Categoria: Saúde

  • Covid-19: Rio de Janeiro busca 78 mil pessoas com vacinação em atraso

    Covid-19: Rio de Janeiro busca 78 mil pessoas com vacinação em atraso

    Cerca de 78 mil pessoas que receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19 no município do Rio de Janeiro não retornaram dentro do prazo previsto para tomar a segunda dose. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que tem feito busca ativa dessas pessoas para que completem o esquema vacinal.

    Em nota, a SMS reforça que somente com o esquema vacinal completo, de duas doses, é possível garantir a eficácia da imunização.

    De acordo com o painel de vacinação da prefeitura, 2.785.177 pessoas tomaram a primeira dose, o que representa 41,3% da população total do município e 52,8% da população adulta. A segunda dose foi aplicada em 975.961 pessoas, o que equivale a 14,5% da população total e 18,5% dos maiores de 18 anos.

    A secretaria destaca que as vacinas da AstraZeneca e da Pfizer têm intervalo de 12 semanas entre as duas doses, enquanto a CoronaVac tem período menor, de quatro semanas. Nem todas as pessoas que tomaram a primeira dose estão com a segunda em atraso.

    Seguindo o calendário de vacinação, o município do Rio de Janeiro faz hoje (23) a repescagem para os profissionais da educação que não conseguiram ser imunizados nas semanas anteriores. Amanhã podem comparecer aos postos de vacinação as mulheres de 48 anos, na sexta-feira será a vez dos homens dessa idade e no sábado ocorre a repescagem para pessoas a partir dessa mesma idade.

    Também nesta semana, o município vacina as grávidas e as mulheres que tiveram filho há pouco tempo. Independentemente da idade, elas poderão ser imunizadas em qualquer dia da semana. Esta fase do Programa Nacional de Imunização (PNI) abrange as grávidas e puérperas sem comorbidades para a covid-19. Elas receberão a vacina da Pfizer ou a CoronaVac, já que o Ministério da Saúde suspendeu a aplicação da AstraZeneca/Fiocruz nesse grupo.

    Na próxima semana, dias 28, 29 e 30 de junho, serão vacinadas as pessoas com 47 anos. Em julho serão contempladas as pessoas entre 46 e 38 anos e em agosto, entre 37 e 18 anos, sempre respeitando o escalonamento por idade e sexo. Setembro começa com meninas de 17 anos no dia 1º e meninos de 17 anos no dia 2, seguindo até o dia 15 de setembro, quando ocorre a repescagem para todos os adolescentes a partir de 12 anos.

    Distribuição

    A Secretaria Estadual de Saúde conclui hoje (23) a distribuição de 1,06 milhão de doses da vacina AstraZeneca contra a covid-19, destinadas à aplicação da segunda dose.

    Rio de Janeiro, Niterói e Volta Redonda já buscaram seus imunizantes ontem. A distribuição para os outros 89 municípios será feita por caminhões e vans ao longo desta quarta-feira.

    A secretaria pede à população que retorne aos postos de saúde nos dias indicados, receba a segunda dose e complete a eficácia da vacina.

    Fonte: EBC

  • Saúde desenvolve sistema de monitoramento de obras no Paraná

    Saúde desenvolve sistema de monitoramento de obras no Paraná

    A Secretaria de Estado da Saúde desenvolveu um novo sistema de monitoramento de obras e apresentou a metodologia em reunião com os diretores das 22 Regionais nesta terça-feira (22). O programa pretende aumentar a transparência e a rapidez nos processos.

    O documento que orienta o processo é a Resolução nº 470/2021, que dispõe sobre o monitoramento e acompanhamento físico das obras executadas com recursos provenientes da Secretaria e do Fundo Estadual de Saúde.

    Na abertura da reunião, o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, falou sobre a importância deste acompanhamento. “Os recursos do Governo do Estado do Paraná têm a necessidade de serem acompanhados com transparência e principalmente com lisura. Cada centavo deve ser gasto da melhor forma possível para atender o cidadão, usuário do Sistema Único de Saúde e este é o principal objetivo do sistema, fazer o acompanhamento permanente”, afirmou.

    Desde 2019, o Governo do Estado já iniciou aproximadamente 300 obras entre Unidades Básicas de Saúde (UBS), hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPA), além de ampliações e reformas nas unidades já existentes. Atualmente são mais de 560 em execução.

    Beto Preto também falou sobre a necessidade do acompanhamento das obras entre Estado e municípios. “A gestão Ratinho Junior é municipalista e por isso reafirmamos a necessidade de responsabilidade compartilhada no monitoramento constante de todas as obras da saúde”, disse.

    RESOLUÇÃO– Durante a reunião, a equipe responsável pela área apresentou as orientações de preenchimento dos dados de cada obra no sistema e fiscalizações necessárias. A Resolução exige o registro das informações com o preenchimento de todos os campos do formulário e o envio de ao menos um registro fotográfico da obra.

    Ao serem constatadas situações adversas das previstas, por exemplo, a Regional de Saúde deverá, obrigatoriamente, emitir notificação ao município ou empreendimento responsável contendo eventuais recomendações e prazos para providências e concomitantemente reportar à Sesa/Obras.

    “Cada Regional, por meio do seu corpo técnico, fará o acompanhamento mensal das obras em execução dentro da sua abrangência, e com isso vamos ampliar a devida transparência, celeridade e eficácia a todo o processo de execução das obras, alcançando os objetivos pretendidos dos investimentos”, disse o coordenador da Assessoria Técnica de Projetos e Obras da Sesa, Adilson José Silva Lino.

    “Estamos melhorando o sistema de controle, e este novo sistema montado pela Sesa visa equilibrar e acompanhar mais de perto todas as aferições de obras e transformar esse trabalho mais próximo do nível central”, acrescentou o secretário Beto Preto.

    Fonte: Secom Paraná

  • Covid-19: cinco capitais suspendem vacinação total ou parcialmente

    Covid-19: cinco capitais suspendem vacinação total ou parcialmente

    Capitais de cinco estados suspenderam total ou parcialmente a aplicação de vacinas contra a covid-19 entre ontem (21) e hoje (22). As restrições ou suspensões se devem à alta adesão da população, à dificuldade de reabastecimento das doses adquiridas pelo Ministério da Saúde e distribuídas pelas secretarias estaduais ou à criação de um calendário exclusivo para aplicação das doses de reforço.

    Em Florianópolis (SC), a vacinação hoje está restrita à 2ª dose em pessoas com 67 anos ou mais. Também poderão se imunizar as pessoas que receberam a 1ª dose da AstraZeneca há mais de 90 dias ou da Coronavac há mais de 28 dias, mesmo que não tenham completado o calendário adequadamente.

    As pessoas que se enquadram nesta categoria têm seis pontos fixos para procurar a vacinação. É preciso levar documento com foto e comprovante da aplicação da 1ª dose. As informações com os pontos de vacinação estão no site da prefeitura. Na capital catarinense foram vacinadas até hoje 220.807 pessoas.   

    Em João Pessoa (PB), a imunização também foi limitada à 2ª dose para quem recebeu a 1ª dose da AstraZeneca há mais de 90 dias e para quem teve a aplicação da Coronavac há mais de 28 dias. Há 11 pontos para receber os imunizantes, divididos pelo tipo de vacina. Mais informações também disponíveis no site da prefeitura. Na capital paraibana foram imunizadas 405.667 pessoas.

    Em Aracaju (SE), a aplicação da 1ª dose foi suspensa “em decorrência do quantitativo de pessoas vacinadas neste fim-de-semana acima da previsão estabelecida”. A cidade começaria a imunizar pessoas de 39 e 38 anos.

    Na capital sergipana, a 2ª dose segue garantida. Quem possui essa dose da vacina da AstraZeneca agendada até o dia 30 de junho pode procurar um dos sete pontos da campanha de vacinação. Até agora, foram vacinados em Aracaju 252.145 pessoas, correspondente a 37,92% da população.   

    Em Campo Grande (MS), a aplicação das doses também contemplou apenas a 2ª dose das marcas AstraZeneca e Coronavac. Poderão ser imunizadas as pessoas que receberam a 1ª dose da Coronavac até o dia 2 de junho ou que tiveram a aplicação da 1ª dose da AstraZeneca até o dia 22 de abril. A vacinação fez parte de um calendário exclusivo para aplicação das doses de reforço e a expectativa da secretaria é vacinar cerca de 5 mil pessoas.

    Foram disponibilizados pontos no sistema drive-thru, em postos de saúde quanto em unidades de saúde da família. A relação com os locais onde é possível se vacinar foi publicada no site da prefeitura de Campo Grande ().

    Em São Paulo, os estoques foram utilizados ontem com a alta adesão da população, tendo 90% dos cidadãos entre 50 e 59 anos recebido a 1ª dose. Amanhã deve haver o retorno da aplicação da 2ª dose na capital paulista.

    A reportagem procurou as secretarias de estado de Saúde dos estados citados e o Ministério da Saúde e aguarda posicionamento.

    Fonte: EBC

  • Quase no fim da campanha, Paraná tem apenas 41% de cobertura de vacinação contra a gripe

    Quase no fim da campanha, Paraná tem apenas 41% de cobertura de vacinação contra a gripe

    De acordo com o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), o Paraná atingiu até a manhã desta terça-feira (22) apenas 41,3% de cobertura vacinal da campanha de imunização contra a gripe, correspondendo a 1.942.358 doses aplicadas. Iniciada em 12 de abril, a campanha pretende imunizar 4,4 milhões de paranaenses até 9 de julho, data de encerramento ação

    A 23ª Campanha de Vacinação Contra a Influenza foi dividida em três etapas. A primeira fase era direcionada a gestantes, puérperas, crianças de seis meses a menores de seis anos, indígenas e trabalhadores da saúde. Começou dia 12 de abril com previsão de término em 10 de maio. Este grupo alcançou, até agora, 68,2% de cobertura com 873.777 doses administradas, dentre as 1.282.132 que deveriam ter sido aplicadas.

    A segunda etapa inclui idosos de 60 anos ou mais e professores. A vacinação destes grupos começou em 11 de maio e foi até 8 de junho e atingiu 49,8% de cobertura, somando 970.155 doses aplicadas em um público-alvo de 1.949.851 pessoas.

    A terceira e última etapa foi iniciada em 9 de junho e que deve seguir até 9 de julho. Nesta fase estão incluídos doentes crônicos, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade e população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens em medidas socioeducativas. Em um público-alvo de 668.078, apenas 8.122 doses foram aplicadas, correspondendo a 1,2% de cobertura na fase atual.

    COBERTURAS– O município de Nova Tebas, na 22ª Regional de Saúde de Ivaiporã, é o único do Paraná que ultrapassou a meta preconizada do Ministério da Saúde de pelo menos 90% de cobertura vacinal. A cidade aplicou 2.771 doses de vacina, chegando a 111% da meta.

    No Estado, apenas seis municípios têm mais de 80% de cobertura vacinal. Saudade do Iguaçu, na 7ª Regional de Pato Branco, atingiu 88,4% de cobertura, com 2.034 doses aplicadas. Cruzmaltina, na 22ª Regional, tem o terceiro melhor resultado, com 86,4% de cobertura e 934 doses administradas.

    Fernandes Pinheiro, na 4ª Regional de Irati, alcançou 85,8% com 1.774 doses aplicadas. Em seguida, a cidade de São Pedro do Paraná, na 14ª Regional de Paranavaí, tem 84,9% de cobertura com 796 doses aplicadas. Figueira, localizado na 19ª Regional de Jacarezinho, tem 84,2% de cobertura com 2.724 doses aplicadas, e Itaúna, do Sul, na 14ª Regional de Paranavaí, com 81,9% de cobertura e 969 doses.

    RANKING– Em números absolutos, Curitiba, pertencente a 2ª Regional, foi a cidade que mais aplicou vacinas contra a gripe, com 339.827 doses. O volume representa 48,2% da população-alvo. Em seguida, Londrina na 17ª Regional, registra 99.299 aplicações, com 45,2% de cobertura. Ponta Grossa, que é o município-sede da 3ª Regional, fica em terceiro lugar com 61.018 doses aplicadas e 49,4% de cobertura vacinal.

    GRUPOS PRIORITÁRIOS– Nenhum dos grupos prioritários atingiu a meta de vacinação de pelo menos 90% da estimativa do público-alvo. Até o momento o número de doses aplicadas e a cobertura de cada grupo são:

    Indígenas – 15.862 doses – 88,8% de cobertura

    Crianças – 641.284 doses – 74,8% de cobertura

    Puérperas – 10.773 doses – 56,9% de cobertura

    Gestantes – 63.796 doses – 55,4% de cobertura

    Trabalhadores da saúde – 142.062 doses – 52,1% de cobertura

    Idosos – 901.287 doses – 50,6% de cobertura

    Professores – 68.868 doses – 41% de cobertura

    Forças de segurança e salvamento – 916 doses – 4% de cobertura

    Trabalhadores do transporte – 1.111 doses – 2,9% de cobertura

    Caminhoneiros – 3.574 doses – 2,6% de cobertura

    Funcionários do sistema de privação de liberdade – 105 doses – 2,6% de cobertura

    Forças armadas – 263 doses – 1,8% de cobertura

    Pessoas com deficiência permanente – 1.796 doses – 0,5% de cobertura

    População privada de liberdade – 303 doses – 0,5% de cobertura

    Adolescentes em medidas socioeducativas – 38 doses – Não há uma meta neste grupo.

    Trabalhadores portuários – 16 doses – 0,2% de cobertura vacinal

    REGIONAIS– Segundo o SIPNI, a 22ª Regional de Saúde registra 58,8% de cobertura dos grupos, o maior indicador proporcional. Ao todo foram 34.285 doses aplicadas, das 55.452 preconizadas. Depois de Ivaiporã, a 4ª Regional, de Irati, aplicou 36.799 doses, alcançando 58,4% de cobertura entre as 59.499 pessoas do público-alvo. Em terceiro lugar, a 19ª Regional de Jacarezinho vacinou 67.217 pessoas, 54,4% das 115.135 pessoas da população-alvo.

    Em números absolutos, a 2ª Regional, a Metropolitana, aplicou 587.840 vacinas, chegando a 44,7% da população-alvo de 1.260.633 pessoas. Em seguida, a 17ª Regional de Londrina registrou 169.446 doses aplicadas dentre as 371.388 destinadas à população-alvo, com a 44% de cobertura. A 3ª Regional de Ponta Grossa aplicou 114.034 vacinas, correspondendo a 47,5% de cobertura da população-alvo de 226.093 pessoas.

    Confira a cobertura vacinal por Regional de Saúde:

    1ª RS (Paranaguá): 32,9% – 37.686 doses / 112.384 público-alvo

    2ª RS (Metropolitana): 44,7% – 587.840 doses / 1.260.633 público-alvo

    3ª RS (Ponta Grossa): 47,5% – 114.034 doses / 226.093 público-alvo

    4ª RS (Irati): 58,4% – 36.799 doses / 59.499 público-alvo

    6ª RS (União da Vitória): 46,4% – 32.705 doses / 65.727 público-alvo

    7ª RS (Pato Branco): 50,6% – 53.641 doses / 101.696 público-alvo

    8ª RS (Francisco Beltrão): 52,9% – 75.189 doses / 134.611 público-alvo

    9ª RS (Foz do Iguaçu): 18,3% – 29.246 doses / 151.834 público-alvo

    10ª RS (Cascavel): 45,8% – 108.753 doses / 222.185 público-alvo

    11ª RS (Campo Mourão): 51,3% – 75.187 doses / 136.067 público-alvo

    12ª RS (Umuarama): 46,5% – 52.608 doses / 109.153 público-alvo

    13ª RS (Cianorte): 48,2% – 31.253 doses / 60.271 público-alvo

    14ª RS (Paranavaí): 49,9% – 59.158 doses / 111.449 público-alvo

    15ª RS (Maringá): 21,5% – 74.449 doses / 325.804 público-alvo

    16ª RS (Apucarana): 40% – 63.417 doses / 150.105 público-alvo

    17ª RS (Londrina): 44% – 169.446 doses / 371.388 público-alvo

    18ª RS (Cornélio Procópio): 41,7% – 44.819 doses / 100.596 público-alvo

    19ª RS (Jacarezinho): 54,4% – 67.217 doses / 115.135 público-alvo

    20ª RS (Toledo): 49,3% – 77.958 doses / 149.322 população alvo

    21ª RS (Telêmaco Borba): 45,3% – 34.317 doses / 71.030 público-alvo

    22ª RS (Ivaiporã): 58,8% – 34.285 / 55.452 público-alvo

    PARANÁ: 41,3% – 1.942.358 doses / 4.479.320 público-alvo

    Fonte: Secom Paraná

  • Mais de 60% desconhecem vacinação ampliada para doenças crônicas

    Mais de 60% desconhecem vacinação ampliada para doenças crônicas

    Mais de 60% dos brasileiros não sabem que pessoas com doenças crônicas têm calendários de vacinação ampliados e com indicações específicas, e 76% nunca ouviram falar dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs), onde esses imunizantes são disponibilizados gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).

    Os dados fazem parte de um estudo encomendo pela empresa farmacêutica Pfizer divulgado hoje (22) e aponta que nem os profissionais de saúde têm dado atenção ao tema: 68% daqueles que têm alguma doença crônica afirmam nunca ter recebido orientação profissional para procurar a vacinação.

    A pesquisa foi feita pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) com 2 mil pessoas na cidade de São Paulo e nas regiões metropolitanas de Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador e Curitiba.

    Entre os principais dados levantados está o de que apenas 30% dos pacientes em tratamento de doenças crônicas receberam recomendação médica para se vacinar. Para 3%, a recomendação veio de outro profissional de saúde, e 10% obtiveram a informação por meio da imprensa ou das redes sociais. Com isso, a maioria dos entrevistados (58%) nunca obteve a informação de que deveria procurar um CRIE para imunização.

    Isabela Ballalai,vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) Isabela Ballalai,vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

    Isabela Ballalai,vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – Reprodução YouTube/SBIm

    A vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabela Ballalai, avalia que falta na formação de muitos médicos e profissionais de saúde informações sobre as vacinas e os calendários disponíveis.

    Sem estar capacitados, eles não recomendam as doses necessárias a seus pacientes. Ela exemplifica que pessoas com HIV, que são acompanhadas por infectologistas, recebem essa recomendação com mais frequência, já que a especialidade de seus médicos tem mais familiaridade com a imunização. Já entre os cardiopatas, acompanhados por cardiologistas, a recomendação é menos comum.

    “Orientar o paciente cabe, sim, ao médico. O médico tem uma importância fundamental nisso, mas também os profissionais que estão na ponta e, principalmente, quem está nas unidades básicas de saúde.”

    A SBIm disponibiliza, na internet, calendários com vacinas recomendadas para pacientes com doenças crônicas.

    Isabela Ballalai citou uma pesquisa do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) que aponta que o médico é a principal influência positiva para a imunização: quando o paciente não está informado sobre a vacina, mas recebe recomendação médica, a chance de se vacinar chega a 70%. Já quando ele está interessado e não recebe a recomendação, esse percentual cai para 8%. Quando ambos têm postura positiva, as chances sobem para 90%.

    Risco aumentado

    Um dos motivos que levam os profissionais de saúde a recomendarem calendários especiais de vacinação para pessoas com doenças crônicas se tornou mais popular com a pandemia de covid-19: a situação de comorbidade. Viver com doenças como diabetes, hipertensão ou câncer eleva o risco de ter um quadro severo de doenças infecciosas e preveníveis por vacinas.

    A vice-presidente da SBIm afirma que o risco de desenvolver um caso grave de doença pneumocócica em uma pessoa que tem diabetes chega a ser 5,8 vezes maior do que em uma pessoa sem doenças crônicas.

    Infectologista e médica do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) em Vitória, Ana Paulo Burian explica que, além de alguns quadros de saúde apresentarem risco aumentado, há vacinas que são recomendadas para familiares da pessoa com situações especiais de saúde e casos em que o número de doses muda para obter maior efetividade da vacina. Em alguns casos, como nos pacientes reumatológicos, não são as doenças que levam à necessidade de uma vacinação especial, mas o uso de medicamentos imunossupressores no tratamento.

    “O SUS é igualdade. Oferece tudo igual para todo mundo. Mas a gente sabe que tem pessoas que precisam de mais proteção, então, essa é a ideia dos CRIEs”, explica Ana Paula Burian, que acrescenta que a vacinação precisa ser uma questão de saúde para toda a família.

    “Existem vacinas que são ofertadas nos CRIE especificamente para a família. E o raciocínio é o seguinte: se eu não posso, no imunodeprimido, fazer uma vacina viva [como a da febre amarela], eu tenho que vacinar quem mora com ele. A família precisa se vacinar junto com o paciente.”

    A infectologista avalia que a pandemia de covid-19 fez com que mais doentes crônicos reconhecessem que precisam ser vacinados porque suas doenças podem ser comorbidades. Segundo ela, é preciso aproveitar essa consciência e expandir o raciocínio para outras vacinas.

    A pesquisa divulgada hoje aponta que parte importante dos entrevistados desconhece que ter uma doença crônica caracteriza ser grupo de risco para doenças infecciosas. O percentual passa de um terço para uma série de doenças, como diabetes (34%), doenças cardíacas (34%) e HIV (40%).

    Desigualdade no acesso à saúde

    Diretora médica da Pfizer, Márjorie Dulcine chama atenção ainda para o possível impacto da desigualdade na falta de informação sobre saúde. Segundo a pesquisa, na classe A, 52% dos entrevistados disseram ter uma doença crônica, enquanto na classe C, somente 31% fizeram a mesma afirmação.

    “Isso nos traz um grande ponto de interrogação. A questão aqui, muito provavelmente, é a falha de diagnóstico por conta de menor acesso à saúde”, avalia a médica, que ressalta que as doenças crônicas, em algum momento, farão parte da vida da maioria da população.

    “Com o envelhecimento, é claro que a maior parte da população vai ter algum tipo de doença crônica.”

    Campanha

    Para enfrentar a desinformação sobre os CRIEs e ampliar o conhecimento sobre os calendários especiais de vacinação, a Pfizer e a SBIm vão lançar a campanha CRIE Mais Proteção.

    A iniciativa terá início com a projeção, hoje à noite no Cristo Redentor, de pessoas do grupo de risco que são porta-vozes da campanha, simbolizando que eles estão recebendo um abraço.

    A partir do dia dia 29, também será disponibilizado o site Crie Mais Proteção, que terá informações sobre a vacinação dos pacientes especiais, a relação dos grupos de risco e o fluxo de atendimento nos CRIE.

    Fonte: EBC

  • Anvisa nega autorização de uso emergencial do Avifavir para covid-19

    Anvisa nega autorização de uso emergencial do Avifavir para covid-19

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou hoje (22) o pedido de autorização temporária para uso emergencial do medicamento Avifavir (Favipiravir) no tratamento antiviral de pacientes hospitalizados com covid-19. A decisão unânime foi tomada durante a 12ª reunião pública da Diretoria Colegiada (Dicol), nesta terça-feira.

    Segundo a relatora, a diretora da agência Meiruze Freitas, o remédio não atende às expectativas da agência quanto aos requisitos mínimos de segurança e eficácia no contexto do uso emergencial.

    “A Anvisa deve usar de todas as vias possíveis para fazer com que novos tratamentos estejam disponíveis para os pacientes o mais rápido possível. Entretanto, não se pode autorizar o uso de um medicamento que não demonstrou benefício clínico no tratamento da covid-19 e ainda pode resultar em riscos à saúde dos pacientes”, afirmou Freitas.

    A solicitação de autorização de uso emergencial do Avifavir foi feita pelo Instituto Vital Brazil, representante no Brasil do medicamento, fabricado pelas empresas russas API – Technologies LLC e Joint Stock Company Chemical Diversity Research Institute.

    Em nota, a Anvisa justificou a decisão afirmando que o medicamento é produzido com matéria-prima ainda não registrada pela agência e que nenhuma outra autoridade regulatória de outros países aprovou o Avifavir para o tratamento da covid-19. Além disso, as áreas técnicas concluíram que as limitações, incertezas e riscos da aprovação do uso emergencial do medicamento superariam os benefícios no eventual tratamento de pacientes.

    *Com informações da Ascom/Anvisa

    Fonte: EBC

  • Após esgotar vacina, capital paulista deve ser reabastecida hoje

    Após esgotar vacina, capital paulista deve ser reabastecida hoje

    Devido à alta adesão à vacinação contra a covid-19 na capital paulista, com cerca de 90% das pessoas entre 50 e 59 anos de idade vacinadas com a primeira dose, todos os estoques foram utilizados nesta segunda-feira (21), segundo informações do Programa Municipal de Imunizações (PMI), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

    Nesta terça-feira (22) haverá o reabastecimento das 468 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para que a vacinação seja retomada na quarta-feira (23), quando serão imunizados cidadãos com 49 anos. Além disso, na quarta-feira voltam a ser aplicadas as segundas doses das vacinas disponíveis e para quem dos grupos anteriores ainda não se vacinaram.

    A SMS espera receber 181 mil doses de vacinas do Governo do Estado para que possa repor os estoques das UBSs e dar prosseguimento à imunização. O calendário será redefinido de acordo com a entrega dos imunizantes por parte do Governo do Estado.

    De acordo com a SMS, a rede municipal de saúde iniciou esta segunda-feira (21) com cerca de 50 mil doses de vacinas contra a covid-19 em estoque. Às 13h, o estoque médio era de 22 mil doses, por isso, parte das unidades registrou falta temporária do imunizante.

    Com relação ao status “não funcionando”, da página De Olho na Fila, a SMS esclarece que não são unidades fechadas, mas, sim, providenciando o remanejamento/abastecimento de doses para garantir a vacinação nos territórios.

    Na capital, até o dia 21 de junho, foram aplicadas 6.306.698 doses de vacina contra a covid-19. Foram 4.614.337 primeiras doses (D1), o equivalente a mais de 50% da população acima de 18 anos de idade da capital. Até o momento foram aplicadas 1.692.361 segundas doses (D2).

    Distribuição no estado

    A Secretaria estadual de Saúde vai distribuir nesta terça-feira (22), 683 mil doses do imunizante para os municípios do estado para ampliação da campanha de vacinação, que amanhã (23) começa a vacinar quem tem entre 43 e 49 anos de idade.

    A pasta estadual já distribuiu cerca de 24,5 milhões de doses para todo o estado, sendo 17,8 milhões para a aplicação da primeira dose. De acordo com a secretaria, a cada nova remessa recebida do Ministério da Saúde, o estado de São Paulo programa as grades e distribui com base no público-alvo ainda a ser vacinado, com monitoramento da oferta e da demanda para prosseguimento da campanha.

    Segundo os dados do Vacinômetro, ferramenta online alimentada pelos próprios municípios, às 7h22 desta terça-feira, o estado de São Paulo já havia aplicado 22.095.040 doses, sendo 16.069.370 na primeira fase e 6.025.670 na segunda fase. Com isso, 13,02% da população já tomou as duas doses e tem seu esquema vacinal completo. Os dados podem ser consultados no site. O objetivo do governo de SP é vacinar com pelo menos uma dose toda a população com mais de 18 anos de idade até o dia 15 de setembro.

    Fonte: EBC

  • Presidente da Anvisa apela à população que tome segunda dose da vacina

    Presidente da Anvisa apela à população que tome segunda dose da vacina

    O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, apelou às pessoas que já tomaram a primeira dose da vacina contra a covid-19 que, no momento indicado, tomem a segunda dose, completando o ciclo de imunização.

    Ao abrir, hoje (21), a 12ª reunião da diretoria colegiada da agência, Torres também enfatizou a importância do uso de máscaras e das demais orientações das principais autoridades sanitárias mundiais, como o distanciamento social e a frequente e adequada higienização das mãos.

    “As vacinas representam, neste momento, a medida farmacológica de maior comprovação, credibilidade e eficácia disponíveis no mercado em todo o mundo”, disse Torres, enfatizando a importância da segunda dose da vacina.

    “Temos observado índices que apontam uma baixa procura pela segunda dose da vacina em alguns municípios, mesmo quando elas são disponibilizadas à população. Isso não é razoável. Não há nenhum sentido em [a pessoa] tomar uma dose da vacina e não se apresentar para tomar a segunda dose. Quem assim o faz está com uma proteção incompleta, insuficiente e inadequada”, alertou Torres.

    “Reitero o posicionamento da Anvisa. Posicionamento irrevogável até o presente momento, em relação [à necessidade de] ao uso de máscaras, ao distanciamento social e às boas normas de higiene em termos gerais. A Anvisa se mantém atrelada aos princípios técnico-científicos que norteiam os trabalhos da casa”, disse Torres.

    Fonte: EBC

  • Capital paulista faz até amanhã repescagem de vacinação contra covid

    Capital paulista faz até amanhã repescagem de vacinação contra covid

    A capital paulista realiza até o fim do dia de amanhã (22) uma repescagem da aplicação de vacina contra a covid-19 para pessoas de 50 a 59 anos de idade que ainda não se vacinaram. No entanto, os postos em sistema de drive-thru, os megapostos e farmácias que fazem parte da campanha de vacinação não estarão abertos.

    Os interessados deverão procurar uma das 468 Unidade Básica de Saúde (UBS), ou os 17 postos do serviço de assistência especializada (SAE) para receber a dose do imunizante. Segundo a prefeitura, cerca de 30% do público de 1,4 milhão de pessoas nessa faixa etária não recebeu a primeira dose da vacina.

    Para encontrar o posto de vacinação mais próximo, a prefeitura disponibiliza aos interessados a ferramenta Busca Saúde. Para conferir o tamanho da fila na unidade escolhida, o interessado deve consultar a plataforma De Olho na Fila.

    Os drive-thru, megapostos e postos volantes em farmácias reabrirão a partir de quarta-feira (23), quando terá início, de forma escalonada, a vacinação de pessoas de 45 a 49 anos de idade, começando pelas de 48 e 49 anos na quarta-feira.

    Para receber o imunizante na capital paulista, é necessário apresentar no ato da vacinação, além dos documentos pessoais, preferencialmente CPF e cartão SUS, um comprovante, físico ou digital, de residência na cidade de São Paulo. Se não estiver no nome do munícipe, serão aceitos comprovantes em nome do cônjuge, companheiro(a), pais e filhos, desde que apresentado também um documento que comprove o parentesco.

    Fonte: EBC

  • Governador homenageia Arlene Badoch, coordenadora do Sistema de Transplantes do Paraná

    Governador homenageia Arlene Badoch, coordenadora do Sistema de Transplantes do Paraná

    Servidora da Secretaria estadual da Saúde há mais de 32 anos, sendo 12 à frente do Sistema Estadual de Transplantes (SET/PR), Arlene Terezinha Cagol Garcia Badoch foi responsável por revolucionar o trabalho de doações e transplantes de órgãos no Paraná, fazendo com o que o Estado se destacasse mundialmente.

    A médica, que é especializada em pediatria e hebiatria, anunciou sua aposentadoria nesta segunda-feira (21) e foi homenageada pelo Governo do Estado. Arlene foi presenteada com uma placa, entregue pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, no Palácio Iguaçu.

    “Graças ao trabalho desempenhado pela senhora e por sua equipe, o Paraná lidera há alguns anos os rankings nacionais de doações e transplantes de órgãos. Esta placa é um reconhecimento, em nome da equipe do Governo do Estado e de toda a população paranaense, por esses anos dedicados em salvar vidas”, afirmou o governador.

    Durante sua coordenação, o Paraná se consolidou como referência nacional e internacional em doações e transplantes de órgãos e tecidos, ao implantar políticas públicas que elevaram a doação de uma média de 6,8 doadores por milhão de população (pmp), em 2010, para 41,6 pmp no ano passado.

    Defensora do princípio “doação é um ato de amor”, Arlene colocou o Estado na liderança das doações de órgãos no Brasil desde 2017, com o dobro da média nacional e acima da média da Espanha, país que possui a maior média mundial em doações e transplantes.

    “Sem dúvidas o trabalho da doutora Arlene foi significativo para que pudéssemos salvar milhares de vidas em todo o Estado. Agradecemos por todo o serviço prestado em prol dos paranaenses. Mesmo em meio à pandemia, o Sistema Estadual mantém a excelência de atendimento em doações e transplantes de órgãos”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

    Com relação aos transplantes, o Paraná aumentou o número de procedimentos nos últimos 10 anos e zerou a fila de transplantes de córneas, por exemplo. Atualmente o Paraná se mantém na liderança de transplantes de rim e ocupa a segunda posição em transplantes de fígado.

    “Após todos esses anos de trabalho, podemos garantir que hoje quem está na fila aguardando por órgão ou tecido para transplantes no Paraná tem a certeza que vai conseguir. Tenho muito orgulho da história que construí, de todo o time do Sistema Estadual de Transplantes e tenho também muito amor pelo serviço realizado durante todos estes anos”, afirmou Arlene.

    “O sentimento é de missão cumprida e de expectativa de que o Paraná se mantenha sempre no topo dos rankings, salvando muitas vidas”, enfatizou. 

    Fonte: Secom Paraná