Categoria: Saúde

  • Ônibus laboratório fará exames da covid no Aeroporto de Congonhas

    Ônibus laboratório fará exames da covid no Aeroporto de Congonhas

    A partir de hoje (1º), todos os passageiros que chegarem no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, identificados como sintomáticos para a covid-19, serão direcionados para a realização do teste RT-PCR em um ônibus laboratório, posicionado no próprio terminal. O ônibus conta com uma equipe de saúde preparada para a coleta das amostras. O serviço funcionará das 6h às 23h. 

    Segundo informações da prefeitura de São Paulo, além de agilizar o exame do passageiro, a ação contribuirá para o isolamento social mais breve possível, caso o exame confirme a contaminação. O passageiro também será orientado a se isolar até a liberação do resultado do teste.

    “Para viajantes que não possuam condições financeiras, estão reservados 60 quartos no hotel na região do Anhembi, para que o isolamento seja feito de maneira adequada. Caso seja identificado algum caso com a variante indiana da covid-19, esse paciente será encaminhado para o Hospital Geral Guaianazes para o devido tratamento”, informou a prefeitura. 

    A unidade, que pertence ao estado, conta com 20 leitos de enfermaria e dez leitos de UTI.

    A prefeitura informou ainda que na última semana, a Vigilância Municipal monitorou 68 voos e cerca de 6,8 mil passageiros, com sete sintomáticos, que foram encaminhados à UBS Jardim Aeroporto para a realização do RT-PCR.

    Fonte: EBC

  • Governo entrega ambulâncias para ampliar atendimento de urgência na região de Irati

    Governo entrega ambulâncias para ampliar atendimento de urgência na região de Irati

    O Governo do Estado entregou nesta terça-feira (1º) cinco ambulâncias de suporte básico para ampliação da cobertura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na 4ª Regional de Saúde de Irati, região Centro-Sul do Paraná. Os veículos somam R$ 850 mil em investimentos – R$ 170 mil cada.

    “Essas ambulâncias irão compor o atendimento regionalizado, que é a proposta do governador Ratinho Junior junto com os municípios, colocando o Samu para rodar em todo o Estado. Esse atendimento é fundamental, é um hospital sobre rodas que salva vidas”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

    Os veículos foram entregues a Irati, Imbituva, Inácio Martins, Rio Azul e Teixeira Soares. As ambulâncias serão reguladas pelo Consórcio Intermunicipal Samu Campos Gerais (CIMSAMU). Ao todo, 28 cidades da abrangência de três Regionais de Saúde (3ª, 4ª e 21ª) serão atendidas, área onde moram mais de 1 milhão de paranaenses.

    “Não temos dúvidas de que esses veículos farão diferença na vida de muitas pessoas, graças à organização e articulação de um Governo competente e experiente”, afirmou o líder do Governo na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputado estadual Hussein Bakri.

    O prefeito de Irati, Jorge Derbli, comentou a importância da parceria entre Estado e municípios. “Conseguimos implantar o Samu em nosso município e agora, para nossa felicidade, essas ambulâncias irão reforçar o transporte de emergência. Essa ajuda do Governo do Estado tem salvado muitas vidas em toda a região, ainda mais neste momento de enfrentamento à Covid-19”, disse.

    PRESENÇAS– Participaram da entrega o diretor-geral da Sesa, Nestor Werner Junior; a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes; a gerente de Atenção à Urgência da Sesa, Giovana Fratin; o diretor da 4ª Regional de Saúde de Irati, Walter Henrique Trevisan; e os prefeitos Celso Kubaski (Imbituva), Edemetrio Benato Junior (Inácio Martins), Leandro Jasinski (Rio Azul) e Lucinei Carlos Thomaz (Teixeira Soares).

    Fonte: Secom Paraná

  • Covid-19: vacinação está liberada para aeroviários na capital paulista

    Covid-19: vacinação está liberada para aeroviários na capital paulista

    A partir de hoje (1º), os aeroviários do Aeroporto de São Paulo/Congonhas, na capital paulista poderão tomar a vacina contra a covid-19. Estão nesse grupo os aeronautas (funcionários das companhias aéreas nacionais) e os aeroportuários (colaboradores do aeroporto e dos serviços auxiliares ao transporte aéreo). A vacinação dos 3.930 profissionais dos dois novos grupos será realizada nas Unidades Básicas de Saúde.

    Segundo a prefeitura da capital paulista, para receber a primeira dose da imunização os aeroviários devem apresentar um documento de identificação, preferencialmente o Cadastro de Pessoa Física e o credenciamento aeroportuário do local de trabalho, contendo o código CGH. Os aeronautas devem levar documento de identificação e um comprovante de vínculo empregatício em companhia aérea (como um crachá, holerite, carteira ou contrato de trabalho).

    Além desses documentos será exigido um comprovante de residência na cidade de São Paulo. Caso o comprovante esteja no nome de algum parente, haverá a necessidade de demonstrar o grau de parentesco.

    Para mais informações e orientações sobre a campanha de vacinação, acesse a página Vacina Sampa. A recomendação da Secretaria Municipal da Saúde é que os trabalhadores se dirijam gradualmente aos postos para evitar aglomerações. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: Rio começa a testar passageiros vindos da Índia

    Covid-19: Rio começa a testar passageiros vindos da Índia

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro começaram hoje (1º) a monitorar, nos aeroportos da capital, passageiros que tenham passado pela Índia. O objetivo é evitar a disseminação da variante indiana do novo coronavírus no estado, depois da confirmação de um homem que, tendo viajado para aquele país, ingressou no Rio contaminado com a nova cepa.

    O monitoramento envolverá vigilância 24 horas e testes de antígeno para detectar a covid-19 em passageiros que cheguem pelo Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão e pelo Santos Dumont e que tenham passado pela Índia.

    Caso o teste seja positivo, esses passageiros serão isolados em um hotel do Rio, onde serão monitorados, e realizarão o teste RT-PCR. As amostras serão encaminhadas para sequenciamento genômico, para que se identifique a variante do coronavírus.

    O homem que testou positivo para a variante indiana é um morador de Campos, no norte do estado, e está sendo monitorado no Rio. As pessoas que tiveram contato com ele e que chegaram da Índia também estão sendo acompanhadas pelas vigilâncias municipal e estadual. Segundo a Secretaria Estadual, até o momento não houve outra confirmação de contaminação pela nova cepa.

    Fonte: EBC

  • Campanha do Hemepar incentiva doação de sangue por atletas e toda a comunidade

    Campanha do Hemepar incentiva doação de sangue por atletas e toda a comunidade

    A Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Hemepar (Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná), e em parceria com a Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude de Curitiba, lança nesta terça-feira (01) a Campanha “Doe Sangue Pelo Esporte”. Atletas, familiares e amigos são os doadores potenciais, mas toda a comunidade pode participar. 

    A iniciativa, além de aumentar o número de cadastros de doadores de medula óssea, busca sensibilizar e incentivar a doação de sangue. A parceria surgiu em 2003 e acontece sempre no inverno, quando, devido ao frio e às férias escolares, normalmente ocorre uma queda no número de doações. Com a pandemia da Covid-19 a redução foi ainda mais acentuada.

    “Este ano a campanha se mostra ainda mais necessária pois, por conta da pandemia, os estoques de sangue estão cada vez mais baixos em todo o Estado”, informa o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. Ele enfatiza que todos os cuidados de proteção contra a Covid-19 estão sendo tomados nas unidades de captação de sangue.

    “É muito importante que as pessoas agendem sua doação e compareçam para doar, ajudando a salvar milhares de vidas que dependem de transfusão de sangue”, alerta o secretário.

    CAMPANHA – Esse ano o lançamento e a divulgação da campanha serão por meio das mídias sociais. “Toda população está convidada a participar da campanha. Para os atletas atendidos pelo programa de Incentivo ao Esporte da prefeitura, a doação é considerada uma das contrapartidas sociais previstas no programa”, destaca a diretora do Hemepar, Liana Andrade Labres de Souza.

    Até o dia 31 de julho, quem fizer o cadastro como doador de sangue e de medula óssea no Hemepar concorrerá a camisas dos times paranaenses autografadas pelos jogadores. “Por ser ano olímpico outras modalidades também estão participando da campanha. Caso o doador queira, poderá escolher brindes de esportes como futebol americano, judô ou beach tennis, por exemplo”, completa a diretora.

    SANGUE – O Hemepar é o órgão responsável no Paraná pela coleta, armazenamento, processamento, transfusão e distribuição de sangue para 385 hospitais públicos, privados e filantrópicos, além de atender 92,8% de leitos SUS no Estado.

    A necessidade de coleta para atender a demanda em Curitiba e Região Metropolitana é de cerca de 180 bolsas por dia. Com a pandemia da Covid-19, o número de coletas está em torno de 100 bolsas ao dia.

    “Nossa necessidade é diária. Se recebemos menos doações em um dia isto impacta em toda a rede. Sempre haverá alguém precisando de sangue, seja por uma cirurgia ou para tratamento de uma doença. Precisamos que os paranaenses continuem sendo solidários e nos ajudem a manter nossos estoques”, acrescenta Liana de Souza.

    MEDULA ÓSSEA – O Paraná tem hoje 552.022 candidatos a doadores de medula óssea cadastrados. Liana comenta que parece muito, mas, levando-se em conta que a possibilidade de encontrar um doador compatível é de 1 para 100 mil, conclui-se que é necessário um número bem maior de cadastros. “Aumentando o número de candidatos cadastrados certamente ampliamos a possibilidade de que mais pacientes consigam o seu doador compatível”.

    COMO CADASTRAR –Para se cadastrar como doador de medula basta dirigir-se até um Hemocentro, preencher um cadastro e coletar uma pequena amostra de sangue para a realização do exame HLA. Os dados do doador e os resultados do exame são inseridos no Registro de Dadores de Medula Óssea (Redome) e, quando é apontada a compatibilidade, o doador é chamado para exames confirmatórios. 

    Se confirmada a compatibilidade o doador seguirá para o transplante, que pode ser feito por punção no osso ilíaco ou por coleta de sangue periférico. A regeneração no organismo do doador acontece após 15 dias. Segundo o Redome, hoje há no Paraná 850 pacientes aguardando um doador de medula compatível.

    O ideal é que cada pessoa doe sangue pelo menos duas vezes ao ano. O agendamento das doações pode ser feito no site da Secretaria de Estado da Saúde.

    VACINA CONTRA A COVID-19 – Pessoas imunizadas contra a Covid-19 podem fazer doações de sangue normalmente, desde que aguardem o período estipulado para cada tipo de vacina.

    A Coranovac/Butantan estabelece um prazo de 48 horas após o recebimento da vacina para que o cidadão possa fazer doação de sangue e a AstraZeneca/Fiocruz e a Pfizer/Comirnaty/BioNtech pedem o intervalo de sete dias para a doação.

    Para mais informações sobre a promoção e sorteio dos brindes acesse oRegulamento da Campanha Doe Sangue pelo Esporte – 2021.

    Fonte: Secom Paraná

  • Brasil registra 16,5 milhões de casos e 462,7 mil mortes por covid-19

    Brasil registra 16,5 milhões de casos e 462,7 mil mortes por covid-19

    O número de pessoas infectadas com o novo coronavírus desde o início da pandemia chegou 16.545.554. Nas últimas 24 horas, foram registrados 30.434 casos de covid-19. Ontem, o painel de informações do Ministério da Saúde trazia 16.515.120 casos acumulados. O país tem ainda 1.118.132 casos ativos, em acompanhamento.

    Já o total de pessoas que não resistiram à covid-19 alcançou 462.791. Entre ontem e hoje, foram confirmadas 860 mortes resultantes da pandemia. Ontem, o número de óbitos estava em 461.931.

    Ainda há 3.799 falecimentos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.

    O número de pessoas que pegaram covid-19 e se recuperaram desde o início da pandemia atingiu 14.964.631. Isso corresponde a 90,4% do total de pessoas que foram infectadas com o vírus.

    Os números estão no balanço diário do Ministério da Saúde sobre a pandemia, divulgado na noite desta segunda-feira (31). A atualização é produzida a partir de informações disponibilizadas pelas secretarias estaduais de saúde. 

    Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados.

    Estados

    O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (111.374). Em seguida vêm Rio de Janeiro (50.584), Minas Gerais (40.497), Rio Grande do Sul (28.192) e Paraná (26.421). Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.635), Acre (1.662), Amapá (1.696), Tocantins (2.877) e Alagoas (4.751).

    Vacinação

    Até o momento, foram distribuídas a estados e municípios 96,9 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 62,9 milhões de doses, sendo 42,9 milhões da primeira dose e 20 milhões da segunda dose.

    Fonte: EBC

  • Estudo da CoronaVac em Serrana mostra pandemia foi controlada

    Estudo da CoronaVac em Serrana mostra pandemia foi controlada

    O estudo feito com a vacina coronaVac na cidade de Serrana, no interior paulista, demonstrou que, com 75% da população vacinada, a pandemia do novo coronavírus pode ser controlada. O dado foi apresentado hoje (31) em entrevista coletiva no Instituto Butantan, um dos fabricantes da vacina.

    “O estudo indica que com 75% da população imunizada com duas doses da vacina, a pandemia foi controlada em Serrana e isso pode se reproduzir em todo o Brasil”, disse João Doria, governador de São Paulo.

    A CoronaVac é uma vacina contra a covid-19 produzida pelo laboratório chinês Sinovac e pelo Instituto Butantan e faz parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A vacina é aplicada em duas doses.

    O estudo, chamado de Projeto S, teve início no dia 17 de fevereiro e o objetivo era vacinar toda a população adulta da cidade para avaliar a efetividade da coronaVac. Serrana tem cerca de 45 mil habitantes, dos quais 38% são menores de 18 anos, que ainda não podem ser vacinados por falta de estudos clínicos para essa faixa etária.

    O Projeto S previa vacinar 28.380 adultos com mais de 18 anos que vivem na cidade. Desse total populacional, 97,7% tomaram a primeira dose do imunizante [o que corresponde a 27.722 pessoas] e 95,7% completaram seu esquema vacinal, tomando também a segunda dose [27.160 pessoas].

    Serrana foi escolhida porque apresentava alto índice de prevalência de infecções por covid-19, além de estar perto de um centro universitário e ter um hospital regional. Para o estudo, a cidade foi dividida em quatro áreas, que foram vacinadas com uma semana de diferença entre elas. A primeira área a ser vacinada, definida por sorteio, foi a verde, seguida pela área amarela, cinza e azul.

    Com o fim da vacinação em massa, a cidade viu reduzir em 95% o número de mortes por covid-19. Já o número de casos sintomáticos da doença caiu 80%. E a quantidade de hospitalizações teve uma queda de 86%.

    Segurança

    Além da efetividade, o estudo também apresentou dados sobre segurança, ou seja, se a vacina produz efeitos adversos nas pessoas que a tomam.

    Segundo Marcos Borges, diretor do Hospital Estadual de Serrana, durante a vacinação em Serrana foram observados 67 eventos adversos graves, nenhum deles relacionado à vacina. Nesse estudo, todos os eventos adversos graves que ocorrem após a vacinação são relatados. Entre eles, Borges citou acidentes de trânsito.

    Após a primeira dose, foram observadas 4,4% de reações adversas, sendo somente 0,02% considerados de grau 3, como mialgia ou cefaleia. Já após a segunda dose ocorreram 0,2% de relatos de reações adversas, nenhuma de grau 3.

    Entre a aplicação da primeira e segunda doses, ocorreram 15 internações e cinco mortes entre as pessoas com idade acima de 60 anos e 28 internações e dois óbitos na população abaixo de 60 anos. Até 14 dias da aplicação da segunda dose, ocorreram duas internações e um óbito na população acima de 60 anos e três internações na população abaixo dos 60 anos. Passados mais de 14 dias da aplicação da segunda dose, esses números caíram para duas internações na população até 60 anos. Não houve registro de internações ou mortes de pessoas acima de 60 anos passados 14 dias da vacinação.

    Proteção dos não-imunizados

    A pesquisa mostrou ainda que a vacinação protege tanto os adultos imunizados quanto crianças e adolescentes que não receberam a vacina. Segundo o estudo, a imunização gerou uma espécie de cinturão imunológico em Serrana, reduzindo drasticamente a transmissão do coronavírus no município.

    “A redução de casos em pessoas que não receberam a vacina indica a queda da circulação do vírus. Isso reforça a vacinação como uma medida de saúde pública, e não somente individual”, falou Ricardo Palácios, diretor de pesquisa clínica do Instituto Butantan.

    “Crianças e adolescentes menores de 18 anos não poderiam tomar a vacina por falta de estudos. Mas houve redução dos casos também em crianças. Não vimos, nesse estudo, o efeito de empurrar o aumento de casos para os não vacinados. O que vimos foi proteção também para eles”, disse Palácios. Isso indicaria, segundo ele, que não será necessário vacinar as crianças, neste momento, para o retorno das atividades escolares presenciais.

    Outro efeito observado no estudo, segundo ele, foi a diminuição de casos inclusive entre os idosos não-vacinados. “O efeito da vacina é tão forte que consegue proteger até aqueles que não foram vacinados, mesmo nas faixas etárias mais avançadas. E, quando acabamos a vacinação, acabaram casos de hospitalizações e óbitos entre os vacinados. E ainda conseguimos controlar também entre os casos não vacinados, não importando faixa etária. Isso nos traz esperança e alegria”, disse Palácios.

    Por isso, disse ele, não é importante oferecer uma terceira dose de vacina aos idosos neste momento como tem sido cogitado. O que o estudo deixa claro é que é importante aumentar o número de vacinados para que os idosos também tenham mais proteção contra a doença. “Temos que aumentar a escala de vacinação para ofertar aos idosos os benefícios indiretos da vacinação [em vez de aumentar doses]”, disse Palácios.

    Cidades vizinhas

    Serrana está dentro de uma região que, neste momento, enfrenta elevação no número de casos e de internações. Há cidades nessa região que tiveram recentemente que decretar lockdown, com fechamento de comércio e proibição de circulação de pessoas.

    Mas a incidência da covid-19 em Serrana foi bem menor do que nas cidades vizinhas. Enquanto a região apresenta alta nos casos de covid-19, Serrana manteve taxas baixas de contágio graças à vacinação. Mesmo com cerca de 10 mil moradores que transitam por outras cidades diariamente, ela alcançou um cenário de controle da pandemia. “Sem vacinação, talvez Serrana hoje estaria em colapso”, disse Palácios.

    Apesar disso, a cidade ainda não vai liberar o comércio ou permitir que as pessoas circulem nas ruas sem máscaras. “Ela [Serrana] não pode dar um passaporte verde só porque participou de estudo e as pessoas foram vacinadas. É preciso tomar os mesmos cuidados vigentes. O fato de ter esse resultado de vacinação, vai ajudar lá na frente, no plano de flexibilização. Por enquanto, ela segue em obediência ao Plano São Paulo”, disse Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.

    Segundo Covas, esse estudo não foi encerrado: a cidade de Serrana vai continuar sendo monitorada pelo prazo de um ano.

    Variantes

    Segundo Palácios, a vacinação em massa em Serrana não provocou o surgimento de novas variantes na cidade. E, a vacina, segundo ele, se mostrou efetiva com relação à variante P.1, que surgiu em Manaus e que é a mais predominante na região onde Serrana está inserida. “Todos esses dados que estamos demonstrando de efetividade são resultados que ocorrem na vigência de uma pandemia predominantemente pela variante P.1. E isso é reconfirmação de que a vacina é efetiva em relação a essa variante P.1”, disse ele.

    “Podemos sonhar com o controle da pandemia. Mas as pessoas devem parar de pensar na pandemia como um problema individual. É a comunidade que vai me proteger; é a somatória da minha vacinação com a vacinação do outro [que vai controlar a pandemia]”, explicou Palácios.

    O detalhamento da pesquisa está disponível na página na internet. Os dados, segundo Dimas Covas, ainda serão publicados em uma revista científica para avaliação dos pares.

    Um outro estudo, semelhante a este, está sendo desenvolvido na cidade paulista de Botucatu, com a vacina Oxford/AstraZeneca/Fiocruz.

     

    Fonte: EBC

  • Saúde abre credenciamento para programas de serviços médicos

    Saúde abre credenciamento para programas de serviços médicos

    O Ministério da Saúde abre nesta terça-feira (1º) o processo de credenciamento para instituições, fundações e associações sem fins lucrativos que desejam desenvolver projetos no Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e no Programa Nacional de Apoio à Atenção da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD).

    Os dois programas comportam projetos de serviços médicos, mas também realizam qualificação de profissionais e conduzem pesquisas clínicas, epidemiológicas e no campo social e antropológico.

    Esses projetos podem arrecadar recursos de renúncia fiscal para financiar suas atividades. Mas para isso as entidades precisam ter certificação como organização de interesse social (como organizações sociais e organizações da sociedade civil de interesse público, além de associações de assistência social).

    O credenciamento junto ao Ministério da Saúde também demanda apresentar uma série de documentações como o CNPJ, a ata de eleição, documentos dos dirigentes e diferentes certidões negativas e de regularidade junto a órgãos como o Ministério da Economia e a Controladoria-Geral da União (CGU).  

    As entidades que tiverem interesse em promover ações que podem ser enquadradas dentro desses dois programas podem enviar suas solicitações até o dia 31 de julho. O requerimento deve ocorrer por ofício dirigido à Secretaria Executiva do MS pelos e-mails [email protected] e [email protected].

    Fonte: EBC

  • No Dia Mundial sem Tabaco, Saúde alerta sobre riscos do fumo na pandemia

    No Dia Mundial sem Tabaco, Saúde alerta sobre riscos do fumo na pandemia

    O tabagismo apresenta-se como importante fator de risco totalmente evitável para o desenvolvimento de enfermidades graves e mortes. É reconhecido como doença crônica causada pela dependência à nicotina, substância presente nos produtos à base do tabaco, e está associado a vários tipos de cânceres, acidentes vasculares cerebrais, ataques cardíacos, tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrointestinal, infertilidade em homens e mulheres, osteoporose e catarata.

    Entre os fatores considerados modificáveis, o tabagismo é o que apresenta mais riscos à saúde individual e coletiva.

    O alerta sobre os danos do tabagismo é da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa)e reforçado neste 31 de maio, Dia Mundial sem Tabaco, data criada há 34 anos pela Organização Mundial da Saúde.

    O tema que marca a data neste ano é “Comprometa-se a parar de fumar durante a pandemia da Covid-19”, e a OMS divulga uma relação com mais de 100 razões para a cessação do tabagismo.

    “Neste momento tão crítico da pandemia, é importante destacar que estudos científicos apontam que fumantes apresentam maior risco de contrair infecção pelo Sars-CoV-2, de evolução para quadros mais graves e de óbitos pela doença”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. Segundo ele, o tabaco causa diferentes tipos de inflamação e prejudica os mecanismos de defesa do organismo. A fumaça gerada pelo ato de fumar pode funcionar como um veículo de disseminação do vírus em ambientes fechados. 

    O secretário ressaltou ainda que organizações mundiais da área da saúde consideram o tabagismo como uma pandemia muito anterior a da Covid-19. “Um ambiente livre de tabaco diminui o risco de doenças graves como o câncer e complicações de doenças cardiovasculares, além de infecção pelo coronavírus”.

    NÚMEROS – O Inca (Instituto Nacional de Câncer) estima que no Brasil 438 pessoas morrem por dia em decorrência do consumo do tabaco. Dados do último estudo Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), realizado nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal, mostram que, em 2019, 9,8% da população entrevistada declarou que ainda é fumante. A proporção de adultos fumantes aumentou 0,5% em um ano no país. A prevalência foi maior entre homens (12,3%) do que entre as mulheres (7,7%).

    Em Curitiba, 12% dos homens e 11% das mulheres declararam-se fumantes, sendo a quinta capital do país com a maior frequência de adultos fumantes.

    “Como dado positivo, os resultados da pesquisa Vigitel apontam uma queda de 38% no número de fumantes nos últimos 14 anos”, informa a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.

    “Os desafios pela frente são muitos e consideramos que o caminho a trilhar necessita do apoio dos entes governamentais e da sociedade civil”, diz ela. “Ainda existe prevalência importante do tabagismo e devemos trabalhar para fortalecer programas e iniciativas intersetoriais que contribuam para a redução do número de pessoas que fazem uso do tabaco”, acrescentou Maria Gorett.

    A Sesa recomenda aos municípios que mantenham as atividades do programa antitabagismo, utilizando a modalidade a distância ou por meio de outras ferramentas, como apoio para as pessoas que desejam parar de fumar. Desde 1979 o Paraná participa de ações para o controle do tabaco e atualmente possui 860 estabelecimentos que ofertam o Programa de Cessação do Tabagismo.

    CONVENÇÃO – Entre as estratégias mundiais com foco na redução dos índices do tabagismo está a Convenção Quadro, da Organização Mundial da Saúde, adotada em 2003, lembra a coordenadora de Promoção da Saúde da Sesa, Elaine Cristina Vieira. “Foi o primeiro tratado internacional de saúde pública da história da OMS e tem por objetivo a proteção de gerações presentes e futuras das consequências sanitárias, sociais, ambientais e econômicas que o consumo e a exposição à fumaça do tabaco geram para a sociedade”.

    Considerada um marco histórico para a saúde mundial, a Convenção-Quadro visa conter a epidemia global do tabagismo a partir da adoção de medidas intersetoriais nas áreas de propaganda, publicidade, patrocínio, advertências sanitárias, tabagismo passivo, tratamento de fumantes, comércio ilegal e preços e impostos.

    “O Brasil participou da elaboração da Convenção e a adesão do país foi oficializada em 2005, e inclui o compromisso da implantação de programas de diversificação em áreas cultivadas com tabaco, a partir dos princípios do desenvolvimento sustentável, da segurança alimentar, da diversificação produtiva e da participação social”, lembrou Elaine Cristina Vieira.

    A Sesa também alerta sobre a necessidade de ações de prevenção à iniciação do uso de produtos do tabaco, principalmente cigarros eletrônicos e narguilé, que são dispositivos muito utilizados entre adolescentes e jovens. A conscientização da população quanto aos riscos para a saúde do uso do tabaco e da importância dos fatores de proteção podem auxiliar em escolhas mais saudáveis. Além de não fazer uso do tabaco e de seus derivados, ter uma alimentação que “descasque mais e desembale menos”, reduzindo o consumo de produtos industrializados, aliada à prática de atividade física, são fatores que promovem saúde e qualidade de vida.

    EVENTOS:Data 31/05 – 14h – Webinar Dia Mundial sem Tabaco – Inca/MS.Comprometa-se a parar de fumar.Link: www.youtube.com/watch?v=7nB__Nbaj5k

    Data 09/06 – 10h –  Videoconferência Dia Mundial sem Tabaco – Sesa/PR.Desafios do tratamento do tabagismo na pandemia de Covid-19.Link: www.saude.pr.gov.br/Evento/VC-Desafios-do-tratamento-do-tabagismo-na-pandemia-de-COVID-19

    Fonte: Secom Paraná

  • Cidade do Rio de Janeiro começa a vacinar hoje mulheres com 59 anos

    Cidade do Rio de Janeiro começa a vacinar hoje mulheres com 59 anos

    O município do Rio de Janeiro inicia hoje (31) a vacinação contra a covid-19 por faixa etária, após cobrir os grupos prioritários de idosos e de pessoas com deficiência e com comorbidades, encerrado no sábado (29). Nesta segunda-feira, poderão se vacinar mulheres com 59 anos e amanhã os homens com essa idade. Na quarta-feira (2) pode comparecer qualquer pessoa com 59 anos ou mais.

    A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que o calendário segue o escalonamento etário reduzindo gradativamente, sempre com três dias para cada idade: primeiro mulheres, depois homens e o terceiro é uma repescagem para quem perdeu o seu dia. Até o final de junho, o cronograma municipal prevê imunizar pessoas de 51 anos ou mais.

    Segundo a SMS, a previsão é alcançar toda a população residente na cidade acima de 18 anos em cinco meses, até 23 de outubro, com meta de 90% de cobertura. Com isso, devem ser imunizadas contra a covid-19 4,7 milhões de pessoas, o que representa 75% da população total. O calendário completo pode ser consultado no site da prefeitura.

    De acordo com o governo municipal, até a última quinta-feira (27), mais de 2 milhões de pessoas haviam tomado a primeira dose, o que representa 31% da população carioca. Um total de 946.290 já receberam também a segunda dose e completaram o esquema vacinal. O grupo dos idosos alcança 97,7% de cobertura com a primeira dose.

    A data para a aplicação da segunda dose é anotada a lápis no comprovante de vacinação que a pessoa recebe ao tomar a primeira dose. Se estiver com a segunda em atraso, a pessoa deve retornar ao local de vacinação onde tomou a primeira o quanto antes.

    Fonte: EBC