Categoria: Saúde

  • Cardiopatia congênita: diagnóstico precoce é essencial para tratamento

    Cardiopatia congênita: diagnóstico precoce é essencial para tratamento

    Um engasgo no primeiro banho após sair da maternidade foi providencial na vida de Cecília Cavalcanti, hoje com 8 anos. Foi assim, com a ida de urgência ao hospital e vários exames para investigar possíveis complicações, que se descobriu uma má formação no coração.

    No Dia Nacional da Conscientização da Cardiopatia Congênita, em 12 de junho, o caso de Cecília mostra como o diagnóstico precoce e a atenção médica adequada no tempo certo são fundamentais para superar essa condição.

    Ao perceber uma arritmia cardíaca, a médica que atendia a recém-nascida fez um ecocardiograma para diagnosticar o problema. “A cardiologista pediátrica que realizou o exame falou que no coraçãozinho dela tinha quatro furos. Esse era o problema: uma comunicação intra-arterial e intravenosa atípica, de forma que o sangue venoso se misturava com o arterial”, descreve o designer gráfico André Cavalcanti, pai de Cecília.

    “[A cardiopatia congênita] começa a acontecer durante o desenvolvimento fetal e pode aparecer em qualquer momento do desenvolvimento, tanto na fase mais inicial, como na fase mais tardia do desenvolvimento intra-uterino, mas elas podem também se modificar após o nascimento. São alterações da estrutura do coração ou são alterações da musculatura do coração que tem algum grau de comprometimento”, explica Ieda Jatene, líder médica da Cardiologia Pediátrica do HCor, em São Paulo.

    Diagnóstico

    A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) aponta que, no Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde, são 10 casos a cada mil nascidos vivos. Cerca de 29 mil crianças que nascem com cardiopatia congênita por ano. Dessas crianças, cerca de 6% morrem antes de completar um ano de vida.

    Em situações graves, a doença pode ser responsável por 30% das mortes após o nascimento. Além disso, em torno de 80% dos casos diagnosticados vão precisar de alguma cirurgia cardíaca durante a sua evolução.

    Cecília tomou medicação até os seis meses, mas, ao retornar à médica, verificou-se a necessidade da cirurgia. “De zero a seis meses, ela teve muita dificuldade de crescimento, de ganho de peso, ela ficava cianótica em alguns momentos, ela parou de mamar com três meses, então tiveram consequências”, relembra André. Esses são alguns dos sintomas e complicações que podem se agravar com a falta de acompanhamento médico adequado.

    “Você pode diagnosticar intra-útero muitas delas, mas outras você só consegue confirmar mesmo após o nascimento e outras, que são menos graves, muitas vezes a criança se desenvolve bem na primeira infância e o diagnóstico acaba sendo feito na adolescência, às vezes até na idade de adulto jovem”, aponta Ieda. Ela explica que o diagnóstico precoce vai permitir que se faça uma programação do tratamento.

    A médica cardiologista aponta que o ultrassom morfológico pode ser um exame auxiliar para o diagnóstico intra-uterino. “Ao detectar alguma anormalidade mesmo que eles [ultrassonografistas] não saibam exatamente o que é, é importante que saibam que tem uma alteração e encaminhem para algum médico, um ecocardiografista fetal.” Alguns procedimentos intra-uterinos podem ser avaliados por meio de cateterismo, diminuindo o comprometimento da má-formação.

    Cecília fez a cirurgia aos 11 meses e hoje não é mais considerada cardiopata. “Hoje ela não tem nenhum cuidado específico a não ser uma visita regular a uma cardiologista pediátrica, uma vez por ano”, explica o designer gráfico.

    André reforça a necessidade dos protocolos de atendimento após o nascimento, como teste do pezinho, do coraçãozinho, entre outros. “É confiar na ciência, confiar nos médicos e saber que, se for o caso de cirurgia, o melhor é que seja feito com mais celeridade para que a criança tenha o menor sofrimento possível.”

    Tratamento

    Segundo a médica do HCor, a partir de dados do DataSUS, há um déficit de tratamento dessa doença de aproximadamente 65% no país. “Isso tem a ver com as condições de diagnóstico, tem a ver com serviços que tenham não só o cardiologista pediátrico, mas a estrutura para tratar cateterismo, cirurgia cardíaca pediátrica, equipe multiprofissional”, analisa. Ela destaca a necessidade de capacitação de profissionais para que se possa disseminar esse tipo de tratamento.

    Especialistas do HCor explicam que não há formas de prevenir a doença, porém, algumas mudanças comportamentais podem ajudar para o bom desenvolvimento do bebê. Em caso de gravidez planejada e acompanhada por um ginecologista, é importante que a mulher faça uso diário de ácido fólico. Além disso, a grávida deve adotar uma alimentação saudável e abolir o fumo, as bebidas alcoólicas e o consumo de medicamentos sem o conhecimento de especialista.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: pessoas com mais de 18 anos serão vacinadas até dezembro

    Covid-19: pessoas com mais de 18 anos serão vacinadas até dezembro

    Todos os brasileiros com mais de 18 anos deverão estar vacinados contra a covid-19 até o fim do ano, segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Ele participou, neste sábado (12), de evento médico, no Rio de Janeiro, sobre o Dia de Conscientização da Cardiopatia Congênita, e reforçou aos profissionais o que já havia adiantado durante sessão no Senado no último dia 8.

    “Este ano, a despeito das condições ainda complexas na assistência à saúde, o Ministério da Saúde já contratou 600 milhões de doses de vacina, de tal maneira que a população acima de 18 anos será vacinada até o fim do ano. Isto eu posso assegurar. Somente em junho, nós vamos distribuir mais de 40 milhões de doses de vacina. Nós estamos antecipando doses”, disse Queiroga, que participou do evento por videoconferência.

    O ministro da Saúde lembrou também que o acordo de transferência de tecnologia da AstraZeneca para a Fiocruz já foi firmado, o que permitirá, em breve, vacinas produzidas a partir do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) nacional.

    “Nós já temos 200 milhões de doses da Pfizer contratadas e 100 milhões dessas doses estarão disponíveis até setembro. Outros 100 milhões de doses estarão disponíveis até dezembro. E avança o contrato para mais 100 milhões de doses da [vacina da empresa] Moderna. Então, isso é a certeza que nós vamos vacinar a nossa população e por fim ao caráter pandêmico dessa doença”, finalizou Queiroga.

    Fonte: EBC

  • PA de Rolândia recebe equipamentos para atendimento de urgência e emergência

    PA de Rolândia recebe equipamentos para atendimento de urgência e emergência

    O Governo do Estado repassou dois ventiladores e dois monitores multiparamétricos para o Pronto Atendimento 24 horas de Rolândia, que foi aberto nesta sexta-feira (11). A unidade vai receber pacientes em situações de urgência e emergência e foi ampliada com recursos da prefeitura e da iniciativa privada.

    Com horário estendido, o PA vai funcionar 24 horas por dia. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, visitou as instalações. “Esta porta que se abre é a garantia de acesso irrestrito à saúde. E o Estado é parceiro na iniciativa e na ousadia do município em manter a estrutura funcionando. O governador Ratinho Júnior nos deu a missão de apoiar a regionalização, fazer acontecer o atendimento mais próximo das pessoas. Por isso, estamos colocando equipamentos aqui também”, afirmou.O PA não vai atender pacientes com suspeita ou confirmados da Covid-19 neste primeiro momento, uma vez que tem outra unidade referenciada no município. A estratégia, segundo o município, é possibilitar retaguarda para outras situações que exijam cuidado imediato.

    Beto destacou que embora o cenário seja de enfrentamento integral à pandemia, a possibilidade de ampliar serviços para outras intercorrências na saúde é fundamental. “A rede funciona no atendimento hospitalar. E pacientes com Covid-19 estão sendo recebidos pelos nossos hospitais. Mas pensar na qualificação de estruturas adicionais, que permitem a entrada de outras emergências e urgências, é pensar no sistema amplo e irrestrito de saúde”.

    A obra de ampliação foi feita pela empresa JBS, cujo investimento foi cerca de R$ 500 mil. O município habilitou profissionais, ampliou o corpo clínico e técnico.  “Agradeço o apoio do Governo do Paraná pela parceria e ajuda com equipamentos. Neste momento tão difícil da saúde, estamos vendo investimentos. Colocamos para funcionar este PA de forma conjunta, com esforços do município, da iniciativa privada e da Secretaria de Estado da Saúde. Tenho certeza que Rolândia, com essa nova unidade e com novos serviços, vai ter a possibilidade de salvar muitas vidas”, disse o prefeito Ailton Maistro.

    Participaram ainda da inauguração a chefe da Regional de Saúde de Londrina, Maria Lúcia Lopes, o deputado Cobra Repórter e representantes da JBS.

    Fonte: Secom Paraná

  • GDF reduz idade de vacinação contra covid-19 de 55 para 53 anos

    GDF reduz idade de vacinação contra covid-19 de 55 para 53 anos

    O governo do Distrito Federal (GDF) decidiu hoje (11) ampliar o agendamento para vacinação contra covid-19 para pessoas a partir de 53 anos, sem comorbidades. Antes, a previsão é de que o serviço estivesse disponível a partir desta sexta-feira somente para pessoas a partir dos 55 anos. O agendamento pode ser feito a partir das 14h no site da Secretaria de Saúde do DF. A vacinação para as pessoas a partir de 53 anos, sem comorbidades, começa na segunda-feira (14). A expectativa é que 114 mil doses sejam aplicadas nesse grupo. Para grupos prioritários, a previsão é aplicar 176.056 doses entre 14 e 18 de junho. Além da vacinação por idade, no DF estão sendo vacinados os rodoviários, profissionais da educação, profissionais da segurança pública, aeroportuários, as gestantes e puérperas e pessoas com deficiência. De acordo com a Secretaria de Saúde, para maior segurança no agendamento, é importante que, ao final do processo, o cidadão imprima a ficha de agendamento, que deverá ser entregue no local da vacinação, e apresente documentos de identificação.

    Não é necessário agendar a segunda dose. O usuário pode comparecer ao ponto de vacinação na data prevista no cartão de vacinação, levando esse documento e outro de identificação com foto.

    Fonte: EBC

  • Saúde alerta sobre a detecção precoce do câncer; busca pelos exames reduziu na pandemia

    Saúde alerta sobre a detecção precoce do câncer; busca pelos exames reduziu na pandemia

    A Secretaria estadual da Saúde alerta sobre a importância da detecção precoce de todas as formas de câncer e informa que a busca pelos serviços apresenta redução durante a pandemia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a detecção precoce envolve o diagnóstico e o rastreamento da doença.

    “A Secretaria tem buscado orientações em vários momentos da pandemia a fim de apoiar os gestores para oportunizarem o acesso da população à detecção precoce, com garantia de proteção dos usuários e profissionais, considerando o contexto epidemiológico local”, afirmou o secretário da Saúde, Beto Preto.

    Segundo ele, diante da heterogeneidade da pandemia no Estado, é possível observar regiões onde houve maior ou menor impacto em procedimentos de saúde, comparando os anos de 2019 e 2020.

    Como exemplos, tanto a mamografia de rastreamento, quanto o exame citopatológico do colo do útero tiveram redução de 48% entre 2019 e 2020. Em 2019 foram registradas 323.675 mamografias para rastreamento e, em 2020, 168.315. Foram 518.891 exames em 2019 e em 2020 o painel da produção ambulatorial apontou 268.725.

    “São exames bastante conhecidos das mulheres e imprescindíveis nos programas de rastreamento e diretrizes recomendadas pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) e Ministério da Saúde, quanto à faixa etária e periodicidade”, explicou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Secretaria, Maria Goretti David Lopes.

    A diretora destacou, ainda, que a Carteira de Saúde da Mulher, disponível em todos os municípios, é utilizada para registrar a realização destes exames e servir como documento orientador para os profissionais e para a mulher.

    A mamografia deve ser realizada a cada dois anos em mulheres de 50 a 69 anos. Fora da faixa etária e periodicidade, o exame é recomendado somente para mulheres com sinais ou sintomas de câncer de mama. Já o exame citopatológico do colo do útero deve ser feito em mulheres de 25 a 64 anos com atividade sexual. Os dois primeiros exames devem ser realizados com intervalo anual e, se os resultados forem negativos, os próximos devem ser realizados a cada três anos.

    Em relação ao diagnóstico de câncer, segundo dados do Painel de Oncologia, houve redução de 4,91% de neoplasia maligna do colo do útero e 2,55% na neoplasia maligna da mama, também de 2019 para 2020.

    PRÓSTATAO número mais expressivo de redução é no diagnóstico de câncer de próstata. Em 2019, de acordo com o Painel de Oncologia, foram registrados 2.541 casos deste tipo de câncer no Paraná e, em 2020, foram 1.759, uma diferença de mais de 30%.

    A recomendação da Secretaria da Saúde é para que a busca por diagnóstico e tratamento não pare durante a pandemia. O câncer tem grande incidência e prevalência entre as doenças crônicas e o diagnóstico precoce pode salvar vidas.

    A Secretaria reforça que os atendimentos relacionados ao câncer, como exames, cirurgias e quimioterapias não foram interrompidos com a Covid-19.

    “A Saúde pública orienta para que durante a pandemia as pessoas fiquem mais em casa, mas os cuidados com a saúde, como o agendamento de exames e vacinação, devem ser mantidos. Estes cuidados devem ser diários e permanentes”, destacou Maria Goretti.

    SINAIS– A Divisão de Prevenção e Controle de Doenças Crônicas e Tabagismo da Secretaria da Saúde orienta para que as pessoas estejam atentas aos sinais e sintomas do corpo e que procurem atendimento na rede de saúde para avaliação e exames complementares para investigação diagnóstica.

    “Como exemplos de sinais de alerta podemos citar nódulo mamário em mulheres com mais de 50 anos, perda de peso não intencional, sangramento retal, diminuição do jato de urina, presença de sangue na urina, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite, placas vermelhas esbranquiçadas na língua e gengivas, aparecimento de pinta escura de bordas irregulares, acompanhada de coceira e descamação, aparecimento de ferida que não cicatriza em até quatro semanas”, relatou a chefe da Divisão, Rejane Tabuti.

    “Em se tratando de crianças e adolescentes, febre, emagrecimento, palidez cutâneo-mucosa, sangramentos anormais sem causa definida, dor generalizada, aumento de gânglios linfáticos, no pescoço, axila ou virilha”, acrescentou Rejane.

    Fonte: Secom Paraná

  • Taxas de mortalidade e de casos por Aids têm redução no Paraná

    Taxas de mortalidade e de casos por Aids têm redução no Paraná

    A taxa de detecção dos casos de Aids por 100 mil habitantes apresentou redução de 36,7% no Paraná entre os anos de 2015 e 2019 (de 15,3 para 9,7), e a de mortalidade, também por 100 mil habitantes, teve queda de 22,6% no mesmo período, de 5,4 para 4,2. A taxa de detecção e casos de HIV por 200 mil habitantes caiu 0,9% (de 22,6 para 22,4).

    A análise é da Divisão de Doenças Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Estado da Saúde e faz alusão aos 40 anos da descoberta dos primeiros casos de Aids no mundo. Os cálculos foram baseados nas taxas de detecção e não no número de casos, o que leva em consideração o aumento populacional entre 2015 e 2019.

    “Os dados avaliados pela Sesa são importantes e confirmam o trabalho realizado pelo Governo do Estado na promoção e prevenção da saúde junto às populações mais vulneráveis. Neste processo estão envolvidas ações para a redução da mortalidade de pessoas vivendo com HIV e com coinfecção de tuberculose e HIV, redução da transmissão vertical do HIV e ampliação do acesso aos diagnósticos e tratamentos ofertados”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

    Várias ações são desencadeadas de forma contínua pela Secretaria para a prevenção e tratamento das infecções sexualmente transmissíveis, mesmo em meio à pandemia. “Fizemos muitas adaptações para que pudéssemos manter os serviços ativos com todos os cuidados de segurança para as equipes profissionais, para os pacientes e para quem procura pelo diagnóstico de uma doença sexualmente transmissível”, disse a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.

    Segundo ela, entre as ações que foram adaptadas estão a entrega de medicamentos da terapia antirretroviral, que era feita para 30 dias e passou para 90 e até 120 dias, dependendo dos remédios, a distribuição para todos os municípios de autotestes, permitindo o acesso do diagnóstico pela população sem a necessidade de deslocamento até o serviço de saúde, a intensificação das capacitações online aos profissionais de saúde que atuam na área e o monitoramento contínuo das pessoas que estão em tratamento.

    Além disso, desde 2019, a Sesa vem capacitando profissionais junto aos municípios para adesão à Profilaxia Pré-Exposição de risco à Infecção pelo HIV (PrEP), ferramenta utilizada mundialmente com eficácia comprovada, que consiste no uso preventivo de medicamentos antirretrovirais. Esta profilaxia só acontece com orientação médica e é indicada para populações em situação de maior vulnerabilidade. A capacitação é ofertada a todos os municípios e, até o momento, 104 aderiram à PrEP.

    “Ainda assim, os desafios para a saúde pública são grandes e precisamos sempre falar em prevenção e informar a população que o HIV ainda não tem cura, reforçar a educação sexual e reprodutiva, especialmente ao público jovem, que por não ter vivido o auge dos registros de morte por Aids muitas vezes não se dá conta da importância da prevenção”, afirmou a chefe da Divisão de Doenças Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis da Sesa, Mara Franzoloso.

    MUDANÇAS – Há pouco mais de 40 anos, no dia 5 de junho de 1981, os primeiros casos de Aids foram divulgados no mundo com a publicação de relatórios que descreviam uma doença pulmonar como causa da morte de cinco jovens. Hoje, a Aids representa o estágio mais avançado da infecção pelo vírus do HIV e já provocou a morte de mais de 35 milhões de pessoas no mundo.

    Segundo Mara, no início dos anos 80 receber um diagnóstico de HIV/Aids era considerado “uma sentença”. “O quadro começou a mudar no final dos anos 80 e início dos anos 90. Em 1987 foi aprovado um medicamento antirretroviral, conhecido como AZT (Zidovudina), e em 1996 teve início a Terapia Antirretroviral Altamente Ativa (HAART), mudando a história de um diagnóstico fatal para uma solução controlável e o termo ‘viver com HIV’ foi se tornando possível”, explicou.

    A epidemia da Aids, acrescenta, hoje denominada “epidemia concentrada” no mundo, assim como no Brasil, apresentou mudanças significativas. Isto se deve não apenas às terapias antirretrovirais que tiveram um impacto muito grande na contenção da progressão acelerada da doença, mas também às medidas profiláticas para evitar a transmissão vertical, controle rigoroso em bancos de sangue, informações sobre o HIV, além da distribuição gratuita dos medicamentos e insumos de prevenção como preservativos e testes rápidos para a detecção.

    Fonte: Secom Paraná

  • Anvisa autoriza vacina da Pfizer para crianças a partir de 12 anos

    Anvisa autoriza vacina da Pfizer para crianças a partir de 12 anos

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a indicação da vacina Comirnaty, da Pfizer, para crianças com 12 anos de idade ou mais. Com isso, a bula da vacina passará a indicar essa nova faixa etária para o Brasil.

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    De acordo com a agência, a ampliação foi aprovada após a apresentação de estudos desenvolvidos pelo laboratório que indicaram a segurança e eficácia da vacina para esse grupo. Os estudos foram desenvolvidos fora do Brasil e avaliados pela Anvisa.

    Antes, a vacina Comirnaty estava autorizada para pessoas com 16 anos de idade ou mais. Até o momento, esta é a única entre as vacinas autorizadas no Brasil com indicação para menores de 18 anos.

    A vacina da Pfizer foi a primeira a receber o registro definitivo para vacinas contra covid-19 no Brasil.

    Fonte: EBC

  • Fiocruz vê cenário de ‘alto risco’, devido às altas ocupações de UTI

    Fiocruz vê cenário de ‘alto risco’, devido às altas ocupações de UTI

    A Fiocruz (Fundação Osvaldo Cruz) divulgou novo Boletim do Observatório Covid-19, na quarta-feira (9), e classificou a atual situação da pandemia no Brasil como de alto risco. Uma das justificativas é que o país está com estabilidade na média móvel de novos casos, mas em patamares altos, o que significa que a transmissão da doença segue elevada. 

    Outro fator que mereceu destaque da instituição foi que pelo menos vinte Estados e o Distrito Federal apresentam taxas de ocupação de UTI iguais ou superiores a 80%, o que “demanda atenção e prudência” nos próximos dias.

    Segundo o estudo, a combinação do número alto de novos casos, mesmo com uma pequena queda no número de mortes e as altas taxas de ocupação de leitos UTI covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS) é muito preocupante. “Ainda é prematuro considerar que há uma queda sustentável de casos e óbitos ou que estamos entrando em uma terceira onda”, observam.

    As recomendações da Fiocruz são: manter as medidas de prevenção, uma vez que a maioria da população brasileira ainda não está vacinada, e garantir os hospitais abastecidos com suprimentos e insumos farmacêuticos.

    “É muito importante a utilização de medidas não-farmacológicas, que têm como objetivo reduzir a propagação do vírus e o contínuo crescimento de casos, o que sobrecarrega as capacidades para o atendimento de casos críticos e graves e contribui para o crescimento de óbitos; medidas relacionadas ao sistema de saúde, que visam aliviar a sobrecarga dos serviços e também reduzir a mortalidade hospitalar por covid-19, por desassistência e por outras doenças, bem como garantir o suprimento de insumos fundamentais para o atendimento; as políticas e ações sociais, cujo objetivo é mitigar os impactos sociais e sanitários da pandemia, principalmente para as populações e grupos mais vulneráveis”

    De acordo com o novo boletim, doze unidades da federação apresentam taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 iguais ou superiores a 90%: Tocantins (94%), Maranhão (90%), Ceará (93%), Rio Grande do Norte (94%), Pernambuco (97%), Alagoas (91%), Sergipe (99%), Paraná (96%), Santa Catarina (97%), Mato Grosso do Sul (107%), Goiás (90%) e Distrito Federal (90%).

    Outras nove apresentam taxas de ocupação que variam de 80% a 89%: Roraima (87%), Piauí (88%), Paraíba (80%), Bahia (84%), Minas Gerais (82%), Rio de Janeiro (81%), São Paulo (82%), Rio Grande do sul (84%) e Mato Grosso (87%).

    Doze capitais estão com taxas de ocupação de leitos de UTI iguais ou superiores a 90%: Palmas (93%), São Luís (97%), Teresina (número estimado acima de 90%), Fortaleza (95%), Natal (93%), Maceio (90%), Aracaju (98%), Rio de Janeiro (92%), Curitiba (102%), Campo Grande (106%), Goiânia (91%) e Brasília (98%).

    Em outras cinco capitais, a ocupação está entre 80% e 89%: Boa Vista (87%), Belém (88%), Recife (86%), Salvador (81%) e Florianópolis (88%).

    Fonte: R7

  • Concessão de benefícios do INSS fica mais rápida a partir desta quinta

    Concessão de benefícios do INSS fica mais rápida a partir desta quinta

    A partir desta quinta-feira (10) começam a valer os novos prazos para concessão de benefícios do INSS. As novas datas foram fruto de acordo da instituição e de outros órgãos do governo federal com o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU).

    De acordo com o presidente do INSS, Leonardo Rolim, o acordo firmado vai ao encontro das ações que a instituição já vem dotando desde 2020 para reduzir o tempo de espera do segurado. “Contratamos servidores temporários; ampliamos as equipes de análise em 22%; ampliamos o número de benefícios concedidos de forma automatizada; realizamos mutirões para os benefícios mais solicitados, como auxílio-maternidade e pensão por morte, entre outras ações”, afirma.

    Confira a seguir os novos prazos:

    Benefício assistencial à pessoa com deficiência 90 dias Benefício assistencial ao idoso 90 dias Aposentadorias, salvo por invalidez 90 dias Aposentadoria por invalidez comum e acidentária 45 dias Salário maternidade 30 dias Pensão por morte 60 dias Auxílio reclusão 60 dias

    Caso os prazos não sejam cumpridos, haverá o pagamento de juros de mora ao segurado, e o pedido será encaminhado para a Central Unificada para o Cumprimento Emergencial que terá um prazo de dez dias para a conclusão da análise.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: Brasil registra 17,1 milhões de casos e 479,5 mil mortes

    Covid-19: Brasil registra 17,1 milhões de casos e 479,5 mil mortes

    O total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 17.122.877. Entre ontem e hoje, foram confirmados 85.748 novos diagnósticos positivos de covid-19 pelas secretarias de saúde. Ontem, o painel de informações da pandemia trazia 17.037.129 casos acumulados. O país tem ainda 3.888 casos ativos, em acompanhamento. Não foram acrescidos os dados do estado de Rondônia.

    A soma de vidas perdidas para a pandemia do novo coronavírus alcançou 479.515. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 2.723 novos óbitos. Foi o maior número desde o dia 5 de maio, quando foram registradas 2.811 novas mortes. Ontem, o número de óbitos decorrentes de complicações relacionadas à covid-19 estava em 476.792.

    Ainda há 3.888 falecimentos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.

    Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta quarta-feira (9). O balanço sistematiza as informações coletadas por secretarias estaduais de saúde sobre casos e mortes.

    O número de pessoas que foram infectadas mas se recuperaram desde o início da pandemia é de 15.596.816. Isso corresponde a 91,1% do total dos infectados pelo vírus.

    Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados.

    Estados

    O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (115.960). Em seguida vêm Rio de Janeiro (52.094), Minas Gerais (42 mil), Rio Grande do Sul (29.218) e Paraná (27.540). Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.662), Acre (1.697), Amapá (1.741), Tocantins (2.971) e Alagoas (4.922).

    Vacinação

    Até o momento, foram enviadas a estados e municípios 109,2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 70 milhões de doses, sendo 48,6 milhões da primeira dose e 21,3 milhões da segunda dose.

    Fonte: EBC