Categoria: Saúde

  • Queiroga diz em CPI que Brasil não está na terceira onda da pandemia

    Queiroga diz em CPI que Brasil não está na terceira onda da pandemia

    Em depoimento nesta terça-feira (8) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia no Senado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o Brasil não vive uma terceira onda da pandemia. Ao ser questionado sobre a possibilidade de o país entrar em uma nova onda de contaminação, o ministro disse que o clima e a falta de isolamento social contribuem para a circulação do vírus e a alta de mortes em alguns estados.

    “Ainda não está caracterizada uma terceira onda”, disse Queiroga. “Estamos na segunda onda em um platô elevado de casos”, acrescentou.

    Dados do Ministério da Saúde mostram que o país registra 16.984.218 casos acumulados de covid-19 e 474.414 óbitos. 

    Durante o depoimento na CPI, o ministro disse ainda que não há um médico infectologista em atividade no Ministério da Saúde. Ao ser questionado pelo relator, Renan Calheiros (MDB-AL), sobre o uso do chamado tratamento precoce, Queiroga disse considerá-lo ineficaz.

    Renan Calheiros perguntou, então, por que o ministro não tirou do ar uma portaria do Ministério da Saúde, de agosto do ano passado, sobre o uso da cloroquina, hidroxicloroquina e azitromicina no tratamento de pacientes com sintomas leves de covid-19. Ao colegiado, o ministro respondeu que não vai retirar a nota do ar porque ela perdeu o efeito legal e que é um documento para a “história”.

    “Ela está no site, porque faz parte da história do enfrentamento à pandemia. Então, não vou retirar do site do Ministério da Saúde”, disse. “Não é um ato administrativo, por isso não cabe revogação”, acrescentou Queiroga.

    O ministro também foi questionado sobre a demora em contratar a compra de mais 30 milhões de doses da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, para o último trimestre deste ano, além das doses já encomendadas. Queiroga disse que dispensou a compra do imunizante por já ter a previsão de muitas doses de outras vacinas, como as da Pfizer e da AstraZeneca, no último trimestre do ano. O ministro também disse que prefere a ButanVac, ainda em fase inicial de estudos em seres humanos.

    “Acho que a gente deve apostar numa vacina nacional. Vai sair por um custo menor, é uma promessa na tecnologia brasileira, de desenvolvimento do complexo industrial da saúde. Apesar de entendermos que a CoronaVac é uma boa vacina, já surgem questionamentos acerca de sua efetividade, mas não quero adentrar em conhecimento mais definitivo, porque falta evidência. Mas, por uma estratégia, o Ministério da Saúde pensa que investir na ButanVac seria a melhor opção, sem prejuízo de podermos adquirir essas 30 milhões de doses da CoronaVac também”, disse.

    O ministro também foi perguntado sobre o chamado “gabinete paralelo”. O relator mostrou um vídeo de uma reunião no Palácio do Planalto, no qual o virologista Paolo Zanotto sugeriu a criação de um “gabinete das sombras” para tratar da resposta do governo à pandemia da covid-19.

    Calheiros perguntou ao ministro se conhecia algumas das pessoas que comporiam o suposto gabinete e citou, entre os nomes, o próprio Zanotto, a médica Nise Yamaguchi, o empresário Carlos Wizard, o ex-assessor da Presidência Arthur Weintraub, e o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS).

    “Desconheço essa atuação em paralelo”, disse Queiroga, que informou ainda ter encontrado apenas uma vez com a médica Nise Yamaguchi e que já recebeu Terra em seu gabinete. “Foi uma vez ao meu gabinete tratar sobre estudos sorológicos e, eventualmente, eu converso com ele. Mas nunca tratou comigo sobre tratamento precoce”, afirmou.

    Durante o depoimento, Queiroga foi questionado pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), que também é médico, se havia lido as bulas das vacinas contra o coronavírus que tiveram uso autorizado em território nacional. O ministro disse não ter lido a documentação. O senador afirmou que a bula da vacina da Pfizer não recomenda a aplicação do imunizante em gestantes, autorizada pelo ministério.

    “Lamento o senhor não ter lido a bula de todas as vacinas. O senhor é autoridade sanitária do Brasil, é exatamente o senhor que determina como devem ser aplicadas as vacinas”, disse Alencar. 

    Após a pergunta, houve troca de acusações entre o ministro e o senador, que disse que o ministério está promovendo uma “pseudovacinação” no Brasil. Queiroga rebateu a afirmação e disse que a aplicação do imunizante não ocorre fora do bulário.

    “A sociedade brasileira reconhece os esforços que estamos fazendo aqui e não aceito que isso seja desqualificado, um patrimônio da sociedade brasileira. Eu aplico 70 milhões de vacinas de Norte a Sul”, disse Queiroga

    Na sequência, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), suspendeu a reunião por alguns minutos para acalmar os ânimos.

    Fonte: EBC

  • Menos de 30% comparecem a unidades de saúde para tomar vacina da gripe

    Menos de 30% comparecem a unidades de saúde para tomar vacina da gripe

    Menos de 30% do público-alvo compareceu a um posto de saúde para tomar a vacina de gripe este ano. A 2ª fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza 2021 termina hoje (8) com 23 milhões de doses aplicadas, para um total de 79,7 milhões de pessoas aptas a receber a vacina.

    O foco da 2ª fase era imunizar idosos com mais de 60 anos e professores. Foram contempladas 15,3 milhões de pessoas – menos da metade das 33 milhões esperadas pelo Ministério da Saúde.

    Até o momento, foram distribuídas 58,3 milhões de doses. O grupo mais atendido foi o de idosos (9,9 milhões de doses), seguido por crianças (8,3 milhões), trabalhadores da saúde (2,3 milhões), gestantes (978 mil) e professores (836 mil).

    A cobertura vacinal por segmentos foi mais ampla em crianças (52,3%), puérperas (50,9%) e gestantes (45,8%). Na comparação entre unidades da Federação, as melhores coberturas vacinais foram registradas no Distrito Federal (104%), em Sergipe (33,8%), no Piauí (34,3%), em Minas Gerais (34,2%) e na Paraíba (34,1%).

    A campanha foi iniciada em 12 de abril. A 1ª fase teve como foco crianças entre 6 meses e 6 anos, povos indígenas, trabalhadores da área da saúde, gestantes e mulheres puérperas (que estão no período de até 45 dias após o parto).

    A 1ª fase foi encerrada em 10 de maio. Na ocasião, foram vacinados 8% do público-alvo.

    A partir de amanhã (9) tem início a 3ª fase da campanha vacinação contra a Influenza que pretende imunizar cerca de 22 milhões de pessoas até 9 de julho. Compõem esse público-alvo integrantes das Forças Armadas, de segurança e de salvamento; pessoas com comorbidades, condições clínicas especiais ou com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário; trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade; população privada de liberdade; e adolescentes em medidas socioeducativas.

    Fonte: EBC

  • Projeto vai vacinar população em massa na Ilha de Paquetá, no Rio

    Projeto vai vacinar população em massa na Ilha de Paquetá, no Rio

    Os moradores da Ilha de Paquetá, que fica no nordeste da Baía de Guanabara e pertence ao município do Rio de Janeiro, serão vacinados em massa contra a covid-19. Serão imunizados no dia 20, jovens a partir de 18 anos, que ainda não receberam a vacina, de acordo com o projeto PaqueTá vacinada, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A intenção é avaliar os efeitos da imunização em larga escala na população local. Após a cobertura vacinal total da população alvo, será feito, por um período ainda a ser definido, o monitoramento epidemiológico dos vacinados.

    De acordo com a SMS, o projeto vai avaliar também a segurança do imunizante e como a vacinação em massa atua na proteção também das pessoas que não foram vacinadas, como é o caso das crianças e adolescentes. Será observado, também, se a primeira dose da vacina será capaz de evitar a transmissão dos casos na região ou se isso só acontece efetivamente após a aplicação da segunda dose.

    A SMS informou que Paquetá tem uma população de 4.180 moradores, entre eles, 3.530 são maiores de 18 anos cadastrados na Estratégia Saúde da Família. Dados da secretaria indicam que até o dia 31 de maio, foram aplicadas 2.923 doses da vacina contra a covid-19 pelo calendário do município para os grupos prioritários, sendo 1.853 primeiras doses (D1) e 1.070 segundas doses (D2). Antes da vacinação no dia 20, os moradores passarão por exame de sangue sorológico, que será repetido ao longo da duração da pesquisa. Para facilitar o acesso dos moradores e evitar aglomerações, a vacina será aplicada, neste dia, em diversos pontos da ilha.

    “Apenas a população residente será vacinada na ação, conforme os cadastros da Estratégia Saúde da Família, sendo vetada a participação de turistas que tenham ido passar o domingo na ilha”, alertou a SMS.

    Serrana

    Uma pesquisa semelhante foi desenvolvida na cidade de Serrana, no interior de São Paulo, que, conforme a secretaria, demonstrou efeitos positivos de uma campanha de vacinação em massa. “Após atingir o percentual de 75% da população vacinada, o município, de 45 mil habitantes, apresentou uma redução significativa na identificação de novos casos de covid-19 e óbitos relacionados à doença”, informou a pasta.

    Integrantes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Ministério da Saúde se reuniram ontem (7) para analisar a logística do projeto para a imunização e definir a metodologia do projeto.

    Calendário de vacinação por idade

    No município, a SMS mantém a vacinação da população em geral, seguindo o escalonamento por faixa etária. Esta semana começou com a aplicação do imunizante em pessoas com 57 anos; nesta terça para 56 anos; amanhã a vacinação é exclusiva para profissionais da educação básica; na quinta pessoas com 55 anos e na sexta a população com 54 anos. A secretaria dividiu a vacinação em dois turnos. Pela manhã para mulheres e à tarde para os homens. No sábado é dia de repescagem para pessoas de 54 anos ou mais.

    A SMS já vacinou 2.312.048 pessoas com a primeira dose (D1), o que representa 43,8% da população da capital elegível para vacinação, que é a partir de 18 anos. Desse total, 969.211 completaram o esquema vacinal, recebendo também a segunda dose do imunizante, ou 18,4% da população acima de 18 anos. A meta da SMS é vacinar 90% da população carioca adulta até outubro, número estimado em 5,28 milhões de pessoas.

    A secretaria chama atenção de quem já tomou a primeira dose para verificar o prazo de retorno para o complemento da vacinação. “Somente com o esquema vacinal completo, de duas doses, é possível garantir a eficácia da imunização. Essa data é anotada a lápis no comprovante de vacinação da D1. Se estiver com D2 em atraso, a pessoa deve retornar ao local de vacinação onde tomou a D1, o quanto antes, para completar a proteção contra a covid-19”, indicou a SMS.

    A Secretaria Municipal de Saúde conta com 270 pontos de vacinação em toda a cidade, funcionando de segunda-feira a sábado, para facilitar o acesso da população à vacina. A lista desses pontos, o calendário de vacinação e mais informações sobre grupos prioritários e documentos estão disponíveis também nas redes sociais da SMS.

     

    Fonte: EBC

  • Paraná atinge apenas 33,4% do grupo prioritário na imunização da gripe; veja índices regionais

    Paraná atinge apenas 33,4% do grupo prioritário na imunização da gripe; veja índices regionais

    Até esta terça-feira (8), quase dois meses após o começo da 23ª Campanha de Vacinação Contra a Influenza, apenas 33,4% do grupo prioritário foi imunizado do Paraná. O Ministério da Saúde estima que mais de 4,4 milhões de pessoas devem se vacinar contra a gripe, mas só 1.497.202 buscaram a aplicação, que é feita em dose única.

    A campanha de vacinação teve início no dia 12 de abril, está na segunda fase e a terceira e última etapa começa nesta quarta-feira (8). A meta preconizada pelo Ministério da Saúde é de alcançar 90%, o que diminui drasticamente as chances de ocorrências mais graves.

    “Precisamos reforçar a importância da vacinação contra a gripe, mesmo durante a pandemia. Sabemos que neste momento as pessoas estão concentradas na vacinação contra o coronavírus, mas não podemos deixar de imunizar a população contra um vírus que já possui vacina há muitos anos”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

    O Ministério da Saúde já enviou ao Estado 2.968.400 vacinas contra a Influenza. Todos os oito lotes foram distribuídos aos municípios. Nesse comparativo, apenas 50% do que chegou nas prefeituras, responsáveis pelo processo de imunização, alcançou os paranaenses.

    ETAPAS– A vacinação foi distribuída em três etapas em 2021, sendo a primeira, de 12 de abril a 10 de maio, abrangendo gestantes, puérperas, crianças de seis meses a menores de seis anos, indígenas e trabalhadores da saúde. Nesta fase o Paraná atingiu 55,9% de cobertura até agora, com 716.212 doses aplicadas da meta de 1.282.132 pessoas destes grupos.

    A segunda etapa começou no dia 11 de maio para vacinação de idosos de 60 anos ou mais e professores da rede pública e privada, com encerramento nesta terça. A cobertura parcial desta fase indica 39,9% de abrangência, com 778.804 doses aplicadas das 1.949.851 pessoas elencadas neste grupo.

    Já a terceira e última etapa, que iniciará nesta quarta-feira (9), seguirá os seguintes grupos: comorbidades, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade, população privada de liberdade e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas. A meta é vacinar 1.247.338 pessoas.

    Os paranaenses que fazem parte dos grupos já atendidos e ainda não foram vacinados devem procurar um posto de saúde próximo de sua residência para receber o imunizante.

    GRUPOS PRIORITÁRIOS– O grupo prioritário com menor procura pela vacinação até o momento é o de professores da rede pública e privada, com 56,2 mil doses aplicadas, correspondendo a 33,5% de cobertura. Ele é seguido pelos idosos, com 722,5 mil doses (40,6%), e trabalhadores da saúde, com 122,7 mil doses (45%).

    A população indígena já alcançou 86,8% de cobertura vacinal, com 15,4 mil doses aplicadas. Este grupo possui a maior cobertura do Estado até o momento, seguido das crianças de seis meses a menores de seis anos, com 507,8 mil doses (58,9%), e puérperas, com 10,3 mil doses (54,8%).

    A Secretaria de Estado da Saúde indica que os municípios realizem a busca ativa dos grupos prioritários, e a vacinação extramuro – fora das unidades de saúde – para maior cobertura da vacinação.

    Considerando que alguns grupos prioritários da vacinação contra a Influenza são iguais aos da vacina contra a Covid-19, o Ministério da Saúde orienta que tenha um intervalo de pelo menos 14 dias entre as doses.

    REGIONAIS DE SAÚDE– De acordo com os dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), a 9ª Regional de Saúde, de Foz do Iguaçu, possui a menor cobertura dentre as 22 regiões, com 24.205 doses aplicadas, 15,9% da população alvo de 151.834 pessoas.

    Em seguida vem a 15ª Regional, de Maringá, que aplicou 60.872 vacinas, registrando uma cobertura de 18,7% da meta de 325.804 doses, e a 1ª Regional, de Paranaguá, que vacinou 30.403 das 112.384 pessoas da população alvo, somando 27,1% de cobertura vacinal.

    A 4ª Regional, de Irati, registra 51,4% de cobertura dos grupos, o maior indicador proporcional. Ao todo foram 30.611 doses aplicadas, das 59.499 elencadas. Depois de Irati, a 22ª Regional, de Ivaiporã, aplicou 27.611 doses, alcançando 49,8% da população alvo de 55.452 pessoas. Em terceiro lugar está a 8ª Regional, de Francisco Beltrão, que vacinou 62.422 pessoas das 134.611 da população alvo, ou 46,3% dos grupos.

    Confira a cobertura vacinal por Regional de Saúde:

    1ª RS (Paranaguá): 27,1% – 30.403 doses / 112.384 população alvo

    2ª RS (Metropolitana): 30,8% – 389.922 doses / 1.260.633 população alvo

    3ª RS (Ponta Grossa): 41,5% – 93.875 doses / 226.093 população alvo

    4ª RS (Irati): 51,4% – 30.611 doses / 59.499 população alvo

    5ª RS (Guarapuava): 40,1% – 71.732 doses / 178.760 população alvo

    6ª RS (União da Vitória): 43,3% – 28.502 doses / 65.727 população alvo

    7ª RS (Pato Branco): 43,9% – 44.681 doses / 101.696 população alvo

    8ª RS (Francisco Beltrão): 46,3% – 62.422 doses / 134.611 população alvo

    9ª RS (Foz do Iguaçu): 15,9% – 24.205 doses / 151.834 população alvo

    10ª RS (Cascavel): 39,3% – 87.409 doses / 222.185 população alvo

    11ª RS (Campo Mourão): 44,8% – 60.896 doses / 136.067 população alvo

    12ª RS (Umuarama): 40,8% – 44.529 doses / 109.153 população alvo

    13ª RS (Cianorte): 40,7% – 24.547 doses / 60.271 população alvo

    14ª RS (Paranavaí): 43,6% – 48.666 doses / 111.449 população alvo

    15ª RS (Maringá): 18,7% – 60.872 doses / 325.804 população alvo

    16ª RS (Apucarana): 31,1% – 46.735 doses /150.105 população alvo

    17ª RS (Londrina): 37,6% – 139.782 doses / 371.388 população alvo

    18ª RS (Cornélio Procópio): 33,8% – 34.157 doses / 100.596 população alvo

    19ª RS (Jacarezinho): 45,7% – 52.663 doses / 115.135 população alvo

    20ª RS (Toledo): 43,7% – 65.206 doses / 149.322 população alvo

    21ª RS (Telêmaco Borba): 39,1% – 27.776 doses / 71.030 população alvo

    22ª RS (Ivaiporã): 49,8% – 27.611 / 55.452 população alvo

    PARANÁ: 33,4% – 1.497.202 doses / 4.479.320 população alvo

    Fonte: Secom Paraná

  • Queiroga: Copa América no Brasil não traz risco adicional de covid-19

    Queiroga: Copa América no Brasil não traz risco adicional de covid-19

    Em depoimento nesta terça-feira (8) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia no Senado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a realização da Copa América de Futebol no país não gera risco adicional de contaminação pelo novo coronavírus. De acordo com o ministro, a competição não vai gerar aglomeração de pessoas, e os protocolos de segurança, se seguidos, não vão colocar a saúde dos jogadores e das comissões técnicas em risco.

    Após ser questionado pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), sobre as orientações da pasta para autorizar a realização do evento no Brasil, Queiroga disse que a prática de esportes está liberada no país e que até o momento a realização de competições, como o Campeonato Brasileiro de Futebol, não tem gerado risco de contaminação. O início da competição está previsto para o próximo dia 13.

    “Não consta que essa prática [futebol] aumente o risco de circulação do vírus e que possa colocar em risco a vida dos jogadores ou das comissões técnicas”, disse Queiroga. “Esse evento [Copa América] não é de grande proporções, é um evento pequeno, sem um grande número de pessoas. Se os protocolos de segurança apresentados pelo ministério forem cumpridos, não teremos riscos adicionais aos jogadores dessa competição. Essa é a posição do Ministério da Saúde neste momento”, afirmou.

    Queiroga disse ainda que não há exigência obrigatória de vacinação contra a covid-19 dos atletas para a realização de competições esportivas no país e que, por isso, não poderia cobrar a vacinação das seleções de outros países. Ainda de acordo com o ministro, a circulação dos jogadores será restrita, com exigência do uso de equipamentos de proteção individual e testagem das delegações.

    Esta é a segunda vez que Queiroga depõe à CPI. Ele foi reconvocado pelos senadores, um mês após dar seu primeiro depoimento à comissão. 

    “O ministro retorna a essa comissão após uma depoimento repleto de omissões e algumas tentativas de obviamente não responder ao que nos havíamos perguntado, o que tornou a sua volta à CPI inevitável”, afirmou o relator.

    Ao falar aos senadores, o ministro disse que a sua prioridade no comando da pasta é aumentar a vacinação no país e voltou a repetir que o país vai vacinar a população adulta até o final do ano.

    “Acredito fortemente que o caráter pandêmico dessa doença só será cessado com uma campanha forte de vacinação. Por isso que trabalho todos os dias fortemente para acelerar essa campanha”, disse o ministro. “Já ultrapassamos a marca de 105 milhões de doses entregues a estados e municípios, o que coloca o Brasil em uma posição de estar entre os cinco países que mais doses de vacina distribuiu à sua população”, acrescentou.

    Queiroga também foi perguntando sobre o comportamento do presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a pandemia. Durante a reunião, Renan Calheiros mostrou vídeos em que o presidente aparece em aglomerações com apoiadores, sem máscara.

    O ministro disse que sua função é aconselhar o presidente, mas que não poderia fazer juízo de valor a respeito do comportamento dele. “As imagens falam por si só. Eu estou aqui como ministro da Saúde para ajudar o meu país e não vou fazer juízo de valor a respeito do presidente da República”, disse.

    No início da sessão, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), informou que o colegiado adiou a deliberação sobre requerimentos de convocação de testemunhas e de quebra dos sigilos telefônico e telemático. Segundo Aziz, a comissão deve votar os requerimentos até a próxima quinta-feira (10).

    Fonte: EBC

  • Testes para diagnóstico de covid-19 não atestam proteção vacinal

    Testes para diagnóstico de covid-19 não atestam proteção vacinal

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alerta que os testes para diagnóstico de covid-19 disponíveis no mercado não devem ser utilizados para atestar o nível de proteção contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) após a vacinação contra a doença. Isso porque estes testes não têm essa finalidade. 

    Segundo a Anvisa, é importante informar a população que os produtos atuais registrados no Brasil possibilitam apenas a identificação de pessoas que tenham se infectado pelo Sars-CoV-2. “Os testes disponíveis não foram avaliados para verificar o nível de proteção contra o novo coronavírus”. A Agência ressalta também que, mesmo quando usados para a finalidade correta, os resultados fornecidos pelos testes só devem ser interpretados por profissionais de saúde.

    A Agência reforça, ainda, que não há embasamento científico que correlacione a presença de anticorpos contra o Sars-Cov-2 no organismo e a proteção à reinfecção. Sendo assim,nenhum resultado de teste de anticorpo (neutralizante, IgM, IgG, entre outros) deve ser interpretado como garantia de imunidade e nem mesmo indicar algum nível de proteção ao novo coronavírus. 

    Acesse aqui a nota técnica divulgada pela Anvisa sobre os testes para diagnóstico de covid-19.

    *Com informações da Anvisa

    Fonte: EBC

  • SUS inclui medicamento para tratamento de atrofia muscular espinhal 2

    SUS inclui medicamento para tratamento de atrofia muscular espinhal 2

    O Sistema Único de Saúde (SUS) passará a oferecer um novo tratamento, com o medicamento Nusinersena (Spinraza), para pacientes com Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 2. O fármaco já é disponibilizado aos pacientes do tipo 1 da doença desde novembro de 2019, mas o Ministério da Saúde decidiu ampliar seu uso.

    Essa decisão ocorreu após audiência pública realizada em março deste ano, quando a sociedade foi ouvida sobre a proposta. Diante do “alto volume de contribuições recebidas e comoção por parte da sociedade”, segundo o ministério, a audiência pública foi realizada e o tratamento para tipo 2 foi incorporado.

    Essa decisão foi contra uma recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) de fevereiro. Segundo a entidade,  não havia evidências científicas suficientes para recomendação favorável, considerando o alto investimento que a incorporação para tratamentos dos tipos 2 e 3 exigiriam. Mas a audiência pública reverteu o quadro, ao menos para pacientes do tipo 2.

    A AME é uma doença genética que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína considerada essencial para a sobrevivência dos neurônios motores. Sem ela, os neurônios morrem e as pessoas vão perdendo controle e força musculares, ficando incapacitados de se moverem, engolirem ou mesmo respirarem. O quadro é degenerativo e não tem cura.

    A AME possui quatro subtipos, distintos conforme a idade de início dos sintomas. O tipo 1 é o mais grave da doença. A sua incidência é de um caso para cada seis a 11 mil nascidos vivos.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: pessoas com 58 anos podem agendar vacinação no DF

    Covid-19: pessoas com 58 anos podem agendar vacinação no DF

    As pessoas com 58 anos, sem comorbidades, podem agendar a vacinação contra a covid-19 a partir desta segunda-feira (7) no Distrito Federal. A previsão é vacinar cerca de 20 mil pessoas dessa idade. A marcação do horário está disponível no site da Secretaria de Saúde do DF.

    Desde a última sexta-feira (4), pessoas com 59 anos também podem agendar a vacinação, que começou hoje. Para o público de 58 anos, a vacinação já começa nesta terça-feira (8). A ampliação do público a ser imunizado foi anunciada mais cedo pelo governo do Distrito Federal (GDF), que informou que deve ir reduzindo a idade do público-alvo a cada semana.

    Desde o início da campanha nacional de imunização contra a covid-19, o DF recebeu 17 remessas de vacinas totalizando 1,32 milhão de doses.

    Além da vacinação por idade, no DF estão sendo vacinados os rodoviários, profissionais da educação, profissionais da segurança pública, aeroportuários, gestantes, puérperas e pessoas com deficiência.

    De acordo com a Secretaria de Saúde, para maior segurança no agendamento, é importante que, ao final do processo, o cidadão imprima a ficha de agendamento, que deverá ser entregue no local da vacinação, e apresente documentos de identificação. Não é necessário agendar a segunda dose. O usuário pode comparecer ao ponto de vacinação na data prevista no cartão de vacinação, levando esse documento e outro de identificação com foto.  

    Fonte: EBC

  • Número de usuários de planos de saúde subiu mais de 1 milhão em um ano

    Número de usuários de planos de saúde subiu mais de 1 milhão em um ano

    Os planos de saúde médico-hospitalares registraram, entre abril de 2020 e abril de 2021, um incremento de 1,05 milhão no total de usuários no país. Trata-se de um avanço de 2,2% no período.

    Com esse crescimento, o Brasil alcançou 48,1 milhões de usuários. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), é o maior número registrado desde julho de 2016. Atualmente, 737 operadoras estão em atividade e cerca de 19 mil planos estão ativos.

    Os dados constam em informe da ANS divulgado hoje (7), com os números do setor relativos à abril. As informações completas também estão disponíveis na sala de situação, LINK 1 ferramenta de consulta atrelada ao portal da instituição.

    Em números absolutos, os maiores ganhos de beneficiários foram registrados nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Considerando apenas o mês de abril, houve um incremento de 150,6 mil usuários em todo o país na comparação com março.

    Também foi registrado avanço na cobertura de planos exclusivamente odontológicos. Entre abril de 2020 e abril de 2021, houve um crescimento de 7,5%. O número atual de beneficiários desses planos é de 27,6 milhões.

    Fonte: EBC

  • Casos de dengue caem 80% no DF em 2021

    Casos de dengue caem 80% no DF em 2021

    O número de casos de dengue no Distrito Federal, em 2021, mostra queda de 80% em relação ao mesmo período de 2020. Segundo levantamento da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, entre 3 de janeiro e 20 de maio foram registrados 7.058 casos da doença na capital do país.

    No mesmo intervalo, em 2020, o número de pessoas infectadas foi de 35.080. O Governo do Distrito Federal (GDF) informou que a queda intensa do número de casos se deve às ações de prevenção e combate à dengue promovidas nas diversas regiões.

    Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, vêm sendo realizadas iniciativas focalizadas em locais com maiores riscos e incidência de casos. Essas ações envolvem a aplicação de larvicidas e de inseticidas, além de visitas a domicílios e bloqueios focais.

    As equipes visitam casas e orientam moradores sobre como lidar com objetos e áreas que podem servir de pontos de reprodução para o mosquito transmissor da dengue, o Aedes Aegypti.

    Na época da seca, a partir do mês de maio, os casos caem em razão da ausência das chuvas na capital. Contudo, a secretaria destaca que o esforço deve ser de ações de combate contínuas e do cuidado por parte da população, mesmo durante esses meses.

    É o caso da conhecida orientação dada pelas autoridades de saúde para evitar águas paradas dentro de casa e em áreas comuns.

    Fonte: EBC