Categoria: Saúde

  • Estados Unidos doam 3 milhões de doses da Janssen para o Brasil

    Estados Unidos doam 3 milhões de doses da Janssen para o Brasil

    Os Estados Unidos doaram para o Brasil um lote de 3 milhões de doses da vacina da Janssen contra a covid-19. O carregamento será recebido na sexta-feira (25) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e um representante da embaixada americana, no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). 

    Segundo informou o Ministério da Saúde no início da noite de hoje, o Brasil aplicou 90 milhões de doses de vacina contra a covid-19, com 65 milhões de adultos imunizados com a primeira dose. Segundo a pasta, o número representa 40% do público-alvo, composto por diversas faixas etárias acima de 18 anos. 

    Fonte: EBC

  • Senado aprova suspensão de despejo de imóveis alugados

    Senado aprova suspensão de despejo de imóveis alugados

    O Senado aprovou hoje (23) um projeto de lei que suspende até 31 de dezembro de 2021 ações de despejo em virtude do não pagamento de aluguel de imóveis comerciais e residenciais de baixo valor. A aprovação ocorreu com um placar de 38 votos favoráveis e 36 contrários. O projeto volta à Câmara.

    O projeto, segundo o relator, Jean Paul Prates (PT-RN), se limita a resguardar os inquilinos de baixa renda. Os imóveis incluídos no projeto se limitam àqueles cujo aluguel tem valor de, no máximo, R$ 600. A suspensão de despejo não se aplicará quando ficar provado que a renda proveniente do aluguel é a única fonte de renda para o proprietário. O projeto também exige do locatário que demonstre a alteração da situação econômico-financeira e a incapacidade de pagamento em prejuízo da subsistência familiar.

    No caso de imóveis comerciais, o locatário deverá provar que não está havendo atividade comercial e que, portanto, não está lucrando. Para esse tipo de imóvel, o valor máximo do aluguel contemplado pelo projeto é de R$ 1,2 mil.

    Para os críticos do projeto, o texto ataca o direito de propriedade e interfere na relação contratual entre proprietário e inquilino. “Se quiserem apresentar um projeto de auxílio de R$ 600 [para aqueles] que não conseguem pagar aluguel, contem comigo. Mas interferência na livre iniciativa, o direito de propriedade, eu voto contra”, disse o senador Izalci Lucas (PSDB-DF).

    Os defensores do texto entendem que existe um caráter humanitário no teor do PL e que o projeto protege apenas as famílias mais vulneráveis, aquelas famílias que perderam, em virtude da pandemia, parte da pouca renda que tinham.

    “O projeto busca apenas evitar que pessoas sejam despejadas, jogadas ao relento”, disse o senador Paulo Paim (PT-RS). O senador disse ainda que países como Estados Unidos, Portugal, França e Itália adotam políticas semelhantes.

    Os críticos ao projeto conseguiram, no entanto, aprovar uma alteração no texto, excluindo imóveis rurais do seu escopo. Por causa dessa alteração, o texto volta para nova análise dos deputados. A Câmara é a Casa de origem do projeto.

    Fonte: EBC

  • Municípios aplicaram 11,3 mi de vacinas em moradores de outras cidades

    Municípios aplicaram 11,3 mi de vacinas em moradores de outras cidades

    Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou que pouco mais de 11,3 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 foram aplicados pelos municípios do país em moradores de outras cidades. Os números preocupam. De acordo com os pesquisadores da instituição científica, o planejamento das secretarias municipais de saúde e o cumprimento de metas acabam prejudicados com esse cenário. A situação também causa variações no percentual de imunizados nas diferentes cidades.

    Os dados do estudo foram divulgados hoje (23) em uma nota técnica da Fiocruz. Ela revela que, a cada seis doses aplicadas no Brasil, uma foi destinada a indivíduos que vieram de uma cidade diferente. Na média, essas pessoas viajaram 252 quilômetros até o local em que foram vacinados.

    A análise levou em conta os registros do sistema de informações do Plano Nacional de Imunização (PNI) em 16 de junho. Até essa data, eram contabilizadas 73,8 milhões de doses aplicadas no país. Dessa forma, os atendimentos a pessoas que vivem em outras cidades supera 15% do total.

    Coordenação nacional

    Segundo a nota técnica, o problema deve ser enfrentado com uma melhor coordenação nacional: sem uma boa integração entre o Ministério da Saúde, os estados e os municípios, o atendimento no país estaria se pautando por decisões isoladas, deixando de ser homogêneo. Dessa forma, muitas pessoas se dirigem às cidades onde a imunização está mais adiantada.

    “A vacinação é um procedimento de baixa complexidade e que deve ser realizado na atenção básica de saúde, sendo dispensável o deslocamento de pessoas em busca da vacina. Longos deslocamentos  devem ser evitados, bem como a sobrecarga de alguns municípios que vêm sendo procurados por anteciparem o calendário por idade, ou adotarem critérios próprios para a priorização de grupos vulneráveis”, registra a nota técnica.

    O levantamento mostrou ainda que 51,8% dos municípios do país aplicaram menos doses de vacinas do que a média nacional. Para os pesquisadores da instituição, esse percentual é um indício de que o esforço nacional de imunização tem falhado em garantir que a população seja atendida de maneira homogênea, com proporções similares nas diferentes cidades.

    Cidades

    De acordo com os pesquisadores, a falta de doses que levou à interrupção da vacinação em São Paulo na última terça-feira (21) pode ter sido reflexo do problema. O levantamento constatou que a capital paulista aplicou 257.159 doses de seis municípios vizinhos: Guarulhos, Osasco, Santo André, Diadema, Taboão da Serra e São Bernardo do Campo. Além disso, a prefeitura de São Paulo também vacinou um número considerável de moradores de outras capitais. Foram aplicadas 29.392 doses em moradores do Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba e Brasília.

    Situação similar acontece na capital fluminense. Os postos de saúde atenderam um total de 156.256 moradores de cidades vizinhas como Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Niterói e Belford Roxo. São listados exemplos em outras capitais: Belo Horizonte aplicou 39.443 doses em pessoas que moram em Contagem e Recife destinou 35.695 para atender aqueles que vivem em Olinda.

    “Alguns  municípios  da  mesma  região  metropolitana  podem  ser sobrecarregados pela procura por vacinas originada de municípios vizinhos. Também são importantes os fluxos em busca de vacina de municípios do interior para as capitais e os deslocamentos interestaduais para imunização”, registra a nota técnica.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: 40% da população adulta foi imunizada com a primeira dose

    Covid-19: 40% da população adulta foi imunizada com a primeira dose

    Segundo informou o Ministério da Saúde no início da noite de hoje (23), o Brasil chegou à marca de 90 milhões de doses de vacina contra a covid-19 aplicadas no público-alvo.

    Em nota publicada em redes sociais, a pasta informa que “a vacinação segue em ritmo acelerado e nas próximas 48 horas mais 7 milhões de doses serão distribuídas para todo o país.”

     

    ???????????? Em ritmo forte, a campanha de vacinação contra #Covid19 avança no BRASIL! Nas próximas 48 horas, o Ministério da…

    Publicado por Ministério da Saúde em Quarta-feira, 23 de junho de 2021

    Mais cedo, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou o recebimento de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) suficiente para produzir 6 milhões de doses da vacina AstraZeneca. A instituição reportou que as metas que foram acordadas com o laboratório sueco têm sido cumpridas nos prazos estabelecidos.

    O Instituto Butantan, responsável pela CoronaVac e pela ButanVac – que ainda não está em circulação -,  também informou hoje o recebimento de 6 mil litros de IFA até o próximo sábado (26), o que deve inserir no sistema de vacinação mais 10 milhões de doses contra covid-19.

    Segundo o ministro Marcelo Queiroga, a expectativa é que todos os brasileiros acima de 18 anos tenham sido imunizados com a primeira dose de alguma das vacinas ofertadas pelo Sistema Público de Saúde até setembro.

    Fonte: EBC

  • DF ampliará vacinação em professores da rede pública e privada

    DF ampliará vacinação em professores da rede pública e privada

    O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), informou hoje (23) que vai ampliar a vacinação contra a covid-19 nos professores e em outros segmentos da população, e que avançará também para os grupos prioritários da faixa etária de 28 anos de idade.

    Por meio de sua conta no Twitter, Ibaneis Rocha anunciou que o Distrito Federal tem previsão de receber entre hoje e amanhã (24), 110.950 doses, sendo 64 mil da CoronaVac, 28 mil da Pfizer e 18.950 da Janssen.

    Para a imunização de pessoas na faixa etária de 48 anos de idade, serão utilizadas 48 mil doses. No total de 26 mil vacinas para os professores, 18 mil são para a rede pública e 8 mil para a rede privada.

    Serão destinadas ainda 6 mil para gestantes e puérperas, 3 mil para as Forças Armadas, 2 mil doses para os funcionários do Sistema de Limpeza Urbana (SLU), 2 mil para os rodoviários e 950 para as pessoas em situação de rua.

    Boa notícia nesta quarta! Vamos receber entre hoje e amanhã: ? 64 mil doses de Coronavac a serem dividas entre D1 e D2 de forma igualitária; ? 28.080 doses de Pfizer D1; ? 18.950 doses de Janssen. (1/4) #VacinaDF pic.twitter.com/u9Aioieb06

    — Ibaneis Oficial (@IbaneisOficial) June 23, 2021

    Fonte: EBC

  • Em São Paulo, vacinas serão destinadas a pessoas de 47 a 49 anos

    Em São Paulo, vacinas serão destinadas a pessoas de 47 a 49 anos

    Após a falta de doses para a vacinação contra a covid-19, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, diz que haverá vacinas suficientes para imunizar pessoas entre 49 e 47 anos até o final desta semana.

    “Nós recebemos hoje 181 mil doses da vacina. Receberemos, na quinta-feira, 120 mil doses e também outras 30 mil doses na data de hoje. O que soma 331 mil doses, o que é suficiente e necessário para que façamos a vacinação das pessoas de 49, 48 e 47 anos, com total de 314.073 pessoas”, disse o prefeito, em coletiva de imprensa ao lado do governador João Doria.

    No final da tarde de segunda-feira (21), diversos postos de vacinação em São Paulo já não tinham doses para imunizar a população. Com isso, a vacinação na capital foi suspensa ontem (22) para reabastecimentos dos postos. Hoje (23), a vacinação foi retomada na capital paulista para pessoas com 49 anos. Amanhã (24) serão vacinadas pessoas de 48 anos e, na sexta-feira, pessoas de 47 anos. No sábado (26) acontece uma repescagem para as pessoas com idades entre 49 e 47 anos que não conseguiram ir nos dias propostos.

    De acordo com a coordenadora estadual de vacinação, Regiane de Paula, a paralisação na vacinação na capital não deve voltar a acontecer. “Foi a primeira vez que isso aconteceu no município de São Paulo. Já havia acontecido em várias outras capitais, inclusive com falta de D2 (segunda dose). Mas isso não vai acontecer novamente”, garantiu.

    “Não faltará vacina, nós estamos ajustando o calendário. Esta população, de 50 a 59, foram mais de 1,4 milhão de pessoas, ou seja, é uma pirâmide, conforme vai diminuindo a idade, a pirâmide vai aumentando o número de pessoas, e isso precisa ser ajustado e alinhado, que é algo absolutamente natural. É isso que nós estamos fazendo. A população pode ficar tranquila, há muita sintonia governo do estado e prefeitura para vacinar as pessoas”, disse Nunes.

    Para as demais faixas etárias, disse o prefeito, está sendo feito um ajuste. “De 46 [anos] para frente, não estamos falando agora. Nós vamos alinhar de novo, a gente vai fazer uma boa comunicação com a população, qual vai ser a data, se vai manter, se vai antecipar”, afirmou Nunes.

    Na capital, até o dia 21 de junho, foram aplicadas 6.306.698 doses de vacina contra a covid-19. Foram 4.614.337 primeiras doses (D1), o equivalente a mais de 50% da população acima de 18 anos de idade da capital. Até a mesma data, 1.692.361 de segundas doses (D2) haviam sido aplicadas.

    Cobertura vacinal no estado

    A coordenadora geral do Plano Estadual de Imunização (PEI) de São Paulo, Regiane de Paula, disse que o estado superou a meta de vacinação contra a covid-19 em idosos. Segundo ela, o estado ultrapassou a cobertura vacinal de 90% desse público-alvo, que tomou as duas doses de imunizantes.

    “Atingimos a meta de 90%, que é a meta do PNI [Programa Nacional de Imunizações] de cobertura vacinal completa [ou seja, com a aplicação das duas doses], em toda a população com mais de 70 anos”, disse Regiane.

    A cobertura vacinal para a faixa etária acima de 90 anos foi de 100%, segundo o governo paulista. Essa mesma taxa foi atingida pelo público entre 85-89 anos e na faixa entre 75-79 anos. Já a cobertura vacinal para o público de 70 a 74 anos foi de 97,39%. Na faixa de 80 a 84 anos, a cobertura foi de 94,49%. Mais de 3,1 milhões de pessoas têm mais de 70 anos no estado de São Paulo.

    Entre as pessoas com idade de 65 a 69 anos, a cobertura é, até este momento, de 42,46%. Segundo o governo paulista, esse número deve crescer até agosto, com a aplicação da segunda dose. Na faixa etária de 60 a 64 anos, a cobertura vacinal é de 11,44%. A maior parte das pessoas nessa faixa etária, disse Regiane de Paula, tomou a vacina Oxford/AstraZeneca/Fiocruz, que tem intervalo de três meses entre as doses. Esses dois grupos totalizam mais de 4 milhões de pessoas.

    Considerando-se todas as faixas etárias liberadas para vacinação até o momento, a cobertura vacinal no estado é de 13,05%, com 6.040.923 pessoas que já tomaram as duas doses dos imunizantes.

    Escolha de imunizantes

    O Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, juntamente com as autoridades estaduais e municipais, pedem que a população do estado não escolha imunizante na hora de se vacinar.

    Segundo eles, todas as vacinas são seguras e eficazes contra o novo coronavírus. A exceção é para grávidas, que não devem tomar o imunizante Oxford/AstraZeneca/Fiocruz. Atualmente, os imunizantes em uso no estado são a AstraZeneca/Fiocruz, a CoronaVac (Sinovac/Butantan) e a Pfizer/BioNTech.

    Outra orientação da prefeitura é para que a pessoa procure tomar a segunda dose da vacina no mesmo local onde tomou a primeira, o que facilita a logística, evitando que falte vacina em um lugar e sobre em outro.

    Fonte: EBC

  • São Paulo prorroga fase de transição até 15 de julho

    São Paulo prorroga fase de transição até 15 de julho

    Mais uma vez, o governo de São Paulo decidiu prorrogar a fase de transição do Plano São Paulo, que já está em vigor desde o dia 18 de abril. Com isso, essa fase continuará em funcionamento em todo o estado paulista até o dia 15 de julho.

    As regras já em vigência serão mantidas, inclusive o toque de recolher, entre 21h e 5h. Na fase de transição, comércio e serviços podem funcionar entre as 6h e 21h, com limite de 40% de ocupação.

    Em princípio, a fase de transição iria funcionar apenas por duas semanas. Mas ela já foi prorrogada por seis vezes. Essa fase foi criada após a decretação de emergêncial [a mais restritiva do Plano São Paulo] e serviria para facilitar um retorno seguro para a fase 2 laranja do Plano São Paulo. No entanto, como os casos e internações por covid-19 permaneceram em patamares elevados, o governo decidiu manter essa fase de transição, que já dura mais de dois meses.

    Segundo o governador de São Paulo, João Doria, a prorrogação da fase de transição foi necessária por causa dos “índices ainda elevados de casos, internações e óbitos da pandemia em São Paulo”.

    São Paulo tem, até este momento, 78,9% de taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI), com 10.597 pacientes internados em estado grave. Há ainda 11.748 pacientes internados em enfermarias. Segundo o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn. apesar da taxa alta, o estado de São Paulo vem, ultimamente, internando menos pessoas por covid-19. Na última semana epidemiológica, entre os dias 13 e 19 de junho, o estado apresentou queda de 11,5% no número de novas internações em relação à semana anterior.

    “Em três meses, reduzimos a ocupação de leitos de enfermaria em mais de 5 mil leitos e, em UTI, em 1,5 mil leitos. Somente nos últimos dois meses, desde o início da fase de transição, tivemos redução de ocupação de leitos de UTI em mais de mil leitos”, disse a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen.

    Fonte: EBC

  • Calendários distintos de imunização provocam migração por vacinas

    Calendários distintos de imunização provocam migração por vacinas

    Muita gente tem saído da própria cidade para se vacinar em locais onde a campanha está mais adiantada. É a corrida pela vacina: uma oportunidade de ficar imunizando com um pouco mais de antecedência e se sentir mais seguro no retorno às atividades.

    Algumas cidades, como o Rio de Janeiro, não exigem comprovante de endereço. Lá, o índice de doses aplicadas em pessoas residentes em outras cidades ou estados é de cerca de 10%, entre a primeira e a segunda doses. Segundo a prefeitura, o SUS é universal e é legítimo que as pessoas possam se vacinar em todo o território nacional sem restrição devido ao endereço.

    Luisa Menegaz, moradora do Distrito Federal, está no grupo dos que se deslocaram pela vacina. Gestante, ela tentou diversas vezes se vacinar em Brasília, mas acabou indo para a cidade de Anápolis, em Goiás.

    O advogado Cristiano Teles reconhece que se trata de um direito universal, mas destaca a possibilidade de estados e municípios restringirem a vacinação aos moradores da região, porque o esquema é regionalizado.

    Foi o que aconteceu em São Luís, no Maranhão. A cidade já vacinou mais de 80% da população com a primeira dose, mas para ser vacinado na capital maranhense é necessário apresentar comprovante de residência.

    A orientação é dada também pela própria Secretaria de Saúde do estado. A superintendente de Epidemiologia da Secretaria, Tayara Pereira, explica o por quê de se vacinar apenas os moradores de cada cidade.

    Já no estado de São Paulo, não há uma diretriz para que as vacinas sejam aplicadas apenas em moradores. De acordo com o governo, cada município tem autonomia para atuar e conduzir a vacinação da forma como considerar conveniente.

    Na mesma linha, o Ministério da Saúde destaca que se vacinar é um direito a ser garantido a toda população, sem discriminação. Mas, lembra que estados e municípios têm autonomia para traçar a própria estratégia de imunização, conforme as demandas locais.

    Fonte: EBC

  • Trabalhadores do transporte coletivo receberão vacina contra covid-19

    Trabalhadores do transporte coletivo receberão vacina contra covid-19

    O Ministério da Saúde informou que os trabalhadores do transporte coletivo rodoviário urbano e de longo curso de passageiros serão contemplados na campanha de vacinação contra covid-19, com as novas doses de imunizantes que estão sendo enviadas a estados e ao Distrito Federal. Ainda serão atendidos os trabalhadores de educação do ensino superior, que também fazem parte dos grupos prioritários da vacinação.

    Apesar desses dois grupos terem sido contemplados só agora no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19, em alguns estados e municípios já vinham sendo vacinados por iniciativa das gestões locais, que também tem autonomia sobre seus planos, de acordo com as realidades regionais.

    De acordo com a pasta, mais 7 milhões de doses serão distribuídas em até 48 horas. “A novidade fica por conta do imunizante da Janssen: o primeiro lote que chegou ao Brasil nesta terça-feira (23), com 1,5 milhão de doses, já começa a ser entregue às Unidades Federativas. A distribuição também conta com 3,2 milhões de doses do Butantan e outros 2,3 milhões de doses da Pfizer”, explicou.

    As novas remessas também são destinadas para vacinação de trabalhadores do ensino básico, forças de segurança e salvamento, Forças Armadas, pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas com comorbidades e pessoas com deficiência permanente.

    Medidas não farmacológicas

    As orientações sobre a vacinação e a divisão das doses por Unidade Federativa estão no novo informe técnico do Ministério da Saúde, divulgado hoje (23). A estratégia de distribuição é definida em reuniões entre União, estados e municípios, observando as confirmações do cronograma de entregas por parte dos laboratórios.

    O documento reforça que, considerando o atual cenário de transmissão comunitária de covid-19 em todo o país, as medidas não farmacológicas de prevenção devem ser mantidas, como uso de máscara, distanciamento social, etiqueta respiratória e higienização das mãos e objetos pessoais.

    “Ressalta-se que o impacto esperado das ações de vacinação se inicia após cerca de 30 dias da distribuição da vacina, considerando os tempos operacionais bem como o tempo necessário para o desenvolvimento da resposta imune. Desta forma, não se pode considerar a vacinação como uma resposta imediata para contenção da circulação do vírus, sendo uma medida preventiva para redução da ocorrência de casos graves e óbitos a médio e longo prazo”, diz o documento.

    Segundo o Ministério da Saúde, até agora, já foram distribuídas mais de 123 milhões de doses de vacinas contra covid-19 dos laboratórios contratados – contando com essa nova pauta de distribuição, a 27ª, serão mais de 129 milhões de doses entregues. Ainda de acordo com a pasta, mais de 90 milhões de doses já foram aplicadas, sendo que mais de 40% da população-alvo de 160 milhões de brasileiros já recebeu a primeira dose da vacina.

    Fonte: EBC

  • Vacinação contra covid-19 é retomana hoje na capital paulista

    Vacinação contra covid-19 é retomana hoje na capital paulista

    A cidade de São Paulo inicia nesta quarta-feira (23) a imunização contra a covid-19 para pessoas de 49 anos. O calendário segue o sistema de escalonamento proposto pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) para evitar aglomerações e tempo excessivo de espera nos postos da rede de imunização. Na quinta-feira (24), o grupo de pessoas com 48 anos será vacinado. Veja aqui a lista completa de endereços dos postos de vacinação.

    Quem fizer parte do público de 49 anos, estimado pela SMS em pouco mais de 170 mil municipios, pode procurar uma das 468 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e AMA/UBS Integradas, até às 19h, além dos SAEs (Serviços de Atenção Especializada), megapostos com acesso a pedestres, mais de 130 postos volantes, que operam exclusivamente em sistema drive-thru e a rede de farmácias parceiras, das 8h às 17h. Veja aqui a lista completa de endereços dos postos de vacinação.

    Para receber a primeira dose da vacina, é preciso levar um documento de identificação, preferencialmente CPF, cartão SUS e um comprovante de residência no município de São Paulo, como forma de garantir a destinação das doses à população da capital. Caso o documento esteja no nome de outra pessoa, será necessário comprovar o parentesco.

    Fonte: EBC