Categoria: Saúde

  • Ministério da Saúde pede autorização à Anvisa para importar vacina

    Ministério da Saúde pede autorização à Anvisa para importar vacina

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está analisando um novo pedido de importação de 20 milhões de doses da vacina Covaxin contra a covid-19. A solicitação foi formalizada ontem (25) pelo Ministério da Saúde. O imunizante é produzido pelo laboratório Bharat Biotech, na Índia.

    Em março, a Anvisa negou a certificação de boas práticas à fabricante e, na sequência, um primeiro pedido para importação do imunizante. A certificação é um dos requisitos para que a vacina possa ser usada no Brasil. 

    Apesar da negativa, a Anvisa informou que, desde então, juntamente com o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos, empresa que negocia a vacina no país, os três “seguiram em tratativas a fim de adequar os aspectos que motivaram o indeferimento”.

    “Neste sentido, já foi publicada pela Anvisa a anuência para realização do estudo clínico com a vacina Covaxin no Brasil, conforme Resolução nº 1.938, de 13 de maio de 2021”, informou a agência, em nota.

     

    Fonte: EBC

  • Fiocruz e Mapa mapeiam produção de plantas medicinais no Brasil

    Fiocruz e Mapa mapeiam produção de plantas medicinais no Brasil

    A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apresentaram hoje (24) os resultados do maior diagnóstico já realizado no Brasil sobre o potencial produtivo de plantas medicinais, aromáticas, condimentares e alimentícias. Ao todo, foram mapeadas as cadeias de valor de 26 espécies de plantas. Para cada uma delas foram identificados os produtores, as formas de escoamento dos produtos, os potenciais consumidores, além dos principais desafios e formas de aprimorar a produção.

    “Acreditamos que esse pode ser um campo de muita geração de renda para nossos agricultores”, diz o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, Fernando Schwanke. “O Brasil é um grande importador de óleos de outros países quando temos a agricultora familiar que pode produzir muitas dessas plantas e agregar valor para si e para a sociedade como um todo”, acrescenta.

    O mapeamento faz parte do Projeto ArticulaFito – Cadeias de Valor em Plantas Medicinais e os resultados estão disponíveis nas redes sociais. A pesquisa foi apresentada no seminário online  “Cadeias de Valor em Plantas Medicinais e a Agenda 2030: contribuições da sociobiodiversidade para reflexão sobre novos modelos de produção para a  preservação da vida e da saúde no planeta”, que pode ser acessado na íntegra na internet.

    Entre os produtos mapeados estão, por exemplo, o chá medicinal de hortelã, semente de sucupira, pílula artesanal de babosa, semente de umburana, óleo extravirgem e farinha de babaçu, amêndoa da castanha-do-pará e o repelente de andiroba.

    “A crise ambiental que estamos vivendo colocou novos desafios e esse desafio do desenvolvimento sustentável se coloca exatamente no nosso ponto central ao valorizarmos os produtos da sociobiodiversidade, ao valorizarmos as populações tradicionais que são as grandes protetoras dos nossos biomas”, diz o coordenador de Relações Institucionais da Fiocruz, Valcler Rangel.

    Um dos objetivos do mapeamento, segundo a coordenadora técnica e executiva do ArticulaFito, Joseane Carvalho Costa é fazer com que todos que participam de alguma forma dessa cadeia, desde os produtores até os consumidores finais valorizem e conheçam cada uma das etapas. “Quando a gente está consumindo o produto de óleo de castanha na clínica de estética, precisamos saber o quanto nesse produto está embutido de desigualdades o quanto está embutido exploração de trabalho. É uma virada no modo de como se consome, esse novo modo de mudar esse padrão de relação de consumo”.

    Mapeamento  

    Entre 2015 e 2018, o ArticulaFito realizou uma série de oficinas com atores da sociedade civil, representantes governamentais, universidades, entre outros atores para mapear as cadeias de valor dessas plantas com potencial fitoterápico, cosmético e alimentar. Foram identificados os insumos, as formas de coleta, beneficiamento, o mercado e o consumo, além das fragilidades, as potencialidades, os gargalos e os desafios.

    Dentre os principais desafios estão a capacitação de pessoal, a adequação dos produtos às normas sanitárias, a comunicação e formas de expandir a comercialização. O desmatamento é um fator que impacta a produção. Das 26 espécies de plantas, 18 são extrativas e oito, cultivadas.

    “A maioria desses produtos extrativos estão entrando em extinção, estão com problema de desmatamento, queimadas, isso tudo está gerando problema sério de produção. O manejo adequado é necessário para que a gente supere e consiga reverter a situação”, diz Joseane.

    A quebradeira de coco, integrante do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu Cledeneuza Oliveira é uma das trabalhadoras impactadas diretamente. “Nos sentimos ameaçadas porque as regiões onde há mais quebradeiras é onde tem mais fazendeiros e donos da terra que nos proíbem de catar coco, derrubam os babaçuais mais próximos às vilas e isso dificulta nossa produção”, diz. “Um ano colhemos mais produtos, no outro, já mataram as palmeiras. É uma coisa que entristece a gente, porque temos uma boa produção”.

    Programas

    O ArticulaFito prevê uma série de ações para preservar as produções e incentivar esses mercados. Entre elas, estão capacitações, pesquisa e desenvolvimento, intercâmbio de experiências, feiras e eventos para promoção comercial, arranjos institucionais, inclusive com o Sistema Único de Saúde (SUS) e acompanhamento técnico aos empreendimentos mapeados.

    Em 2019, o Mapa lançou o programa Bioeconomia Brasil – Sociobiodiversidade, com o objetivo de organizar políticas públicas e realizar ações para fortalecer as cadeias produtivas que usam os recursos naturais de forma sustentável.

    O Coordenador-geral de Extrativismo do Mapa, Marco Aurélio Pavarino, destaca, por exemplo, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar Bioeconomia, linha de crédito voltada ao financiamento de agricultores e produtores rurais familiares para investimento na utilização de tecnologias de energia renovável, tecnologias ambientais, armazenamento hídrico, pequenos aproveitamentos hidroenergéticos, silvicultura e adoção de práticas conservacionistas e de correção da acidez e fertilidade do solo, visando sua recuperação e melhoramento da capacidade produtiva.

    De acordo com o Censo Agropecuário de 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 77% dos estabelecimentos rurais no Brasil são classificados como agricultura familiar, o que equivale a 3,9 milhões de estabelecimentos. Eles ocupam 23%, ou 89 milhões de hectares, do total da área ocupada por estabelecimentos rurais no país. Sozinhos, concentram 67% do pessoal empregado em agropecuária e são responsáveis por 23% da produção.  

    Fonte: EBC

  • Rio monitora passageiro que voltou da Índia com covid-19

    Rio monitora passageiro que voltou da Índia com covid-19

    O caso de uma pessoa com covid-19 que chegou da Índia no último fim de semana e está em isolamento em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, está sendo acompanhado por autoridades sanitárias brasileiras, segundo informações confirmadas pela Secretaria de Estado de Saúde Estado do Rio de Janeiro (SES).

    O país asiático enfrenta um momento crítico na pandemia e identificou uma nova cepa do coronavírus SARS-CoV-2, considerada uma variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS), assim como as mutações já identificadas no Reino Unido, na África do Sul e no Brasil. No caso desse viajante que está em isolamento, ainda está em investigação a possibilidade de a doença ter sido causada pela nova variante.

    O morador de Campos dos Goytacazes foi à Índia a trabalho, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde da cidade fluminense. Ao retornar ao Brasil, ele desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, no último sábado (22).

    A secretaria de saúde paulista informou que ele realizou exame RT-PCR em São Paulo e embarcou em um voo doméstico para o Rio de Janeiro antes de receber o resultado. Ao chegar na capital fluminense, ele passou a noite em um hotel e seguiu de carro no dia 23 para a cidade no Norte do estado.

    “De acordo com o comunicado do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) de São Paulo, enviado ao CIEVS da SES [do Rio de Janeiro] neste domingo (23), o passageiro não relatou sintomas de Covid-19 à equipe da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de Guarulhos. Segundo o passageiro, ele realizou o teste RT-PCR em laboratório localizado no Aeroporto de Guarulhos e, em seguida, embarcou para o destino final, no Rio de Janeiro”, diz nota divulgada pela secretaria de saúde fluminense, que acrescenta que, em Campos, o passageiro relatou dor de cabeça e rouquidão.

    A Vigilância de São Paulo informou ainda ao CIEVS do Rio que as companhias aéreas em que o passageiro viajou foram notificadas para o envio da lista de passageiros.

    De acordo com a Secretaria de Saúde do Rio, todas as ações de vigilância foram tomadas e uma nova coleta de RT-PCR será analisada pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen).

    A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro também foi informada e ficou responsável por todas as providências junto ao hotel em que o passageiro dormiu na noite do dia 22, como a investigação dos contatos e a coleta de swab para mais testes RT-PCR.

    Todas as amostras serão analisadas pelo laboratório estadual com pedido de urgência no processamento, e aquelas que forem positivas seguirão para sequenciamento.

    Restrições de entrada no Brasil

    No último dia 15, o governo federal publicou uma portaria que proibiu a entrada no Brasil de passageiros estrangeiros de voos com origem ou passagem pela Índia, pelo Reino Unido, pela Irlanda do Norte e pela África do Sul.

    As restrições não se aplicam a brasileiro nato ou naturalizado; imigrante com residência de caráter definitivo no território brasileiro; profissional estrangeiro em missão a serviço de organismo internacional, desde que identificado; funcionário estrangeiro acreditado junto ao governo brasileiro; estrangeiro que tenha cônjuge, companheiro, filho, pai ou curador de brasileiro, ou que tenha ingresso autorizado especificamente pelo governo brasileiro ou portador de registro nacional migratório. O transporte de carga não foi afetado.

    Nova variante

    Tripulantes de um navio com bandeira indiana entraram em isolamento no Maranhão após testarem positivo para covid-19. Em seis deles, foi confirmada a presença da nova variante após investigação realizada pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), órgão ligado a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS).

    O navio não chegou a atracar no porto de São Luís e está na área de fundeio. Um dos tripulantes, no entanto, evoluiu para um caso grave no fim de semana. Ele foi internado e intubado em uma Unidade de Terapia Intensiva da rede privada da capital maranhense.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: profissionais de educação podem se vacinar no Rio de Janeiro

    Covid-19: profissionais de educação podem se vacinar no Rio de Janeiro

    Profissionais da educação do ensino infantil ao superior, das redes pública e privada, podem se vacinar contra a covid-19 na cidade do Rio de Janeiro a partir de hoje (24). A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) havia iniciado a imunização desse grupo no dia 26 de abril, mas a aplicação das doses foi suspensa no dia 7 de maio, após o Supremo Tribunal Federal (STF) conceder uma liminar que questionou a antecipação da vacinação de categorias profissionais em relação ao Programa Nacional de Imunização (PNI).

    Como o município informou ter reservadas as doses para os grupos com comorbidade listadas no PNI, de pessoas com comorbidades e com deficiência permanente, será possível prosseguir com a vacinação para os profissionais de educação. 

    Segundo a Secretaria Municipal de Educação (SME), inúmeros profissionais de educação, acima de 50 anos da rede pública e acima de 52 anos do ensino superior e privado, já receberam a primeira dose.

    Foram incluídos neste grupo todos os profissionais da educação. Além de professores, podem receber a imunização neste momento as merendeiras, diretores, secretários escolares, administrativos e demais trabalhadores terceirizados que atuam nas unidades escolares, como porteiros e faxineiras. 

    É necessário apresentar contracheque ou declaração comprovando o vínculo. Hoje, a vacinação será para pessoas com 49 anos ou mais, chegando a 45 anos na sexta-feira.

    A Secretaria Municipal de Saúde também começa a vacinar hoje as pessoas em situação de rua, a população privada de liberdade e os funcionários do Sistema de Privação de Liberdade. Para os que têm comorbidades e deficiência permanente, a previsão é que sejam atendidos até sábado. 

    Hoje, podem comparecer aos postos pessoas com 34 anos pela manhã e com 33 anos na parte da tarde, prosseguindo com esse escalonamento até sexta-feira (28). No sábado, é a vez das pessoas com comorbidade que tenham entre 24 e 18 anos. Quem perdeu o dia, pode comparecer a qualquer momento esta semana.

    Vacinação por idade

    A partir da próxima semana, começa a campanha de vacinação para a população em geral, seguindo o escalonamento por idade. A expectativa da Secretaria Municipal de Saúde é que até o dia 23 de outubro, 90% dos moradores da cidade com 18 anos ou mais tenham recebido a primeira dose contra a covid-19. Na segunda-feira (31), serão vacinadas as mulheres com 59 anos e na terça-feira (1º) os homens com 59 anos. O calendário completo pode ser consultado na página da prefeitura sobre o coronavírus.

    Segundo a SMS, o cronograma foi planejado de acordo com a previsão de envio de vacinas divulgada pelo Ministério da Saúde.

     

    Fonte: EBC

  • Brasil tem 76.490 novos casos e 1.899 mortes por covid-19

    Brasil tem 76.490 novos casos e 1.899 mortes por covid-19

    O Brasil registrou 76.490 novos casos da covid-19 entre o fim da tarde desta sexta-feira (21) e até as 17h30 de hoje (22). No mesmo período, foram confirmadas 1.899 mortes em consequência da doença.

    Os números constam do boletim epidemiológico que o Ministério da Saúde divulgou há pouco, em Brasília. Com esses resultados, o total de casos atestados desde 27 de março de 2020 já chega a 16.047.439. Os óbitos somam 448.208.

    Os dados contabilizados pelo ministério são divulgados pelas secretarias estaduais de saúde diariamente. Do total de pessoas que adoeceram, 14.422.209 (ou cerca de 90%) já são consideradas recuperadas, enquanto 1.102.431 (6,9%) continuam sendo acompanhadas. Há, ainda, outros 3.683 casos suspeitos esperando resultados de exames laboratoriais.

    Estados

    Em termos absolutos, o ranking de estados com mais mortes pela covid-19 segue liderado por São Paulo, onde 107.497 pessoas já perderam a vida por conta das consequências da doença. Em seguida, aparecem Rio de Janeiro (49.438), Minas Gerais (38.878), Rio Grande do Sul (27.399) e Paraná (25.481).

     

     

    Fonte: EBC

  • Secretaria de Saúde de BH define em quem aplicar sobra de vacina

    Secretaria de Saúde de BH define em quem aplicar sobra de vacina

    Em Belo Horizonte, a gestão das doses remanescentes de vacinas contra a covid-19 é feita diretamente pela Secretaria Municipal de Saúde. Não há forma de buscar as sobras de vacina para quem ainda não foi imunizado.

    À Agência Brasil, a Secretaria Municipal de Saúde explicou que em caso de doses não aplicadas restantes nos frascos ou que estejam na data de vencimento, os centros de saúde são orientados a procurar pessoas acamadas dentro da faixa do público prioritário que está sendo atendido.

    Caso não encontrem pessoas nessa condição, a orientação da secretaria é que acionem pessoas na faixa etária imediatamente inferior. A secretaria disse que o contato é feito exclusivamente pelas equipes de saúde da prefeitura.

    Mas há recomendações específicas, a depender do imunizante, pelas diferentes características, validades e intervalos entre as primeira e segunda doses. No caso da AstraZeneca, a dose pode ser utilizada até 48 horas após a abertura do frasco, desde que conservada na temperatura entre 2ºC e 8ºC.

    No caso da CoronVac, após a abertura do frasco o tempo de uso do imunizante é de 6 horas, nessa mesma temperatura. O imunizante da Pfizer também tem duração de 6 horas após a abertura do recipiente onde foi guardado.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: mortes caem mais, mas casos seguem subindo, mostra MS

    Covid-19: mortes caem mais, mas casos seguem subindo, mostra MS

    A curva de mortes em função da pandemia do novo coronavírus continuou sua trajetória de queda, enquanto a de casos voltou a subir em percentuais pequenos semana após semana. É o que mostra o novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, que analisa a Semana Epidemiológica 19, de 9 a 15 de maio.

    Nesta semana, foram registradas 13.399 mortes, enquanto na semana anterior o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde trouxe 14.879 vidas perdidas para a pandemia do novo coronavírus.

    O resultado representa uma queda de 10% entre as duas semanas epidemiológicas. Especialistas consideram as variações até 15% como quadros de estabilidade. Na semana anterior a redução havia sido de 12%. A média móvel de mortes (total de vidas perdidas durante a semana dividida pelo número de dias) na SE 19 baixou dos 2 mil, ficando em 1.914.

     A curva de mortes durante a pandemia segue o movimento de reversão da tendência de alta da 2ª onda registrada neste ano, iniciada por um aumento intenso a partir do fim do mês de fevereiro. A inflexão teve início na semana epidemiológica 14, na 1ª quinzena de abril.

    Os boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde sobre o coronavírus reúnem a avaliação da pasta sobre a evolução da pandemia, considerando as semanas epidemiológicas, tipo de mediação empregada por autoridades de saúde para essas situações. A semana epidemiológica é um recorte temporal adotado por autoridades de saúde para analisar esses movimentos.

     

    O número de novos casos aumentou 5%. Na SE 19 foram registrados 440.655 novos diagnósticos positivos da covid-19, contra 419.904 na semana anterior. A média móvel de casos ficou em 62.951.

    O resultado da SE 18 marcou um avanço na tendência de reversão do movimento de queda da curva de casos, já iniciada na semana anterior. A redução dos novos diagnósticos positivos de covid-19 foi iniciada em março, apenas com um revés na SE 13.  

    Estados

    Conforme o boletim epidemiológico, o número de estados com aumento nos novos casos ficou em nove na semana epidemiológica 19, 10 ficaram estáveis e oito tiveram redução. As maiores ampliações se deram no Rio Grande do Norte (191%) e Pará (24%). Já as quedas mais intensas ocorreram no Amapá (-20%) e Rio de Janeiro (-21%).

    Quando consideradas as mortes, o número de estados com acréscimo das curvas foi de seis, quatro ficaram estáveis e 16 mais o DF tiveram redução em relação ao balanço da semana anterior. Os aumentos mais expressivos aconteceram em Pernambuco (14%) e Rio Grande do Norte (13%). As quedas mais efetivas foram registradas no Paraná e Tocantins (-33%)

    Mundo

    A Índia permanece na frente como país com mais novas mortes. Lá foram registrados 27.937 novos óbitos. O Brasil mantém a 2ª colocação. Em seguida vêm Estados Unidos (4.093), Colômbia (3.421) e Argentina (3.211). Quando considerados números absolutos, o Brasil segue na 2ª posição, atrás dos Estados Unidos (585.708).

    A Índia também é a campeã em novos casos, tendo 2.387.996 na semana analisada. O Brasil ocupou a 2ª colocação no ranking de casos, seguido por Estados Unidos (237.017), Argentina (154.777) e Colômbia (117.797). Na comparação em números absolutos, o Brasil fica na 3ª posição, atrás dos EUA (32,9 milhões) e Índia (24,6 milhões).

     

     

     

    Fonte: EBC

  • Covid-19: casos aumentam e cidades de São Paulo voltam ao confinamento

    Covid-19: casos aumentam e cidades de São Paulo voltam ao confinamento

    Com a alta de casos de covid-19, ao menos cinco cidades do interior do estado de São Paulo – Franca, Bebedouro, Viradouro, Taiúva e Batatais – voltam a realizar esta semana confinamento para conter a expansão da doença. Franca, a maior delas, com quase 350 mil habitantes, adotou as medidas por 18 dias, de ontem (20) até o próximo dia 6 de junho.

    No período, a administração municipal decretou, entre outras medidas, o toque de recolher na cidade das 20h às 5h. O comércio em geral, restaurantes, bares, shoppings e lojas de conveniência não podem realizar, em qualquer horário, atendimento presencial. Locadoras de equipamentos e utensílios para festas, assim como locação de chácaras e áreas de lazer, estão proibidas. 

    Segundo a prefeitura, as medidas foram necessárias em razão do aumento da taxa de transmissão de covid-19 na cidade, elevação das internações em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria, com picos de lotação tanto em leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto em particulares. “Não podemos nos omitir. Temos que tomar decisões duras, mesmo sentindo no coração, na alma e no espírito”, disse o prefeito Alexandre Ferreira.

    Na cidade de Bebedouro, a prefeitura decretou toque de recolher permanente desde ontem (20), até o próximo dia 30. “Permanece proibido o trânsito de pessoas, em qualquer horário, nas vias, praças, parques e logradouros públicos, inclusive para a prática de atividades esportivas (orientadas ou não) e reuniões de qualquer natureza”, informa comunicado da prefeitura. A cidade enfrenta falta de leitos hospitalares e, segundo a prefeitura, corre o risco de ficar sem oxigênio hospitalar e medicamentos para a intubação de pacientes.

    A prefeitura de Viradouro decretou confinamento nos próximos fins de semana: das 19h de hoje (21) às 6h de segunda-feira (24) e das 19h do dia 28 às 6h do dia 31. No período, está vedado o funcionamento de qualquer tipo de comércio ou serviço, ainda que nas modalidades drive thru (atendimento no carro), delivery (entrega) ou take out (retirada). Para circular nas ruas, o cidadão terá de comprovar, com documentos, a necessidade.

    Bebidas proibidas

    Nos dias de semana, de hoje ao dia 31, a municipalidade proibiu a venda de bebidas alcoólicas, aluguel de edículas (fundo de casas), chácaras, sítios, ranchos e similares; qualquer tipo de festa ou evento; reunião de pessoas que não morem na mesma residência; e aglomerações de qualquer tipo.

    “A Secretaria Municipal de Saúde fica autorizada a credenciar, de forma extraordinária, agentes públicos para integrarem a fiscalização sanitária, com poderes de polícia, para lavrar autos de infração, autos de lacração, aplicação de multas e demais poderes inerentes à atividade estatal sanitária até 31/12/2021”, explica comunicado da prefeitura.

    No município de Taiúva, de 20 a 30 de maio, poderão funcionar apenas atividades essenciais. Bancos e lotéricas não poderão trabalhar com atendimento presencial. Mesmo serviços de saúde (hospitais, clínicas, farmácias, clínicas odontológicas, laboratórios clínicos, clínicas veterinárias e estabelecimentos de saúde animal) poderão funcionar apenas para casos de urgência ou emergência.

    Em Batatais, a administração municipal decretou confinamento, com fechamento de todas as atividades econômicas, toque de recolher e interrupção do transporte público para conter a disseminação do coronavírus. O decreto com as restrições foi editado na quinta-feira (13) e entrou em vigor no sábado (15). As medidas devem valer até 31 de maio.

     

    Fonte: EBC

  • Número de mortes por covid-19 no Brasil chega a 446,3 mil

    Número de mortes por covid-19 no Brasil chega a 446,3 mil

    O total de vidas perdidas para a covid-19 no Brasil subiu para 446.309. Nas últimas 24 horas, as secretarias municipais e estaduais de Saúde registraram mais 2.215 vítimas da doença – ontem (20) o total de óbitos estava em 444.094.

    Ainda há 3.683 falecimentos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa continua sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.

    O número de casos confirmados desde o início da pandemia foi para 15.970.949. Entre ontem e hoje, foram registrados 76.855 diagnósticos positivos de covid-19 no Brasil. Nesta quinta-feira o sistema de informações do Ministério da Saúde trazia 15.894.094 casos acumulados.

    O país tem 1.102.431 casos ativos, em acompanhamento. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 desde o início da pandemia totalizou 14.422.209, o que equivale a 90,3% do total de infectados com o vírus.

    Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta sexta-feira (21). O balanço é elaborado com informações das secretarias estaduais de Saúde sobre os casos de covid-19 e de mortes em decorrência da doença.

    Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados.

    Estados

    O estados com maior registro de mortes por covid-19 é São Paulo (107.017). Em seguida, vêm Rio de Janeiro (49.250); Minas Gerais (38.549); Rio Grande do Sul (27.286) e Paraná (25.375).

    Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.594); Acre (1.632); Amapá (1.654); Tocantins (2.766) e Alagoas (4.571).

    Vacinação

    Até o momento, foram distribuídos a estados e municípios 89,5 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 56 milhões de doses, sendo 37,9 milhões da primeira dose e 18 milhões, da segunda.

    Fonte: EBC

  • Rio: vacinômetro indica menos de 70% dos idosos com a primeira dose

    Rio: vacinômetro indica menos de 70% dos idosos com a primeira dose

    O número de idosos que receberam a primeira dose de uma das vacinas contra covid-19 no estado do Rio de Janeiro ainda representa menos que 70% do público-alvo estimado, revela o vacinômetro mantido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Entre mais de 3 milhões de pessoas com 60 anos ou mais que podiam ser imunizadas, o painel de dados mostra que cerca de 2 milhões receberam a primeira dose de uma das vacinas até ontem (20).

    Procurada pela Agência Brasil, a SES explicou que os municípios têm atrasado a transmissão das informações ao estado, o que tem causado baixa notificação das doses aplicadas. “As imunizações estão ocorrendo, mas não é possível observar esses números por meio dos dados que as cidades disponibilizam”, afirma a secretaria.

    Segundo dados atualizados no vacinômetro, até ontem (20), o estado do Rio de Janeiro aplicou a primeira dose em 2.085.938 de pessoas com 60 anos ou mais, o que representa 69% da população estimada nessa faixa etária no Plano de Contigência para Vacinação contra Covid-19. Já a segunda dose foi aplicada em 1.129.719, o que representa cerca de 37% da população de idosos.

    Conforme o painel, os maiores percentuais de vacinação estão na faixa entre 80 e 89 anos, com 95% para a primeira dose e 58% para a segunda dose. Por outro lado, de acordo com o vacinômetro mantido pela SES, apenas um quarto dos idosos com 90 anos ou mais receberam a primeira dose, e somente 15%, a segunda.

    Vacinada por último entre os idosos, a faixa etária de 60 a 64 anos atingiu cobertura de 58% para a primeira dose e de 6% para a segunda dose, cujo prazo de aplicação pode ser de até três meses após a primeira, no caso das vacinas Oxford/AstraZeneca e Pzifer/BioNTech.

    Diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri explica que o problema da falta de notificação das doses aplicadas mencionado pela SES é histórico e se estende a outras informações de saúde que os municípios deveriam transmitir com agilidade aos estados e ao Ministério da Saúde. 

    “Muitos municípios não têm internet para fazer o registro online e muitos não têm profissionais suficientes, de modo que o funcionário, ou vacina, ou registra”, diz Kfouri. “Este é um fenômeno histórico do nosso Programa Nacional de Imunizações. Não temos registros dos dados vacinais em tempo real.”

    Baixa adesão

    Apesar disso, Kfouri lembra que a imunização de adultos é outro desafio para o PNI, já que as coberturas vacinais para essa população não costumam passar de 40%. “Quando falamos de idosos, grupos de risco e do cenário pandêmico, isso minimiza essas perdas, mas não é uma garantia [de] que vacinaremos com elevadíssimas coberturas a todos.”

    O médico destaca que países mais avançados no calendário de vacinação contra covid-19, como Reino Unido, Israel e Estados Unidos, têm tido dificuldade para vacinar adultos jovens e saudáveis. “A meu ver, chegaremos ao final do ano vacinando toda a população brasileira, não porque teremos vacinas para todos, mas porque as coberturas não serão boas”, afirma Kfuri, reforçando que dados já indicam que a vacinação têm reduzido o número de mortes entre os grupos imunizados, na comparação com o total da população. “Essa redução será tão maior quanto maior for a cobertura vacinal.”

    Fonte: EBC