Categoria: Saúde

  • Rio começa amanhã vacinação contra covid-19 para público em geral

    Rio começa amanhã vacinação contra covid-19 para público em geral

    O município do Rio de Janeiro começa amanhã (31) uma nova etapa de vacinação contra a covid-19. Dessa vez, é para o público em geral. A meta é imunizar 4,7 milhões de pessoas até outubro. O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, vai acompanhar o início da vacinação na Clínica da Família Estácio de Sá, no Rio Comprido, zona norte do Rio, às 7h30. Quem quiser mais informações sobre o calendário e pontos de vacinação pode consultar o site coronavírus.rio/vacina.

    De acordo com o calendário, que segue escalonamento por idade, no primeiro dia serão vacinadas as mulheres de 59 anos. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) espera alcançar em cinco meses toda a população adulta carioca, terminando a vacinação no dia 23 de outubro com a repescagem para pessoas de 18 anos ou mais. “Até 23 de outubro, a meta é que 90% de quem tiver 18 anos ou mais esteja vacinado contra a covid-19, representando 4,7 milhões de pessoas, ou ainda 75% da população total”, informou.

    Primeira etapa

    Segundo a SMS, na primeira etapa da vacinação mais de 3,1 milhões de doses contra covid-19 foram aplicadas e 2,1 milhões de pessoas receberam a primeira dose, representando 40% do público-alvo de toda a campanha. “Com isso, o município do Rio desponta como a segunda cidade que mais vacinou em todo o país”, indicou a secretaria.

    Para o secretário Daniel Soranz, a capilaridade da rede de Atenção Primária, somada aos pontos de vacinação extra, permite a proximidade com a população, facilitando o acesso à vacina. “Isso fez toda a diferença. Vacinamos de segunda a sábado, em 270 pontos por toda a cidade, com maior conforto e menor tempo de espera em fila. Com isso, alcançamos uma média de 30 mil doses aplicadas diariamente”, disse.

    A SMS destacou que quem já tomou a primeira dose (D1) da vacina deve ficar atento ao prazo de retorno para tomar a segunda (D2), porque somente com o esquema vacinal completo é possível garantir a eficácia da imunização. “Essa data é anotada a lápis no comprovante de vacinação da D1. Se estiver com D2 em atraso, a pessoa deve retornar ao local de vacinação onde tomou a D1 o quanto antes para completar a proteção contra a covid-19” orientou a pasta.

    Fonte: EBC

  • Brasil registra 16,4 milhões de casos de covid-19 e 461 mil óbitos

    Brasil registra 16,4 milhões de casos de covid-19 e 461 mil óbitos

    O Ministério da Saúde divulgou hoje (29) novos números sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem no acumulado 16,4 milhões de casos confirmados da doença e 461 mil mortes registradas.Os casos de pacientes curados somam 14,8 milhões.

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    Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 79,6 mil novos casos e 2.012 mortes.De acordo com a pasta, 3,7 mil casos estão em investigação.

    O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados desde o início da pandemia, com 3,2 milhões de casos e 111 mil óbitos. Em seguida estão Minas Gerais (1,5 milhão de casos e 40 mil óbitos); Paraná (1 milhão casos e 26,3 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (1 milhão de casos e 28,1 mil óbitos).

     

    Fonte: EBC

  • SP reterá cópia de atestado dos que receberem vacina contra covid-19

    SP reterá cópia de atestado dos que receberem vacina contra covid-19

    Para evitar fraudes, a prefeitura de São Paulo vai começar a reter atestados e receitas médicas das pessoas que vão tomar a vacina contra a covid-19 prevista para aqueles que tenham comorbidades. A medida entra em funcionamento na próxima segunda-feira (31).

    Segundo a prefeitura, a retenção desses documentos vai funcionar por amostragem. Por meio dessas cópias, a prefeitura pretende averiguar se os documentos são ou não verdadeiros.

    A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo informou que a medida é uma sugestão do Ministério Público. Caso seja constatado que houve fraude na documentação, a pessoa poderá responder civil ou criminalmente.

    Quem compra ou vende atestado médico falso está cometendo crime, informou a secretaria. O médico que emite um atestado com teor falso também comete crime e, caso isso seja constatado, pode pegar pena de prisão de até um ano.

    Além da retenção de documentos, a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo também vai passar a exigir comprovante de residência no ato da vacinação.

    Fonte: EBC

  • Anvisa sugere medidas para conter novas variantes do coronavírus

    Anvisa sugere medidas para conter novas variantes do coronavírus

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou ao grupo interministerial composto pela Casa Civil, Ministério da Justiça e Segurança Pública e Ministério da Saúde sugestão de mudança na legislação atual, que regulamenta medidas de contenção de novas variantes da covid-19. Cabe ao grupo decisões sobre a imposição de medidas de restrição excepcional e temporária de entrada de pessoas no país. As sugestões foram encaminhadas nessa sexta-feira (28).

    A principal proposta da Anvisa é suspender a exceção concedida pela Portaria 653/2021 ao ingresso de trabalhadores marítimos de embarcações e plataformas, oriundos de países com circulação de novas variantes do coronavírus. Esses trabalhadores atualmente podem ingressar no Brasil, por via aérea ou marítima, desde que negativados em teste PCR prévio e não reportando nenhum sintoma na Declaração de Saúde do Viajante (DSV).

    Pela sugestão da Anvisa, os marítimos estrangeiros procedentes desses países ficariam impedidos de ingresso no Brasil e os brasileiros em viagem de retorno desses países precisariam necessariamente cumprir quarentena de 14 dias na cidade de desembarque.

    Nos próximos dias, a Anvisa deve enviar também sugestão relativa à melhor delimitação dos locais para quarentena de casos suspeitos, de acordo com critérios e especificidades de estados e municípios.

    *Com informações da Anvisa

    Fonte: EBC

  • Rio conclui hoje vacinação de jovens com comorbidade e deficientes

    Rio conclui hoje vacinação de jovens com comorbidade e deficientes

    A cidade do Rio de Janeiro conclui hoje (29) a vacinação de grupos prioritários. Neste sábado, é a vez de jovens de 18 a 24 anos que tenham comorbidade, deficiência permanente, que trabalhem na área de saúde ou sejam guardas municipais em atuação contra aglomerações. Os postos ficam abertos até as 17h de hoje.

    A partir de segunda-feira (31), até outubro, o município volta a vacinar adultos fora de grupo prioritário com 59 anos ou menos. No calendário da prefeitura, cada idade terá três dias para se vacinar, sendo o primeiro dia dedicado às mulheres, o segundo aos homens e o terceiro para repescagem (de 59 anos ou mais, de ambos os sexos).

    Na segunda-feira, por exemplo, serão as mulheres de 59 anos. No dia seguinte (1o), serão os homens desta idade. Na quarta-feira (2), homens e mulheres com 59 anos ou mais.

    Até o fim de junho, a expectativa é vacinar toda a população com 51 anos ou mais. Até o fim de outubro, a prefeitura espera imunizar todos que tenham 18 anos ou mais.

    A prefeitura também continua com a vacinação de profissionais de educação. Na semana que vem serão pessoas com 43 a 45 anos de idade.

    Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, já foram vacinadas 2,13 milhões de pessoas ou 31,5% da população do município e 97,8% dos idosos com a primeira dose. A segunda dose já foi aplicada a 950 mil pessoas.

    Fonte: EBC

  • SP faz dia D para segunda dose da vacina no próximo sábado

    SP faz dia D para segunda dose da vacina no próximo sábado

    No próximo sábado (5), o estado de São Paulo terá um Dia D para a aplicação da segunda dose da vacina contra a covid-19 em pessoas que estão atrasadas com a vacinação. O objetivo do governo paulista é vacinar mais de 500 mil pessoas que ainda não completaram o esquema vacinal.

    Nesse dia, mais de 5 mil pontos de vacinação vão ficar abertos das 7h às 18h para aplicação exclusiva da segunda dose da vacina. Serão vacinadas as pessoas que estão com mais de 28 dias de atraso com as doses da vacina CoronaVac, fabricada pela Sinovac e o Instituto Butantan, ou 12 semanas de atraso do imunizante Oxford/AstraZeneca/Fiocruz. Ambos os imunizantes são aplicados em duas doses. A vacinação só estará completa quando tomar as duas doses, ficando então protegida.

    “É fundamental que as pessoas busquem os postos de vacinação para tomar a segunda dose. Será uma grande mobilização, com todos os municípios, para buscar as pessoas que ultrapassaram o prazo de tomar a segunda dose da vacina. A pessoa só estará totalmente protegida após as duas doses dos imunizantes”, disse Regiane de Paula, coordenadora do Programa Estadual de Imunização (PEI).

    Um levantamento feito pela Secretaria estadual da Saúde até quinta-feira (27) mostrou que 501.693 pessoas que tomaram a primeira dose dos imunizantes, ainda não tomaram a segunda dose. Desse total, 212.403 pessoas não haviam tomado a segunda dose da vacina Oxford/AstraZeneca/Fiocruz e 289.290 e não haviam completado o esquema vacinal da CoronaVac.

    A maior parte (80%) dos que não tomaram a segunda dose da Oxford/AstraZeneca/Fiocruz são idosos de 80 a 89 anos de idade. O restante são profissionais da saúde.

    Fonte: EBC

  • Brasil registra 16,4 milhões de casos e 459 mil mortes por covid-19

    O número de casos de covid-19 subiu para 16.391.930 no país. Nas últimas 24 horas, foram registrados 49.768 diagnósticos positivos da doença. Ontem, o painel de informações do Ministério da Saúde trazia 16.342.162 casos acumulados. O país tem ainda 1.121.619 casos ativos, em acompanhamento.

    Já o total de vidas perdidas para a covid-19 foi para 459.045. Entre ontem e hoje, foram confirmadas 2.371 mortes em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Ontem, o número de mortes estava em 456.674.

    Ainda há 3.760 falecimentos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.

    O número de pessoas que pegaram covid-19 mas se recuperaram desde o início da pandemia totalizou 14.811.266. Isso corresponde a 90,4% do total de pessoas que foram infectadas com o vírus.

    Os números estão no balanço diário do Ministério da Saúde sobre a pandemia, divulgado na noite desta sexta-feira (28). A atualização é produzida a partir das informações disponibilizadas pelas secretarias estaduais de saúde.  

    Hoje o Ministério da Saúde também publicou novo boletim epidemiológico da covid-19 em que mostra um crescimento leve dos casos e uma estabilidade das mortes pela doença. 

    Estados

    A lista de estados com mais mortes pela covid-19 é liderada por São Paulo (110.553). Em seguida vêm Rio de Janeiro (50.374), Minas Gerais (40.026), Rio Grande do Sul (27.990) e Paraná (26.168). Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.612), Acre (1.655), Amapá (1.685), Tocantins (2.839) e Alagoas (4.697).

    Vacinação

    Até o momento, foram distribuídas a estados e municípios 96,5 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 61,8 milhões de doses, sendo 42 milhões da primeira dose e 19,7 milhões da segunda dose. Hoje o Ministério da Saúde anunciou o início da vacinação de trabalhadores da educação e a entrada no cronograma de pessoas abaixo de 60 anos. 

    Fonte: EBC

  • Covid-19: ministério anuncia vacinação para trabalhadores da educação

    O Ministério da Saúde anunciou hoje (28) em entrevista coletiva o início da vacinação dos trabalhadores da educação no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19. O grupo já fazia parte dos públicos prioritários e agora os estados começarão a receber doses para aplicação nesses profissionais.

    Atualmente, os estados estão imunizando pessoas com comorbidades e pessoas com deficiência cadastradas no Benefício de Prestação Continuada (BPC). Segundo a coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI), Francieli Fantinato, o ministério começará a destinar doses aos trabalhadores da educação em paralelo aos grupos de pessoas com deficiência permanente sem cadastro no BPC, população em situação de rua e funcionários e população do sistema de privação de liberdade (prisões e unidades de internação de adolescentes).

    A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fontana, durante coletiva sobre as novas diretrizes da campanha nacional de vacinação contra a Covid-19. A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fontana, durante coletiva sobre as novas diretrizes da campanha nacional de vacinação contra a Covid-19.

    A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fontana, durante coletiva sobre as novas diretrizes da campanha nacional de vacinação contra a Covid-19. – Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

    A imunização dos trabalhadores da educação ocorrerá das primeiras para as últimas séries, contemplando, nesta ordem: creches, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, ensino profissionalizante e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Em seguida, serão contemplados os profissionais da educação superior.

    A medida foi adotada após ter sido detectada uma menor procura por vacinação dos grupos prioritários em estados e municípios. “Essa demanda reduzida pode estar relacionadas às superestimativas do grupo de comorbidades, onde utilizamos dados da Política Nacional de Saúde, mas não faz relação com as comorbidades do PNI, existindo uma margem de erro”, explicou Francieli.

    “Enquanto estivermos vacinando grupos vulneráveis já vamos abrir para trabalhadores da educação. Na sequência, quando concluir esses grupos, inicia os outros segmentos: força de segurança e salvamento, trabalhadores de transporte coletivo até o grupo 28 [do PNO]. São números pequenos. Os quantitativos de vacina vamos dividir. Vamos fazer uma parte para este segmento e uma parte por faixa etária”, comentou a coordenadora do PNI.

    A vacinação por faixa etária, para a população em geral, seguirá a ordem decrescente. Como os idosos (60 anos +) já foram imunizados, o ministério pretende vacinar as pessoas de 18 a 59 anos. O esquema de vacinação terá início pelos mais velhos (59 anos). Francieli Fantinato acrescentou que os municípios terão a flexibilidade de pactuar com os estados a aceleração da imunização nos grupos do PNO e nas faixas etárias, caso complete segmentos.

    “A estratégia inicial é concluir até o grupo de trabalhadores da educação, na sequência inicia o grupo 20 [forças de segurança] e por faixa etária. Se o município tiver demanda reduzida, tem que fazer trabalho de identificar pessoas, de buscar e se esgotar essas possibilidades já pode abrir. O município vai ter que manejar isso e entender a sua população”, explicou.

    Pfizer

    O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, durante coletiva sobre as novas diretrizes da campanha nacional de vacinação contra a Covid-19. O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, durante coletiva sobre as novas diretrizes da campanha nacional de vacinação contra a Covid-19.

    O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, durante coletiva sobre as novas diretrizes da campanha nacional de vacinação contra a Covid-19. – Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

    O secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, destacou a autorização pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) da possibilidade de armazenamento da vacina da Pfizer nas temperaturas entre 2ºC e 8ºC, por até 31 dias. Até então, o período máximo permitido era de cinco dias. Com isso, disse Cruz, será possível enviar os imunizantes para mais cidades, chegando ao conjunto dos municípios brasileiros.

    Vacinas em junho

    O secretário executivo informou que, para junho, está prevista a distribuição de 43,8 milhões de doses. Esse total será formado por 20,9 milhões de doses da Oxford/AstraZeneca, produzidas pela Fiocruz; 6 milhões da Coronavac (do Instituto Butantan); 4 milhões da Oxford/AstraZeneca pelo consórcio Covax Facility; 842 mil da Pfizer pelo Covax Facility e 12 milhões da Pfizer.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: Rio comemora meta de mais de 2 milhões de imunizados

    Covid-19: Rio comemora meta de mais de 2 milhões de imunizados

    A Prefeitura do Rio de Janeiro comemorou a marca de 2.099.072 pessoas que receberam ao menos a primeira dose da vacina contra a covid-19 desde janeiro até as 16h de hoje (28), nos grupos prioritários definidos na campanha de imunização no município. Com isso, foi batida, antecipadamente, a meta de imunizar 40% desse público alvo até o fim de maio.

    Os grupos definidos incluem idosos; pessoas com comorbidades, conforme a lista do Programa Nacional de Imunização (PNI); trabalhadores da saúde; pessoas com deficiência; gestantes e puérperas com comorbidades; populações indígena, quilombola, em situação de rua e privada de liberdade; funcionários do sistema de privação de liberdade; e trabalhadores da educação.

    De acordo com a prefeitura, foram contemplados os 20 principais públicos indicados pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19. Amanhã (29), o município conclui a vacinação dos grupos prioritários.

    “Metas de abril e de maio batidas, a gente segue no nosso planejamento, na certeza de ir batendo as metas, mês a mês, para que chegue a outubro com 85% a 100% da população vacinável, imunizada”, disse, o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Márcio Garcia, durante a apresentação do 21º Boletim Epidemiológico da Prefeitura do Rio de Janeiro.

    Novo calendário

    Na segunda-feira (31), a imunização do público em geral começa pelas pessoas de 59 anos, até chegar ao dia 23 de outubro com a faixa etária de 18 anos.

    O governo municipal fez um apelo para que as pessoas prefiram o período vespertino para receberem a vacina. “O nosso pedido é que, a partir de segunda-feira, precisa ser muito reforçado que as pessoas procurem se vacinar no período da tarde, porque no período da manhã as unidades são mais cheias. É muito importante que a população contribua com isso e evite procurar a vacinação no período da manhã, só se for estritamente necessário”, recomendou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, também durante a apresentação do boletim.

    Soranz disse que toda semana a secretaria tem uma previsão de entrega de doses do Ministério da Saúde. Para definir o calendário, a pasta checou as perspectivas de entrega de imunizantes do Butantã, da Fiocruz e da Pfizer. “A gente fez uma análise do que os institutos informaram, o que o Ministério da Saúde informou de previsão de entrega para todos os municípios e, a partir disso, a gente conseguiu elaborar o calendário com o objetivo de dar previsibilidade para as pessoas”, disse o secretário.

    O secretário disse que o ministro Marcelo Queiroga reduziu o prazo de distribuição das doses para os estados. Para Soranz, não faz sentido segurar a vacina em estoque, quando o ministério já dispõe dos imunizantes. “O ministro mudou esta frequência de entrega, que diminuiu. O que levava próximo de uma semana em média, agora, leva um tempo muito menor. O [imunizante] produzido na Fiocruz é entregue diretamente aqui. Os voos e a logística de entrega do Butantã e da Pfizer também diminuíram o tempo de entrega. É muito importante que além de ter os institutos entregando, o Ministério da Saúde trate da questão da vacina com o sentimento de urgência que ela precisa ser tratada”, completou.

    Para o secretário, será possível cumprir a meta de vacinar o público de 18 a 59 anos até o dia 23 de outubro. Segundo ele, em abril foram vacinadas 780 mil pessoas e em maio, que ainda não terminou, quase 600 mil pessoas já foram vacinadas. “A expectativa é que a gente vacine 600 mil pessoas por mês e vá cumprindo as metas e mantendo o calendário, que é factível e possível. É necessário que a gente coloque essas metas”, contou.

    Barreira sanitária

    Sobre a possibilidade de determinar barreiras sanitárias por causa da variante indiana (B.1.617), o secretário informou que essa é uma responsabilidade da Anvisa e está sendo discutida com o Ministério da Saúde que, segundo ele, deve divulgar uma recomendação com normas para aeroportos internacionais. “Teve uma série de reuniões com o Ministério da Saúde sobre isso e a gente está esperando, porque é atribuição deles com relação a isso”, disse.

    Um homem de 32 anos foi diagnosticado com a variante. Ele está em isolamento em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, depois de chegar da Índia e fazer uma escala em São Paulo.

    A SMS fez um rastreamento para testar todas as pessoas com quem o homem teve contato. Até o momento não houve registro de nenhum caso positivo. Segundo Márcio Garcia, ao todo são 29 pessoas que estavam ou no voo de Guarulhos para o Rio, ou no hotel onde ele se hospedou antes de seguir para Campos dos Goytacazes.

    O superintendente destacou que qualquer pessoa que tiver sintomas pode ser testada em qualquer unidade de saúde do município. “Pode buscar o atendimento e vai ser testado, a maioria com teste de antígenos se tiver indicação. Se o teste de RT-PCR for indicado também temos acesso e isso aumenta muito a nossa capacidade de detecção, muitas vezes mais efetivo do que outras testagens fora de uma unidade de saúde”, completou.

    O secretário não vê necessidade de montar barreiras sanitárias na Rodoviária Novo Rio, na região portuária da cidade. “Tem muitos poucos ônibus que chegam de outros países aqui na Novo Rio, então não faz muito sentido fazer bloqueio de ônibus que circulam entre municípios e interestadual. A gente não pretende fazer nenhum bloqueio na Rodoviária Novo Rio”, apontou.

    Variantes

    Na última semana, foram identificados na cidade, 37 novos casos de diferentes variantes do novo coronavírus, sendo 11 moradores locais. Desde a identificação do primeiro caso, o município soma 495 registros, sendo 384 residentes. São 373 casos da variante brasileira (P.1) e 11 da britânica (B.1.1.7). Entre os moradores infectados por essas cepas, 34 faleceram, 14 permanecem internados, e 336 já são considerados curados. Dos não moradores do Rio infectados pelas variantes, 24 vieram de Manaus, 7 de Rondônia e 80 de outros municípios.

    Eficiência

    Quanto aos casos de óbitos mesmo após a vacinação, o secretário afirmou que a CoronaVac não impede totalmente que a pessoa pegue a covid-19, mas a vacina se propõe a reduzir muito a internação e a chance de ir a óbito com a doença. “Esse é o objetivo dessa vacina que tem se mostrado efetiva quando a gente olha os números por faixa etária nos hospitais. Algumas pessoas vão ter mais dificuldades de conseguir a imunização completa. Se a pessoa é HIV positivo, tem tratamento de um câncer ou está tomando algum imunossupressor ela vai ter mais dificuldade em contrair a imunidade e pode adoecer, principalmente pessoas muito idosas com comorbidade grave”, avaliou, acrescentando que todas as pessoas internadas nas unidades hospitalares do município com covid-19 que foram vacinadas com as duas doses estão sendo monitoradas para identificar a evolução nos casos e mortes. “[Os casos] são raros e acontecem de maneira muito pouco frequente”.

    Fonte: EBC

  • Prefeitura do Rio flexibiliza medidas de restrições com cautela

    Prefeitura do Rio flexibiliza medidas de restrições com cautela

    A prefeitura do Rio de Janeiro flexibilizou algumas medidas restritivas para evitar a disseminação do novo coronavírus na cidade. Nesta sexta-feira (28), o prefeito Eduardo Paes publicou,  no Diário Oficial do município, um decreto com regras que estão valendo até o dia 14 de junho.

    Com as mudanças, a restrição de música ao vivo em bares e restaurantes foi abolida, podendo funcionar até as 23h. O consumo nos bares, lanchonetes, restaurantes, quiosques da orla e congêneres é permitido apenas para clientes sentados e o distanciamento entre as mesas que era de 2 metros passou para 1,5 m, limitado a oito ocupantes.

    As aulas em grupo nas academias de ginástica, piscinas, centros de treinamento e condicionamento físico ficam permitidas, mas limitada a um indivíduo a cada quatro metros quadrados.

    O decreto não menciona a proibição de entrada de ônibus fretados de outros municípios na cidade, antes não permitido e com exceção apenas aos veículos de linhas convencionais.

    As atividades comerciais e de prestação de serviços em shopping centers, centros comerciais e galerias de lojas, museus, bibliotecas, cinemas, teatros, casas de festa, salões de jogos, circos, recreação infantil, parque de diversões, temáticos e aquáticos, pista de patinação, entretenimento, visitações turísticas, aquários, jardim zoológico, apresentações, drive-in, feiras e congressos, exposição e evento autorizado precisam atender a critérios como evitar filas, manter a capacidade de lotação máxima em 40% em locais fechados e de 60% nos abertos. além do distanciamento mínimo de 1,5 metros entre os participantes.

    Proibidos

    Continuam sem permissão para funcionar boates, danceterias e salões de dança. Também está proibida a realização de festas que necessitem de autorização transitória em áreas públicas e particulares.

    O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, disse que o município tem atualmente 1.300 pacientes internados com covid-19, mas os pedidos de novas internações hospitalares diminuíram. Também há menos casos graves da doença nos hospitais, especialmente nas faixas etárias de pessoas que já se vacinaram. O secretário disse que, ainda assim, é preciso manter a cautela.

    “O efeito da vacinação começa a aparecer com muito mais velocidade, mas ainda temos que ter cautela. É por isso que prorrogamos a maioria das medidas restritivas na cidade do Rio de Janeiro. As medidas estão colocadas e é muito importante que as pessoas continuem utilizando máscaras, evitando se aglomerar, seguindo todas as medidas de higiene, a fim de evitar a disseminação da doença, mas também das outras síndromes gripais que vão surgir no período de inverno”, afirmou, ao participar hoje (28) da apresentação do 21º Boletim Epidemiológico da prefeitura do Rio de Janeiro.

    Segundo Soranz, a mudança na distância entre as mesas de bares, restaurantes e lanchonetes foi decidida porque houve redução na taxa de contágio da covid-19 na capital, mas as proteções sanitárias precisam ser respeitadas

    “É necessário usar máscara, manter o distanciamento e utilizar álcool em gel. Festas e boates não estão permitidas. Em algumas exceções com envio de solicitação para a Vigilância Sanitária serão analisadas, mas a gente não autoriza nenhuma festa e não pretende autorizar nesse momento.”

    Máscaras

    De acordo com o secretário, a flexibilização é “tímida” porque ainda não é tempo de liberar. Segundo disse, a prefeitura montou uma série de ações para monitorar os pontos que costumam ter aglomerações na cidade. Ele afirmou que a prefeitura espera que a população cumpra o decreto e revelou que mais de 10 mil pessoas já foram multadas por não utilizar máscaras.

    “A gente espera que essas multas diminuam e que  as pessoas comecem a entender o momento em que vivemos. Não dá para entender o que acontece com as pessoas que ignoram completamente os riscos de transmissão de covid e ficam sem máscaras, se aglomeram e botam a sua saúde e a saúde da população em risco”, disse Soranz.

    Público em estádios

    Segundo o secretário, ainda não é o momento de autorizar a presença de público nos estádios para o campeonato brasileiro. “Temos muitas pessoas internadas por covid-19″, afirmou. Ele lembrou que vários países estão liberando público em estádios, mas são países que têm uma cobertura vacinal melhor do que a do Brasil e fazem isso com protocolos muito rígidos. 

    “Acho que podemos pensar em caminhar para isso em algum momento, mas agora precisamos ver se os efeitos da vacina vão conseguir bloquear a entrada de novas variantes ou então bloquear o período sazonal, que é inverno.” Soranz lembrou ainda que o período de inverno é muito crítico para gripe, de maneira geral, e para a covid-19.

    Fonte: EBC