O Informe Semanal da Dengue, publicado nesta terça-feira (29) pela secretaria estadual da Saúde, aponta 758 novos casos e um óbito provocados pela doença. O período epidemiológico, que teve início em agosto do ano passado, soma agora 25.123 casos e 29 óbitos no Estado.
A morte divulgada nesta semana é de um homem de 78 anos, hipertenso, residente no município de Roncador, na área da 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão. A morte aconteceu no mês de abril e vinha sendo investigada.
“São mortes, internações e tratamentos que poderiam ser evitados com a adoção de medidas preventivas amplamente divulgadas, sendo a principal a eliminação de pontos que acumulem água parada nos ambientes internos e externos dos domicílios. O mosquito transmissor da doença, o “Aedes aegypti,se prolifera nestes pontos”, disse o secretário da Saúde Beto Preto.
Dos 399 municípios paranaenses, 286 registram casos confirmados de dengue. Quanto às notificações, são 87.794 casos em 360 municípios.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou às secretarias estaduais um alerta sobre a possibilidade de adulteração de frascos da vacina CoronaVac, usada na imunização contra a covid-19.
Desde maio, a Anvisa investiga um possível caso de falsificação ocorrido no Maranhão. De acordo com a apuração, um frasco vazio de vacina foi reaproveitado para introdução de um líquido desconhecido. Um lacre adulterado também foi utilizado.
Como medida de segurança, a agência recomendou que profissionais de saúde designados para aplicação de vacinas verifiquem se os frascos recebidos pelo Instituto Butantan estão intactos. Além disso, os frascos vazios devem ser inutilizados. Possíveis irregularidades encontradas deverão ser comunicadas por meio do Sistema de Notificações para a Vigilância Sanitária (Notivisa).
A prefeitura de São Paulo anunciou hoje (28) um novo calendário de vacinação contra a covid-19. Amanhã (29), serão vacinadas as pessoas na faixa etária de 44 e 45 anos, população estimada em 241 mil pessoas.
Na quarta-feira (30) e quinta-feira (1º), terão vez as pessoas das faixas etárias de 42 e 43 anos, público de aproximadamente 266 mil pessoas. Na sexta-feira (2) haverá uma repescagem para os interessados, de 42 a 46 anos.
No próximo sábado (3), os postos de vacinação na cidade irão aplicar, exclusivamente, a segunda dose dos imunizantes. De segunda-feira (5) a quarta-feira (7) da próxima semana, a capital abrirá a vacinação para a população de 41 anos, estimada em 132 mil pessoas.
Para ser vacinada, a pessoa deverá procurar uma das 468 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade, ou Unidades de Assistência Médica Ambulatorial (AMA) integradas, serviços de atenção especializada (SAE), megapostos de vacinação, rede de farmácias parceiras, ou os mais de 130 postos volantes – que operam exclusivamente em sistema drive-thru.
Para encontrar o posto de vacinação mais próximo e o horário de funcionamento, a prefeitura disponibiliza aos interessados a ferramenta Busca Saúde. Para conferir o tamanho da fila na unidade pode consultar a plataforma De Olho na Fila.
Para receber o imunizante na capital paulista é necessário apresentar, no ato da vacinação, além dos documentos pessoais, preferencialmente CPF e cartão SUS, um comprovante, físico ou digital, de residência na cidade de São Paulo. Se não estiver no nome do município, serão aceitos comprovantes em nome do cônjuge, companheiro(a), pais e filhos, desde que apresentado também um documento que comprove o parentesco.
O Paraná recebeu 13.360 unidades da Insulina Análoga de Reação Rápida, do Ministério da Saúde, nesta segunda-feira (28). O medicamento já foi entregue pela Secretaria de Estado da Saúde para a Farmácia da 2ª Regional de Saúde, em Curitiba. Para as demais regiões do Estado, a remessa será feita nesta terça-feira (29), devendo ser disponibilizada para os usuários a partir de, no máximo, até quinta-feira (01).
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) também está em processo de aquisição emergencial da insulina para atender a demanda e reestabelecer a distribuição do medicamento, que integra o componente especializado da assistência farmacêutica com aquisição centralizada e de responsabilidade do Ministério da Saúde.
Neste lote, a previsão é que as unidades permitam a cobertura de pelo menos dez dias. A Sesa aguarda ainda nova remessa do Governo Federal.
“Já solicitamos a recomposição de unidades ao Ministério da Saúde, considerando a demanda e a necessidade de reposição da insulina. Abrimos também em caráter emergencial uma compra para que possamos minimizar este desabastecimento até que seja normalizada a situação”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Indígenas venezuelanos abrigados em Boa Vista, Roraima, estão recebendo a vacina contra covid-19. A medida é uma cooperação entre a Operação Acolhida, Ministérios públicos Federal e Estadual de Roraima e a Secretaria Estadual de Saúde. A intenção é vacinar 100% dos indígenas que pertencem às etnias Warao, Eñepá e Pemon.
A Defensoria Pública da União (DPU) tem atuado para que os indígenas migrantes também recebam a vacina em outras cidades brasileiras, para onde se deslocaram. O entendimento da é de que essa população deve ser beneficiada pelo o Programa Nacional de Imunização (PNI), em igual condição a indígenas brasileiros. Algumas cidades já estão acatando a orientação da defensoria, como é o caso de Mossoró, no Rio Grande do Norte, e Rio Branco, no Acre.
O defensor João Freitas de Castro Alves destaca a vulnerabilidade desses grupos e explicou porque precisam ser priorizados.
O governo do Acre informou que está seguindo o que foi determinado pelo PNI, e vacina indígenas vivendo em terras homologadas ou não. Segundo o governo, os que estão em contexto urbano são assistidos pelos mesmos critérios da população geral. Na fronteira, de acordo com o governo, os indígenas e demais migrantes que estavam em processo migratório foram vacinados.
O secretário especial de Saúde Indígena do ministério da Saúde, Robson Santos, destacou que se um indígena migrante estiver inscrito nos sistemas brasileiros, ele pode, sim, ser vacinado.
A meta é vacinar 90% do público indígena contra a covid-19 e esse número já deve ser atingido em 30 ou 40 dias, de acordo com Santos. Até o momento, 82% já foram imunizados com a primeira dose e 73% com as duas doses.
Ao todo, entre primeira e segunda doses, já foram feitas 603 mil aplicações de vacina entre indígenas. Ainda segundo Robson Santos, populações do Nordeste, como Pankarararu e Truká, foram as primeiras a atingir a meta de 90% de vacinados.
A solidariedade dos paranaenses e a estrutura eficiente do Governo do Estado fazem do Paraná líder em doação de órgãos no País. É o que afirma Arlene Terezinha Cagol Garcia Badoch, que se aposentaapós 12 anos à frente do sistema.
O Paraná atingiu a marca de 41,5 doações de órgãos por milhão de população (pmp) em 2020, ficando à frente de todos os estados brasileiros e muito acima da média nacional, que fechou em 18,1 pmp, segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Registros do Sistema Estadual de Transplantes (SET/PR) apontam que só nos primeiros cinco meses de 2021 foram 34 doações pmp.
Números bem diferentes de 2010, um ano antes de a servidora da Secretaria de Estado da Saúde assumir, pela segunda vez, a gestão da então denominada Central de Transplantes do Paraná – a primeira passagem aconteceu entre os anos de 2003 e 2005. Na época, o quantitativo de doadores efetivos por milhão de habitantes era de 6,8. Desde então, os números cresceram ano a ano no Estado, e os índices do Paraná se mantiveram acima das estimativas propostas pela ABTO.
Durante sua coordenação, em 2017, o Paraná assumiu a liderança das doações de órgãos no Brasil, com o dobro da média nacional e acima da média da Espanha, país que possui a maior média mundial em doações e transplantes. Desde aquele ano, o Estado oscila entre a primeira e segunda colocação no ranking nacional de doações de órgãos, em uma disputa acirrada com Santa Catarina.
“Se o Paraná fosse um país, estaríamos certamente em destaque no ranking mundial, porque temos um dos melhores índices em nível de mundo em relação às doações”, garante Arlene. Ela também destaca como motivos a dedicação e o comprometimento de todos os servidores desta área.
TRANSPLANTES–Além da liderança no número de doações, em 2020, o Paraná foi o Estado que mais realizou transplantes de rim e o segundo em transplantes de fígado, com uma média de 40,6 e 20,1 transplantes pmp, respectivamente. Até maio deste ano, foram contabilizadas 120 doações de rim (25,2 pmp) e 53 doações de fígado (11,13 pmp). No ano passado, o Estado teve 1.162 notificações de potenciais doadores, enquanto em 2021 os dados apontam 533.
Também foram 162 doações por morte encefálica. No ano passado, houve 475 doações efetivas – que corresponderam a 698 transplantes de órgãos sólidos realizados no Estado – e, no acumulado dos últimos dez anos (2011-2021), o Paraná realizou 3.104 intervenções.
“Além do alto índice de doações, os bons números são consequência da excelente atuação das equipes intra-hospitalares, que trabalham o processo. São funcionários públicos comprometidos e as famílias acabam sendo sensibilizadas no Paraná”, ressalta Badoch.
Com mais de 2.300 paranaenses aguardando uma doação, o Estado registra, neste ano, um dos menores índices de recusas familiares em entrevistas para doação de órgãos no País. Apenas 22% das famílias não aceitaram, até maio, doar algum tipo de órgão de algum parente.
Arlene Badoch, especializada em pediatria e hebiatria, se dedicou nos últimos 32 anos à saúde do paranaense, anunciou a aposentadoria na última semana. Nesta entrevista, a médica destaca a solidariedade, o apoio da infraestrutura oferecida pelas aeronaves do governo estadual e a capacitação e o comprometimento de profissionais que trabalham em todo o processo que envolve a doação e o transplante.
Como era a realidade do Paraná em 2011, quando assumiu o Sistema Estadual de Transplantes?
O quantitativo de doadores efetivo por milhão de habitantes no ano anterior, em 2010, foi de 6,8. Com a estruturação do Sistema Estadual de Transplantes, o desafio era aumentar as doações e as intervenções, atendendo a necessidade das pessoas que estavam na fila de espera. Tivermos um grande salto nas doações, atingindo em 2018 a marca de 47,7 doadores pmp.
Passamos por um processo de construção muito intenso, começando pela qualificação da equipe. O Sistema Estadual de Transplantes é construído na base, por todos os funcionários públicos que compõem a central de transplantes e as organizações de procura de órgãos. Esses profissionais trabalham diretamente com as equipes de comissão intra-hospitalar, responsáveis pelo processo de doação.
Hoje, o Paraná tem 68 hospitais que possuem essas comissões intra-hospitalares. São médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, entre outros, que trabalham juntos na identificação de pacientes com diagnóstico de morte encefálica, no contato com as famílias e no encaminhamento do processo de doação.
A atenção para a base do Sistema Estadual de Transplantes foi essencial para tornar o Paraná líder nos rankings nacionais de doações e transplantes de órgãos e tecidos?
Sim, Paraná e Santa Catarina são os dois estados que aparecem no ranking nacional de doações de órgãos desde 2017. Neste período, o Paraná só não esteve na primeira colocação em 2019. Nos outros anos, assumiu a posição de destaque nacional, inclusive no primeiro semestre de 2021.
Quais órgãos e tecidos podem ser doados?
Todos os órgãos podem ser doados. São eles: rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão. Os tecidos são córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical. A doação de órgãos como o rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida. Para a doação de órgãos de pessoas falecidas, somente após a confirmação do diagnóstico de morte encefálica.
Pessoas de todas as idades podem ser doadoras?
Depende do tipo de órgãos e tecidos, porque cada órgão tem um limite de idade. O fígado e o rim não têm idade, mas o coração tem um reparo de 55 anos. Já o tecido ocular tem o limite de idade no Paraná de até 60 anos.
A média de idade dos doadores no Paraná está acima da faixa de 50 anos. São pessoas provenientes de doenças metabólicas, comorbidades e doenças pré-existentes, por exemplo. Nesses casos, nem todos os órgãos poderão ser utilizados. Enquanto que um doador jovem, vítima de acidente por traumatismo de crânio, sem comprometimento dos órgãos, poderá doar coração, fígado, pulmão, rins, pele, ossos e córneas.
Apenas 22% das famílias paranaenses não aceitaram, até maio, doar algum tipo de órgão de algum parente. Foto: Sesa
No Paraná, como é o processo logístico da doação ao transplante?
O primeiro passo é o diagnóstico do paciente por morte encefálica, e isso acontece através de um protocolo do Conselho Federal de Medicina, que exige exames clínicos, laboratoriais e de imagens. A família, então, é informada e consultada sobre a possibilidade ou não da doação dos órgãos. Com o aceite, o responsável assina diversos documentos que, em seguida, serão repassados para a Central de Transplante. A equipe insere os dados em um sistema informatizado e passa a pesquisar um receptor compatível. Ao detectar a compatibilidade, o receptor e a equipe médica local são avisados para início do processo logístico.
Se a doação for na mesma cidade, inicia-se o planejamento logístico terrestre, mas se for em outra localidade será necessário o apoio de aeronaves. No Paraná, contamos com o trabalho realizado pelas aeronaves do governo estadual, através da Casa Militar, que é fantástico. A logística é um jogo de xadrez, é tudo muito cronometrado e nada pode dar errado, porque se alguma dessas equipes não corresponder ao planejado, a consequência pode ser a não utilização do órgão, já que ultrapassou o tempo de isquemia.
O órgão mais nobre com relação à isquemia é o coração, que possui um limite máximo de quatro horas entre a captação e o transplante. Então, quando, em uma única doação tem coração e outros órgãos nobres, como fígado e rins, é preciso achar rapidamente todos os receptores, e fazer um planejamento minucioso para conseguir colocar todas as equipes juntas no centro cirúrgico. Tudo isso é uma corrida contra o tempo, para que se possa embarcar todos aqueles órgãos e fazê-los chegar ao receptor para a efetivação do transplante.
Atualmente o Paraná se mantém na liderança de transplantes de rim e ocupa a segunda posição em transplantes de fígado. Existe alguma atuação específica nesses dois casos?
Esses bons resultados são consequência das doações. Mas, para atingirmos esse percentual alto de doações, contamos com equipes maravilhosas intra-hospitalares, que trabalham o processo; funcionários públicos comprometidos, que atuam nas centrais de transplantes; e as famílias, que no Paraná são muito sensibilizadas. O Estado tem um baixíssimo índice de rejeição, de apenas 22%.
Essa baixa taxa de recusa familiar se deve à conscientização da população sobre a importância da doação de órgãos?
Para atingirmos esse baixo índice no Paraná, passamos por vários processos, como o trabalho junto à sociedade civil organizada sobre a doação de órgãos, a realização de campanhas sistemáticas e a construção de comissões preparadas para acolher as famílias nos hospitais.
Quais são os desafios do futuro? O que é preciso fazer para dar continuidade a esse trabalho?
Atualmente, o Paraná está muito bem estruturado, com equipes bem treinadas, comissões intra-hospitalares organizadas, funcionários públicos capacitados e uma central eficiente. O importante é que as pessoas que estejam trabalhando no processo tenham o conhecimento, gostem do que fazem, realizem a função com dedicação, amor e compromisso com a população. O Paraná deu certo porque todas as pessoas que atuam no Sistema Estadual de Transplantes são comprometidas com a obrigação de servir ao seu Estado e servir ao seu próximo.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, convocou os 4 milhões de brasileiros que já têm direito, mas ainda não tomaram a segunda dose da vacina contra a covid-19, a procurar um posto de saúde e atualizar o esquema vacinal. “As vacinas são seguras e devem ser utilizadas”, disse o ministro em entrevista ao programa Brasil em Pauta que vai ao ar neste domingo, às 20h30. “Vocês devem confiar nas vacinas”, afirmou.
Sobre os brasileiros que estariam escolhendo o imunizante, Queiroga disse que “vacina boa é a que está disponível no posto e é aplicada em cada um dos brasileiros”. O ministro lembrou que todos os imunizantes disponíveis para vacinação no Brasil receberam o aval da Anvisa e, portanto, são seguros e eficazes.
Marcelo Queiroga reiterou que, até setembro deste ano, todos os brasileiros com idade acima de 18 anos já terão tomado a primeira dose da vacina e, até dezembro, a segunda. “O Ministério da Saúde tem trabalhado fortemente para antecipar as doses de vacinas para fazer nossa campanha acelerar”. Segundo ele, já são mais de 600 milhões de doses contratadas, e o ministério já está se preparando para 2022.
Gestantes
O ministro falou também sobre a vacinação de gestantes pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). Segundo ele, já foram aplicadas mais de 87 mil doses em grávidas em todo o Brasil. Queiroga lembrou que o Ministério da Saúde ainda recomenda que se vacinem apenas as gestantes com comorbidades, mas adiantou que a pasta deverá ter um posicionamento para a vacinação de grávidas sem comorbidades nas próximas semanas.
A imunização de gestantes que não são do grupo de risco foi interrompida em maio deste ano, após o falecimento de uma grávida que tomou a vacina da Oxford/AstraZeneca. Ainda não se sabe se realmente foi o imunizante que provocou a morte da mulher. Depois desse episódio, a vacinação com a AstraZeneca em grávidas foi interrompida.
De acordo com Queiroga as vacinas com o vírus inativo são seguras para as gestantes. “Hoje, a orientação é vacinar [as grávidas] com Pfizer e Coronavac”, afirmou o ministro. Segundo ele o PNI, por meio da Secretaria de Vigilância, acompanha as gestantes que fazem o uso da vacina. Queiroga disse que grávidas que tomaram a vacina da AstraZeneca antes da suspensão poderão tomar a segunda dose após o puerpério (45 dias depois do nascimento do bebê).
Estratégia diversificada
O ministro destacou as diversas frentes que o governo brasileiro vem adotando para a aquisição de vacinas. Entre elas estão a adesão ao mecanismo Covax Facility, a parceria com farmacêuticas do exterior como Pfizer e Janssen, o contrato firmado com o Instituto Butantan, que produz a CoronaVac e, sobretudo, o mecanismo de transferência de tecnologia firmado entre a Fiocruz e a AstraZeneca. “Isso resultou numa vacina segura, eficaz, efetiva e custo-efetiva, então o preço da vacina é bastante interessante, um preço menor que US$ 4 por dose”, disse.
Estudos
No programa, Queiroga comentou os estudos com vacinas que estão sendo realizados em Botucatu (SP) e Paquetá (RJ), que contam com o apoio do Ministério da Saúde. “Mostrando o compromisso do governo brasileiro com a pesquisa, a ciência e a evolução da medicina de uma maneira geral e o fortalecimento do nosso complexo industrial da saúde”.
A Secretaria de Estado da Saúde realizou um encontro virtual nesta semana para destacar o Dia Mundial de Prevenção de Quedas de Idosos e a Semana Mundial de Prevenção de Acidentes Domésticos. O evento foi promovido em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e levou em consideração também o aumento de 26,5% no número de atendimentos de idosos devido a quedas nos domicílios entre 2019 e 2020, de 7.319 para 9.238, segundo o Samu.
Além de palestras orientativas, foi lançado o Manual de Prevenção de Quedas para Idosos, elaborado pelo Grupo de Pesquisa em Fisioterapia da UFPR, com apoio da Secretaria da Saúde. O material é dirigido aos idosos, seus cuidadores e familiares, com objetivo de auxiliar este público na identificação dos riscos ambientais nas suas residências, sugerindo adaptações quando necessárias.
“Trata-se de material orientativo e também de alerta para este público. A estimativa é de que o Paraná tenha hoje cerca de 1,7 milhão de idosos. Uma população que requer cuidados e assistência especial”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
As quedas são ocorrências comuns, porém não normais do envelhecimento, e suas consequências podem ser graves. Medidas simples, que envolvem cuidados com o ambiente, com a saúde, e algumas vezes mudanças de hábitos, podem preveni-las.
“A restrição de mobilidade necessária pela pandemia pode contribuir para o aumento da ocorrência de quedas, uma vez que implica em redução da atividade física e possibilidade de enfraquecimento muscular”, alertou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.
“Essa é uma questão que preocupa a Secretaria da Saúde desde o início da pandemia da Covid-19. Em 2020 a Secretaria apoiou o grupo de Fisioterapia e Educação Física da Universidade Estadual de Londrina na divulgação do material orientativo Exercícios físicos para você fazer em casa. Agora estamos lançando o Manual em parceria com a UFPR”, explicou a chefe da Divisão de Saúde do Idoso, Giseli da Rocha.
A Secretaria da Saúde mantém a Linha de Cuidados à Saúde do Idoso prevista no Plano Estadual de Saúde 2020/2023.
MEDIDAS – Entre as principais orientações para a prevenir quedas estão manter ambientes bem iluminados e com interruptores de fácil acesso; evitar sair da cama no escuro e nunca se levantar rapidamente; manter objetos de uso frequente em locais de fácil acesso; evitar os tapetes e, caso sejam necessários, devem ser emborrachados ou antiderrapantes; manter as passagens da casa livres de fios, brinquedos, roupas e quaisquer objetos; e utilizar calçados fechados com solado antiderrapante.
“Entre outras medidas de prevenção, destacamos a atenção com pisos escorregadios e molhados. O banheiro é o ambiente da casa em que acontece a maioria das quedas”, ressaltou a médica especialista em Geriatria da Divisão de Saúde do Idoso, Adriane Miró. Segundo ela, instalar barras de apoio, principalmente ao lado do vaso sanitário e no box, aumenta a segurança.
“Além disso, manter acompanhamento regular da saúde. Alguns medicamentos podem aumentar o risco de quedas e devem ser evitados. Nossa recomendação é de sempre perguntar aos profissionais de saúde se entre os medicamentos em uso há algum desses e usar apenas aqueles prescritos pelo médico”, enfatizou Adriane.
O estado do Rio de Janeiro se manteve na bandeira amarela, o que significa risco baixo para a covid-19, segundo a 36a edição do Mapa de Risco da doença, divulgado na noite desta sexta-feira (25), pela Secretaria Estadual de Saúde. Esta é a segunda semana seguida em que o estado se mantém com risco baixo.
No mapa divulgado em 11 de junho, ou seja, duas semanas atrás, o estado do Rio estava em bandeira laranja, isto é, risco moderado para a covid-19.
No mapa divulgado ontem, duas das nove regiões do estado aparecem com bandeira vermelha (risco alto): Noroeste e Baía de Ilha Grande, enquanto duas estão com bandeira laranja: região metropolitana I (que inclui a capital e a Baixada Fluminense) e Centro-Sul.
As demais regiões estão com bandeira amarela, sendo que nenhuma aparece listada com bandeira verde (risco muito baixo) ou roxa (risco muito alto).
A decisão de manter o estado com bandeira amarela foi tomada com base em indicadores como as quedas de 26% no número de óbitos e de 35% nas internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG). As taxas de ocupação de leitos no estado, no momento da divulgação do mapa, eram de 63% para unidades de terapia intensiva (UTI) e 44% para enfermaria.
A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro começa a distribuir hoje (26) 132.450 doses da vacina da Janssen, imunizante contra a covid-19 de dose única. O lote será entregue aos 92 municípios do estado, com ajuda de helicópteros, caminhões e vans.
Também serão distribuídas hoje 200.700 vacinas da Pfizer/BioNTech, para primeira dose, e 237.400 da CoronaVac, sendo metade para a primeira dose e metade para a segunda dose.
A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro também está enviando para os municípios um ofício em que reforça a necessidade de os gestores reservarem metade das vacinas CoronaVac para a aplicação da segunda dose, já que o estado não manterá reserva técnica do imunizante.
Vacinação
Até a noite desta sexta-feira (25), segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, 4,72 milhões de pessoas haviam tomado a primeira dose da vacina no estado, das quais 1,76 milhão já foram imunizadas também com a segunda dose.