi feito quinta-feira (8), em entrevista coletiva de representantes do GDF. Podem agendar as pessoas de 41 a 59 anos. As faixas acima de 60 anos já passaram pela vacinação na capital.

    Segundo o governo do DF, o avanço para as faixas etárias a partir de 41 anos será viabilizado por novas doses distribuídas pelo Ministério da Saúde. 

    Diante da falta de procura, serão redirecionadas 3,6 mil doses que haviam sido reservadas para outros grupos prioritários.

    O governo não informou quantas vagas estarão disponíveis para o agendamento. O número dependerá de um cálculo que a Secretaria de Saúde fará a partir do uso de “sobras” dos grupos prioritários.

    Outros estados

    Na entrevista, o GDF também informou que passará a aplicar a segunda  dose na capital para quem recebeu a primeira dose em outro estado, se a pessoa fizer parte dos grupos atendidos pelo DF e desde que comprove residência no Distrito Federal.

    Fonte: EBC

  • Mapa de Risco da Covid-19: Rio tem queda em óbitos e internações

    Mapa de Risco da Covid-19: Rio tem queda em óbitos e internações

    O estado do Rio de Janeiro apresentou uma redução de 37% no número de mortes por covid-19 e de 35% no de internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) quando se compara a semana epidemiológica 25 (20 a 26 de junho) com a 23 (6 a 12 de junho), segundo o 38º Mapa de Risco da Covid-19, divulgado hoje (9). As taxas de ocupação de leitos no estado, nesta sexta-feira (9), são 57% para leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e 39% para leitos de enfermaria.

    O Mapa de Risco da Covid-19 mostra que o estado do Rio de Janeiro, como um todo, permanece com risco baixo de contrair a doença.  A região noroeste, que está com bandeira vermelha (risco alto de contrair a doença), foi a única a apresentar uma piora no cenário epidemiológico em comparação a análise anterior. Duas regiões mantêm-se com bandeira laranja (risco médio); e mais seis, com amarela.

    A Baía da Ilha Grande, na Costa Verde,  e Metropolitana I, que compreende a capital e os municípios da Baixada Fluminense, permanecem com bandeira laranja, com risco moderado para a covid-19. O Centro-Sul, Médio Paraíba, região serrana, Baixada Litorânea, Norte e Metropolitana II, que engloba os municípios de Niterói, São Gonçalo e cidades vizinhas, seguem com bandeira amarela.

    Cada bandeira representa um nível de risco e um conjunto de recomendações de isolamento social, que variam entre as cores roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo).

    Os resultados apurados para os indicadores apresentados devem auxiliar a tomada de decisão, além de informar a necessidade de adoção de medidas restritivas, conforme o nível de risco de cada região.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: Brasil tem mais de 19 milhões de casos acumulados

    Covid-19: Brasil tem mais de 19 milhões de casos acumulados

    O Brasil passou de 19 milhões de casos confirmados de covid-19 desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas, foram registrados 57.737 novos diagnósticos da da doença e, com isso, o total de pessoas infectadas desde fevereiro do ano passado chegou a 19.020.499. Ontem (8), o número estava em 18.962.762.

    Ainda há 1.009.534 casos em acompanhamento, situação das pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves.

    Já o número de vidas perdidas para a pandemia alcançou 531.688. Entre ontem e hoje, as autoridades de saúde confirmaram 1.509 novas mortes por covid-19. Ontem, o painel de informações da pandemia estava em 530.179.

    Ainda estão em investigação  3.515 falecimentos . O termo designa mortes com suspeitas de que podem ter sido causadas por covid-19, mas com origem ainda sendo analisada por equipes de saúde.

    O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 somou 17.479.277.

    Os novos dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde divulgada nesta sexta-feira (9), que consolida informações levantadas pelas secretarias estaduais de Saúde.

    Estados

    O balanço diário do Ministério da Saúde também traz os dados por estado. São Paulo é o que registra mais mortes por covid-19 (131.960), seguido pelo Rio de Janeiro (56.559), por Minas Gerais (47.756), pelo Rio Grande do Sul (32.142) e pelo Paraná (32.211).

    Os estados com menor número de mortes pela doença são o Acre, com 1.764; Roraima, com 1.778; Amapá, com 1.865; Tocantins, com 3.301; e Alagoas, com 5.483. 

    Vacinação

    Conforme o painel do Ministério da Saúde sobre a operacionalização da campanha de imunização contra a covid-19, até o momento foram distribuídas 147,3 milhões de doses às unidades da federação.

    No total, foram feitas 112,774 milhões de aplicações de vacinas, sendo 82,8 milhões da primeira dose e 29,9 milhões da segunda e da dose única.

    Fonte: EBC

  • Anvisa alerta para casos de doenças após vacinação contra a covid-19

    Anvisa alerta para casos de doenças após vacinação contra a covid-19

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou comunicado alertando para casos registrados em outros países de inflamações no músculo cardíaco e no tecido que envolve o coração em pessoas que foram imunizadas com vacinas contra a covid-19 que usam RNA mensageiro, como a da Pfizer/BioNTech.

    Os episódios foram identificados por autoridades sanitárias dos Estados Unidos. O principal órgão do setor naquele país (FDA, na sigla em inglês) apontou o risco dessas duas doenças (chamadas de miocardite e pericardite), sobretudo entre as pessoas que receberam as duas doses.

    Em seu comunicado, a Anvisa destaca que ainda não houve registro de situações como essa no Brasil e que os riscos desse tipo de ocorrência é baixo, sendo superado pelos benefícios da imunização com essas vacinas no combate à covid-19.

    A agência mantém a recomendação de uso da Pfizer/BioNTech, a única vacina autorizada até o momento que emprega a tecnologia do RNA mensageiro.

    O alerta da agência visa chamar a atenção especialmente dos profissionais de saúde para que fiquem atentos a esses riscos e atuem no diagnóstico e tratamento, caso estes tipos de complicações sejam detectadas.

    Os sintomas mais comuns, conforme a Anvisa, são dor no peito, falta de ar, palpitações ou mudanças no ritmo dos batimentos cardíacos.  

    Fonte: EBC

  • Prefeito de Duque de Caxias está internado após contrair covid-19

    Prefeito de Duque de Caxias está internado após contrair covid-19

    O prefeito de Duque de Caxias (RJ), Washington Reis, está internado após contrair covid-19 pela segunda vez. Ele deu entrada ontem (8) no Hospital Copa D’Or, na capital fluminense, após sentir falta de ar. Um exame PT-PCR realizado na manhã de hoje (9) confirmou a infecção.

    Reis havia deixado a cidade da baixada fluminense para participar de uma reunião na capital do estado. Ele começou a se sentir mal durante o encontro, que contou com a presença do governador Cláudio Castro e de outros prefeitos, incluindo o do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

    Após deixar a reunião, o prefeito de Duque de Caxias foi atendido inicialmente no Hospital Samaritano. Embora um primeiro exame tenha dado negativo para a covid-19, sua saturação estava baixa e ele foi internado no Hospital Copa D’Or.

    Cláudio Castro ainda não anunciou se fará teste ou se adotará outras medidas. A Agência Brasil fez contato com o governo do estado, mas ainda não obteve um posicionamento. A prefeitura do Rio informou que Eduardo Paes já se submeteu a um exame e que o resultado foi negativo.

    Uma nota foi divulgada pela prefeitura de Duque de Caxias. “O prefeito Washington Reis, que tem 54 anos e comorbidades (hipertenso e diabético), tomou apenas a primeira dose da vacina respeitando o Programa Nacional de Imunizações (PNI). Ele tranquiliza parentes, familiares e amigos, informa que vai seguir o tratamento e que, em breve, estará junto a todos”, diz o texto.

    Washington Reis havia sido infectado pela primeira vez no ano passado, quando também precisou de atendimento hospitalar. Em abril de 2020, ele ficou internado por cerca de duas semanas.

    Fonte: EBC

  • Pesquisa mostra que apenas 32 cidades receberam vacinas vencidas

    Pesquisa mostra que apenas 32 cidades receberam vacinas vencidas

    Em apenas 32 municípios houve o recebimento de lotes de vacina contra a covid-19 vencidas. O número equivale a 1,2% das 2.715 prefeituras ouvidas, 48,8% dos municípios brasileiros, na 16ª edição da pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) sobre a pandemia referente à semana de 5 a 8 de julho.

    Entre as prefeituras consultadas, 2.621 relataram não ter recebido vacina vencida, o correspondente a 96,5% da amostra, e 62 prefeituras não responderam a pesquisa.

    O levantamento da CNM também questionou se as secretarias municipais de Saúde tiveram vacinas que passaram da data de validade. Entre as ouvidas, nove (0,3%) relataram a situação e 2.645 (97,4%) disseram não ter passado por isso.

    Isolamento

    Do universo de administrações municipais consultadas, 1.965 (72,4%) disseram manter alguma forma de fechamento ou restrição de horário das atividades não essenciais, e 709 (26,1%) responderam não ter lançado mão de medidas de restrição durante a pandemia.

    Entre as cidades que participaram do levantamento, 480 (17,7%) disseram ter ficado sem vacina contra a covid-19 na semana de 5 a 8 de julho. Do total, 2.195 (80,8%) manifestaram receberam vacinas.

    Das cidades que não receberam imunizante, 463 (96,5%) ficaram sem a primeira dose, e em 66 das 408 cidades sem imunizante foi registrada a falta da segunda dose. A falta da primeira e da segunda dose pode ser concomitante.

    O levantamento identificou 1.860 cidades (68,5%) com relatos de pessoas que quiseram escolher a vacina a ser aplicada. Em outras 792 (29,2%) o problema não foi indicado pelos munícipes ouvidos.

    Casos e mortes

    Entre as cidades ouvidas, em 1.180 (43,5%) houve redução do número de casos de covid-19, em 113 (4,2%) não foram registrados novos casos, em 923 (34%) os casos se mantiveram estáveis e em 444 (16,4%) ocorreu aumento.

    Quanto às mortes, em 1.258 (46,3%) foram registrados novos óbitos, em 615 (22,7%) a situação se manteve estável, em 459 (16,9%) houve queda e em 228 (12,4%) foi detectado aumento de mortes.

    Insumos

    O risco de desabastecimento de medicamentos do kit intubação foi manifestado por 275 cidades, o equivalente a 9,8% das consultadas. Outras 2.161 negaram o problema, ou 79,6% da amostra.

    O kit intubação é composto por remédios usados no uso de suporte ventilatório de pacientes com a covid-19, como anestésicos e neurobloquedores.

    Fonte: EBC